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Estágio Supervisionado Licenciatura Pedagogia Luciana Lopes

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42
UNIVERSIDADE PITÁGORAS UNOPAR
SISTEMA DE ENSINO SUPERIOR A DISTÂNCIA DO CURSO DE
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
Luciana Lopes dos Santos Spanserki
RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
UMUARAMA - PARANÁ
2023
Luciana Lopes dos Santos Spanserki
RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
Relatório de Estágio Curricular apresentado a Universidade Pitágoras UNOPAR, ao Curso de Licenciatura em Pedagogia para a disciplina de Estágio Curricular Obrigatório Séries Iniciais do Ensino Fundamental.
Orientador (a): Jacqueline Rodrigues Carvalho Grade
UMUARAMA - PARANÁ
2023
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	4
1. RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS	5
2. RELATO DA ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)	7
3. RELATO DA ANÁLISE DO PLANO DE TRABALHO DOCENTE	9
4. RELATO DA ANÁLISE DE MATERIAIS DIDÁTICOS DA ESCOLA	11
5. PROPOSTA DE ATIVIDADE PARA ABORDAGEM DOS TEMAS CONTEMPORÂNEOS TRANSVERSAIS DA BNCC	13
6. RELATO DA ENTREVISTA COM O PROFESSOR REGENTE	16
7. RELATO DE REUNIÃO PEDAGÓGICA OU CONSELHO DE CLASSE	18
8. RELATO DO LEVANTAMENTO DE MATERIAIS DE APOIO ESPECÍFICOS PARA ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS	19
9. RELATO DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DA BNCC NA ESCOLA	21
10. RELATO DA ANÁLISE DOS INSTRUMENTOS AVALIATIVOS UTILIZADOS PELO PROFESSOR	23
11. RELATO DA ANÁLISE DA ATUAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA NO ACOMPANHAMENTO DA DISCIPLINA	25
12. RELATO DA OBSERVAÇÃO	29
13. PLANOS DE AULA	27
14. RELATO DA APRESENTAÇÃO DOS PLANOS DE AULA AO PROFESSOR	30
15. RELATO DA REGÊNCIA	38
16. VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO	40
CONSIDERAÇÕES FINAIS	41
REFERÊNCIAS	43
INTRODUÇÃO
 O estágio supervisionado proporciona ao futuro professor, experiências vividas das inúmeras situações reais apresentadas no contexto educacional, oportunizando o mesmo a desenvolver suas habilidades profissionais e específicas sendo essas de suma importância para o crescimento pessoal e profissional do mesmo.
 O estudo aqui apresentado se refere a uma parte da síntese reflexiva que foi desenvolvida através dos meios de realização do Estágio Supervisionado nas Séries Iniciais do curso de Pedagogia da Universidade Pitágoras UNOPAR. 
O Relatório de Estágio Curricular Obrigatório Séries Iniciais do Ensino Fundamental, se refere a uma síntese reflexiva desenvolvida por meio de todo o processo de estudos aplicados no curso, como também da realização do Estágio Supervisionado no 1o ano e no turno vespertino na Escola Municipal Dimas Miranda, localizada na Rua Alecrim, 880 cep: 87.538-000, na cidade de Umuarama no estado do Paraná, sob a regência da professora Mikelly Barros, com formação em Licenciatura em Pedagogia e como supervisora de campo, a Graciele Guilherme Castanho Belezi.
Para uma melhor competência de saberes no seu campo profissional o pedagogo se condiciona, em meio a sua construção dos saberes sendo essas as que dão conteúdo e forma à sua práxis. Atividades, tarefas e estratégias diversas proporcionam o alcance dos objetivos de formação dentro dos princípios e pressupostos já pré-estabelecidos.
O objetivo geral do estudo é caracterizar a importância do estágio para uma formação do professor com práticas futuras mais efetivas mediante sua vivência refletindo sobre uma motivação em todo o contexto escolar.
O Plano de Ação apresentado foi pautado por um estudo e respaldo teórico, mediante os desafios que incidem no decorrer do exercício da profissão. A integração entre a teoria e a sua prática se torna um de seus requisitos básicos do processo de formação e prática pedagógica do pedagogo.
Por meio dos estágios há uma maior interação e vínculo dessas metas, através das vivências no estágio, podemos considerar que o mesmo se torna um momento de grande importância aos envolvidos, pois o mesmo é o resultado de todo o estudo reflexivo sobre a prática docente.
1. RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS
 Todo o caminho percorrido no que se diz respeito ao estudo iniciou-se através de uma pesquisa bibliográfica da técnica de revisão de literatura. A referida pesquisa (...) “é desenvolvida a partir de material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos” (GIL, 2009, p.50).
 Através da leitura de vários artigos, práticas e vivências que nos foram proporcionadas, nos tornarão articuladores no que permeia o processo de ensino-aprendizagem ficando evidentes as mudanças trazidas de maneira significativas e não apenas para a educação, mas também em outros setores da vida social.
 Contudo, (...) “no que permeia o contexto de pesquisa acadêmica, os textos teóricos assumem uma importância relevante, tanto como apoio para o pesquisador formular e justificar os problemas” (LIMA, 2008, p, 49).
Cada uma dessas perspectivas é base para um entendimento diferente sobre o papel do ensino no estímulo ao desenvolvimento infantil. Enquanto na perspectiva de Piaget o ensino deve acompanhar o desenvolvimento infantil e adaptar-se às necessidades e possibilidades cognitivas da criança, na perspectiva histórico-cultural se entende que o ensino promove o desenvolvimento, sendo determinante o papel do professor na organização e planejamento de um trabalho pedagógico que possibilite o desenvolvimento integral da criança (PASQUALINI, 2016, p. 41).
 Dessa maneira, se faz necessário que esse profissional esteja em uma constante procura por essa demanda que é de aprender sobre o desenvolvimento de crianças e a maneira como elas observam sentem e reproduzem o mundo ao seu redor.
 Oportunizar melhor as possibilidades para que as mesmas se manifestem em forma de pensamentos, linguagem, criatividade, reações, imaginação, ideias e relações sociais nos propõe uma profunda revisão de pensamento, que deve caminhar no sentido da intensificação do diálogo, das trocas, da integração conceitual e metodológica nos diferentes campos do saber.
 Graças aos adultos a criança assimila um amplo círculo de conhecimentos adquiridos pelas gerações precedentes, aprende as habilidades socialmente elaboradas e as formas de conduta criadas na sociedade.
 De maneira geral, esse processo educativo como o acompanhamento do desenvolvimento infantil, bem como o papel dado ao professor, a quem cabe favorecer o desenvolvimento, tendo como ponto de partida as etapas ou fases
 Essa referida ação e análise sobre a atribuição da atividade no desenvolvimento intelectual, em exatidão não se refere, unicamente, à atividade da criança de maneira geral, mas sim, a determinados tipos de atividade desenvolvidas sendo essas as mais importantes para o avanço em determinados estágios do seu desenvolvimento.
 A escola se mostra como o lugar legítimo de aprendizagem, produção e reconstrução de conhecimento, sendo a mesma cada vez mais necessitada de acompanhar as transformações didáticas, adotando a construção de novos conhecimentos, precisando acompanhar o ritmo das mudanças que se operam em todos os segmentos que compõem a sociedade.
 Um processo educativo sendo ele desenvolvido na perspectiva interdisciplinar nos faz apropriar de um maior aprofundamento da compreensão acerca da relação entre teoria e prática, podendo contribuir para uma formação mais crítica, criativa e responsável.
 Um trabalho em conjunto elaborado e respaldado de forma teórica antes, durante e após da sua realização para se obtenha uma maior reflexão deste momento ao qual o educando vivenciou. A realização do estágio trará experiências vivenciadas no Relatório do Estágio Curricular Obrigatório, juntamente com os estudos e análises feitas para a produção do exposto.
 Todo trajeto percorrido dessa pesquisa foi realizado com o objetivo de proporcionar um trabalho acadêmico viável para o proposto, a sua concretização proporcionou ainda mais um conjunto de conhecimentos e procedimentos para a prática desse autor.
2. RELATO DA ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)
 O Projeto Político Pedagógico (PPP) se apresenta como um documento normativode enorme relevância para a instituição escolar, pois o mesmo se declara ao planejamento global da instituição, todavia, essa sistematização não é permanente, mas sim, flexível e orgânica.
 O Projeto Político Pedagógico de uma unidade escolar é o instrumento que possibilita expressar toda a sua identidade de ferramentas de ensino, bem como o compromisso coma comunidade e a educação de seus alunos planejando com sua equipe didática estratégias de ensino para o seu ano letivo.
O documento ainda afirma que a escola tem como objetivo formar cidadãos capazes de atuar na sociedade com dignidade e competência. Para isso busca abranger conteúdos consonantes com as questões sociais de cada momento, tais como política, economia, sexo, droga, saúde, meio ambiente, tecnologia, etc., buscando também o desenvolvimento de valores e atitudes, considerando a aprendizagem um dos fatores essenciais para que os alunos possam exercer seus direitos e deveres (Berger e Luckmann 1983, p.40).
 Entendemos que o desempenho da aprendizagem na educação é entendido como processo de efeito continuado obedecendo a um cronograma próprio, se adequando aos aspectos e propriedades da região bem como as culturas econômicas.
O mesmo, cita de forma clara qual o papel que cada integrante desse processo de ensino e componentes escolares, podem contribuir para o êxito de todo o processo educacional.
A construção do projeto político-pedagógico parte dos princípios de igualdade, qualidade, liberdade, gestão democrática e valorização do magistério. A escola é concebida como um espaço social marcado pela manifestação de práticas contraditórias, que apontam para a luta e/ou acomodação de todos os envolvidos na organização do trabalho pedagógico (VEIGA, 2004, p. 22).
 Segundo a legislação educacional brasileira, o Projeto Político Pedagógico deve ser formulado em uma perspectiva democrática, a qual distingue a indispensabilidade do envolvimento de todos os membros do contexto escolar, sendo eles a própria gestão escolar os professores os alunos, enfim, a própria comunidade. Cada PPP é único, pois exprime as funcionalidades e necessidades da realidade escolar que representa.
 O PPP é um documento norteador que deve ser preparado por todas as escolas com o objetivo de direcionar as práticas educacionais no decorrer de todo o ano letivo.
 No entanto o Projeto Político Pedagógico presume o papel dos pais ou responsáveis neste processo pedagógico, que os mesmos procurassem acompanhar a vida escolar de seus filhos, participando de reuniões e eventos.
 Mediante essa observação, então, podemos afirmar que o ser humano sendo ele um sujeito ativo e participativo do seu processo de formação social, os pais ou responsáveis devem ou pelo menos deveriam concretizar penso eu, juntamente com a instituição de ensino o compromisso de desenvolver todos os valores, que são de suma importância para a formação integral do cidadão priorizando o amor, respeito mútuo a solidariedade pelo próximo, à responsabilidade individual e a igualdade de união.
 Dessa forma, buscamos refletir juntamente com o nosso alunado as questões do ambiente escolar e social, no sentido de que as relações do ser humano para com o próximo, possam assegurar uma melhor qualidade de vida no futuro coletivo, visando uma educação em que todos tenham satisfação de fazer parte dela.
3. RELATO DA ANÁLISE DO PLANO DE TRABALHO DOCENTE
 O Relato da Análise do Trabalho Docente apresentou algumas peculiaridades em relação à escola, pode-se dizer que a relação do professor com o aluno/família dentre desse trabalho docente, fez com que o trabalho se torne um desafio partindo da necessidade de se criar relações positivas para o bom convívio entre as partes, para que de fato ocorra o processo de escolarização do indivíduo.
 Nesse contexto, mesmo que as formações inicial e continuada estejam ligadas a diferentes aspectos do trabalho docente, foi observado que, elas não dão conta de resolver todas as necessidades enfrentadas pelos docentes da educação infantil.
 As atividades lúdicas foi um experimento prazeroso vivenciado pelos alunos e por nós, independente de ser divertida ou não. Para os alunos, aprender a partir de brincadeiras, músicas, cotação de histórias é algo satisfatório, que preenche seus desejos de aprender e de brincar em um mesmo momento, facilitando assim sua aprendizagem.
 As competências da área pessoal e social, que são o desenvolvimento da autonomia; Manifestação e controle progressivo de suas necessidades, desejos e sentimentos em situações cotidianas; Estabelecimento de vínculos, relacionando- se com outras crianças, educadores e demais profissionais da instituição; Reconhecimento e respeito às regras e valores sociais de convivência.
 As competências da área da língua portuguesa: Adequação e utilização da linguagem nas diferentes situações comunicativas; Utilização da linguagem oral para expressar e comunicar situações de interação de seu cotidiano assim como suas vivências pessoais; Identificação no seu dia a dia de situações nas quais se faz necessário o uso da leitura e da escrita; Percepção da relação entre linguagem oral e linguagem escrita. As competências da área da matemática: Percepção da importância do número/numeral no cotidiano e identificação da sua utilização em diferentes contextos; Utilização da contagem oral nas brincadeiras e situações cotidianas; Desenvolvimento do conhecimento lógico-matemático utilizando critérios próprios para agrupar elementos de acordo com uma ou mais semelhanças percebidas; Utilização de diferentes estratégias de registro de quantificação de elementos. Com isso, construindo a noção de espaço e de tempo a partir de vivências e atividades propostas.
 Contudo, mediante o processo de ruptura que se processa de um sistema para outro se evidencia na forma como a municipalização se efetivou historicamente apenas na lógica administrativa e financeira dentro dos pressupostos de reconfiguração do Estado Brasileiro (CAINELLI, 2008). Na proposta de municipalização não estiveram presentes projetos de articulação entre Estados e municípios para as questões pedagógicas.
 Acreditamos que os professores deveriam evidenciar práticas que permitissem o desenvolvimento de recursos pessoais dos alunos, até então não acionados, e que as aprendizagens do passado deveriam dialogar com as novas aprendizagens (CAINELLI, 2008, p. 48).
 Esta passagem é vista como um momento de dificuldades, pois os espaços e o ritmo de estudo são diferentes, esta fase é descrita como uma época de transformações e desafios, especialmente para os alunos ensino fundamental.
4. RELATO DA ANÁLISE DE MATERIAIS DIDÁTICOS DA ESCOLA
 A avaliação do material didático na educação online desempenha papel importante como instrumento sistemático de identificação, análise e correção de falhas no desenvolvimento de estratégias didático- pedagógicas.
Segundo Silva (2003), Harasim et al (2006), Santos & Silva (2005), na educação online, o material didático é um dos principais recursos para viabilizar a interação entre professores e alunos, diferente da educação presencial, na qual estes sujeitos dividem o mesmo tempo e espaço, permitindo a interação interpessoal e imediata no processo de ensino e aprendizagem.
 A proposta de material didático para o ensino fundamental, bem como as temáticas gênero e diversidade nele desenvolvidas, constituem fatores de enorme relevância social, visto que apontam novas possibilidades de reflexões e incitam discussões referentes a essas questões, desde a etapa inicial de escolarização (CORREA & BOTELHO; NUNES, 2008).
 O relato da análise desse material proposto é imprescindível, haja vista o intento de instigar as/os docentes e o ensino fundamental a uma reflexão que ocasione a revisão e questionamento de suas práticas pedagógicas no âmbito escolar, cristalizadas em suas rotinas, com isso, objetiva-se desnaturalizar os papéis atribuídos aos sujeitos e aos seus corpos, e assim pensar na constituição e identidade de gênero de acordo com a manifestaçãode sua subjetividade, e não mais com base em papéis previamente estabelecidos (GOELLNER, 2010, p. 121).
 A avaliação técnico-pedagógica do material didático da Escola Municipal Souza Naves se deu por meio de análise do seu conteúdo no que se refere ao perfil dos alunos e objetivos da unidade de ensino, à atualidade, à profundidade e ao nível de linguagem apresentado. Foi avaliado quanto à sua clareza e correção. Contudo, foram feitas algumas mudanças consideradas necessárias na implementadas nesse nível mediante visões educacionais durante o processo de desenvolvimento do conteúdo e das avaliações feitas deste material didático/pedagógico do material em construção.
 O material didático trabalhado serviu como um instrumento de grande avalia e de convergência de articulação dos recursos e meios aos quais os professores, tutores, alunos e porque não dizer, a própria estagiária contextualizou no seu processo de estágio, pois enfatizou uma melhor reflexão do desenvolvimento da autonomia e a construção do conhecimento, viabilizando assim, a interação entre alunos e alunos, alunos e tutores, alunos e professores, professor e estagiária.
 Já o material didático audiovisual vídeo, vídeo-aula, vídeo conferência, entre outros, que também utilizamos em determinados momentos, possibilitou melhor explorar imagem e som, estimulando o aluno a vivenciar relações, processos, conceitos e princípios.
Esse recurso pode ser avaliado mediante a sua utilização para ilustrar os conteúdos trabalhados, e permitiu ao aluno visualizar situações, experiências e representações de realidades não observáveis. Esse material auxiliou no estabelecimento de relações com a cultura e a realidade do aluno e é um recurso para fazer a síntese de conteúdos.
 A forma de avaliar o desempenho do alunado mediante a utilização de todo esse material, bem como a sua abrangência e complexidade de conteúdo: global, parciais, iniciais, intermediárias, finais, teóricas, práticas, disciplinares, interdisciplinares, de construção, demonstração, avaliação, exposição, debate, crítica, reorganização, complementação, individuais, grupais, simples, complexas, de recuperação da memória de curto, médio ou longo prazo, de desempenho de papéis, de jogos de aprendizagem, de proposição de ideias e soluções, de estudo de casos, incorporando e propiciando uma aprendizagem significativa.
5. PROPOSTA DE ATIVIDADE PARA ABORDAGEM DOS TEMAS CONTEMPORÂNEOS TRANSVERSAIS DA BNCC
 Os Temas Contemporâneos Transversais (TCTs) da BNCC buscam em sua conjuntura uma contextualização do que é praticado e ensinado nas instituições, trazendo temas que sejam de interesse dos estudantes como também de expressividade para um desenvolvimento ativo como cidadão.
 Podemos confirmar como objetivo central, o intuito de que o estudante não finalize a sua educação formal tendo visto apenas conteúdos abstratos ou mesmo descontextualizados, mas que o mesmo também reconheça e aprenda sobre os temas que são relevantes para sua atuação na sociedade como um todo.
Assim como as escolas, em suas respectivas esferas de autonomia e competência, incorporar aos currículos e às propostas pedagógicas a abordagem de temas contemporâneos que afetam a vida humana em escala local, regional e global, preferencialmente de forma transversal e integradora (BRASIL, 2017, p. 19). 
 Assim, esperamos então que os TCTs permitam ao alunado compreender de forma mais simplificada como utilizar o seu dinheiro, como cuidar de sua saúde, como usar as novas tecnologias digitais (estas tão vigentes e presentes no cotidiano), como cuidar do planeta em que vive como entender e respeitar aqueles que são “diferentes” com pensamentos e ideais dissemelhantes e quais são seus direitos e deveres como ser social. Assuntos como esses são os que conferem aos TCT’s o atributo da contemporaneidade.
 Os temas transversais atuam como eixo norteador e unificador, em torno de todo o processo do qual se organizam as disciplinas, devendo esse, ser trabalhado de forma coordenada e consequente e não como um assunto descontextualizado nas aulas. Na verdade, o que realmente importa é que os alunos possam construir significados e conferir sentido àquilo que aprendem.
 Quando falamos em Temas Transversais, discutimos sobre a possibilidade de se instituir, dentro da prática educativa, uma similaridade entre aprender conhecimentos teoricamente, aprender sobre a sua realidade e as questões da vida real ao qual o indivíduo está inserido.
Os seres humanos convivem em sociedade e a aventura da convivência desafia-os a enfrentar e procurar responder, a todo o momento, como agir na relação com os outros. Em um dicionário comum, o significado do termo é o “conjunto de princípios morais que se devem observar no exercício de uma profissão, deontologia” (MICHAELIS, 1998. p. 908).
 A escola observada por essa perspectiva deve possuir uma visão mais extensa, dando por fim com a divisão do conhecimento, afinal, somente dessa maneira se concretizará de uma cultura interdisciplinar.
 Neste sentido, se torna uma visão mais ampla e adequada abrangendo a realidade que muitas das vezes nos apresenta de maneira fragmentada. Através desse realce, poderemos intervir na realidade para assim poder transformá-la.
 A função da escola ao trabalhar os Temas Transversais é de não só facilitar e integrar as ações, mais sim, contextualizar através da interdisciplinaridade e transversalidade, fazendo uma análise que não seja dividida em blocos ou mesmo em conhecimentos, para que assim a educação realmente estabeleça o meio de transformação social.
 Desta forma, existem várias possibilidades didáticas pedagógicas para que se possam abordar os TCT’s e que podem integrar diferentes formas e modos de se organizar de forma curricular.
No entanto, podemos destacar a orientação de que os TCT’s sejam desenvolvidos de forma contextualizada e transversalmente, preferencialmente através de uma interpelação, interdisciplinar ou transdisciplinar.
	
No conjunto do documento dos Parâmetros Curriculares Nacionais consta um volume intitulado Temas Transversais, o qual propõe que a educação para a cidadania requer que questões sociais sejam apresentadas para a aprendizagem e a reflexão dos alunos, buscando um tratamento didático que contemple sua complexidade e sua dinâmica, dando-lhes a mesma importância das áreas convencionais (Documento PCN’s TEMAS TRANSVERSAIS, 1998, p. 25).
 Essas estratégias de aplicação do trabalho didático visam contribuir para que a educação escolar se concretize como sendo uma das práticas planeadas na eficácia da construção da cidadania do estudante a partir da sua participação ativa da vida em sociedade.
 Tais medidas metodológicas contribuem bastante para a aplicação de todo o conhecimento teórico aplicado, sendo esse, adquirido para todo o alunado, podendo então favorecer para que se concentrem nos conteúdo absorvendo a proposta didática aplicada de forma prática e subjetiva.
 Consequentemente, essa prática se manifesta como sendo um método válido e com um grande caráter avaliativo, visando garantir a aplicabilidade e eficácia do aluno na sua vivencia em sala de aula, na sua vida cotidiana e na sociedade, criando uma visão crítica e ampla da área de atuação escolhida.
6. RELATO DA ENTREVISTA COM O PROFESSOR REGENTE
 Na Escola Municipal Dimas Miranda, pôde entrevistar a professora regente, a Sr. Mikelly Barros, no qual eu perguntei para ela algumas atuações pedagógicas, e assim desenvolver o seguinte relato:
 O trabalho coletivo no âmbito escolar se baseia na incorporação do conjunto e das atividades do corpo docente, direcionando as atividades e equipe pedagógica objetivando a aprendizagem do educando.
 As ações docentes necessitam ter por meta uma educação, que contribua para a formação do aluno cidadão para que assim possa ter a consciente de seu papel na sociedade contemporânea.
 A professora Mikelly Barros em relato, afirmou que, a educação é ação de extrema relevância para melhor organização do trabalho na escola,cuja existência só pode ser legitimada pela consecução, com eficiência, eficácia e qualidade, dos fins para os quais ela foi criada e é mantida pela sociedade e que claramente observa-se que não é possível dissociar a ideia de planejamento educacional e escolar da necessidade de se desenvolver, através de discussões e deliberações coletivas, um projeto-pedagógico da unidade escolar.
 Atualmente a sociedade nos exige uma postura de trabalho diferenciada, esta necessita de forma direta compreender os anseios exercidos de sua função perante a equipe, havendo um grande reconhecimento em prol do coletivo, contudo, a instituição de ensino precisa acompanhar essas mudanças.
 Faz-se de suma importância focalizar neste projeto de estágio feito de maneira grupal, desenvolvendo a criatividade, dentre outras habilidades que futuramente poderão ser desenvolvidas sem que o papel do professor ou mesmo dos conteúdos sejam deslocados para um segundo plano.
 Todos os esforços obtidos no sentido de se produzir um trabalho coletivo se objetiva como sua finalidade maior a elaboração de uma sociedade igualitária, com menos desigualdades sociais, e que todos possam usufruir do seu legado cultural acumulado e fornecido pela humanidade, como também o conhecimento científico e os bens e serviços gerando assim uma melhor qualidade de vida.
 Toda a equipe pedagógica pode sim contribuir na orientação do professor, somando na construção dos projetos pedagógicos e executando tarefas escolares.
Em relação à proposta curricular, a mesma estabelecer como e o que se ensinar bem como as maneiras de melhor análise de avaliação da aprendizagem e como se organizar mediante o tempo e o uso do espaço na escola, isso, dentre outros pontos.
 Já quando nos referimos em relação à formação dos professores, podemos apontar a maneira como a equipe irá se organizar para assim poder efetivar as necessidades originadas pelas intenções educativas.
 Do que se refere à gestão administrativa, a mesma tem como sua principal função oportunizar o que for necessário para que os demais pontos mencionados funcionem dentro da construção da instituição de ensino.
 Cabe a Gestão Administrativa Escolar sob a direção da Sr. Rozani P. De Moraes Almeida, observar como os professores estão realizando as suas aulas, como também os seus planejamento e avaliações, sendo a mesma muito necessária.
 Porém, é importante que isso se realize em um procedimento aberto de diálogo, para que assim, todas as partes envolvidas nesse processo possam se entender e para que o professor possa realmente, vestir a camisa do Projeto Político Pedagógico da escola. Conclui ela.
7. RELATO DE REUNIÃO PEDAGÓGICA OU CONSELHO DE CLASSE
	
 Na etapa que tange o estágio foi possível observar como também descrever nestes relatos, em que professores, crianças e comunidade escolar participam desse processo de reflexão avaliativa visando a ampliação do olhar quanto à melhoria da qualidade da aprendizagem na escola, mais ainda, poder estar praticando as ações que nosso Projeto Político-Pedagógico nos norteia, o qual apresenta a concepção de avaliação como uma ferramenta da ação educativa que indica as conquistas e as mudanças importantes no processo educativo.
 Projeto esse, contínuo, que tem como finalidade redimensionar o planejamento pedagógico, bem como revisar as ações da escola, na busca de reorientar a prática do educador, permitindo definir critérios para o planejamento, auxiliando o professor a refletir sobre as condições de aprendizagem oferecidas e ajustar sua prática às necessidades demonstradas pelos educandos.
 Ao levantar estratégias para solucionar problemas encontrados, foi preciso mudar algumas estratégias de ensino ou de avaliação da escola, a professora Mikelly Barros precisou rever parte da sua didática de sua aula ou conversar com alunos específicos, mediante rotina de estudos, ou mesmo por dificuldades ou possíveis transtornos de aprendizagem.
 O momento em que se analisa e se discute esses instrumentos de avaliação mediante esse relato foi possível observar que o referido Conselho de Classe é bem participativo, pois conta com a participação da equipe diretiva e professores das turmas.
 Tais momentos que se privilegiam as discussões sobre o processo de ensino e aprendizagem, possibilitou também o planejamento de ações que tem como objetivos novos aprendizados, esses momentos, também, possibilitou esses registros que constarão nesse Projeto de Estágio.
 
8. RELATO DO LEVANTAMENTO DE MATERIAIS DE APOIO ESPECÍFICOS PARA ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS
Neste seguinte relato, é possível observar uma visão mais ampla e adequada abrangendo a realidade que muitas das vezes nos apresenta de maneira fragmentada. Através desse realce, poderemos intervir na realidade para assim poder transformá-la.
Na Escola Municipal Dimas Miranda foi possível observar que, os Temas Contemporâneos Transversais (TCT’s) atendeu ao objetivo de explicitar a ligação entre as diferentes áreas do conhecimento e os problemas percebidos na realidade de forma integrada, bem como, de fazer sua conexão com situações vivenciadas pelas comunidades e percebidas pelos estudantes em suas realidades, contribuindo para trazer contexto e contemporaneidade aos objetos do conhecimento.
 As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Básica (2010) estabelecem que os conteúdos escolares devam abordar temas abrangentes e contemporâneos que afetam a vida humana, tais como: saúde, sexualidade e gênero, vida familiar e social, direitos das crianças e adolescentes, preservação do meio ambiente, educação para o consumo, educação fiscal, trabalho, ciência e tecnologia, diversidade cultural, direitos dos idosos, educação para o trânsito. 
Segue abaixo proposta de atividade de apoio para abordar os Temas Contemporâneos Transversais (TCT’s):
	PROPOSTA DE ATIVIDADE
	TCT
	Ética e Cidadania
	
Objetivo
	· Aprender o que é ética e cidadania;
· Compreender a sua importância;
· Saber dos seus direitos e deveres;
· Relacionar a ética com os valores morais e a cidadania;
· Criar uma consciência crítica.
	
Atividade Proposta
	· A aula terá início com a exibição do vídeo: Filosofia Ética e Cidadania, seguido do vídeo da música de Gabriel, O Pensador, Racismo É Burrice (MTV ao vivo).
· Será distribuída a letra da música impressa.
· Em seguida será proposta uma atividade de produção de texto analisando as principais ideias apontadas pelo autor (Gabriel O Pensador) na música, para a realização os alunos terão como base uma sequência de questões para guia-los na produção do texto.
	Area de
conhecimento
Area de
conhecimento
Área de Conhecimento
	· A ÁREA DE CIENCIAS HUMANAS E SOCIAIS APLICADAS
	
Habilidade
	· Analisar os fundamentos da ética em diferentes culturas, temos e espaços, identificando processos que contribuem para a formação de sujeitos éticos que valorizem a liberdade, a cooperação, a autonomia, o empreendedorismo, a convivência democrática e a solidariedade.
	
Avaliação
	A avaliação será a partir da leitura dos textos produzidos pelos alunos, observando se respeitam as características do gênero escolhido e os padrões da linguagem escrita.
· Abordou todos os aspectos referentes à proposta;
· Há coerência e expansão de ideias;
· As informações estão completas o suficiente;
· Pontuação e paragrafação;
· Vocábulo (adequação, riqueza, variação);
· Construção de frases.
Fonte: O próprio autor, 2023.
9. RELATO DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DA BNCC NA ESCOLA
 O processo de implantação da BNCC na Escola Municipal Dimas Miranda, talvez tenha sido o passo mais importante na implantação da Base porque foi formulada pelo corpo docente, algo que foi observado como sendo prioridade na referida instituição de ensino desde o momento presente.
 Os professores foram os responsáveis por transportar as definições da BNCC para a realidade das turmas e salas de aula. Para tanto, se viu que foi preciso garantir que estejam preparados e seguros para empreender essa missão, porque delesserá a responsabilidade de ensinar conforme as orientações dos documentos oficiais, logo precisam conhecer a fundo a natureza e a importância das mudanças propostas, bem como a forma como esses documentos se traduzem em suas práticas pedagógicas.
 Desse modo, quanto mais dados o docente puder coletar e assim, aplica-los posteriormente, mais variadas e adequadas técnicas e instrumentos, e informações terá a seu dispor para replanejar o seu trabalho e orientar a aprendizagem do aprendiz (LUCKESI, 2010).
 A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB nº 9.394/96) apresenta um à concepção de avaliação, a qual sugere que esta deve ser contínua e cumulativa, e que neste processo sejam utilizados instrumentos que valorizem uma visão global dos conteúdos explorados, possibilitando que o aluno utilize diferentes recursos e estratégias na construção das competências e habilidades necessárias.
 Assim como as práticas pedagógicas, os materiais e recursos didáticos utilizados em sala de aula também deverão ser atualizados para que atendam às expectativas da Base Nacional Curricular. E a escola garantiu que o material disponibilizado aos estudantes esteja de acordo com a BNCC e os novos currículos locais.
Neste ponto, foi essencial o diálogo utilizado pela escola, para que esta, além de ter um material atualizado, consiga extrair dele as práticas mais adequadas e com maior potencial para essa nova realidade de ensino.
 Todas as transformações decorrentes da implementação da Base Nacional Curricular foram comunicadas com clareza e transparência a toda a comunidade escolar, em especial aos pais dos estudantes.
Viu-se a necessidade de que todos estejam cientes da importância do documento para elevar a qualidade da Educação Básica na escola como também em toda a comunidade, assim como também é importante que estejam cientes do próprio papel nesse processo.
 É necessário engajar a comunidade escolar na transição para um modelo de ensino que deve formar estudantes com habilidades e conhecimentos essenciais para uma realidade que, assim como alunos, professores e o processo de ensino e aprendizagem, está em constante transformação.
10. RELATO DA ANÁLISE DOS INSTRUMENTOS AVALIATIVOS UTILIZADOS PELO PROFESSOR
 A avaliação educacional em especifico da aprendizagem escolar, na referida instituição de ensino, foi algo bem significativo tanto para aluno, quanto para professor, pois juntos coletam informações necessárias para dar inicio ao processo de ensino e aprendizagem, onde o educador precisa estar consciente de seu papel de mediador de conhecimento, formador de opiniões, conhecedor dos problemas políticos e sociais e principalmente respeitar a heterogeneidade dos educandos como mostra Vasconcellos (2008, p.89).
 Deste modo essa análise orienta o educador quanto a desempenho do aluno, para que se possa reorganizar o planejamento de ensino, visando à superação das dificuldades no decorrer do processo de aprendizagem.
Segundo Haydt (2008) a avaliação apresenta três funções básicas: diagnosticar, controlar e classificar. E relacionada a essa funções existem três modalidade de avaliação: diagnóstica: realizada para constatar o nível de desenvolvimento, o conhecimento e habilidades já adquiridas. E, ao identificar os problemas de aprendizagem para solucioná-los facilita as novas aprendizagens; formativa: função de controle realizada para verificar se os objetivos estão sendo alcançados e somativa: classifica os alunos de acordo com o nível de desempenho.
 Para que assim se garantir a eficácia do sistema de avaliação e do processo de ensino e de aprendizagem o educador deve fazer uso das três modalidades com suas funções. Assim é importante que o professor conheça a bagagem cognitiva de seus alunos, antes de iniciar o processo de ensino-aprendizagem, pois é comum encontra classes heterogêneas, onde os alunos apesar de estarem na mesma série o nível de conhecimento varia de um para o outro.
 No que tange os instrumentos avaliativos, foram construídos e utilizados, após a definição dos critérios, respeitando as diferenças individuais e o nível de aprendizagem.
Para Vasconcellos (2008, p.128) “O objetivo de avaliação é levantar dados da realidade (em cima dos quais se dará o julgamento e os encaminhamentos necessários). [...]”.
 Essa finalidade é muito importante, pois possibilita ao professor conhecer a aprendizagem, a dificuldade e a tomar decisões referentes ao que diagnosticou, para isso precisa-se está certo de que o instrumento de avaliação foi suficiente para “julgar” seu aluno.
No decorrer do processo avaliativo e de observação desse relato, foi considerada a produção, demonstração e expressão do aluno em cada momento da construção do conhecimento, por isso, utiliza-se instrumento diversificado, elaborado e que demostre o resultado do seu trabalho.
 Segundo Sant’Anna (2009, p. 87):
• Conselho de classe: instrumento que visa traçar o perfil de cada aluno e do grupo.
• Pré-teste: teste aplicado para averiguar pré-requisitos para aquisição de novos conhecimentos;
• Auto-avaliação: Instrumento capaz de conduzir o aluno a uma modalidade de autoconhecimento que se põe em pratica a vida inteira;
• Avaliação cooperativa: Instrumento que oportuniza uma avaliação compreensiva, onde cada um contribui com os dados que possui, para o crescimento individual e grupal. [...]
 Devo aqui ressaltar que, não há instrumento melhor ou pior, o que diferencia é o contexto educativo que é utilizado, porém o que importar é identificar o mais adequado para determinado grupo de aluno possibilitando a construção de conhecimento.
11. RELATO DA ANÁLISE DA ATUAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA NO ACOMPANHAMENTO DA DISCIPLINA
 A equipe pedagógica realizar reuniões com os pais ou responsáveis pelos seus alunos é sempre importante para um bom convívio entre a escola e a comunidade, com isso, facilita a análise da atuação da equipe pedagógica no acompanhamento da disciplina e mediante essas ações posasse ter como motivar, orientar e ouvir, sempre alcança uma maneira e melhora na comunicação. 
 A dinâmica do processo avaliativo caracteriza-se particularmente, a partir das técnicas e instrumentos de avaliação, uma vez que avaliar é um processo de coleta e análise de dados, por meio da utilização de recursos que são chamados de instrumentos de avaliação.
 Ao selecioná-los, o docente precisa considerar alguns aspectos, como: os objetivos visados para o ensino e aprendizagem (aplicação de conhecimentos, habilidades, atitudes); a natureza do componente curricular ou área de estudo; os métodos e procedimentos usados no ensino e as situações de aprendizagem; as condições de tempo do docente e o número de discentes na classe.
 Desse modo, quanto mais dados o docente puder coletar na avaliação, utilizando-se de variados e adequados técnicas e instrumentos, mais informações terá a seu dispor para replanejar o seu trabalho e orientar a aprendizagem do aprendiz (LUCKESI, 2010).
 Segue abaixo um Plano de Ação que melhor atenda essa análise:
	
Descrição da Situação Problema
	A falta de qualidade no que se diz respeito à educação pública, isso, no que se baseiam nas ações da gestão nos princípios democráticos e da participação coletiva nas séries iniciais.
	
Proposta de Solução
	Reuniões de planejamento com a direção, pais e/ou responsáveis, como também eventos para que se possam passar informações e coletas de dados pertinentes ao problema exposto.
	
Objetivos do Plano de Ação
	Desenvolver juntamente com os pais e responsáveis pelos alunos, atividades com o intuito de promover experiências positivas e criativas, para uma melhor qualidade na educação e no ensino.
	
 Abordagem teórico-metodológica
	Nessa perspectiva, a família tem o papel de extrema relevância na aprendizagem da criança, pois está fortemente ligada ao papel da escola. Segundo Zagury (2002, p. 175).
	
Recursos
	Para a efetivação e o desempenho efetivo exposto neste plano de Ação, a instituição de ensino deve prover os recursos financeiros, humanose de infraestrura previstos, possibilitando a viabilidade do mesmo.
	
Considerações Finais
	Os resultados do plano de ação estão diretamente relacionados ao sucesso das atividades propostas isso, com relação às metas e objetivos como, um maior aumento da taxa de interação dos envolvidos e ampliação participativa dos pais e responsáveis.
Fonte: O próprio autor, (2023).
12. RELATO DA OBSERVAÇÃO
 Na sala de aula pode-se destacar, de início, como se dá a interação professor e aluno, sabe-se que para uma boa aprendizagem precisa-se ter uma boa comunicação entre o educador para com o educando, vemos que nos dias de hoje essa comunicação está se tornando cada vez mais difícil, porém o processo de ensino aprendizagem só será eficaz quando ocorrer essa interação, esses laços de afetividade e essa boa comunicação, uma prova disso é aquele professor que mesmo passando muito tempo ainda possuímos lembranças, sejam elas daquele que nos motivou nesse processo ou aquele que nos fez desistir no caminho do aprender.
 Na ótica de Rogers (1987) todo indivíduo tem a tendência natural a aprendizagem e cabe ao professor facilitar o aprendizado e nós como sujeitos só aprendemos aquilo que necessitamos ou queremos, isso acaba tornando o processo de aprendizagem ainda mais difícil, e o professor acaba tendo que encontrar formas eficazes e diferenciadas para facilitar essa comunicação.
 Para Libâneo (2013) o bom professor deveria ser aquele que observa o desempenho do aluno, e estimula o desejo e o gosto pelo estudo, que proporciona situações que estimulam o pensar, o analisar, relacionando a realidade estudada nas matérias, preocupando-se com a solidez dos conhecimentos e pensamento crítico e autônomo, fazendo com que os exercícios propostos sejam aplicados.
 Levando em conta o que foi observado em sala de aula, pode-se perceber uma atuação educacional com alguns problemas na infraestrutura, sim, falta de alguns recursos, mas no tange a sua gestão e principalmente na didática dos professores, observou-se a garra e o entusiasmo na interação professor-aluno, bem como, uma participação ativa do projeto pedagógico escolar. Por outro lado, deixou a desejar a participação ativa dos pais no acompanhamento de seus filhos na vida escolar. 
 Com relação ao Estágio Supervisionado podemos observar o cotidiano da escolar, da sua estrutura e leitura dos documentos escolares abrangendo as práticas relacionadas ao planejamento de oficinas, orientação teórica, observação e a regência em classe proporcionando assim uma observação sob toda coordenação pedagógica e estrutural como, bibliotecas, instituições com atendimento as pessoas com necessidades educacionais especificas e outros.
 Sabemos que toda a experiência vivenciada no Estágio Curricular nos possibilitou uma maior e melhor vivência na prática pedagógica no decorrer de todo o curso de formação.
 Podemos afirmar que estagiar é experimentar de maneira concreta todos os ensinamentos que nos são repassados adquirindo ainda mais experiência durante a formação acadêmica, sendo que só a teoria não se torna sozinha suficiente para preparar o aluno em sua atuação profissional. Em todo o seu processo, o estagiário tem a oportunidade de experimentar sua profissão e unir a teoria e sua prática.
 Foram alguns altos e baixos nesse período de estágio, e com isso, podemos perceber a realidade que iremos enfrentar na educação brasileira, o estágio foi de suma importância, para nos orientar em uma postura profissional que possa ser única, a fim de melhorar o que relatamos sobre a educação.
 Podemos constatar que as disciplinas em demasia ainda são vista pelos alunos como atividades avaliativas difíceis, pois anteriormente, de certa forma, as metodologias das professoras podem ter contribuído para esse pensamento, mas muito se tem feito e concretizado, muitas professoras deste município são formadas, e com vontade de mudar esse pensamento e algumas atitudes de determinados alunos e isso ficou claro, a meu ver.
 Quando se tem as habilidades adequadas para ensinar os alunos de maneira mais clara, facilitar a compreensão dos mesmos e eles sabem disso. A professora orienta o aluno e tenta estimular o desejo pelo estudo, isso, foi o que se pôde perceber neste estágio, sem formas mecânicas de ensinar, e muito menos um ensino baseadas na memorização e repetição de práticas, o que deixa o aluno desmotivado, sem pensamento crítico e reflexivo.
 Na sala de aula, os alunos são estimulados o tempo todo a se expressar, seja durante as conversas, seja durante a realização de atividades. Tal atitude permite que o relacionamento professor/aluno promova um ambiente de aprendizado constante, despertando o interesse em participar de forma ativa das atividades propostas.
 Os recursos materiais utilizados durante as aulas ministradas consistiam em quadro, cadernos, livros didáticos e paradidáticos, e atividades impressas pela professora. Em suma, a educadora consegue promover um ambiente de aprendizagem significativa, orientando e intervindo no processo de ensino/aprendizagem.
 No mundo de hoje é necessário formar cidadãos que possuam criatividade, e pensamento próprio, nesta esfera é imprescindível formar os educandos pela prática da pesquisa, tentando superar as formas de alienação que há anos são impostas a nós durante anos, com a pesquisa os educandos se tornam serem que pesam a seu próprio modo e aprendem a trabalhar em grupo, pois a pesquisa é uma metodologia que utiliza o questionamento, a construção de argumentos, e a comunicação.
 13. PLANOS DE AULA
PLANO DE AULA I (diário) - Ensino Fundamental
Escola: Municipal Dimas Miranda
Professor: Mikelly Barros
Turma: 1º ano 
Componente Curricular: Língua Portuguesa
	Práticas de Linguagem:
	 Leitura/escuta (compartilhada e autônoma) 
	Objetos de Conhecimento:
	Construção do sistema alfabético/ Convenções da escrita; Ortografia; Pontuação; Concordância verbal e nominal. 
 
	Objetivos de Aprendizagem:
	(EF35LP07): Utilizar, ao produzir um texto, conhecimentos linguísticos e gramaticais, tais como ortografia, regras básicas de concordância nominal e verbal, pontuação (ponto final, ponto de exclamação, ponto de interrogação, vírgulas em enumerações) e pontuação do discurso direto, quando for o caso. 
	Encaminhamentos Metodológicos:
	- Leitura oral do texto: ¨ Cordel adolescente, ó xente!¨;
- Conversando sobre o texto:
- Pergunte aos alunos se já ouviram falar sobre cordel:
- Estudo do texto;
- Interpretação do texto;
- Correção das atividades na lousa.
 
	Recursos:
	Apostila do SIM, lápis, borracha, giz, lousa e apagador.
	Avaliação:
	
A avaliação será descritiva e se dará por meio da observação e do desenvolvimento das atividades realizadas.
	Referências:
	PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação, Referencial Curricular do Paraná: Princípios, direitos e orientações. Curitiba, PR: SEED/PR.22018.
	SIM Sistema de Ensino:
	SIM Sistema de Ensino: ensino fundamental: anos iniciais, 1º ano: Língua Portuguesa - 2. ed. – São Paulo: FTD, 2019.
PLANO DE AULA (diário) - Ensino Fundamental
Escola: Municipal Dimas Miranda
 Professor: Mikelly Barros
Turma: 1º ano 
Componente Curricular: Matemática
	Unidade Temática:
	Números e Álgebra.
	Objetos de Conhecimento:
	Números naturais (multiplicação e divisão) 
Números racionais (multiplicação e divisão)
	Objetivos de Aprendizagem:
	(EF05MA08): Resolver e elaborar problemas de multiplicação e divisão com números naturais e com números racionais cuja representação decimal é finita (com multiplicador natural e divisor natural e diferente de zero), utilizando estratégias diversas, como cálculo por estimativa, cálculo mental e algoritmos. 
	Encaminhamentos Metodológicos:
	- Observe como foi solucionada cada uma das situações-problemas;
- Resolva as situações-problemas;
- Resolva as multiplicações no caderno;
- Correção das atividades da apostila na lousa.
	Recursos:
	Lápis, borracha, giz, apagador, lousa e Apostila doSIM.
	Avaliação:
	A avaliação será descritiva e se dará por meio da observação e do desenvolvimento das atividades realizadas.
	Referências:
	PARANÁ. Secretaria de estado da educação. Referencial Curricular do Paraná: Princípios, direitos e orientações. Curitiba, PR: SEED/PR,2018.
	SIM Sistema de Ensino:
	SIM Sistema de Ensino: ensino fundamental: anos iniciais, 1º ano: Matemática - 2. ed. – São Paulo: FTD, 2019.
PLANO DE AULA II (diário) - Ensino Fundamental
Escola: Municipal Dimas Miranda
Professor: Mikelly Barros
Turma: 1º ano 
Componente Curricular: Língua Portuguesa
	Práticas de Linguagem:
	 Análise linguística/ semiótica (Ortografização) 
 
	Objetos de Conhecimento:
	Pontuação. 
 
	Objetivos de Aprendizagem:
	(EF05LP04) Diferenciar, na leitura de textos, vírgula, ponto e vírgula, dois-pontos e reconhecer, na leitura de textos, o efeito de sentido que decorre do uso de reticências, aspas, parênteses. 
	Encaminhamentos Metodológicos:
	- Leitura oral de um poema: ¨Sem casa¨;
- Estudo do texto:
- Responda às questões;
- Correção das atividades na lousa.
 
	Recursos:
	Apostila do SIM, lápis, borracha, giz, lousa e apagador.
	Avaliação:
	
A avaliação será descritiva e se dará por meio da observação e do desenvolvimento das atividades realizadas.
	Referências:
	PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação, Referencial Curricular do Paraná: Princípios, direitos e orientações. Curitiba, PR: SEED/PR.22018.
	SIM Sistema de Ensino:
	SIM Sistema de Ensino: ensino fundamental: anos iniciais, 1º ano: Língua Portuguesa - 2. ed. – São Paulo: FTD, 2019.
PLANO DE AULA (diário) - Ensino Fundamental
Escola: Municipal Dimas Miranda
 Professor: Mikelly Barros
Turma: 1º ano 
Componente Curricular: Matemática
	Unidade Temática:
	Números e Álgebra.
	Objetos de Conhecimento:
	Números naturais (multiplicação e divisão) 
Números racionais (multiplicação e divisão)
	Objetivos de Aprendizagem:
	(EF05MA08): Resolver e elaborar problemas de multiplicação e divisão com números naturais e com números racionais cuja representação decimal é finita (com multiplicador natural e divisor natural e diferente de zero), utilizando estratégias diversas, como cálculo por estimativa, cálculo mental e algoritmos. 
	Encaminhamentos Metodológicos:
	- Resolva as divisões;
- Crie e escreva o enunciado de um problema para a seguinte divisão e depois resolva o problema;
- Para saber mais:
- Leitura oral sobre informações históricas sobre alguns símbolos: usados na matemática: Adição, subtração, multiplicação, divisão e igual);
- Correção das atividades da apostila na lousa.
	Recursos:
	Lápis, borracha, giz, apagador, lousa e Apostila do SIM.
	Avaliação:
	A avaliação será descritiva e se dará por meio da observação e do desenvolvimento das atividades realizadas.
	Referências:
	PARANÁ. Secretaria de estado da educação. Referencial Curricular do Paraná: Princípios, direitos e orientações. Curitiba, PR: SEED/PR,2018.
	SIM Sistema de Ensino:
	SIM Sistema de Ensino: ensino fundamental: anos iniciais, 1º ano: Matemática - 2. ed. – São Paulo: FTD, 2019.
14. RELATO DA APRESENTAÇÃO DOS PLANOS DE AULA AO PROFESSOR
 Nos meus planos de aula me preocupei em fazer aulas práticas diferentes e ricas em conteúdo. Entretanto, nossos alunos normalmente veem aquele momento como uma simples aula fora da sala, como mesmos dizem eles. Diante dessa visão vemos que a aula prática não é conteúdo, é importante criar estratégias que garantam o aprendizado.
 Observei nas minhas práticas acadêmicas dentro do período de estágio que, uma das principais formas de garantir que esses alunos conscientizem-se de que aquele momento é uma importante etapa da fixação do conteúdo é a realização de relatórios de aula prática. Entretanto, é fundamental que esses relatórios sejam bem estruturados e que estimulem o aluno a participar da aula.
 O que vemos, muitas vezes, é que os relatórios restringem-se à explicação da experiência realizada ou à descrição do que foi visto em sala. Isso leva os alunos a criarem relatórios muito simples, uma vez que eles não levam em consideração o conhecimento cientifico, baseando-se apenas em opiniões pessoais.
 Para instruir esses mesmos alunos a trabalharem comigo num aprendizado de qualidade, alguns pontos principais foram levados em consideração, tais como: introdução, objetivos, materiais e métodos, resultados e discussão, conclusão e bibliografia.
 É importante frisar que o roteiro da aula não foi copiado, foram materiais escritos, trabalhados e revisados dentro de métodos e materiais pedagógicos de maneira que qualquer pessoa possa realizar a atividade novamente utilizando a explicação como guia.
 Com a realização dessas atividades, o aluno conseguirá ter uma ampla visão da aula realizada e embasamento teórico para discutir os resultados, assim, a aula não será apenas a demonstração de uma estrutura ou de um processo.
 É importante produzir conhecimento em cada atividade realizada, mas, para isso, é fundamental que o professor também se programe. Antes de realizar a aula, defina seus objetivos e a metodologia a ser aplicada, e isso, auxiliou e muito a mim, na realização desse relatório.
15. RELATO DA REGÊNCIA
 Testemunhamos que a utilização de metodologias diferentes do tradicionalismo é capaz de proporcionar aulas mais participativas, as quais podem conduzir o alunado no sentido de melhor compreender os conteúdos ministrados, porém requer do professor construir um plano de trabalho desafiador, diverso de mera aplicação de procedimentos.
 A regência é o momento de vivência da prática profissional de forma continuada, completando uma etapa do processo: Desenvolvimento teórico de uma unidade de ensino, desenvolvimento de aplicações e exercícios de fixação da aprendizagem, avaliação da aprendizagem dessa unidade de ensino.
 Como Mafuani (2011) relata, é difícil relacionar teoria e pratica, esse é um desafio que encara o aluno-estagiário, além disto, segundo Pimenta & Lima (2005/2006), teorias são explicações sempre provisórias da realidade, ou seja, faz-se necessária a prática, para que de fato a realidade seja encarada pelo aluno-estagiário, como um lócus repleto de singularidade e de pluralidade que precisam ser considerados na e para a atuação docente. 
 É neste sentido que a figura do professor é fundamental durante o período de formação, pois a troca de experiências entre estagiário e professor enriquece a atuação docente na medida em que podem ser observadas as reais necessidades do ensino.
 Com base nas minhas observações no período do estágio, quanto valorizada a atuação do professor regente, foi observada que enfrenta diariamente os desafios reais da sala de aula, o estágio pode não representar o tipo de formação complementar necessária à formação docente, e, além disso, não creditar ao profissional regente a participação na formação de outros professores, pode empobrecer a preparação do estagiário, bem como sua atuação em sala de aula no futuro.
 É fundamental que haja diálogo entre os professores para que aconteça a troca entre saberes e experiências que surgem da prática em sala de aula.
É preciso desenvolver uma nova cultura profissional dos professores que inicia com a valorização dos profissionais, passa pela produção de saberes e de valores e alcança o exercício de autonomia necessária à profissão.
 Relacionar as temidas teorias e práticas, não é o único desafio enfrentado, ocorrem, por vezes, situações em que o comportamento dos alunos observados em sala de aula durante o estagio supervisionado, pode variar do silêncio, indicativo de apatia, ao extremo da conversa dispersiva. Problemas como esses ainda não são suficientemente abordados nas licenciaturas.
 Por outro lado, são questões com as quais os alunos/estagiários se deparam. Dessa forma, a resposta é baseada na reação individual, de acordo com o seu processo indenitário, não só de formação docente, o que demonstra que a maneira como o professor ensinaestá diretamente relacionado à como ele é como pessoa.
A formação da identidade do professor aparece nas referências do que considera ser um bom profissional, nas quais o aluno-estagiário se espelha ao longo de sua formação acadêmica.
 Diante do exposto, o papel do professor regente e fundamental a partir do momento em que, em dialogo com os estagiários, pode orientar a partir do surgimento de situações durante o desenvolvimento das aulas, essas situações podem relacionar-se, inclusive, a alunos que apresentam algum tipo de deficiência.
 É importante para a realização do estágio supervisionado que os cursos de Licenciatura procurem relacionar teoria e prática, como dizem Oliveira & Cunha (2006), não só as relacionando, como as trabalhando também de forma interdisciplinar, pois os componentes curriculares não podem ser abordados isoladamente. Por isso, considera-se o Estágio Supervisionado a ligação entre o conhecimento construído durante a vida acadêmica e a experiência real do futuro professor.
16. VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO
	
Eu, Luciana Lopes dos Santos Spanserki, matriculada no 5o semestre do Curso de Licenciatura em Pedagogia da modalidade a Distância da Universidade UNOPAR, realizei as atividades de estágio Curricular Obrigatório Séries Iniciais do Ensino Fundamental na Escola Municipal Dimas Miranda, na Rua Alecrim - 880, na cidade de Umuarama no estado do Paraná, cumprindo as atividades e a carga horária previstas no respectivo Plano de Trabalho.
	___________________________
Assinatura do (a) Estagiário (a)
	___________________________
Assinatura Supervisor de Campo
	
	
17. CONSIDERAÇOES FINAIS
 Para a discente e autora desse artigo o estágio contribuiu em sua formação acadêmica como uma futura professora. O mesmo atingiu os objetivos iniciais e porque não dizer que superou as expectativas, porque no mesmo foi possível analisar a futura prática, que será a mesma, além de uma profissão, pois se torna uma ação social por contribuir com uma construção da autonomia e desenvolvimento das crianças.
 Foram observadas inúmeras situações nos estudos, na prática do primeiro estágio e no campo de atuação que tornam possível a efetivação deste, subsidiando assim, a prática docente.
 Um dos propósitos do Estágio Supervisionado no Ensino Fundamental, é poder viabilizar e propiciar ao graduando conhecer e vivenciar na prática a experiência de ser professor, período esse, enriquecedor, afinal é exatamente nesta fase a formação acadêmica que se manifesta a oportunidade de interagir os conhecimentos teóricos com a prática didática relacionando a teoria com o exercício educacional proposto.
 O estágio supervisionado se caracteriza como sendo um período em que se torna possível ocasionar um campo de atuação mediante a prática dos estudos além de transportar aspectos teóricos relevantes com os práticos, em outras palavras, um momento de se aproximar da realidade escolar, legitimando a identidade e oportunizando um maior e melhor reflexo docente mediante a sua observação, regência e intervenção com a comunidade escolar possibilitando o contato e confronto com os problemas, com as dificuldades existentes no campo de atuação.
 Dessa maneira, à aproximação da realidade nos permite a separação entre a teoria e a prática, legitimando o processo da identidade de todos que ali estejam envolvidos dando então a oportunidade de reflexão sobre a prática de gestão, coordenação, supervisão e orientação escolar vivenciada nesse campo de atuação, intervindo e destacando um plano de ação que possibilite assegurar uma relação coerente, entre a comunidade escolar do campo de estudo.
 As conclusões nos afirmam que o Estágio Supervisionado em Licenciatura em Pedagogia se torna um momento único de construção da identidade do futuro pedagogo caracterizando-se em toda a sua trajetória, onde o graduando confrontará as teorias aprendidas em sala de aula com a prática vivenciada no campo de estágio.
 É justamente no Estágio Supervisionado do Curso de Licenciatura em Pedagogia que o futuro professor irá compreender a importância como também o seu papel e sua posição no processo educacional em que estiver inserido.
 Por fim, desenvolver esse trabalho no estágio solicita interesse, comprometimento e colaboração, uma vez que, nesse percurso tivemos a oportunidade de conhecer as inúmeras relações presentes no âmbito educacional, os alunos na sua especificidade, as dificuldades existentes no ambiente da sala de aula, e por que não dizer fora dela, oportunizando refletir em totalidade sobre nossas ações.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Lei nº 284/2012. Altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para instituir a residência pedagógica para os professores da educação básica. Brasília, 2012. Disponível em: <http://www.senado.gov.br/atividade/materia/getPDF.asp?t=112691&tp=1>. 
_____. Lei nº 12.014, de 6 de Agosto de 2009. Altera o art. 61 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, com a finalidade de discriminar as categorias de trabalhadores que se devem considerar profissionais da educação. Brasília, 2009. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12014.htm#art1>.
______. Lei nº 9.475, de 22 de Julho de 1997. Dá nova redação ao art. 33 da Lei n° 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília, 1997. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/l9475.htm>. 
______. Lei nº 9.394, de 20 de Dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília, 1996. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm>. 
BZUNECK, José Aloyseo. As crenças de auto eficácia e o seu papel na motivação do aluno. 200-. Disponível em: http://www.uky.edu/~eushe2/Pajares/Bzuneck2.pdf.
FÁVERO, Maria Lourdes de Albuquerque. Universidade e estágio curricular: subsídios para discussão. In: ALVES, Nilda (org.). Formação de professores: pensar e fazer. São Paulo: Cortez, 1992.
FERNANDES, Marleide Lopes; SILVA, Maria Ap. Félix do Amaral. A importância do estágio para a formação do universitário. 
HOFFMANN, Jussara Avaliação mediadora: uma prática em construção da pré-escola à universidade. 18. ed. Porto Alegre: Mediação, 2000.
MIRANDA, Maria Irene. Ensino e pesquisa: o estágio como espaço de articulação. In: SILVA, L.C e MIRANDA, I.M (orgs) Estágio supervisionados e prática de ensino: desafios e possibilidades. Araraguara: Junqueira & Marian: Belo Horizonte: FAPEMIG, 2008, p. 15-26.
PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio: diferentes concepções. In: Estágio e Docência. São Paulo: Cortez, 2004.
PIMENTA, Selma Garrido. Estágio e Docência. São Paulo: Cortez, 2004. p. 33-79.
RIBEIRO, Maria Izabel Souza; CUNHA, Maria Couto. Regulamento do Estágio no Curso de Pedagogia. In: Projetos Pedagógicos dos Cursos de Licenciatura em Pedagogia, 2012. Disponível em: <http://www.faced.ufba.br/sites/faced.ufba.br/files/curriculo_do_curso_de_licenciatura_em_pedagogia.pdf>. 
SCACHETTI, Ana Ligia; FERREIRA, Anna Rachel. Manual do bom estágio: como a prática precisa ser estruturada para garantir a preparação dos novos pedagogos. Nova Escola, ano 29, nº 271, p. 93-95, abril 2014.

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