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PAGE CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER CLAUD ANNE SASKOSKI – 668823 – 2014/03 JULIANA CRISTINA AMARAL – 1062886 – 2014/03 PORTIFÓLIO PEDAGOGIA LIBRAS: LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS CURITIBA 2014 CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER CLAUD ANNE SASKOSKI – 668823 – 2014/03 JULIANA CRISTINA AMARAL – 1062886 – 2014/03 PORTIFÓLIO PEDAGOGIA LIBRAS: LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS Trabalho apresentado à UTA Fundamentos da Educação fase I, do Curso de Pedagogia, Turmas 2013/07, 2013/09, 2013/10, 2014/02, 2014/03 2014/05 do Centro Universitário Internacional UNINTER Tutor Local: Maria de Lourdes Gribner Centro Associado: Pólo Sítio Cercado SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................04 2. LIBRAS – LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS…………………………….…........05 2. LIBRAS – LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS……………………………..…........06 2. LIBRAS – LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS……………………………..…........07 3 CONSIDERAÇOES FINAIS..................................................................................08 REFERÊNCIAS .......................................................................................................09 1 INTRODUÇÃO A surdez na antiguidade era muitas vezes encarada como um castigo, o surdo era considerado louco, anormal ou enfeitiçado, a surdez era eliminada com a morte ou com o abandono, os surdos eram lançados ao mar em sacrifício aos deuses Teutates, eram considerados incapazes de raciocinar. O advento do Cristianismo defendeu a ideia que este era uma pessoa como qualquer outra, a partir de 1755 já na história moderna a situação começou a mudar com o trabalho do padre francês Charles-Michel de I'Epéea partir de um encontro com crianças e jovens surdos das ruas de Paris. No Brasil a língua de sinais iniciou no século XIX, as práticas pedagógicas eram realizadas no Instituto de Educação de Surdos-Mudos no Rio de Janeiro, o currículo dispunha de aulas de Português, História, Geografia e ainda de linguagem articulada e leitura dos lábios. A educação de surdos em sala de aula, deve ser algo bem trabalhado, e muito analisado, pois ambas partis vão ter dificuldade de adequação. As propostas educacionais para a educação de surdos foram aperfeiçoadas e evoluidas, para que possibilite ao aluno com surdez adquirir os saberes universais, através da língua de sinais. A variedade de problemas enfrentados pela criança surda é tal, que muitas vezes apenas um professor pode não conseguir lhe prestar o apoio necessário. Ela poderá necessitar de profissionais da área da saúde e de professores para acompanhamento pedagógico, que poderá ser oferecido em turno inverso ao da escola regular. 2. LIBRAS – LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS A língua brasileira de Sinais surgiu a partir de 1755 em decorrência do trabalho do padre francês Charles-Michel de I' Epée, o abade francês, a partir de um encontro com crianças e jovens surdos das ruas de Paris, aprende a língua usadas por eles, e passa a instruí-los numa pequena escola a qual veio a crescer até adquirir fama internacional, originando o Instituto Nacional de Surdos-Mudos de Paris. A escola é fundada por Charles-Michel e é considerada o marco da formação das comunidades surdas e da luta pelos direitos de cidadania do surdo, principalmente a luta pelo direito de utilizar a língua de sinais, I'Epée considerou a linguagem de sinais como um sinal de respeito para com os surdos e mudos, e assim disseminou inúmeras escolas para surdos na Europa e nos Estados Unidos a qual foi considerada o marco da formação das comunidades surdas e da luta pelo direitos de cidadania do surdo, principalmente, a luta pelo direito de utilizar a língua de sinais. A Língua de sinais é reconhecida como primeira língua e valorizada como a língua que permite ao sujeito surdo aprender, construir sua própria percepção de mundo e conquistar a cidadania. A partir do século XVIII, a educação de surdos avança tanto no aspecto quantitativo como no qualitativo, com a difusão da língua de sinais e o reconhecimento de que era a língua dos surdos, a fundação de escolas se estendeu de tal maneira que a maior preocupação era no sentido de realmente ensinar o surdo, para que pudesse trabalhar e exercer sua cidadania como uma pessoa comum. A educação de surdos no Brasil chegou na segunda metade do século XIX com a chegada do educador francês Hernest Huet a convite de D. Pedro II, no dia 26 de setembro de 1857 e fundado no Rio de Janeiro o Instituto de Educação de Surdos, utilizavam-se de um alfabeto manual e de um sistema sinalizado derivado da língua de sinais francesa, juntamente com sinais caseiros trazidos pelos próprios alunos. Os métodos utilizados na educação de surdos no Brasil seguiram a trajetória história determinada pelas tendências mundiais. A educação de surdos nos dias de hoje tem sido, na maioria das vezes em escolas de surdos. As propostas educacionais para a educação de surdos foram aperfeiçoadas e evoluidas, para que possibilite ao aluno com surdez adquirir os saberes universais, através da língua de sinais. Uma criança surda sendo orientada por um professor também com surdez, fornece à ela um elemento identificatório positivo. Se a opção de educação do aluno surdo for a de frequentar uma escola de ouvintes com proposta inclusiva, isso deve ocorrer depois da aquisição da língua de sinais, para que depois adquira o conhecimento da língua portuguesa. As escolas regulares devem desenvolver na comunidade escola, uma cultura inclusora. Sendo necessário a presença de intérpretes de Libras e professores com conehcimento na língua de sinais. Existem orientações diferentes para professores de alunos surdos, que se utilizam da Libras (Língua Brasileira de Sinais) como meio de comunicação, e para professores de crianças com deficiência auditiva, que se comunicam pela linguagem oral graças ao suporte de dispositivos eletrônicos como os aparelhos de amplificação sonora individual e o implante coclear. No caso das crianças com surdez que se comunicam apenas pela Libras é indispensável a presença do intérprete em sala de aula. Na empreitada da educação inclusiva, a participação da família também é fundamental. Aos pais cabe o papel de acompanhar o desenvolvimento da criança e dar constantes respostas aos professores no sentido de esclarecer as necessidades do filho e apresentar caminhos ao educador, afinal para ele esta também pode ser uma situação nova e desafiadora. Nesta jornada, pais e professores passam a ser parceiros na meta de educar aquela criança que apresenta diferenças linguísticas em virtude do distúrbio auditivo. Uma criança com deficiência auditiva, deve ser elogiada suas qualidades e atributos e chamada sua atenção quando necessário. Devemos estimular e incentivar a iniciativa da interação entre os colegas, e não cerca-la de privilégios. Os professores devem trabalhar em equipe, e de forma sintonizada com o professor do atendimento educacional especializado que atua na sala de recursos multifuncionais. Explorar as vivências da criança com deficiência auditiva para ensinar novos conceitos e ideias é uma ótima estratégia para o aprendizado das crianças em qualquer situação, especialmente no caso daquelas que têm deficiência auditiva. Isso justamente porque o trabalho pedagógico apropriado deve ter como ponto de partida os conhecimentos que o aluno já possui para que possam ser ampliados e que novos conhecimentos sejam construídos. No caso específico dessas crianças, o professor precisa estar atento ao que possui significado na vida delas. Usar exemplos como o trajeto do ônibus ou o troco de uma negociação no supermercado são recursos que enriquecem as explicações porque fazem associação com o que significa algo para o aluno. 3.CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS PURA LUCIA OLIVER MARTINS, Oliver Martins. Didático. Curitiba: Intersaberes. 2014. Libras. Curitiba: ULBRA. 2014.
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