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AVALIAÇÃO PSICOPEDAGÓGICA UNIDADE 1PARTE 4

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Profa. Eva Mendes
Avaliação e Orientação Neuropsicopedagógica
Unidade II
VD4
O brincar favorece o desenvolvimento físico, psíquico, intelectual e social da criança. Por meio dele, a criança pode manifestar medos e desejos, sentimentos e emoções.
O brincar e a utilização do jogo como instrumento 
de avaliação psicopedagógica
Natural
Espontâneo
Observar a brincadeira e o brincar da criança aponta informações para uma avaliação neuropsicopedagógica.
É na arquitetura lúdica realizada pela criança e no ato dinâmico do brincar que colhemos significativos elementos para conhecer e compreender o funcionamento cognitivo do sujeito e, a partir dele, realizar a devida intervenção psicopedagógica. (CAIERÃO, 2013)
Vale reafirmar que, em todas as idades, o brincar nos dá indícios de como o indivíduo se relaciona consigo, com o objeto e com os outros.
O brincar na avaliação psicopedagógica
Psicopedagogia
O brincar: etapas evolutivas de 0 a 6 anos (BOSSA, 2009)
4 meses
Início da atividade lúdica, início do controle dos movimentos, acompanhamento de um objeto, coordenação 
visuomotora. 
6 meses
Brinca com sons, de aparecer e desaparecer, joga brinquedos para que um adulto os pegue.
8 meses
Brinca de repetição e imitação, tenta repetir os movimentos do adulto com as mãos e com os pés.
O brincar: etapas evolutivas de 0 a 6 anos (Bossa, 2009)
1 ano
O engatinhar e o andar fazem com que se aproxime do brinquedo e o explore com as mãos e os olhos.
2 anos
Descoberta do oco, do brinquedo de encaixe, de chutar bola. Explora os objetos
 e o ambiente.
3 anos
Início do período pré-operatório.
Brincadeiras com água, terra, areia, brinca com bonecos em brincadeiras simbólicas.
O brincar: etapas evolutivas de 0 a 6 anos (Bossa, 2009)
3 a 5 anos
Período pré-operatório
Brincadeiras em grupo e brincadeiras simbólicas. Ouve histórias. Inicia-se nos jogos de regras.
6 anos
Período operatório-concreto
Brincadeiras de heróis, imitação do adulto, coordenação motora fina desenvolvida.
Período operatório-concreto
O brincar passa para o interesse em aprender.
Faixa etária
Possibilidades motrizes
Objetivos
Nível de desenvolvimento
Segurança
(Grassi, 2008)
Critérios para escolha e utilização de brinquedos
É uma técnica que se propõe a diagnosticar o problema da aprendizagem. 
Na ação do jogar pode-se observar quais estruturas cognitivas estão a favor da atividade:
Hora do jogo na avaliação neuropsicopedagógica
 Compreender as regras do jogo.
Elaborar estratégias e colocá-las em prática.
Replanejar estratégias no decorrer no desenvolvimento da atividade.
Lidar com perdas e ganhos.
Jogos de exercício psicomotor – Colocam o corpo de quem joga em movimento.
Sensório-motores – Exploração sensorial.
Exercício do pensamento – Exercita a inteligência prática e verbal – manipulação. 
Jogo simbólico – Envolve a transformação da realidade com o objetivo de ressignificar conflitos ou prazeres. Envolve o uso da imaginação, ficção e imitação.
Jogos de regras (a partir dos 6 anos) – Assumem papel importante no desenvolvimento (ludo, xadrez, lince, trilha). Envolvem resolução de problemas.
Classificação dos jogos
Na hora do brincar na avaliação neuropsicopedagógica, quais critérios o psicopedagogo poderia utilizar na escolha do brinquedo/jogo?
Questão para reflexão
Livro-texto: Unidade 2.4: O brincar e a utilização do jogo como instrumento de avaliação psicopedagógica
MOSCHINI, R.; CAIERÃO, I. O brincar na clínica psicopedagógica. Rev. psicopedag.,  São Paulo, 2015, v. 32, n. 99, p. 361-365. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84862015000300009&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 28 nov. 2019.
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