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Filosofia e Ética SEÇÃO 6 ‹nº› O período que vai do século XVII a meados do século XVIII. Restauração do ideal filosófico da possibilidade do conhecimento racional verdadeiro e universal. Ponto de partida o sujeito do conhecimento como consciência de si reflexiva. CAPÍTULO 6 – FILOSOFIA MODERNA SEÇÃO 6 ‹nº› O RACIONALISMO CARTESIANO René Descartes (1596-1650) O homem é um animal racional. Busca pelo que é firme e constante nas ciências. Estabelece a necessidade de estabelecer princípios básicos indubitáveis. Propostas Estabelecer um método universal. Direcionar um caminho para a razão, baseado apenas nela própria. Capítulo 6 – Filosofia Moderna SEÇÃO 6 ‹nº› DESCARTES E A MORAL PROVISÓRIA Capítulo 6 – Filosofia Moderna SEÇÃO 6 ‹nº› DESCARTES E A MORAL PROVISÓRIA Propósito de seu método: mostrar como ele próprio procurou conduzir sua razão. Preocupação: aperfeiçoamento individual capaz de levar os indivíduos a realizarem uma apreciação justa dos bens. Enquanto outra moral não se constitui, Descartes sugere que se sigam regras na sua forma pragmática. Capítulo 6 – Filosofia Moderna SEÇÃO 6 ‹nº› DESCARTES E A MORAL PROVISÓRIA “Reger-se pelo senso comum, os costumes de seu país e a religião; manter firmeza nas ações, independentemente do grau de certeza a elas associado; procurar sempre antes modificar seus próprios desejos do que a ordem do mundo; e manter-se fiel a sua ocupação de cultivar a razão.” (Mattar, 2010:165) Capítulo 6 – Filosofia Moderna SEÇÃO 6 ‹nº› O EMPIRISMO INGLÊS A valorização da observação e da aplicação prática da ciência, através de um método experimental, tem na lógica indutiva sua base procedimental. Capítulo 6 – Filosofia Moderna SEÇÃO 6 ‹nº› O EMPIRISMO INGLÊS Francis Bacon (1561-1626) Acreditava que o conhecimento científico poderia dar à humanidade o poder sobre a natureza. Elaborou uma teoria conhecida como a crítica dos ídolos. Capítulo 6 – Filosofia Moderna SEÇÃO 6 ‹nº› O EMPIRISMO INGLÊS Thomas Hobbes (1588-1679) Considerado o primeiro materialista moderno. Sustentou que não existia substância espiritual. Capítulo 6 – Filosofia Moderna O mundo é constituído de partículas materiais em movimento, sendo o comportamento do Universo, incluindo o da ação humana, explicável com base em princípios puramente mecânicos. SEÇÃO 6 ‹nº› O EMPIRISMO INGLÊS John Locke (1632-1704) Todas as ideias têm origem na experiência sensível. Não existiriam pensamentos a priori nem princípios práticos inatos. Capítulo 6 – Filosofia Moderna SEÇÃO 6 ‹nº› O EMPIRISMO INGLÊS George Berkeley (1685-1753) Nega a possibilidade de conhecimento de alguma coisa além da mente. Considera que não se pode conceber um objeto apenas pelo pensamento, dissociado da percepção desse mesmo objeto. Capítulo 6 – Filosofia Moderna A única coisa que podemos conhecer é o conteúdo de nossas próprias experiências conscientes. SEÇÃO 6 ‹nº› A ÉTICA COMO FRUTO DE UM PACTO A moral não deriva da natureza humana, da intuição, de um cálculo das consequências, de um imperativo categórico, da evolução cultural “natural”, mas sim de um acordo. Capítulo 6 – Filosofia Moderna SEÇÃO 6 ‹nº› A ÉTICA COMO FRUTO DE UM PACTO A única possibilidade para que se mantenha a “comunidade para o bem comum” seria a submissão e um contrato no qual os homens imponham a si mesmos restrições que permitam controlar suas paixões e escapar da situação de guerra. Na busca pela conservação dos chamados direitos naturais, delegamos, sem os perder, os direitos naturais à custódia de depositários (trustees), que não podem faltar à sua responsabilidade. Nesse pacto social, os indivíduos alienam os direitos naturais ao Estado para a proteção do bem comum. Capítulo 6 – Filosofia Moderna SEÇÃO 6 ‹nº› Básica CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 2010. MATTAR, João. Filosofia e Ética na Administração. São Paulo: Saraiva, 2010. THIRY-CHERQUES, Hermano Roberto. Ética para Executivos. Rio de Janeiro: Fundação Getulio Vargas, 2008. Complementar ARANHA, Maria Lucia Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Temas de Filosofia. São Paulo: Moderna, 2005. BARROS FILHO, Clóvis de; CORTELLA, Mário Sérgio. Ética e vergonha na cara. Papirus 7 mares. 2014. Bibliografia SEÇÃO 6 ‹nº› Complementar COMTE-SPONVILLE, André. A moral. In: Apresentação da Filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 2002 MARCONDES, Danilo. Textos básicos de Ética. Zahar. 2009. ____________________Textos básicos de Filosofia. Zahar. 2005 MAQUIAVEL, Nicolau. O Príncipe. In: Coleção os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1973 SROUR, Robert Henry. Poder, cultura e ética nas organizações. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012. TIBURI, Marcia. Filosofia prática – ética, vida cotidiana, vida virtual. Record. 2014. Bibliografia SEÇÃO 6 ‹nº›
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