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Suporte Básico de Vida Redução de óbitos na década de 70 = cursos de suporte básico de vida para todos. 2/3 das mortes súbitas em decorrência de doença coronariana ocorrem fora do hospital, a maioria após 2h do início dos sintomas 1º Reconhecimento imediato: Acionar o 192 e explicar corretamente o ocorrido para que sejam enviados os profissionais adequados 2º Reanimação cardiopulmonar, em caso de parada cardiorrespiratória (PCR) 3º Desfibrilação rápida O DEA é usado quando está disponível, é um desfibrilador externo automático que detecta o problema e avisa a necessidade de choque – “Necessidade de choque, afaste-se a vítima” 4º Suporte avançado de vida – SAV 5º Cuidados pós PCR – hospitalar Tempo até RCP Tempo até SAV Índice de sobrevida % 0-4m 0-8m 43% 0-4m 16+m 10% 8-12m 8-16m 6% 8-12m 16+m 0% 12+m 12+m 0% A pessoa próxima deve: reconhecer a necessidade de ação rápida, telefonar primeiro para ativar o SAV, realizar os passos da RPC de maneira eficiente. - podemos concluir que quanto antes for fornecido suporte necessário à vítima maiores são as chances de sobrevida A: vias aéreas B: respiração C: circulação Airway/Vias aéreas Obstrução das vias aéreas: Adultos: alimentos de tamanho grande e mal mastigados como carne, nível de álcool elevado, próteses Crianças: alimentos (comer brincando), objetos A obstrução pode ser com a vítima consciente ou inconsciente Vítima inconsciente: O paciente desmaia, geralmente de barriga para cima, e ocorre queda da língua. Pode ocorrer: - Regurgitação do conteúdo gástrico - Sangramentos - Fraturas faciais (mandíbula) @resumex.odonto Vítima consciente: Obstrução das vias aéreas por corpo estranho (OVACE) Obstrução leve/incompleta: Paciente emite algum som Tosse Respira com dificuldade Deve-se administrar oxigênio e encorajar a tossir Obstrução grave/completa: Sinal universal de sofrimento (leva a mão ao pescoço) Não emite som Não há tosse Pessoa muda de cor (vermelho – roxo/azulado – acidólico) Deve-se executar a manobra de Heimlich Manobra de Heimlich ou Golpes subdiafragmáticos Apenas realizado em casos de obstrução grave das vias aéreas. Ao se elevar o diafragma essa manobra força o ar residual a sair dos pulmões e cria uma tosse artificial. Vítima sentada ou em pé/consciente: Ficar atrás da vítima, de modo que não haja espaço entre vítima e socorrista, e passar os braços pela cintura dela, apoiando na crista ilíaca Fazer um punho com uma das mãos, de modo que o dedão fique abraçado pelos outros dedos, e forme uma superfície dura que será apoiada entre a cicatriz umbilical e o apêndice xifoide da vítima (localizar o umbigo com uma mão e colocar a outra, fechada em forma de punho, acima dessa, retirar a mão que está no umbigo e abraçar a outra). Segurar firmemente o punho e fazer golpes únicos e definidos para cima e para trás Repetir os golpes até que o objeto seja expelido ou que a vítima perca a consciência Gravidez avançada ou Obesidade: apoiar os braços nas axilar e posicionar o polegar voltado para o osso esterno, os golpes devem ser apenas para trás. Crianças com menos de 1 ano: 5 tapas nas costas com a região hipotênar das mãos, e 5 compressões com indicador e dedo médio entre a linha dos mamilos Se você é a vítima e está sozinho no momento: apoiar-se em uma mesa rígida e jogar o corpo sobre a mesa de modo a comprimir o diafragma Vítima inconsciente/incompatibilidade vítima socorrista: a vítima deve ser posicionada em superfície plana, rígida e seca, com a cabeça no mesmo nível dos pés (DDH – decúbito dorsal horizontal) Colocar uma mão na testa da vítima e a outra apoiar com dois dedos a parte óssea do mento. Elevar o mento para cima e girar a cabeça da vítima para baixo Cuidados até que a vítima recobre os sentidos ou o SAV chegue: Os dedos não devem pressionar tecidos mole do mento O polegar não deve ser usado no mento A boca não deve ser fechada A posição da cabeça deve ser mantida, ou seja, não retirar a mão que está na testa Breathing/Respiração O ar que respiramos tem cerca de 20-21% de O². Apenas ¼ do O² inalado é retirado, portanto na respiração de resgate há O² suficiente para o suporte de vida da vítima. No ar expirado, 16% é O² O socorrista, treinado ou não, deveria ao menos acionar o SAV e iniciar as compressões: Socorrista sem treinamento em RCP: compressões torácicas corretas Socorrista com treinamento em RCP e confiante na sua habilidade: 30 compressões torácicas e 2 ventilações de resgate Socorrista com treinamento em RCP, porém não confiante em sua habilidade: compressões torácicas corretas (120/m – 2/s) As compressões devem ser feitas até o SAV chegar, ou o pulso da carótida for detectado Determinar a ausência de respiração espontânea: VER, OUVIR E SENTIR Coloque o ouvido próximo à boca e nariz da vítima, enquanto mantem as vias aéreas desobstruídas Observe se o tórax da vítima se move para cima e para baixo Ouvir se há saída de ar durante a expiração Sentir se há fluxo de ar Se a vítima estiver respirando – colocar em posição de repouso e observar Se a vítima não estiver respirando – iniciar a respiração de resgate Circulation/Circulação Assistolia= coração para de bater Parada cardíaca= o coração está funcionando de uma forma desordenada, ocorre fibrilação ventricular na maior parte das vezes (isquemia do miocárdio) O tempo é um fator crítico em RCP: > 4m começa a ocorrer dano cerebral > 10m pode ocorrer morte cerebral Detectar o pulso: a parada cardíaca é reconhecida pela ausência de pulso nas grandes artérias (carótida) da vítima inconsciente. Verificar pulso da carótida que é um dos últimos que desaparece Não deve levar mais de 5-10seg Incline a cabeça da vítima para trás utilizando uma das mãos na testa da vítima Localizar a cartilagem tireoide com os dedos médio e indicador da outra mão Deslocar os dedos lateralmente em direção ao músculo esternocleidomastóideo do seu lado Se houver pulso deve-se colocar o paciente em posição de repouso e observar, já se não houver deve-se iniciar a MCE (massagem cardíaca externa) A vítima deve estar em DDH e sobre uma superfície rígida, plana e seca; pés na altura da cabeça e com as vias aéreas desobstruídas Local da MCE: Com os dedos médio e indicador, localize a borda inferior do gradeado costal (costelas) do seu lado Percorra essa borda em direção ao osso externo Ao encontrar esse osso, mantenha os dedos nessa posição Coloque a região hipotenar da outra mão logo a cima dos dedos médio e indicador Coloque a primeira mão (a que localizou o esterno) sobre esta última Cotovelos estendidos, braços e ombros posicionados sobre as mãos O quadril do socorrista deve atuar como fulcro (parte que articula) O esterno deve ser deprimido aproximadamente 5-6cm na linha média entre os mamilos 100-120 movimentos por minuto Utilizar o peso do corpo para pressionar Realizar movimentos ritmados Ciclos de 30 compressões + 2 respirações de resgate OBS: Com dois socorristas, a mão no esterno não deve ser retirada A-B-C: Desfibrilador automático externo (DEA) Colocar os eletrodos no tórax desnudo e seco sem interromper a MCE Ligar o aparelho Interromper a MCE somente quando o DEA solicitar análise DEA solicitou choque: solicitar que todos se afastem solicitar disparo do choque reiniciar a RCP após o choque após 2min de RCP, checar novamente com o DEA
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