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DISCIPLINA: PATOLOGIA GERAL 
CURSO: SAÚDE SEMESTRE: 
DOCENTE: PAULO ROGÉRIO ALMEIDA DATA
DISCENTE: Tatiana Meireles Martins Leite
ATIVIDADE DE PATOLOGIA
1- Exemplifique os seguintes tópicos
1. ADAPTAÇÃO CELULAR 
1.1 HIPOTROFIA
Diminuição progressiva da atividade normal de certos tecidos ou órgãos; perda da resistência ou da vitalidade de certos órgãos ou tecidos; Fundamenta-se na redução quantitativa dos componentes estruturais e das funções celulares, resultando na diminuição do volume das células nos órgãos atingidos; Quando há uma lesão suficientemente grande em um nervo motor levando a paralisia, os músculos inervados por esta estrutura ficam imobilizados e sofrem atrofia.
A atrofia pode ser causada por idade ou pela genética, como herdar um conjunto defeituoso de genes que sinalizam a lise celular ou inibem a montagem de uma proteína crucial na formação das células musculares. Outro fator é a mudança ambiental.
Embora a atrofia possa descrever uma ampla gama de condições, ela pode surgir naturalmente ou de uma doença. De fato, algumas apresentações podem ocorrer por qualquer motivo. Por exemplo, a atrofia por desuso é um murchamento progressivo dos ossos e músculos que resulta da inatividade prolongada. No caso de um paciente desenvolver uma doença crônica como câncer ou HIV, a densidade óssea e a massa muscular diminuem consideravelmente.
A caquexia é um nome clínico para uma perda muscular não intencional que segue a doença ou precede a morte. Por isso, é um nome coloquial, “perda de massa muscular”. O mesmo se aplica a pacientes acamados com lesões na coluna, paraplegia ou deficiências súbitas. Contudo, a atrofia por desuso também pode ocorrer em indivíduos saudáveis. Por exemplo, um atleta estudante pode experimentar alguma atrofia por desuso durante o período de entressafra do esporte que pratica em função de uma carga de trabalho reduzida.
1.2 HIPERTROFIA
E o aumento do tamanho de um órgão por causa do aumento das funções celulares. O tipo de hipertrofia mais comum acontece na musculatura. Pode ser provocada por fatores biológicos como o crescimento na fase da puberdade e a dilatação do útero durante a gravidez. A musculação e o consumo de alimentos ricos em proteínas e suplementos também podem ocasionar a hipertrofia.
Os fatores biológicos como o sexo (masculino e feminino), e a nutrição influenciam no desenvolvimento muscular. Além desses, a hipertrofia pode correr através de estímulos hormonais (como na hipertrofia endometrial durante a fase estrogênica do ciclo menstrual ou uso de anabolizantes).
 A hipertrofia fisiológica ocorre em certos órgãos e em determinadas fases da vida como fenômenos programados, como a musculatura uterina durante a gravidez. As hipertrofias patológicas aparecem com consequência de estímulos variados. Como exemplos a hipertrofia do miocárdio, quando há sobrecarga do coração por aumento da pressão ou do volume do sangue, a parede cardíaca sofre hipertrofia.
1.3 HIPOPLASIA
A hipoplasia é a diminuição da atividade formadora dos tecidos orgânicos (pele, músculos, etc.). A diminuição de um tecido em um determinado órgão ou parte do corpo, afeta o local tornando-se menor e mais leve que o normal, mas os padrões básicos de sua arquitetura continuam os mesmos.
Existem várias causas para que ocorra a hipoplasia, desde a má formação e desenvolvimento do embrião no útero até ações fisiológicas e patológicas. Na embriogênese, a hipoplasia desencadeia um defeito na formação de um órgão ou parte dele, como na hipoplasia pulmonar. Após o nascimento, essa diferenciação celular é resultado da diminuição no ritmo da renovação celular, aumento da taxa de distribuição das células ou a ocorrência dos dois ao mesmo tempo.
1.4 HIPERPLASIA
 É o aumento no número de células (proliferação) em um tecido ou órgão [o qual também pode mostrar aumento de volume (= hipertrofia)], ou de parte do corpo. Pode ser fisiológica (ex.: pela ação hormonal na mama durante a lactação, e no útero durante a gravidez; compensatória como a que se dá na regeneração hepática, após hepatectomia parcial; a hiperplasia renal contralateral, após nefrectomia, etc) ou patológica, como por exemplo, o excesso de estímulo hormonal ou por fatores de crescimento, como a hiperplasia endometrial pela ação do estrogênio; a das adrenais na Síndrome de Cushing; a da tireoide no hipertireoidismo; a das paratireoides no hiperparatireoidismo secundário; a hiperplasia linfóide secundária às infecções, entre outras causas, etc.
QUAIS AS DIFERENÇAS ENTRE HIPERTROFIA E HIPERPLASIA?
A hipertrofia e a hiperplasia são processos metabólicos que acontecem simultaneamente em nosso organismo. Sendo assim, a hipertrofia pode ser definida como aumento do volume da fibra muscular, enquanto a hiperplasia se resume ao aumento na quantidade de fibras musculares.
· Hiperplasia Fisiológica 
Ocorre um aumento na capacidade funcional de um tecido quando é necessário. Ex: Proliferação do epitélio glandular da mama feminina na puberdade e durante a gravidez.
· Hiperplasia hormonal 
É a hiperplasia mediada por níveis hormonais. Ex: Mama e útero na gravidez e na puberdade e aumento do endométrio após menstruação.
· Hiperplasia compensatória
Ocorre um aumento da massa tecidual após dano ou ressecção parcial. Ex: Regeneração do fígado.
· Hiperplasia Patológica 
A maioria das formas de hiperplasia patológica é causada pela estimulação excessiva das células alvo por hormonas ou por fatores de crescimento.
· Hiperplasia do endométrio
Causa sangramentos menstruais anormais tendo como causa desequilíbrio entre a relação normal entre estrógenos e progesterona entre outros hormonios sexuais. Se não for tratada, pode causar Neoplasia maligna ou Cancer endometrial.Outra patologia é a Endometriose que é o aparecimento e crescimento do endométrio fora do seu sítio normal, o útero. A endometriose pode causar esterilidade.
· Hiperplasia gengival
Pode ocorrer devido a anormalidades congênitas, anormalidades hormonais ou pouca higiene oral por muito tempo. Uma afecção preexistente de inflamação gengival predispõe o paciente à hiperplasia. A hiperplasia gengival também pode ser decorrente de medicação prescrita para outras enfermidades.
· Hiperplasia da Próstata 
A Hiperplasia da próstata, também chamada de HPB (confundida com neoplasia) é o aumento da próstata de forma diferenciada. Pode ser confundida com cancro, mas na maioria das vezes são benignos.
1.5 METAPLASIA
É a alteração reversível onde um tipo de célula adulta, epitelial ou mesenquimal, é substituida por outro tipo de célula adulta. Por exemplo: 1. Nos fumantes, a substituição do epitélio pseudoestratificado cilíndrico ciliado da mucosa brônquica por epitélio estratificado escamoso (metaplasia escamosa); a metaplasia escamosa na endocérvice do colo uterino; a metaplasia intestinal na mucosa gástrica devido à gastrite crônica, ou na mucosa do esôfago devido ao refluxo crônico gástrico-esofágico; 2. Ao surgimento de tecido conjuntivo cartilaginoso, ósseo, adiposo ou de células hematopoéticas em órgãos, que normalmente não os possuem, como o tecido adiposo intralinfonodos inguinais, mesentéricos e ilíacos laterais; o tecido ósseo que surge em áreas com calcificação distrófica, como em cicatriz cirúrgica na derme, a observada no endométrio e a encontrada no pilomatricoma (neoplasia benigna da pele, que se origina de células primitivas basais da epiderme, que se diferenciam em células da matriz do pelo); a metaplasia hematopoética hepática nas anemias graves, nos rins displásicos císticos, etc.
1.6 DISPLASIA
A palavra displasia vem do grego e, traduzida aproximadamente, significa “má formação”. A displasia é caracterizada por um crescimento anormal das células de um determinado tecido e pode ser indicativa de câncer em alguns casos.
Quando um crescimento se forma em uma área de tecido, ele geralmente consiste de uma área expandida de células imaturas, significando que, entre outras coisas, há menos células madurase saudáveis a serem encontradas na área.
Por definição, a displasia permanece no tecido em que se origina, em vez de se espalhar para outros tecidos ou órgãos. Células que formam um crescimento como este são indiferenciadas, muito parecidas com as células de um tumor cancerígeno.
Um dos contextos mais comuns em que a displasia se apresenta é no colo do útero feminino. O risco de um simples crescimento transformando-se em carcinoma, significando um crescimento canceroso, é baixo, e mesmo quando isso ocorre, pode levar dez anos ou mais. No entanto, é importante que o tratamento seja realizado rapidamente e que quaisquer crescimentos suspeitos sejam removidos. Na maioria dos casos, o crescimento nunca voltará e teria cerca de 50% de chance de desaparecer por conta própria se não fosse tratado. Claro, esse é um risco que poucos médicos ou pacientes estariam dispostos a aceitar.
Outros tipos menos comuns de crescimento também existem, incluindo a displasia fibrosa. Neste distúrbio, um tecido fibroso semelhante a uma cicatriz se desenvolve em um tecido ósseo saudável. Em comparação com a massa óssea saudável, é macia e enfraquece o osso à medida que se expande.
A deformação óssea e a fragilidade podem se desenvolver à medida que essa condição progride. A maioria dos casos desse distúrbio é observada em pacientes com idade inferior a 15 anos, e sua causa ainda é desconhecida.
2. LESÃO CELULAR 
2.1 REVERSÍVEL 
A lesão celular reversível e quando a célula agredida pelo estímulo nocivo sofre alterações funcionais e morfológicas, porém mantém-se viva, recuperando-se quando o estímulo nocivo é retirado ou cessa.
As lesões celulares reversíveis podem levar ao inchaço da célula (edema celular) ou ao acúmulo de gordura em seu interior (esteatose). O edema intracelular ocorre quando a célula é incapaz de manter o seu equilíbrio iônico, ocorrendo entrada e acúmulo de sódio e água na célula. Ao microscópio óptico nota-se aumento do tamanho da célula, que geralmente torna-se arredondada e com citoplasma pálido, às vezes percebendo-se pequenos vacúolos. O núcleo mantém-se na sua posição normal. Ocorre principalmente nas células tubulares renais e nas células miocárdicas. Macroscopicamente o órgão está com peso e volume aumentados, pálido e firme de consistência. A esteatose ocorre por hipóxia, agressão por toxinas ou alterações metabólicas. Neste caso formam-se vacúolos pequenos ou grandes de lipídeos no citoplasma, que podem deslocar o núcleo para a periferia do citoplasma. Ocorre principalmente nos hepatócitos e células miocárdicas.
2.2 IRREVERSÍVEL 
A lesão celular é irreversível quando a célula se torna incapaz de recuperar-se depois de cessada a agressão, caminhando para a morte celular. Causas como a privação de oxigênio (hipóxia ou anóxia) - asfixia, altitudes extremas; isquemia - obstrução arterial; agentes físicos - trauma mecânico, queimaduras, radiação solar, choque elétrico, radiação ionizante; agentes químicos - álcool, medicamentos, poluentes ambientais, venenos, drogas ilícitas; agentes infecciosos - vírus, bactérias, fungos, protozoários; reações imunológicas - doenças autoimunes, reação anafilática; defeitos genéticos - anemia falciforme e alterações nutricionais - obesidade, desnutrição podem ser causadoras da lesão celular irreversível.
As lesões celulares irreversíveis levam à morte da célula por um de dois possíveis mecanismos: necrose ou apoptose.
2.2.1 Apoptose
Apoptose é uma forma de morte celular programada, ou "suicídio celular". É diferente de necrose, na qual as células morrem por causa de uma lesão. A apoptose é um processo ordenado, no qual o conteúdo da célula é compactado em pequenos pacotes de membrana para a "coleta de lixo" pelas células do sistema imunológico. Para isso, e necessário de energia e síntese proteica.
Fisiologicamente, esse suicídio celular ocorre no desenvolvimento embrionário, na organogênese, na renovação de células epiteliais e hematopoiéticas, na involução cíclica dos órgãos reprodutivos da mulher, na atrofia induzida pela remoção de fatores de crescimento ou hormônios, na involução de alguns órgãos e ainda na regressão de tumores. Portanto consiste em um tipo de morte programada, desejável e necessária que participa na formação dos órgãos e que persiste em alguns sistemas adultos como a pele e o sistema imunológico.
Este processo e rápido, que se completa em aproximadamente 3 horas e não é sincronizado por todo o órgão, portanto diferentes estágios de apoptose coexistem em diversas secções dos tecidos. Devido à taxa rápida de destruição celular é necessário que apenas 2 a 3% das células estejam em apoptose em determinado momento para que se obtenha uma regressão substancial de tecido, atingindo mesmo a proporção de 25% por dia. 
2.2.2 Necrose
A necrose difere da apoptose por representar um fenômeno degenerativo irreversível, causado por um agressão intensa. Trata-se da degradação progressiva das estruturas celulares sempre que existam agressões ambientais severas.
É interessante salientar que o mesmo agente etiológico pode provocar tanto necrose quanto apoptose; sendo que a severidade da agressão parece ser o fator determinante do tipo de morte celular. Vários agentes etiológicos já foram confirmados como indutores de apoptose, entre eles diversas viroses, isquemia, hipertermia e várias toxinas.
Evidências recentes suportam o conceito de que o crescimento tumoral "in vivo" depende da evasão dos mecanismos homeostáticos de controle que operam via indução de morte celular por apoptose. A indução de apoptose seja através de mecanismos imunológicos, seja por outros mecanismos homeostáticos específicos, parece ser extremamente importante no processo de eliminação de células sofrendo transformação maligna. Danos não reparáveis no DNA (por mutações ou infecções virais) aparentemente iniciam o processo de apoptose. É importante salientar que muitos dos genes que condicionam a proliferação celular (chamados oncogenes e genes supressores de tumores) estão também envolvidos na iniciação do processo de apoptose e que a inibição por si só do processo fisiológico da apoptose leva à sobrevivência prolongada das células, favorecendo o acúmulo de mutações e a transformação maligna. Assim, a apoptose representa um mecanismo de eliminação seletiva de células cuja sobrevivência poderia prejudicar o bem-estar do organismo.
2 - Com base na figura abaixo descreva o processo de desencadeamento de uma Neoplasia. 
Para ocorrer o processo de neoplasia a célula precisa receber um estimulo de um agente carcinogênico, seja ele químico físico ou biológico, ou pode iniciar-se de forma espontânea através de alterações celulares resultando em modificações de alguns desses genes, nessa fase as células se encontram geneticamente alteradas e ainda possível de reversão. Na segunda fase as células se transformam em uma célula maligna de forma lenta e gradual, para chegar a esse ponto e necessário ter o contato longo e continuo com o agente carcinogênico. As somas dessas alterações genéticas acarretam na proliferação desenfreada de células, de forma irreversível e descontrolada, nesse estagio o câncer já esta intalado e sofrendo processos de metástases pelos tecidos.

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