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A IMPORTÂNCIA DAS ATIVIDADES LÚDICAS PARA O TRABALHO DO PSICOPEDAGOGO
PRISCIANE DE ARAÚJO BECKER
MARIA HELOISA AGUIAR SILVA
RESUMO
Para se trabalhar com ludicidade em sala de aula, necessita-se de um professor que tenha embasamento teórico que atenda as atividades adequadas para cada situação. Na educação infantil, tem-se utilizado várias formas de fortificar o aprendizado dos alunos. O trabalho lúdico auxilia na saúde física e mental das crianças.
O psicopedagogo, deve saber quando é o momento certo de intervir em alguma situação e qual melhor caminho seguir, analisando os fatos. Portanto, os jogos tem sido um aliado muito grande a estes profissionais, onde os usam como recurso de intervenção para melhorar a aprendizagem dos alunos.
Palavras-chave: Educação Infantil, Lúdico; Aprendizagem; Proposta Pedagógica, Psicopedagogia
SUMMARY
To work with playfulness in the classroom, you need a teacher who has a theoretical foundation that meets the appropriate activities for each situation. In early childhood education, various ways of strengthening student learning have been used. Playful work helps in the physical and mental health of children.
The psychopedagogue, must know when the right time to intervene in any situation is and what better path to follow, analyzing the facts. Therefore, games have been a great ally to these professionals, where they use them as an intervention resource to improve students learning.
Keywords: Child Education; Playful; Learning; Pedagogical Proposal, Psychopedagogy.
INTRODUÇÃO
Brincadeiras, brinquedos e jogos sempre estiveram presentes no dia a dia das crianças durante seu período infantil. Através das mesmas, as crianças potencializava sua imaginação, fantasias e as emoções fluíam espontaneamente. Pode-se perceber que, com isso, se desenvolve o lado social, motor e cognitivo.
Ao se utilizar das atividades lúdicas de forma adequada, pode proporcionar as crianças um aprendizado de forma prazerosa através de brincadeiras. Nos anos iniciais de educação infantil, as atividades interativas auxilia no desenvolvimento da imaginação, estimulando as habilidades condizentes de sua formação.
Para Piaget, as crianças desenvolvem seu próprio conhecimento, criando suas teorias sobre o mundo em que vide, ou seja, não pensam como os adultos. Ao incluir as brincadeiras, possibilita as crianças iram construindo sua própria identidade, sua personalidade, sua comunicação, se desenvolvendo e aprendendo.
DESENVOLVIMENTO
O trabalho lúdico pode ser desenvolvido através de várias metodologias. Através destas, busca-se desenvolver o raciocínio, a motricidade e a percepção dos alunos.
Para Pinto e Tavares (2010, p. 235), as atividades lúdicas exigem que se tenha raciocínio logico, havendo necessidade de se levantar hipóteses para solucionar problemas, ou alguma brincadeira, que seja de forma espontânea a fim de possibilitar a construção de conhecimentos, fortalecendo a inteligência das crianças.
Em termos lúdicos, uma infância bem vivida influencia pelo resto da vida. O autoconhecimento que as atividades lúdicas possibilitam, faz com que as crianças tornem se adultos mais confiantes de si, de suas limitações e possibilidades.
Para que o conhecimento ocorra em etapas, precisa-se que haja estimulação através de jogos e brincadeiras, para que os alunos sintam-se a vontade em realizar as atividades de forma prazerosa. 
Ao utilizar jogos e brincadeiras em atividades lúdicas, auxiliam na evolução dos conhecimentos e aprendizado das crianças, além de respeitar as etapas de desenvolvimento das mesmas.
Kishimoto (2001), salienta que o brinquedo ensina a completar as crianças, de modo individual, auxiliando na compreensão do mundo. Ao se desenvolver habilidades com jogos que requerem mais atenção, por exemplo, o quebra-cabeça, este atinge mais maturidade em relação a sua criatividade, ao seu desenvolvimento mental.
Para tanto, o psicopedagogo institucional avalia a instituição escolar, os alunos de forma individualizada, diagnostica o que será melhor para o aprendizado de cada aluno conforme suas necessidades, possibilitando uma reflexão dos problemas educacionais existentes. O diagnóstico deve ser encarado como uma busca constante de saber sobre aprender quando intervir.
A PEDAGOGIA
No âmbito escolar, a pedagogia se tornou uma ferramenta que auxilia na compreensão dos processos que diz respeito a aprendizagem e conhecimentos das crianças, intervindo de forma interdisciplinar.
Conforme Vygotsky (1991, p.70), a brincadeira é fundamental na construção da personalidade das crianças. Esta, apresenta as características de imitação, regras e imaginação, onde as crianças realiza seus desejos através dos seus brinquedos.
Para muitos educadores, a brincadeira é uma forma feita apenas para distrair as crianças, onde faz-se questionar a formação destes profissionais. Nas pesquisas de Kishimoto (2011) fala sobre como é fundamental questionar a falta de recursos e cursos de formações de professores (cursos de formação inicial e continuada).
Piaget (1998, p.62) salienta que o brinquedo não pode ser encarado como forma de distração, pois ele auxilia no desenvolvimento físico, cognitivo, afetivo e moral, auxiliam também nos períodos de desenvolvimento sensório-motor e pré-operatório.
O LÚDICO, O BRINQUEDO E A BRINCADEIRA
Desde os tempos antigos, o homem usufrui dos jogos. Desde as olimpíadas, as músicas, as competições de arte e beleza. Os jogos está presente em nossas vidas, trazendo alegria, divertimento e principalmente aprendizado. 
Implantado no cotidiano das crianças, os jogos trazem um aspecto fundamental na construção do conhecimento, o brincar favorece transformações internas. Favorece na concentração durante mais tempo, auxiliando no desenvolvimento da iniciativa, da imaginação e do interesse dos mesmos. 
É caracterizado por ser um modelo de aprendizado mais completo dos processos educativos, pois influencia o intelecto, o emocional e a estrutura corporal da criança.
A LUDICIDADE E A ESCOLA
Para Fontana (1997), as atividade lúdicas promoviam a formação das crianças através da indução a criatividade, pelo prazer em se aprender brincando. A mesmas são muito importantes para o desenvolvimento e formação das mesmas. 
Para se obter um ensino mais eficiente na educação infantil, deve-se estar sempre buscando aperfeiçoar novas técnicas e didáticas de formas diferentes e inovadoras. O trabalho lúdico se sobressaiu entre estas técnicas, por ser um recurso dinâmico que garantia resultados positivos.
As mais variadas formas de jogo, beneficia a aprendizagem, bem como no seu desenvolvimento cognitivo, psicomotor como também no desenvolvimento da motricidade fina e ampla, onde acontece quando jogamos.
Conforme Vygotsky (2003), a criança precisa brincar, pois seu desenvolvimento acontece através das formas lúdicas, onde as mesmas iram interagir com os demais.
As formas lúdicas trabalham de maneira integrada com os aspectos motores, cognitivos, afetivos e sociais. Antunes (2003, p.55) argumenta que um educador que gosta de ensinar, sempre possui chances de maior reciprocidade. 
A utilização de jogos e brincadeiras no meio institucional aprimora diversos conhecimentos de todas as áreas de forma lúdica. Já em relação aos professores, estes se sentem motivados ao ver os resultados através das formas lúdicas. 
Os jogos são mais eficientes para estimular a inteligência, dando permissão ao indivíduo realizar o que deseja, vivendo o que quer ser, organizando o que quiser organizar. Desenvolve a fantasia entre o inconsciente e o real (Antunes, 2033, p.60).
CARACTERIZAÇÃO DA PSICOPEDAGOGIA
A psicopedagogia é uma profissão recente no Brasil. A mesma estuda os processos de aprendizagem e dificuldades, envolvendo campos de conhecimentos de várias áreas, trabalhando de forma preventiva a problemas futuros.
Compreender o insucesso escolar, é uma busca pela identificação de aspectos como o relacionamento que cada um tem com os conhecimentos, com professores e alunos, a posição de cada um, uma visão geral. (Castanho,2004). 
Neste campo de atuação, encontra-se várias referências para estudo, porém, poucas referentes a intervenção psicopedagógica.
A forma como se deve atuar diante de uma crianças diagnosticada com dificuldades de aprendizagem parti do psicopedagogo, com práticas que ele criará para p dia a dia e cada criança conforme seu diagnóstico. (CORRÊA, 2002).
A PSICOPEDAGOGIA E A EDUCAÇÃO
Em relação a aprendizagem, existem fatores que atrapalham o processo de ensino-aprendizagem. Um desses fatores e a percepção do aluno com os conteúdos ministrados pelos professores. Por isso, faz-se necessário que os professores verifiquem o que atrapalha a capacidade de aprendizado dos alunos. Muitas vezes, a falta de didática ao se passar os conteúdos aos alunos, dificulta a assimilação dos mesmo aos conteúdos apresentados.
Ao se trabalhar com crianças, a educação deve ser regrada de amor, dedicação e motivações. A atenção deve ser redobrada a cada aluno, avaliando-os de forma única, a fim de melhorar a forma de absorver seus conhecimentos. (Barros, 2000, p.10).
A educação é a preparação dos alunos para a vida. Na Educação Infantil é fundamental que os profissionais envolvidos no processo educativo possibilitem atividades recreativas em locais apropriados para que as crianças possam brincar, contribuindo para a qualidade de ensino ministrada.
LUDICIDADE E INTERVENÇÃO PSICOPEDAGÓGICA
Para Bettelheim (1988), as crianças conseguem aprender que nas brincadeiras, elas podem ser o chefe, ou o que a imaginação permitir, mais que no mundo real, deve-se entrar em acordo com o desejo e a realidade. Para que possam se adultos bem sucedidos, este devem enxergar a realidade, diferenciar o real do imaginário, o que é prazeroso com o que é obrigações. 
Para se obter uma boa relação entre terapeuta e paciente, deve-se existir alegria durante as sessões, para que seja algo acolhedor, que relaxe a mente da pessoa. A alegria é fundamental para sustentar momentos que nos desiludem. É muito importante comentar coisas positivas aos pacientes, onde os valorizem, pois muitas vezes, as crianças tornam-se adultos maus resolvidos devido imagens distorcidas criadas pelos pais em sua infância. (WEISS, 2004)
A IMPORTÂNCIA DOS JOGOS NA PSICOPEDAGOGIA
Ressaltasse a importância dos jogos e brincadeiras para o desenvolvimento da aprendizagem. São também atividades lúdicas as músicas, a pintura, ou seja, tudo que estimule a criatividade são aprendizagens.
Para Vygotsky (2003), as crianças constroem teorias de seu próprio mundo. Portanto, através das brincadeiras, estas vão desenvolvendo sua identidade, aprendendo com as brincadeiras, vivenciando as imagens que são significantes para si mesmo.
Freire (2002), uma criança que ainda não desenvolveu a linguagem verbal, passa a imitar gestos que a mesma observa, praticando-a. 
Vivenciar na infância junto com a ludicidade contribuem para tornar a criança autoconfiante, autônoma e consciente de seu potencial e de suas limitações. 
Vale ressaltar que os jogos e brincadeiras estão juntos, e possibilitam às crianças o desenvolvimento das suas habilidades intelectuais. Esse tipo de atividades lúdicas pode ser considerado como uma intervenção de caráter preventivo ou curativo. 
ATIVIDADES LÚDICA DE ESTIMULAÇÃO COGNITIVA 
As atividades que estimulam a função cognitiva desenvolvem o raciocínio logico, requerendo atenção e mais concentração. Uma atividade bem aceita pelas crianças e que é bem estimulante é Telefone Sem Fio. A mesma consiste em organizar as crianças sentada uma ao lado da outra. Enfileiradas. O jogo inicia com a primeira criança dizendo uma frase no ouvido da criança seguinte. Estas, dizem bem baixo para que as demais crianças não escutem. Quando chegar na última criança, esta falara em voz alta o que recebeu. A frase dita inicialmente com a frase final chegam bem diferentes. Esta atividade é uma boa ferramenta de estimulação cognitiva, principalmente para crianças com mais dificuldades de aprendizagem.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O trabalho lúdico na educação infantil, estimula o cérebro das crianças, bem como seus aspectos emocionais e sócias. Sendo assim, o contexto lúdico integra os aspectos humanos, possibilitando a cada um se perceber como algum único e autentico.
O psicopedagogo possui ferramentas que são necessárias para melhorar a qualidade do ensino e da aprendizagem dos alunos. Quando o professor passa a vivenciar as formas lúdicas, a sala de aula se torna um ambiente mais rico, trazendo mais oportunidades positivas aos mesmos. O psicopedagogo ajuda as crianças a aprenderem da forma que melhor se adeque a ela. Pelas suas limitações e dificuldades.
Objetiva-se com este artigo, a inspiração para psicopedagogos incluírem em suas intervenções pedagógicas o trabalho lúdico, como meio de auxilio no desenvolvimento intelectual e emocional das crianças.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANTUNES, Celso. O jogo e a educação infantil. São Paulo: Vozes, 2003. FREIRE, J. B. Educação de Corpo Inteiro: teoria e prática da educação física. 4ºed. São Paulo: Scipione, 2002.
BARROS, Célia S. Guimarães. Pontos da Psicologia do Desenvolvimento. 12ª ed. São Paulo: Editora Ática, 2000.
BETTELHEIM, Bruno. Uma vida para seu filho: pais bons o bastante. Rio de Janeiro: Campus, 1988.
CASTANHO, Marisa Irene. NOFFS, Neide de Aquino. RUBINSTEIN, Edith. Rumos da Psicopedagogia Brasileira In: Psicopedagogia. Revista da Associação Brasileira de Psicopedagogia. 2004.
CORRÊA, Márcia Amaral. A Relevância da Psicopedagogia na intervenção adulta: traçando novas possibilidades. In: Revista Ciências e Letras. Número: 32. Porto Alegre, Jul./dez 2002.
FONTANA, R. Psicologia e trabalho pedagogo. São Paulo: 1997.
KISHIMOTO, M.T. Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. São Paulo: Cortez, 2001.
KISHIMOTO, Tizuko, M. Jogo, Brinquedo, Brincadeira e a Educação. 14 ed. São Paulo, Editora Cortez, 2011.
PIAGET, Jean. A formação do símbolo na criança. Rio de Janeiro: LTC, 1990
PIAGET, J. A psicologia da criança. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1998.
PINTO, Cibele Lemes; TAVARES, Helenice Maria. O lúdico na aprendizagem: apreender e aprender. Revista da Católica, Uberlândia, v. 2, n. 3, 2010. Disponível em <catolicaonline.com.br/revistadacatolica> acessado em 20/04/2015
VYGOTSKY, Lev. S. A Formação Social da Mente. 4ed. São Paulo: Martins Fontes Editora Ltda., 1991.
VIGOTSKI, Liev Seminovichi. Psicologia Pedagógica. Trad. Claudia Schilling. Porto Alegre: Artmed, 2003.
WEISS, Maria Lúcia Lemme. Psicopedagogia clínica: Uma visão diagnóstica dos problemas de aprendizagem escolar. Rio de Janeiro: DR & A, 2004.

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