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Trabalho Final Fisher Price

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UNIRIO
C.C.J.P
Administração Pública 
Prof.ª Marina Dias
Aline Rodrigues; Carolina Dutra; Gabriela Magalhães; Luiza Vieira
Mattel: Unidade de Negócio “Fisher Price”
 
Rio de Janeiro
2015
UNIRIO
C.C.J.P
Administração Pública 
Prof.ª Marina Dias
Aline Rodrigues; Carolina Dutra; Gabriela Magalhães; Luiza Vieira
Mattel: Unidade de Negócio “Fisher Price”
 
Trabalho apresentado à disciplina de Marketing Estratégico como requisito parcial de avaliação.
 Prof.ª Marina Dias.
	 
Rio de Janeiro
2015
SUMÁRIO
1Apresentação da Empresa...................................................................4
1.1Visão, Missão e Valores da empresa................................................6
2 Análise Externa – Macro Ambiente.....................................................7
2.1 Ambiente Sociocultural....................................................................8
2.2 Ambiente Demográfico.....................................................................9
2.3 Ambiente Político–Legal.................................................................12
2.4 Ambiente Natural.............................................................................14
2.5 Ambiente Econômico......................................................................14
2.6 Ambiente Tecnológico....................................................................17
3 Análise Externa – Microambiente.....................................................19
3.1 Análise do Consumidor..................................................................19
3.2 Concorrência...................................................................................28
4 Análise Interna....................................................................................35
4.1 Comunicação...................................................................................35
4.2. Últimos lançamentos de produtos................................................35
4.3 Análise VRIO....................................................................................36
5 Diagnóstico Estratégico....................................................................37
5.1 Ciclo de Vida do Produto (CVP) ....................................................37
5.2 Matriz BCG.......................................................................................38
5.3 Modelo das cinco forças de Porter................................................40
5.4 Análise de SWOT.............................................................................43
6 Referências Bibliográficas................................................................47 
Apresentação da empresa 
 MATTEL INC.
 Ruth (Mosko) Handler, uma das 10 filhas de um casal de imigrantes poloneses, nasceu e foi criada em Denver, Colorado, juntamente com seu esposo Elliot Handler e um amigo do casal Harold Matson fundam em 1945 a empresa Mattel Co. que nasce como muitas empresas hoje conhecidas mundialmente numa garagem. O primeiro produto da Mattel que a direciona para o mercado de brinquedos em 1947 foi um ukelele infantil, um instrumento criado no tamanho para crianças; em 1955 ela licencia a marca Mikey Mouse Club, programa de televisão famoso na época para fabricar um produto com a marca; finalmente, em 1959, o primeiro estouro e maior responsável até os dias atuais pelo sucesso da Mattel foi criado por Ruth Handler, inspirado por sua filha: a boneca Barbie.
 Conhecida por atuar no desenvolvimento, fabricação e comercialização de brinquedos a Mattel é hoje uma, senão a principal, figura dentre as empresas do setor. Além disso, mantém constantes investimentos em inovação, mídia e promoções. A Mattel Inc. tem sua sede em El Salvador, Los Angeles, Califórnia, nos Estados Unidos, porém a maior produção de seus brinquedos acontece na Ásia (China, Tailândia e Indonésia). A empresa, grande varejista no setor de brinquedos, tem hoje como sua maior preocupação, inserida em sua missão, a responsabilidade com a segurança dos brinquedos e forma como são fabricados buscando seguir princípios de gestão ambiental e ética no trabalho. 
 Hoje a Mattel é uma empresa incorporadora de marcas e faz de cada uma delas um sucesso. Possuidora de 20 marcas mundialmente, em 1998 a Mattel Incorporadora chega ao Brasil.
 Unidades de Negócio
Antes de falarmos a fundo da Fisher-price, vamos apresentar rapidamente as demais marcas da Mattel ao começar pela Barbie. A boneca mais conhecida do mundo, que já vendeu mais de 1 bilhão de unidades no mundo foi criada por Ruth e Elliot Handler, os donos da Mattel em 1959. Eles se inspiraram após uma viagem à Alemanha onde viram bonecas nos moldes da Barbie, que eles aprimoraram até chegar na boneca mais famosa do mundo.
A Hot Wheels, marca hoje com aproximadamente 15 milhões de colecionadores, foi lançada no mercado em 1968 pela própria Mattel. Inicialmente foram colocados 16 modelos no mercado e seu sucesso fez a Mattel lançar mais 24 no ano seguinte.
A Imaginext é uma linha desenvolvida pela Fisher-price, que é voltada para brinquedos de aventura. A Little Mommy, também desenvolvida pela Fisher-price, foi lançada em 2008, traz bonecas e acessórios, tendo um apelo de que toda menina gosta de brincar de mãe.
A Monster High é uma linha desenvolvida pela Mattel em 2010, são bonecas monstros que mostram que há beleza não só no comum.
Por ser criada com baixos custos de produção a Polly Pocket fez sucesso, e sua criadora a vendeu para Mattel em 2013, há filmes, jogos, materiais escolares que levam o nome da marca.
Uno é o famoso jogo de cartas que em 1971 foi criado por Merle Robbins e após isso vendido à Mattel, hoje esse jogo se apresenta em outros formatos, como por exemplo em bastão.
Criado pela Mattel em 1999, o Max Steel é um boneco que combate vilões, sua marca criou séries, filmes e materiais escolares.
 
 Fisher Price
 A Fisher-Price, unidade de negócio escolhida, é uma subsidiária da Mattel Inc. desde 1993, sendo uma das marcas líderes no mercado mundial de produtos e serviços educativos para bebês e crianças até 5-6 anos. Desde 1997, toda a linha de brinquedos pré-escolares da Mattel passou a ser vendida sob a marca Fisher-Price.
 Fundada em 1930, em East-Aurora, Nova Iorque, a “Fisher-Price Toys” era uma empresa produtora de brinquedos para crianças em fase pré-escolar e suas principais características eram a qualidade, criatividade nas criações e uso de materiais seguros. Os produtos eram desenhados especialmente para estimular as capacidades naturais das crianças pequenas.
 A Fisher-Price, na década de 60, foi a primeira empresa no segmento a implantar o chamado "Play Lab” - espaço dedicado ao aprimoramento e desenvolvimento de seus brinquedos, utilizado até hoje. A ideia do “Play Lab” é permitir que projetistas, engenheiros e especialistas em comportamento infantil observem como as crianças interagem com produtos em desenvolvimento. A partir desses estudos é possível fazer importantes melhoramentos nos produtos que serão lançados.
 Em função do seu grande crescimento no mercado americano, a Fisher-Price acabou sendo adquirida, no final da década de 60, pela Quaker Oats Company. Essa aquisição fez com que a marca diversificasse ainda mais seu portfólio, garantindo o lançamento de linhas para crianças muito pequenas (1974), além de ampliar seu mercado internacionalmente. 
 Em meados de 1980, a Fisher-Price lançou sua primeira linha de produtos, incluindo cadeirinhas e artigos que mais tarde se tornariam a linha de produtos do segmento Baby Gear TM. Com isso, a empresa deixou de ser só uma produtora de brinquedos.
 Atualmente, a matriz Fisher-Price é composta por produtos das marcas Fisher-Price®, Little People®, BabyGear™, Laugh & Learn®, and Imaginext® (em conjunto, representam o “Core Fisher-Price”); Thomas & Friends®, Dora the Explorer®, Mickey Mouse® Clubhouse, and Disney Jake and the Never Land Pirates® (emconjunto, são a “Fisher-Price Friends”), and Power Wheels®. 
 Por sua história, é possível afirmar que desde sua fundação a Fisher-Price preocupa-se em garantir que os seus produtos contribuam efetivamente para o desenvolvimento da criança e proporcionem seu melhor relacionamento com o mundo. É o que a empresa intitula de “Brincar educando”.
 Hoje, a marca está presente em mais de 145 países. No Brasil, a Fisher-Price começou a atuar na década de 90.
Visão, Missão e Valores da empresa 
 A Visão da Fisher-Price, que é o que pode ser definida como “Ser reconhecida mundialmente como a empresa que, por meio de inovação e diversão, traz à tona todo o potencial das crianças. ”
 Já a Missão é resumida da seguinte forma: “A Fisher-Price existe para deixar a infância divertida e rica em aprendizados”. Não à toa, a marca define que suas linhas de produtos e serviços “auxiliam famílias com crianças, ajudando no desenvolvimento de habilidades e conhecimentos para a vida toda.”
 Por fim, os Valores da Fisher-Price, legados deixados pelos fundadores Herman Fisher, Irvin Price e Hellen Schelle e persistentes até os dias de hoje, são resumidos em: - “Valorizar a brincadeira intrínseca”; “Ingenuidade”; “Construção forte”; “Valorizar o dinheiro”; e “Ação”. 
2. Análise Externa – Macro Ambiente
Visando reconhecer necessidades, detectar tendências e identificar possíveis oportunidades e/ou ameaças, as empresas cada vez mais têm direcionado suas estratégias de marketing para o estudo macro ambiental, monitorando as principais forças ambientais, quais sejam a demográfica, a econômica, a sociocultural, a natural, a tecnológica, a política e a legal. 
Reconhecida a importância dessas forças externas e não controláveis pelas organizações, passaremos ao estudo detalhado de cada uma delas no contexto da Unidade de Negócio do presente trabalho, bem como suas principais variáveis, projeções e impactos:
2.1 Ambiente Sociocultural
Segundo KOTLER (2011), no ambiente socioambiental é necessário que os profissionais de marketing identifiquem as preferências e gostos pessoais, uma vez que o mercado oferece múltiplas opções, mas o poder de compra do consumidor é direcionado para poucos bens e serviços.
É com base nessas crenças, normas e valores, visões que cada pessoa possui sobre si mesma, sobre outras pessoas, sobre organizações, sobre a sociedade como um todo, sobre a natureza e até mesmo do universo é que as organizações poderão diagnosticar que tipos de produto são capazes de corresponder aos valores centrais e secundários da sociedade observada, assim como serem capazes de identificar as necessidades das diferentes subculturas.
Logo, é imprescindível que os produtos produzidos pela Mattel e, mais especificamente, pela Fisher Price sejam adaptados, não apenas fisicamente, mas com diferentes estratégias de comunicação para atingir o público-alvo. Um brinquedo que retrata comportamentos, estereótipos e hábitos de um determinado país ou região do mundo pode não ser bem recebido em países de valores opostos. Um exemplo é a boneca Barbie, que precisou ganhar uma versão adaptada para ingressar no mercado árabe, uma vez que os padrões ocidentais da boneca (roupas curtas, transparentes) não são compatíveis com os padrões muçulmanos, o que gerou uma campanha negativa em relação à boneca comandada pelo Comitê de Propagação da Virtude e Prevenção ao vício da Arábia Saudita. (GRANDE, 2007, p.198)
Por conta disso, caso não haja observância dos aspectos socioambientais, Mattel e suas subsidiárias ficam passíveis a boicotes e podem não ter a penetração desejada no mercado, perdendo espaço para a concorrência. 
2.2 Ambiente demográfico
Segundo KOTLER (2011), a principal força demográfica monitorada pelos profissionais do marketing é a população, já que os mercados são compostos por pessoas. Nesse sentido, as principais variáveis capazes de provisionar a demanda futura no mercado de brinquedos e suas tendências são o estudo do crescimento populacional, e da taxa de fecundidade.
No que se refere ao crescimento populacional brasileiro na faixa etária de 0 a 6 anos de idade, que compreende o segmento-alvo desse estudo (crianças de 2 a 4 anos), a tabela[footnoteRef:1] abaixo aponta a ocorrência de um crescimento, no número de crianças até 6 anos, de menos de 5% no período entre 2000 e 2010 da população infantil, sendo que a previsão atual é de queda desse número, em menos de 3%, até 2020. [1: Tabela 1 – População projetada total e de 0 a 24 anos de idade, por sexo, segundo os grupos de idade (Brasil 2000-2020). Fonte: Projeto IBGE/Fundo da População da Nações Unidas – UNFPA/Brasil.] 
crescimento populacional e
Essa redução do número de crianças está atrelada a outro importante variável no estudo demográfico, que é a taxa de fecundidade - número médio de filhos por mulher em idade fértil, ou seja, de 15 a 49 anos. De acordo com o IBGE, a taxa de fecundidade vem caindo gradualmente desde a década de 1960, quando o governo começou a divulgar métodos anticoncepcionais e as mulheres passaram a ingressar mais no mercado de trabalho. Segundo os dados apontados, em 1960, o número de filhos por mulher era de 6,28 filhos e, atualmente, a média é de 1,72 filhos. 
	
Essa média de fecundidade feminina brasileira, desde 2010, encontra-se bem abaixo da taxa de reposição populacional (2,1 filhos/ mulher), necessária para garantir a substituição de gerações, segundo o Censo Demográfico 2010 do IBGE, apontando para a alteração da pirâmide estaria, com aumento proporcional de idosos e diminuição de crianças.
Os fatores que levam à redução da taxa de fecundidade têm a ver, primeiramente, com a mudança do papel das mulheres na sociedade e no próprio ambiente familiar, fazendo com que cada vez mais elas optem por um planejamento familiar com menos filhos. A família tradicional – formada por um casal heterossexual com filhos, sendo o homem o principal responsável pelo trabalho remunerado e a mulher a principal responsável pelos afazeres domésticos – está em declínio. Tanto é verdade que o número de famílias em que o núcleo familiar é concentrado na figura feminina vem aumentando consideravelmente e a mulher, na maioria dos casos, figura como única fonte de renda. 
De acordo com informações extraídas da “Síntese de Indicadores Sociais", preparada pelo IBGE, com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - Pnad 2012, em 2002, entre os casais com filhos, as mulheres representavam 4,6% dos chefes de família. Em 2012, passaram a 19,4%. Nos casais sem filhos, também, houve um aumento considerável da proporção de mulheres responsáveis pelos núcleos familiares: em 2002, eram 6,1%, passando para 18,9% em 2012. É o que revela o gráfico abaixo:
Além da maior participação no mercado de trabalho, há também uma busca mais intensa por melhor grau de instrução, melhor estabilidade financeira e qualidade vida, que adiam ainda mais o desejo das mulheres de engravidar. Essa busca enquadra-se na necessidade por segurança, estima e auto realização. Além disso, quanto maior o nível de instrução dessas mulheres, maior é a percepção de que os filhos necessitam de uma melhor infraestrutura, educação e cuidados (alto custo de criação). 
Vale destacar que, muito embora a redução da taxa de fecundidade ocorra, principalmente, entre mulheres de classe média e alta, moradoras de centros urbanos, a menor taxa de filhos tem atingido também outras camadas sociais. Além disso, esses índices correspondentes ao Brasil fazem parte de uma tendência mundial de declínio da fecundidade feminina. 
A tendência mais provável, com base nos dados históricos apresentados, é que o número de filhos por mulher no Brasil reduza ainda mais. Esse cenário de encolhimento no mercado brasileiro das vendas no setor de brinquedos pode representar uma ameaça/fator de risco, não só aos negócios da Fisher Price, bem como para todos os seus concorrentes. A diminuição do número de vendas seria diretamente proporcional à diminuição da populaçãoinfantil.
 Em contrapartida, num cenário mais otimista, a diminuição na taxa de natalidade não significaria uma redução acentuada do mercado, uma vez que a importância dada aos filhos aumenta e essa pequena população infantil passa a ser alvo de mimos e atenções de pais, avós, tios etc. É o que KOTLER (2011), citando Sally D. Goll, denomina como “síndrome dos seis bolsos”, em que os adultos “satisfazem os caprichos de uma única criança”. Sem contar que, quanto o menor o número de filhos, mais importância eles terão como influenciadores no processo de decisão de compra.
2.3 Ambiente Político-Legal
As decisões de marketing são fortemente afetadas por mudanças no ambiente político-legal, conforme nos ensina KOTLER (2011). As leis, as políticas públicas, agências de regulação e grupos da sociedade civil delimitam a os negócios das organizações, protegendo os consumidores nas suas relações com estas e a justa concorrência entre as próprias empresas.
No Brasil, verificamos a atuação do INMETRO – Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia, que regulamenta e fiscaliza se os produtos se encontram dentro dos padrões de segurança e qualidade. No caso de empresas de brinquedo como Mattel e Fisher-Price, além da necessidade de informação de adequação de produtos à idade, inexistência de produtos tóxicos, risco de asfixia com peças pequenas; há ainda a questão do marketing voltado para a criança.
O órgão brasileiro responsável pela fiscalização quanto à ética da propaganda comercial vinculada no país é o CONAR – Conselho de Auto-regulamentação Publicitária, todavia o mesmo é contra a regulamentação da propaganda no país. O Conselho alega que já existe controle sobre a propaganda infantil, a qual é feita pelo próprio órgão. 
Muito embora o Código de Defesa do Consumidor, em seu art. 37, seja expresso que “Os esforços de pais, educadores, autoridades e da comunidade devem encontrar na publicidade fator coadjuvante na formação de cidadãos responsáveis e consumidores conscientes. Um dos itens do artigo aborda que se deve dar atenção especial às características psicológicas do público-alvo, presumida sua menor capacidade de discernimento”, na prática, o artigo não é respeitado. O que ocorre é que o CONAR monitora propagandas e até pode barrar alguma peça publicitária, todavia, sua maior atuação é quando alguém (consumidor, concorrente, autoridade pública) sente se prejudicado pela propaganda e a denúncia. Portanto, se não existirem denúncias, as empresas acabam tendo liberdade para publicar as peças que desejarem. 
Por conta disso, o Instituto ALANA - organização sem fins lucrativos fundada em 1994, cuja missão é fomentar e prover a assistência social, a educação, a cultura, a proteção e o amparo da população em geral, se encarrega de atuar em defesa das crianças nessa matéria, por meio do Projeto “Criança e Consumo”, que combate qualquer tipo de comunicação mercadológica dirigida às crianças. O Instituto não é contrário à propaganda, mas entende que deva ser direcionada aos pais.
Por conta disso e até mesmo em razão de o público-alvo da comunicação, no caso da Fisher Price, serem os pais, a maior parte das propagandas dos brinquedos é feita de forma sutil, sem conteúdo apelativo para crianças. São utilizados outros meios, que não a TV, para alcançar o público-alvo.
Logo, no caso de os profissionais de marketing se depararem com controles mais rigoroso desse ambiente, é necessário que sejam promovidas novas ações e propostas de promoção, sob pena de as empresas atuarem no mercado e ainda sofrerem severas sanções.
2.4 Ambiente Natural
A preocupação com o meio-ambiente tem tomado proporções cada vez maiores, uma vez que o mundo tem presenciado grandes tragédias naturais decorrentes do efeito estufa, escassez de materiais, elevados níveis de poluição, entre outros.
Cada vez mais, os governos têm adotado políticas mais rigorosas em relação à proteção ambiental, o que tem feito com que a organizações se preocupem em buscar fontes de matéria-prima alternativas e mais sustentáveis ou, até mesmo, processos de reuso/reutilização de seus produtos em reciclagem.
No caso da Mattel e da Fisher Price, a matéria-prima mais utilizada na produção de brinquedos é o plástico, que demora quase meio século para serem decompostos pela natureza. Caso existam restrições mais rigorosas aos tipos de matérias que degradam o ambiente e campanhas de incentivo ao consumo consciente, colocando em evidências empresas especializadas em brinquedos verdes ou, até mesmo, de locação de brinquedos (quando um único brinquedo pode ser aproveitado por diversas crianças), pode ocasionar uma perda de mercado significativa à Mattel, assim como à Fisher Price.
2.5 Ambiente Econômico
 Consiste em fatores que afetam o poder de compra e os hábitos de gasto mercado, itens que influenciam diretamente o funcionamento e os resultados das organizações. 
 Apesar dos hábitos da maior parte da classe média brasileira seja de gastar com produtos, por conta de status (caso da Fisher Price) e outras variáveis, a economia brasileira não se encontra em um momento favorável a gastos com supérfluos e lazer. Nesta conjuntura, muitas vezes os brinquedos infantis, principalmente os mais caros, como os da Fisher Price, são deixados como segunda opção de compra, pois não são tão emergentes como comprar alimentos ou pagar as contas de luz e água. 
 A economia brasileira registrou queda de 0,2% no primeiro trimestre de 2015, puxada pelo desempenho negativo do setor de serviços e da indústria, bem como pelo recuo do consumo das famílias e dos investimentos.
 Em comparação com os três primeiros meses do ano passado, a retração foi ainda maior, de 1,6%, com destaque para a primeira queda do consumo das famílias desde o terceiro trimestre de 2003. O desempenho é explicado pela "evolução negativa dos indicadores de inflação, crédito, emprego e renda ao longo dos três primeiros meses do ano". No Brasil teve aumento de juros, a Selic (juros básicos da economia) alcançou 12,2% ao ano no primeiro trimestre de 2015, contra 10,4% ao ano no primeiro trimestre de 2014. E o IPCA (a inflação oficial), quando a gente faz a comparação do primeiro trimestre de 2015 contra o mesmo período do ano anterior, também teve aceleração. Isso tudo prejudicou o consumo das famílias, o que afeta diretamente no consumo de brinquedo infantis.
 Pelo lado da produção, o resultado negativo nos primeiros três meses deste ano foi puxado pela queda de 0,7% no setor de serviços. Este recuo na produção foi causado também pela produção e distribuição de eletricidade, gás e água, já que estamos tendo redução no consumo de água e, além disso, estamos, desde o segundo trimestre do ano passado, usando muito mais as térmicas do que vínhamos usando antes, e isso também contribui para a redução do consumo de água. 
 Dentre as possíveis projeções, a crise econômica piora e entra em uma profunda recessão, consequentemente a produção se refreia e o mercado de brinquedo infantis entra em queda. O gasto com supérfluos se cessa e as empresas de brinquedos, como Mattel e Estrela, se veem praticamente sem receita. Entre as marcas de brinquedos infantis, a Fisher Price é uma das principais afetadas, devido ao seu preço mais elevado e em momentos de crise são os menos procurados.
Segunda possibilidade seria a economia brasileira vencer a crise e se estabilizar. Progressivamente o mercado volta aos parâmetros normais, o poder de compra dos consumidores retorna e o mercado de brinquedos infantis também encontra a estabilização. Produtos da Fisher Price permanecem então com grande participação mercado.
Por fim, uma terceira previsão seria a economia não só vencer a crise como entrar em expansão, o mercado se aquecer e produzir aceleradamente por conta da demanda elevada. Os brinquedos da Fisher Price aumentam suas vendas e abrangem até a classe mais baixa.
2.6 Ambiente Tecnológico
 A tecnologia é mais dinâmicae imprevisível a cada inovação. Tal elemento hoje movimenta considerável parte da economia das maiores potências mundiais e essa modificação e aumento na composição das economias também chegou aos países em desenvolvimento.
 Ao analisar o percentual que a tecnologia representa no PIB em cada um dos países da América Latina nota-se que, no Brasil, por exemplo, esse índice chega a 2,5%. Em países desenvolvidos, como os EUA, os gastos com tecnologia representam 3,9% do PIB, como mostra o gráfico abaixo:
 Em pouquíssimo espaço de tempo, a tecnologia tornou-se essencial às organizações e, principalmente, aos consumidores, transformando-se em vantagem competitiva à muitos que a dominam. Tendências mundiais tecnológicas chegaram e disseminaram-se aparentemente mais rápido no Brasil que nos outros países da América Latina. Atualmente, nosso país é a quinta maior potência do mundo em relação ao consumo de tecnologia e telecomunicações.
 Dentro deste panorama, os tablets chegaram de forma avassaladora em 2010 com o lançamento do iPad pela empresa líder em tecnologia Apple. A novidade virou febre global entre adultos e, rápida e assustadoramente, entre as crianças, cada vez mais cedo fazendo uso diário dos aparelhos, dividindo opiniões entre pais, professores e pediatras.
 Desta forma, empresas recordistas internacionais em produtos tecnológicos como Apple, Samsung, Gradiente e Tectoy ganharam mais um segmento atrativo e em crescimento: as crianças até os 10 anos. Assim, essas gigantes passaram de concorrentes indiretos a concorrentes diretos das empresas de brinquedos como a Mattel e a marca incorporada Fisher Price – como será abordado mais à frente no presente trabalho.
 O gráfico acima traz possibilidades diversas de interpretações. O crescimento acelerado nas vendas dos anos anteriores a 2014 mostra a aderência que a nova tecnologia teve na população brasileira, portanto, existe a probabilidade de permanência deste aumento para os próximos anos; por outro lado, percebe-se claramente uma desaceleração das vendas entre o ano de 2013 e 2014, o que pode apontar uma pequena queda das vendas de tablets ano a ano futuramente.
3.Análise Externa Microambiente
3.1Análise do Consumidor
 A Fisher Price tem sua orientação expressamente voltada para o mercado, característica importante que vem garantindo às empresas o retorno sobre seus investimentos, já que direcionam seus esforços à satisfação do público identificado como alvo do seu produto.
Diante disso, o estudo do comportamento de compra do consumidor torna-se elemento crucial na busca da garantia de que o valor a ser usufruído através do produto pelo cliente/consumidor seja exatamente aquilo que necessitava.
 Perfil básico do público-alvo 
 A Fisher Price tem em seu escopo de produtos linhas que abrangem desde o nascimento dos bebês, passando pelo pré-escolar até o infantil. O presente trabalho tomará para análise o público pré-escolar de 2 até 4 anos de idade. Porém, considerando os papéis de compra que serão traçados durante o trabalho, os pais têm maior representatividade ou quem se encontra como responsável pela criança, por isso, serão o enfoque de boa parte deste trabalho, como aqueles que iniciam (parcialmente), decidem e compram o produto antes da sua chegada ao consumidor final: a criança. 
 O processo de tomada de decisão de compra
 A primeira etapa do processo de decisão de compra a ser analisada é o Reconhecimento da Necessidade de Compra que coincide com o início do processo de compra. Segundo Kotler, o Reconhecimento da Necessidade ocorre quando o consumidor percebe a diferença entre o estado atual ou real e o estado desejado ou ideal, reconhece que existe um “problema” a ser solucionado.
 São considerados potenciais influenciadores no primeiro estágio de reconhecimento de necessidade pela criança: as outras crianças com quem ela mantem contato frequente e, no contexto tecnológico atual, todas as formas de mídia e publicidade. Estes foram identificados como o gatilho para que usuário do brinquedo comece a sentir disparidades, ainda que de maneira inconsciente, entre seu estado atual e o que seria o estado ideal.
 No caso do público-alvo escolhido para análise, a criança percebe uma necessidade que geralmente não será tão clara para ela, podendo ser definida através da necessidade de diversão ou de saturação de um determinado tipo de brinquedo que não a satisfaz como antes. Por outro lado, tal público, segundo pesquisas recentes feitas pela USP, já é capaz de assimilar, falar e repetir marcas divulgadas pela mídia o que virá a influenciar diretamente no reconhecimento primário da necessidade de compra por familiares ou possíveis compradores que tenham contato com a criança. Esta será influenciadora direta do reconhecimento de necessidade pelos responsáveis ou futuros compradores, mas acrescentam-se aos pequenos os pediatras, os professores e adultos que possuem relação estreita com esses possíveis compradores. Além disso, para os pais ou futuros compradores de um produto para tal faixa etária, a identificação desta carência passa, agora de forma bem tangível, pelo desenvolvimento da criança, que nesta idade é a necessidade de um aprendizado mais sensorial. Desta forma, o estado atual já vem a ser reconhecido como diferente do estado tomado como ideal, surgindo assim a necessidade.
 Definida a necessidade, o consumidor parte para busca de informações sobre o produto/serviço que almeja, justamente para restringir o rol de opções existentes no mercado (se irá considerar ou não). O tempo que irá despender e a qualidade de busca por referências e suas fontes, por exemplo, sofrem grande influência de aspectos culturais, sociais, pessoais e psicológicos. (Os contextos de compra/consumo são distintos!) Todavia, segundo Kotler, se o impulso do consumidor for forte o suficiente e o produto estiver à mão, ele não necessariamente irá em busca de informações e provavelmente o comprará sem grandes esforços.
Didaticamente, os tipos de busca, as fontes de informação e a forma de aprendizagem foram divididas e serão apresentadas adiante.
Dos tipos de Busca de informações 
O processo de busca de informações pode ser dividido por “pesquisa pré-compra” e “pesquisa contínua”. A primeira é caracterizada por uma busca específica de dados sobre produtos e/ou serviços que possam atender às suas necessidades. O envolvimento maior, nesse caso, ocorre durante a compra. Já a segunda, por outro lado, reúne atitudes de busca por informações que independem de necessidades ou decisões de compra imediata.
Quadro 1 - Diferenças entre a pesquisa pré-compra e a pesquisa contínua Fonte: Solomon (2008, p. 330)
No caso dos produtos infantis direcionados para crianças (consumidor final) em idade pré-escolar, de 2 a 4 anos, os esforços das marcas variam conforme o canal escolhido para alcançar o público-alvo. Atualmente, a maior parte da pesquisa pré-compra é feita pela internet, por meio de redes sociais (Facebook, Twitter, Reclame Aqui), em virtude da facilidade, variedade de informações e comodidade de busca para o consumidor. 
Visando se adequar a essa nova tendência mundial, a Fisher-Price tem investido na apresentação de um site próprio, repleto de informações sobre seus produtos (“ações de relacionamento”), os quais são separados por faixa etária, marcas/categorias, destacando os benefícios de seu uso e adequação à cada fase da criança. Além disso, promove campanhas em parceria com mulheres ícones da geração atual de mães (cantora Shakira) para divulgar seus produtos, falar sobre maternidade e criar identidade. 
Há também o merchandising em programas televisivos específicos para maternidade, aspectos do cuidar, entre outros, propagandas em canais televisivos infantis, como o Discovery Kids. (É importante destacar que, muito embora a criança na fase pré-escolar jáseja capaz de influenciar uma compra, tendo em vista que boa parte da propaganda televisiva é direcionada pra ela como usuária final, há uso de personagens de desenhos animados atrelados aos produtos, entre outros recursos; ainda assim, o grande esforço de divulgação da Fisher-Price é voltado para os adultos (especialmente pais e avós). Até porque, o apelo da marca é convencer sobre a qualidade e a segurança, que têm muito peso na decisão de compra dos adultos.)
Outra possibilidade de contato com os produtos é por meio dos PDVs (lojas de brinquedos como a Ri Happy, Pb Kids, Brink Center, entre outras) e seus vendedores, que oferecem grande gama de produtos para auxiliar na escolha do consumidor.
 No que se refere à pesquisa contínua, a Fisher Price tem investido na divulgação da marca em Blogs voltados para os pais (“publieditoriais”), workshops (patrocínio), publicações em revistas especializadas, entre outras. Aqui, o que se observa é que as informações são inseridas em meio ao universo de interesse do público-alvo.
Das fontes de informação
As fontes de informação podem ser de dois tipos: Internas e Externas. 
Via de regra, a consulta a informações internas é a primeira a ser realizada pelo consumidor, já que está atrelada à procura por memória, por experiências anteriores de compra, da possível relação pré-existente com a marca. 
Já as fontes externas, segundo os autores como Kotler e Armstrong (2003) e Kerin (2007), podem ser pessoais (familiares, amigos, vizinhos, etc); comerciais (propaganda, vendedores, embalagens, vitrines, sites, entre outros); públicas (mídias de massa e organizações de índices de consumo); experimentais (manuseio, exame e utilização do produto); e o próprio boca-a-boca. Quanto maior for a experiência anterior do consumidor, menor será a sua necessidade de busca por informações externas. 
Entendo a necessidade de fornecer a maior quantidade de informações para se tornar sempre uma referência, e até mesmo por seu posicionamento de ser preço ser mais alto que a de seus concorrentes, a Fisher- Price investe na participação de suas Diretora da Play Lab e consultora no Brasil para participar de entrevistas, workshops e fornecer o máximo de informação sobre desenvolvimento infantil e sobre a necessidade de aprender brincando. Além disso, há propagandas e promoções em programas televisivos (estímulos de marketing).
(Lembrar que as percepções, exigências, personalidade, grau de complexidade/envolvimento na escolha vão delinear os esforços na busca por informações e aumentar as fontes de informação (solução rotineira de problemas , p.e., não considera novas informações.)
Da aprendizagem e da informação
Como fazer parte da memória do consumidor? Como ser opção?
(Um dos objetivos básicos do marketing é tentar criar e manter a consciência de seus produtos, estimular a recordação. Quanto mais experiência um consumidor tem com um produto, melhor uso poderá fazer das informações sobre ele.) 
Para que um consumidor seja capaz de lembrar-se de uma marca e considera-la como opção, é necessário as informações sobre a mesma tenham sido apreendidas.
As formas como as informações são passadas podem ser por meio de Aprendizagem Direta, em que se faz uso de pesquisa deliberada, proveniente de experiências com as alternativas consideradas, conhecimento prévio; e Aprendizagem Incidental, induzida pelo marketing e caracterizada pela pesquisa “acidental”. Muitas vezes o indivíduo não está nem mesmo prestando atenção ao conteúdo do que é veiculado e a informação é captada de forma passiva (promoções, embalagens, etc). A Aprendizagem incidental, em geral, funciona mais para produtos menos críticos/fundamentais. 
Avaliação de Alternativas
Avaliar as alternativas de compra na hora da tomada de decisão de compra é algo quase involuntário, naturalmente nós avaliamos as alternativas que estão disponíveis. Esta avaliação pode ser mais superficial ou mais profunda, estas contam com as algumas técnicas e possuem estágios. Primeiramente se identifica todas as alternativas disponíveis e posteriormente subdivide-se as mesmas em três conjuntos:
Conjunto Evocado 
Conjunto de produtos que o consumidor quer, está dentro das expectativas dele, atendem seus interesses. Este conjunto subdivide-se novamente em: conjunto de recuperação e produtos predominantes no ambiente. O objetivo da Fisher Price é se inserir neste conjunto, querendo sempre que os seus produtos sejam consumidos.
Conjunto Inerte
Conjunto de produtos que atendem a necessidade do consumidor, porém estão fora do poder aquisitivo do mesmo, são muito caros então acabam não atendendo as expectativas do consumidor. Para a classe mais baixa a Fisher Price muitas vezes se insere neste conjunto, por conta do nível mais elevado dos preços de seus brinquedos. Contudo é uma escolha da Fisher Price manter este nível de preços, em contrapartida a empresa exalta a segurança de seus brinquedos e o foco em desenvolver as crianças e não apenas entreter. O status que vem vinculado a marca também é um motivo para a Fisher Price manter seus preços, perdendo alguns consumidores mas conquistando outros, em maior parcela (classe média e alta).
Conjunto Inepto 
Conjunto de produtos que nunca mais o consumidor vai considerar utilizar novamente. Isto pode ser ocasionado por experiências negativas de outras pessoas que influenciaram na tomada de decisão de compra deste consumidor ou pode ser por experiências próprias negativas. No caso da Fisher Price seus produtos podem ter sidos inseridos neste conjunto por conta de recalls. Como o de 2010 dos produtos Cadeirão para bebês e do brinquedo Ginásio Ocean Wonders ou o recall de 2008 do brinquedo Conjunto Panelas e Potes.
 Níveis
 Outra técnica de avaliação de alternativas é através de níveis que mapeiam suas opções de produtos.
 NívelSupra-ordinado
 Primeiro nível consiste em definir o que é o produto que está sendo buscado. No caso da Fisher Price este nível é definido basicamente por brinquedo.
 NívelBásico
 Este nível consiste em dividir o seu produto em dois tipos que este possa ter. No caso da Fisher Price em eletrônico e tradicional. Subdividindo estes dois tipos chegaremos ao próximo nível.
 NívelSubordinado
 O nível eletrônico na Fisher Price é divido em laptops infantis, câmeras digitais infantis, brinquedo celular para crianças.
 O nível tradicional é dividido em torre, escorrega com boneco, casa da árvore, piscina, cubos, formas geométricas de encaixar entre outros. 
 Heurística 
 São procedimentos mentais práticos (atalhos mentais) que geram uma decisão de compra acelerada. Dentro deste procedimento temos alguns aspectos:
 Atributos do produto como sinais: associação entre o tempo que a Fisher Price está no mercado (desde a década de 1.930) com qualidade dos produtos da mesma. Quanto mais tempo está no mercado mais desenvolvida é e produz melhores produtos.
 Relação preço-qualidade: a associação aqui está pautada em quanto maior o preço, maior qualidade o produto terá. A Fisher Price se enquadra muito bem nesse procedimento mental, pois os pais associam o maior preço dos brinquedos da mesma, a maior qualidade destes produtos, ser mais seguros e proporcionar maior desenvolvimento do filho.
 Escolha de marcas conhecidas: o consumidor cria um elo com marca e o resultado é notado nas vendas. O fato da Fisher Price ser uma marca consolidada gera uma fidelização dos consumidores com a marca. 
 Escolha do Produto
 Neste momento da tomada de decisão o consumidor já tem as alternativas em mente e precisa chegar à conclusão da que melhor atende suas necessidades.
 Os aspectos tangíveis e intangíveis têm grande influência nesse momento. Entende-se por aspectos tangíveis o tamanho, a cor, a durabilidade do produto, aspectos nos quais a Fisher-price se adéqua bem, com produtos coloridos, de muitos tamanhos e de qualidade. Como aspectosintangíveis, mas com extrema importância tem a marca, a qualidade, a reputação, o status do mesmo, para as empresas, pode ser mais difícil alcançar, pois requer tempo e confiança dos consumidores, mas uma vez alcançado, é um grande diferencial.
 Influência também a escolha do produto o pós-compra, que é o marketing boca-a-boca, esse existe há muitos anos mas se intensificou com o avanço da tecnologia, atualmente existem ferramentas onde pode-se divulgar sua opinião sobre um produto ou serviço pra milhares de pessoas, como por exemplo o “Reclame Aqui”, “Facebook”, “Twitter” entre outros.No caso da Fisher-price, há muitos blogs de mães que trocam ideias com objetivo de ter os melhores produtos para seus filhos, muitas vezes a Fisher-price aparece como centro dessas discussões.
 Alguns autores, como Kotler e Keller, em seu livro Administração de Marketing, chamam essa parte do processo de “Decisão de compra”, e fazem uma analise de como o consumidor chega a ele após avaliar as alternativas. Eles colocam a intenção de compra como um fator de possível alteração pelas atitudes de outros, que nada mais é que o marketing boca-a-boca, e fatores situacionais imprevistos, como o comprador perder o emprego, aparecer outra necessidade que seja prioritária ou mesmo um vendedor desmotivá-la. Após acontecer, eventualmente, algum desses fatores de interferência, dá-se o processo da decisão de compra.
 Algumas vezes, esta etapa de compra pode ser bastante automática, o que favorece relação de lealdade do consumidor com marcas. Principalmente no que se diz respeito a produtos voltados para criança, essa relação de lealdade é construida, por se querer sempre o melhor para os filhos. É muito difícil mudar este tipo de comportamento de compra já que o consumidor é pouco receptivo a informações sobre outros produtos.
 As decisões de baixa implicação são aquelas que se referem a situações de compra habitual, de escassa importância económica, e que não apresentam grandes complicações nem requerem processos mentais complexos. Praticamente reduzem-se à solução do problema de eleição da marca. Estas decisões não são muito comuns quando se fala em brinquedos infantis, principalmente por não se tratar de uma compra habitual nem de baixa importância econômica quando se fala da linha Fisher-price.
 As decisões de média ou alta implicação caracterizam-se pela presença de todas as etapas descritas no esquema. A intensidade das atividades nas etapas depende da média ou alta implicação que o produto ou serviço tem.
 O consumidor encontra-se mais receptivo a nova informação que lhe permita melhorar a sua decisão procedente tanto do estabelecimento como dos vendedores. Em muitos casos as atividades de busca de informação, avaliação e decisão são simultâneas e ocorrem dentro do estabelecimento, pelo que, de maneira imediata, se vai realizar a compra.
 Como há entre a Fisher-price e seus concorrentes muitas características comuns, principalmente no que diz respeito a cor, tamanho, disposição no ponto de venda, se o consumidor ainda não tem relação com a marca, pode acabar sendo atraído por um produto de outra marca que seja mais barata, ou com o produto semelhante.
 Uso do Produto
 O pai ou responsável comprador leva o produto para casa e o filho (usuário) é quem vai de fato aprovar ou não o brinquedo, ainda que de forma natural e subconsciente e será também determinante na volta do pai ou responsável à compra do produto.
3.2 Concorrência
 Além da análise do segmento no mercado-alvo, é imprescindível que toda empresa volte sua atenção aos concorrentes. Como definição, concorrentes são “empresas que atendem às mesmas necessidades dos clientes” (slide Marina). 
 Uma das formas para identificar um concorrente, seja ele direto ou indireto, é voltando as atenções para seu mix de marketing (tipo de produto/serviço ofertado; qual público-alvo está sendo priorizado; tipo de promoções realizadas; quais canais de distribuição são utilizados; fornecedores etc.). Ao fazer esse tipo de análise, é possível identificar as potenciais ameaças e definir ações para tentar neutralizar a concorrência. 
 É importante destacar, também, que uma empresa está mais propensa a ser atingida por novos concorrentes ou novas tecnologias do que propriamente por concorrentes já existentes. Por essa razão, estar atenta ao mercado e suas novas tendências é uma boa forma de identificar possíveis entrantes ou substitutos, p.e. 
 A tarefa de identificação de concorrentes não é fácil. Para facilitar o processo de mapeamento da concorrência, existe a classificação de concorrentes como diretos e indiretos. 
 No rol de concorrentes diretos, podemos identificar aqueles que vendem a mesma linha de produtos para um mesmo público-alvo. No caso da Fisher-Price, há a Little Tikes como concorrente direta. Trata-se de uma empresa americana fundada em 1969, cuja estratégia competitiva é atuar no mercado se apropriando de características dos produtos da Fisher-Price já existentes. Para isso, a empresa faz uso embalagens similares para seus produtos (“trade dress”) - inclusive, seus brinquedos/acessórios geralmente são posicionados nos PDVs ao lado dos da Fisher-Price, o que pode induzir alguns consumidores ao erro; utiliza linguagem muito semelhante para se comunicar com os consumidores, faixa de preço é parecida, entre outros recursos. 
 Outra concorrente da Fisher-Price, em âmbito mundial e voltada pra o mesmo segmento, é a Playskool, subsidiária da Hasbro. A “Fundação Playskool” foi fundada em 1928 (antes da FP), por duas professoras com base na convicção de q as crianças aprendem brincando [mesma missão da FP].
 Nas empresas nacionais e tradicionais, como o mesmo apelo de qualidade da Fisher-Price, aponta-se a Estrela, que atua no mercado de brinquedos infantis há 80 anos. Assim como a Fisher Price, a Estrela também é detentora do direito de exploração de alguns personagens de sucesso entre as crianças entre 2 e 4 anos, tais como a Peppa Pig.
 Em recente busca, identificou-se um novo nicho de mercado que é o de empresas de empréstimo de brinquedos. A proposta é baseada na oferta de brinquedos para locação em site e o tipo de divulgação do serviço ainda é o de boca-a-boca, informações de blogs voltados para mães, etc. O cliente pode ficar com o produto pelo tempo que quiser, sem prazo de devolução, mas para isso precisa ter um plano de assinatura mensal. Isso tem a ver com o fato de a criança, naturalmente, não gostar de doar ou emprestar e os brinquedos caros acabarem se perdendo facilmente com o rápido crescimento da criança. É uma ideia sustentável e ainda dá às mães a possibilidade de testarem o interesse das crianças sem que pra isso tenham que adquirir o brinquedo. Empresas: Joanninha, Clube do Brinquedo, entre outros. As assinaturas mensais variam entre R$ 70,00 a R$ 80,00, mas os brinquedos podem ser alugados individualmente.	Comment by Aline Rodrigues: Coloquei em concorrente direto, pois acabei me prendendo à definição, como a Jennifer alertou. Todo mundo concorda?
 Já na lista de concorrentes indiretos, compostos por empresas que possuem produtos diferentes, mas que disputam o mesmo tipo de segmento do consumidor, diminuindo a demanda pelos produtos da Fisher-Price; podemos destacar empresas vendedoras de tablets (iPad, Samsung, Every Kids, Tectoy, Positivo, etc....) Não se tratam especificamente de brinquedos, mas em função da tendência mundial de lançamento de jogos e aplicativos eletrônicos, muitos brinquedos da Fisher-Price estão sofrendo forte concorrência em virtude da venda de tablets + apps por crianças na faixa-etária de 2 a 4 anos. Muitos apps podem ser baixados gratuitamente e por possuírem visual atrativo (coloridos, produzem sons), acabam chamando a atenção dos pais e crianças (que nessa fase, já são influenciadoras de compra). Há também as empresas responsáveispela produção de DVDs players portáteis e fornecimento de DVDs infantis com desenhos animados e músicas, que podem ser facilmente substituídos por produtos da Fisher-Price. É o caso de da Tectoy. Dos fornecedores dos DVDs podemos citar a Galinha Pintadinha, Patati Patata (ambos da Som Livre), Backyardigans (Paramount) e muitos outros.	Comment by Aline Rodrigues: Esses daqui já são direcionados para o público infantil.
 Uma das ferramentas de análise de concorrência mais utilizadas é o Benchmarking. Segundo a Fundação Nacional da Qualidade (FNQ), a definição de benchmarking é “Método para comparar desempenho de algum processo, prática de gestão ou produto da organização com o de um processo, prática ou produto similar, que esteja sendo executado de maneira mais eficiente e eficaz, na própria ou em outra organização, entender as razões do desempenho superior, adaptar à realidade da organização e implementar melhorias significativas”. O processo de obtenção de informações sobre o concorrente, em geral, não é fácil, já que engloba dados responsáveis por vantagens competitivas. A maior parte de troca de segredos industrias, p.e, se dá entre empresas que não concorrem diretamente e geralmente o foco de estudo tem a ver com as práticas organizacionais e processos utilizados. 
 Mix de Markenting – 4P’s
 Produto
 O tablete tem forma retangular, de preferência até 17 polegadas, para que haja conforto para as mãos pequeninas. 
 Tendo como cliente a criança, desejam um aparelho funcional em que possam ser baixados os jogos/ apps para se divertir e aprender. (Perspectiva racional).Tendo como clientes os pais, desejam um aparelho que seja funcional, de boa qualidade, durável, com um preço acessível para atrair a atenção da criança, uma forma de entretenimento.
 Além de uma boa memória interna, que seja capaz de suportar os aplicativos de forma rápida. Desejam que seja um produto que caiba em lugares práticos, que seja possível transportar para qualquer ambiente e que faça parte da rotina de “entretenimento” da criança. Que seja um produto portátil, que seja de simples manuseio para a criança, benefício do touch, trazendo praticidade e independência para a brincadeira.
 Será utilizado pelas crianças, juntos ou não com os pais; em grupo ou sozinho. Essa é mais uma das vantagens. 
 Promoção
 A Fisher Price optou por um plano de propaganda não apelativo por uma escolha estratégica da própria empresa, que se direciona para os pais em termos de segurança e qualidade de seus produtos. A propaganda via internet existe, principalmente, no próprio site, mas não é um grande investimento da empresa. Já os tablets da Apple, marca elitizada, têm propagandas mostrando toda a sua multifuncionalidade, o que é um atrativo também para os pais por poder ser usado tanto por ele quanto pelas crianças. A Tectoy investe em propaganda apelativa para personagens infantis, garantindo à criança toda essa imersão no mundo da fantasia através da TV aberta, canais infantis e internet. A Samsung e a Gradiente por serem marcas mais popularizadas destacam-se em diversos meios – internet, revistas, jornais e TV aberta. Com a criação dos tablets próprios para crianças inclusive por marcas como a Disney, fabricado pela Tectoy e Galinha Pintadinha, por exemplo, o produto passou a inserir-se totalmente no mercado infantil. Portanto, o investimento em marketing direto percebendo uma oportunidade de expansão no segmento pré-escolar por parte dos fabricantes foi bem claro mostrando a importância do seu filho estar inserido no mundo digital com anúncios como “Meu primeiro Tablet”, por exemplo.
 Além das tradicionais formas de venda, as empresas Samsung, Gradiente e Apple têm grande vantagem em relação aos brinquedos tradicionais por serem também promovidos através de sorteios em diversas promoções de marcas conhecidas de chicletes, supermercados, beleza, alimentos etc. Concursos promocionais onde a premiação são tablets vem sendo cada vez mais comuns e as empresas que produzem o produto se aproveitam obviamente deste boom, são promoções do tipo cadastre-se ou compre tanto ou preencha o cupom e concorra a um ou mais tablets. Tais ações em conjunto com outras empresas proporcionam visibilidade às empresas e acabam por ser um canal de chegada inevitável e quase inconsciente do produto e sua marca ao consumidor. Então, no quesito lembrança de marca, as empresas recordistas em tablets podem sair na frente por essas razões.
 Preço
 Para começar a falar do preço, é importante esclarecer que o público alvo das marcas que fabricam tablet está aumentando muito, o que foi criado em 2010 como um produto inovador, hoje se tornou uma forma de tecnologia e comunicação acessível a maior parte do povo brasileiro. Pode-se encontrar Ipads em diversas condições de compra, com desconto à vista ou parcelado em 12 vezes de R$1.334,00 até R$2.999,00, o que sem dúvidas está muito além da faixa de preço dos brinquedos da Fisher-price, mas vale levar em conta a durabilidade do produto e a facilidade em baixar aplicativos infantis, sendo em sua grande maioria gratuitos, podendo chegar a R$10,24, tendo um universo de jogos interativos e educativos, livros, músicas e filmes visando o entretenimento e a diversão do público infantil.
 A Apple sem dúvida é uma marca referência, não só no mundo dos tablets mas na tecnologia, foi a pioneira ao lançar IPad em 2010, inspirado no sucesso dos smartphones, e continua inovando nessa linha, trazendo hoje como referencia o IPad Air e o IPad mini que é mais compacto, a Apple não é conhecida apenas por ser a pioneira, mas por um design inovador e um ótimo processador, assim como a Apple, o Nexus 7 é outro tablet que é referência principalmente por ser da marca Google, famosa por sua excelência, com um ótimo processador e capacidade de armazenamento, além desses, têm o Samsung Galaxy Note Pro e o Sony Xperia que além de um design inovador e ótima capacidade de armazenamento e processador de ultima geração, é de marcas confiáveis e com ótima reputação.
 Os consumidores deste produto são pouco sensíveis às mudanças de preço. Principalmente por se tratar de um público adeptos à tecnologia e inovações, eles investem nesse produto mesmo que isso custe um pouco mais caro, pensando sempre na durabilidade, conectividade, interação e entretenimento e grande parte do mercado está sempre se atualizando.
 Em relação à comparação, é importante ressaltar o Ipad como um produto durável, e principalmente por não ser feito exclusivamente para crianças esse pode ser reaproveitado pelos pais, ou mesmo pelas crianças quando mais velhas. Por mais que a criança perca o interesse por algum aplicativo, existe uma infinidade de outros os quais ela pode se interessar. Devido a isso, o Ipad apesar de ser mais caro, apresenta um ótimo custo benefício tendo em vista a durabilidade e reaproveitamento do produto. Já no caso dos brinquedos da Fisher-price, quando a criança se desinteressa, ela acaba por cair em obsolescência.
 Praça
 A praça engloba tanto a localização do seu negócio como as operações e a forma como será colocado à disposição dos clientes. O seu produto pode chegar às mãos do consumidor diretamente ou através de intermediários (distribuidores ou representantes). Neste caso, as estratégias de marketing devem ser tanto para o consumidor final quanto ao intermediário (caso haja).
 Onde o consumidor procura a marca concorrente
 Shopping onde encontra-se as lojas de departamento (Casa e Vídeo, Lojas Americanas) que oferecem tablets das marcas Samsung, Apple, Tectoy e Gradiente, lojas destas marcas (loja da Samsung, Apple), lojas especializadas em eletrodomésticos (Fast Shop), loja de operadoras. Na rua onde vemos também lojas de departamento. Sites que são as vendas por e-commerce, site da Samsung, da Apple e sites distribuidores que vendem tablets destas marcas.Todas as lojas que abrem as portas para os eletrônicos destas marcas também estão inseridas, como hipermercados, livrarias, express.
 Canais de distribuição
 Canal de distribuição é a forma por meio da qual o vendedor comercializa (e, às vezes, entrega) o produto ao consumidor ou usuário.
Fabricante > distribuidor > varejistas
 Pelo mercado destas marcas de tablets ser de grande porte, temos este processo de venda, que se dá da seguinte forma: o fabricante das marcas Apple, Samsung, Tectoy e Gradiente escoa sua produção por distribuidores e estes passam para as lojas varejistas, onde o consumidor final vai adquirir seu produto. “Os varejistas têm o desafio de trazer os consumidores de volta a suas lojas”
Fabricante > consumidor
 Canal de marketing direto que consiste em o fabricante vender diretamente ao consumidor final. Neste caso o fabricante vende para o consumidor por meio de catálogo, mala direta, telemarketing e internet. O contato direto entre fabricante e consumidor se restringe ao ato da venda, pois a entrega é geralmente realizada por terceiros. Está presente aqui então, a Praça digital, que nada mais é do que o e-commerce, em que a venda dos produtos e serviços é realizada através de sites na Internet. 
 Contudo podemos notar que também existem sites que são distribuidores destas quatro marcas que vendem tablets, então desta forma a compra pelo e-commerce passa a não ser mais direta. Só será direta quando a venda além de online, é realizada no site da própria marca (site da Samsung, Apple) que produz o tablet. Exemplos destes distribuidores onlines são o site da “Mazer”, “DBI distribuidora”.
 Esforços de venda
 A visão tradicional que norteia ainda as forças de vendas de grande parte das organizações é a da preocupação com o volume de vendas gerado, cabendo ao departamento de marketing a tarefa de apurar a estratégia e rentabilidade. Entretanto, outra visão mais atual vem ganhando espaço dentro de um mercado cada vez mais globalizado e competitivo. É a visão focada na satisfação do cliente e no lucro da empresa. 
Pré- venda: são as ações promocionais, divulgação da oferta para atrair potenciais interessados, ações que estão presentes nos meios de comunicação (tv, revistas, internet), é a propaganda para o consumidor ter conhecimento do produto. O marketing faz levantamento estatístico de como isso influencia positivamente para as vendas.
Venda: esforço do próprio vendedor na hora do convencimento do consumidor, é poder de barganha, o vendedor estar bem preparado, saber todas as especificações e funcionalidades destas quatro marcas de tablet que ele está vendendo.
Pós-venda: esforço realizado para a fidelização do cliente, ações como oferecer garantia estendida, assistência técnica, bom tratamento ao cliente, ser atencioso, ambiente agradável na loja.
 Outros stakeholders
 Ao falar dos stakeholders da Fisher-price, é importante citar os legisladores e reguladores que são responsáveis por garantir a segurança pública bem como a indústria. No Brasil o Inmetro é responsável por avaliar o produto e se o mesmo é seguro para o uso, podendo realizar auditorias, e pedir recall se julgar necessário.
 Há também as ONGs que não só a Fisher-price mas a Mattel colabaram, existindo até mesmo uma organização da Mattel: Mattel Children’s Foundation.
 A fábrica chinesa Lee Der Industrial que fabrica produtos Fisher-price, a fábrica da Lider , no Brasil que fez uma parceria com a Fisher-price em 2013 e passou a produzir alguns de seus produtos, esses e seus demais fornecedores outros exemplos de stakeholders.
 Quando se fala de stakeholders deve-se também levar em conta o quadro de funcionários, que no caso da Fisher-price são vistos como colaboradores e parceiros, além de serem funcionários qualificados.
 A comunidade também pode ser vista como um importante stakeholder, a Fisher-price tem um espaço em seu site com vídeos, aplicativos, guias e artigos para as mamães, o que gera uma interação e busca auxiliar, informar, entreter e interagir com seu público.
4. Análise interna
4.1 Comunicação
 A distribuição da Fisher-price começa após o produto estar pronto, este sai da fábrica para seus pontos de venda (sejam físicos ou online) e deste ponto de venda, vai direto para o consumidor final.
4.2. Últimos lançamentos de produtos
 Entre as novidades da Fisher-price, se destacam produtos como “Dora e o cãozinho”, “Barco de Combate ao Fogo” e “Cadeirinha Amigos da Floresta” cada um com uma abordagem diferente e destinado a idades ou públicos diferentes.
4.3 Análise VRIO
 Para fazer a análise de valor é necessário se questionar se a mesma tem os recursos necessários para que ela responda a ameaças e oportunidades ambientais. Quanto as mudanças no ambiente tecnológico, a Fisher-price teve e tem uma rápida adaptação devido aos bons profissionais e ao acesso às inovações. Há facilidade também na adaptação das mudanças socioculturais, conforme uma pesquisa feita pelo Ministério da Saúde as mulheres estão tendo cada vez menos filhos, e essa pesquisa feita no Brasil nada mais é do que um retrato da situação global, o que influencia diretamente na forma de brincar e de entretenimento da criança. Nota-se uma boa adaptação, não só da Fisher-price mas também da Mattel em relação a isso, com linhas que permitem que uma criança brinque sozinha, tornando-se cada vez mais escasso o lançamento de brinquedos para uso coletivo.
 Algumas empresas já possuem o mesmo mercado alvo da Fisher-price, não sendo assim um produto raro, em pontos de venda pode-se notar produtos bem similares, inclusive a cor, o tamanho e a função. A raridade que a Fisher-price explora é em relação ao aspecto intangível. A marca, a qualidade e o reconhecimento internacional, são inigualáveis às de nenhum dos concorrentes diretos no Brasil.
 As empresas que não produzem brinquedos têm evidente desvantagem em entrar nesse mercado, além do aspecto intangível como dito acima, há um alto custo de produção e uma relação de confiança com a marca Fisher-price.
 Ao fazer uma análise desses pontos, pode-se ver a Fisher-price como uma empresa forte e com paridade competitiva.
 A Fisher-price é vista como uma empresa forte principalmente pela sua abundância de recursos financeiros, pela liderança de mercado, boa imagem no mercado, habilidades de marketing, qualidade do produto e parcerias com outras empresas.
 A grande fraqueza da Fisher-price pode ser os problemas operacionais, como houve, por exemplo, uma produção de brinquedos pintados com tinta tóxica. Um fato desse pode prejudicar muito uma empresa principalmente por ser voltada à crianças.
5. Diagnóstico Estratégico
5.1Ciclo de Vida do Produto (CVP)
· Introdução: Nesse período, verificam-se baixo crescimento das vendas e alto custo de produção associado, uma vez que o volume de produção/vendas não permite economia de escala. Nesta fase, o produto requer altos investimentos em tecnologia, propaganda, distribuição e embalagem/design. O lucro é inexistente ou até mesmo negativo. 
Para que o produto alcance a fase de crescimento, é necessário o aumento de uso e continuidade de compra pelo público-alvo. Nessa fase a estratégia de marketing é voltada para o estímulo à experimentação e a criação da consciência do consumidor. Para tanto, é indispensável que o produto seja muito bem divulgado e uma boa distribuição no varejo e no atacado;
· Crescimento: Nessa fase, uma significativa parcela dos consumidores toma conhecimento da existência do produto o que eleva seu volume de vendas e favorece o surgimento da economia de escala. Começam a surgir os concorrentes, o que faz com que a empresa invista em diferenciação para não perder a parcela de mercado que já conquistou. Com o aumento da oferta, os preços caem. É nesse período que a empresa recupera todos os investimentos e o lucro aumenta;· Maturidade: Período caracterizado por baixa no crescimento das vendas, já que os consumidores potenciais já foram conquistados. Os lucros diminuem ou se estabilizam no final deste estágio em função do aumento da concorrência. O grande problema é que, nesse momento, observa-se uma corrida para os concorrentes para conquistar nichos, partindo para liquidações frequentes, aumento de propaganda, melhorias no produto e extensões de linha, sobrevivendo os concorrentes cuja maior motivação é obter e manter a participação no mercado; e
· Declínio: Nesse momento, o produto atinge sua obsolescência e, via de regra, é substituído por um concorrente mais inovador. A empresa para de investir em distribuição, propaganda e desenvolvimento, iniciando o processo de discussão sobre qual o melhor momento de retirar o produto do mercado ou reposicioná-lo em outro nicho. 
Vale destacar que não são todos os produtos que passam por todos os estágios do ciclo de vida, uma vez que alguns dos artigos produzidos acabam entrando em declínio por falta de aceitação do consumidor (erros de estratégia ou posicionamento de mercado). Há também os casos em que alguns produtos têm tão boa aceitação mercado que acabam atingindo a maturidade de forma mais precoce, assim como há produtos que ao alcançar a fase da maturidade, apresentando um crescimento tão lento, que acabam afastando o estágio de declínio por algum tempo. Segundo KOTLER (2011), isso se deve a grandes investimentos em propaganda e caracteriza o chamado “reciclo”.
5.2 Matriz BCG
A ferramenta que foi desenvolvida pela consultaria Boston Consulting Group, para analisar o posicionamento de cada unidade de negócios e baseado em um mapeamento destas UENs, poder desenvolver estratégias de investimentos para uma empresa. Consiste na ideia de que toda empresa precisa manter tantos produtos de grande crescimento quanto de baixo crescimento, para, só assim, alcançar um desempenho superior a longo prazo. A partir desta matriz as UENs tem classificações, são estas:
Estrelas: são líderes em um mercado em crescimento, geram e consomem grandes fluxos de caixa e tem pequeno fluxo de caixa líquido para alavancar novos negócios.
Vacas Leiteiras: líderes em um mercado de baixo crescimento , geram grande fluxos de caixa, porém não consomem muitos recursos para serem mantidas (diferente das estrelas), são a principal fonte de fluxo de caixa, são usadas como geradoras de recursos para novos negócios.
Interrogações: nestas são necessários maiores investimentos de recursos para obter maior participação, geram pouco caixa e possuem pequeno fluxo de caixa líquido para alavancar novos negócios.
Abacaxis: negócios com baixa participação e baixo crescimento, geram baixos fluxos de caixa e proporcionam baixa lucratividade e consomem poucos recursos para ser mantidos.
Matriz BCG na Mattel
Estrela: Fisher Price, tem grande mercado e grande participação neste. Apesar de gerar fluxo de caixa, também utilizam muitos fluxos de caixa para investimento na própria UEN (lançam novos produtos constantemente) e em propaganda (ex.: divulgação da marca com a Shakira).
Vaca Leiteira: Barbie, já está consolidada no mercado, alcançou a maturidade e se mantém nela. Gera muito fluxo de caixa e utilizam poucos recursos para ser mantida, não precisa investir em tanta propaganda, só faz propaganda de tempos em tempos para relembrar que é líder de mercado. 
Interrogação: Monster High, produto relativamente novo na Mattel, foi uma aposta pois era um produto totalmente novo, não possuía participação no mercado. É necessário então investimento de recursos para obter maior participação e gerar maior fluxo de caixa.
Abacaxi: Uno, não possui muito mercado em virtude da nova geração digital e possuem baixa participação no mercado, gerando assim baixos fluxos de caixa e lucratividade. Consomem também poucos recursos pois a Mattel visualiza que não adianta investir muito no produto e em propaganda porque não gerará resultado. Contudo é importante manter tal UEN para não abrir espaços para empresas concorrentes.
Estratégia 
Olhando para o cenário de expansão da economia, na UEN Monster High que é interrogação, o objetivo é transformá-la em uma estrela, pois ela tem grande mercado, sendo inviável transformá-la em vaca leiteira, tem que investir apenas para aumentar a participação desta UEN no mercado. As estratégias utilizadas para alcançar tal objetivo são: investir em P&D para aumentar a qualidade das bonecas e dos acessórios que as acompanham; focar em campanhas promocionais para atrair e ampliar o interesse de clientes, das crianças e dos adultos que querem presenteá-las ou que serão o comprador e decisor.
Já para as UENs estrela (Fisher Price) e vaca leiteira (Barbie), no cenário definido de estabilização econômica, a estratégia é investir em relacionamento com o cliente para manter a fidelidade do cliente e desta forma alcançar o objetivo que é fazer a manutenção da participação destas UENs no mercado, protegê-las. No exemplo da Barbie seria investir em propaganda de tempos em tempos, para aumentar o relacionamento dela com os clientes e lembra-los de que ela é líder no mercado.
Na UEN Uno, no cenário de aprofundamento da crise, a estratégia é recolher o maior lucro possível antes de retirá-la do mercado por causa da crise. Ou reduzir gastos em excesso e promoção com tal UEN e reduzir também investimento em P&D.
5.3 Modelo das 5 forças de Porter (incluindo a sexta força)
 O modelo das cinco forças de Porter é formado centralmente pela empresa e seu mercado, que abrange sua concorrência obviamente como primeira força; tem como segunda força os novos entrantes; terceira força a ameaça de substitutos; quarta força o poder de barganha dos compradores (clientes); e considera como quinta força o poder de barganha dos fornecedores.
 
 Entretanto, as críticas e estudos ao modelo Porter puseram em jogo uma sexta força chamada de complementar. Tal elemento geralmente caracteriza-se por ser capaz de influenciar a empresa e seu mercado diretamente, porém não se enquadra em nenhuma das forças apresentadas por Porter inicialmente.
 Na aplicação do método à unidade de negócio Fisher Price o grau de rivalidade e concorrência chegado foi o ALTO. Dentre os principais concorrentes analisados (Little Tykes, Playskool, Estrela, locadoras de brinquedos e empresas recordistas em vendas de tablets) verificou-se os seguintes fatores que aumentam a intensidade da concorrência: concorrentes numerosos e bem equilibrados; custos fixos ou de armazenamento altos; apostas corporativas e grandes interesses estratégicos; capacidade aumentada em grandes incrementos; e por fim, concorrentes divergentes. Além disso, existe a alta barreira de saída emocional nos negócios.
 No tocante à ameaça de novos entrantes o risco é quase nenhum tomando como análise o cenário atual onde os concorrentes mis diversos já estão no mercado e cabe analisar futuras possibilidades. Assim, verificou-se que a ameaça é BAIXA, pois as barreiras de entrada são altas, dentre elas a necessidade de vasto capital, identidade da marca, diferenciação do produto e política governamental no que tange à segurança de produtos direcionados ao público infantil; além disso, apesar do alto crescimento averiguado na indústria de brinquedos nos últimos anos, o risco do novo entrante sofrer retaliação por parte das outras empresas é grande, pois estas estão estabelecidas através de alto grau de comprometimento com a indústria, muitos ativos e recursos disponíveis para retaliar.
 No que tange à ameaça de substitutos a análise mostrou que é ALTA, dentre eles Joanninha e Clube do Brinquedo, as principais locadoras de brinquedos brasileiras, e Tectoy, Apple, Samsung e Gradiente, representando as maiores vendedoras de Tablets no mercado brasileiro. Chegou-se à conclusão a partir da definição por Porter de que substitutos são produtos ou serviços aos quais os clientes podem recorrer para satisfazer a mesma necessidade, isso setorna ainda mais forte quando a relação custo-desempenho é atrativa e quando existe um custo de mudança adequado, tais condições foram identificadas nos produtos e serviços ofertados pelas empresas citadas. 
 Já dentre os fatores estruturais que alteram a intensidade do poder de barganha dos compradores, que no caso Fisher Price tem como protagonista os pais ou responsáveis pelas crianças, identificou-se um potencial poder para barganhar. Tal conclusão justifica-se pelos seguintes coeficientes: a concentração dos compradores, o baixo custo em caso de mudança, ausência de diferenciação ao considerarem a satisfação da necessidade, o produto adquirido representa fração importante nos custos; e o comprador na era digital possui a informação completa sobre produtos e empresas.
 O poder de negociação dos fornecedores – de máquinas, insumos, matéria-prima, serviços essenciais à fabricante de brinquedos Mattel etc - também se mostrou ELEVADO, segundo as análises. Isso acontece pois pouquíssimas empresas são fornecedoras do tipo de matéria-prima e insumo principal para fabricação do plástico dos brinquedos que são as empresas do ramo do petróleo. Além disso, por enquanto não existem produtos substitutos diretos e os insumos fornecidos são cruciais à Mattel e suas unidades de negócio. Ainda que ela seja uma das empresas mais importantes no cenário atual da indústria de brinquedos, os outros fatores se engrandecem à frente deste último.
 Por conseguinte, como previsto anteriormente, uma sexta força complementadora é fundamental para conclusão desta análise através das forças de Porter no caso da unidade de negócio Fisher Price. Foram identificados três agentes complementares que juntos formam esta sexta força considerando o público de 2 a 4 anos, são eles os pediatras, professores e blogs/sites de compartilhamento. Estes acabam por direcionar suas opiniões num mesmo caminho pela saúde e desenvolvimento da criança, conseguem fazer observações reais e concretas às mães por estarem de fora, porém muito próximos da família e situações semelhantes no caso de blogs/sites.
5.4	Análise de SWOT 
 Toda e qualquer Unidade de Negócios, como bem salienta KOTLER (2011), deve preocupar-se com o monitoramento das forças macro ambientais e de agentes micro ambientais relevantes (análise do ambiente externo – “oportunidades e ameaças”), capazes de prejudicar sua “capacidade de obtenção de lucro”, além de ser capaz de monitorar bem seu ambiente interno (Forças e fraquezas). Uma das ferramentas que proporciona esse tipo de avaliação global é a Matriz SWOT. 
 No caso em tela, até mesmo em função da dificuldade em obtenção de dados exclusivos da Fisher Price, serão abordados mais aspectos do ambiente externo e interno da empresa mãe Mattel, mas, sempre que possível, serão feitas abordagens específicas à Unidade de negócio escolhida para análise. Todos os dados foram retirados do Relatório Anual da Mattel de 2014, constante no site da matriz.
a)Identificando forças e fraquezas:
	Forças (S) – “medem a capacidade interna empresa”
	A Fisher Price atua há mais de 80 anos na indústria de brinquedos;
	Qualidade dos brinquedos reconhecida pelo consumidor (reconhecimento da marca);
	A Fisher Price foi pioneira na implantação do “Play Lab”, o que confere maior segurança no momento de fabricação dos produtos;
	Forte presença no mercado mundial;
	Fraquezas (W) – “o que deve ser superado ou analisado”
	Altos gatos em atividades e desenvolvimento de novos produtos anualmente – ciclos de vida mais curtos dos produtos - Fator de risco;
	Pagamento de royalties sobre o preço líquido de venda de produtos licenciados;
	Uso de projetistas e de desenvolvedores independentes de brinquedos representa um problema, já que há a possibilidade de criação de produtos para outras empresas de brinquedos pelos mesmos;
	Altos gastos com a divulgação dos produtos;
	Problemas de gerenciamento de estoque;
b)Identificando oportunidades e ameaças:
	Oportunidades (O) – “vantagens ambientais de situação do mercado atual”: 
	Mudanças de hábito/comportamento do consumidor e novas necessidades - Cada vez mais as mulheres têm menos filhos e o tempo de convívio com a criança é reduzido. Por conta disso, a criação de brinquedos voltados para uma única criança e visando a eventual interação entre pais e filhos deve ser explorada;
	Em virtude do surgimento de novas tecnologias, cada vez mais cedo, as crianças têm tido contato com produtos eletrônicos. Essa tendência de mercado faz com que as crianças prefiram os brinquedos eletrônicos, interativos. Como os produtos oferecidos pela Mattel e pela Fisher Price seguem uma linha mais tradicional, investir no lançamento de produtos mais interativos representa uma boa oportunidade;
	Crescimento do poder aquisitivo da classe C/D;
	Mercado de colecionadores para produtos com apelo retrô/tradicional;
	Ameaças (T) – “situações externas não favoráveis à organização”:
	Redução da taxa de fecundidade (menor quantidade de filhos por família);
	“Fenômeno de crianças superando brinquedos tradicionais cada vez mais jovens”;
	Competição com empresas fora do mercado de brinquedos: venda de produtos eletrônicos (tablets, dispositivos móveis) e com produtos chineses de menor custo;
	Uso de tecnologias mais sofisticadas nos brinquedos;
	Negócio de sazonalidade: maioria das vendas de varejo ocorre durante o período de setembro a dezembro; 
	Transitoriedade - hit de brinquedos e tendências na mídia – mudanças bruscas difíceis de serem antecipadas;
	Barreiras à entrada de novos participantes no setor de produtos de brinquedo são baixas;
	Retração econômica.
c)	Estratégias de ação:
	Investimentos em portfólio de produtos que comportem não apenas brinquedos, mas artigos de vestuário infantil, acessórios e equipamentos para bebês e crianças;
	Desenvolvimento de linhas de brinquedos com maior apelo interativo e tecnológico;
	Criação de linhas de brinquedos específicas para atender o público-alvo C/D, atrelando o reconhecimento de qualidade da sua marca a preços competitivos;
	Criar estratégias de divulgação (promoção) da marca junto a Escolas e Pediatras, reconhecidos influenciadores no processo de tomada de decisão de compra de brinquedos infantis;
	Realização de feiras, workshops e promoções; 
	Releituras de grandes sucessos de venda do passado;
 
Referências Bibliográficas:
http://www.bbc.co.uk/
http://www.fisher-price.com/
http://www.scielo.br/
http://monografias.brasilescola.com/
http://www.ead.fea.usp.br/
http://estrela.com.br/brinquedo/meu-primeiro-tablet/
http://www.tectoy.com.br/
http://revistas.utfpr.edu.br/pb/index.php/CAP/article/viewFile/910/554
http://www.cedet.com.br/index.php?/Tutoriais/Marketing/5-forcas-de-porter.html
http://www.administradores.com.br/noticias/negocios/industria-do-brinquedo-cresce-sem-parar-ha-uma-decada-revela-abrinq/99964/
http://hermanomota.com.br/2013/04/19/as-marcas-da-primeira-infancia-no-brasil/
http://hermanomota.com.br/2014/08/14/mercado-baby-esta-repleto-de-oportunidades-para-novos-players/
https://corporate.mattel.com/PDFs/2013_AR_Report_Mattel%20Inc.pdf 
http://exame.abril.com.br/marketing/noticias/25-tendencias-de-consumo-e-das-marcas-em-2015#2
http://www.idcbrasil.com.br/releases/news.aspx?id=1854
http://oglobo.globo.com/sociedade/tecnologia/uso-de-tablets-smartphones-por-criancas-deve-ser-monitorado-pelos-pais-dizem-pediatras-11152227
http://www.fisher-price.com/pt_BR/ourstory/index.html
http://www.fisher-price.com/pt_BR/about_us.html
http://www.proteste.org.br/eletrodomesticos/nc/noticia/recall-de-brinquedos-da-fisher-price 
http://g1.globo.com/economia-e-negocios/noticia/2010/09/fisher-price-anuncia-recall-de-brinquedo-e-de-cadeirao-de-bebe.html 
NEVES, Marcos Fava. Planejamento e Gestão Estratégica de Marketing. São Paulo. Ed. Atlas. 2012.
BRASIL. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Estimativas da população para o cálculo dos pesos para a expansão da amostra da PNAD 2011

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