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RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA DE URINÁLISE

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RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA DE URINÁLISE DO
 PROFESSOR WILLIAN FELIPE
 Urinálise é o exame de urina que fornece uma ampla variedade de informações úteis no que conhece as doenças envolvendo os rins e o trato urinário inferior. Pode ser utilizado para avaliação diagnóstica de distúrbios funcionais (fisiológicos) e estruturais(anatômicos) dos rins e trato urinário inferior, bem como para acompanhamento e obtenção de informações prognósticas. A urinálise corresponde ao exame físico, químico e microscópico da urina. Tipos de coleta da urina: amostra de 24 horas amostra colhidas por cateter, punção supra púbica, jato médio de micção espontânea e amostras pediátricas (uso de coletores de plástico).
Materiais utilizados:
Agar de semeadura;
Urilab Trio;
Alça de semeadura;
Tiras de reagente;
Tubos cônicos (obrigatórios);
Pipetas pasteur;
Lâmina e lamínulas;
Lápis (para fazer a gravação em lâmina);
Amostra de urina.
EPIS de uso obrigatório em laboratório (luvas, óculos, sapato fechado, jaleco, cabelos presos, unhas curtas e não usar brincos largos).
 
Antes de iniciar qualquer procedimento devemos ter em mãos o mapa de trabalho, que deve orientar os exames que devem ser realizados na amostra de urina. Caso haja a necessidade de um exame de cultura da urina (urinocultura) esse exame deve ser feito primeiro (porque a partir do momento que se abre o pote de urina pode haver o risco de contaminação da amostra da urina).
A identificação da amostra é feita com código de barra e o nome do paciente e igualmente passado para o mapa de trabalho.
Na microbiologia, deve se homogeneizar a amostra da urina, pegar um pouco da amostra com a alça descartável (abrir o ágar de forma que não exponha toda a superfície ao ar) colocar no ágar formando um risco central estrias ao longo do ágar fechar, identificar na parte de baixo e nunca na parte de cima, para não perder a identificação do paciente.
Na parte de urinálise, urina básica ou tipo I, utilizar uma amostra de urina de jato médio, onde será feita análise física e macroscópica, esse aspecto deve ser obrigatoriamente visualizado no tubo de coleta original, onde após a homogeneização dever ser verificado a cor (transparente, amarelo cítrico, palha entre outros), aspecto (ligeiramente turvo, turvo, translúcido) e a densidade que será feita nas tiras de reagentes onde ocorre por efeito químico.
O volume da amostra dependerá da bibliografia utilizada pelo laboratório e os Pops a serem seguidos, para padronização da amostra e maior exatidão no resultado do exame.
É colocado 10ml da amostra em tubo cônico colocado na estante, colocar as tiras reagentes dentro do tubo e retira-la imediatamente, fazer batidas laterais e colocar para descansar em papel absorvente de 30 a 60 segundos e no máximo 120 segundos (dependendo do fabricante). 
Fazer os comparativos de cores encontrada na fita e comparar de acordo com o gabarito e anotar no mapa de trabalho. Lembrando os dois aspectos importantes a hemoglobina e o leucócitos, que devemos confirmar em lâminas.
Após a realização dos aspectos químicos, realizamos a centrifugação (trabalhamos sempre com duas amostras) por 5 a 10 minutos com velocidade de 1000 a 1500 RPM, após a centrifugação retirar o sobrenadante da amostra com o auxilio da pipeta pasteur com cuidado para não encostar no fundo do tubo para não retirar o sedimento. 
O sedimento deverá ser homogeneizado com movimentos leves e circulares e com a ajuda de uma pipeta pasteur transferir uma gota para a lâmina segurar a lamínula pela lateral para não haver contaminação e coloca-la a 45ºC na lâmina com o sedimento (a lâmina deve estar identificada) e levar ao microscópio para análise. Todos os procedimentos devem seguir a padronização do laboratório para uma exatidão dos resultados e um exame confiável.

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