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15- LEGISLAÇÃO E NORMAS TÉCNICAS

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LEGISLAÇÃO E NORMAS TECNICAS 
 
 
 
 
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Sumário 
1. Segurança do Trabalho ........................... Erro! Indicador não definido. 
1. Normas Regulamentadoras.............................................................. 40 
2. SESMT e CIPA ................................................................................ 42 
3. Acidentes de Trabalho, quase acidente e incidente ......................... 43 
4. Incapacidade laborativa ................................................................... 50 
5. Coeficiente De Gravidade (CG) ........................................................ 53 
 
 
 
 
 
 
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FACUMINAS 
 
A história do Instituto Facuminas, inicia com a realização do sonho de um grupo 
de empresários, em atender a crescente demanda de alunos para cursos de 
Graduação e Pós-Graduação. Com isso foi criado a Facuminas, como entidade 
oferecendo serviços educacionais em nível superior. 
A Facuminas tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de 
conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação 
no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. 
Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que 
constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de 
publicação ou outras normas de comunicação. 
A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma 
confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base 
profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições 
modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, 
excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1. Noções do Direito 
 
De acordo com Mello (2011), direito é tudo aquilo que norteia um sistema, um 
alicerce dele que dá luz a diferentes normas, que serve de critério para a sua exata 
compreensão e inteligência e lhe dá sentido harmônico. 
Existe um ordenamento jurídico que seguem hierarquias, vamos conhecer 
cada uma delas. 
 
1.1 Constituição Federal 
A constituição Federal é conhecida como Carta Magna ou Lei Maior, ou seja é 
a lei principal e suprema de um Estado. Ela contém todas as normas que regem o 
país, e a ela devem adequar-se todas as outras normas, inclusive as relacionadas ao 
trabalhador. 
Encontramos dispositivos legais referente aos direitos do trabalhador na 
Constituição Federal de 1988, no capítulo “DOS DIREITOS SOCIAIS”, arts 6° ao 9° . 
Especificamente a Segurança e Saúde do Trabalhador está expressa no art 7° 
e incisos: “São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem 
à melhoria de sua condição social: 
XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, 
higiene e segurança; LEGISLAÇÃO E NORMAS DE SEGURANÇA XXIII - adicional 
de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da 
lei”; 
 
 
 
 
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XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de 
dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de 
aprendiz, a partir de quatorze anos; 
XXXIV - igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício 
permanente e o trabalhador avulso. 
 
1.2 Leis Complementares 
São aquelas destinadas a complementar a Constituição, são sugeridas por 
esta lei para dar efetividade às regras. 
 
1.3 Leis ordinárias 
São as leis caracterizadas por comuns, ditas gerais, e primárias. 
Art. 61. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer 
membro ou Comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do 
Congresso Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos 
Tribunais Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos cidadãos na forma e 
nos casos previstos nesta Constituição. § 2º A iniciativa popular pode ser exercida 
pela apresentação à Câmara dos Deputados de projeto de lei subscrito por, no 
mínimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco 
Estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles. 
 
1.4 Convenções internacionais 
 
 
 
 
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São tratados multilaterais abertos à validação dos Estados-membros, em que 
a vigência internacional não corresponde a leis internacionais e, mas que, depende 
de confirmação jurídica nos ordenamentos internos dos países membros. No Brasil, 
após ser ratificada, a Convenção passa a ter natureza de lei ordinária. (Vide art. 84, 
VIII, da CF). 
 
1.5 Leis Delegadas 
São aquelas elaboradas pelo Presidente da República, e que deverá solicitar 
a delegação para o Congresso Nacional (a delegação é dada mediante resolução). 
1.6 Medidas provisórias 
São atos editados pelo Presidente da República, com força de lei, em casos 
de urgência e de relevância, mas que podem não vigorar. 
 
1.7 Decretos legislativos 
É uma espécie de normativa que possui matérias de competência exclusiva do 
Congresso Nacional. 
 
1.8 Resoluções 
Resoluções são atos administrativos expedidos pelas altas autoridades do 
Executivo (exceto pelo Presidente da República, o qual só pode expedir decretos) ou 
por presidentes dos tribunais, dos órgãos legislativos e dos colegiados administrativos 
para disciplinar matéria de sua competência específica. 
 
 
 
 
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1.9 Instruções normativas 
São atos administrativos expedidos pelos Ministros de Estado para a execução 
das leis, dos decretos e regulamentos. Estas, são bastante empregadas na área de 
segurança do trabalho. 
 
1.10 Portarias 
Atos administrativos internos pelos quais os chefes de órgãos, de repartições 
ou de serviços expedem determinações gerais ou especiais a seus subordinados. 
(MEIRELLES, 2003). 
 
1.11 Normas Regulamentadoras 
São normas que regulamentam e orientam os procedimentos obrigatórios 
relativos à segurança e à medicina do trabalho no Brasil. São aprovadas pela Portaria 
nº. 3.214, do Ministério do Trabalho e Emprego, de 08 de junho de 1978. Atualmente, 
temos 37 NRs aprovadas e publicadas e estão disponíveis no site da Escola Nacional 
da Inspeção do Trabalho (ENIT). 
 
1.12 Legislação 
Conjunto das normas jurídicas emanadas do estado, através do processo 
legislativo, ou seja, conjunto de leis. 
 
 
 
 
 
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1.13 Pirâmide 
Assim fica a pirâmide hierárquica das normas do direito. 
 
Figura 01 – Pirâmide hierárquica das normas 
 
Fonte: Autora (2019) 
 
2. Acidente de Trabalho 
 
O art. 19 da Lei 8.213/91 e o Decreto nº 2.172/97 estabelecem que acidente 
do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, 
provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou 
 
 
 
 
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redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho. Os artigos 20 e 
21 e §§ da Lei 8.213/91 consideram outros eventos como acidentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Art. 20. Consideram-se acidente do trabalho, nos termos do artigo anterior, 
as seguintes entidades mórbidas: I - doença profissional, assim entendida a 
produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinada 
atividade e constante da respectiva relação elaborada pelo Ministério do Trabalho 
e da Previdência Social; II - doença do trabalho, assim entendida a adquirida ou 
desencadeada em função de condições especiais em que o trabalho é realizado e 
com ele se relacione diretamente, constante da relação mencionada no inciso I. 
ACIDENTE DE TRABALHO § 1º Não são consideradas como doença do trabalho: 
a) a doença degenerativa; b) a inerente a grupo etário;c) a que não produza 
incapacidade laborativa; d) a doença endêmica adquirida por segurado habitante 
de região em que ela se desenvolva, salvo comprovação de que é resultante de 
exposição ou contato direto determinado pela natureza do trabalho. 
Art. 21. Equiparam-se também ao acidente do trabalho, para efeitos desta Lei: I - o 
acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido a causa única, haja contribuído 
diretamente para a morte do segurado, para redução ou perda da sua capacidade para o 
trabalho, ou produzido lesão que exija atenção médica para a sua recuperação; II - o 
acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do trabalho, em conseqüência de: a) ato 
de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou companheiro de trabalho; b) 
ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa relacionada ao trabalho; 
c) ato de imprudência, de negligência ou de imperícia de terceiro ou de companheiro de 
trabalho; d) ato de pessoa privada do uso da razão; e) desabamento, inundação, incêndio e 
outros casos fortuitos ou decorrentes de força maior; III - a doença proveniente de 
contaminação acidental do empregado no exercício de sua atividade; IV - o acidente sofrido 
pelo segurado ainda que fora do local e horário de trabalho: a) na execução de ordem ou na 
realização de serviço sob a autoridade da empresa; b) na prestação espontânea de qualquer 
serviço à empresa para lhe evitar prejuízo ou proporcionar proveito; c) em viagem a serviço 
da empresa, inclusive para estudo quando financiada por esta dentro de seus planos para 
melhor capacitação da mão-de-obra, independentemente do meio de locomoção utilizado, 
inclusive veículo de propriedade do segurado; d) no percurso da residência para o local de 
trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o meio de locomoção, inclusive veículo de 
propriedade do segurado. § 1º Nos períodos destinados a refeição ou descanso, ou por 
ocasião da satisfação de outras necessidades fisiológicas, no local do trabalho ou durante 
este, o empregado é considerado no exercício do trabalho. § 2º Não é considerada 
 
 
 
 
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Lembrando que: 
O acidente de trajeto era considerado um acidente de trabalho até sair o 
art. 51, XIX “b” da medida provisória 905/2019, que revogou este dispositivo. 
Precisaremos acompanhar se a medida provisória será revogada. 
2.1 Agravamento de Acidente do Trabalho 
 Será considerado agravamento de acidente do trabalho aquele sofrido pelo 
acidentado quando estiver sob a responsabilidade do Setor de Reabilitação 
Profissional. E não sera considerado o agravamento ou complicação de acidente do 
trabalho a lesão que, resultante de outra origem, se associe ou se superponha às 
consequências do acidente anterior. 
 
Informações importantes: 
 Se constar no contrato de trabalho que o empregado deverá participar de 
atividades esportivas em sua jornada de trabalho, o acidente ocorrido durante 
estas atividades será considerado como acidente do trabalho. 
 É considerado como dia do acidente, em caso de doença profissional ou do 
trabalho, a data do início da incapacidade laborativa para o exercício da 
atividade habitual ou o dia em que for realizado o diagnóstico. 
 
 
 
 
 
 
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3. Responsabilidade Civil – Danos Morais e Materiais 
A partir da constituição de 1988, o dano moral se incorporou definitivamente 
ao campo jurídico, merecedor de reflexão e análise. 
A responsabilidade civil está ligada as consequências judiciais que uma parte 
assumirá em decorrência de suas atividades. A responsabilidade civil decorre em 
regra de um ato ilícito e este, caracteriza-se por sua contrariedade a direito, somado 
com o prejuízo (dano). 
Os pressupostos da responsabilidade civil são: 
 Culpa (conduta humana): É comportamento voluntário do homem, positivo ou 
negativo, que cause prejuízo a outrem, gerando o dever de satisfazer os 
direitos do lesado. Pode ser comissiva ou omissiva, lícita ou ilícita e não 
significa que houve intenção de causar o dano, mas sim, e sim a consciência; 
 Nexo causal: O nexo de causalidade é o que liga a conduta do agente ao dano. 
Aponta qual deles foi a causa do dano. 
 Dano: O dano consiste na diminuição ou destruição de um bem jurídico 
pertencente a alguém. Podendo ser patrimonial ou extrapatrimonial, sendo o 
dano moral apenas uma espécie de dano extrapatrimonial, ao lado do qual 
existem outras, como o dano estético. O dano em si, é o prejuízo sofrido nos 
bem jurídicos daquele que sofre os efeitos do ato ou fato causador da lesão. 
O maior objetivo é a reposição do bem lesionado ao seu estado inicial, de 
forma a satisfazer integralmente aquilo que foi danificado ou se perdeu. O 
ressarcimento deve ocorrer da forma mais ampla possível, para que a vitima 
se sinta efetivamente satisfeita. 
 
 
 
 
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De acordo com Clayton Reis (1998, p.8) “os danos patrimoniais são aqueles que 
atingem os bens e objetos de natureza corpórea ou material. Por consequência, são 
suscetíveis de imediata avaliação e reparação. Afinal, os bens materiais podem ser 
reconstituídos ou ressarcidos – todos possuem valor econômico no campo das 
relações negociais”. 
O dano patrimonial ou matéria em suma é o dano passível de reparação total ou 
parcial, de forma a se restabelecer o estado anterior, alterado pelo efeito do ato 
gerador do dano. 
Entende-se do dano moral aquele que atinge a pessoa em sua esfera patrimonial, 
que diferente de seu patrimônio ou de seus bens materiais, não pode ser restituído 
ao seu estado anterior e nem substituído por outro. 
Para Yussef Said Cahali (2000, p. 20) o dano moral é: 
“a privação ou diminuição daqueles bens que tem um valor precípuo 
na vida do homem e que são a paz, a tranquilidade de espirito, a 
liberdade individual, a integridade física, a honra e os demais 
sagrados afetos, classificando-se, desse modo, em dano que afeta 
a parte social do patrimônio moral (honra, reputação, etc) e dano que 
molesta a parte afetiva do patrimonial moral (dor, tristeza, saudade, 
etc.)”. 
Como não é possível restituir este dano, a indenização ocorre de maneira a 
compensar/minimizar a dor sofrida com a lesão, a fim de pelo menos atenuar o mal 
injustamente sofrido. 
 
 
 
 
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Profissional em Engenharia de Segurança do Trabalho 
 
A LEI N° 7.410, DE 27 DE NOVEMBRO DE 1985 dispõe sobre a 
especialização de Engenheiros e Arquitetos em Engenharia e segurança do Trabalho, 
a profissão de Técnico de Segurança do Trabalho e dá outras providências. A lei diz 
que: 
Art. 1º - O exercício da especialização de Engenheiro de Segurança do 
Trabalho será permitido exclusivamente: I - ao Engenheiro ou Arquiteto, portador de 
certificado de conclusão de curso de especialização em Engenharia de Segurança do 
Trabalho, a ser ministrado no País, em nível de pós-graduação; II - ao portador de 
certificado de curso de especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho, 
realizado em caráter prioritário, pelo Ministério do Trabalho; III - ao possuidor de 
registro de Engenheiro de Segurança do Trabalho, expedido pelo Ministério do 
Trabalho, até a data fixada na regulamentação desta Lei. Parágrafo único - O curso 
previsto no inciso I deste artigo terá o currículo fixado pelo Conselho Federal de 
Educação, por proposta do Ministério do Trabalho, e seu funcionamento determinará 
a extinção dos cursos de que trata o inciso II, na forma da regulamentação a ser 
expedida. 
Art. 2º - O exercício da profissão de Técnico de Segurança do Trabalho será 
permitido, exclusivamente: I - ao portador de certificado de conclusão de curso de 
Técnico de Segurança do Trabalho, a ser ministrado no País em estabelecimentos de 
ensino de 2º grau; II - ao Portador de certificado de conclusão de curso de Supervisor 
de Segurança do Trabalho,realizado em caráter prioritário pelo Ministério do 
Trabalho; ao possuidor de registro de Supervisor de Segurança do Trabalho, 
expedido pelo Ministério do Trabalho, até a data fixada na regulamentação desta Lei. 
Parágrafo único - O curso previsto no inciso I deste artigo terá o currículo fixado pelo 
 
 
 
 
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Ministério da Educação, por proposta do Ministério do Trabalho, e seu funcionamento 
determinará a extinção dos cursos de que trata o inciso II, na forma da 
regulamentação a ser exercida. Serviços Especializados em Engenharia de 
Segurança e em Medicina do Trabalho NR 04 4.12. Compete aos profissionais 
integrantes dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina 
do Trabalho: a) aplicar os conhecimentos de engenharia de segurança e de medicina 
do trabalho ao ambiente de trabalho e a todos os seus componentes, inclusive 
máquinas e equipamentos, de modo a reduzir até eliminar os riscos ali existentes à 
saúde do trabalhador; b) determinar, quando esgotados todos os meios conhecidos 
para a eliminação do risco e este persistir, mesmo reduzido, a utilização, pelo 
trabalhador, de Equipamentos de Proteção Individual-EPI, de acordo com o que 
determina a NR 6, desde que a concentração, a intensidade ou característica do 
agente assim o exija; c) colaborar, quando solicitado, nos projetos e na implantação 
de novas instalações físicas e tecnológicas da empresa, exercendo a competência 
disposta na alínea "a"; d) responsabilizar-se tecnicamente, pela orientação quanto ao 
cumprimento do disposto nas NR aplicáveis às atividades executadas pela empresa 
e/ou seus estabelecimentos; e) manter permanente relacionamento com a CIPA, 
valendo-se ao máximo de suas observações, além de apoiá-la, treiná-la e atendê-la, 
conforme dispõe a NR 5; f) promover a realização de atividades de conscientização, 
educação e orientação dos trabalhadores para a prevenção de acidentes do trabalho 
e doenças ocupacionais, tanto através de campanhas quanto de programas de 
duração permanente; g) esclarecer e conscientizar os empregadores sobre acidentes 
do trabalho e doenças ocupacionais, estimulando-os em favor da prevenção; h) 
analisar e registrar em documento(s) específico(s) todos os acidentes ocorridos na 
empresa ou estabelecimento, com ou sem vítima, e todos os casos de doença 
ocupacional, descrevendo a história e as características do acidente e/ou da doença 
ocupacional, os fatores ambientais, as características do agente e as condições do(s) 
 
 
 
 
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indivíduo(s) portador(es) de doença ocupacional ou acidentado(s); i) registrar 
mensalmente os dados atualizados de acidentes do trabalho, doenças ocupacionais 
e agentes de insalubridade, preenchendo, no mínimo, os quesitos descritos nos 
modelos de mapas constantes nos Quadros III, IV, V e VI, devendo o empregador 
manter a documentação à disposição da inspeção do trabalho; j) manter os registros 
de que tratam as alíneas "h" e "i" na sede dos Serviços Especializados em Engenharia 
de Segurança e em Medicina do Trabalho ou facilmente alcançáveis a partir da 
mesma, sendo de livre escolha da empresa o método de arquivamento e 
recuperação, desde que sejam asseguradas condições de acesso aos registros e 
entendimento de seu conteúdo, devendo ser guardados somente os mapas anuais 
dos dados correspondentes às alíneas "h" e "i" por um período não- inferior a 5 (cinco) 
anos; l) as atividades dos profissionais integrantes dos Serviços Especializados em 
Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho são essencialmente 
prevencionistas, embora não seja vedado o atendimento de emergência, quando se 
tornar necessário. Entretanto, a elaboração de planos de controle de efeitos de 
catástrofes, de disponibilidade de meios que visem ao combate a incêndios e ao 
salvamento e de imediata atenção à vítima deste ou de qualquer outro tipo de 
acidente estão incluídos em suas atividades. 
 
 
 
 
 
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4. Proteção do Trabalho da Mulher 
 
Mencionaremos alguns artigos relacionados à proteção da mulher. 
5.1 Da duração, condições do trabalho e da discriminação contra a mulher 
 Art. 372. Os preceitos que regulam o trabalho masculino são aplicáveis ao 
trabalho feminino, naquilo em que não colidirem com a proteção especial 
instituída por este capítulo. 
 Art. 373. A duração normal do trabalho da mulher será de oito horas diárias, 
exceto nos casos para os quais for fixada duração inferior. 
 Art. 373-A. Ressalvadas as disposições legais destinadas a corrigir as 
distorções que afetam o acesso da mulher ao mercado de trabalho e certas 
especificidades estabelecidas nos acordos trabalhistas, é vedado: I - publicar 
ou fazer publicar anúncio de emprego no qual haja referência ao sexo, à idade, 
à cor ou situação familiar, salvo quando a natureza da atividade a ser exercida, 
pública e notoriamente, assim o exigir; II - recusar emprego, promoção ou 
motivar a dispensa do trabalho em razão de sexo, idade, cor, situação familiar 
ou estado de gravidez, salvo quando a natureza da atividade seja notória e 
publicamente incompatível; III - considerar o sexo, a idade, a cor ou situação 
familiar como variável determinante para fins de remuneração, formação 
profissional e oportunidades de ascensão profissional; 
IV - exigir atestado ou exame, de qualquer natureza, para comprovação 
de esterilidade ou gravidez, na admissão ou permanência no emprego; V - 
impedir o acesso ou adotar critérios subjetivos para deferimento de inscrição 
ou aprovação em concursos, em empresas privadas, em razão de sexo, idade, 
 
 
 
 
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cor, situação familiar ou estado de gravidez; VI - proceder o empregador ou 
preposto a revistas íntimas nas empregadas ou funcionárias. 
 
 
5.2 Dos períodos de descanso 
 Art. 381 - O trabalho noturno das mulheres terá salário superior ao diurno. 
§ 1º - Para os fins desse artigo, os salários serão acrescidos duma 
percentagem adicional de 20% (vinte por cento) no mínimo. § 2º - Cada 
hora do período noturno de trabalho das mulheres terá 52 (cinqüenta e dois) 
minutos e 30 (trinta) segundos. 
 Art. 382. Entre duas jornadas de trabalho, haverá um intervalo de onze 
horas consecutivas, no mínimo, destinado ao repouso. 
 Art. 383. Durante a jornada de trabalho, será concedido à empregada um 
período para refeição e repouso não inferior a uma hora nem superior a 
duas horas, salvo a hipótese prevista no artigo 71, § 3º. 
 Art. 385. O descanso semanal será de 24 (vinte e quatro) horas 
consecutivas e coincidirá no todo ou em parte com o domingo, salvo motivo 
de conveniência pública ou necessidade imperiosa de serviço, a juízo da 
autoridade competente, na forma das disposições gerais, caso em que 
recairá em outro dia. Parágrafo único. Observar-se-ão, igualmente, os 
preceitos da legislação geral sobre a proibição de trabalho nos feriados civis 
e religiosos. 
 Art. 386. Havendo trabalho aos domingos, será organizada uma escala de 
revezamento quinzenal que favoreça o repouso dominical. 
 
 
 
 
 
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5.3 Dos métodos locais de trabalho 
 Art. 389. Toda empresa é obrigada: I - a prover os estabelecimentos de 
medidas concernentes à higienização dos métodos e locais de trabalho, 
tais como ventilação e iluminação e outros que se fizerem necessários à 
segurança e ao conforto das mulheres, a critério da autoridade competente; 
II - a instalar bebedouros, lavatórios, aparelhos sanitários; dispor de 
cadeiras ou bancos, em número suficiente, que permitam às mulheres 
trabalhar sem grande esgotamento físico; III - a instalar vestiários com 
armários individuais privativos das mulheres, exceto os estabelecimentos 
comerciais, escritórios, bancos e atividades afins, em que não seja exigida 
a troca de roupa, e outros, a critério da autoridadecompetente em matéria 
de segurança e medicina do trabalho, admitindo-se como suficientes as 
gavetas ou escaninhos, onde possam as empregadas guardar seus 
pertences; IV - a fornecer, gratuitamente, a juízo da autoridade 
competente, os recursos de proteção individual, tais como óculos, 
máscaras, luvas e roupas especiais, para a defesa dos olhos, do aparelho 
respiratório e da pele, de acordo com a natureza do trabalho. 
§ 1º. Os estabelecimentos em que trabalharem pelo menos 30 (trinta) 
mulheres, com mais de 16 (dezesseis) anos de idade, terão local apropriado 
onde seja permitido às empregadas guardar sob vigilância e assistência os 
seus filhos no período da amamentação. § 2º. A exigência do § 1º poderá 
ser suprida por meio de creches distritais mantidas, diretamente ou 
mediante convênios, com outras entidades públicas ou privadas, pelas 
próprias empresas, em regime comunitário, ou a cargo do SESI, do SESC, 
da LBA ou de entidades sindicais. 
 
 
 
 
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 Art. 390. Ao empregador é vedado empregar a mulher em serviço que 
demande o emprego de força muscular superior a 20 (vinte) quilos, para o 
trabalho contínuo, ou 25 (vinte e cinco) quilos, para o trabalho ocasional. 
Parágrafo único. Não está compreendida na determinação deste artigo a 
remoção de material feita por impulsão ou tração de vagonetes sobre 
trilhos, de carros de mão ou quaisquer aparelhos mecânicos. 
 
5.4 Da proteção a maternidade 
 Art. 391. Não constitui justo motivo para a rescisão do contrato de trabalho 
da mulher o fato de haver contraído matrimônio ou de encontrar-se em 
estado de gravidez. Parágrafo único. Não serão permitidos, em 
regulamentos de qualquer natureza, contratos coletivos ou individuais de 
trabalho, restrições ao direito da mulher ao seu emprego, por motivo de 
casamento ou de gravidez. 
 Art. 391-A. A confirmação do estado de gravidez advindo no curso do 
contrato de trabalho, ainda que durante o prazo do aviso prévio trabalhado 
ou indenizado, garante à empregada gestante a estabilidade provisória 
prevista na alínea b do inciso II do art. 10 do Ato das Disposições 
ConstitucionaisTransitórias. Parágrafo único. O disposto no caput deste 
artigo aplica-se ao empregado adotante ao qual tenha sido concedida 
guarda provisória para fins de adoção. Art. 392. A empregada gestante tem 
direito à licença-maternidade de 120 (cento e vinte) dias, sem prejuízo do 
emprego e do salário. 
§ 1º A empregada deve, mediante atestado médico, notificar o seu 
empregador da data do início do afastamento do emprego, que poderá 
 
 
 
 
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ocorrer entre o 28º (vigésimo oitavo) dia antes do parto e ocorrência deste. 
§ 2º Os períodos de repouso, antes e depois do parto, poderão ser 
aumentados de 2 (duas) semanas cada um, mediante atestado médico. § 
3º Em caso de parto antecipado, a mulher terá direito aos 120 (cento e vinte) 
dias previstos neste artigo. § 4º É garantido à empregada, durante a 
gravidez, sem prejuízo do salário e demais direitos: 
I - transferência de função, quando as condições de saúde o 
exigirem, assegurada a retomada da função anteriormente exercida, logo 
após o retorno ao trabalho; II - dispensa do horário de trabalho pelo tempo 
necessário para a realização de, no mínimo, seis consultas médicas e 
demais exames complementares. ✓À empregada que adotar ou obtiver 
guarda judicial para fins de adoção de criança ou adolescente será 
concedida licença-maternidade nos termos do art. 392 desta Lei. 
§ 4º A licença-maternidade só será concedida mediante 
apresentação do termo judicial de guarda à adotante ou guardiã. 
§ 5o A adoção ou guarda judicial conjunta ensejará a concessão de 
licença maternidade a apenas um dos adotantes ou guardiães empregado 
ou empregada. Art. 392-B. Em caso de morte da genitora, é assegurado ao 
cônjuge ou companheiro empregado o gozo de licença por todo o período 
da licença maternidade ou pelo tempo restante a que teria direito a mãe, 
exceto no caso de falecimento do filho ou de seu abandono. 
 Art. 392-C. Aplica-se, no que couber, o disposto no art. 392-A e 392-B ao 
empregado que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção 
 Art. 393. Durante o período a que se refere o artigo 392, a mulher terá direito 
ao salário integral e, quando variável, calculado de acordo com a média dos 
 
 
 
 
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6 (seis) últimos meses de trabalho, bem como os direitos e vantagens 
adquiridos, sendo-lhe ainda facultado reverter à função que anteriormente 
ocupava. Art. 394. Mediante atestado médico, à mulher grávida é facultado 
romper o compromisso resultante de qualquer contrato de trabalho, desde 
que este seja prejudicial à gestação. 
 Art. 394-A. Sem prejuízo de sua remuneração, nesta incluído o valor do 
adicional de insalubridade, a empregada deverá ser afastada de: I - 
atividades consideradas insalubres em grau máximo, enquanto durar a 
gestação; II - atividades consideradas insalubres em grau médio ou mínimo, 
quando apresentar atestado de saúde, emitido por médico de confiança da 
mulher, que recomende o afastamento durante a gestação; III - atividades 
consideradas insalubres em qualquer grau, quando apresentar atestado de 
saúde, emitido por médico de confiança da mulher, que recomende o 
afastamento durante a lactação. 
 Art. 395. Em caso de aborto não criminoso, comprovado por atestado 
médico oficial, a mulher terá um repouso remunerado de 2 (duas) semanas, 
ficando-lhe assegurado o direito de retornar à função que ocupava antes 
de seu afastamento. 
 Art. 396. Para amamentar seu filho, inclusive se advindo de adoção, até 
que este complete 6 (seis) meses de idade, a mulher terá direito, durante a 
jornada de trabalho, a 2 (dois) descansos especiais de meia hora cada um. 
§ 1o Quando o exigir a saúde do filho, o período de 6 (seis) meses poderá 
ser dilatado, a critério da autoridade competente. § 2o Os horários dos 
descansos previstos no caput deste artigo deverão ser definidos em acordo 
individual entre a mulher e o empregador. 
 
 
 
 
 
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5. Proteção Trabalho Menor 
 
Mencionaremos alguns artigos relacionados à proteção do menor. 
 Art. 402. Considera-se menor para os efeitos desta Consolidação o 
trabalhador de quatorze até dezoito anos. Parágrafo único. O trabalho do 
menor reger-se-á pelas disposições do presente capítulo, exceto no serviço 
em oficinas em que trabalhem exclusivamente pessoas da família do menor 
e esteja este sob a direção do pai, mãe ou tutor, observado, entretanto, o 
disposto nos artigos 404, 405 e na Seção II. 
 Art. 403. É proibido qualquer trabalho a menores de dezesseis anos de 
idade, salvo na condição de aprendiz, a partir dos quatorze anos. Parágrafo 
único. O trabalho do menor não poderá ser realizado em locais prejudiciais 
à sua formação, ao seu desenvolvimento físico, psíquico, moral e social e 
em horários e locais que não permitam a freqüência à escola. 
 Art. 404. Ao menor de 18 anos é vedado o trabalho noturno, considerado 
este o que for executado no período compreendido entre as 22 (vinte e 
duas) e as 5 (cinco) horas. 
 Art. 405. Ao menor não será permitido o trabalho: I - nos locais e serviços 
perigosos ou insalubres, constantes de quadro para esse fim aprovado pela 
Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho; II - em locais ou serviços 
prejudiciais à sua moralidade. § 2º. O trabalho exercido nas ruas, praças e 
outros logradouros dependerá de prévia autorização do Juiz de Menores, 
ao qual cabe verificar se a ocupação é indispensável à sua própria 
subsistência ou à de seus pais, avós ou irmãos e se dessa ocupação não 
poderá advir prejuízo à sua formação moral. 
 
 
 
 
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§ 3º. Considera-se prejudicial à moralidade do menor o trabalho: a) 
prestado de qualquer modo, em teatros de revista,cinemas, boates, 
cassinos, cabarés, dancings e estabelecimentos análogos; b) em empresas 
circenses, em funções de acrobata, saltimbanco, ginasta e outras 
semelhantes; c) de produção, composição, entrega ou venda de escritos, 
impressos, cartazes, desenhos, gravuras, pinturas, emblemas, imagens e 
quaisquer outros objetos que possam, a juízo da autoridade competente, 
prejudicar sua formação moral; d) consistente na venda, a varejo, de 
bebidas alcoólicas. 
§ 5º Aplica-se ao menor o disposto no art. 390 e seu parágrafo único. 
 Art. 408. Ao responsável legal do menor é facultado pleitear a extinção do 
contrato de trabalho, desde que o serviço possa acarretar para ele prejuízo de 
ordem física ou moral. 
 Art. 411. A duração do trabalho do menor regular-se-á pelas disposições legais 
relativas à duração do trabalho em geral, com as restrições estabelecidas 
neste capítulo. 
 Art. 412. Após cada período de trabalho efetivo, quer contínuo, quer dividido 
em dois turnos, haverá um intervalo de repouso, não inferior a onze horas. 
 Art. 413. É vedado prorrogar a duração normal diária do trabalho do menor, 
salvo: I - até mais 2 (duas) horas, independentemente de acréscimo salarial, 
mediante convenção ou acordo coletivo nos termos do Título VI desta 
Consolidação, desde que o excesso de horas em um dia seja compensado 
pela diminuição em outro, de modo a ser observado o limite máximo de 48 
(quarenta e oito) horas semanais ou outro inferior legalmente fixado; II - 
excepcionalmente, por motivo de força maior, até o máximo de 12 (doze) 
horas, com acréscimo salarial de, pelo menos, 25% (vinte e cinco por cento) 
 
 
 
 
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sobre a hora normal e desde que o trabalho do menor seja imprescindível ao 
funcionamento do estabelecimento. 
 Art. 427. O empregador, cuja empresa ou estabelecimento ocupar menores, 
será obrigado a conceder-lhes o tempo que for necessário para a freqüência 
às aulas. 
 Art. 428. Contrato de aprendizagem é o contrato de trabalho especial, ajustado 
por escrito e por prazo determinado, em que o empregador se compromete a 
assegurar ao maior de 14 anos e menor de 24 anos, inscrito em programa de 
aprendizagem, formação técnicoprofissional metódica, compatível com o seu 
desenvolvimento físico, moral e psicológico, e o aprendiz, a executar, com zelo 
e diligência, as tarefas necessárias a essa formação. § 1º A validade do 
contrato de aprendizagem pressupõe anotação na Carteira de Trabalho e 
Previdência Social, matrícula e freqüência do aprendiz à escola, caso não haja 
concluído o ensino fundamental, e inscrição em programa de aprendizagem 
desenvolvido sob a orientação de entidade qualificada em formação técnico-
profissional metódica. 
§ 2º Ao menor aprendiz, salvo condição mais favorável, será garantido 
o salário mínimo hora. § 3º O contrato de aprendizagem não poderá ser 
estipulado por mais de dois anos. § 4º A formação técnico-profissional a que 
se refere o caput deste artigo caracteriza-se por atividades teóricas e práticas, 
metodicamente organizadas em tarefas de complexidade progressiva 
desenvolvidas no ambiente de trabalho. 
 Art. 429. Os estabelecimentos de qualquer natureza são obrigados a empregar 
e matricular nos cursos dos Serviços Nacionais de Aprendizagem número de 
aprendizes equivalente a cinco por cento, no mínimo, e quinze por cento, no 
máximo, dos trabalhadores existentes em cada estabelecimento, cujas 
 
 
 
 
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funções demandem formação profissional. § 1º-A. O limite fixado neste artigo 
não se aplica quando o empregador for entidade sem fins lucrativos, que tenha 
por objetivo a educação profissional. § 1º As frações de unidade, no cálculo da 
percentagem de que trata o caput, darão lugar à admissão de um aprendiz. 
 Art. 430. Na hipótese de os Serviços Nacionais de Aprendizagem não 
oferecerem cursos ou vagas suficientes para atender à demanda dos 
estabelecimentos, esta poderá ser suprida por outras entidades qualificadas 
em formação técnico-profissional metódica, a saber: I - Escolas Técnicas de 
Educação; II - entidades sem fins lucrativos, que tenham por objetivo a 
assistência ao adolescente e à educação profissional, registradas no Conselho 
Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente 
§ 1º As entidades mencionadas neste artigo deverão contar com 
estrutura adequada ao desenvolvimento dos programas de aprendizagem, de 
forma a manter a qualidade do processo de ensino, bem como acompanhar e 
avaliar os resultados. § 2º Aos aprendizes que concluírem os cursos de 
aprendizagem, com aproveitamento, será concedido certificado de qualificação 
profissional. § 3º O Ministério do Trabalho e Emprego fixará normas para 
avaliação da competência das entidades mencionadas no inciso II deste artigo. 
 Art. 431. A contratação do aprendiz poderá ser efetivada pela empresa onde 
se realizará a aprendizagem ou pelas entidades mencionadas no inciso II do 
artigo 430, caso em que não gera vínculo de emprego com a empresa 
tomadora dos serviços. ✓Art. 432. A duração do trabalho do aprendiz não 
excederá de seis horas diárias,sendo vedadas a prorrogação e a compensação 
de jornada. § 1º O limite previsto neste artigo poderá ser de até oito horas 
diárias para os aprendizes que já tiverem completado o ensino fundamental, 
se nelas forem computadas as horas destinadas à aprendizagem teórica. 
 
 
 
 
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 Art. 433. O contrato de aprendizagem extinguir-se-á no seu termo ou quando 
o aprendiz completar dezoito anos, ou ainda antecipadamente nas seguintes 
hipóteses: I - desempenho insuficiente ou inadaptação do aprendiz; II - falta 
disciplinar grave; III - ausência injustificada à escola que implique perda do ano 
letivo; ou IV - a pedido do aprendiz. § 2º Não se aplica o disposto nos artigos 
479 e 480 desta Consolidação às hipóteses de extinção do contrato 
mencionadas neste artigo. 
 Art. 439. É lícito ao menor firmar recibo pelo pagamento dos salários. Tratando-
se, porém, de rescisão do contrato de trabalho, é vedado ao menor de 18 anos 
dar, sem assistência dos seus responsáveis legais, quitação ao empregador 
pelo recebimento da indenização que lhe for devida. 
 Art. 440. Contra os menores de 18 anos não corre nenhum prazo de 
prescrição. 
 
 
 
 
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Normas Regulamentadoras 
Conforme a ENIT, as Normas Regulamentadoras (NR) são disposições 
complementares ao capitulo V da CLT, consistindo em obrigações, direitos e deveres 
a serem cumpridos por empregadores e trabalhadores com o objetivo de garantir 
trabalho seguro e sadio, prevenindo a ocorrência de doenças e acidentes de trabalho. 
A elaboração/revisão das NR é realizada pelo Ministério do Trabalho adotando o 
sistema tripartite paritário por meio de grupos e comissões compostas por 
representantes do governo, de empregadores e de empregados. 
Atualmente existem 37 normas regulamentadoras. Quais sejam: 
NR-1 - DISPOSIÇÕES GERAIS 
Última modificação: Portaria SEPRT 915, de 30/07/2019. 
 
NR-2 - INSPEÇÃO PRÉVIA 
Última modificação: Portaria SEPRT 915, de 30/07/2019. 
 
NR-3 - EMBARGO OU INTERDIÇÃO (VIGENTE) 
NR-3 - EMBARGO OU INTERDIÇÃO (REDAÇÃO DADA PELA PORTARIA SEPRT 
nº 1.068, de 23/09/2019, da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho)- INÍCIO 
DA VIGÊNCIA = 22/01/2020 
Portaria 1.069, 23/09/2019 - Disciplina os procedimentos relativos aos embargos e 
interdições.Disciplina os procedimentos relativos aos embargos e interdições. 
 
NR-4 - SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E EM 
MEDICINA DO TRABALHO 
Última modificação: Portaria MTPS 510, de 29/04/2016. 
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-01.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-02_atualizada2019.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-03_atualizada_2011.pdfhttps://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-03-atualizada-2019.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-03-atualizada-2019.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-03-atualizada-2019.pdf
http://www.in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-n-1.069-de-23-de-setembro-de-2019-217774898
http://www.in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-n-1.069-de-23-de-setembro-de-2019-217774898
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-04.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-04.pdf
 
 
 
 
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NR-5 - COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES 
Última modificação: Portaria SIT 247, de 12/07/2011. 
---Manual da CIPA - NR-5 
 
NR-6 - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI 
Última modificação: Portaria MTb 877, de 24/10/2018. 
---Manual de Orientação para Especificação das Vestimentas de Proteção contra os 
Efeitos Térmicos do Arco Elétrico e do Fogo Repentino 
 
NR-7 - PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL 
Última modificação: Portaria MTb 1031, de 06/12/2018. 
 
NR-8 - EDIFICAÇÕES 
Última modificação: Portaria SIT 222, de 06/05/2011. 
 
NR-9 - PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS 
Última modificação: Portaria MTb 871, de 06/07/2017. 
 
NR-10 - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE 
Última modificação: Portaria MTPS 508, de 29/04/2016. 
---Manual de Aplicação na Interpretação e Aplicação da NR-10 
 
NR-11 - TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE 
MATERIAIS 
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-05.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_Publicacao_e_Manual/CGNOR---MANUAL-DA-CIPA.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-06.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_Publicacao_e_Manual/CGNOR---MANUAL-DE-ORIENTAO-PARA-ESPECIFICAO-DAS-VESTIMENTAS-DE-PROTEO-DE-ARCO-ELTRICO-E-FOGO-REPENTINO.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_Publicacao_e_Manual/CGNOR---MANUAL-DE-ORIENTAO-PARA-ESPECIFICAO-DAS-VESTIMENTAS-DE-PROTEO-DE-ARCO-ELTRICO-E-FOGO-REPENTINO.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-07.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-08.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-09.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-10.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_Publicacao_e_Manual/CGNOR---MANUAL-DE-AUXLIO-NA-INTERPRETAO-E-APLICAO-DA-NR-10.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-11.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-11.pdf
 
 
 
 
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Última modificação: Portaria MTPS 505, de 29/04/2016. 
 
NR-11 - ANEXO I - REGULAMENTO TÉCNICO DE PROCEDIMENTOS PARA 
MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE CHAPAS DE ROCHAS 
ORNAMENTAIS 
Última modificação: Portaria MTPS 505, de 29/04/2016. 
 
NR-12 - SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS 
Última modificação: Portaria SEPRT 916, de 30/07/2019. 
---Cartilha NR-12 - Segurança em Máquinas para Couro e Tratamentos de Efluentes 
 
NR-13 - CALDEIRAS, VASOS DE PRESSÃO E TUBULAÇÕES E TANQUES 
METÁLICOS DE ARMAZENAMENTO 
Última modificação: Portaria 1082, de 18/12/2018. 
---Perguntas e Respostas da NR-13 
 
NR-14 - FORNOS 
Última modificação: Portaria SSMT 12, de 06/06/1983. 
 
NR-15 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES 
Última modificação: Portaria 1084, de 18/12/2018. 
 
NR-15 - ANEXO 1 - LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDO CONTÍNUO OU 
INTERMITENTE 
 
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-11-Anexo-01.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-11-Anexo-01.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-11-Anexo-01.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-12.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_Publicacao_e_Manual/CGNOR---CARTILHA-NR-12-SEGURANA-EM-MQUINAS-PARA-COURO-E-TRATAMENTO-DE-EFLUENTES.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-13.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-13.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_Publicacao_e_Manual/CGNOR---PERGUNTAS-E-RESPOSTAS-DA-NR-13.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-14.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-15.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-15-Anexo-01.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-15-Anexo-01.pdf
 
 
 
 
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NR-15 - ANEXO 2 - LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDOS DE IMPACTO 
 
NR-15 - ANEXO 3 - LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA EXPOSIÇÃO AO CALOR 
 
NR-15 - ANEXO 4 - (REVOGADO) 
 
NR-15 - ANEXO 5 - RADIAÇÕES IONIZANTES 
Última modificação: Portaria MTb 1084, de 18/12/2018. 
 
NR-15 - ANEXO 6 - TRABALHO SOB CONDIÇÕES HIPERBÁRICAS 
Última modificação: Portaria SSMT 24, de 14/09/1983. 
 
NR-15 - ANEXO 7 - RADIAÇÕES NÃO-IONIZANTES 
 
NR-15 - ANEXO 8 - VIBRAÇÃO 
Última modificação: Portaria MTE 1297, de 13/08/2014. 
 
NR-15 - ANEXO 9 - FRIO 
 
NR-15 - ANEXO 10 - UMIDADE 
 
NR-15 - ANEXO 11 - AGENTES QUÍMICOS CUJA INSALUBRIDADE É 
CARACTERIZADA POR LIMITE DE TOLERÂNCIA E INSPEÇÃO NO LOCAL DE 
TRABALHO 
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-15-Anexo-02.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-15-Anexo-03.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-15-Anexo-04.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-15-Anexo-05.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-15-Anexo-06.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-15-Anexo-07.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-15-Anexo-08.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-15-Anexo-09.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-15-Anexo-10.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-15-Anexo-11.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-15-Anexo-11.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-15-Anexo-11.pdf
 
 
 
 
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NR-15 - ANEXO 12 - LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA POEIRAS MINERAIS 
Última modificação: Portaria SSST 1, de 28/05/1991. 
 
NR-15 - ANEXO 13 - AGENTES QUÍMICOS 
 
NR-15 - ANEXO 13A - BENZENO 
Última modificação: Portaria SSST 14, de 20/12/1995. 
 
NR-15 - ANEXO 14 - AGENTES BIOLÓGICOS 
Última modificação: Portaria SSST 12, 12/11/1979. 
 
NR-16 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS 
Última modificação: Portaria MTE 5, de 07/01/2015. 
 
NR-17 - ERGONOMIA 
Última modificação: Portaria 876, de 24/10/2018. 
---Manual de Aplicação da NR-17 
---Ponto de Verificação Ergonômica (Livro Fundacentro) 
 
NR-17 - ANEXO I - TRABALHO DOS OPERADORES DE CHECKOUT 
Última modificação: Portaria SIT 13, de 21/06/2007. 
 
NR-17 - ANEXO II - TRABALHO EM TELEATENDIMENTO/TELEMARKETING 
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-15-Anexo-12.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-15-Anexo-13.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-15-Anexo-13A.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-15-Anexo-14.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-16.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-17.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_Publicacao_e_Manual/CGNOR---MANUAL-DE-APLICAO-DA-NR-17.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_Publicacao_e_Manual/CGNOR---PONTOS-DE-VERIFICAO-ERGONOMIA---LIVRO-DA-FUNDACENTRO.pdfhttps://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-17-Anexo-01.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-17-Anexo-02.pdf
 
 
 
 
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Faculdade de Minas 
Última modificação: Portaria SIT 9, de 30/03/2007. 
 
NR-18 - CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA 
CONSTRUÇÃO 
Última modificação: Portaria MTb 261, de 18/04/2018. 
 
NR-19 - EXPLOSIVOS 
Última modificação: Portaria 228, de 24/05/2011. 
 
NR-20 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO COM INFLAMÁVEIS E 
COMBUSTÍVEIS 
Última modificação: Portaria 860, de 16/10/2018. 
---Perguntas e Respostas da NR-20 
 
NR-21 - TRABALHOS A CÉU ABERTO 
Última modificação: Portaria GM 2037, de 15/12/1999. 
 
NR-22 - SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL NA MINERAÇÃO 
Última modificação: Portaria MTb 1085, de 18/12/2018. 
 
NR-23 - PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS 
Última modificação: Portaria SIT 221, de 06/05/2011. 
 
NR-24 - CONDIÇÕES SANITÁRIAS E DE CONFORTO NOS LOCAIS DE 
TRABALHO 
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-18.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-18.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-19.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-20.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-20.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_Grupos_e_Comissoes_Tripartites/Comissoes_Tripartites/Comissao_Nacional_Tripartite_NR-20/PERGUNTAS--RESPOSTAS-NR20-rev-set-2018.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-21.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-22.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-23.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-24-atualizada-2019.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-24-atualizada-2019.pdf
 
 
 
 
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Faculdade de Minas 
Última modificação: Portaria 1.066, de 23/09/2019 do Ministério da Economia/Secretaria 
Especial de Previdência e Trabalho. 
 
NR-25 - RESÍDUOS INDUSTRIAIS 
Última modificação: Portaria SIT 253, de 04/08/2011. 
 
NR-26 - SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA 
Última modificação: Portaria MTE 704, de 28/05/2015. 
 
NR-27 - REGISTRO PROFISSIONAL DO TÉCNICO DE SEGURANÇA DO 
TRABALHO (REVOGADA) 
 
NR-28 - FISCALIZAÇÃO E PENALIDADES (VIGENTE) 
Última modificação: Portaria SEPRT nº 1.067, de 23/09/2019 - INÍCIO DA VIGÊNCIA 
= 08/11/2019. 
 
NR-29 - NORMA REGULAMENTADORA DE SEGURANÇA E SAÚDE NO 
TRABALHO PORTUÁRIO 
Última modificação: Portaria MTE 1080, de 16/07/2014. 
---Guia de Boas Práticas para Trabalho em Altura em Atividades Portuárias 
 
NR-30 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO AQUAVIÁRIO 
Última modificação: Portaria MTE 1186, de 20/12/2018. 
 
NR-30 - ANEXO I - PESCA COMERCIAL E INDUSTRIAL 
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-25.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-26.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-27.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-27.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-28-atualizada-2019.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-29.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-29.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_Publicacao_e_Manual/CGNOR---GUIA-DE-BOAS-PRTICAS-PARA-TRABALHO-EM-ALTURAS-NAS-ATIVIDADES-PORTURIAS.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-30.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-30-Anexo-01.pdf
 
 
 
 
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Faculdade de Minas 
Última modificação: Portaria SIT 36, de 29/01/2008. 
 
NR-30 - ANEXO II - PLATAFORMAS E INSTALAÇÕES DE APOIO 
Última modificação: Portaria MTb 1186, de 20/12/2018 
 
NR-31 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO NA AGRICULTURA, PECUÁRIA 
SILVICULTURA, EXPLORAÇÃO FLORESTAL E AQUICULTURA 
Última modificação: Portaria MTE 1086, de 18/12/2018. 
 
NR-32 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM SERVIÇOS DE SAÚDE 
Última modificação: Portaria GM 1748, de 30/08/2011. 
---Guia Técnido de Riscos Biológicos da NR-32 
 
NR-33 - SEGURANÇA E SAÚDE NOS TRABALHOS EM ESPAÇOS CONFINADOS 
Última modificação: Portaria MTE 1409, de 29/08/2012. 
---Guia Técnico da NR-33 
---Espaços Confinados - Livreto do Trabalhador (Fundacentro) 
 
NR-34 - CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA 
CONSTRUÇÃO, REPARAÇÃO E DESMONTE NAVAL 
Última modificação: Portaria MTb 836, de 09/10/2018. 
 
NR-35 - TRABALHO EM ALTURA 
Última modificação: Portaria MTb 1113, de 21/09/2016. 
---Manual Consolidado da NR-35 
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-30-Anexo-02.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-31.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-31.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-32.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_Publicacao_e_Manual/CGNOR---GUIA-TCNICO-DE-RISCOS-BIOLGICOS---NR--32.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-33.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_Publicacao_e_Manual/CGNOR---GUIA-TCNICO-DA-NR-33.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_Publicacao_e_Manual/CGNOR---ESPAO-CONFINADO---LIVRETO-DO-TRABALHADOR.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-34.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-34.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-35.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_Publicacao_e_Manual/CGNOR---MANUAL-CONSOLIDADE-DA-NR-35.pdf
 
 
 
 
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Faculdade de Minas 
---Guia de Boas Práticas para Trabalho em Altura em Atividades Portuárias 
---Cartilha Segurança em Serviços de Manutenção de Fachadas 
---Cartilha Trabalho em Altura 
 
NR-36 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM EMPRESAS DE ABATE E 
PROCESSAMENTO DE CARNES E DERIVADOS 
Última modificação: Portaria MTb 1087, de 18/12/2018. 
---Manual de Interpretação e Aplicação da NR-36 
 
NR-37 - SEGURANÇA E SAÚDE EM PLATAFORMAS DE PETRÓLEO 
Última modificação: Portaria MTb 1186, de 20/12/2018. 
 
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_Publicacao_e_Manual/CGNOR---GUIA-DE-BOAS-PRTICAS-PARA-TRABALHO-EM-ALTURAS-NAS-ATIVIDADES-PORTURIAS.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Cartilhas/Cartilha-SEGURANCA-EM-MANUTENCAO-DE-FACHADAS.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Cartilhas/Cartilha-trabalho-em-alturas-baixa.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-36.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-36.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_Publicacao_e_Manual/CGNOR---MANUAL-DE-INTERPRETAO-E-APLICAO-DA-NR-36.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-37.pdf
 
 
 
 
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Faculdade de Minas 
6. Insalubridade e periculosidade 
 
O art. 189 e 193 da CLT assim definem estas atividades: 
 
 Consideram-se atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua 
natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados 
a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão 
da natureza e da intensidade do agente e do tempo de exposição aos seus 
efeitos; 
 
 Consideram-se atividades ou operações perigosas, na forma da 
regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho, aquelas que, por sua 
natureza ou métodos de trabalho, impliquem o contato permanente com 
inflamáveis ou explosivos em condições de risco acentuado. 
 
Para empregados que laborarem em atividades insalubre e/ou periculosas, é 
devido o adicional, podendoser, conforme art. 192 da CLT, de 10% (grau mínimo), 
20% (grau médio) ou de 40% (grau máximo) e 30% para periculosidade. 
Conforme dispõe o § 1º do art. 193 da CLT, o trabalho realizado em ambientes 
periculosos assegura ao empregado um adicional de 30% (trinta por cento) sobre o 
salário sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos 
lucros da empresa. Se em uma determinada atividade for indicado que há 
insalubridade em grau médio (20%) e periculosidade (30%), o empregado não terá 
direito a perceber, cumulativamente, (50%) de adicional, já que a legislação 
http://www.guiatrabalhista.com.br/tematicas/clt.htm
http://www.guiatrabalhista.com.br/tematicas/novasnormasppp.htm
http://www.guiatrabalhista.com.br/guia/particip_lucros.htm
http://www.guiatrabalhista.com.br/guia/particip_lucros.htm
http://www.guiatrabalhista.com.br/guia/periculosidade.htm
 
 
 
 
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Faculdade de Minas 
trabalhista faculta ao empregado o direito de optar pelo mais favorável e neste caso, 
o de periculosidade. 
 
 
 
 
 
 
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Faculdade de Minas 
Referencias 
 
BRASIL, Leis. Disponível em: 
<http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/LEIS/_Lei-principal.htm>. Acesso em 15 nov. 
2019. 
 
CAHILI, Yussef Said. Dano Moral. 2 Ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2000 
FILHO, Sérgio Cavalieri. Programa de Responsabilidade Civil. 10 ed. São Paulo : 
Atlas, 2012. 
 
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. 28. ed. São 
Paulo: Malheiros Editores, 2003. 
 
REIS, Clayton. Dano Moral. 4 Ed. Rio de Janeiro: Forense, 1998 
 
SST – NR – Português. Disponível em: 
<https://enit.trabalho.gov.br/portal/index.php/seguranca-e-saude-no-trabalho/sst-
menu/sst-normatizacao/sst-nr-portugues?view=default>. Acesso em: 12 nov. 2019. 
 
VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito Civil: Responsabilidade Civil. 13 ed. São Paulo : 
Atlas, 2013. 
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/LEIS/_Lei-principal.htm
https://enit.trabalho.gov.br/portal/index.php/seguranca-e-saude-no-trabalho/sst-menu/sst-normatizacao/sst-nr-portugues?view=default
https://enit.trabalho.gov.br/portal/index.php/seguranca-e-saude-no-trabalho/sst-menu/sst-normatizacao/sst-nr-portugues?view=default
 
 
 
 
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Faculdade de Minas 
 
VENOSA, Sílvio de Salvo, Direito Civil: Parte Geral, 14 ed. São Paulo : Atlas, 2014. 
 
Através do trabalho, desde a antiguidade, o homem conseguiu manter-se. Ao 
longo da história, os ambientes laborais foram sofrendo modificações, destacando-se 
após a revolução industrial, em que as maquinas foram tomando lugar no espaço e 
gerou ao longo do tempo uma exposição a diversos riscos. Por isso a necessidade 
de um controle de medidas que minimizem, controlem ou neutralizem estas 
exposições, de modo a preservar a saúde e segurança do trabalhador. 
 
Figura 01 - Tempos Modernos – Trabalho alienado a revolução industrial 
 
Fonte: Google Imagens (2018) 
 
 
 
 
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Faculdade de Minas 
A Segurança do Trabalho está caracterizada pelas medidas que são inseridas 
em uma atividade de modo que minimize os acidentes de trabalho, doenças 
ocupacionais, bem como proteger a integridade e a capacidade de trabalho das 
pessoas envolvidas. 
 
 
 
 
 
1. Normas Regulamentadoras 
De acordo com a Escola Nacional da Inspeção do trabalho (2019), as normas 
regulamentadoras (NR) são definidas como: 
 
“disposições complementares ao capitulo V da CLT, consistindo em 
obrigações, direitos e deveres a serem cumpridos por empregadores e 
trabalhadores com o objetivo de garantir trabalho seguro e sadio, prevenindo 
a ocorrência de doenças e acidentes de trabalho.” 
 
Figura 02 – Norma Regulamentadora 
A Engenharia de Segurança objetiva atender as 
condições da Lei Federal 7410 de 27/11/85, regulamentada 
pelo Decreto-Lei nº 92530 de 09/04/86, que parametriza as 
exigências para que engenheiros e arquitetos possam atuar 
como engenheiros de segurança do trabalho. 
 
 
 
 
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Faculdade de Minas 
 
Fonte: Google Imagens (2018) 
 
 
 
 
 
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2. SESMT e CIPA 
A equipe de profissionais que atuam para proteger a integridade física dos 
trabalhadores é constituída por: Técnico de Segurança do Trabalho, Engenheiro de 
Segurança do Trabalho, Médico do Trabalho, Enfermeiro de Segurança do Trabalho 
e Auxiliar em Enfermagem do Trabalho. Estes formam o SESMT, que é a sigla 
utilizada para denominar o Serviço Especializado em Engenharia e Medicina do 
Trabalho. 
A obrigação de se estabelecer e manter nas empresas um serviço especializado em 
segurança e medicina do trabalho (SESMT) está determinado no artigo 162 da CLT 
– Decreto Lei nº 5452, de 01 de maio de 1943. 
Figura 03 – Profissionais SESMT 
 
Fonte: Google Imagens (2018) 
Conforme determina a norma regulamentadora nº 05, existem empregados na 
empresa que formam a CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, que 
tem como objetivo auxiliar na prevenção de acidentes e doenças decorrentes do 
trabalho. 
 
 
 
 
 
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Faculdade de Minas 
3. Acidentes de Trabalho, quase acidente e incidente 
 
Conforme define o art. 19 da Lei n° 8.213/91 a definição do acidente de trabalho 
é: 
“ (...) o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa 
ou pelo exercício do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do art. 11 
desta lei, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a 
morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade 
para o trabalho". 
 
Todas as vezes que ocorrer um acidente a empresa deverá comunicar por meio da 
CAT – Comunicado de acidente de trabalho, o acidente do trabalho à Previdência 
Social até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência e, em caso de morte, de 
imediato, à autoridade competente, sob pena de multa variável entre o limite mínimo 
e o limite máximo do salário-de-contribuição, sucessivamente aumentada nas 
reincidências, aplicada e cobrada pela Previdência Social. Desta comunicação 
receberão cópia fiel o acidentado ou seus dependentes, bem como o sindicato a que 
corresponda a sua categoria. Deverá ser comunicado os acidentes ocorridos com o 
segurado empregado (exceto o doméstico), o trabalhador avulso, o segurado especial 
e o médico-residente. O preenchimento é simples e é realizado no site da previdência 
social. 
 
 
 
 
 
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Faculdade de Minas 
 
Figura 04 – Cadastro de CAT.
 
Fonte: Previdência Social (2019) 
 
No caso da doença profissional a data do acidente do trabalho é aquela relativa ao 
inicio da incapacidade laborativa. 
 
 
 
 
Tipos de acidente: 
Atenção!!! 
O segurado que se acidentou, possui estabilidade de 12 
meses após o retorno ao trabalho na empresa. 
 
 
 
 
 
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 Típico ou Atípico: é o acidente comum, súbito e imprevisto. Exemplos: quedas, 
batidas, queimaduras, choques, cortes, etc. 
 
 
 
Figura 05 – Acidente típico ou atípico 
 
Fonte: Google Imagens (2018) 
 
 Doença do Trabalho: Doença que surge em consequência da atividade 
exercida pelo trabalhador o qual esteja exposto a agentes ambientais tais 
como, ruído, calor, gases, vapores, micro-organismos. Exemplo: surdez, 
pneumoconioses, etc. 
 
Figura 06 – Doença do Trabalho 
 
 
 
 
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Faculdade de Minas 
 
Fonte: Google Imagens (2018) 
 
 Acidente de Trajeto: ocorrido durante o percurso da residência para o local de 
trabalho ou vice-versa, independente de qual seja o meio de locomoção, 
inclusive veículo de propriedade do empregado, em horários e trajetos 
compatíveis. O acidente de trajeto era considerado um acidente de trabalho 
até sair o art. 51, XIX “b” da medida provisória 905/2019, que revogou este 
dispositivo. Precisaremos acompanhar se a medida provisória será revogada. 
 
Figura 07 – Acidente de Trajeto 
 
 
 
 
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Faculdade deMinas 
 
Fonte: Google Imagens (2018) 
 
O acidente pode ser com perca de tempo e sem perca de tempo, o que os 
diferencia é que o primeiro caracteriza por uma incapacidade temporária, permanente 
ou morte do acidentado e a segunda o segurado exerce sua função normal no mesmo 
dia, ou no dia imediato. 
O incidente se caracteriza de maneira simples, é aquele acidente que ocorre 
sem danos pessoais. 
Existe também o quase acidente que é quando um evento imprevisto não 
resultou em lesão, doença ou dano para pessoas, equipamentos ou ambiente, mas 
que tinha o potencial para fazê-lo. 
Mas o que diferencia o acidente, quase acidente e incidente? Suponhamos que 
Joaozinho trabalha em um escritório e que em seu posto de trabalho há um ventilador 
de teto bem acima da sua mesa. Houve um pequeno terremoto e vamos imaginar 03 
possíveis situações: 
 
 
 
 
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Faculdade de Minas 
 1ª: O ventilador caiu em cima da cabeça de Joaozinho; 
 2ª: O ventilador caiu bem do lado de Joaozinho; 
 3ª: Joaozinho foi embora para casa e no outro dia encontrou o ventilador caído. 
As situações são acidente, quase acidente e incidente. Deu pra entender? 
Tranquilo né? 
A figura 08 também exemplifica basicamente essas diferenças. Exercite e 
encontre o que cada das situações representa. 
Figura 08 – Exemplo para exercitar 
 
 Fonte: Google Imagens (2018) 
 
Já se perguntou o que leva ao acidente? As causas são várias, mas são 
baseadas em 02 grupos, quais sejam: 
 
 
 
 
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 Ato Inseguro: Depende do trabalhador, que, de maneira consciente ou não, 
provoca dano ao trabalhador, colegas de trabalho e às máquinas e 
equipamentos. Exemplos: não usar equipamento de proteção individual (EPI). 
 
Figura 09 – Ato inseguro 
 
 
Fonte: Google Imagens (2018) 
 
 Condições inseguras: São as condições existentes no ambiente de trabalho, 
que podem comprometer a integridade física e/ou a saúde do trabalhador, bem 
como a segurança das instalações e dos equipamentos. Exemplo: falta de 
espaço. 
 
 
 
 
 
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Figura 10 – Condição insegura 
 
Fonte: Google Imagens (2018) 
 
4. Incapacidade laborativa 
A incapacidade laborativa pode ser temporária, parcial e permanente ou 
incapacidade total e permanente. 
 Temporária: a perda total da capacidade de trabalho por um período limitado 
de tempo, nunca superior a um ano. É aquele em que o acidentado, retorna ao 
trabalho após algum tempo. 
 Parcial e permanente: diminuição, por toda a vida, da capacidade para o 
trabalho. Exemplos: perda de um membro. 
 Incapacidade total e Permanente: invalidez para o trabalho. 
 
1. Estatísticas de acidentes 
 
 
 
 
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Faculdade de Minas 
Uma forma de controlar e analisar os acidentes do trabalho é elaborar um 
calculo de estatística. Este cálculo pode ser feito levando em consideração o mês 
(mensal) ou o ano (anual) e se baseiam nas normas técnicas que permitem confronto 
de locais similares. Tudo baseado na NBR (Norma Brasileira) 14280 da ABNT 
(Associação Brasileira de Normas Técnicas). 
O calculo é realizado da seguinte forma: o Coeficiente de frequência (CF) ou 
Taxa de Frequência (TF), indica o número de acidente com afastamento que podem 
ocorrer em cada milhão de horas/homens trabalhadas. O coeficiente de frequência é 
medido pela fórmula: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vamos para um exemplo? 
Suponhamos que uma empresa que tem 200 empregados, em que cada um cumpre 
uma jornada mensal de trabalho de 220 horas, registrou, em determinado 
CF =
N X 1. 000.000
H
 
Onde, 
CF: coeficiente de frequência 
N: Números de Acidentados (pode optar por levar 
em consideração tanto somente os com afastamento, quanto 
os sem afastamento ou os dois). 
H: Horas Homens de Exposição ao Risco (período 
de horas trabalhadas pelos empregados no período 
determinado para o cálculo). 
 
 
 
 
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Faculdade de Minas 
mês, cinco acidentes típicos que resultaram em 16 dias perdidos. Qual o 
coeficiente de Frequência? 
Dados: 
– 200 empregados. 
– Cada um cumpre trabalho de 220 horas. 
– Cinco acidentes típicos. 
– 16 Dias perdidos. 
Antes de calcular a Taxa de Frequência, precisamos calcular as HHT (Horas Homens 
Trabalhadas ou Horas Homens de Exposição ao Risco) ou simplesmente H. 
Horas Homens Trabalhadas 
HHT 200 empregados x 220 horas individuais 
HHT 200 X 220 = 44000 
Qual a resposta certa? 
a) 113,64 
b) 44000 
c) 92,51 
d) 290,5 
e) 290,71 
CF = n° (número de acidentes) x 1.000.000 / H 
 
 
 
 
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Faculdade de Minas 
CF = 5 x 1.000.000 / 44000 = 113,64 
Taxa de Frequência (CF) = 113,64 
Resposta certa é a letra “a” 
A TF indica a frequência (quantidade de acidentes), mas não a gravidade. 
5. Coeficiente De Gravidade (CG) 
 
O coeficiente de gravidade (CG) também chamado de taxa de gravidade (TG) 
significa a perda de tempo resultante dos acidentes em número de dias, ocorridos em 
um milhão de horas-homens trabalhadas. A gravidade das lesões é medida pelos dias 
de trabalho perdidos, em virtude de acidentes. 
Dias Perdidos (DP): quantidade de dias que o acidentado não tem condições 
de trabalhar, por ter sofrido um acidente que lhe causou uma incapacidade 
temporária, são contados de maneira corrida, incluindo sábados e domingos, a partir 
do dia seguinte ao acidente até o dia da alta do médico. Aos dias efetivamente 
perdidos, pelo acidentado que sofreu lesão, incapacitado permanentemente, somam-
se os dias debitados correspondentes. 
O CG é dado por: 
 
 
 
 
CG =
T x 1.000.000
H
 
Onde, 
T: tempo computado (T = DP + DD DP = dias 
perdidos DD = dias debitados) 
H: Horas Homens de Exposição ao Risco 
(período de horas trabalhadas pelos empregados no 
período determinado para o cálculo). 
 
 
 
 
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Faculdade de Minas 
Então, vamos exercitar... 
A empresa X possui em seu efetivo 250 empregados, que laboram em uma 
jornada mensal de trabalho de 220 horas, esta empresa registrou cinco acidentes 
típicos no mês de maio e que resultaram em 16 dias perdidos. 
Qual a Taxa de Gravidade? 
a) 290,90 
b) 902,90 
c) 978 
d) 298,30 
 
Dados: 
- 250 empregados 
- Cada um cumpre uma jornada mensal de trabalho de 220 horas 
- Cinco acidentes típicos 
- 16 dias perdidos 
Encontrando o “H”... 
Antes de partir para o cálculo final, temos que encontrar às H (Horas 
Trabalhadas ou Horas Homens Trabalhadas ou Horas Homens de Exposição ao 
Risco). Normalmente ela entra nos exercícios como H ou HHT. 
 
 
 
 
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Faculdade de Minas 
- H = 250 Empregados x 220 horas de trabalho. 
- H = 55.000 
Voltando ao cálculo da TG 
- TG = D (dias perdidos) x 1.000.000 / H 
- TG = 16 x 1.000.000 / 55000 = 290,90 
- TG = 290,90 
Resposta certa, letra “a”. 
 
 
 
 
 
 
Para casos em que há morte, a NBR 14280 
estabelece debitar 6.000 dias. 
 
 
 
 
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Faculdade de Minas 
Referências: 
Artigo 19 da lei nº 8213. Disponível em: 
<https://www.jusbrasil.com.br/topicos/11357361/artigo-19-da-lei-n-8213-de-24-de-
julho-de-1991>. Acesso em: 12 nov. 2019. 
Atribuições do Engenheiro de Segurança. Disponível em: 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7410.htm> Acesso em: 12 nov. 2019. 
Decreto Lei nº 5452. Disponível em: 
<https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10747959/artigo-162-do-decreto-lei-n-5452-
de-01-de-maio-de-1943>. Acesso em: 12 nov. 2019. 
SST – NR – Português. Disponível em: 
<https://enit.trabalho.gov.br/portal/index.php/seguranca-e-saude-no-trabalho/sst-
menu/sst-normatizacao/sst-nr-portugues?view=default>. Acesso em: 12 nov. 2019. 
 
 
 
 
 
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/11357361/artigo-19-da-lei-n-8213-de-24-de-julho-de-1991
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7410.htm
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https://enit.trabalho.gov.br/portal/index.php/seguranca-e-saude-no-trabalho/sst-menu/sst-normatizacao/sst-nr-portugues?view=default
https://enit.trabalho.gov.br/portal/index.php/seguranca-e-saude-no-trabalho/sst-menu/sst-normatizacao/sst-nr-portugues?view=default

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