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NORMA
BRASILEIRA
ABNTNBR
15834
Primeira edição
31.05.2010
Válida a partir de
30.06.2010
versão corrigida
20.06.2011
Equipamento de proteção individual contra
queda de altura - Talabarte de segurança
Personal proteclive equipment against falls from a height - Lanyanis
ICS 13.340 ISBN 978-85-07-02088-2
ASSOCIAÇAO
BRASILEIRA
DE NORMAS
TeCNICA5
Número de referência
ABNT NBR 15834:2010
10 páginas
@ABNT2010
ABNT NBR 15834:2010
©ABNT2010
Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser
reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por
escrito da ABNT.
ABNT
Av.Treze de Maio, 13 - 28º andar
20031-901 - Rio de Janeiro - RJ
Tel.: + 55 21 3974-2300
Fax: + 55 21 3974-2346
abnt@abnt.org.br
www.abnt.org.br
ii © ABNT 2010 - Todos os direitos reservados
Sumário
ABNT NBR 15834:2010
Página
4.5
4.6
5
5.1
5.1.1
5.1.2
5.2
Prefácio iv
1 Escopo 1
2 Referências normativas 1
3 Termos e definições 1
4 Requisitos 3
4.1 Desenho e ergonomia 3
4.2 Materiais e construção 3
4.2.1 Generalidades 3
4.2.2 Cordas de fibra e fitas 3
4.2.3 Cabos metálicos 4
4.2.4 Correntes 4
4.2.5 Conectores 4
4.3 Resistência estática 4
4.4 Resistência dinâmica dos talabartes de segurança com até 0,90 m e de talabartes de
segurança com dispositivo de regulagem de comprimento incorporado .4
Resistência à corrosão por exposição à névoa salina 4
Marcação e informações 4
Métodos de ensaio 5
Ensaio de resistência estática 5
Máquinas de ensaio 5
Procedimento 5
Ensaio de resistência dinâmica para talabartes de segurança sem absorvedor
de energia 5
5.2.1 Aparelhagem 5
5.2.2 Dispositivo de desacoplamento rápido 6
5.2.3 Procedimento 6
5.3 Ensaio de resistência à corrosão por exposição à névoa salina 7
5.4 Ensaio em talabartes com absorvedor de energia 7
6 Marcação 7
7 Manual de instruções 8
8 Embalagem 9
Bibliografia 10
Figuras
Figura 1 - Tipos de talabarte de segurança 2
Figura 2 - Massa rígida de aço 6
Figura 3 - Pictograma para indicação de leitura do manual de instruções 7
Figura 4 - Pictograma da zona livre de queda 8
© ABNT 2010 - Todos os direitos reservados iii
ABNT NBR 15834:2010
Prefácio
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas
Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE),
são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos,
delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que
alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser
considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.
A ABNT NBR 15834 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Equipamentos de Proteção Individual
(ABNT/CB-32), pela Comissão de Estudo de Cinturão de Segurança (CE-32:004.03). O seu 1º Projeto
circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 01, de 23.12.2009 a 22.02.2010, com o número
de Projeto 32:004.03-001. O seu 2º Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 04,
de 12.04.2010 a 11.05.2010, com o número de 2º Projeto 32:004.03-001 .
Esta Norma é baseada na EN 354:2002.
Esta versão corrigida da ABNT NBR 15834:2010 incorpora a Errata 1 de 20.06.2011.
O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:
Scope
This Standard specifies the requirements, testing methods, markings, instruction manual and
packaging for fixed and adjustable length lanyards. The lanyards according this standard will be used
as components or connecting elements in fali arresting systems.
This Standard applies to single or double lanyards.
iv © ABNT 2010 - Todos os direitos reservados
NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 15834:2010
Equipamento de proteção individual contra queda de altura - Talabarte
de segurança
1 Escopo
Esta Norma especifica os requisitos, métodos de ensaio, marcação, manual de instruções e a em-
balagem para talabartes de segurança de comprimento fixo e regulável. Os talabartes de segurança
conformes com esta Norma serão utilizados como componentes ou elementos de conexão.
Esta Norma se aplica a talabartes de segurança simples, duplos e reguláveis.
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para refe-
rências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se
as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR 8094, Material metálico revestido e não-revestido - Corrosão por exposição à névoa salina
ABNT NBR 14629, Equipamento de proteção individual contra queda de altura -Absorvedorde energia
ABNT NBR 15837, Equipamento de proteção individual contra queda de altura - Conectores
ABNT NBR ISO 2408, Cabos de aço para uso geral- Requisitos mínimos
ABNT NBR NM ISO 7500-1 , Materiais metálicos - Calibração de máquinas de ensaio estático uniaxial-
Parte 1: Máquinas de ensaio de tração/compressão - Calibração do sistema de medição da força
EN 818-2, Short link chain for lifting purposes - Safety - Part 2: Medium tolerance chain for chain
slings - Grade 8
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.
3.1
talabarte de segurança
componente ou elemento de conexão de um sistema antiquedas
NOTA O talabarte de segurança pode ser constituído de uma corda de fibras sintéticas, um cabo metálico,
uma fita ou uma corrente.
3.2
talabarte de segurança simples
talabarte de segurança com dois terminais
© ABNT 2010 - Todos os direitos reservados 1
ABNT NBR 15834:2010
3.3
talabarte de aegurança duplo
talabarte de segurança com dois lances de material, tendo um terminal em comum
3.4
taleberte de segurança regulével
talabarte de segurança simples, com um dispositivo de regulagem, não podendo este dispositivo ser
usado como um terminal
3.5
dispositivo de regulagem
elemento de um talabarte de segurança previsto para tornar variável o seu comprimento
3.&
comprimento do talabar1e de segurança
comprimento total, L1, em metros, compreendido entre os dois pontos opostos do talabarte de segu-
rança que suportam a carga, medido em condições de extensão a partir da zona de contato das duas
extremidades, porém sem carga (ver Figura 1).
3.7
terminal do talabarte de segurança
extremo de um talabarte de segurança pronto para sua utilização
NOTA Um terminal pode ser, por exemplo, um conectar, um laço encastoado ou um laço costurado.
3.8
conector
dispositivo de ligação entre componentes, que se abre e que permite ao usuário montar um sistema
antiqueda e unir-se direta ou indiretamente a um ponto de ancoragem
L,
Legend.
a Talabarte de segurança simples
b Talabarte de segurança regulável
c Talabarte de segurança duplo
NOTA Podem existir outras configurações dentro dos tipos de talabarte, além dos mostrados nesta figura.
Figura 1 - Tlpoa de talabarte de segurança
2 o ABNT 201o-Todos 08 direitos l'888I'II8dos
ABNT NBR 15834:2010
4 Requisitos
4.1 Desenho e ergonomia
o talabarte de segurança deve ser projetado e fabricado de forma tal que:
nas condições de utilização previsíveis para as quais se destina, o usuário possa desenvolver nor-
malmente a atividade que lhe expõe a riscos, dispondo de uma proteção adequada de um nível
tão elevado quanto possível;
nas condições normais de utilização não gere fatores de incômodo, desde que o equipamento
adquirido seja adequado ao tipo de trabalho previsto;
o usuário possa colocar-se o mais facilmente possível na posição adequada e manter-se nela
durante o tempo de utilização previsto, tendo em conta os fatores ambientais, movimentos
a realizar e posturas a adotar. Para isso,deve ser possível otimizar a adaptação de um talabarte
de segurança à morfologia do usuário mediante qualquer meio adequado, como elementos
de ajuste ou uma variedade suficiente de tamanhos;
seja o mais leve possível, sem prejuízo da solidez de sua construção nem de sua eficácia;
depois de ter se ajustado e nas condições de utilização previstas, não possa desajustar-se inde-
pendentemente da vontade do usuário, quando de sua adequada utilização;
depois da detenção, assegure uma posição correta do usuário na qual pode, dadas as circuns-
tâncias, esperar ajuda.
4.2 Materiais e construção
4.2.1 Generalidades
Os dois extremos de um talabarte de segurança devem possuir terminações adequadas. Quando o tala-
barte tiver terminações em laços de cordas, o comprimento mínimo da junção deve ser de 100 mm e
esta união costurada ou qualquer outro método deve impedir de o laço de abrir durante sua utilização.
O comprimento L1 de um talabarte de segurança simples, duplo ou regulável com seus terminai, não
pode exceder 2 m em sua totalidade, medido a partir dos pontos de contato dos terminais (ver Figura 1).
Quando os talabartes tiverem mais de 0,90 m e forem utilizados em um sistema antiqueda, devem
possuir absorvedor de energia de acordo com a ABNT NBR 14629.
Quando o talabarte possuir absorvedor de energia, a obtenção da medida L1 deve ser feita com o
absorvedor de energia intacto.
Os talabartes fabricados com fitas elásticas devem ser esticados para a obtenção de L1.
Os extremos da parte regulável do talabarte de segurança devem estar dotados de um batente final.
4.2.2 Cordas de fibra e fitas
As cordas de fibra, fitas e fios de costura dos talabartes de segurança devem ser fabricados de fibras
sintéticas virgens mono ou multifilamento, adequadas para o uso previsto.
© ABNT 2010 - Todos os direitos reservados 3
ABNT NBR 15834:2010
A resistência à ruptura das fibras sintéticas deve ser pelo menos de 0,6 N/tex.
Não é aceitável o uso do polipropileno como matéria prima.
4.2.3 Cabos metálicos
Os cabos metálicos para os talabartes de segurança devem ser de aço e as sapatilhas embutidas
nos terminais do talabarte de segurança devem ser de um material metálico dúctil.
Os cabos metálicos não fabricados de aço inoxidável devem ser galvanizados de acordo com a
ABNT NBR ISO 2408.
4.2.4 Correntes
As correntes devem cumprir, como mínimo, os requisitos referentes às correntes de 6 mm, estabele-
cidos na EN 818-2. Os elos finais, com forma oval ou similar, assim como todos os elos de conexão,
devem ser compatíveis com a corrente em todos os aspectos.
NOTA Após sua fabricação, convém submeter os talabartes de segurança de correntes ao ensaio,
conforme os níveis descritos na EN 818-2.
4.2.5 Conectares
Os conectores para os talabartes de segurança devem satisfazer os requisitos da ABNT NBR 15837.
4.3 Resistência estática
Os talabartes de segurança fabricados com material têxtil ou suas partes têxteis, por exemplo, cordas
ou fitas de fibras sintéticas, incluindo seus terminais e, se for o caso, seu dispositivo de regulagem,
quando forem submetidos ao ensaio, conforme estipulado em 5.1, devem resistir no mínimo a uma
força de 22 kN, sem separação, sem rasgamento, nem ruptura de nenhuma de suas partes.
Os talabartes de segurança fabricados totalmente com material metálico, incluindo os terminais me-
tálicos, ou suas partes metálicas, por exemplo, os conectores ou elementos de ajuste, quando forem
submetidos ao ensaio, de acordo com o estipulado em 5.1, devem resistir no mínimo a uma força
de 15 kN, sem separação, nem ruptura de nenhuma de suas partes.
4.4 Resistência dinâmica dos talabartes de segurança com até 0,90 m e de talabartes
de segurança com dispositivo de regulagem de comprimento incorporado
Ao submeter os talabartes de segurança com até 0,90 m e talabartes de segurança com dispositivo
de regulagem de comprimento incorporado ao ensaio descrito em 5.2.3, eles não podem sofrer
nenhuma ruptura.
4.5 Resistência à corrosão por exposição à névoa salina
Quando ensaiado conforme 5.3, todos os acessórios metálicos do talabarte de segurança devem es-
tar isentos de ferrugem vermelha, visível a olho nu, ou outra evidência de corrosão do metal básico.
A presença de crosta branca pós-ensaio é aceitável.
4.6 Marcação e informações
A marcação do talabarte de segurança deve ser conforme indicado na Seção 6.
Junto com o talabarte de segurança, devem estar disponíveis as informações estabelecidas na Seção 7.
4 © ABNT 2010 - Todos os direitos reservados
ABNT NBR 15834:2010
5 Métodos de ensaio
5.1 Ensaio de resistência estática
5.1.1 Máquinas de ensaio
5.1.1.1 Requisitos para a medida da força
A máquina de ensaio deve estar de acordo com a ABNT NBR NM-ISO 7500-1.
5.1.1.2 Requisitos para a velocidade de aplicação da força
5.1.1.2.1 Materiais metálicos
A velocidade de separação dos cabeçotes da máquina deve situar-se entre 50 mm/min e 150 mm/min,
e deve estar de acordo com a ABNT NBR NM ISO 7500-1.
5.1.1.2.2 Materiais têxteis
Para os componentes com comprimento compreendido entre 1,0 m e 2,0 m, a velocidade de separa-
ção dos cabeçotes da máquina de ensaio deve situar-se entre 50 mm/min e 150 mm/min.
Os componentes com comprimento inferior a 1,0 m devem ser ensaiados com uma velocidade de se-
paração dos cabeçotes da máquina de ensaio proporcionalmente menor do que 50 mm/min.
5.1.2 Procedimento
Instalar o talabarte de segurança na máquina de ensaio e submetê-lo à força de ensaio estático espe-
cificada entre seus dois terminais. Manter a força durante (180 ± 3) s e verificar se não há rompimento
no talabarte de segurança.
Quando se tratar de talabarte duplo, este deve ser instalado na máquina utilizando apenas dois termi-
nais, sendo um deles o utilizado para conexão ao cinturão de segurança. Não proceder a novo ensaio
com a extremidade restante.
Quando da realização de ensaios em talabartes de segurança reguláveis, estes devem ser ajustados
em 60 % do comprimento L1.
NOTA Se um elemento de amarração têxtil for fornecido para o ensaio com conectares metálicos,
como terminais manufaturados, os conectares metálicos podem ser substituídos por conectares mais resis-
tentes ou podem ser colhidos lateralmente pelos mordentes da máquina de ensaio.
5.2 Ensaio de resistência dinâmica para talabartes de segurança sem absorvedor
de energia
5.2.1 Aparelhagem
5.2.1.1 Estrutura de ancoragem
A estrutura rígida de ancoragem deve ser construída de forma que a aplicação de uma força de 20 kN
no ponto de ancoragem não provoque uma flecha superior a 1,0 mm.
© ABNT 2010 - Todos os direitos reservados 5
ABNT NBR 15834:2010
o ponto rrgido de ancoragem deve ser um aro de (20 ± 1) mm de diâmetro interno e (15 ± 1) mm
de diâmetro de seção transversal, ou um cilindro do mesmo diâmetro de seção transversal.
A altura do ponto rígido de ancoragem deve ser tal que nenhuma parte do componente ou sistema
submetido a ensaio. da massa, golpeie o solo durante o ensaio.
5.2.1.2 Masso rígido de oço
A massa rígida de aço de (100 ± 1) kg, conforme o caso, deve ser conectada de maneira rígida a um aro
de levantamento para obter uma conexão segura.
A massa de 100 kg deve ter um diâmetro nominal de 200 mm. O aro de levantamento deve estar si-
tuado no centro de uma de suas extremidades, permitindo-se uma posição deslocada a um mrnimo
de 25 mm da borda (ver Figura 2) por causa das restrições na distância horizontal impostas por deter-
minados equipamentos e procedimentos de ensaio.
Dimensões em milímetros
25 m.~i",n'f-I_I
I,
T-
Figura 2 - Massa .Igldo de oço
5.2.2 Dlopooltlvo de deaocoplomento rápido
o dispositivo de desacoplamento rápido deve ser compatível com os aros de levantamento das mas-
sas rígidas de aço descritas em 5.2.1.2 e deve permitir um desacoplamento da massa rígida de aço
sem velocidade inicial.
5.2.3 Procedimento
Fixar um dos terminais ao ponto de ancoragem e o outro terminal a massa de 100 kg.
Elevar a massa paralelamente ao plano vertical do ponto de ancoragem, com uma distância máximado mesmo de 300 mm, até uma altura de (2,0 ± 0,1) m acima do plano horizontal onde situa-se o ponto
de ancoragem, ou até a altura permitida pelo comprimento do talabarte de segurança, se este tiver um
comprimento inferior a 2,0 m. O sistema deve ser liberado por meio do dispositivo de desacoplamento
rápido.
A altura total de queda, para talabartes com comprimento de 2 m, é de 4 m. Para talabartes com L1
menor do que 2 m, a altura total de queda é aproximadamente 2 x L1.
6 o ABNT 201o-Todos 08 direitos reservados
ABNT NBR 15834:2010
Deixar cair a massa e confirmar se a massa não se solta.
Quando da realização de ensaios em talabart9s de segurança reguláveis, estes devem ser ajustados
em 60 % do comprimento referente a regulagem máxima L1. e fixado a uma corrente (ver 4.2.4), de
maneira que o comprimento total seja igual ao comprimento máximo do talabarte.
Utilizar uma amostra para ensaio estático e uma nova amostra para ensaio dinâmico.
5.3 Ensaio de re8istência li corrosão por expoaiçio li névoa salina
Os acessórios metálicos do talabart8 de segurança devem ser submetidos ao ensaio de névoa sali-
na, de acordo com a ABNT NBR 8094, com uma exposição inicial de 24 h, seguido por 1 h de seca-
gem, seguido por uma segunda exposição de 24 h. Os acessórios devem ser retirados dos talabartes
de segurança ensaiados em 5.1.
5.4 Ensaio em talabartes com absorvedor de energia
oensaio em talabartes com absorvedor de energia deve ser realizado de acordo com a ABNT NBR 14629.
6 Marcação
A marcação sobre o talabarte de segurança deve estar escrita em português, de forma legível
e indelével, por método apropriado que não afete a integridade dos materiais utilizados. Além disso,
a marcação deve incluir as seguintes informações:
a) um meio de identificação, por exemplo, o nome do fabricante ou do fornecedor ou a marca co-
merciai;
b) número de lote da produção do fabricante ou o número de série, ou qualquer outro meio de ras-
treabilidade e data de fabricação;
c) identificação do modelo e do tipo;
d) sobre o talabarte de segurança, um pictograma indicando que o usuário deve ler o manual
de instruções (ver Figura 3);
e) número desta Norma;
nos talabartes de segurança com absorvedor de impacto, deve ser informada a zona livre de que-
da. É recomendado o uso do pictograma mostrado na Figura 4. Informar dentro do pictograma
a distAncia da zona livre de queda, que compreende o ponto de ancoragem e o solo ou ponto
mais provável de impacto. Entende-se como zona livre de queda o somatório das seguintes variá-
veis: comprimento do talabarte mais seus conectores, mais a extensão do absorvedor de energia,
mais a distância entre a fixação do cinturão ao pé do usuário (aproximadamente 1,5 m), mais
a distância mfnima de imobilização do usuário acima do solo (aproximadamente 1 m).
•
1
"LEIA O MANUA~'
Figura 3 - Plctograma para Indicação de leitura do manual de Instruções
OABNT 2010 - Todos os direitos reservados 7
ABNT NBR 15834:2010
m
Figura 4 - Plctograma da zona livre de queda
7 Manual de instruções
As informações fornecidas pelo fabricante devem ser escritas em português. Devem incluir orientações
ou informações sobre o seguinte:
a) que o comprimento total de um subsistema composto por um talabarte de segurança integrado
com absorvedor de energia, seus terminais e conectares não podem exceder 2 m (por exemplo,
conectar, mais talabarte de segurança, mais absorvedor de energia, mais conectar);
b) que o lalabarte de segurança com mais de 0,90 m sem o absorvedor de energia integrado
não pode ser utilizado em um sistema antiquadas;
c) recomendações sobre o atendimento às caracterrsticas exigidas para um ponto de ancoragem
confiável;
d) como conectá-lo a um ponto de ancoragem confiável e a outros componentes do sistema anti-
quadas;
e) como assegurar a compatibilidade de qualquer dos componentes a serem utilizados junto
com o talabarte de segurança, por exemplo, mediante referência a outras normas de equipamen-
tos de proteção individual contra queda de altura;
f) o material com que foi fabricado o talabarte de segurança;
g) as limitações dos materiais do produto ou os riscos que poderiam afetar a sua utilização,
por exemplo, temperatura, efeito de pontos ou arestas agudas, agentes qufmicos, cortes e abra-
sões, degradação por radiação UV e outras condições climáticas;
h) que antes e durante sua utilização é necessário prestar atenção de como pode ser efetuado qual-
quer resgate de forma segura e eficiente;
i) recomendação para que o produto seja utilizado somente por pessoas habilitadas efou treinadas
ou que o usuário fique sob supervisão direta de tais pessoas;
j) como limpar o produto, incluindo sua higienização, sem efeitos adversos;
k) a provável duração do equipamento (obsolescência), ou a maneira pela qual a duração pode ser
determinada;
I) como proteger o produto durante o transporte;
m) o significado de qualquer marcação indicada no produto;
8 o ABNT 201o-Todos 08 direitos reservados
ABNT NBR 15834:2010
n) a identificação do modelo ou tipo do talabarte de segurança;
o) o número desta Norma;
p) informação de que o talabarte não pode sofrer qualquer tipo de alteração elou reparo;
q) informação de que o equipamento deve ser descartado após a retenção de uma queda.
Recomenda-se a utilização de ilustrações para facilitar o entendimento do usuário quanto ao uso cor-
reto do talabarte de segurança.
8 Embalagem
Os talabartes de segurança devem ser fornecidos embalados, embora não necessariamente fechados
hermeticamente, com material que proporcione uma determinada resistência à penetração da umidade.
© ABNT 2010 - Todos os direitos reservados 9
ABNT NBR 15834:2010
Bibliografia
[1] ABNT NBR 14626, Equipamento de proteção individual contra queda de altura - Travaqueda
deslizante guiado em linha flexível
[2] ABNT NBR 14627, Equipamento de proteção individual contra queda de altura - Travaqueda
guiado em linha rígida
[3] ABNT NBR 14628, Equipamento de proteção individual contra queda de altura - Travaqueda
retrátil
[4] ABNT NBR 15835, Equipamento de proteção individual contra queda de altura - Cinturão
de segurança tipo abdominal e talabarte de segurança para posicionamento e restrição
[5] ABNT NBR 15836, Equipamento de proteção individual contra queda de altura - Cinturão
de segurança tipo para-quedista
10 © ABNT 2010 - Todos os direitos reservados

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