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Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS)

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P á g i n a | 1 
 
Isabela Terra Raupp 
Eventos recorrentes de obstrução da via aérea superior durante o sono. 
 Associados a esforço ventilatório → 
Em uma polissonografia se avalia o 
fluxo de ar que sai pelo cateter nasal. 
No momento que o fluxo zera ou 
para, temos um evento respiratório. 
Se esse evento for associado a 
esforço ventilatório, que quer dizer 
que esse paciente está tentando 
respirar, mas por alguma obstrução 
que acontece na via aérea superior, o fluxo de ar não passa. 
o Se não houver esforço ventilatório, é chamado de apneia central. 
 Podem ser: parcial (hipopneia) ou completa (apneia). 
 Os eventos obstrutivos devem durar no mínimo 10 segundos ou então gerar despertar ou 
microdespertar (RERA). 
 
 Doença do sono mais comum. 
 Aumento exponencial com epidemia de obesidade. 
 Prevalência depende dos critérios diagnósticos adotados: 
o EUA: 15-30% em homens e 5-15% em mulheres. 
o Brasil (SP): 32,8% - quase tão prevalente quanto HAS. 
 Obesidade 
 Envelhecimento → redução do tônus muscular com o envelhecimento. 
 Sexo masculino → Acúmulo de gordura na região cervical 
 Anatomia crânio-facial: 
o Hipoplasia maxilar 
o Micrognatia e retrognatia 
o Macroglossia 
o Hipertrofia amigdaliana, de palato mole úvula e cornetos 
nasais 
Prof. Ruy 
P á g i n a | 2 
 
o Palato ogival 
o Polipose e desvio de septo nasal 
o Mallampati Classe III e IV 
 Tabagismo 
 História familiar 
 HAS, IC, FA, DPOC, HP, DRC, DM... 
Quando o paciente ventila durante a noite, normalmente, o ar entra pela via aérea superior, fazendo 
o caminho: 
 
No paciente com apneia do sono, a 
musculatura relaxa, obstruindo 
parcialmente a via aérea superior 
ou obstruindo totalmente ela. 
Quando o ar passa, ele provoca 
uma vibração do palato mole, pelo 
espaço estreito para passar → 
hipopneia. 
 
 
 
 
 
O sono REM é quando temos um relaxamento praticamente 
total de toda a musculatura corporal, as exceções são os 
músculos intrínsecos dos olhos e o diafragma. 
* REM = Rapid Eye Movement. 
A posição supina (de barriga para cima) é outro grande 
facilitador porque a língua é um músculo e se ela está totalmente relaxada, cai para a região posterior 
e obstrui a passagem de ar. 
Pelos microdesertares noturnos, não há um sono efetivamente bom, piorando a qualidade de vida 
desses pacientes. 
Narina Nasofaringe Orofaringe Hipofaringe
LaringeTraqueia
Mais comum no sono REM e na 
posição supina. 
Distúrbios intermintentes 
da troca gasosa (hipoxia 
e hipercapnia)
P á g i n a | 3 
 
 Pior qualidade de vida → relacionada a má qualidade do sono, irritabilidade... 
 Acidentes de trânsito (2-3x maior) 
 Déficit cognitivo (risco 25% maior) 
 Depressão (risco 2-3x maior) 
 Disfunção sexual (risco 2x maior) 
 HAS (risco 2-3x maior) 
 DAC (risco 2-4x maior) 
 FA (risco 4x maior) 
 IC (risco 50% maior) 
 AVE (risco 3-6x maior) 
 Hipertensão Pulmonar (20% dos 
pacientes com SAOS moderada-
severa) 
 DM (risco 30% maior para SAOS 
severa) 
 Doença hepática gordurosa não 
alcoólica (risco 2-3x maior) 
 Mortalidade geral (risco 2-3x maior 
para SAOS severa) 
 Sonolência diurna. 
 Sono não restaurador. 
 Ronco alto. 
 Apneias observadas pelo parceiro. 
 Paciente se acorda com sensação de engasgo, assustado (ronco ressuscitador). 
 Noite sem descansar. 
 Insônia → paciente não tem sono pesado. Fica muito hipoxemico a noite, e na tentativa de 
que não morra, o cérebro faz com que ele fique acordando. 
 Sensação de cansaço. 
 Falta de concentração. 
 Déficit cognitivo. 
 Mudanças no humor. 
 Dor de cabeça matinal. 
 Sonhos estranhos e ameaçadores. 
 Noctúria 
 
 
 
Chance de dormir! 
 
 
 
P á g i n a | 4 
 
Qual a chance de ter apneia do sono. 
 Ronco, Cansaço, Apneia observada, Hipertensão arterial, IMC>35, idade>50, circunferência 
cervical > 40, sexo masculino. 
 Indica tipos de polissonogrofia 
: 
Sono monitorizado por sensores 
de atividade cerebral (EEG), de 
movimento ocular 
(eletrooculograma), de fluxo de ar 
pela via aérea superior. Tem 
cintas torácicas e abdominais que 
medem esforço ventilatório. 
As informações de fluxo da via 
aérea e esforço ventilatório 
determinam se o paciente tem ou 
não apneia obstrutiva naquele 
momento. 
Oxímetro de pulso: avalia se 
evento respiratório está associado 
a dessaturação. 
Geralmente também se monitora 
ECG. 
Pacientes com alta probabilidade de apneia do sono (Stop-bang de no mínimo 5 pontos), a 
polissonografia pode ser feita domiciliar. 
P á g i n a | 5 
 
Quando há suspeita de doença mais grave que cursa com hipoventilação alveolar ou stop-bang com 
baixa probabilidade. 
Variáveis analisadas: 
1. Tempo total e eficiência do sono 
2. Latência para o sono e latência para o sono REM 
3. Arquitetura do sono → N1, N2, N3 e REM 
4. Intensidade do ronco 
5. Eventos respiratórios obstrutivos, centrais e mistos 
6. Índice apneia-hipopneia (IAH) → contempla eventos respiratórios obstrutivos por hora de 
sono 
7. Índice de distúrbios respiratórios (IDR) → Eventos respiratórios obstrutivos + despertares 
relacionados a evento respiratório por hora de sono 
8. Oximetria de pulso e índice de dessaturação (redução de pelo menos 4 pontos de saturação 
da oxi-hemoglobina) 
9. Eletrocardiograma 
10. Movimento periódico de pernas (eletromiografia) 
11. Posição corporal 
 
 IAH ou IDR 5-14 → SAOS leve 
 IAH ou IDR 15-29 → SAOS moderada 
 IAH ou IDR ≥ 30 ou SpO2 <90% por 20% do Tempo total de sono → SAOS severa 
 
Principal tratamento é perda ponderal 
IAH ou IDR ≥ 15
IAH ou IDR ≥5 + sintomas ou 
comorbidades
1. Eliminar apneias e hipopneias 
2. Minimizar dessaturações 
3. Melhorar qualidade do sono e qualidade 
de vida 
1. Melhora controle pressórico 
2. Reduz acidentes de trânsito 
3. Reduz utilização de recursos da saúde 
4. Provavelmente reduz morbidade e mortalidade 
cardiovascular 
 
P á g i n a | 6 
 
 CPAP – mantem uma pressão fixa continua na via aérea do paciente, através de uma coluna 
de ar, que mantem a via aérea do paciente aberta. 
 
Uma coluna de ar com pressão positiva abre a via aérea do paciente, permitindo que toda vez que 
ele ventile, ela passe com fluxo de ar. 
 Terapia posicional: quando o paciente tem muita apneia em uma posição do sono (geralmente 
decúbito dorsal). 
 Aparelho intraoral (retroagnatia) → empurra a mandíbula para frente → costuma causar 
disfunção de ATM. 
 Correção cirúrgica → hipertrofia de partes moles da via aérea superior. Não é resolutivo para 
todos. 
 Estimulação do nervo hipoglosso

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