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Livro 2 - Atividade Pedagógica na Educação Profissional

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16/05/2019 Livro 2 - Atividade Pedagógica na Educação Profissional
https://moodle.ead.ifsc.edu.br/mod/book/tool/print/index.php?id=95165 1/40
Livro 2 - Atividade Pedagógica na Educação Profissional
XXXXX
Site: Moodle EaD IFSC
Curso: LICEPT18 - Didática para a Educação Profissional
Livro: Livro 2 - Atividade Pedagógica na Educação Profissional
Impresso por: Alciana Paula Cunico
Data: Thursday, 16 de May de 2019, 18:54
https://moodle.ead.ifsc.edu.br/
16/05/2019 Livro 2 - Atividade Pedagógica na Educação Profissional
https://moodle.ead.ifsc.edu.br/mod/book/tool/print/index.php?id=95165 2/40
Sumário
Introdução
1 Planejamento da docência
2 Projeto Político Pedagógico (PPP)
2.1 PPP e PPC
3 Projeto Pedagógico de Curso, plano de ensino e plano de aula
3.1 Projeto Pedagógico de Curso
3.2 Prática pedagógica e o Plano de Ensino
3.3 Plano de ensino
3.4 Plano de aula
3.5 Estrutura da aula
3.6 Exemplos e Modelos de Planos de Aula
3.7 Estratégias de Ensino
3.8 Técnicas de Aprendizagem Ativa
3.9 Colocando tudo isso em ação
Considerações finais
Referências
Ficha Técnica
16/05/2019 Livro 2 - Atividade Pedagógica na Educação Profissional
https://moodle.ead.ifsc.edu.br/mod/book/tool/print/index.php?id=95165 3/40
Introdução
Caro(a) aluno(a), neste livro, você vai conhecer aspectos do planejamento que envolvem os saberes
docentes, as concepções de educação e a própria estruturação da aula.
Ainda será abordado o que representa o saber fazer em Didática para formação de professores, que
incide na prática do professor no ambiente escolar de forma a estruturar e sistematizar esse saber.
16/05/2019 Livro 2 - Atividade Pedagógica na Educação Profissional
https://moodle.ead.ifsc.edu.br/mod/book/tool/print/index.php?id=95165 4/40

1 Planejamento da docência
Planejar é parte da história do homem. Para Vasconcellos (1995), planejar significa "antecipar mentalmente uma ação e agir de acordo com o
previsto; é buscar fazer algo incrível, essencialmente humano: o real a ser comandado pelo ideal". 
O autor diz que, para que a escola cumpra o seu papel social de humanização e emancipação, o professor deve repensar sua prática e
ressignificá-la. Para isso, o planejamento é o caminho mais adequado.
Segundo Libâneo (2004, p.123),
O planejamento consiste numa atividade de previsão da ação a ser realizada, implicando definições de necessidades a atender, objetivos a atingir
dentro das possibilidades, procedimentos e recursos a serem empregados, tempo de execução e formas de avaliação. O processo e o exercício de
planejar referem-se a uma antecipação da prática, de modo a prever e programar as ações e os resultados desejados, constituindo-se numa
atividade necessária à tomada de decisões.(...) Sem planejamento, a gestão corre ao sabor das circunstâncias, as ações são improvisadas, os
resultados não são avaliados.
O que precisamos considerar ao organizar nossa prática docente nos cursos técnicos da educação
profissional?
É preciso compreender a educação para o trabalho como uma forma de intervenção no mundo. Assim, como nós intervimos no mundo do aluno por meio de nossa prática
educativa, nosso papel é possibilitar ao aluno, igualmente, uma formação com a qual ele possa intervir no mundo do trabalho. Para isso, um passo essencial é reconhecer o perfil do
egresso e saber que aluno queremos formar. 
Sugestão de Livro
A obra "Ensinar e Aprender" ajuda a organização do ensino, com a maioria de seus desafio. É dedicada ao ensino
fundamental e médio propedêuticos, mas as estratégias e reflexões podem ser utilizadas no ensino técnico,
especialmente nos cursos técnicos integrados ao ensino médio.
 
16/05/2019 Livro 2 - Atividade Pedagógica na Educação Profissional
https://moodle.ead.ifsc.edu.br/mod/book/tool/print/index.php?id=95165 5/40

2 Projeto Político Pedagógico (PPP)
Para Vasconcellos (2013), o Projeto Político Pedagógico (PPP) ou Projeto Pedagógico Institucional (PPI) de uma escola é o plano global da instituição, percebido como a
estruturação provisória do resultado de um processo participativo sobre os rumos que a instituição dará à ação educativa. Consta, em sua estrutura, a intencionalidade, leitura de
mundo e concepção de educação que a escola tem. Dessa forma, o PPP auxilia na construção da identidade da instituição.
É um instrumento teórico-metodológico para a transformação da realidade. Enquanto processo, implica a expressão das opções da instituição, do
conhecimento e julgamento da realidade, bem como das propostas de ação para concretizar o que se propõe a partir do que vem sendo; e vai
além: supõe a colocação em prática daquilo que foi projetado, acompanhado da análise dos resultados. (VASCONCELLOS, 2013, p. 18).
Ainda segundo esse autor, o PPP, quanto à abrangência, é o mais amplo, integral e global dos projetos. Funciona como um guarda-chuva para os outros, inserindo unidade e dando
organicidade, com o objetivo de garantir a articulação no planejamento das propostas da instituição. Tem duração relativamente longa, de dois a três anos, mas também é
provisório, por isso merece atenção quanto a sua avaliação e reestruturação.
Todo projeto deve prever a participação coletiva e democrática e o envolvimento efetivo dos sujeitos que compõem a instituição e a comunidade educativa. Pelo fato de sua
concretização ser processual, o PPP não se resume apenas à elaboração de seu texto, mas envolve sua efetiva implantação e avaliação crítica e permanente, originando uma ação-
reflexão-ação.
16/05/2019 Livro 2 - Atividade Pedagógica na Educação Profissional
https://moodle.ead.ifsc.edu.br/mod/book/tool/print/index.php?id=95165 6/40
Segundo Libâneo (2004), o Projeto Político Pedagógico de uma escola é o texto que traz, de forma detalhada, os objetivos, diretrizes e ações do processo educativo proposto pelo
coletivo da escola, expressando a síntese das exigências legais e expectativas sociais do sistema de ensino. Por isso é político.
Os artigos 12 e 13 da LDB, respectivamente, afirmam que é incumbência da escola "elaborar e executar sua proposta pedagógica", cabendo aos docentes "participar da elaboração
da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino" e "elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino". O artigo 14
estabelece que "os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na educação básica", sendo que um dos princípios a ser seguido para isso
ocorrer é a "participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola" (BRASIL, 1996).
 Na sequência, discutiremos sobre o PPC, mas antes é importante deixar clara a diferença entre ele e o PPP.
 Leitura complementar
Para saber mais sobre as suas dimensões teórico-críticas e práticas da construção do projeto político pedagógico, leia o
livro Coordenação do Trabalho Pedagógico: do projeto político-pedagógico ao cotidiano da sala de aula, de Celso Vasconcellos.
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm
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https://moodle.ead.ifsc.edu.br/mod/book/tool/print/index.php?id=95165 7/40
2.1 PPP e PPC
Antes de começarmos a falar sobre o PPC, é importante deixar clara a diferença entre ele e o PPP.
O PPP estabelece os fins da educação, articulando os anseios da sociedade e seus valores em relação ao processo de escolarização dos jovens para a educação profissional, levando
em conta, inicialmente, o que preconiza a Constituição Federal, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), as Diretrizes Curriculares (CNE), as Diretrizes dos
Conselhos Profissionais, o PDI da instituição, o Catálogo Nacional de Cursos e demais documentos norteadores. Esse documento estabelece a identidade institucional.
Já o PPC dá organicidade ao curso. É, portanto, definido no âmbito da formação específica que se pretende oferecer.
Ele é inerente à área e deve conter elementos que constituam a concepção do curso; seus objetivos gerais; sua
justificativade criação; suas especificidades; sua concepção de currículo e matriz; a respectiva operacionalização, com
a definição da carga horária das atividades didáticas e dos aspectos imprescindíveis à docência; as formas de
integralização, avaliação e recuperação dos estudos; a definição e concepção das atividades de estágio; informações
sobre a pesquisa e a extensão; entre outros elementos importantes.
Nesses documentos também estão presentes os fundamentos da gestão acadêmica, pedagógica e administrativa. O
importante é saber que o planejamento e a execução das aulas são dependentes daquilo que é inserido e proposto nesses documentos. Logo, há uma qualidade indissociável entre o
planejamento da aula, a prática pedagógica, o PPP e o PPC, conforme você verá a seguir.
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3 Projeto Pedagógico de Curso, plano de ensino e plano de aula
Nesta seção, você vai estudar, com mais profundidade, o PPC, o plano de ensino e o plano de aula.
Em poucas palavras, o PPC é o instrumento no qual é definido o perfil do egresso, as concepções e fins da educação profissional.
É inerente à área e deve conter elementos que organizem e deem forma e conteúdo ao curso.
Plano de ensino é uma ferramenta que auxilia no fazer pedagógico do professor, um marco de referência que evidencia os objetivos
da Unidade Curricular em questão e discrimina, de forma detalhada, os itens que serão trabalhados durante o curso. Nessa
perspectiva, expressa a análise crítica e investigativa dos conteúdos científicos e das competências que devem ser desenvolvidas nos
estudantes, as quais estão previstas no Projeto Pedagógico do Curso. Expressa, ainda, as opções do professor diante de seu contexto
de trabalho, que implica pensar simultaneamente o conteúdo e os sujeitos com os quais interage.
No plano de aula é que são propostas aprendizagens, a partir de experiências prévias dos alunos, com integração de recursos,
metodologias, estratégias de ensino e avaliação. É a organização diária das atividades docentes. O plano de aula não deve seguir um padrão único, pois é uma construção do
professor que considera todos os aspectos citados.
Veja, a seguir, mais detalhes de cada um.
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https://moodle.ead.ifsc.edu.br/mod/book/tool/print/index.php?id=95165 9/40
3.1 Projeto Pedagógico de Curso
Como o resultado da ação coletiva, o Projeto Pedagógico do Curso (PPC) cria e dá identidade a um curso, revelando os objetivos e
competências educacionais, profissionais, sociais e culturais. Retrata também a sua intencionalidade, o perfil do egresso, o número de vagas, o período mínimo e máximo de sua
integralização, sua justificativa de oferta, eixo tecnológico e componentes curriculares, entre outros requisitos. Além de considerar as normativas institucionais e legais, o PPC trata
das concepções pedagógicas e das orientações metodológicas para o ensino e para a aprendizagem, contemplando, ainda, aspectos relativos à avaliação e estrutura física e
acadêmica para seu funcionamento. Resumindo, expressa o currículo do curso.
A elaboração de projetos pedagógicos de cursos para a educação profissional deve atender aos pressupostos legais de cada área, dispostos em instrumentos normativos, tais como a
LDB, o Catálogo Nacional de Cursos, os Parâmetros Curriculares Nacionais, as Diretrizes Curriculares demais legislações. Deve, ainda, estar de acordo com o Plano de
Desenvolvimento Institucional (PDI), abordado na Unidade Curricular Currículo e Trabalho deste curso, e o Projeto Político Pedagógico (PPP) da instituição.
É a partir do Projeto Pedagógico do Curso que outros documentos são planejados e construídos, como é o caso do plano de ensino, que veremos na sequência. 
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3.2 Prática pedagógica e o Plano de Ensino
Ao assumir uma unidade curricular, a primeira pergunta que o docente precisa se fazer é a seguinte:
Como vou ensinar?
A busca de respostas a essa questão passa, necessariamente, pela reflexão da prática concreta do professor. Esse seu fazer docente, certamente, pressupõe a reflexão sobre:
 Conteúdo da área na qual o professor é especialista.
 Sua concepção de educação.
 Sua concepção de homem e de mundo.
Esses três referenciais, quando tomados como questionamentos no ato de planejar o ensino pelo docente, expressam habilidades e conhecimentos necessários que permitirão uma
ação pedagógica efetiva em sala de aula (Abreu e Masetto; 1990).
Em outros termos, essas considerações iniciais, quando refletidas pelo professor, auxiliam a tomada de decisões e o ato de planejar ou organizar suas ideias em ações intencionais.
Como concretizar essas ações?
A partir do plano de ensino, que será abordado a seguir.
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https://moodle.ead.ifsc.edu.br/mod/book/tool/print/index.php?id=95165 11/40



3.3 Plano de ensino
Como já citamos anteriormente, o plano de ensino é uma ferramenta que auxilia o fazer pedagógico do professor. É um marco de referência que evidencia os objetivos da Unidade
Curricular em questão e discrimina, de forma detalhada, os itens que serão trabalhados durante o curso. Nessa perspectiva, expressa a análise crítica e investigativa dos conteúdos
científicos e das competências que devem ser desenvolvidas nos estudantes e que estão previstas no Projeto Pedagógico do Curso. Expressa, ainda, as opções do professor diante
de seu contexto de trabalho, que implica pensar simultaneamente o conteúdo e os sujeitos com os quais interage.
É, em outras palavras, o documento de planejamento de cada unidade curricular, que contém, entre outras informações, aquelas
expressas no projeto pedagógico do curso, tais como os objetivos de aprendizagem e as competências a serem desenvolvidas em
longo prazo, a ementa com os conteúdos especificados, carga-horária, metodologia, estratégias de ensino, recurso didáticos, bibliografia básica e complementar, formas e critérios
de avaliação, formas de recuperação e as referências de leitura. Logo, trata da organização da Unidade Curricular e deve ser adaptado sempre que for necessário. Deve ser
disponibilizado ao aluno, preferencialmente, na primeira semana de aula, por ser o instrumento que demonstra o planejamento de todas as etapas que envolvem as atividades dos
professores e alunos ao longo do ano ou semestre escolar. Uma cópia também deve ser disponibilizada ao coordenador do curso.
Todo plano de ensino, além de ser um guia, traz implícitas a análise e investigação do professor comprometido com sua tarefa e com seus estudantes. Ele demonstra se o professor
se fez as seguintes perguntas e quais foram as respostas: O que faço ao ensinar? Por que faço? Como mobilizar o estudante para aprender? Como verificar se o estudante aprendeu?
O que um bom plano de ensino deve conter?
Não existe um modelo rígido a ser seguido para a elaboração do plano de ensino, porém é possível padronizar alguns procedimentos e identificar alguns requisitos para sua
consistência:
ter correlação com o Projeto Político Pedagógico da escola, para garantir consonância com a missão, visão e objetivos da instituição;
ter estreita relação com o Projeto Pedagógico de Curso, para garantir a coerência e integração das ações;
ter como base o conhecimento da realidade para adequar-se às necessidades e possibilidades dos estudantes;
ser flexível e aberto para permitir a participação de todos os interessados e possibilitar ajustes sempre que necessário;
ser exequível, ou seja, executável em um determinado tempo ou duração, de forma adequada ao perfil da turma.
O Instituto Federal de Santa Catarina tem um padrão de plano de ensino a ser seguido por seu corpo docente, com o objetivo de auxiliar nessa tarefa. Sua estruturatem três partes:
Parte I 
Parte II
Parte III
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https://moodle.ead.ifsc.edu.br/mod/book/tool/print/index.php?id=95165 12/40
Fonte: Cerfead/IFSC.
 As competências podem ser vistas como objetivos específicos que precisam traduzir as intenções educativas, indicar o que se espera alcançar como consequência do processo
educativo e ser elaboradas tendo em vista o perfil do egresso estabelecido no PPC.
Com o plano de ensino em mãos, já é possível ao professor planejar cada uma de suas aulas, através do plano de aula, que será abordado a seguir.
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https://moodle.ead.ifsc.edu.br/mod/book/tool/print/index.php?id=95165 13/40
3.4 Plano de aula
No processo de ensino e aprendizagem, deve haver, por parte do professor, o domínio das práticas e conteúdos específicos referentes à Unidade Curricular. Contudo, esse
conhecimento isolado não garante a aprendizagem dos alunos - outras questões entram em jogo quando se incia a docência.
Um bom planejamento é uma delas. Com PPP, PPC e plano de ensino prontos e aprovados, é chegada a hora de planejar as aulas. Para isso existe o plano de aula, o qual deve ser o
plano da ação em que são propostas aprendizagens a partir das experiências prévias dos alunos, com integração de recursos, metodologias, estratégias de ensino e avaliação. O
plano de aula é a organização diária das atividades docentes. Não é recomendável seguir um padrão único, pois é uma construção do professor que leva em conta os aspectos
contextuais citados.
Curso Técnico - Câmpus Araranguá
16/05/2019 Livro 2 - Atividade Pedagógica na Educação Profissional
https://moodle.ead.ifsc.edu.br/mod/book/tool/print/index.php?id=95165 14/40
Além do planejamento e tudo que ele envolve - objetivos de aprendizagem; competências, habilidades e atitudes a serem desenvolvidas; conhecimentos; recursos didáticos;
estratégias; concepções e formas de avaliação -, há a prática do professor no exercício de sua docência, que envolve circunstâncias comunicacionais específicas.
Assim, podemos afirmar que a aula é mais do que seu plano, roteiro ou proposta de trabalho - é a ação concreta de todo processo de planejamento e o que resulta desse conjunto,
manifestada na interação entre professor, alunos e saberes. Ela é dinâmica e reversível, podendo ser adequada, adaptada, retomada ou afirmada pela prática. Resulta desta relação: 
 
PPC → Plano de Ensino→ Plano de Aula, Roteiro ou Proposta de trabalho ≈
Plano de ação
 
O planejamento da aula inicia pela análise da realidade concreta do curso no qual o professor atua. Nesse momento, são definidos os objetivos e competências esperados, os
conteúdos e/ou técnicas planejados para atingi-los, as decisões sobre a forma de interpretá-los, os procedimentos e recursos que serão utilizados e a forma de avaliação, entre outros
aspectos. Portanto, ela é um ato estruturado que se configura em: 
 
Planejamento → desenvolvimento → análise crítica → retomada do
planejamento
 
Como já foi mencionado, o caminho de reconhecimento da realidade do curso é fundamental para o planejamento, assim como a investigação sobre quem são os alunos, quais os
contextos de aprendizagem, quais competências são características da formação técnica e quais os meios que a escola dispõe para o desenvolvimento da prática docente.
A aula é, portanto, a expressão do planejamento, a essência da ação docente e um instrumento de poder do aluno e do docente.
16/05/2019 Livro 2 - Atividade Pedagógica na Educação Profissional
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Para refletir um pouco mais sobre o que representa a aula, assista ao debate proposto pelo Prof. Fernando Almeida sobre a aula essencial, realizado para a Rede Pública de
Educação.
A seguir, vamos discutir sobre alguns elementos necessários à organização, ao planejamento e à prática docente, que são a estrutura da aula e as estratégias de ensino.
16/05/2019 Livro 2 - Atividade Pedagógica na Educação Profissional
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3.5 Estrutura da aula
O professor, ao planejar suas aulas, se apropria, organiza e estrutura as etapas do seu trabalho, tendo a possibilidade de criar um cronograma ou projeto com o número de aulas e
sua carga-horária a partir do plano de ensino e do plano de aula, e também de ajustar e selecionar para cada aula os conteúdos contidos nos planos, identificar e gerar objetivos,
selecionar metodologias, estratégias, procedimentos e recursos didáticos e definir formas e critérios para a avaliação dos alunos.
Ao planejar suas aulas, o docente inicialmente deve levar em conta os tempos didáticos de cada encontro no seu planejamento. De forma objetiva os tempos didáticos, podem ser
vistos como as diferentes etapas de desenvolvimento da aula, que consideram momentos de socialização dos conteúdos, situações de aprendizagem e avaliação deste
processo. Neste caminho o professor, seleciona e organiza os conteúdos a serem desenvolvidos; pondera sobre a forma ideal de socializar/compartilhar esses conhecimentos, e por
fim considera a melhor maneira para exercitar e avaliar os conteúdos, conforme os objetivos de aprendizagem estabelecidos no plano de aula.
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Como sugestão, faremos considerações práticas e breves reflexões de 3 (três) modelos, que podem servir de orientação para o planejamento dos tempos didáticos de
unidades curriculares tanto para modalidade de ensino presencial, quanto a distância:
1º) Estrutura e apresentação da aula influenciada pelas práticas tradicionais de ensino: 
Inicialmente, realiza-se uma breve reflexão ou questionamentos a fim de se fazer a introdução do conteúdo e seus objetivos;
Na sequência seleciona-se o material necessário, para o compartilhamento do conteúdo mais aprofundado, que será a base dos objetivos de aprendizagem da referida aula.
Lembrando que o material que será utilizado deve ser selecionado levando em consideração a extensão e complexidade do conteúdo, que será apresentado aos estudantes;
O próximo passo é promover uma ação educativa, que permita ao estudante exercitar sua aprendizagem e ao docente avaliar a mesma. Para isso, devem ser propostas pelo
docente atividades para que o aluno reflita sobre as aplicações teóricas e práticas (vice-versa) dos conhecimentos compartilhados. Nessa etapa, o docente deve conhecer e ter
bem claras, as finalidades e objetivos da cada atividade proposta, para que possa utilizar a técnica ou ferramenta mais adequada para exercitar, o conteúdo ou avaliar o
desempenho dos estudantes;
Por fim, nesse processo é primordial organizar um canal de comunicação para mediação e solução das dúvidas dos estudantes. Para isso, cabe disponibilizar alguns
momentos durante o desenvolvimento da aula para sanar dúvidas dos alunos e solucionar questões pertinentes àquele tema;
2º) Com base no livro “Didática Geral” do Prof. Dr. Demétrio Delizoicov: podemos perceber vários exemplos práticos de como utilizar a didática para potencializar o processo
de aprendizagem. Por isso, este material pode nos auxiliar para planejar os tempos didáticos da unidade curricular levando em consideração três momentos:
1º Momento (Problematização Inicial): no primeiro momento, o docente deve utilizar-se de algum recurso (vídeo ou texto breve) ou atividade (tarefa, exercícios ou
discussão), para propor uma questão para problematizar o conteúdo, de modo que os estudantes externalizem seus níveis de conhecimento prévios sobre a temática da aula.
O objetivo é estimular a discussão, com base na vivência e conhecimentos do cotidiano, sem haver preocupaçãocom o conhecimento formal e científico. Observa-se que
neste momento, a questão proposta deve ser simples e genérica para facilitar a discussão, de modo que ao longo do processo os alunos evoluam seus conhecimentos,
partindo do simples para o mais complexo;
2º Momento (Organização do Conhecimento): a partir da “Problematização Inicial”, procede-se com esta etapa no qual o docente, selecionará a estratégia de ensino, para o
compartilhamento do conteúdo mais aprofundado, que será a base dos objetivos de aprendizagem da aula. Destaca-se que no “1º Momento”, foi estimulado uma reflexão
do conteúdo mais informal, para “quebrar o gelo” sobre o tema estudado e para visualizar o nível de conhecimento dos estudantes. E nesse “2º Momento” está sendo
compartilhado o conhecimento formal e sistematizado, ou seja, a teoria e conteúdos sobre o tema, para que os estudantes tenham base para solucionar suas dúvidas e
questionamentos;
3º Momento (Aplicação do Conhecimento): neste último momento é onde os estudantes poderão confrontar suas reflexões teóricas e práticas, pois no “1º Momento” estes
refletiram sobre o conteúdo sem uma base teórica, no “2º Momento” tiveram acesso a um conhecimento formal e sistematizado, para gerar novas reflexões e aplicações do
que foi discutido inicialmente. Nesta etapa de “Aplicação do Conhecimento”, o docente deve propor uma atividade mais complexa, para que a aprendizagem dos alunos
16/05/2019 Livro 2 - Atividade Pedagógica na Educação Profissional
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seja exercitada e avaliada. Diferente da problematização do “1º Momento”, a atividade aqui proposta, deve exigir um pouco mais, para que seja possível visualizar a
evolução na aprendizagem do estudante.
Por fim, assim como no modelo anterior, é primordial organizar um canal de comunicação para mediação e solução das dúvidas dos estudantes.
3°) Um outro formato de estrutura de aulas que pode ser adotado na educação profissional, para estimular os fazer-saber, é o desafio de iniciar as aulas por atividades
práticas ou experimentos a fim de valorizar a prática como ação educativa no processo de ensina e aprender. Nessa os tempos didáticos visam inverter o par teoria/prática:
Para esta, com base na temática a ser trabalhada, no momento inicial o professor propõe uma atividade prática ou experimento a fim de: diagnosticar o conhecimento
prévio dos alunos acerca do assunto; as habilidades e aptidões destes frente ao desafio proposto; a capacidade de se adaptarem ou de solucionarem problemas.
Sempre levando em conta o perfil e nível de desenvolvimento da turma, bem como se devem considerar os procedimentos mínimos de segurança para o adequado
desenvolvimento da atividade prática;
No segundo momento, o professor, a partir dos resultados da prática busca-se consolidar essa a partir da teorização dos saberes. Neste, o docente, a partir do
compartilhamento dos conhecimentos irá confirmar: os pressupostos, hipóteses e dúvidas que surgiram e dão suporte a atividade prática. Essa ação visa mobilizar diversos
saberes e desenvolver aptidões nos alunos para a criação de prescrições e de solução de problemas a priori; e a teorização colaborará para gerar novos significados e para
potencializar ainda mais estes fazeres-saberes;
Por fim, como terceiro momento didático, o docente pode optar por desenvolver uma atividade que estimule os alunos a refletirem sobre está ação educativa realizada
e as contribuições dessa proposta para suas aprendizagens; ou ainda propor novamente a realização do experimento ou atividade prática, para verificar a evolução das
habilidades depreendidas e a eficiência na solução do contexto apresentado.
Esta estrutura de aula, o par prática/teoria, mesmo que pareça óbvio e simples, necessita de planejamento e de intencionalidade pedagógica, para que a estratégia de ensino adotada
desenvolva os resultados esperados para com a aprendizagem do aluno. Como estamos no contexto educacional da formação para o trabalho, este tipo de proposição pode ser um
desafio a ser encarado pelo docente, a fim de valorizar as atividades práticas e de experimentos, quebrando com a miopia do par teoria/prática.
 Leitura complementar
Para aprofundar sobre os 3 (três) momentos didáticos no planejamento de aula, faça a leitura do livro Didática Geral (2006) do
Prof. Dr. Demétrio Delizoicov
 Clique Aqui!
https://moodle.ead.ifsc.edu.br/pluginfile.php/260641/mod_book/chapter/21001/Did%C3%A1tica%20Geral%20%28Demetrio%20Delizoicov%20Neto%29.pdf
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Um outro elemento relevante no planejamento de uma aula é a questão da avaliação, como forma de verificação dos objetivos propostos. Em termos práticos, ela examina se está
ocorrendo a aprendizagem dos alunos. Essa avaliação, que pode ser realizada através de atividades em classe, individual, em grupo ou extraclasse, deve ser realizada com critérios
preestabelecidos. Pode, ainda, ser o registro da participação na aula ou na sequência de aulas planejada.
Dessa forma, as experiências de aprendizagem dos alunos serão diretamente influenciadas pela escolha da metodologia - forma de entender e abordar os conteúdos e sua
diversidade - e das estratégias que serão postas em prática, que definem como trabalhar os novos conhecimentos de modo que o aluno os compreenda e que a aula seja um
momento dinâmico que incite a criatividade, a criticidade, a curiosidade e o diálogo. Sobre métodos e procedimentos de ensino, é preciso agir com critérios definidos e com
prudência. Não basta relacionar qualquer coisa num planejamento. Há necessidade de estudar que procedimentos e que atividades possibilitarão, da melhor forma, que nossos
alunos atinjam o objetivo de aprender o melhor possível daquilo que estamos pretendendo ensinar. (LUCKESI, 1994).
 
Contribuição: Prof. Bartholomeo Barcelos
 Leitura complementar
Para a compreensão da diferença entre metodologia, método e estratégias de ensino, sugerimos a leitura do texto "Procedimentos
de Ensino" do livro Filosofia da Educação (1994, p. 148) de Cipriano Carlos Luckesi
 Clique aqui!
http://www.biblioteca.sumare.edu.br/vinculos/PDF_OBRAS/3307_miolo.pdf
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3.6 Exemplos e Modelos de Planos de Aula
A fim de auxiliar no planejamento pedagógico dos encontros da unidade curricular, compartilhamos alguns exemplos de planos de aula elaborados para diferentes contextos e
temáticas, bem como um roteiro de plano de aula e uma proposta de estrutura para o planejamento de uma aula:
Roteiro de Plano de Aula (Sugestão) 
Exemplo 1: (Tema: Constituição Jurídica de Empresas) 
Exemplo 2: (Tema: Teorias e Abordagens Educacionais)
Exemplo 3: (Tema: Colisão de Direitos Fundamentais)
Proposta de Planejamento de Aula (Esquema)
Após observarmos o que é imprescindível à estruturação da aula, partiremos para definição de alguns termos usualmente empregados pela didática, como estratégias de ensino,
recursos didáticos e atividades práticas.
Contribuição: Prof. Bartholomeo Barcelos
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3.7 Estratégias de Ensino
Em relação aos procedimentos e estratégias para o ensino, temos uma variedade de possibilidades, tais como aula expositiva dialogada, resolução de exercícios em grupo ou
individualmente, visitas técnicas a contextos reais de atuação profissional, estudo de textos, estudo de caso, palestras, atividades de laboratório, seminários e júri simulado. Esses
exemplos serão abordados a seguir.
Fonte: https://pxhere.com/en/photo/698271
Consiste numa exposição do conteúdo, com a participação ativa dos estudantes. Para Anastasiou e Alves (2003), o conhecimentoprévio dos alunos deve ser considerado e pode ser
tomado como ponto de partida. O professor leva os estudantes a questionarem, interpretarem e discutirem o objeto de estudo, a partir do reconhecimento e do confronto com a
realidade. Deve favorecer análise crítica, resultando na produção de novos conhecimentos, e tentar superar a passividade e imobilidade intelectual dos estudantes.
a) Aula expositiva dialogada
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Dinâmica da atividade
1. Professor contextualiza o tema de modo a mobilizar as estruturas mentais do estudante para operar com as informações que este traz, articulando-as às que serão
apresentadas;
2. Faz a apresentação dos objetivos de estudo da unidade e sua relação com a disciplina ou curso;
3. Faz a exposição que deve ser bem preparada, podendo solicitar exemplos aos estudantes – e busca o estabelecimento de conexões entre a experiência vivencial dos
participantes, o objeto estudado e o todo da disciplina. É importante ouvir o estudante, buscando conhecer sua realidade e seus conhecimentos prévios, que podem mediar a
compreensão crítica do assunto, e problematizar essa participação;
4. O forte dessa estratégia é o diálogo, como espaço para questionamentos, críticas e solução de dúvidas: é imprescindível que o grupo discuta e reflita sobre o que está sendo
tratado, a fim de que uma síntese integradora seja elaborada por todos. (ANASTASIOU; ALVES, 2003).
https://pxhere.com/en/photo/480551 
b) Resolução de exercícios em grupo ou individualmente
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Consiste no enfrentamento de uma situação nova, o que exige pensamento reflexivo, crítico e criativo a partir dos dados expressos na descrição do problema. Exige a aplicação de
princípios ou leis que podem ou não ser expressos em fórmulas matemáticas.
Dinâmica da atividade
1. Apresentar ao estudante um determinado problema, mobilizando-o para a busca da solução.
2. Orientar os estudantes no levantamento de hipóteses e na análise de dados.
3. Executar as operações e comparar soluções obtidas.
4. A partir da síntese, verificar a existência de leis e princípios que possam se tornar norteadores de situações similares. (ANASTASIOU; ALVES, 2003)
https://pxhere.com/en/photo/874653
c) Visitas técnicas a contextos reais de atuação profissional
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Consiste num estudo direto do contexto natural e social no qual o estudante está inserido, visando a uma determinada problemática de forma interdisciplinar. Cria condições para o
contato com a realidade e propicia a aquisição de conhecimentos de forma direta, por meio da experiência vivida.
Dinâmica da atividade
1. Planejamento: os estudantes decidem junto com o professor o foco de estudo, os aspectos importantes a serem observados, os instrumentos a serem usados para o registro da
observação e fazem uma revisão da literatura referente ao foco de estudo.
2. Execução do estudo conforme planejado; levantamento de pressupostos, efetivação da visita, da coleta de dados, da organização e sistematização, da transcrição e análise do
material coletado.
3. Apresentação dos resultados: os estudantes apresentam as conclusões para a discussão do grande grupo, conforme os objetivos propostos para o estudo.(ANASTASIOU;
ALVES, 2003)
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d) Estudo de textos
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Consiste na exploração de idéias do autor a partir do estudo crítico de um texto e/ou na busca de informações e exploração de idéias dos autores estudados (...). Um estudo de texto
pode ser utilizado para os momentos de mobilização, de construção e de elaboração de síntese. A definição do texto dependerá do objetivo que professores e estudantes têm para
aquela unidade de estudo.
Dinâmica da atividade
Selecione um material que seja acessível ao estudante e ao mesmo tempo que vá desafiá-lo, assim como o acompanhamento do processo pelo professor, são condições de
sucesso nessa estratégia.
São habituais as observações de docentes acerca da dificuldade de leitura e interpretação por parte dos estudantes. Se essas são habilidades constatadas como pouco
desenvolvidas, elas devem se tornar objeto de trabalho sistemático na Universidade para todas as áreas de formação.
Quando o hábito de leitura estiver interiorizado, ficará mais fácil mobilizar o estudante para textos que se refiram à realidade, em especial, ao campo de trabalho futuro. Esses
podem ser textos iniciais a serem acrescidos de outros com maiores especificidades de linguagem, conteúdos e complexidade da área em estudo.
Muitas vezes o professor trabalha um texto com os estudantes e pede um “resumo”; para resumir o estudante precisará identificar, interpretar, analisar, organizar os dados,
sintetizar para obter a produção solicitada pelo professor. Resumir não é uma operação mental simples, ela exige o auxílio e o acompanhamento do processo pelo professor
pelo menos nas primeiras tentativas.
A construção de esquemas, feitos coletivamente com a classe, auxilia o trabalho individualizado. (ANASTASIOU; ALVES, 2003)
e) Estudo de caso
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Consiste na análise minuciosa e objetiva de uma situação real que necessita ser investigada e é desafiadora para os envolvidos.
Dinâmica da atividade
O professor expõe o caso a ser estudado (distribui ou lê o problema aos participantes), que pode ser um caso para cada grupo ou o mesmo caso para diversos grupos;
O grupo analisa o caso, expondo seus pontos de vista e os aspectos sob os quais o problema pode ser enfocado;
O professor retoma os pontos principais, analisando coletivamente as soluções propostas;
O grupo debate as soluções, discernindo as melhores conclusões.
Papel do professor: selecionar o material de estudo, apresentar um roteiro para p trabalho, orientar os grupos no decorrer do trabalho, elaborar instrumento de avaliação.
- Análise de um caso:
1. Descrição do caso: aspectos e categorias que compõem o todo da situação. Professor deverá indicar categorias mais importantes a serem analisadas.
2. Prescrição do caso: estudante faz proposições para mudança da situação apresentada.
3. Argumentação: estudante justifica suas proposições mediante aplicação dos elementos teóricos de que dispõe. (ANASTASIOU; ALVES, 2003)
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Reunião de palestras e preleções breves, apresentadas por duas a cinco pessoas, sobre um assunto ou sobre diversos aspectos de um assunto. Possibilita o desenvolvimento de
habilidades sociais e investigação; amplia experiências sobre um conteúdo específico; desenvolve habilidades de estabelecer relações.
Dinâmica da atividade
Professor coordena o processo de seleção dos temas e planeja o simpósio juntamente com os estudantes, que, divididos em pequenos grupos, estudam e esquematizam a
apresentação com antecedência, organizando o conteúdo em unidades significativas, de forma a apresentá-lo em, no máximo, uma hora e trinta minutos, destinando de quinze a
vinte minutos para a apresentação de cada comunicador (apresentador do pequeno grupo).
O professor é o responsável pela indicação das bibliografias a serem consultadas para cada grupo, ou para cada subtema, a fim de evitar repetições.
Cada pequeno grupo indica o seu representante que exercerá a função de comunicador e comporáa mesa apresentadora do tema.
Durante as exposições, os comunicadores não devem ser interrompidos;
f) Palestras
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O grande grupo assiste a apresentação do assunto, anotando perguntas e dúvidas e encaminhando-as para o coordenador da mesa;
O coordenador da mesa, que não precisa ser necessariamente o professor, pode ser estudante indicado pelo grande grupo, resume as idéias apresentadas e encaminha às
perguntas aos membros da mesa. (ANASTASIOU; ALVES, 2003)
https://pxhere.com/en/photo/1271080
Consiste na reunião de um pequeno número de pessoas com interesses comuns, a fim de estudar e trabalhar para o conhecimento ou aprofundamento de um tema, sob orientação de
um especialista. Possibilita aprender a fazer melhor algo, mediante a aplicação de conceitos e conhecimentos previamente adquiridos.
Dinâmica da atividade
O professor organiza o grupo e providencia com antecedência ambiente e material didático necessário à oficina. A organização é imprescindível ao sucesso dos trabalhos.
O grupo não deve ultrapassar a 15/20 pessoas.
g) Atividades de laboratório
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Pode ser desenvolvida através das mais variadas atividades: estudos individuais, consulta bibliográfica, palestras, discussões, resolução de problemas, atividades práticas,
redação de trabalhos, saídas a campo. (ANASTASIOU; ALVES, 2003)
https://www.pexels.com/photo/people-coffee-meeting-team-7096/
Consiste num espaço onde as ideias devem germinar ou serem semeadas, ou seja, onde um grupo discute ou debate temas ou problemas que são colocados em discussão. 
Dinâmica da atividade
1. Preparação – papel do professor é fundamental: a) apresentar o tema e ou selecioná-lo conjuntamente com os estudante, justificar sua importância, desafiar os estudantes,
apresentar os caminhos para realizarem as pesquisas e suas diversas modalidades (bibliográfica, de campo ou de laboratório); b) organizar o calendário para as apresentações
dos trabalhos dos estudantes; c) orientar os estudantes na pesquisa (apontar fontes de consulta bibliográfica e/ou pessoas/instituições) e na elaboração de seus registros para a
apresentação ao grupo; d) organizar o espaço físico para favorecer o diálogo entre os participantes.
h) Seminários
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2. Desenvolvimento: discussão do tema onde o secretário anota os problemas formulados bem como soluções encontradas e as conclusões apresentadas. Cabe ao professor
dirigir a sessão de crítica ao final de cada apresentação, fazendo comentários sobre cada trabalho e sua exposição, organizando uma síntese integradora do que foi
apresentado.
3. Relatório: trabalho escrito em forma de resumo, pode ser produzido individualmente ou em grupo. (ANASTASIOU; ALVES, 2003)
https://pxhere.com/en/photo/641052
Consiste na simulação de um júri, em que, a partir de um problema, são apresentados argumentos de defesa e de acusação. Pode levar o grupo à análise e avaliação de um fato
proposto com objetividade e realismo, à crítica construtiva de uma situação e à dinamização do grupo para estudar profundamente um tema real.
Dinâmica da atividade
Partir de um problema concreto e objetivo, estudado e conhecido pelos participantes.
i) Júri simulado
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Um estudante fará o papel de juiz e outro o papel de escrivão.
Os demais componentes da classe serão divididos em quatro grupos: promotoria, de um a quatro estudantes; defesa, com igual número; conselho de sentença, com sete
estudantes; e o plenário, com os demais.
A promotoria e a defesa devem ter alguns dias para a preparação dos trabalhos, sob orientação do professor.
Cada parte terá 15 minutos para apresentar seus argumentos.
O juiz manterá a ordem dos trabalhos e formulará os quesitos ao conselho de sentença;
O escrivão tem a responsabilidade de fazer o relatório dos trabalhos;
O conselho de sentença, após ouvir os argumentos de ambas as partes, apresenta sua decisão final;
O plenário será encarregado de observar o desempenho da promotoria e da defesa e fazer uma apreciação final sobre sua desenvoltura. (ANASTASIOU; ALVES, 2003)
Essa multiplicidade de estratégias, se empregada com intencionalidade, potencializa o trabalho docente, conferindo dinamismo às aulas e possibilitando aos alunos a inserção em
novos contextos e ambientes de trabalho. É indispensável a compreensão de que somos sempre capazes tanto de usar aqueles procedimentos consolidados pela prática docente,
quanto de criar novos e criativos procedimentos para atingir aos objetivos educacionais. Para isso, podemos contar ainda com:
aulas práticas;
trabalho em grupo;
exposição com utilização de materiais concretos;
orientações em projetos técnicos;
demonstrações;
ensino por meio da pesquisa aplicada à prática profissional;
fóruns e listas de discussão;
entrevistas;
simulações;
debate;
 Leitura complementar
Leia o resumo do texto "Estratégias de Ensinagem" de Léa Anastasiou e Leonir Alves. Estes apresentam uma série de estratégias
de ensino considerando as aplicações, dinâmicas e a forma de avaliação de cada técnica.
 Clique aqui
http://www2.unifap.br/edfisica/files/2014/12/ESTRAT%C3%89GIAS-DE-ENSINAGEM_resumidas.pdf
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atividades extraclasse;
outras atividades que poderão ser criadas e desenvolvidas pelo professor. 
Contribuição: Prof. Bartholomeo Barcelos
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3.8 Técnicas de Aprendizagem Ativa
Nesta seção vamos compartilhar algumas estratégias ou técnicas de Aprendizagem Ativa, que são um conjunto de práticas que põem o estudante no papel de protagonista do seu
processo de aprendizado, retirando este do papel passivo de receptor do conhecimento.
1. Avaliação pelos pares de erros deliberados (Petty, 2004)
2. Aula estruturada no formato de perguntas (Gudwin's, 2018)
3. Perícia (Petty, 2002)
4. Análise e Explicação de Modelos (Carrol, 1994 apud Petty, 2002)
5. Piloto e Navegador (Petty, 2004)
6. Métodos de movimento completo (Petty, 2004)
7. Instrução entre Pares (Peer Instruction-PI) (Crouch; Mazur, 2001)
Contribuição: Prof. Bartholomeo Barcelos
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3.9 Colocando tudo isso em ação
No planejamento das aulas, contamos com os recursos didáticos, que são aqueles
materiais de trabalho que nos auxiliam no desenvolvimento da aula. Existem
variados recursos que podem ser empregados, tanto digitais quanto materiais. Esses
recursos devem ser analisados quanto a suas potencialidades e limitações em
relação ao tema da aula, assim como ser selecionados e testados previamente.
Há, atualmente, com o desenvolvimento das tecnologias de comunicação e
informação, uma variedade de recursos digitais que podem ser utilizados na
educação, os quais possibilitam simulações, visitas em museus, criação de fóruns e
listas de discussão, ou mesmo o uso dos recursos disponíveis nos ambientes virtuais
de aprendizagem.
Outra ação que decorre do planejamento da aula é avaliação da aprendizagem, que é a especificação das formas e critérios de como será realizada e avaliada a aprendizagem dos
alunos. Há variadas formas de verificar se o objetivo foi alcançado e se os alunos estão aprendendo. Essas formas de verificação se manisfestamtanto em atividades a serem
desenvolvidas em classe, individualmente ou em grupo, quanto em atividades extraclasse, trabalhos de pesquisa ou resolução de atividades. A prova escrita é apenas uma das
possibilidades de avaliação, como nos mostra Ilza Martins Sant'Anna. Todos esses aspectos são aprofundados no capítulo 3, referente à avaliação.
A estruturação da aula deve conter também a referência das leituras utilizadas, tanto para a realização da aula quanto para ampliação do conhecimento do tema pelos alunos. Essas
sugestões de leitura e pesquisa devem ser oportunizadas pelo professor, que deve incentivar o uso da biblioteca. Para isso, é importante que se tenha conhecimento do acervo do
IFSC e que se conheça a dinâmica de uso desses espaços, a fim de integrá-los à aula.
Em síntese, o plano de aula ou roteiro deve ser construído como um guia orientador da ação. Não existe uma forma única de elaborar um plano ou roteiro, ele deve ser percebido
como um documento de gestão da sala de aula pelo professor. Entretanto, nem tudo que foi ali previsto é passível de ser realizado como planejado; a aula é dinâmica e muitas vezes
o próprio plano ou roteiro sofre alterações na sua execução. Por esse motivo, o plano de aula, por ser também o planejamento da ação docente, deve ser construído de forma
flexível.
Leve em conta que 
http://revistaescola.abril.com.br/planejamento-e-avaliacao/tabela_avaliacao_024.html
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 aulas pesadas, com conteúdos eminentemente teóricos, e desvinculadas da realidade do jovem, ou, por outro lado, um ensino solto, sem
objetivos claros, em que se chama “reflexão” a conversas intermináveis, que não trazem em seu bojo a preocupação com a superação do
conhecimento gerado pelo senso comum, não são adequados. São caminhos que, embora aparentemente opostos, conduzem ao mesmo perigoso
fim: um jovem não preparado, sem condições de assumir-se em todas as suas dimensões. (PONCE, 2009).
Para o planejamento da aula, é necessário que se compreenda que existe um conhecimento pedagógico do conteúdo que surge no espaço exclusivo da atuação dos professores e na
sua formação profissional. Esse conhecimento se estabelece na organização e na gestão da aula, na pesquisa, no encaminhamento e direcionamento das atividades, nas interações,
nos saberes a serem construídos ou solidificados por professores e alunos, na observação atenta e no reconhecimento da turma e do nível de aprendizado dos alunos. Tudo que é
introduzido na rotina de aula imprime o estilo de ensino que é criado pelo professor ao longo da prática profissional da sua docência.
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
Considerações finais
Até aqui compartilhamos alguns princípios gerais da educação, sua prática e fundamentos. Estamos apenas começando nossa caminhada, sendo que grande parte de sua
aprendizagem se dará por meio de leituras, pesquisas e ações no exercício da docência.
Reafirmamos que a prática educativa exige formação, pois, como defendia Paulo Freire (2004), existem saberes que são indispensáveis à docência e são demandados pela prática.
Dessa forma, este tópico não tem a pretensão de abarcar todos os temas e saberes necessários aos professores, nem poderia. Nossa intenção em iniciar este diálogo é estimular o
começo de um percurso formativo, o qual esperamos que seja contínuo, prazeroso e que permita ao professor uma atuação cada vez mais consciente e criativa.
No dizer de Nóvoa,
O professor tem de ajudar o aluno a transformar a informação em conhecimento. O que define a aprendizagem não é saber muito, é compreender
bem aquilo que se sabe. É preciso desenvolver nos alunos a capacidade de estudar, de procurar, de pesquisar, de selecionar, de comunicar. Para
isso, o professor é insubstituível. (2015, sn).
Na qualidade de sermos insubstituíveis, como nos afirma o autor, desejamos sucesso em seu itinerário formativo!
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Referências
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ANASTASIOU, L. ALVES, L. Estratégias de Ensinagem. In. Anastasiou, L. Alves, L. Processo de Ensinagem na Universidade. Capítuo 3. Ed. Univille; Joinville-SC, 2003.
CROUCH, C. H.,; MAZUR, E. Peer Instruction: Ten years of experience and results. American Journal of Physics, 69, p. 970–977, 2001.
DIONÍSIO, B. - O paradigma da escola eficaz entre a crítica e a apropriação social Sociologia: Revista do Departamento de Sociologia da FLUP, Vol. XX, 2010, p. 305-316.
Disponível em: <http://ler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/8802.pdf>. Acesso em: 07 nov. 2016.
FREIRE, P.. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática docente. São Paulo. Paz e Terra. 2004.
GUDWIN'S, Ricardo. Aprendizagem ativa. (Homepage). Unicamp, 2018. Disponível em: < http://faculty.dca.fee.unicamp.br/gudwin/activelearning>. Acessado em: 06 abr. 2018.
LIBÂNEO, J. C.. Organização e Gestão da escola: teoria e pártica. 5 ed. Goiânia. Alternativa. 2004.
LUCKESI, C. C. Filosofia da Educação. São Paulo. Cortez. 1994.
MATTOS, L. A. Sumário de Didática Geral. Rio de Janeiro. Aurora. 1964.
OLIVEIRA, João Batista Araujo; CHADWICK, Clifton. Aprender e Ensinar. 9 ed. Belo Horizonte. Alfa e Beto, 2008.
PETTY, Geoffy. Twenty Five Ways for Teaching Without Talking: presenting students with new material. Sutton Coldfield College, feb. 2002. Disponível em: <
http://geoffpetty.com/for-teachers/active-learning/>. Acessado em: 01 abr. 2018.
PETTY, Geoffy. Active Learning: Formative Teaching Methods. (Homepage), jan. 2004. Disponível em: < http://geoffpetty.com/for-teachers/active-learning/>. Acessado em: 01
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PIMENTA , S. G; ANASTASIOU, L. das G. C. Docência no ensino Superior. São Paulo. Cortez. 2002
PONCE, B. J. O que a escola tem para oferecer para a formação do jovem. Matéria publicada na Revista Onda Jovem Edição 15 – Junho de 2009 – Projeto de Futuro.
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TARDIF, M. Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis. Vozes. 2014.
VASCONCELLOS. Celso S. Planejamento: plano de ensino-aprendizagem e projeto educativo. São Paulo. Libertad. 1995.
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http://geoffpetty.com/for-teachers/active-learning/
http://www.facaparte.org.br/?p=1797
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ZANONA, Roberta Castaldoni. Educar por competências na formação profissional. São Paulo. Centro Paula Souza. 2015.
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Ficha Técnica
Este material foi elaborado pelos professores e pela equipe pedagógica e de materiais didáticos do Cerfead.
[ Conteúdo ] Gislene Miotto
Márcia Lobo
Olivier Allain
Paulo Wollinger
[ Desenho educacional ] Maria Luisa Hilleshein de Souza
[ Desenho gráfico ] Daniel Mazon da Silva
[ Revisão textual ] Vanessa Martinelli Oro

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