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Rubéola CASO CLINICO

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UNIVERSIDADE VALE DO RIO DOCE - UNIVALE
CURSO DE ENFERMAGEM
Anna Carolina
Harielly Kríssia 
Laís Castro
Talita Vieira
Thalía Firmino
CASO CLÍNICO:
SÍNDROME DA RUBÉOLA CONGÊNITA
GOVERNADOR VALADARES
2019
Índice:
1)Descrição
2)Fisiopatologia
3)Agente etiológico
4)Modo de transmissão
5)Período de incubação
6)Período de transmissibilidade
7)Imunidade e suscetibilidade
8)Manifestações clínicas
9)Diagnóstico diferencial
10)Diagnóstico laboratorial
11) Complicações
12)Tratamento
13)Aspectos epidemiológicos
14)Vigilância epidemiológica
15)Instrumentos disponíveis para controle
16)Educação em saúde e participação da comunidade
17)Estudo de caso e SAE
18)Ficha do SINAN (se for o caso)
RUBÉOLA
Doença exantemática aguda, de etiologia viral, que apresenta alta contagiosidade e acomete principalmente crianças. Sua importância epidemiológica está relacionada ao risco de abortos, natimortos e malformações congênitas, como cardiopatias, catarata e surdez. Quando a infecção ocorre durante a gestação, o recém-nascido poderá apresentar a síndrome da rubéola congênita (SRC). 
1. DESCRIÇÃO
Síndrome da Rubéola Congênita
Complicação da infecção pelo vírus da rubéola durante a gestação, principalmente no 1º trimestre, podendo comprometer o desenvolvimento do feto e causar abortamento, morte fetal ou anomalias congênitas.
2. FISIOPATOLOGIA
O vírus ao infectar o feto, produz infecção congênita que pode representar uma importante fonte de disseminação da doença, eventualmente podendo, a criança, ser excretora crônica por um período superior a um ano (Georges & Neal, 1996).
3. AGENTE ETIOLÓGICO
Vírus RNA, pertencente ao gênero Rubivirus e família Togaviridae. O homem é o reservatório.
4. MODO DE TRANSMISSÃO
Transmissão pela via transplacentária, após a viremia materna nascidos com síndrome da rubéola congênita (SRC) podem excretar o vírus da rubéola nas secreções nasofaríngeas, sangue, urina e fezes por longos períodos. O vírus pode ser encontrado em 80% das crianças no 1º mês de vida, 62% do 1º ao 4º mês, 33% do 5º ao 8º mês, 11% entre 9 e 12 meses, e 3% no 2º ano de vida.
5. PERÍODO DE INCUBAÇÃO
Não há período de incubação
6. PERÍODO DE TRANSMISSIBILIDADE
Lactentes com SRC podem eliminar o vírus das secreções nasofaringes, sangue, urina e fezes, por até 1 ano após o nascimento. 
7. IMUNIDADE E SUSCETIBILIDADE
É suscetível a pessoa que não tenha tido contato com o vírus. A infecção natural pelo vírus da rubéola ou pela imunização confere, em geral, imunidade permanente. 
8. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
As principais manifestações clínicas no recém-nascido são: catarata, glaucoma, microftalmia, retinopatia, cardiopatia congênita (persistência do canal arterial, estenose aórtica, estenose pulmonar), surdez, microcefalia e retardo mental. Outras manifestações clínicas podem ocorrer, mas são transitórias, como: hepatoesplenomegalia, hepatite, icterícia, anemia hemolítica, púrpura trombocitopênica, adenopatia, meningoencefalite, miocardite, osteopatia de ossos longos (rarefações lineares nas metástases) e exantema crônico. A prematuridade e o baixo peso ao nascer estão, também, associados à rubéola congênita. As crianças com SRC frequentemente apresentam mais de um sinal ou sintoma, mas podem ter apenas uma malformação, sendo a deficiência auditiva a mais comum. 
9. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
O diagnóstico diferencial da SRC inclui infecções congênitas por citomegalovírus, varicela zóster, Coxsackievirus, Echovirus, vírus herpes simples, HIV, vírus da hepatite B, parvovírus B19, Toxoplasma gondii, Treponema pallidum, Plasmodium sp. e Tripanosoma cruzi. 
10. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
O feto infectado produz anticorpos específicos IgM e IgG para rubéola, antes mesmo do nascimento. A presença de anticorpos IgM específicos para rubéola, no sangue do recém-nascido, é evidência de infecção congênita, uma vez que os anticorpos IgM maternos não ultrapassam a barreira placentária. Os anticorpos IgM podem ser detectados em 100% das crianças com SRC até o 5º mês de vida, em 60% de 6 a 12 meses, e em 40% de 12 a 18 meses. Raramente são detectados após o 18º mês. Se a sorologia for IgM+, recomenda-se a coleta imediata de espécime clínico (swab nasofaríngeo), para identificação do genótipo do vírus. Os anticorpos maternos, da classe IgG, podem ser transferidos passivamente ao feto através da placenta, sendo encontrados também nos recém-natos normais, nascidos de mães imunes à rubéola. Não é possível diferenciar os anticorpos IgG maternos daqueles produzidos pelo próprio feto, quando infectados na vida intrauterina. Como a quantidade de anticorpos IgG maternos diminui com o tempo, desaparecendo por volta do 6º mês, a persistência dos níveis de anticorpos IgG no sangue do recém-nascido é altamente sugestiva de infecção intrauterina. Os exames laboratoriais são imprescindíveis para o estabelecimento do diagnóstico definitivo.
11. COMPLICAÇÕES
A infecção pelo vírus da rubéola durante a gravidez pode causar várias complicações que incluem desde o abortamento espontâneo até o nascimento de crianças com anomalias simples ou combinadas, a prematuridade e o baixo peso ao nascer estão, também, associados à rubéola congênita. As principais manifestações clínicas da Síndrome da Rubéola Congênita (SRC) são catarata, glaucoma, retinopatia, surdez, cardiopatia congênita (persistência do canal arterial, estenose aórtica, estenose pulmonar), microcefalia e retardo mental. A malformação congênita pode manifestar-se até mesmo se a rubéola for assintomática na gestante (Georges & Neal, 1996). A gravidade das complicações da infecção congênita está diretamente relacionada à precocidade da ocorrência da infecção, com maior risco de ocorrência de formas mais graves no primeiro trimestre da gestação, quando pode afetar até 90% dos fetos até a décima semana, caindo para cerca de 33% da décima primeira à décima segunda semana. Sofrimento fetal tem sido registrado como complicação isolada, da décima sexta à vigésima semana.
12. TRATAMENTO
Não existe tratamento antiviral efetivo. Os cuidados devem ser direcionados às malformações congênitas e deficiências observadas. Quanto mais precoces forem a detecção e a intervenção, seja clínica, cirúrgica ou reabilitadora, melhor será o prognóstico da criança.
13. ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS
Distribuição universal, com maior frequência no final do inverno e início da primavera. Observa-se a ocorrência de epidemias cíclicas, a depender da existência de suscetíveis. Nas populações não imunizadas, a rubéola pós-natal ocorre com frequência em crianças de 5 a 9 anos, sendo uma doença benigna e com baixa letalidade, atingindo também adolescentes e adultos. 
14. VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
Tem como objetivo conhecer a magnitude da SRC e avaliar o impacto das estratégias de vacinação, é uma doença de notificação compulsória e de investigação obrigatória. 
· Caso suspeito- Todo recém-nascido que a mãe tenha tido suspeita ou confirmação durante a gestação, ou criança de até 12 meses, independente da história, que apresente sinais clínicos compatíveis. 
· Caso confirmado por laboratório- A confirmação do caso é identificada pela presença de anticorpos de classe IgG, ou identificação de malformações congênitas. 
· Caso confirmado pela clínica- Quando os resultados laboratoriais forem insuficientes para confirmação
· Aborto ou perda fetal- Nessas situações informar, na ficha de investigação epidemiológica das Doenças Exantemáticas Febris Sarampo /Rubéola, a ocorrência do aborto. 
· Caso descartado- Títulos de IgM e IgG ausentes em menores de 12 meses, IgG ausentes na mãe, IgG diminuindo em velocidade compatível com a transferência de anticorpos maternos detectados por ensaio imune enzimático, a partir do nascimento, quando os resultados do exame sorológico do recém-nascido estiverem disponíveis e os dados clínicos forem insuficientes para confirmação. 
15. INSTRUMENTOS DISPONÍVEIS PARA CONTROLE
É necessário a detecção precoce do caso, notificação e investigação de casos suspeitos. Além disso, deve seguir as recomendações necessáriaspara o controle do agente segundo o protocolo. 
· Redução da circulação do vírus da Rubéola – Atingir altas coberturas vacinais em crianças e adultos. Os componentes da vacina são altamente imunogênicos, seguros e eficazes, a proteção inicia-se em cerca de duas semanas após a administração. 
· Esquema básico- Necessário cumprir o protocolo, sendo a primeira dose administrada aos 12 meses e a segunda de 4 a 6 anos de idade, é necessário as duas doses
· Vacinação de bloqueio- Deve ser realizada, de forma oportuna, a partir da notificação de casos suspeitos ou surtos, que envolva grupo de 6 meses a 39 anos. 
· Via de administração- A vacina Tríplice viral é administrada por via subcutânea, de preferência na face externa da parte superior do braço, no musculo deltoide. 
· Contra indicações e precações- Vacinas atenuadas não devem ser aplicadas em indivíduos com imunodeficiência congênita ou adquirida, com neoplasias, história de reação anafilática em dose anterior ou qualquer componente da vacina.
16. EDUCAÇÃO EM SAÚDE E PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE
Orientar sobre as medidas de controle adequadas e divulgar informações 
17. ESTUDO DE CASO E SAE
18. FICHA DO SINAN (SE FOR O CASO)
REFERÊNCIAS
http://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2017/outubro/06/Volume-Unico-2017.pdf

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