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EPIDEMIOLOGIA 08 Vigilância Epidemiológica, Sistema de Informação

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EPIDEMIOLOGIA AULA 08
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
Tempos de Maomé - As pessoas eram aconselhadas a não se locomover para onde habia epidemia e aquelas que lá estavam não deviam sair.
Século XVIII - Política médica. Vigilância de pessoas através de medidas de isolamento ou de quarentena aplicadas individualmente, e não de forma coletiva, imposto pelo médico e aplicada por policiais, etc;
Século XIX - Controle de pestes. Entidades voltadas especificamente a vigilâcia e controle de doenças. CDC (comunicable diseases center), EUA. Controle de doenças de guerra, pela região, como malária, ou por doenças que poderiam cruzar fronteiras.
1965 - Karel Raska ajetiva “Vigilância” como epidemiológica
OMS - Cria uma Unidade de Vigilância epidemiológica, principalmente sobre a Divisão de doenças transmissíveis.
Segunda metade do século XX - Com campanhas de erradicação, como a malária e a varíola, a Vigilância Epidemiológica instituiu medidas urgentes para bloquear a transmissão. Profissionais da Saúde são importante para vigilância epidemiológica como “Sentinelas”.
Na década de 60 a vigilância epidemiológica consolidou-se internacionalmente e no Brasil, com a experiência da Campanha de Erradicação da Varíola, a Vigilância Epidemiológica foi ampliada para outras doenças evitáveis por imunização.
1975 - 5ª Conferência Nacional de Saúde: instituiu-se o Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica. Conjunto de ações que proporciona o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controla das doenças e agravos. Lei 0.080. Impedir que as doenças se alastrem de forma individual e coletiva.
Vigilância Sanitária: Com o objetivo de se preocupar com os bens de consumo e coisas relacionadas, que tenham algum efeito sobre a saúde.
Conjunto de ações capazes de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde, abrangendo: 
Controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente, se relacionam com a saúde, compreendidas todas as etapas e processos, da produção ao consumo que possam causar algum dano à saúde; e
Controle da prestação de serviços que se relacionam, direta ou indiretamente, com a saúde. O seu objetivo é promover, proteger e garantir o acesso à saúde do consumidor, do trabalhador e da população.
Vigilância Ambiental: Com a finalidade de recomendar e adotar medidas de promoção da saúde ambiental, prevenção e controle dos fatores de riscos relacionados às doenças e outros agravos à saúde, em especial:
Água para consumo humano
Ar
Solo
Contaminantes ambientais e substâncias químicas
Desastres naturais
Acidentes com produtos perigosos
Fatores físicos
Ambiente de trabalho
Vigilância Epidemiológica - INFORMAÇÃO PARA AÇÃO.
Objetivos da Vigilância Epidemiológica:
Caracterizar o Estado de Saúde das Populações
Definir prioridades
Avaliar programas
Estimular a pesquisa
A função da vigilância Epidemiológica é COLETAR DADOS, e fazer o processamento destes. Análise e interpretação dos dados processados. Recomendação das medidas de controle apropriadas, promoção das ações de controle indicadas, avaliação da eficácia e da efetividade das medidas adotadas. Divulgação de informações pertinentes.
A obtenção dos dados é primordial para cumprimentos dos objetivos da vigilância epidemiológica.
Tipos de dados: 
Demográficos - Número de habitantes e a sua distribuição segundo vários aspectos (sexo, idade, etc). 
Calcular taxas e coeficientes para comparar entre as populações.
Censo demográfico (IBGE)
Sistema de Informação de Nascidos Vivos (SINASC), expectativa de vida, fecundidade.
Morbidade - Dados sobre as doenças já conhecidas, de agravos inusitados ou emergentes.
Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN).
Sistema de Informações de Saúde do SUS (DATASUS), Sistema de informação Hospitalar (SIH-SUS) e Sistema de Informação Ambulatorial (SIA-SUS), ex, internações hospitalares segundo o município por DIP (CID-10).
Mortalidade - Declaração de óbitos.
Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) para distribuição de óbitos segundo a faixa etária (Indicador de Nelson Moraes) condições de saúde, letalidade (meningite meningocócica) agilidade de assistência médica em efetuar o diagnóstico e instituir o tratamento.
Outras fontes de dados:
Busca ativa de dados, em prontuários hospitalares/ambulatoriais; comunidade
Área de situação de risco, ex. Órgãos governamentais de controle de tráfego rodoviário
Laboratórios, farmácias e indústria de medicamentos (ex, HEMOSC)
Imprensa e comunidade (aliadas)
Aplicações da Vigilância Epidemiológica:
Estimar a magnitude dos problemas de saúde e a mortalidade decorrentes de agravos à saúde
Caracterizar a distribuição geográfica e temporal das doenças
Descrever a história natural de uma doença
Detectar epidemias e novos problemas de saúde
Auxiliar o planejamento em saúde
Gerar hipóteses acerca da ocorrência de doenças
Avaliar as medidas de controle
Monitorar alterações do perfil de agentes infecciosos
Identificar mudanças dos fatores determinantes de doenças
Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica:
Nível nacional: Ministério da Sáude/ Conselho Nacional de Saúde
Nível estadual: Secretaria Estadual de Saúde/ Conselho Estadual de Saúde
Nível municipal: Secretaria Municipal de Saúde/ Conselho Municipal de Saúde
Nível local: Centros e postos de saúde, hospitais, igrejas, escolas.
Lista Nacional de Agravos de Notificação Compulsória:
Botulismo
Carbúnculo ou “antraz”
Cólera
Coqueluche
Dengue
Difteria
Doença de Chagas (casos agudos)
Doença meningocócica e outras meningites (inclusive por Haemophilus influenzae)
Esquistossomose (em área não endêmica)
Febre Amarela
Febre do Nilo
Febre Maculosa
Febre Tifóide
Hanseníase
Hantaviroses
Hepatites virais
Infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) em gestantes e crianças expostas ao risco de transmissão vertical
Leishmaniose Tegumentar Americana
Leishmaniose Visceral
Leptospirose
Malária
Peste
Poliomielite
Em SC: Brucelose, Cisticercose, Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) internada ou óbito por SRAG, teníase
Florianópolis: Meningites infecciosas agudas, Caso grave de vítima de Acidente de Transporte Terrestre (ATT) ocorrido no município de Florianópolis (em Unidade Sentila), doenças relacionadas ao trabalho, acidentes de trabalho.
Critérios para Seleção de Agravos sujeitos a notificação:
Magnitude: Expressa pela frequência elevada da doença (alta incidência e prevalência e mortalidade)
Potencial de disseminação: Transmissibilidade da doença, possibilidade de provocar epidemias
Transcendência: Conjunto de características clínico-epidemiológicas que possibilitam inferir o grau de relevância da doença em termos de prognóstico, social e econômicos
Vulnerabilidade: Existência de instrumentos de pervenção e controle da doença possibilitando intervenções efetivas
Compromissos internacionais: Metas mundiais para o controle, eliminação ou erradicação
Regulamento sanitário internacional: Notificação compulsória internacional (peste, cólera, febre amarela)
Epidemias, surtos e agravos inusitados: Qualquer doença sob estas formas devem ser notificadas
Definição de casos para vigiância epidemiológica:
Caso suspeito: A definição de caso suspeito deve incluir os sinais e sintomas clínicos sugestivos da doença em questão, de tal forma a abranger a maioria dos casos, mas não deve ser excessivamente amplo a ponto de incluir muitos casos de outras doenças. 
Notificação Imediata (em menos de 24 horas) para sarampo, meningites, difteria, Mediata (semanal) para AIDS, TB, hepatites virais e notificação negativa, obrigatória (gráfico de controle).
Caso confirmado: A definição de caso confirmado pode basear-se em critérios clínicos (por ex, espasmos do tétano), laboratoriais (por ex, salmonella typhi na febre tifóide) ouepidemiológicos (por ex, câncer por exposição à radição). Esses critérios dependem das características epidemiológicas da doença, por ex, para se confirmar casos autóctones de cólera em uma região sem transmissão, é necessário confirmação laboratorial.
Caso primário - Primeiro caso em toda a região considerada, a partir do qual outros indivíduos susceptíveis se infectaram.
Caso secundário - São aqueles indivíduos que, após o contato com o caso primário, se infectam e/ou adoecem dentro de um intervalo de tempo compatível com o período de incubação da doença.
Caso índice - primeiro caso diagnosticado que chega ao conhecimento das autoridades de saúde, que pode não ser o caso primário.
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE
Um sistema de informação é composto por estruturas que trabalham articuladamente para produzir informações. Para isso, executam atividades de coleta de dadoas, processamento e consolidação de informações. Para isso, executam atividades de coleta de dados, processamento e consolidação de informações.
Como em qualquer outra atividade, no setor saúde a informação deve ser entendida como um redutor de incerteza, um instrumento para detectar focos prioritários, levando a um planejamento responsável e a execução de ações de que condicionem a realidade às transformações necessárias.
A Organização Mundial da Saúde define Sistema de Informação em Saúde - SIS como um mecanismo de coleta, processamento, análise e transmissão da informação necessária para se planejar, organizar, operar e avaliar os serviços de saúde.
Arquivo de Dados: São um conjunto repetitivo de registros formatados segundo regras específicas e fixas. O registro representa o conjunto de campos referentes a um elemento (ex, caso de câncer, óbito). O campo é a parte de um registro que corresponde a um atributo de um elemente (ex, sexo, idade).
Banco de Dados: Conjunto de arquivos associados a uma determinada tarefa ou atividade. Relação dos óbitos com o município, ocupação, hospitais, CID, etc... Para organizar as informações de forma sistemática.
Epidemiológicos - Podem ter sido originalmente desenvolvidos com fins administrativos, mas são primordialmente utilizados para fins de vigilância, avaliação e pesquisa. Ex, mortalidade e nascidos vivos.
São vantagens a cobertura universal, a padronização da entrada de dados, propriedade e variedade das informações e desvantagem a defasagem entre a ocorrência do evento e a disponibilidade dos dados para análise.
Administrativos - São desenvolvidos para fins contábeis e de controle/avaliação de serviços de saúde prestados. Recentemente vem sendo empregados na vigilância e pesquisa. Ex, SIH-SUS e APAC.
São vantagem o curto período de tempo entre a ocorrência do evento e a disponibilidade dos dados para análise e desvantagens a cobertura parcial (apenas associados), a qualidade dos dados, falta de informações necessárias as análises, fraude.
Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM): Tem objetivo de uma obtenção regular de dados sobre mortalidade (SUS e não SUS). Implantado em 1977, em vigor nacionalmente desde 1979. Padrão internacional, regulado pela OMS. Principais informações são os tipos de óbito (fetal/não fetal), data e hora do óbito, identificação do falecido, do local de ocorrência e residência, informações sobre a mãe (fetal ou menor de 1 ano), condições e causa do óbito (diagnóstico), tipo de causa esterna, informações disponibilizadas por local de residência ou de ocorrência.
O sistema gerido pelo Departamento de Análise de Situação de Saúde (DASIS), da Secretaria de Vigilância em Sáude (SVS), em conjunto com as Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde. O documento básico é a Declaração de Óbito. A partir de 1996 ,as declarações de óbito passaram a ser condificadas utilizando-se a 10ª Revisão da Classificação Internacional de Doenças - CID 10.
Limitações: Sub registro de óbitos e a qualidade do preenchimento da Declaração de Óbito.
Declaração de Óbitos (DO) - 3 Vias pré-numeradas, distribuição nacional.
Variáveis da DO:
Bloco 1 - Identificação do Cartório de Registro Civil
Bloco 2 - Identificação do Falecido ou pais
Bloco 3 - Dados de residência
Bloco 4 - Ocorrência do óbito (local)
Bloco 5 - Óbito fetal ou < de 1 ano
Bloco 6 - Condições e causas do óbito
Bloco 7 - Dados do médico
Bloco 8 - Causas externas
Bloco 9 - Locais sem médico, dados do declarante
SIM variáveis: município de residência, causa básica, causas associadas, idade, sexo, hospital, local de ocorrência.
A causa básica de óbito é codificada a partir do declarado pelo me´dico atestante, segundo regras estabelecidas pela OMS. Causas múltiplas disponíveis nas bases a aprtir de 1999. Houve mudanças nas regras de classificação da causa básica entre as duas classificações (CID 9 e CID 10) em relação ao grupo das neoplasias (houve mudanças em relação às regras de seleção segundo à localização primária do tumor).
A base de dados tem sido divulgada em CD-ROM e na Internet. Algumas tabulações podem ser realizadas através da internet, emrpegando-se o aplicativo TABNET. Para a interpretação dos resultados é fundamental conhecer a cobertura e qualidade dos dados registrados nas diferentes localidades.
Principais indicadores gerados no SIM:
Mortalidade proporcional por causas
Mortalidade proporcional por faixa etária
Mortalidade geral
Mortalidade infantil
Mortalidade materna
Taxa de mortalidade específica por causa ou idade
Sistema de Informações de Nascidos Vivos - SINASC: Objetiva compor uma base de dados nacional sobre crianças nascidas vivas no SUS e fora dele. Subsidiar a vigilância epidemiológica (nascidos vivos de risco) e estudos epidemiológicos e sócio-demográficos.
Implantado em 1990, em vigor nacionalmente desde 1992. Efeitos legais - gratuidade nos cartórios. Documento-base é a declaração de nascido vivo (DN). Quantos nascimentos por ano. As principais informações são, o local da ocorrência, sobre a mãe a identificação, município de residência e número de filhos, e sobre o parto o tipo de gestação e parto, e sobre o recém-nato as características de identificação. 
Declaração de nascido vivo (DN), 1ª via (cor branca) - secretaria de saúde, 2ª via (cor amarela) - cartório, 3ª via (cor rosa) - unidade de saúde onde ocorreu o parto (arquivada no prontuário do recém nascido).
Definição de nascido vivo: Segundo a definição da OMS, Nascido Vivo é a expulsão ou extração completa do corpo da mãe, independentemente da duração da gravidez, de um produto de concepção que, depois da separação, respire ou apresente qualquer outro sinal de vida, tal como batimentos do coração, pulsações do cordão umbilical ou movimentos efetivos dos músculos de contração voluntária, estando ou não cortado o cordão umbilical e estando ou não desprendida da placenta. Cada produto de um nascimento que reúna essas condições se considera como uma criança viva.
Variáveis - SINASC: Município de residência, município de ocorrência, idade da mãe, sexo do nascido, tipo de parto, local de ocorrência, duração da gestação, peso ao nascer, número de consultas de pré-natal.
Limitações: falhas na cobertura do evento e qualidade do preenchimento da declaração de nascido vivo. 
Principais indicadores gerados: 
Taxa bruta de fecundidade
Taxa bruta de natalidade
Coeficiente de mortalidade infantil
Coeficiente de mortalidade materna
Proporção de mães adolescentes
Proporção de partos cesáreas
Sistema de Informações Hospitalares: Objetiva operacionalizar, controle e gestão do atendimento hospitalar do Sistema Único de Saúde - SUS. Volume de informações.
Principais informações: 
Identificação do paciente
Identificação da unidade de saúde
Características da internação
Procedimento solicitado
Diagnóstico principal e secundário
Procedimentos realizados 
Informações sobre alta
É gerido pelo MS através da Secretaria de Assistência à Saúde, em conjunto com as Secretarias Estaduais de Saúde, sendo processado pelo DATASUS. O documento básico é a AIH - Autorização de Internação Hospitalar. Dispõe de dados consolidados apartir de 1984 (contratados). Para todos hospitais públicos a aprtir de 1991. Dados por local de residência do paciente só se econtram disponíveis a partir de 1994.
A unidade de análise é a hospitalização e não o paciente. Formulários AIH-1 e AIH-5 (longa permanência), formulários AIH-5 (validade de 180 dias) recebe o mesmo número de identificação de AIH-1 que iniciou o episódio da hospitalização e tem validade de 31 dias. Somente hospitais habilitados podem realizar este tipo de hospitalização. Pode ser emitida para tratamento em psiquiatria, convalescentes, portador de múltiplos agravos, crônicos e tratamento permanente.
Hospital: razão social, natureza jurídica, endereço.
Paciente: município de residência, sexo, idade.
Internação: diagnóstico principal e secundário.
Procedimento médico, uso de UTI, duração, óbito, gasto.
Limitações - Cobre somente as internações da rede pública ou conveniada e qualidade dos dados (incorreções, fraudes, manipulações). Principais indicadores gerados: avaliação administrativa, morbidade e mortalidade hospitalar.
A base de dados tem sido divulgada em CD-ROM e na Internet.
 Algumas tabulações podem ser realizadas através da Internet empregando-se o aplicativo TABNET.
 Como existem variações nas estruturas dos arquivos ao longo dos anos, é aconselhável consultar o dicionário de dados de diferentes períodos.
SIH - SUS : Na interpretação dos resultados deve ser levado em conta:
A cobertura do sistema não é universal
O sistema sofre influência das regras de financiamento e oferta
A qualidade dos dados registrados
Sistema de Informações Ambulatoriais SIASUS: 
Objetivos (1994) 
Auxiliar a operacionalização, controle e gestão do atendimento ambulatorial do SUS, realizados pelas secretarias municipais e estaduais de saúde.
Gerar o faturamento com base numa programação físico financeira e informações estatísticas e gerenciais, subsidiando as instâncias de controle, avaliação, auditoria e análise epidemiológica.
Realizar a captação, controle e pagamento do atendimento ambulatorial prestado ao cidadão pelas Unidades Ambulatoriais credenciadas.
FICHA A: Cadastramento das famílias
FICHA B: Para acompanhamento a grupos de morbidade (gestantes, diabéticos, hipertensos, paciente com tuberculose, hanseníase)
FICHA C: Acompanhamento de crianças
FICHA D: Registro de atividades, procedimentos e notificações
Indicadores: Consultas médicas ou outro tipo de procedimento por habitante ao ano por consultório (ou equipamento/estabelecimento), exames/terapias realizadas pelo quantitativo de consultas médicas (geral ou por especialidade).
Limitações: abrangência restrita aos usuários do sistema público de saúde, ausência de registro de procedimentos que extrapolem o teto financeiro, distorções decorrentes de alterações fraudulentas.
Sistema de Informações de Agravos e notificações SINAN:
Objetivo: Visa o controle de algumas doenças e agravos de notificação compulsória com base em informações sobre o número de casos segundo semanas epidemiológicas. As principais vantagens são a padronização dos procedimentos, a padronização das fichas de notificação e de investigação.
Limitações: Sub-notificação dos casos e qualidade do preenchimento das FIN e FII; 
Tem como fundamento uma lista de doenças de notificação compulsória para o nível federal, admitindo inclusão de doenças específicas de interesse dos estados.
1975 - obrigatoriedade da notificação compulsória, criação e implantação SINAN nas SES. 
Variáveis. 
Ficha individual de notificação (FIN): dados de identificação da notificação e local, dados de identificação do paciente, caracterização do agravo;
Ficha individual de investigação (FII): especifica para cada tipo de agravo, todos os dados da FIN.
Dados e características específicas do agravo (FII) - forma de transmissão, manifestações clínicas, método de confirmação diagnóstico, evolução do caso.
Os principais indicadores gerados são a taxa de incidência, de prevalência e de letalidade.

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