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Pós-graduação em Saúde Mental e Coletiva Disciplina: Assistência às Crianças Atividade Avaliativa Plano Terapêutico Singular – PTS Resumo do Caso 2: Juliana (fictício),10 anos; não conhece seu pai; mãe ausente e criada pela avó faleceu recentemente; mudança de comportamento, fala que não tem vontade de viver, notas baixas na escola e dor de cabeça intensa. Encaminhada ao Capsi pela escola. Hipóteses diagnósticas: Depressão infantil e transtorno disruptivo da regulação de humor. Definição de metas: visita domiciliar para conhecer a dinâmica da família e referenciar para o Centro de Atenção Psicossocial Infantil (CAPSi), mantendo o vínculo com a Unidade Básica de Saúde (UBS), a qual tem papel fundamental de assegurar a continuidade dos cuidados; conversar com a família sobre o funcionamento do serviço; recomenda-se a participação da assistente social do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) para o reconhecimento da realidade sociofamiliar, conhecer as redes de apoio e possível inserção gradativa em grupos/redes de interações sociais locais e orientação quanto aos direitos sociais que couberem; Divisão de responsabilidades: profissional de saúde mental do NASF, psicólogo e psiquiatra semanalmente; mãe acompanhar todas as suas consultas, ressaltar a importância da relação equipe / família para a melhoria do tratamento da usuária. Toda a equipe deve trabalhar junto a paciente no sentido de incentivá-la a construir um projeto de vida, na busca de novos ideais e perspectivas. Em adicional, fornecer as orientações necessárias e esclarecimento a família e amigos, fortalecendo o sistema de apoio social. Avaliação e reavaliação: As sessões de psicoterapia devem continuar semanalmente durante o primeiro mês e reajustadas posteriormente de acordo a percepção do psicólogo sobre o caso. As consultas médicas poderão ocorrer mensalmente para acompanhamento da evolução do caso por pelo menos 6 meses, sendo a frequência posteriormente reajustada de acordo com a necessidade de acompanhamento. INTERVENÇÃO Dados Iniciais: Local: Instituto Projetando o Resgate de Crianças e Adolescentes - Preça Introdução Dados Obtidos no Instituto: 263 alunos; 7 a 12 anos de idade; 01 pátio; 01 ginásio 02 banheiros; 01 sala da direção; 01 refeitório. Situação – Problema Demanda do grupo está relacionada com os aspectos emocionais, como a valorização de si, da sua autoestima, da autoconfiança e de suas emoções. Metodologia Data: 11, 18 e 25 de julho Horário: 08 às 11hrs Conteúdo: Trabalhar emoções, comunicação e aceitação Objetivos: Objetivo Geral: despertar nas crianças reflexões acerca de seus aspectos emocionais. Objetivo. Especifico: buscou-se proporcionar nas crianças uma maior compreensão e valorização acerca de suas habilidades, potencialidades e limites, além de exercitar a capacidade de comunicação, atenção reflexão e persuasão; possibilitar, um maior entendimento acerca do reconhecimento e compreensão das diversas emoções experimentadas por eles, de modo que se possa colaborar para o desenvolvimento da empatia, do colocar-se no lugar do outro, do respeito e da aceitação às diferenças. Recursos: Materiais para pintura e recortes; Cartolinas; figuras de emoticons; papel A4; colar glitter; tesoura; cola; fita adesiva Atividade Detalhada: Dias Atividades 11 Vai ser feito uma divisão em pequenos subgrupos e trabalhado o reconhecimento das emoções com base em emoticons. Após o reconhecimento das emoções, vai ser distribuído para cada grupo cartolinas, lápis de cor e os emoticons para que as crianças produzam algo que já vivenciaram ou que ainda podem vir a experimentar com base em suas emoções. 18 Oficina de artesanato, fazer pinturas para ficarem expostas no pátio da instituição. distribuir os materiais para que cada um desenhe o que lhe representa. É importante o interesse e o prazer pela realização das atividades, tentamos promover a motivação. Experimentação, descoberta, criatividade são aspectos que devem ser estimulados 25 Com o intuito de fechamento para as intervenções será feito uma pequena confraternização com a turma, com músicas, lanches, histórias e brincadeiras Considerações Finais O processo terapêutico de um usuário atendido no Instituto Projetando o Resgate de Crianças e Adolescentes- Preça é algo mais amplo do que apenas sua presença no serviço, é importante que o profissional eleito como terapeuta de referência não direcione seu olhar apenas para crianças e adolescentes, e sim a todas as situações em que os mesmo vive, sua família, escola, todos os espaços onde o mesmo frequenta, uma vez que toda essa rede contribui. O profissional de referência é aquele que irá acompanhar o usuário durante todo o seu tratamento, funcionando como elo entre o usuário, a família, sua rede social e o restante da equipe, sendo normalmente aquele que realiza o primeiro atendimento, apesar de os profissionais considerarem importante o vínculo estabelecido entre o terapeuta e usuários. Referencias http://redehumanizasus.net/plano-terapeutico-singular-na-prevencao-ao-suicidio-7/ (Acesso: 25 de junho de 2020)