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LEGISLAÇÃO E NORMAS TECNICAS P ág in a2 Faculdade de Minas Sumário 1. Segurança do Trabalho ........................... Erro! Indicador não definido. 1. Normas Regulamentadoras.............................................................. 40 2. SESMT e CIPA ................................................................................ 42 3. Acidentes de Trabalho, quase acidente e incidente ......................... 43 4. Incapacidade laborativa ................................................................... 50 5. Coeficiente De Gravidade (CG) ........................................................ 53 P ág in a3 Faculdade de Minas FACUMINAS A história do Instituto Facuminas, inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários, em atender a crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós-Graduação. Com isso foi criado a Facuminas, como entidade oferecendo serviços educacionais em nível superior. A Facuminas tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicação ou outras normas de comunicação. A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. P ág in a4 Faculdade de Minas 1. Noções do Direito De acordo com Mello (2011), direito é tudo aquilo que norteia um sistema, um alicerce dele que dá luz a diferentes normas, que serve de critério para a sua exata compreensão e inteligência e lhe dá sentido harmônico. Existe um ordenamento jurídico que seguem hierarquias, vamos conhecer cada uma delas. 1.1 Constituição Federal A constituição Federal é conhecida como Carta Magna ou Lei Maior, ou seja é a lei principal e suprema de um Estado. Ela contém todas as normas que regem o país, e a ela devem adequar-se todas as outras normas, inclusive as relacionadas ao trabalhador. Encontramos dispositivos legais referente aos direitos do trabalhador na Constituição Federal de 1988, no capítulo “DOS DIREITOS SOCIAIS”, arts 6° ao 9° . Especificamente a Segurança e Saúde do Trabalhador está expressa no art 7° e incisos: “São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança; LEGISLAÇÃO E NORMAS DE SEGURANÇA XXIII - adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei”; P ág in a5 Faculdade de Minas XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos; XXXIV - igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o trabalhador avulso. 1.2 Leis Complementares São aquelas destinadas a complementar a Constituição, são sugeridas por esta lei para dar efetividade às regras. 1.3 Leis ordinárias São as leis caracterizadas por comuns, ditas gerais, e primárias. Art. 61. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou Comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos cidadãos na forma e nos casos previstos nesta Constituição. § 2º A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à Câmara dos Deputados de projeto de lei subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles. 1.4 Convenções internacionais P ág in a6 Faculdade de Minas São tratados multilaterais abertos à validação dos Estados-membros, em que a vigência internacional não corresponde a leis internacionais e, mas que, depende de confirmação jurídica nos ordenamentos internos dos países membros. No Brasil, após ser ratificada, a Convenção passa a ter natureza de lei ordinária. (Vide art. 84, VIII, da CF). 1.5 Leis Delegadas São aquelas elaboradas pelo Presidente da República, e que deverá solicitar a delegação para o Congresso Nacional (a delegação é dada mediante resolução). 1.6 Medidas provisórias São atos editados pelo Presidente da República, com força de lei, em casos de urgência e de relevância, mas que podem não vigorar. 1.7 Decretos legislativos É uma espécie de normativa que possui matérias de competência exclusiva do Congresso Nacional. 1.8 Resoluções Resoluções são atos administrativos expedidos pelas altas autoridades do Executivo (exceto pelo Presidente da República, o qual só pode expedir decretos) ou por presidentes dos tribunais, dos órgãos legislativos e dos colegiados administrativos para disciplinar matéria de sua competência específica. P ág in a7 Faculdade de Minas 1.9 Instruções normativas São atos administrativos expedidos pelos Ministros de Estado para a execução das leis, dos decretos e regulamentos. Estas, são bastante empregadas na área de segurança do trabalho. 1.10 Portarias Atos administrativos internos pelos quais os chefes de órgãos, de repartições ou de serviços expedem determinações gerais ou especiais a seus subordinados. (MEIRELLES, 2003). 1.11 Normas Regulamentadoras São normas que regulamentam e orientam os procedimentos obrigatórios relativos à segurança e à medicina do trabalho no Brasil. São aprovadas pela Portaria nº. 3.214, do Ministério do Trabalho e Emprego, de 08 de junho de 1978. Atualmente, temos 37 NRs aprovadas e publicadas e estão disponíveis no site da Escola Nacional da Inspeção do Trabalho (ENIT). 1.12 Legislação Conjunto das normas jurídicas emanadas do estado, através do processo legislativo, ou seja, conjunto de leis. P ág in a8 Faculdade de Minas 1.13 Pirâmide Assim fica a pirâmide hierárquica das normas do direito. Figura 01 – Pirâmide hierárquica das normas Fonte: Autora (2019) 2. Acidente de Trabalho O art. 19 da Lei 8.213/91 e o Decreto nº 2.172/97 estabelecem que acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou P ág in a9 Faculdade de Minas redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho. Os artigos 20 e 21 e §§ da Lei 8.213/91 consideram outros eventos como acidentes. Art. 20. Consideram-se acidente do trabalho, nos termos do artigo anterior, as seguintes entidades mórbidas: I - doença profissional, assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinada atividade e constante da respectiva relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social; II - doença do trabalho, assim entendida a adquirida ou desencadeada em função de condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente, constante da relação mencionada no inciso I. ACIDENTE DE TRABALHO § 1º Não são consideradas como doença do trabalho: a) a doença degenerativa; b) a inerente a grupo etário;c) a que não produza incapacidade laborativa; d) a doença endêmica adquirida por segurado habitante de região em que ela se desenvolva, salvo comprovação de que é resultante de exposição ou contato direto determinado pela natureza do trabalho. Art. 21. Equiparam-se também ao acidente do trabalho, para efeitos desta Lei: I - o acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido a causa única, haja contribuído diretamente para a morte do segurado, para redução ou perda da sua capacidade para o trabalho, ou produzido lesão que exija atenção médica para a sua recuperação; II - o acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do trabalho, em conseqüência de: a) ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou companheiro de trabalho; b) ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa relacionada ao trabalho; c) ato de imprudência, de negligência ou de imperícia de terceiro ou de companheiro de trabalho; d) ato de pessoa privada do uso da razão; e) desabamento, inundação, incêndio e outros casos fortuitos ou decorrentes de força maior; III - a doença proveniente de contaminação acidental do empregado no exercício de sua atividade; IV - o acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local e horário de trabalho: a) na execução de ordem ou na realização de serviço sob a autoridade da empresa; b) na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa para lhe evitar prejuízo ou proporcionar proveito; c) em viagem a serviço da empresa, inclusive para estudo quando financiada por esta dentro de seus planos para melhor capacitação da mão-de-obra, independentemente do meio de locomoção utilizado, inclusive veículo de propriedade do segurado; d) no percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o meio de locomoção, inclusive veículo de propriedade do segurado. § 1º Nos períodos destinados a refeição ou descanso, ou por ocasião da satisfação de outras necessidades fisiológicas, no local do trabalho ou durante este, o empregado é considerado no exercício do trabalho. § 2º Não é considerada P ág in a1 0 Faculdade de Minas Lembrando que: O acidente de trajeto era considerado um acidente de trabalho até sair o art. 51, XIX “b” da medida provisória 905/2019, que revogou este dispositivo. Precisaremos acompanhar se a medida provisória será revogada. 2.1 Agravamento de Acidente do Trabalho Será considerado agravamento de acidente do trabalho aquele sofrido pelo acidentado quando estiver sob a responsabilidade do Setor de Reabilitação Profissional. E não sera considerado o agravamento ou complicação de acidente do trabalho a lesão que, resultante de outra origem, se associe ou se superponha às consequências do acidente anterior. Informações importantes: Se constar no contrato de trabalho que o empregado deverá participar de atividades esportivas em sua jornada de trabalho, o acidente ocorrido durante estas atividades será considerado como acidente do trabalho. É considerado como dia do acidente, em caso de doença profissional ou do trabalho, a data do início da incapacidade laborativa para o exercício da atividade habitual ou o dia em que for realizado o diagnóstico. P ág in a1 1 Faculdade de Minas 3. Responsabilidade Civil – Danos Morais e Materiais A partir da constituição de 1988, o dano moral se incorporou definitivamente ao campo jurídico, merecedor de reflexão e análise. A responsabilidade civil está ligada as consequências judiciais que uma parte assumirá em decorrência de suas atividades. A responsabilidade civil decorre em regra de um ato ilícito e este, caracteriza-se por sua contrariedade a direito, somado com o prejuízo (dano). Os pressupostos da responsabilidade civil são: Culpa (conduta humana): É comportamento voluntário do homem, positivo ou negativo, que cause prejuízo a outrem, gerando o dever de satisfazer os direitos do lesado. Pode ser comissiva ou omissiva, lícita ou ilícita e não significa que houve intenção de causar o dano, mas sim, e sim a consciência; Nexo causal: O nexo de causalidade é o que liga a conduta do agente ao dano. Aponta qual deles foi a causa do dano. Dano: O dano consiste na diminuição ou destruição de um bem jurídico pertencente a alguém. Podendo ser patrimonial ou extrapatrimonial, sendo o dano moral apenas uma espécie de dano extrapatrimonial, ao lado do qual existem outras, como o dano estético. O dano em si, é o prejuízo sofrido nos bem jurídicos daquele que sofre os efeitos do ato ou fato causador da lesão. O maior objetivo é a reposição do bem lesionado ao seu estado inicial, de forma a satisfazer integralmente aquilo que foi danificado ou se perdeu. O ressarcimento deve ocorrer da forma mais ampla possível, para que a vitima se sinta efetivamente satisfeita. P ág in a1 2 Faculdade de Minas De acordo com Clayton Reis (1998, p.8) “os danos patrimoniais são aqueles que atingem os bens e objetos de natureza corpórea ou material. Por consequência, são suscetíveis de imediata avaliação e reparação. Afinal, os bens materiais podem ser reconstituídos ou ressarcidos – todos possuem valor econômico no campo das relações negociais”. O dano patrimonial ou matéria em suma é o dano passível de reparação total ou parcial, de forma a se restabelecer o estado anterior, alterado pelo efeito do ato gerador do dano. Entende-se do dano moral aquele que atinge a pessoa em sua esfera patrimonial, que diferente de seu patrimônio ou de seus bens materiais, não pode ser restituído ao seu estado anterior e nem substituído por outro. Para Yussef Said Cahali (2000, p. 20) o dano moral é: “a privação ou diminuição daqueles bens que tem um valor precípuo na vida do homem e que são a paz, a tranquilidade de espirito, a liberdade individual, a integridade física, a honra e os demais sagrados afetos, classificando-se, desse modo, em dano que afeta a parte social do patrimônio moral (honra, reputação, etc) e dano que molesta a parte afetiva do patrimonial moral (dor, tristeza, saudade, etc.)”. Como não é possível restituir este dano, a indenização ocorre de maneira a compensar/minimizar a dor sofrida com a lesão, a fim de pelo menos atenuar o mal injustamente sofrido. P ág in a1 3 Faculdade de Minas Profissional em Engenharia de Segurança do Trabalho A LEI N° 7.410, DE 27 DE NOVEMBRO DE 1985 dispõe sobre a especialização de Engenheiros e Arquitetos em Engenharia e segurança do Trabalho, a profissão de Técnico de Segurança do Trabalho e dá outras providências. A lei diz que: Art. 1º - O exercício da especialização de Engenheiro de Segurança do Trabalho será permitido exclusivamente: I - ao Engenheiro ou Arquiteto, portador de certificado de conclusão de curso de especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho, a ser ministrado no País, em nível de pós-graduação; II - ao portador de certificado de curso de especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho, realizado em caráter prioritário, pelo Ministério do Trabalho; III - ao possuidor de registro de Engenheiro de Segurança do Trabalho, expedido pelo Ministério do Trabalho, até a data fixada na regulamentação desta Lei. Parágrafo único - O curso previsto no inciso I deste artigo terá o currículo fixado pelo Conselho Federal de Educação, por proposta do Ministério do Trabalho, e seu funcionamento determinará a extinção dos cursos de que trata o inciso II, na forma da regulamentação a ser expedida. Art. 2º - O exercício da profissão de Técnico de Segurança do Trabalho será permitido, exclusivamente: I - ao portador de certificado de conclusão de curso de Técnico de Segurança do Trabalho, a ser ministrado no País em estabelecimentos de ensino de 2º grau; II - ao Portador de certificado de conclusão de curso de Supervisor de Segurança do Trabalho,realizado em caráter prioritário pelo Ministério do Trabalho; ao possuidor de registro de Supervisor de Segurança do Trabalho, expedido pelo Ministério do Trabalho, até a data fixada na regulamentação desta Lei. Parágrafo único - O curso previsto no inciso I deste artigo terá o currículo fixado pelo P ág in a1 4 Faculdade de Minas Ministério da Educação, por proposta do Ministério do Trabalho, e seu funcionamento determinará a extinção dos cursos de que trata o inciso II, na forma da regulamentação a ser exercida. Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho NR 04 4.12. Compete aos profissionais integrantes dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho: a) aplicar os conhecimentos de engenharia de segurança e de medicina do trabalho ao ambiente de trabalho e a todos os seus componentes, inclusive máquinas e equipamentos, de modo a reduzir até eliminar os riscos ali existentes à saúde do trabalhador; b) determinar, quando esgotados todos os meios conhecidos para a eliminação do risco e este persistir, mesmo reduzido, a utilização, pelo trabalhador, de Equipamentos de Proteção Individual-EPI, de acordo com o que determina a NR 6, desde que a concentração, a intensidade ou característica do agente assim o exija; c) colaborar, quando solicitado, nos projetos e na implantação de novas instalações físicas e tecnológicas da empresa, exercendo a competência disposta na alínea "a"; d) responsabilizar-se tecnicamente, pela orientação quanto ao cumprimento do disposto nas NR aplicáveis às atividades executadas pela empresa e/ou seus estabelecimentos; e) manter permanente relacionamento com a CIPA, valendo-se ao máximo de suas observações, além de apoiá-la, treiná-la e atendê-la, conforme dispõe a NR 5; f) promover a realização de atividades de conscientização, educação e orientação dos trabalhadores para a prevenção de acidentes do trabalho e doenças ocupacionais, tanto através de campanhas quanto de programas de duração permanente; g) esclarecer e conscientizar os empregadores sobre acidentes do trabalho e doenças ocupacionais, estimulando-os em favor da prevenção; h) analisar e registrar em documento(s) específico(s) todos os acidentes ocorridos na empresa ou estabelecimento, com ou sem vítima, e todos os casos de doença ocupacional, descrevendo a história e as características do acidente e/ou da doença ocupacional, os fatores ambientais, as características do agente e as condições do(s) P ág in a1 5 Faculdade de Minas indivíduo(s) portador(es) de doença ocupacional ou acidentado(s); i) registrar mensalmente os dados atualizados de acidentes do trabalho, doenças ocupacionais e agentes de insalubridade, preenchendo, no mínimo, os quesitos descritos nos modelos de mapas constantes nos Quadros III, IV, V e VI, devendo o empregador manter a documentação à disposição da inspeção do trabalho; j) manter os registros de que tratam as alíneas "h" e "i" na sede dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho ou facilmente alcançáveis a partir da mesma, sendo de livre escolha da empresa o método de arquivamento e recuperação, desde que sejam asseguradas condições de acesso aos registros e entendimento de seu conteúdo, devendo ser guardados somente os mapas anuais dos dados correspondentes às alíneas "h" e "i" por um período não- inferior a 5 (cinco) anos; l) as atividades dos profissionais integrantes dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho são essencialmente prevencionistas, embora não seja vedado o atendimento de emergência, quando se tornar necessário. Entretanto, a elaboração de planos de controle de efeitos de catástrofes, de disponibilidade de meios que visem ao combate a incêndios e ao salvamento e de imediata atenção à vítima deste ou de qualquer outro tipo de acidente estão incluídos em suas atividades. P ág in a1 6 Faculdade de Minas 4. Proteção do Trabalho da Mulher Mencionaremos alguns artigos relacionados à proteção da mulher. 5.1 Da duração, condições do trabalho e da discriminação contra a mulher Art. 372. Os preceitos que regulam o trabalho masculino são aplicáveis ao trabalho feminino, naquilo em que não colidirem com a proteção especial instituída por este capítulo. Art. 373. A duração normal do trabalho da mulher será de oito horas diárias, exceto nos casos para os quais for fixada duração inferior. Art. 373-A. Ressalvadas as disposições legais destinadas a corrigir as distorções que afetam o acesso da mulher ao mercado de trabalho e certas especificidades estabelecidas nos acordos trabalhistas, é vedado: I - publicar ou fazer publicar anúncio de emprego no qual haja referência ao sexo, à idade, à cor ou situação familiar, salvo quando a natureza da atividade a ser exercida, pública e notoriamente, assim o exigir; II - recusar emprego, promoção ou motivar a dispensa do trabalho em razão de sexo, idade, cor, situação familiar ou estado de gravidez, salvo quando a natureza da atividade seja notória e publicamente incompatível; III - considerar o sexo, a idade, a cor ou situação familiar como variável determinante para fins de remuneração, formação profissional e oportunidades de ascensão profissional; IV - exigir atestado ou exame, de qualquer natureza, para comprovação de esterilidade ou gravidez, na admissão ou permanência no emprego; V - impedir o acesso ou adotar critérios subjetivos para deferimento de inscrição ou aprovação em concursos, em empresas privadas, em razão de sexo, idade, P ág in a1 7 Faculdade de Minas cor, situação familiar ou estado de gravidez; VI - proceder o empregador ou preposto a revistas íntimas nas empregadas ou funcionárias. 5.2 Dos períodos de descanso Art. 381 - O trabalho noturno das mulheres terá salário superior ao diurno. § 1º - Para os fins desse artigo, os salários serão acrescidos duma percentagem adicional de 20% (vinte por cento) no mínimo. § 2º - Cada hora do período noturno de trabalho das mulheres terá 52 (cinqüenta e dois) minutos e 30 (trinta) segundos. Art. 382. Entre duas jornadas de trabalho, haverá um intervalo de onze horas consecutivas, no mínimo, destinado ao repouso. Art. 383. Durante a jornada de trabalho, será concedido à empregada um período para refeição e repouso não inferior a uma hora nem superior a duas horas, salvo a hipótese prevista no artigo 71, § 3º. Art. 385. O descanso semanal será de 24 (vinte e quatro) horas consecutivas e coincidirá no todo ou em parte com o domingo, salvo motivo de conveniência pública ou necessidade imperiosa de serviço, a juízo da autoridade competente, na forma das disposições gerais, caso em que recairá em outro dia. Parágrafo único. Observar-se-ão, igualmente, os preceitos da legislação geral sobre a proibição de trabalho nos feriados civis e religiosos. Art. 386. Havendo trabalho aos domingos, será organizada uma escala de revezamento quinzenal que favoreça o repouso dominical. P ág in a1 8 Faculdade de Minas 5.3 Dos métodos locais de trabalho Art. 389. Toda empresa é obrigada: I - a prover os estabelecimentos de medidas concernentes à higienização dos métodos e locais de trabalho, tais como ventilação e iluminação e outros que se fizerem necessários à segurança e ao conforto das mulheres, a critério da autoridade competente; II - a instalar bebedouros, lavatórios, aparelhos sanitários; dispor de cadeiras ou bancos, em número suficiente, que permitam às mulheres trabalhar sem grande esgotamento físico; III - a instalar vestiários com armários individuais privativos das mulheres, exceto os estabelecimentos comerciais, escritórios, bancos e atividades afins, em que não seja exigida a troca de roupa, e outros, a critério da autoridadecompetente em matéria de segurança e medicina do trabalho, admitindo-se como suficientes as gavetas ou escaninhos, onde possam as empregadas guardar seus pertences; IV - a fornecer, gratuitamente, a juízo da autoridade competente, os recursos de proteção individual, tais como óculos, máscaras, luvas e roupas especiais, para a defesa dos olhos, do aparelho respiratório e da pele, de acordo com a natureza do trabalho. § 1º. Os estabelecimentos em que trabalharem pelo menos 30 (trinta) mulheres, com mais de 16 (dezesseis) anos de idade, terão local apropriado onde seja permitido às empregadas guardar sob vigilância e assistência os seus filhos no período da amamentação. § 2º. A exigência do § 1º poderá ser suprida por meio de creches distritais mantidas, diretamente ou mediante convênios, com outras entidades públicas ou privadas, pelas próprias empresas, em regime comunitário, ou a cargo do SESI, do SESC, da LBA ou de entidades sindicais. P ág in a1 9 Faculdade de Minas Art. 390. Ao empregador é vedado empregar a mulher em serviço que demande o emprego de força muscular superior a 20 (vinte) quilos, para o trabalho contínuo, ou 25 (vinte e cinco) quilos, para o trabalho ocasional. Parágrafo único. Não está compreendida na determinação deste artigo a remoção de material feita por impulsão ou tração de vagonetes sobre trilhos, de carros de mão ou quaisquer aparelhos mecânicos. 5.4 Da proteção a maternidade Art. 391. Não constitui justo motivo para a rescisão do contrato de trabalho da mulher o fato de haver contraído matrimônio ou de encontrar-se em estado de gravidez. Parágrafo único. Não serão permitidos, em regulamentos de qualquer natureza, contratos coletivos ou individuais de trabalho, restrições ao direito da mulher ao seu emprego, por motivo de casamento ou de gravidez. Art. 391-A. A confirmação do estado de gravidez advindo no curso do contrato de trabalho, ainda que durante o prazo do aviso prévio trabalhado ou indenizado, garante à empregada gestante a estabilidade provisória prevista na alínea b do inciso II do art. 10 do Ato das Disposições ConstitucionaisTransitórias. Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo aplica-se ao empregado adotante ao qual tenha sido concedida guarda provisória para fins de adoção. Art. 392. A empregada gestante tem direito à licença-maternidade de 120 (cento e vinte) dias, sem prejuízo do emprego e do salário. § 1º A empregada deve, mediante atestado médico, notificar o seu empregador da data do início do afastamento do emprego, que poderá P ág in a2 0 Faculdade de Minas ocorrer entre o 28º (vigésimo oitavo) dia antes do parto e ocorrência deste. § 2º Os períodos de repouso, antes e depois do parto, poderão ser aumentados de 2 (duas) semanas cada um, mediante atestado médico. § 3º Em caso de parto antecipado, a mulher terá direito aos 120 (cento e vinte) dias previstos neste artigo. § 4º É garantido à empregada, durante a gravidez, sem prejuízo do salário e demais direitos: I - transferência de função, quando as condições de saúde o exigirem, assegurada a retomada da função anteriormente exercida, logo após o retorno ao trabalho; II - dispensa do horário de trabalho pelo tempo necessário para a realização de, no mínimo, seis consultas médicas e demais exames complementares. ✓À empregada que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de criança ou adolescente será concedida licença-maternidade nos termos do art. 392 desta Lei. § 4º A licença-maternidade só será concedida mediante apresentação do termo judicial de guarda à adotante ou guardiã. § 5o A adoção ou guarda judicial conjunta ensejará a concessão de licença maternidade a apenas um dos adotantes ou guardiães empregado ou empregada. Art. 392-B. Em caso de morte da genitora, é assegurado ao cônjuge ou companheiro empregado o gozo de licença por todo o período da licença maternidade ou pelo tempo restante a que teria direito a mãe, exceto no caso de falecimento do filho ou de seu abandono. Art. 392-C. Aplica-se, no que couber, o disposto no art. 392-A e 392-B ao empregado que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção Art. 393. Durante o período a que se refere o artigo 392, a mulher terá direito ao salário integral e, quando variável, calculado de acordo com a média dos P ág in a2 1 Faculdade de Minas 6 (seis) últimos meses de trabalho, bem como os direitos e vantagens adquiridos, sendo-lhe ainda facultado reverter à função que anteriormente ocupava. Art. 394. Mediante atestado médico, à mulher grávida é facultado romper o compromisso resultante de qualquer contrato de trabalho, desde que este seja prejudicial à gestação. Art. 394-A. Sem prejuízo de sua remuneração, nesta incluído o valor do adicional de insalubridade, a empregada deverá ser afastada de: I - atividades consideradas insalubres em grau máximo, enquanto durar a gestação; II - atividades consideradas insalubres em grau médio ou mínimo, quando apresentar atestado de saúde, emitido por médico de confiança da mulher, que recomende o afastamento durante a gestação; III - atividades consideradas insalubres em qualquer grau, quando apresentar atestado de saúde, emitido por médico de confiança da mulher, que recomende o afastamento durante a lactação. Art. 395. Em caso de aborto não criminoso, comprovado por atestado médico oficial, a mulher terá um repouso remunerado de 2 (duas) semanas, ficando-lhe assegurado o direito de retornar à função que ocupava antes de seu afastamento. Art. 396. Para amamentar seu filho, inclusive se advindo de adoção, até que este complete 6 (seis) meses de idade, a mulher terá direito, durante a jornada de trabalho, a 2 (dois) descansos especiais de meia hora cada um. § 1o Quando o exigir a saúde do filho, o período de 6 (seis) meses poderá ser dilatado, a critério da autoridade competente. § 2o Os horários dos descansos previstos no caput deste artigo deverão ser definidos em acordo individual entre a mulher e o empregador. P ág in a2 2 Faculdade de Minas 5. Proteção Trabalho Menor Mencionaremos alguns artigos relacionados à proteção do menor. Art. 402. Considera-se menor para os efeitos desta Consolidação o trabalhador de quatorze até dezoito anos. Parágrafo único. O trabalho do menor reger-se-á pelas disposições do presente capítulo, exceto no serviço em oficinas em que trabalhem exclusivamente pessoas da família do menor e esteja este sob a direção do pai, mãe ou tutor, observado, entretanto, o disposto nos artigos 404, 405 e na Seção II. Art. 403. É proibido qualquer trabalho a menores de dezesseis anos de idade, salvo na condição de aprendiz, a partir dos quatorze anos. Parágrafo único. O trabalho do menor não poderá ser realizado em locais prejudiciais à sua formação, ao seu desenvolvimento físico, psíquico, moral e social e em horários e locais que não permitam a freqüência à escola. Art. 404. Ao menor de 18 anos é vedado o trabalho noturno, considerado este o que for executado no período compreendido entre as 22 (vinte e duas) e as 5 (cinco) horas. Art. 405. Ao menor não será permitido o trabalho: I - nos locais e serviços perigosos ou insalubres, constantes de quadro para esse fim aprovado pela Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho; II - em locais ou serviços prejudiciais à sua moralidade. § 2º. O trabalho exercido nas ruas, praças e outros logradouros dependerá de prévia autorização do Juiz de Menores, ao qual cabe verificar se a ocupação é indispensável à sua própria subsistência ou à de seus pais, avós ou irmãos e se dessa ocupação não poderá advir prejuízo à sua formação moral. P ág in a2 3 Faculdade de Minas § 3º. Considera-se prejudicial à moralidade do menor o trabalho: a) prestado de qualquer modo, em teatros de revista,cinemas, boates, cassinos, cabarés, dancings e estabelecimentos análogos; b) em empresas circenses, em funções de acrobata, saltimbanco, ginasta e outras semelhantes; c) de produção, composição, entrega ou venda de escritos, impressos, cartazes, desenhos, gravuras, pinturas, emblemas, imagens e quaisquer outros objetos que possam, a juízo da autoridade competente, prejudicar sua formação moral; d) consistente na venda, a varejo, de bebidas alcoólicas. § 5º Aplica-se ao menor o disposto no art. 390 e seu parágrafo único. Art. 408. Ao responsável legal do menor é facultado pleitear a extinção do contrato de trabalho, desde que o serviço possa acarretar para ele prejuízo de ordem física ou moral. Art. 411. A duração do trabalho do menor regular-se-á pelas disposições legais relativas à duração do trabalho em geral, com as restrições estabelecidas neste capítulo. Art. 412. Após cada período de trabalho efetivo, quer contínuo, quer dividido em dois turnos, haverá um intervalo de repouso, não inferior a onze horas. Art. 413. É vedado prorrogar a duração normal diária do trabalho do menor, salvo: I - até mais 2 (duas) horas, independentemente de acréscimo salarial, mediante convenção ou acordo coletivo nos termos do Título VI desta Consolidação, desde que o excesso de horas em um dia seja compensado pela diminuição em outro, de modo a ser observado o limite máximo de 48 (quarenta e oito) horas semanais ou outro inferior legalmente fixado; II - excepcionalmente, por motivo de força maior, até o máximo de 12 (doze) horas, com acréscimo salarial de, pelo menos, 25% (vinte e cinco por cento) P ág in a2 4 Faculdade de Minas sobre a hora normal e desde que o trabalho do menor seja imprescindível ao funcionamento do estabelecimento. Art. 427. O empregador, cuja empresa ou estabelecimento ocupar menores, será obrigado a conceder-lhes o tempo que for necessário para a freqüência às aulas. Art. 428. Contrato de aprendizagem é o contrato de trabalho especial, ajustado por escrito e por prazo determinado, em que o empregador se compromete a assegurar ao maior de 14 anos e menor de 24 anos, inscrito em programa de aprendizagem, formação técnicoprofissional metódica, compatível com o seu desenvolvimento físico, moral e psicológico, e o aprendiz, a executar, com zelo e diligência, as tarefas necessárias a essa formação. § 1º A validade do contrato de aprendizagem pressupõe anotação na Carteira de Trabalho e Previdência Social, matrícula e freqüência do aprendiz à escola, caso não haja concluído o ensino fundamental, e inscrição em programa de aprendizagem desenvolvido sob a orientação de entidade qualificada em formação técnico- profissional metódica. § 2º Ao menor aprendiz, salvo condição mais favorável, será garantido o salário mínimo hora. § 3º O contrato de aprendizagem não poderá ser estipulado por mais de dois anos. § 4º A formação técnico-profissional a que se refere o caput deste artigo caracteriza-se por atividades teóricas e práticas, metodicamente organizadas em tarefas de complexidade progressiva desenvolvidas no ambiente de trabalho. Art. 429. Os estabelecimentos de qualquer natureza são obrigados a empregar e matricular nos cursos dos Serviços Nacionais de Aprendizagem número de aprendizes equivalente a cinco por cento, no mínimo, e quinze por cento, no máximo, dos trabalhadores existentes em cada estabelecimento, cujas P ág in a2 5 Faculdade de Minas funções demandem formação profissional. § 1º-A. O limite fixado neste artigo não se aplica quando o empregador for entidade sem fins lucrativos, que tenha por objetivo a educação profissional. § 1º As frações de unidade, no cálculo da percentagem de que trata o caput, darão lugar à admissão de um aprendiz. Art. 430. Na hipótese de os Serviços Nacionais de Aprendizagem não oferecerem cursos ou vagas suficientes para atender à demanda dos estabelecimentos, esta poderá ser suprida por outras entidades qualificadas em formação técnico-profissional metódica, a saber: I - Escolas Técnicas de Educação; II - entidades sem fins lucrativos, que tenham por objetivo a assistência ao adolescente e à educação profissional, registradas no Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente § 1º As entidades mencionadas neste artigo deverão contar com estrutura adequada ao desenvolvimento dos programas de aprendizagem, de forma a manter a qualidade do processo de ensino, bem como acompanhar e avaliar os resultados. § 2º Aos aprendizes que concluírem os cursos de aprendizagem, com aproveitamento, será concedido certificado de qualificação profissional. § 3º O Ministério do Trabalho e Emprego fixará normas para avaliação da competência das entidades mencionadas no inciso II deste artigo. Art. 431. A contratação do aprendiz poderá ser efetivada pela empresa onde se realizará a aprendizagem ou pelas entidades mencionadas no inciso II do artigo 430, caso em que não gera vínculo de emprego com a empresa tomadora dos serviços. ✓Art. 432. A duração do trabalho do aprendiz não excederá de seis horas diárias,sendo vedadas a prorrogação e a compensação de jornada. § 1º O limite previsto neste artigo poderá ser de até oito horas diárias para os aprendizes que já tiverem completado o ensino fundamental, se nelas forem computadas as horas destinadas à aprendizagem teórica. P ág in a2 6 Faculdade de Minas Art. 433. O contrato de aprendizagem extinguir-se-á no seu termo ou quando o aprendiz completar dezoito anos, ou ainda antecipadamente nas seguintes hipóteses: I - desempenho insuficiente ou inadaptação do aprendiz; II - falta disciplinar grave; III - ausência injustificada à escola que implique perda do ano letivo; ou IV - a pedido do aprendiz. § 2º Não se aplica o disposto nos artigos 479 e 480 desta Consolidação às hipóteses de extinção do contrato mencionadas neste artigo. Art. 439. É lícito ao menor firmar recibo pelo pagamento dos salários. Tratando- se, porém, de rescisão do contrato de trabalho, é vedado ao menor de 18 anos dar, sem assistência dos seus responsáveis legais, quitação ao empregador pelo recebimento da indenização que lhe for devida. Art. 440. Contra os menores de 18 anos não corre nenhum prazo de prescrição. P ág in a2 7 Faculdade de Minas Normas Regulamentadoras Conforme a ENIT, as Normas Regulamentadoras (NR) são disposições complementares ao capitulo V da CLT, consistindo em obrigações, direitos e deveres a serem cumpridos por empregadores e trabalhadores com o objetivo de garantir trabalho seguro e sadio, prevenindo a ocorrência de doenças e acidentes de trabalho. A elaboração/revisão das NR é realizada pelo Ministério do Trabalho adotando o sistema tripartite paritário por meio de grupos e comissões compostas por representantes do governo, de empregadores e de empregados. Atualmente existem 37 normas regulamentadoras. Quais sejam: NR-1 - DISPOSIÇÕES GERAIS Última modificação: Portaria SEPRT 915, de 30/07/2019. NR-2 - INSPEÇÃO PRÉVIA Última modificação: Portaria SEPRT 915, de 30/07/2019. NR-3 - EMBARGO OU INTERDIÇÃO (VIGENTE) NR-3 - EMBARGO OU INTERDIÇÃO (REDAÇÃO DADA PELA PORTARIA SEPRT nº 1.068, de 23/09/2019, da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho)- INÍCIO DA VIGÊNCIA = 22/01/2020 Portaria 1.069, 23/09/2019 - Disciplina os procedimentos relativos aos embargos e interdições.Disciplina os procedimentos relativos aos embargos e interdições. NR-4 - SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E EM MEDICINA DO TRABALHO Última modificação: Portaria MTPS 510, de 29/04/2016. https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-01.pdf https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-02_atualizada2019.pdf https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-03_atualizada_2011.pdfhttps://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-03-atualizada-2019.pdf https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-03-atualizada-2019.pdf https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-03-atualizada-2019.pdf http://www.in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-n-1.069-de-23-de-setembro-de-2019-217774898 http://www.in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-n-1.069-de-23-de-setembro-de-2019-217774898 https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-04.pdf https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-04.pdf P ág in a2 8 Faculdade de Minas NR-5 - COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES Última modificação: Portaria SIT 247, de 12/07/2011. ---Manual da CIPA - NR-5 NR-6 - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI Última modificação: Portaria MTb 877, de 24/10/2018. ---Manual de Orientação para Especificação das Vestimentas de Proteção contra os Efeitos Térmicos do Arco Elétrico e do Fogo Repentino NR-7 - PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL Última modificação: Portaria MTb 1031, de 06/12/2018. NR-8 - EDIFICAÇÕES Última modificação: Portaria SIT 222, de 06/05/2011. NR-9 - PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS Última modificação: Portaria MTb 871, de 06/07/2017. NR-10 - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE Última modificação: Portaria MTPS 508, de 29/04/2016. ---Manual de Aplicação na Interpretação e Aplicação da NR-10 NR-11 - TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE MATERIAIS https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-05.pdf https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_Publicacao_e_Manual/CGNOR---MANUAL-DA-CIPA.pdf https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-06.pdf https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_Publicacao_e_Manual/CGNOR---MANUAL-DE-ORIENTAO-PARA-ESPECIFICAO-DAS-VESTIMENTAS-DE-PROTEO-DE-ARCO-ELTRICO-E-FOGO-REPENTINO.pdf https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_Publicacao_e_Manual/CGNOR---MANUAL-DE-ORIENTAO-PARA-ESPECIFICAO-DAS-VESTIMENTAS-DE-PROTEO-DE-ARCO-ELTRICO-E-FOGO-REPENTINO.pdf https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-07.pdf https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-08.pdf https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-09.pdf https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-10.pdf https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_Publicacao_e_Manual/CGNOR---MANUAL-DE-AUXLIO-NA-INTERPRETAO-E-APLICAO-DA-NR-10.pdf https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-11.pdf https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-11.pdf P ág in a2 9 Faculdade de Minas Última modificação: Portaria MTPS 505, de 29/04/2016. NR-11 - ANEXO I - REGULAMENTO TÉCNICO DE PROCEDIMENTOS PARA MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE CHAPAS DE ROCHAS ORNAMENTAIS Última modificação: Portaria MTPS 505, de 29/04/2016. NR-12 - SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS Última modificação: Portaria SEPRT 916, de 30/07/2019. ---Cartilha NR-12 - Segurança em Máquinas para Couro e Tratamentos de Efluentes NR-13 - CALDEIRAS, VASOS DE PRESSÃO E TUBULAÇÕES E TANQUES METÁLICOS DE ARMAZENAMENTO Última modificação: Portaria 1082, de 18/12/2018. ---Perguntas e Respostas da NR-13 NR-14 - FORNOS Última modificação: Portaria SSMT 12, de 06/06/1983. NR-15 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES Última modificação: Portaria 1084, de 18/12/2018. NR-15 - ANEXO 1 - LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDO CONTÍNUO OU INTERMITENTE https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-11-Anexo-01.pdf https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-11-Anexo-01.pdf https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-11-Anexo-01.pdf https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-12.pdf https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_Publicacao_e_Manual/CGNOR---CARTILHA-NR-12-SEGURANA-EM-MQUINAS-PARA-COURO-E-TRATAMENTO-DE-EFLUENTES.pdf https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-13.pdf https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-13.pdf https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_Publicacao_e_Manual/CGNOR---PERGUNTAS-E-RESPOSTAS-DA-NR-13.pdf https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-14.pdf https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-15.pdf https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-15-Anexo-01.pdf https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-15-Anexo-01.pdf P ág in a3 0 Faculdade de Minas NR-15 - ANEXO 2 - LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDOS DE IMPACTO NR-15 - ANEXO 3 - LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA EXPOSIÇÃO AO CALOR NR-15 - ANEXO 4 - (REVOGADO) NR-15 - ANEXO 5 - RADIAÇÕES IONIZANTES Última modificação: Portaria MTb 1084, de 18/12/2018. NR-15 - ANEXO 6 - TRABALHO SOB CONDIÇÕES HIPERBÁRICAS Última modificação: Portaria SSMT 24, de 14/09/1983. NR-15 - ANEXO 7 - RADIAÇÕES NÃO-IONIZANTES NR-15 - ANEXO 8 - VIBRAÇÃO Última modificação: Portaria MTE 1297, de 13/08/2014. NR-15 - ANEXO 9 - FRIO NR-15 - ANEXO 10 - UMIDADE NR-15 - ANEXO 11 - AGENTES QUÍMICOS CUJA INSALUBRIDADE É CARACTERIZADA POR LIMITE DE TOLERÂNCIA E INSPEÇÃO NO LOCAL DE TRABALHO https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-15-Anexo-02.pdf https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-15-Anexo-03.pdf https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-15-Anexo-04.pdf https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-15-Anexo-05.pdf https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-15-Anexo-06.pdf https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-15-Anexo-07.pdf https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-15-Anexo-08.pdf https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-15-Anexo-09.pdf https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-15-Anexo-10.pdf https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-15-Anexo-11.pdf https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-15-Anexo-11.pdf https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-15-Anexo-11.pdf P ág in a3 1 Faculdade de Minas NR-15 - ANEXO 12 - LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA POEIRAS MINERAIS Última modificação: Portaria SSST 1, de 28/05/1991. NR-15 - ANEXO 13 - AGENTES QUÍMICOS NR-15 - ANEXO 13A - BENZENO Última modificação: Portaria SSST 14, de 20/12/1995. NR-15 - ANEXO 14 - AGENTES BIOLÓGICOS Última modificação: Portaria SSST 12, 12/11/1979. NR-16 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS Última modificação: Portaria MTE 5, de 07/01/2015. NR-17 - ERGONOMIA Última modificação: Portaria 876, de 24/10/2018. ---Manual de Aplicação da NR-17 ---Ponto de Verificação Ergonômica (Livro Fundacentro) NR-17 - ANEXO I - TRABALHO DOS OPERADORES DE CHECKOUT Última modificação: Portaria SIT 13, de 21/06/2007. NR-17 - ANEXO II - TRABALHO EM TELEATENDIMENTO/TELEMARKETING https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-15-Anexo-12.pdf https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-15-Anexo-13.pdf https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-15-Anexo-13A.pdf https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-15-Anexo-14.pdf https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-16.pdf https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-17.pdf https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_Publicacao_e_Manual/CGNOR---MANUAL-DE-APLICAO-DA-NR-17.pdf https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_Publicacao_e_Manual/CGNOR---PONTOS-DE-VERIFICAO-ERGONOMIA---LIVRO-DA-FUNDACENTRO.pdfhttps://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-17-Anexo-01.pdf https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-17-Anexo-02.pdf P ág in a3 2 Faculdade de Minas Última modificação: Portaria SIT 9, de 30/03/2007. NR-18 - CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO Última modificação: Portaria MTb 261, de 18/04/2018. NR-19 - EXPLOSIVOS Última modificação: Portaria 228, de 24/05/2011. NR-20 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO COM INFLAMÁVEIS E COMBUSTÍVEIS Última modificação: Portaria 860, de 16/10/2018. ---Perguntas e Respostas da NR-20 NR-21 - TRABALHOS A CÉU ABERTO Última modificação: Portaria GM 2037, de 15/12/1999. NR-22 - SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL NA MINERAÇÃO Última modificação: Portaria MTb 1085, de 18/12/2018. NR-23 - PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS Última modificação: Portaria SIT 221, de 06/05/2011. NR-24 - CONDIÇÕES SANITÁRIAS E DE CONFORTO NOS LOCAIS DE TRABALHO https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-18.pdf https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-18.pdf https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-19.pdf https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-20.pdf https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-20.pdf https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_Grupos_e_Comissoes_Tripartites/Comissoes_Tripartites/Comissao_Nacional_Tripartite_NR-20/PERGUNTAS--RESPOSTAS-NR20-rev-set-2018.pdf https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-21.pdf https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-22.pdf https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-23.pdf https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-24-atualizada-2019.pdf https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-24-atualizada-2019.pdf P ág in a3 3 Faculdade de Minas Última modificação: Portaria 1.066, de 23/09/2019 do Ministério da Economia/Secretaria Especial de Previdência e Trabalho. NR-25 - RESÍDUOS INDUSTRIAIS Última modificação: Portaria SIT 253, de 04/08/2011. NR-26 - SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA Última modificação: Portaria MTE 704, de 28/05/2015. NR-27 - REGISTRO PROFISSIONAL DO TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO (REVOGADA) NR-28 - FISCALIZAÇÃO E PENALIDADES (VIGENTE) Última modificação: Portaria SEPRT nº 1.067, de 23/09/2019 - INÍCIO DA VIGÊNCIA = 08/11/2019. NR-29 - NORMA REGULAMENTADORA DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO PORTUÁRIO Última modificação: Portaria MTE 1080, de 16/07/2014. ---Guia de Boas Práticas para Trabalho em Altura em Atividades Portuárias NR-30 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO AQUAVIÁRIO Última modificação: Portaria MTE 1186, de 20/12/2018. NR-30 - ANEXO I - PESCA COMERCIAL E INDUSTRIAL https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-25.pdf https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-26.pdf https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-27.pdf https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-27.pdf https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-28-atualizada-2019.pdf https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-29.pdf https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-29.pdf https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_Publicacao_e_Manual/CGNOR---GUIA-DE-BOAS-PRTICAS-PARA-TRABALHO-EM-ALTURAS-NAS-ATIVIDADES-PORTURIAS.pdf https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-30.pdf https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-30-Anexo-01.pdf P ág in a3 4 Faculdade de Minas Última modificação: Portaria SIT 36, de 29/01/2008. NR-30 - ANEXO II - PLATAFORMAS E INSTALAÇÕES DE APOIO Última modificação: Portaria MTb 1186, de 20/12/2018 NR-31 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO NA AGRICULTURA, PECUÁRIA SILVICULTURA, EXPLORAÇÃO FLORESTAL E AQUICULTURA Última modificação: Portaria MTE 1086, de 18/12/2018. NR-32 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM SERVIÇOS DE SAÚDE Última modificação: Portaria GM 1748, de 30/08/2011. ---Guia Técnido de Riscos Biológicos da NR-32 NR-33 - SEGURANÇA E SAÚDE NOS TRABALHOS EM ESPAÇOS CONFINADOS Última modificação: Portaria MTE 1409, de 29/08/2012. ---Guia Técnico da NR-33 ---Espaços Confinados - Livreto do Trabalhador (Fundacentro) NR-34 - CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO, REPARAÇÃO E DESMONTE NAVAL Última modificação: Portaria MTb 836, de 09/10/2018. NR-35 - TRABALHO EM ALTURA Última modificação: Portaria MTb 1113, de 21/09/2016. ---Manual Consolidado da NR-35 https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-30-Anexo-02.pdf https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-31.pdf https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-31.pdf https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-32.pdf https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_Publicacao_e_Manual/CGNOR---GUIA-TCNICO-DE-RISCOS-BIOLGICOS---NR--32.pdf https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-33.pdf https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_Publicacao_e_Manual/CGNOR---GUIA-TCNICO-DA-NR-33.pdf https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_Publicacao_e_Manual/CGNOR---ESPAO-CONFINADO---LIVRETO-DO-TRABALHADOR.pdf https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-34.pdf https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-34.pdf https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-35.pdf https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_Publicacao_e_Manual/CGNOR---MANUAL-CONSOLIDADE-DA-NR-35.pdf P ág in a3 5 Faculdade de Minas ---Guia de Boas Práticas para Trabalho em Altura em Atividades Portuárias ---Cartilha Segurança em Serviços de Manutenção de Fachadas ---Cartilha Trabalho em Altura NR-36 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM EMPRESAS DE ABATE E PROCESSAMENTO DE CARNES E DERIVADOS Última modificação: Portaria MTb 1087, de 18/12/2018. ---Manual de Interpretação e Aplicação da NR-36 NR-37 - SEGURANÇA E SAÚDE EM PLATAFORMAS DE PETRÓLEO Última modificação: Portaria MTb 1186, de 20/12/2018. https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_Publicacao_e_Manual/CGNOR---GUIA-DE-BOAS-PRTICAS-PARA-TRABALHO-EM-ALTURAS-NAS-ATIVIDADES-PORTURIAS.pdf https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Cartilhas/Cartilha-SEGURANCA-EM-MANUTENCAO-DE-FACHADAS.pdf https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Cartilhas/Cartilha-trabalho-em-alturas-baixa.pdf https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-36.pdf https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-36.pdf https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_Publicacao_e_Manual/CGNOR---MANUAL-DE-INTERPRETAO-E-APLICAO-DA-NR-36.pdf https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-37.pdf P ág in a3 6 Faculdade de Minas 6. Insalubridade e periculosidade O art. 189 e 193 da CLT assim definem estas atividades: Consideram-se atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do agente e do tempo de exposição aos seus efeitos; Consideram-se atividades ou operações perigosas, na forma da regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho, aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem o contato permanente com inflamáveis ou explosivos em condições de risco acentuado. Para empregados que laborarem em atividades insalubre e/ou periculosas, é devido o adicional, podendoser, conforme art. 192 da CLT, de 10% (grau mínimo), 20% (grau médio) ou de 40% (grau máximo) e 30% para periculosidade. Conforme dispõe o § 1º do art. 193 da CLT, o trabalho realizado em ambientes periculosos assegura ao empregado um adicional de 30% (trinta por cento) sobre o salário sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa. Se em uma determinada atividade for indicado que há insalubridade em grau médio (20%) e periculosidade (30%), o empregado não terá direito a perceber, cumulativamente, (50%) de adicional, já que a legislação http://www.guiatrabalhista.com.br/tematicas/clt.htm http://www.guiatrabalhista.com.br/tematicas/novasnormasppp.htm http://www.guiatrabalhista.com.br/guia/particip_lucros.htm http://www.guiatrabalhista.com.br/guia/particip_lucros.htm http://www.guiatrabalhista.com.br/guia/periculosidade.htm P ág in a3 7 Faculdade de Minas trabalhista faculta ao empregado o direito de optar pelo mais favorável e neste caso, o de periculosidade. P ág in a3 8 Faculdade de Minas Referencias BRASIL, Leis. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/LEIS/_Lei-principal.htm>. Acesso em 15 nov. 2019. CAHILI, Yussef Said. Dano Moral. 2 Ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2000 FILHO, Sérgio Cavalieri. Programa de Responsabilidade Civil. 10 ed. São Paulo : Atlas, 2012. MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. 28. ed. São Paulo: Malheiros Editores, 2003. REIS, Clayton. Dano Moral. 4 Ed. Rio de Janeiro: Forense, 1998 SST – NR – Português. Disponível em: <https://enit.trabalho.gov.br/portal/index.php/seguranca-e-saude-no-trabalho/sst- menu/sst-normatizacao/sst-nr-portugues?view=default>. Acesso em: 12 nov. 2019. VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito Civil: Responsabilidade Civil. 13 ed. São Paulo : Atlas, 2013. http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/LEIS/_Lei-principal.htm https://enit.trabalho.gov.br/portal/index.php/seguranca-e-saude-no-trabalho/sst-menu/sst-normatizacao/sst-nr-portugues?view=default https://enit.trabalho.gov.br/portal/index.php/seguranca-e-saude-no-trabalho/sst-menu/sst-normatizacao/sst-nr-portugues?view=default P ág in a3 9 Faculdade de Minas VENOSA, Sílvio de Salvo, Direito Civil: Parte Geral, 14 ed. São Paulo : Atlas, 2014. Através do trabalho, desde a antiguidade, o homem conseguiu manter-se. Ao longo da história, os ambientes laborais foram sofrendo modificações, destacando-se após a revolução industrial, em que as maquinas foram tomando lugar no espaço e gerou ao longo do tempo uma exposição a diversos riscos. Por isso a necessidade de um controle de medidas que minimizem, controlem ou neutralizem estas exposições, de modo a preservar a saúde e segurança do trabalhador. Figura 01 - Tempos Modernos – Trabalho alienado a revolução industrial Fonte: Google Imagens (2018) P ág in a4 0 Faculdade de Minas A Segurança do Trabalho está caracterizada pelas medidas que são inseridas em uma atividade de modo que minimize os acidentes de trabalho, doenças ocupacionais, bem como proteger a integridade e a capacidade de trabalho das pessoas envolvidas. 1. Normas Regulamentadoras De acordo com a Escola Nacional da Inspeção do trabalho (2019), as normas regulamentadoras (NR) são definidas como: “disposições complementares ao capitulo V da CLT, consistindo em obrigações, direitos e deveres a serem cumpridos por empregadores e trabalhadores com o objetivo de garantir trabalho seguro e sadio, prevenindo a ocorrência de doenças e acidentes de trabalho.” Figura 02 – Norma Regulamentadora A Engenharia de Segurança objetiva atender as condições da Lei Federal 7410 de 27/11/85, regulamentada pelo Decreto-Lei nº 92530 de 09/04/86, que parametriza as exigências para que engenheiros e arquitetos possam atuar como engenheiros de segurança do trabalho. P ág in a4 1 Faculdade de Minas Fonte: Google Imagens (2018) P ág in a4 2 Faculdade de Minas 2. SESMT e CIPA A equipe de profissionais que atuam para proteger a integridade física dos trabalhadores é constituída por: Técnico de Segurança do Trabalho, Engenheiro de Segurança do Trabalho, Médico do Trabalho, Enfermeiro de Segurança do Trabalho e Auxiliar em Enfermagem do Trabalho. Estes formam o SESMT, que é a sigla utilizada para denominar o Serviço Especializado em Engenharia e Medicina do Trabalho. A obrigação de se estabelecer e manter nas empresas um serviço especializado em segurança e medicina do trabalho (SESMT) está determinado no artigo 162 da CLT – Decreto Lei nº 5452, de 01 de maio de 1943. Figura 03 – Profissionais SESMT Fonte: Google Imagens (2018) Conforme determina a norma regulamentadora nº 05, existem empregados na empresa que formam a CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, que tem como objetivo auxiliar na prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho. P ág in a4 3 Faculdade de Minas 3. Acidentes de Trabalho, quase acidente e incidente Conforme define o art. 19 da Lei n° 8.213/91 a definição do acidente de trabalho é: “ (...) o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa ou pelo exercício do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do art. 11 desta lei, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho". Todas as vezes que ocorrer um acidente a empresa deverá comunicar por meio da CAT – Comunicado de acidente de trabalho, o acidente do trabalho à Previdência Social até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência e, em caso de morte, de imediato, à autoridade competente, sob pena de multa variável entre o limite mínimo e o limite máximo do salário-de-contribuição, sucessivamente aumentada nas reincidências, aplicada e cobrada pela Previdência Social. Desta comunicação receberão cópia fiel o acidentado ou seus dependentes, bem como o sindicato a que corresponda a sua categoria. Deverá ser comunicado os acidentes ocorridos com o segurado empregado (exceto o doméstico), o trabalhador avulso, o segurado especial e o médico-residente. O preenchimento é simples e é realizado no site da previdência social. P ág in a4 4 Faculdade de Minas Figura 04 – Cadastro de CAT. Fonte: Previdência Social (2019) No caso da doença profissional a data do acidente do trabalho é aquela relativa ao inicio da incapacidade laborativa. Tipos de acidente: Atenção!!! O segurado que se acidentou, possui estabilidade de 12 meses após o retorno ao trabalho na empresa. P ág in a4 5 Faculdade de Minas Típico ou Atípico: é o acidente comum, súbito e imprevisto. Exemplos: quedas, batidas, queimaduras, choques, cortes, etc. Figura 05 – Acidente típico ou atípico Fonte: Google Imagens (2018) Doença do Trabalho: Doença que surge em consequência da atividade exercida pelo trabalhador o qual esteja exposto a agentes ambientais tais como, ruído, calor, gases, vapores, micro-organismos. Exemplo: surdez, pneumoconioses, etc. Figura 06 – Doença do Trabalho P ág in a4 6 Faculdade de Minas Fonte: Google Imagens (2018) Acidente de Trajeto: ocorrido durante o percurso da residência para o local de trabalho ou vice-versa, independente de qual seja o meio de locomoção, inclusive veículo de propriedade do empregado, em horários e trajetos compatíveis. O acidente de trajeto era considerado um acidente de trabalho até sair o art. 51, XIX “b” da medida provisória 905/2019, que revogou este dispositivo. Precisaremos acompanhar se a medida provisória será revogada. Figura 07 – Acidente de Trajeto P ág in a4 7 Faculdade deMinas Fonte: Google Imagens (2018) O acidente pode ser com perca de tempo e sem perca de tempo, o que os diferencia é que o primeiro caracteriza por uma incapacidade temporária, permanente ou morte do acidentado e a segunda o segurado exerce sua função normal no mesmo dia, ou no dia imediato. O incidente se caracteriza de maneira simples, é aquele acidente que ocorre sem danos pessoais. Existe também o quase acidente que é quando um evento imprevisto não resultou em lesão, doença ou dano para pessoas, equipamentos ou ambiente, mas que tinha o potencial para fazê-lo. Mas o que diferencia o acidente, quase acidente e incidente? Suponhamos que Joaozinho trabalha em um escritório e que em seu posto de trabalho há um ventilador de teto bem acima da sua mesa. Houve um pequeno terremoto e vamos imaginar 03 possíveis situações: P ág in a4 8 Faculdade de Minas 1ª: O ventilador caiu em cima da cabeça de Joaozinho; 2ª: O ventilador caiu bem do lado de Joaozinho; 3ª: Joaozinho foi embora para casa e no outro dia encontrou o ventilador caído. As situações são acidente, quase acidente e incidente. Deu pra entender? Tranquilo né? A figura 08 também exemplifica basicamente essas diferenças. Exercite e encontre o que cada das situações representa. Figura 08 – Exemplo para exercitar Fonte: Google Imagens (2018) Já se perguntou o que leva ao acidente? As causas são várias, mas são baseadas em 02 grupos, quais sejam: P ág in a4 9 Faculdade de Minas Ato Inseguro: Depende do trabalhador, que, de maneira consciente ou não, provoca dano ao trabalhador, colegas de trabalho e às máquinas e equipamentos. Exemplos: não usar equipamento de proteção individual (EPI). Figura 09 – Ato inseguro Fonte: Google Imagens (2018) Condições inseguras: São as condições existentes no ambiente de trabalho, que podem comprometer a integridade física e/ou a saúde do trabalhador, bem como a segurança das instalações e dos equipamentos. Exemplo: falta de espaço. P ág in a5 0 Faculdade de Minas Figura 10 – Condição insegura Fonte: Google Imagens (2018) 4. Incapacidade laborativa A incapacidade laborativa pode ser temporária, parcial e permanente ou incapacidade total e permanente. Temporária: a perda total da capacidade de trabalho por um período limitado de tempo, nunca superior a um ano. É aquele em que o acidentado, retorna ao trabalho após algum tempo. Parcial e permanente: diminuição, por toda a vida, da capacidade para o trabalho. Exemplos: perda de um membro. Incapacidade total e Permanente: invalidez para o trabalho. 1. Estatísticas de acidentes P ág in a5 1 Faculdade de Minas Uma forma de controlar e analisar os acidentes do trabalho é elaborar um calculo de estatística. Este cálculo pode ser feito levando em consideração o mês (mensal) ou o ano (anual) e se baseiam nas normas técnicas que permitem confronto de locais similares. Tudo baseado na NBR (Norma Brasileira) 14280 da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). O calculo é realizado da seguinte forma: o Coeficiente de frequência (CF) ou Taxa de Frequência (TF), indica o número de acidente com afastamento que podem ocorrer em cada milhão de horas/homens trabalhadas. O coeficiente de frequência é medido pela fórmula: Vamos para um exemplo? Suponhamos que uma empresa que tem 200 empregados, em que cada um cumpre uma jornada mensal de trabalho de 220 horas, registrou, em determinado CF = N X 1. 000.000 H Onde, CF: coeficiente de frequência N: Números de Acidentados (pode optar por levar em consideração tanto somente os com afastamento, quanto os sem afastamento ou os dois). H: Horas Homens de Exposição ao Risco (período de horas trabalhadas pelos empregados no período determinado para o cálculo). P ág in a5 2 Faculdade de Minas mês, cinco acidentes típicos que resultaram em 16 dias perdidos. Qual o coeficiente de Frequência? Dados: – 200 empregados. – Cada um cumpre trabalho de 220 horas. – Cinco acidentes típicos. – 16 Dias perdidos. Antes de calcular a Taxa de Frequência, precisamos calcular as HHT (Horas Homens Trabalhadas ou Horas Homens de Exposição ao Risco) ou simplesmente H. Horas Homens Trabalhadas HHT 200 empregados x 220 horas individuais HHT 200 X 220 = 44000 Qual a resposta certa? a) 113,64 b) 44000 c) 92,51 d) 290,5 e) 290,71 CF = n° (número de acidentes) x 1.000.000 / H P ág in a5 3 Faculdade de Minas CF = 5 x 1.000.000 / 44000 = 113,64 Taxa de Frequência (CF) = 113,64 Resposta certa é a letra “a” A TF indica a frequência (quantidade de acidentes), mas não a gravidade. 5. Coeficiente De Gravidade (CG) O coeficiente de gravidade (CG) também chamado de taxa de gravidade (TG) significa a perda de tempo resultante dos acidentes em número de dias, ocorridos em um milhão de horas-homens trabalhadas. A gravidade das lesões é medida pelos dias de trabalho perdidos, em virtude de acidentes. Dias Perdidos (DP): quantidade de dias que o acidentado não tem condições de trabalhar, por ter sofrido um acidente que lhe causou uma incapacidade temporária, são contados de maneira corrida, incluindo sábados e domingos, a partir do dia seguinte ao acidente até o dia da alta do médico. Aos dias efetivamente perdidos, pelo acidentado que sofreu lesão, incapacitado permanentemente, somam- se os dias debitados correspondentes. O CG é dado por: CG = T x 1.000.000 H Onde, T: tempo computado (T = DP + DD DP = dias perdidos DD = dias debitados) H: Horas Homens de Exposição ao Risco (período de horas trabalhadas pelos empregados no período determinado para o cálculo). P ág in a5 4 Faculdade de Minas Então, vamos exercitar... A empresa X possui em seu efetivo 250 empregados, que laboram em uma jornada mensal de trabalho de 220 horas, esta empresa registrou cinco acidentes típicos no mês de maio e que resultaram em 16 dias perdidos. Qual a Taxa de Gravidade? a) 290,90 b) 902,90 c) 978 d) 298,30 Dados: - 250 empregados - Cada um cumpre uma jornada mensal de trabalho de 220 horas - Cinco acidentes típicos - 16 dias perdidos Encontrando o “H”... Antes de partir para o cálculo final, temos que encontrar às H (Horas Trabalhadas ou Horas Homens Trabalhadas ou Horas Homens de Exposição ao Risco). Normalmente ela entra nos exercícios como H ou HHT. P ág in a5 5 Faculdade de Minas - H = 250 Empregados x 220 horas de trabalho. - H = 55.000 Voltando ao cálculo da TG - TG = D (dias perdidos) x 1.000.000 / H - TG = 16 x 1.000.000 / 55000 = 290,90 - TG = 290,90 Resposta certa, letra “a”. Para casos em que há morte, a NBR 14280 estabelece debitar 6.000 dias. P ág in a5 6 Faculdade de Minas Referências: Artigo 19 da lei nº 8213. Disponível em: <https://www.jusbrasil.com.br/topicos/11357361/artigo-19-da-lei-n-8213-de-24-de- julho-de-1991>. Acesso em: 12 nov. 2019. Atribuições do Engenheiro de Segurança. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7410.htm> Acesso em: 12 nov. 2019. Decreto Lei nº 5452. Disponível em: <https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10747959/artigo-162-do-decreto-lei-n-5452- de-01-de-maio-de-1943>. Acesso em: 12 nov. 2019. SST – NR – Português. Disponível em: <https://enit.trabalho.gov.br/portal/index.php/seguranca-e-saude-no-trabalho/sst- menu/sst-normatizacao/sst-nr-portugues?view=default>. Acesso em: 12 nov. 2019. https://www.jusbrasil.com.br/topicos/11357361/artigo-19-da-lei-n-8213-de-24-de-julho-de-1991 https://www.jusbrasil.com.br/topicos/11357361/artigo-19-da-lei-n-8213-de-24-de-julho-de-1991 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7410.htm https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10747959/artigo-162-do-decreto-lei-n-5452-de-01-de-maio-de-1943https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10747959/artigo-162-do-decreto-lei-n-5452-de-01-de-maio-de-1943 https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10747959/artigo-162-do-decreto-lei-n-5452-de-01-de-maio-de-1943 https://enit.trabalho.gov.br/portal/index.php/seguranca-e-saude-no-trabalho/sst-menu/sst-normatizacao/sst-nr-portugues?view=default https://enit.trabalho.gov.br/portal/index.php/seguranca-e-saude-no-trabalho/sst-menu/sst-normatizacao/sst-nr-portugues?view=default