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ANÁLISE INSTITUCIONAL ESTÁGIO LAYANE 15 01

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UNIVERSIDADE PAULISTA
BACHARELADO EM SERVIÇO SOCIAL
LAYANE DE ALBUQUERQUE SOUSA
ANÁLISE INSTITUCIONAL
Teresina/PI
2019
LAYANE DE ALBUQUERQUE SOUSA
ANÁLISE INSTITUCIONAL
Análise Institucional de Estágio apresentado à Universidade Paulista, como requisito obrigatório para cumprimento da disciplina Estágio Supervisionado Obrigatório. 
Supervisora Acadêmica: Lia Raquel de Sousa e Silva CRESS: 1290/22° - PI
Supervisor (a) Campo: Maria de Jesus Alves dos Santos Costa
CRESS: 416/22° PI
Teresina/PI
2019
SUMÁRIO
1. ORIGEM HISTÓRICA	4
2 OBJETIVOS DO SERVIÇO SOCIAL NA INSTITUIÇÃO	5
2.1 Objetivo Geral	5
2.2 Objetivos Específicos	5
3 NATUREZA DA INSTITUIÇÃO	6
4. RECURSOS	6
4.1 Recursos Humanos	6
 4.2 Recursos Materiais.........................................................................................................6
4.3 Recursos Financeiros	6
5. ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO	6
6.USUÁRIOSDOS SERVIÇOS...................................................................................................................
6.1Caracterização dos usuários...................................................................................................................
6.2 Participação dos usuários nas Atividades da Instituição
7. SERVIÇO SOCIAL NA INSTITUIÇÃO	8
7.1 Histórico do Serviço Social	8
7.2 Atribuições do Serviço Social	9
 7.3 Organização da programação do Serviço Social
7.3.1 Recursos Financeiros para o desenvolvimento das atividades
7.4 Relação do Serviço Social com outras áreas ou seções e com outras instituições	12
8. DIFICULDADES ENCONTRADAS NA REALIZAÇÃO DAS ATIVIDADES NA INSTITUIÇÃO
8.1 Com relação à Instituição
8.2 Com relação aos usuários
8.3 Com relação a formação profissional
REFERÊNCIAS
1. ORIGEM HISTÓRICA
Em 26 de Novembro de 1983 foi fundada a Unidade Integrada de Saúde do Mocambinho que é uma instituição pública estadual vinculada administrativamente a SESAPI (Secretaria do Estado de Saúde do Piauí) cadastrada ao SUS em 1985 para atendimentos de média complexidade, localizada na Av. Freitas Neto N/S Bairro Mocambinho, Teresina – PI, Fone (86)3216-3684 / 3216-3681 / 3224-3312. Atende uma população de aproximadamente 33.838 habitantes, de acordo com a estimativa do Censo de 2014 para a cidade de Teresina.
O hospital do Mocambinho, por estar inserido no SUS pelo atendimento de média complexidade, oferece serviços nas seguintes áreas: urgência; ambulatório; apoio de diagnóstico e terapia em programas de atenção básica.
Através da Portaria N° 2.197/GM de 14 de Outubro de 2004, o Ministério da Saúde estabeleceu o Programa de Atenção Integral a Usuários de álcool e outras drogas, no âmbito do Sistema Único de Saúde – SUS. Diante disso seguindo os parâmetros exigidos pelo Ministério da Saúde, o Governo do Estado do Piauí, através da secretaria de Estado da Saúde e em consonância com a lei n° 10.216 de 06 de abril de 2001 que redireciona o modelo assistencial solicitou junto ao Ministério da Saúde um serviço de atenção integral ao usuário de álcool e outras drogas em Hospital Geral. O Ministério da Saúde percebendo a necessidade de organização e fortalecimento de uma rede de hospitais gerais para constituir a rede de atenção aos usuários de álcool e outras drogas, habilitou por meio da Portaria N ° 704 de 26 de Novembro de 2008, o Hospital do Mocambinho como Serviço Hospitalar de Referência para Atenção Integral aos Usuários de álcool, crack e outras drogas – SHRad, serviço que foi implantado de fato somente após a reforma da Unidade em 30 de Março de 2010. 
Em Outubro de 2015, o Hospital do Mocambinho foi desabilitado enquanto Serviço Hospitalar de Referência, deixando de ser referência no atendimento aos usuários de substâncias psicoativas, mediante Portaria 1.632/2015, do Ministério da Saúde.
Atualmente a Unidade Integrada de Saúde do Mocambinho funciona vinculada com os outros serviços de atenção aos usuários de álcool e outras drogas, os encaminhamentos enviados a instituição são provenientes dos Centros de Atenção Psicossocial – CAPS dos municípios do Piauí e Maranhão, judiciário e Ministério Público.
2. OBJETIVOS DO SERVIÇO SOCIAL NA INSTITUIÇÃO
2.1 Objetivo Geral
Oferecer um serviço com qualidade e eficiência aos usuários e familiares dos serviços de saúde da Unidade Integrada de Saúde do Mocambinho, através de um atendimento humanizado que possa suprir as necessidades em saúde, pautada na perspectiva da cidadania social – a saúde enquanto ”direito do cidadão e dever do Estado” -, da clínica ampliada - autonomia e participação ativa do usuário, da família e da comunidade no tratamento de saúde .
2.2 Objetivos Específicos
· Desenvolver atendimentos individuais e em grupo de caráter educativo ao usuário e seus familiares, voltados à promoção, prevenção e recuperação em saúde por meio de informativos, campanhas, orientações e encaminhamentos diversos, desde o momento do atendimento, tratamento até a alta hospitalar;
· Acompanhar a evolução do tratamento e processo de reabilitação dos usuários durante período de internação;
· Estabelecer encaminhamentos necessários e proporcionar a integração dos usuários com a família;
· Contribuir com uma melhor integração da equipe multiprofissional dos diferentes serviços do HMOC;
· Contribuir com a formação acadêmica, bem como o incentivo das pesquisas no HMOC;
· Contribuir com o processo de humanização do serviço;
3. NATUREZA DA INSTITUIÇÃO
É uma Instituição pública estadual, vinculada administrativamente a SESAPI (Secretária de Estado de Saúde do Piauí).
4. RECURSOS
Referente à estrutura organizacional, o setor está ligado diretamente ao Serviço Técnico Administrativo e subordinado a Diretoria Administrativa, conforme o organograma descrito na legislação do Serviço de Saúde do HMOC e embora tenha coordenação no setor de Serviço Social, a mesma ainda não está inserida no organograma. PREVISÃO DE PUBLICAÇÃO NO DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO.
4.1 Recursos Humanos
O Serviço Social é composto por 07 assistentes sociais e 01 auxiliar técnico distribuídos no serviço diurno e noturno, sendo 05 oriundas do concurso público da SESAPI e 02 prestadores de serviço. 
4.2 Recursos Materiais
Uma sala própria para atendimento, na urgência, equipada com cadeiras, mesas, mural, split, armário, telefone, um computador e impressora. Sala de apoio para colocação de materiais DE USO DO SERVIÇO SOCIAL. 
4.3 Recursos Financeiros
Os recursos financeiros são advindos do Estado, no que se refere a estrutura organizacional, conforme o organograma descrito na legislação do serviço de saúde do HMOC, o setor está ligado diretamente ao serviço técnico administrativo e subordinado a diretoria administrativa. 
5. ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO
A unidade Integrada do Mocambinho funciona de forma articulada com os demais serviços de atenção aos usuários de álcool e drogas ilícitas, os encaminhamentos enviados à unidade são procedente da RAPS de Teresina e dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) dos municípios do estado do Piauí e Maranhão.
6. USUÁRIOS DO SERVIÇO
O Serviço Social do HMOC atende a todas as demandas oriundas do SUS vinculadas ao atendimento clínico de urgência e emergência, do setor ambulatorial e internação AD.
6.1 Caracterização dos usuários
As demandas que chegam a Unidade são de usuários de álcool e múltiplas drogas que possuem vínculos familiares fragilizados e muitas vezes rompidos. Em muitos casos são usuários que estão vivendo em situação extrema de vulnerabilidade social em consequência do uso abusivo dessas substâncias, muitos em situação de rua.
De modo geral, os usuários começaram o uso de drogas ilícitas ou lícitas na adolescência ou na infância, por curiosidade e influências, estes usuários procuram o tratamento de desintoxicação tentando recuperar os vínculos familiares e o convívio social, uma vez que se sentem excluídos desse meio.
Identificamos como demandas institucionais, aqueles usuários que vem referenciados pelas diversas instituições, bem como deusuários que procuram o serviço espontaneamente.
Sobre a caracterização desse público, percebemos, pela documentação, que a quase totalidade dos usuários internados são procedente de famílias de baixa renda, por vezes desestruturadas, vítimas da relação capital-trabalho e, consequentemente, das diversas expressões da questão social.
6.2 Participação dos usuários nas Atividades da Instituição
Tendo em vista que, para a efetividade do processo de desintoxicação do usuário é necessário sua colaboração como forma de garantir a evolução no tratamento, tornando possível aos mesmos a sua ressocialização.
A Unidade cotidianamente utiliza-se de algumas atividades com os usuários, tais como:
· Avaliação Médica;
· Acompanhamento com a equipe de enfermagem;
· Atendimento Psicológico;
· Reuniões com a família dos usuários.
7. SERVIÇO SOCIAL NA INSTITUIÇÃO
7.1 Histórico do Serviço Social
O Serviço Social na Unidade Integrada de Saúde Dr. Zenon Rocha- Hospital do Mocambinho foi implantado no dia 25 de junho de 2002. Tendo como Assistentes Sociais, Lúcia Fátima Pereira de Meneses e Regina Maria A.S de Sousa, iniciando a organização das ações e estruturação das instalações físicas.
Entre 2002 e 2004 as ações estavam relacionadas à garantia do acesso dos usuários, aos programas sociais daquele período. O Serviço Social vivencia intensas discussões sobre o processo de municipalização da saúde. No ano de 2005 novas perspectivas com o fortalecimento do controle social- primeiro conselho local de saúde. Já entre 2007 e 2008 o hospital habilitou-se em Serviço Hospitalar de Referência para a Atenção Integral aos Usuários de Álcool e outras Drogas-SHRad, através da Portaria Nº 704 de 26 de novembro de 2000, ampliando o Serviço Social com a inclusão de novas Assistentes Sociais.
Implantação do SHRad em 30 de março de 2010. Fortalecimento do Serviço Social com base no projeto ético política profissional, pautado na perspectiva da cidadania social- saúde enquanto “direito do cidadão dever do Estado” – no princípio da assistência social integral, que articula o caráter preventivo e curativo das ações e serviços, objetivando sempre a saúde.
A análise do trabalho desenvolvido no Hospital do Mocambinho pelos os Assistentes sociais leva-nos a perceber a posição de protagonista que o Serviço Social ocupa no atendimento as demandas postas à instituição. No processo de intervenção o assistente social conta com o código de ética da profissão que os orientam sobre suas atribuições e competências e também regulamentar a profissão. 
7.2 Atribuições do Serviço Social
ADMISSÃO – Juntamente com a enfermagem e os médicos plantonista, tem o papel de orientar o usuário e a família sobre as normas e rotinas hospitalares, assim como seus direitos e deveres enquanto usuário desses serviços, trabalhando sempre na perspectiva da cidadania social.
ENTREVISTA SOCIAL – Tem o objetivo de realizar a avaliação social do usuário identificando aspectos familiares e sociais relevante ao tratamento.
ATENDIMENTO INDIVIDUAIS, DE GRUPOS E ÀS FAMILIAS – Visando à compreensão da configuração, estrutura e funcionamento familiar e do contexto social do usuário, bem como realização de atividades educativa e sócia informativa para oferecer melhor acolhimento aos usuários e familiares. E ainda, atendimento a demanda espontânea a usuários e/ou familiares que solicitam informações e encaminhamentos ambulatoriais, assistenciais e/ou internações.
ENCAMINHAMENTO – Esclarecimentos quantos aos tipos de tratamentos existentes na rede social, viabilização de acesso a outros serviços como órteses e próteses, licenças, aposentadorias, BPC, passe livre, dentre outros.
VISITAS – São classificadas em três tipos:
a) Enfermarias – realizadas diárias aos usuários internos.
b) Institucionais – quando necessário para viabilização de acesso e conhecimento da rede social.
c) Domiciliares – quando necessária alguma intervenção.
CENSO SOCIAL – Elaboração para realização de estudos e pesquisas.
ALTA – No momento da alta, fazer os devidos encaminhamentos ao usuário e a família. Caso o responsável não compareça, este deverá retornar ao endereço (fornecido pelo responsável no momento da admissão).
AUTORIZAÇÃO – O serviço social e/ou a enfermagem pode autorizar a saída do carro para ir deixar usuário e/ou familiar.
EVASÃO – Em caso de evasão de usuários encaminhados pela justiça ou outro órgão competente, comunicar o órgão responsável através de contato telefônico.
ÓBITO – Em caso de óbito do usuário, comunicar ao familiar e/ou responsável, se necessário, como ter acesso ao serviço público de funerária e, se necessário, informação sobre benefícios previdenciários.
DECLARAÇÃO DE INTERNAÇÃO – O serviço social por ter o censo social auxilia o usuário no sentido de viabiliza-lo através da informação do período de internação.
PARTICIPAÇÃO DE CURSOS, SIMPOSIOS, SEMINARIOS, CAPACITAÇÕES, promovidos pela SESAPI, prefeituras, ONG`s, dentre outros.
REGISTRO DIARIO DA PRÁTICA PROFISSIONAL – O serviço social realiza essa pratica a cada troca de plantão.
SUPERVISÃO DE ESTAGIOS – Permite contribuir com a formação acadêmica dos acadêmicos do curso de serviço social proporcionando uma maior interação entre teoria à prática atualizada.
PARCERIA COM A LIGA DAS SENHORAS CATOLICAS NO CADASTRO DAS GESTANTES – Em parceria com a Enfermagem orientação quando ao pré-natal e distribuição do enxoval semestralmente.
ATENDIMENTO DIRETO AOS SERVIDORES – Acompanhamento, orientação, visita e encaminhamentos diversos aos funcionários do HMOC em situação de vulnerabilidade psicossocial, econômica, dentre outros.
ATRIBUIÇÕES DA SUPERVISÃO DO SERVIÇO SOCIAL
· Realizar reuniões bimestrais com a equipe;
· Desempenhar mediações das solicitações da equipe junte a diretoria e os demais membros e vice-versa;
· Construir a escala das férias anuais da equipe;
· Elaborar a escala mensal do setor e entregar a direção juntamente com o RH;
· Construir a equipe sobre a quantidade de estagiários (as) que serão recebidos pela equipe e de quais instituições firmarão convênios; 
· Expedir ofícios e memorandos sempre que se fizerem necessários;
· Zelar pela ordem e pelo bom desempenho da equipe e do serviço de saúde.
AS ATRIBUIÇÕES DO (A) ESTAGIARIO (A)
1. Observar e zelar pelo cumprimento dos pacientes ético-legais da profissão e as normas da instituição de campo de estagio;
2. Informar ao supervisor acadêmico, ao supervisor de campo e/ou ao coordenador de estagio conforme o caso, qualquer atitude individual, exigência ou atividade desenvolvida no estágio, que infrinja os princípios e preceitos da profissão;
3. Apresentar sugestões, proposições e pedido de recursos que venha a contribuir para a qualidade de sua formação profissional ou, especificamente, o melhor desenvolvimento de suas atividades;
4. Agir com competência técnica e política nas atividades desenvolvidas no processo de realização do estágio supervisionado.
De acordo com o art. 5°, inciso VI, é atribuição privativa do Assistente Social: o treinamento, a avaliação e a supervisão direta de estagiários de Serviço Social, cumprindo e fazendo cumprir a legislação, normas e convênios ou termos de cooperação referentes ao estagio curricular.
7.3 Organização da programação do Serviço Social
O hospital do mocambinho é mantido financeiramente pelo Estado, sendo administrado pela SESAPI – Secretária de Saúde do Estado. Cabe ao Serviço Social organizar o planejamento das atividades, motivando no usuário a mudança de vida e buscando a compreensão dos mesmos de que eles precisam aceitar que o tratamento na unidade é apenas o início para sua reabilitação, e que após esse processo, o usuário precisa ser acompanhado em outra instituição capacitada para das essa continuidade, tendo como objetivo sua reinserção social. Desse modo, essa reflexão é promovida através de rodas de conversas, reuniões e atendimentos individuais.
Ressalta-se ainda, que os assistentes sociais são mediadores quando acontecem conflitos entre pacientes em decorrência da abstinência que os deixam agitados.
7.3.1 RecursosFinanceiros para o desenvolvimento das atividades
Não existe verba destinada diretamente ao setor. Qualquer recurso financeiro que se fizer necessário para atendimento ao usuário o Serviço Social solicita ao setor de almoxarifado através do formulário online.
7.4 Relação do Serviço Social com outras áreas ou seções e com outras instituições
A Unidade Integrada do Mocambinho Teresina – PI agrupa a Rede de Atenção Psicossocial - RAPS no Piauí – RAPS, no Piauí , este serviço desempenha uma função essencial na assistência de dependentes químicos desde março de 2010 disponibilizando leitos para tratamento de usuários de álcool e outras drogas.
O acesso ao serviço ocorre por meio de encaminhamento de outras instituições da rede ( CAPS, hospital geral, H.A.A e etc) e demanda espontânea via atendimento de urgência na clínica médica. Ao chegar ao serviço, o usuário é inicialmente atendido pela equipe multiprofissional composta por assistente social, enfermeiro e médico, para realizar a admissão , então é realizado entrevista social e acolhimento familiar.
O paciente é acompanhado por uma equipe multiprofissional, em período de curta internação.
8. DIFICULDADES ENCONTRADAS NA REALIZAÇÃO DAS ATIVIDADES NA INSTITUIÇÃO
8.1 Com relação à Instituição
Falta estrutura, nota-se na Instituição o que é comum em grande parte das unidades da rede pública, onde é oferecido o espaço físico porém não dispõe de estrutura capaz de suprir a necessidade do paciente.
Há escassez de materiais que contribuem no fazer profissional diário, falta material terapêutico deixando os usuários muito ociosos, o que aumenta a ansiedade e o desejo de consumir drogas, fazendo-os por vezes abandonar o tratamento. 
8.2 Com relação aos usuários
Não existe um acompanhamento do paciente ao sair do hospital, contribuindo para a não continuidade do tratamento. A maioria dos usuários retorna ao uso, ao termino do seu tratamento na instituição, ou até mesmo abandonam o tratamento antes de cumprir o período mínimo necessário para a desintoxicação.
8.3 Com relação a formação profissional
O aprendizado específico do Serviço Social pode ser aplicado ou apropriado, conforme o aluno vive o fazer profissional através do cotidiano institucional. É, portanto, no cotidiano que o assistente social em processo de formação pode entender o espaço físico e social de sua atuação profissional e constituir com ela uma atitude crítica. De outro modo, a rotina, a repetição, os hábitos, a persistência das atividades do cotidiano do estágio, concedem ao aluno a evolução de sua competência, no procedimento de aprendizagem profissional.
É possível apresentar a experiência vivida no estágio, além de possibilitar que se conheça outras áreas de atuação do Assistente Social. O campo de estágio é um local excelente de discussão do processo de trabalho no qual o assistente social está inserido, consentindo ao estagiário a concepção teórico-crítica da ação profissional, por meio da discussão orientada para a compreensão da práxis profissional.
Desse modo, podemos alegar quanto à equipe multidisciplinar que integra a instituição, que a mesma está hábil para atender de acordo com suas particularidades, tendo uma formação para está atuando junto aos pacientes, destaca-se que esses profissionais trabalham na tentativa de reestabelecimento psicossocial e a reintegração social de seus pacientes em curto prazo de tempo.
Assim, ressalta-se, que nesse processo, o estagiário põe em prática todo o embasamento teórico visto enquanto acadêmico, passando, neste ciclo, a aplicá-los diante das demandas aos quais lhe chegam com um problema a ser resolvido. No entanto, as técnicas de escuta qualificada, e observação provocam no aluno-estagiário, a procura de estratégias junto a assistente social, aspirando sempre a mudança de uma dada realidade.
Logo, podemos dizer que os conhecimentos adquiridos no campo de estágio, assim como o auxílio da supervisão de campo e acadêmica são de grande importância, porque é nesse processo de aprendizagem que passamos a compreender e a desenvolver nossas primeiras intervenções.
REFERÊNCIAS
LEANDRO, RENATA CHRISTINA, Supervisão de Intervenção Profissional, São Paulo, 2012. 
SILVA, Alyne da Grécia Rocha; PINHEIRO, Ana Carolina Pereira da Silva; SILVA, Ana Kelly Pereira da; ALENCAR, Janeth Clea Ribeiro; SOUSA, Laianne Harlem Costa; COSTA, Maria de Jesus Alves dos S.; PAZ, Walber Dhully Rodrigues. Unidade Integrada do Mocambinho: Plano de Ação 2020. Teresina, 2020.
UNIVERSIDADE PAULISTA, GUIA DE NORMATIZAÇÃO PARA APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS DA UNIVERSIDADE PAULISTA: ABNT. SÃO PAULO, 2014.

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