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CAPÍTULO 4 RECOMENDAÇÕES PARA UMA BOA ATUAÇÃO DO TUTOR EM AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM A partir da perspectiva do saber fazer, neste capítulo você terá os seguintes objetivos de aprendizagem: Aplicar os conceitos e conhecimentos sobre a prática tutorial. Diagnosticar os desafi os da prática tutorial na mediação de comunidades virtuais. Compreender a importância do planejamento e elaboração de recursos multimídia na EAD. D8 - 96 Tutoria na Educação a Distância D8 - 97 RECOMENDAÇÕES PARA UMA BOA ATUAÇÃO DO TUTOR EM AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM 97 Capítulo 4 CONTEXTUALIZAÇÃO Agora que você estudou, compreendeu, sistematizou, pesquisou, refl etiu e aprendeu sobre Tutoria e EAD, chegou o momento de estabelecer as relações com a prática da tutoria e realizar algumas leituras e atividades para compreender de forma signifi cativa como o tutor atua nesta modalidade. Ao ler este capítulo, imagine que você é um tutor que iniciou há pouco tempo suas atividades na EAD e que deseja conhecer e praticar algumas orientações para realizar a mediação e a interação com seus alunos por meio de um ambiente virtual de aprendizagem. Você deve saber que não existe uma receita pronta sobre as funções e competências ideais de um tutor. Cada instituição, dependendo de suas concepções pedagógicas e de sua metodologia, vai defi nir estas funções e competências, conforme você estudou no capítulo 2 desta disciplina. No entanto, sabemos que existem algumas competências, funções e práticas tutoriais que são importantes e essenciais em qualquer tipo de tutoria. Neste capítulo, você vai estudar quatro temas distintos, mas que possuem total relação com a prática do tutor na EAD. O primeiro deles vai trazer algumas dicas e orientações práticas sobre a ação tutorial, ou seja, você vai estudar sobre o assunto e, ao mesmo tempo, realizará atividades como se fosse um tutor. Dando continuidade, você vai estudar sobre a moderação de comunidades virtuais e como moderar um fórum de discussão. A linguagem e a afetividade são assuntos que também serão abordados neste capítulo. Por fi m, você vai entender e praticar algumas regras relativas à elaboração de recursos multimídia pelo tutor. Você terá a oportunidade de praticar muitas coisas a partir de agora, por isso, arregace as mangas, sente-se confortavelmente na sua cadeira e comece agora mesmo o reconhecimento do campo de atuação! CONHECENDO O CAMPO DE ATUAÇÃO Como falamos anteriormente, este capítulo será dedicado para que você tenha a possibilidade de simular algumas atividades como tutor. Para que isso ocorra, é preciso que você conheça o campo de atuação, ou seja, saiba qual a metodologia e a concepção pedagógica que orienta as ações do curso no qual você atuará como tutor ou tutora e o perfi l dos seus futuros alunos. Ao ler este capítulo, imagine que você é um tutor que iniciou há pouco tempo suas atividades na EAD e que deseja conhecer e praticar algumas orientações para realizar a mediação e a interação com seus alunos por meio de um ambiente virtual de aprendizagem. D8 - 98 Tutoria na Educação a Distância • O nome da instituição que você vai atuar é a Faculdade EAD on-line. • Você foi contratado por esta instituição de ensino superior para fazer a tutoria de uma disciplina da sua área em um curso de pós-graduação a distância. • Os componentes e recursos que integram a metodologia de EAD desta instituição são: material didático impresso encaminhado ao aluno por disciplina via correio postal; tutor da área da disciplina; avaliações presenciais e a distância; ambiente virtual de aprendizagem para comunicação e interação entre alunos e tutor; monitoria e secretaria para suporte acadêmico, administrativo e técnico. • Cada disciplina do curso tem duração de um mês e é ofertada uma após a outra. Ao fi nal de cada três meses, o aluno tem o encontro presencial para fazer avaliação, apresentar trabalhos etc. • A estrutura de cada curso funciona assim: > coordenador do curso > tutor > alunos. Há uma equipe pedagógica que dá suporte ao tutor, capacitando-o de forma inicial e continuada. • Os materiais didáticos (livros, ambiente virtual e atividades) são elaborados por um professor da área, mas que não necessariamente será o tutor. • O tutor é o responsável pela docência virtual, correção das atividades, realização de atividades complementares, indicação de textos e novos materiais e motivação dos alunos. É responsável, ainda, em sanar as dúvidas dos alunos e dar retorno a todas as perguntas, indagações e observações sobre o conteúdo. • Cada turma possui em média de 40 a 50 alunos. Todos são adultos, geografi camente dispersos, possuem uma média de 35 anos. Agora, você já conhece o cenário e o campo de atuação no qual você vai atuar ao longo deste capítulo. Cada atividade e intervenção que você realizar, bem como nossas observações e orientações, levarão em consideração estas informações. Nossas orientações estarão pautadas nos estudos e experiência na EAD desde 1999 desta autora e nos autores Harasim (2005), Palloff e Pratt (2002; 2004), Gutierrez e Prieto (1994), Peters (2003), Gonzalez (2005) e Loch e Luz (2005). Agora, você já conhece o cenário e o campo de atuação no qual você vai atuar ao longo deste capítulo. Cada atividade e intervenção que você realizar, bem como nossas observações e orientações, levarão em consideração estas informações. D8 - 99 RECOMENDAÇÕES PARA UMA BOA ATUAÇÃO DO TUTOR EM AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM 99 Capítulo 4 Atividade de Estudos: O seu primeiro desafi o será pensar e sistematizar o conceito de tutor para esta instituição e quais as principais funções, atribuições e competências do tutor para atuar em uma disciplina que contempla os recursos e componentes citados. ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ O PRIMEIRO CONTATO E AS ORIENTAÇÕES INICIAIS Levando em consideração o cenário descrito anteriormente, agora chegou o momento de você interagir pela primeira vez com seus alunos. Vamos dar um exemplo a seguir, baseado em Harasim (2005), no qual a autora descreve o processo de comunicação e interação entre os alunos e o tutor em um fórum de discussão. Durante a primeira semana de aula, o tutor deve assegurar-se de que cada aluno receba uma resposta individual quando este participar ou realizar alguma interação no ambiente virtual de aprendizagem. (HARASIM, 2005). A autora afi rma que, no início de cada curso, o tutor abre os debates com algum assunto comum a todos, com o objetivo de “quebrar o gelo”, e depois parte para os assuntos e temas específi cos do curso. Ao realizar um fórum com o objetivo de quebrar o gelo da turma, o tutor solicita aos alunos para se apresentarem, expondo, por exemplo, hobbies, local de residência e assim por diante. No segundo momento, apresenta os objetivos do curso, os objetivos do aluno ao fazer o curso, a metodologia, os critérios de avaliação e a ementa da disciplina. Por último, Harasim (2005) sugere que o tutor coloque para a turma uma questão polêmica ou um assunto atual e pede uma explicação/participação dos alunos sobre ele. Este debate tem o objetivo de quebrar o gelo e somente após o término dele os debates formais devem ser iniciados. D8 - 100 Tutoria na Educação a Distância Para Palloff e Pratt (2004), o primeiro contato do tutor com os alunos e as orientações iniciais são essenciais para o aluno a distância. As autoras estabelecem algumas dicas e orientações para a instituição e para o professor que estáatuando na EAD, visando orientar os alunos nos primeiros dias de um curso. Seguem algumas delas: • Disponibilizar um sistema de autoavaliação para seus alunos determinarem se a educação on-line é apropriada para eles. • Disponibilizar orientações presenciais ou a distância sobre os softwares que serão utilizados e um tutorial sobre cada um deles. • Ensinar o básico da internet e fornecer dicas e orientações de como fazer pesquisa na internet. • Deixar claros os papéis dos alunos e dos professores. • Oferecer informações sobre as diferentes formas de comunicação on-line, sobre netiqueta, feedback e utilização de emoticons. • Disponibilizar informações sobre como e onde conseguir ajuda. • Disponibilizar informações sobre as políticas do curso, sobre a avaliação da aprendizagem e expectativas. • Colocar no site do curso/disciplina uma explicação sobre o próprio curso, o plano de ensino e a biografi a dos professores. • Disponibilizar informações sobre os recursos necessários para o aluno acessar as aulas on-line. Muitos programas podem utilizar multimídia e o aluno precisa ter todos os equipamentos e softwares à disposição. • Explicar para os alunos as exigências nas atividades, o tempo e cronograma do curso, as exigências nas mensagens e avaliações. • Apresentar um arquivo ou um FAC com as dúvidas e respostas para estas dúvidas, principalmente as mais frequentes. • Disponibilizar aos alunos no início do curso informações sobre todas as regras do curso, como critérios de avaliação, por exemplo. • Apresentar para os alunos o tempo de correção das atividades encaminhadas, se todas serão corrigidas e terão peso na média fi nal. • Disponibilizar o tempo de resposta para as dúvidas dos alunos. Em média, as instituições estabelecem entre 24h a 48h, no máximo. Para Palloff e Pratt (2004), o primeiro contato do tutor com os alunos e as orientações iniciais são essenciais para o aluno a distância. D8 - 101 RECOMENDAÇÕES PARA UMA BOA ATUAÇÃO DO TUTOR EM AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM 101 Capítulo 4 • Sempre que estabelecer e disponibilizar regras sobre a disciplina ou sobre o curso, encaminhe um e-mail aos alunos, peça que leiam e que coloquem suas percepções e entendimentos sobre as regras pré-estabelecidas. Você deve ter percebido o quanto é importante desde o início de um curso a distância que as regras estejam claras para os alunos. Se no ensino presencial as regras são feitas e elaboradas ao longo do processo, na EAD não deve ocorrer assim, elas devem ser disponibilizadas para os alunos na primeira semana da disciplina ou do curso. Agora que você leu as orientações anteriores, chegou o momento de você planejar e escrever as orientações iniciais da sua disciplina. Elabore a atividade a seguir. Atividade de Estudos: Chegou o momento de você planejar o seu primeiro contato com os alunos e estabelecer as regras nos contatos, interações, correção de atividades, envio de mensagens etc., além de se apresentar para a turma. Leve em consideração a metodologia do curso que você está atuando e que descrevemos acima, bem como as informações e dicas sobre o primeiro contato com alunos on-line. Disciplina: ____________________________________________________ ____________________________________________________ Sua apresentação: ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ As regras da disciplina: ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ Você deve ter percebido o quanto é importante desde o início de um curso a distância que as regras estejam claras para os alunos. Se no ensino presencial as regras são feitas e elaboradas ao longo do processo, na EAD não deve ocorrer assim, elas devem ser disponibilizadas para os alunos na primeira semana da disciplina ou do curso. D8 - 102 Tutoria na Educação a Distância A MEDIAÇÃO DE COMUNIDADES VIRTUAIS E A QUESTÃO DO TEMPO DA TUTORIA ON-LINE Palloff e Pratt (2002; 2004) e Harasim (2005) estabelecem e nos apresentam algumas orientações ou dicas para a mediação, o planejamento e a atividade em comunidades virtuais. De acordo com Harasim (2005), em cursos a distância, os alunos podem se sentir sozinhos e acharem o ambiente frio. Nesse caso, cabe ao tutor deixar o ambiente caloroso e aconchegante, que instigue os alunos a um imediato começo nas participações e os tranquilize para a realização do curso/disciplina on-line. As autoras sempre falam em conferência on-line, seja síncrona ou assíncrona. Neste caderno, vamos tratá- las como sinônimo de disciplina on-line. Palloff e Pratt (2002, p. 77) estabelecem uma comparação entre o tempo de um professor do ensino presencial e de um tutor na EAD em uma semana de aula. Veja as diferenças: ATIVIDADES DO PROFESSOR AULA PRESENCIAL AULA ON-LINE Preparaçã o 2 horas por semana para: rever leituras propostas; rever mate- rial expositivo; rever e preparar atividade de aula. 2 horas por semana para: rever leituras propostas; preparar questões para discus- são e preparar material “expositivo” na forma de um parágrafo ou dois. Tempo de aula 2 ½ horas por semana de aula previamente marcada. 2 horas diárias para ler e responder as mensa- gens dos alunos. Continuação 2 a 3 horas por semana para: contato individual com os alunos; ler os trabalhos dos alunos. 2 a 3 horas por semana para: contato individu- al com os alunos via e-mail ou ambiente virtual; ler os trabalhos dos alunos. Total da semana 6 ½ a 7 ½ horas por semana. 18 a 19 horas por se- mana. Quadro 5 - Comparações temporais entre uma aula on- line e uma aula presencial durante uma semana. Fonte: Palloff e Pratt (2002, p. 77). D8 - 103 RECOMENDAÇÕES PARA UMA BOA ATUAÇÃO DO TUTOR EM AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM 103 Capítulo 4 O tempo envolvido com as aulas on-line está relacionado a algumas variáveis, tais como: o número de alunos na turma, o nível de conforto ou desconforto com a tecnologia, tanto por parte dos professores quanto dos alunos, o surgimento de difi culdades técnicas, o grau esperado de discussão como parte da atividade da aula e os tipos de atividades com as quais os alunos se envolvem. Diante do tempo que o professor necessita para gerenciar as discussões on-line, Palloff e Pratt (2002, p. 79) nos fornecem orientações e técnicas de como gerenciar o curso e o tempo. PROBLEMA RESPOSTA DO PROFESSOR Nenhuma ou quase nenhuma parti- cipação de um ou mais estudantes devido à sobrecarga de informações - Faça contato pessoal para determi- nar a causa. - Sugira o estabelecimento de um horário diário de conexão para leitu- ras apenas. - Imprima as mensagens do site do curso. - Estabeleça dois horários adicionais por semana para responder. Prepa- re as respostas no editor de textos, copie e cole no site do curso. - Ajude no gerenciamento de leituras extras voltadas para o curso. Sobrecarga de informação devido à informação mal organizada ou mal administrada. - Certifi que-se de que os alunos estejam enviando suas mensagens para o Fórum de discussão de forma adequada e corrija-os se necessário. - Crie fóruns de discussão para se- parar e organizar as discussões e os temas do curso. - Apresente leituras extras em quali- dade adequada. - Se o grupo for grande, divida-os em pequenos grupos de discussão. - Estabeleça limites de tempo para a discussão dos tópicos (por exemplo, uma a duas semanas por tópico). D8 - 104 Tutoria na Educação a Distância Ansiedade comunicacional. - Façacontato pessoal para estimu- lar os alunos. - Ofereça apoio toda vez que o alu- no enviar uma mensagem, até que a ansiedade reduza-se. - Assegure-se de que o aluno se sente à vontade com a tecnologia utilizada. - Estimule a preparação das comu- nicações no editor de texto para que sejam copiadas e coladas no site do curso, em vez de serem respondidas diretamente no AVA. Falta de participação devido a difi - culdades técnicas. - Faça contato pessoal com o aluno a fi m de instruí-lo e treiná-lo para o uso da tecnologia em questão. - Contrate administradores de siste- mas para resolver problemas técni- cos que estejam fora do alcance do aluno ou do professor. - Disponibilize suporte técnico para os participantes. Participação reduzida devido à preo- cupação com privacidade e superex- posição. - Faça contato pessoal com os alunos para determinar a natureza da preocupação e estimule a partici- pação. - Ofereça apoio imediato às mensa- gens enviadas pelo aluno a fi m de reduzir sua ansiedade a estimular a participação. - Cubra imediatamente qualquer furo na segurança do sistema e mude as senhas com frequência. Envio excessivo de mensagens por irritação com os que não conseguem acompanhar o ritmo do curso. - Faça contato pessoal com o aluno e assista-o no gerenciamento do curso, dando-lhe retorno sobre a sua participação. - Sugira apenas um horário diário de conexão. - Limite as mensagens a duas por semana. - Limite a extensão das mensagens. Quadro 6 - Técnicas de gerenciamento do curso e do tempo. Fonte: Palloff e Pratt (2002, p. 79-80). D8 - 105 RECOMENDAÇÕES PARA UMA BOA ATUAÇÃO DO TUTOR EM AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM 105 Capítulo 4 Você viu como o tempo e o número de alunos por sala virtual pode impactar de forma negativa ou positiva em uma disciplina a distância e, ao mesmo tempo, conheceu técnicas de como gerenciar o tempo e algumas difi culdades encontradas em uma disciplina que possui basicamente fóruns de discussão como atividades no curso. De acordo com Harasim (2005, p. 223): [...] a natureza de muitos-para-muitos e assíncrona do meio democratiza o acesso e estimula a participação dos alunos. Geralmente, eles colaboram com a maior parte do material das discussões. A proporção de comentários de professores e alunos costuma fi car entre um para dez e um para dois. Os cursos com as porcentagens mais altas de comentários de alunos costumam ser os mais bem- sucedidos. Agora chegou o momento de conhecer e compreender algumas orientações sobre as comunidades virtuais e como gerenciá-las com sucesso. (HARASIM, 2005). • Os alunos sentem-se sozinhos no ambiente virtual nos primeiros dias de um curso, por isso, cabe ao professor manter e criar um ambiente caloroso e aconchegante, que motive os alunos para a participação ao longo do curso nas atividades e discussões. • Todos os alunos no primeiro dia de aula devem receber uma mensagem de boas-vindas no curso, sendo que esta deve solicitar ao aluno o retorno, ou seja, uma resposta sobre a mensagem, assim o professor tem a noção se ele recebeu ou não e ainda inicia a interação com todos. • Nesta mesma mensagem, o professor deve fazer uma breve apresentação sobre o curso, seus objetivos e outras informações que julgar necessárias. • Desde o início, é importante esclarecer para os alunos o que se espera deles, os critérios de avaliação e correção das atividades de aprendizagem de realização obrigatória ou não, o prazo para resolvê-las e o tempo exigido do aluno para se dedicar ao curso, orientar a leitura do plano de ensino etc. • O segundo comentário do curso poderia ser no MURAL do ambiente virtual, ou mesmo, em e-mail encaminhado, no qual o tutor especifi ca as atividades da semana. O tutor pode orientar os alunos que respondam a esta mensagem expondo as suas expectativas em relação ao curso. • O terceiro comentário ou mensagem poderá recapitular algumas ideias importantes das leituras obrigatórias, complementares e recursos multimídia disponíveis e solicitar do aluno alguma resposta ou perguntas chave. D8 - 106 Tutoria na Educação a Distância • É importante que os alunos compreendam desde o início que devem participar e responder/comentar as participações dos colegas como se fosse o tutor. • Dar nota a participação dos alunos ao longo do curso é um ótimo meio de motivá-los e logo eles tomarão a iniciativa de participar, pois, neste caso, ocorrerá a reprovação, caso o aluno não participe. O feedback qualitativo também é importante e você deve realizar intervenções no sentido de orientar o aluno para o caminho correto ou simplesmente elogiar as intervenções dele. • É preciso que o tutor tenha paciência quando perceber que não há um grande número de participações dos alunos nas discussões. À medida que o prazo for se esgotando, deverão chover respostas. Você percebeu o quanto é importante e essencial que o tutor tome as medidas necessárias para que o aluno se sinta acolhido e participe efetivamente das discussões. O planejamento prévio de todos os recursos, atividades e mensagens que serão encaminhas é um grande passo para que tudo ocorra da melhor maneira possível. Sabemos que os programas de EAD, principalmente aqueles que ocorrem através de ambientes virtuais de aprendizagem, devem ter e possibilitar uma participação ativa e signifi cativa dos alunos e, para que isso ocorra, apresentamos a seguir algumas técnicas de acompanhamento e motivação dos alunos em cursos on-line, de acordo com aquelas apresentadas por Harasim (2005). Lembramos apenas que vamos adaptar as técnicas para nossa realidade e, levando em consideração que o curso ocorrerá em um ambiente virtual de aprendizagem, com ferramenta síncrona e assíncrona: • Crie uma atmosfera amigável, descontraída e calorosa. Para muitas pessoas, expor-se por meios da linguagem escrita não é algo fácil. Crie regras sobre o nível da linguagem, bem como a correção ortográfi ca e gramatical. • Estabeleça o número de participações e contribuições na disciplina/ curso por semana, bem como o número mínimo de linhas e se devem ser fundamentadas ou não nos conteúdos estudados. Geralmente, estabelece- se um número entre três a quatro contribuições. Dê notas ou feedbacks a elas e comente aquelas que considerar pertinentes. • Quando for abrir um novo tema para discussão no fórum, por exemplo, não faça uma apresentação muito longa, elaborada ou baseada em muitos textos. Um exemplo para um bom tema de fórum é apresentar alguns fatos relacionados aos conteúdos estudados e, em seguida, algumas questões Você percebeu o quanto é importante e essencial que o tutor tome as medidas necessárias para que o aluno se sinta acolhido e participe efetivamente das discussões. O planejamento prévio de todos os recursos, atividades e mensagens que serão encaminhas é um grande passo para que tudo ocorra da melhor maneira possível. D8 - 107 RECOMENDAÇÕES PARA UMA BOA ATUAÇÃO DO TUTOR EM AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM 107 Capítulo 4 para a discussão; resuma algum texto importante e faça perguntas que suscitem respostas controversas para estimular as discussões e os julgamentos dos fatos e assuntos, oferecendo aos alunos a possibilidade de diferentes pontos de vista. • Assim como ocorre em sala de aula presencial, quando professor e alunos discutem sobre determinado tema e os alunos concordam ou discordam entre si, no ambiente virtual o tutor também deve encorajar seus alunos para a participação. Cabe a ele redirecionar uma pergunta/mensagem de um aluno para o outro, nomeando quem são eles. • Faça comentários positivos sobre as discussões dos alunos e, inclusive, nomeie alguns nomes, colocando em público os seus elogios. Mas chame a atenção sobre o silêncio do grupo. Mande mensagens individuais para aqueles alunos que estão com maior difi culdade, provocando a discussão e indicando recursos extras para aleitura de conteúdos que estão sendo trabalhados. • Feche a discussão com um resumo sobre os principais assuntos tratados. Peça aos alunos para realizarem cada um o seu resumo e expor ao grupo. • Vá ajustando as regras na medida em que você receber os feedbacks dos alunos sobre a metodologia utilizada e o que pode ser ajustado ou melhorado. Você deve ter percebido que mediar uma comunidade de aprendizagem não é tarefa fácil e exige dos alunos e do tutor um desprendimento das aulas presenciais e tradicionais. Neste espaço, todos são responsáveis pela aprendizagem de todos e somente desta forma a verdadeira comunidade de aprendizagem poderá se consolidar. Caberá ao tutor a facilitação e a mediação nas discussões propostas. Atividade de Estudos: Agora que você já mandou a primeira mensagem para seus alunos, chegou o momento de elaborar a primeira atividade. Siga os passos a seguir e vá preenchendo cada um dos espaços de acordo com o que foi estudado neste capítulo. - Nome da disciplina: ____________________________________________________ ____________________________________________________ Você deve ter percebido que mediar uma comunidade de aprendizagem não é tarefa fácil e exige dos alunos e do tutor um desprendimento das aulas presenciais e tradicionais. Neste espaço, todos são responsáveis pela aprendizagem de todos e somente desta forma a verdadeira comunidade de aprendizagem poderá se consolidar. Caberá ao tutor a facilitação e a mediação nas discussões propostas. D8 - 108 Tutoria na Educação a Distância - Conteúdo/objetivos de aprendizagem: ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ - Tema do fórum de discussão: ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ - Regras para a participação dos alunos: ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ - Planeje os possíveis feddbacks que você vai repassar aos alunos no Fórum: ____________________________________________________ - Feedback orientando o aluno para algum detalhe que precisa ser melhorado: ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ - Feedback elogiando o aluno sobre suas intervenções: ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ D8 - 109 RECOMENDAÇÕES PARA UMA BOA ATUAÇÃO DO TUTOR EM AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM 109 Capítulo 4 A AFETIVIDADE NA RELAÇÃO TUTOR E ALUNO Não há educação sem amor. O amor implica luta contra o egoísmo. Quem não é capaz de amar os seres inacabados não pode educar. Não há educação imposta, como não há amor imposto. Quem não ama não compreende o próximo, não o respeita. Não há educação do medo. Nada se pode temer na educação quando se ama. (FREIRE, 1983, p. 28- 29). Afeto, do latin affectus, designa o conjunto de atos ou de atitudes como a bondade, a benevolência, a inclinação, a devoção, a proteção, o apego, a gratidão, a ternura etc., que no seu todo podem ser caracterizados como a situação em que a pessoa se preocupa com ou cuida de outra pessoa em que esta responde, positivamente, aos cuidados ou à preocupação de que foi objeto. (ABBAGNANO, 2000, p. 21). Já o dicionário Aurélio (2004, p. 55) defi ne afeto como um conjunto de fenômenos psíquicos que se manifestam sob a forma de emoções, sentimentos e paixões, acompanhados sempre da impressão de dor ou de prazer, de satisfação ou de insatisfação, de agrado ou de desagrado, de alegria ou de tristeza. Sabemos que toda relação humana pressupõe diálogo, interação, comunicação. Não é diferente com as relações entre o tutor e alunos na EAD. No ensino presencial, há os gestos faciais, manuais, os olhos que piscam, as mãos que vão e voltam no ar, enfi m, nos comunicamos também com nosso corpo e não somente por meio da voz. Na EAD, como tutor e alunos estão dispersos no tempo e no espaço, geralmente há a necessidade de um cuidado todo especial com a clareza desta comunicação, com a linguagem, com a forma e o formato dela. A intersubjetividade passa, pois, a ser mediatizada por um veículo técnico-comunicacional. Ele torna-se visível através da expressão do seu conhecimento e preenchido de manifestações afetivas, pois se este contato for frio e não tiver afeição, o aluno tenderá a perder o interesse pelo ensino, não atingindo os objetivos propostos. (FRANÇA et al., 2009). De acordo com França et al. (2009), este novo profi ssional da educação, ou seja, o tutor, deve saber integrar as novas tecnologias e a afetividade, pois será um tutor mais criativo, menos informador e mais gestor de atividades de pesquisa, mostrando-se, portanto, um educador mais maduro intelectual e emocionalmente. Só a tecnologia não basta. “O virtual potencializa um novo Afeto, do latin affectus, designa o conjunto de atos ou de atitudes como a bondade, a benevolência, a inclinação, a devoção, a proteção, o apego, a gratidão, a ternura etc., que no seu todo podem ser caracterizados como a situação em que a pessoa se preocupa com ou cuida de outra pessoa em que esta responde, positivamente, aos cuidados ou à preocupação de que foi objeto. (ABBAGNANO, 2000, p. 21). D8 - 110 Tutoria na Educação a Distância tipo de relação e de nada adianta expor o aluno on-line à submissão de tarefas e de avaliações quantitativas de participação, se a qualidade da interação não for valorizada.” (FRANÇA et al., 2009). A questão do afeto por parte do tutor não é algo solitário e sem conexão com outras partes da vida, ou seja, é socialmente construído e constituído de subjetividades e de historicidade. A afetividade é um componente básico do conhecimento e está intimamente ligada ao sensorial e ao intuitivo. A afetividade se manifesta no clima de acolhimento, de empatia, inclinação, desejo, gosto, paixão, de ternura, da compreensão para consigo mesmo, para com os outros e para com o objeto do conhecimento. A afetividade dinamiza as interações, as trocas, a busca, os resultados. Facilita a comunicação, toca os participantes, promove a união. O clima afetivo prende totalmente, envolve plenamente, multiplica as potencialidades. O homem contemporâneo, pela relação tão forte com os meios de comunicação e pela solidão da cidade grande, é muito sensível às formas de comunicação que enfatizam os apelos emocionais e afetivos mais do que os racionais. (MORAN, 2007, p. 56). Para Gonzalez (2005, p. 2), “o tutor investe na construção de uma relação de respeito e confi ança, buscando despertar o amor para o conteúdo, visando à superação dos obstáculos encontrados pelo aprendiz”. Se esta relação não existir, pode-se perder todo o foco de um trabalho. Dentre as várias habilidades de um bom tutor, a empatiaque resulta da capacidade de se colocar no lugar do outro, propiciando uma sintonia afetiva e a capacidade de comunicação, expressa na escuta atenta e respeitosa, são componentes vitais no exercício da tutoria. A arte da paciência e tolerância deve fazer parte da práxis pedagógica, uma vez que é importante a tolerância às limitações dos membros do grupo, assim como a compreensão das eventuais inibições e ritmo de cada um deles. (GONZALEZ, 2005). Por outro lado, temos a educação baseada mais no controle do que no afeto, mais no autoritarismo do que na colaboração, no erro do que no acerto: Talvez o signifi cado mais marcante de nosso trabalho e de maior alcance futuro seja simplesmente nosso modo de ser e agir enquanto equipe. Criar um ambiente onde o poder é compartilhado, onde os indivíduos são fortalecidos, onde os grupos são vistos como dignos de confi ança e competentes para enfrentar os problemas - tudo isto é inaudito na vida comum. Nossas escolas, nosso governo, nossos negócios estão permeados da visão de que nem o indivíduo nem o grupo são dignos de confi ança. Deve existir poder sobre eles, poder para controlar. O sistema hierárquico é inerente a toda a nossa cultura. (ROGERS, 1992 apud MORAN, 2007, p. 55-56). Só a tecnologia não basta. “O virtual potencializa um novo tipo de relação e de nada adianta expor o aluno on-line à submissão de tarefas e de avaliações quantitativas de participação, se a qualidade da interação não for valorizada.” (FRANÇA et al., 2009). D8 - 111 RECOMENDAÇÕES PARA UMA BOA ATUAÇÃO DO TUTOR EM AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM 111 Capítulo 4 Comunicar não é de modo algum transmitir uma mensagem ou receber uma mensagem. Isso é a condição física da comunicação, mas não é comunicação. É certo que, para comunicar, é preciso enviar mensagens, mas enviar mensagens não é comunicar. Comunicar é partilhar sentido. (LÉVY, 2004). As pessoas que tiveram uma educação emocional mais rígida, menos afetiva, costumam ter difi culdades também em expressar suas reais intenções. [...] O professor que gerencia bem suas emoções confere às suas palavras e gestos clareza, convergência, reforço e, geralmente, o faz de forma tranquila, sem agredir o outro. O aluno capta claramente a mensagem. Poderá concordar ou não com ela, mas encontra pistas seguras de interpretação e formas de aceitação mais fáceis. O professor equilibrado, aberto, nos encanta. Antes de prestar atenção ao signifi cado das palavras, prestamos atenção aos sinais profundos que nos envia, de que é uma pessoa de bem com a vida, confi ante, aberta, positiva, fl exível, que se coloca na nossa posição também, que tem capacidade de entender-nos e de discordar, sem aumentar desnecessariamente as barreiras. (MORAN, 2007, p. 58). Portanto, é fundamental que se conheça bem o aluno e seu perfi l porque algumas formas de comunicação e atitudes podem funcionar de forma equivocada ao emitirmos nossas ideias e sentimentos, gerando ruídos de comunicação e servindo como desestímulo ao propósito educativo. (ANDERSON; ELLOUMI, 2004). Segundo Pallof e Pratt (2002), é difícil, mas não impossível, comunicar sentimentos on-line. Na sala de aula virtual, como a conhecemos hoje, alunos e professores são predominantemente representados por textos em uma tela. Não podemos ver expressão facial e linguagem corporal, não podemos ouvir vozes e a emoção presente em sua entonação, o que não ajuda a estabelecer vínculos afetivos. No que se refere à afetividade, os seres humanos são capazes de emoções mais sofi sticadas em relação aos animais porque dispõem de um equipamento específi co da espécie que defi ne um modo de funcionamento psicológico essencialmente mediado. Com o papel primordial da linguagem e a importância da interação social para o desenvolvimento pleno dos indivíduos, os seres humanos operam com base em conceitos culturalmente construídos que constituem, representam e expressam não só seus pensamentos, mas também suas emoções (KOHL; REGO, 2003, p. 25). Para comunicar sentimentos em EAD (com alunos e professores “desencarnados”), é preciso que se crie o senso de comunidade e que se dê espaço para a vida pessoal e comum. (PALLOF; PRATT, 2002). D8 - 112 Tutoria na Educação a Distância Rheingold (1998) chama a atenção para a possibilidade de uma relação nada superfi cial construída em comunidades virtuais. Para ele, estamos gradativamente nos transferindo de relações do tipo face-to-face para relações do tipo heart-to-heart, porque os sentimentos fl uem tão rapidamente em rituais virtuais quanto em situações presenciais, com muitos dos componentes sociais envolvidos. Isso porque, segundo o autor, nas comunidades virtuais, as pessoas fazem exatamente as mesmas coisas que fazem nas suas vidas reais; a única diferença, diz Rheingold, é a de que no ciberespaço deixamos nossos corpos para trás. Para Marcoccia (2001), os emoticons funcionam como uma tentativa de se aproximar da comunicação face a face, à medida que símbolos representam estados emocionais facilmente visíveis numa comunicação oral. Por outro lado, quando esses signos são lidos, promovem uma renovação parcial do código escrito. Na verdade, os emoticons realizam o entrelaçamento da linguagem corporal com a escrita. Para o autor, a utilização desses símbolos na comunicação mediada por computadores demonstra que: [...] as emoções não são um ingrediente a mais nas interações e que a expressão de certas emoções básicas (alegria, raiva, tristeza, por exemplo) é necessária à construção da signifi cação de uma intervenção e à defi nição da situação comunicacional que se estabelece. (MARCOCCIA, 2001, p. 250). Emoticons ou smileys são símbolos que indicam o contexto emocional em que a mensagem é escrita. Os mais comuns são: :), :( ;-), :-O e indicam alegria, tristeza, piscadela de olho, grito/ surpresa, respectivamente). Outros modelos de emoticons podem ser encontrados em http://www.organic.com/1800collect/ emoticons/index.html. No ciberespaço, o silêncio, tão desejado por muitos professores nas salas de aula, é motivo de desassossego. É sinal de perigo, de falta, como lembram Pallof e Pratt (2002, p. 28): Para Marcoccia (2001), os emoticons funcionam como uma tentativa de se aproximar da comunicação face a face, à medida que símbolos representam estados emocionais facilmente visíveis numa comunicação oral. Por outro lado, quando esses signos são lidos, promovem uma renovação parcial do código escrito. D8 - 113 RECOMENDAÇÕES PARA UMA BOA ATUAÇÃO DO TUTOR EM AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM 113 Capítulo 4 A aprendizagem no ambiente da educação a distância não pode ser passiva. Se os alunos não entram em sua sala de aula on-line, se não enviam uma colaboração para discussão, o professor não terá como saber se eles estiveram presentes. [...] Os estudantes não são apenas responsáveis pela sua conexão, mas também devem contribuir com o processo da aprendizagem por meio do envio de mensagens com seus pensamentos e suas ideias. [...] forma-se uma rede de interações entre o professor e os outros participantes. Os conceitos elencados por Jones (1995 apud PALLOF; PRATT, 2002) promovem um passo na direção de compreender os elementos que se manifestam através de uma personalidade eletrônica que toma lugar quando estamos on-line: • a capacidade de dar continuidade a um diálogo interno a fi m de formular respostas; • a criação de uma imagem de privacidade, tanto em termos do espaço a partir do qual a pessoa se comunica quanto da capacidade de criar um sentimento interno de privacidade; • a capacidade de lidar com questões emocionais pela forma textual; • a capacidade de criar uma imagem mental do parceiro durante o processo comunicativo; • a capacidade de criar uma sensação de presença on-line por meio da personalização do que é comunicado. OS EMOTICONS São o tipo maiscomum, em sua maioria derivados do smiley. Podem aparecer com ou sem nariz, :) ou :-) , e com olhos como bolinhas ou tracinhos, :) ou =). Por motivos de clareza, o quadro mostra só os do primeiro tipo (com olhos de bolinha, sem nariz). :) =) =] sorrindo ¬¬ entediado ;) ;] piscadela (piscada) :D =D sorriso grande ou risada :] =] sorriso simples ou sem-graça. x) xD x] rindo com os olhos fechados (ou envergonhado). xB XB rindo com os dentes para fora, cara de deboche. D8 - 114 Tutoria na Educação a Distância :B =B dentes para fora, cara de deboche ou de sorriso infantil :-)(-: beijo sorridente ^^ sobrancelha levantada, saliente o-o usando óculos :( =( =[ triste :’( :,( chorando =~ :~ lágrimas (geralmente de emoção) ou comumente usado como assovio :/ :\ =/ =\ =| indeciso, sem emoção, emoção indefi nida :| =| incerto :P =P de língua para fora, expressando sarcasmo ou debochando :# >=[ raiva :O =O surpreso :S =S confuso :x =X “Eu não deveria ter dito isso”, segredo :* =* beijinho B) 8) com óculos escuros :^) nariz grande ou nariz pontudo :o) :O) nariz de palhaço O:) santo ou “não fi z nada” >:) }:) }:] diabólico (com chifres) 5:) topete :(|) cara de macaco :@~ =@~ grito de felicidade (geralmente) com baba :7) sorriso narigudo ó:) formando (de beca) =T :T :I =I decepcionado/desapontado :> sorriso moleque <) <D sorriso tranquilo :$ =$ vergonha, envergonhado :(#) com aparelho ortodôntico :9 delicioso, comida deliciosa +:-) ideia Quadro 7 - Emoticons Fonte: Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Emoticon>. Acesso em: 16 set. 2009. D8 - 115 RECOMENDAÇÕES PARA UMA BOA ATUAÇÃO DO TUTOR EM AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM 115 Capítulo 4 Você deve ter percebido o quanto é importante e necessário que ocorra uma sinergia, uma empatia e uma troca de sentimentos entre tutores e alunos. Sabemos o quanto a comunicação face a face pode ser truncada, imagine, então, sem a possibilidade de olhar nos olhos de quem está se comunicando conosco. Aproveite e acesse os livros indicados a seguir. O primeiro deles tem relação com o que tratamos e discutimos até este momento. HARASIM, Linda et al. Redes de aprendizagem: um guia para ensino e aprendizagem on-line. São Paulo: Editora Senac, 2005. Disponível em: http://books.google.com.br/books?id=f_WmE IoIud0C&pg=PA19&dq=redes+de+aprendizagem MORAN, J. M. A educação que desejamos: novos desafi os e como chegar lá. 2. ed. Papirus, 2007. Disponível em: http:// books.google.com.br/books?id=PiZe8ahPcD8C&pg=PA8&dq O PLANEJAMENTO DE RECURSOS MULTIMIDIA Este trecho é parte integrante do artigo que está sendo elaborado por esta autora e que se chama: A elaboração de recursos multimídia pelo professor: uma prática possível e potencializadora de aprendizagens em cursos a distância. 2009 (no prelo). O mundo das novas tecnologias de comunicação é caracterizado por atributos como interatividade, mobilidade, convertibilidade, interconectividade, globalização e velocidade. O aparecimento dos sistemas multimídia abriu novas perspectivas de utilização das tecnologias e relançou a discussão sobre as potencialidades da utilização dos meios informáticos em contexto educativo. Novas formas de representar e transmitir a informação, através da informática, das telecomunicações e das transmissões eletrônicas signifi cam, de acordo com Lévy (2004), novas formas de pensar e de estar. A multimídia marca uma etapa importante na história da informática educativa. A gestão simultânea, sob a forma digital, da imagem fi xa e animada, do texto e do som feita pelos computadores, abre novas perspectivas de utilização das tecnologias e, principalmente, para a utilização em educação a distância. O aparecimento dos sistemas multimídia abriu novas perspectivas de utilização das tecnologias e relançou a discussão sobre as potencialidades da utilização dos meios informáticos em contexto educativo. D8 - 116 Tutoria na Educação a Distância De acordo com Schuhmacher (2007, p. 17): [...] multimídia foi um termo cunhado pela publicidade para abranger a compra de anúncios em TV, rádio, outdoors e mídia impressa. O termo foi originalmente emprestado pela indústria de computadores pessoais para designar um computador que pudesse mostrar texto em 16 cores e que tivesse uma placa de som. A multimídia signifi ca realmente o uso de diversas mídias diferentes (p.ex., texto, áudio, gráfi cos, animação e vídeo) para comunicar algo. Multimídia também se refere ao uso de computadores para criar, armazenar e promover a experiência do usuário com conteúdo multimídia. Multimídia é também um pleonasmo, já que media é o plural em latim do singular medium, que signifi ca “meio”. De acordo com o Dicionário Aurélio (2004, p. 1.372), a multimídia é uma combinação de diversos formatos de apresentação de informações como textos, imagens, sons, vídeos, animações etc., em um único sistema. Segundo Coscarelli (2003), a multimídia deixa de ser um todo contíguo, uma estrutura linear, predominantemente verbal, para constituir-se em estrutura fragmentada, da qual fazem parte ícones, imagens estáticas e/ou animadas e sons. Ou seja, deixa de ser “monomídia” para ser multimídia. De acordo com Cruz (2007), a produção multimídia pode ser realizada em ferramentas de três tipos: as familiares, as de autoria de multimídia e as elementares. As familiares são: os processadores de texto, como o Microsoft Word, as planilhas eletrônicas, como o Excel, e os bancos de dados. Servem para criar transparências e a que se pode adicionar áudio sincronizado, animações de autoexecução e armazenamento de vídeo, das quais a mais conhecida é o PowerPoint. As ferramentas de autoria permitem organizar e editar os elementos de um projeto multimídia, incluindo gráfi cos, sons, animações e videoclipes. Dentre os softwares mais utilizados estão o Hypercard (Macintosh), o Toolbook e Visual Basic (Windows), Authorware (Macintosh e Windows), Action! (Macintosh e Windows) e Macromedia Director (Macintosh e Windows). As ferramentas elementares são aquelas que possibilitam a criação e edição de objetos que não são possíveis em uma ferramenta de autoria. Exemplos: ferramentas de edição de som, de vídeo, de imagens e de criação de animações. Vamos acrescentar à lista apresentada pela autora três programas que utilizamos ao longo de nossas experiências como tutora: o Audacity (captura e edição de áudio) o Windows Move Maker (captura e edição de vídeo) e o Camtasia Studio (captura e edição de vídeo e áudio, além de Suplemento Multimídia também se refere ao uso de computadores para criar, armazenar e promover a experiência do usuário com conteúdo multimídia. D8 - 117 RECOMENDAÇÕES PARA UMA BOA ATUAÇÃO DO TUTOR EM AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM 117 Capítulo 4 do Powerpoint). Pretendemos explicar como ocorreu a utilização destes programas mais adiante, por hora basta você saber que existem outros programas no mercado tão bons ou melhores do que os indicados pela autora. Concordamos com Cardoso e Burnham (2007) quando afi rmam que os novos recursos tecnológicos podem, dependendo da forma como seja planejada a sua utilização, enriquecer e ampliar as condições e as chances de aquisição e construção do conhecimento do aluno ao adotar diferentes abordagens, complementares aos “tradicionais” recursos. A multimídia na educação permite refl etir sobre novas propostas pedagógicas mediadas pela tecnologia e criar materiais de apoio didático na EAD. É o computador como um recurso didático que disponibiliza informações, permitindo interações e comunicações síncronas e assíncronas, dinamizando as práticas pedagógicas, possibilitando as mais variadas estratégias de ensino e permitindo ao aluno trabalhar segundo seu ritmo e suas preferências, facilitando a construção do conhecimento. (AFONSO, 2004). Poroutro lado, sabemos que ao se projetar uma aplicação educacional, de qualquer tipo, é conveniente considerar que o processo de desenvolvimento deve incluir tanto o funcionamento da aplicação quanto os mecanismos pedagógicos e didáticos que constituem a base de toda a aplicação de ensino e aprendizagem. (FALKEMBACH, 2005). É importante que o professor saiba selecionar e planejar os materiais utilizados em sala de aula e melhor ainda se ele for capaz de desenvolver seu próprio material. Os Sistemas de Autoria oferecem os recursos que permitem ao professor sem grandes conhecimentos de programação planejar e desenvolver seu material educativo digital. (AFONSO, 2004). OS PROGRAMAS UTILIZADOS Apresentamos um programa chamado Camtasia Studio 6.0.2 na unidade anterior e agora vamos dar mais detalhes sobre a sua utilização, bem como o Windows Movie Maker. Dependendo da complexidade de seu projeto e do seu planejamento, é possível alcançar resultados profi ssionais utilizando aplicativos simples. No entanto, se você pretende planejar e produzir estes recursos é essencial que você estude sobre técnicas de comunicação e linguagem audiovisual, conforme apresentamos nas indicações de leitura no fi nal deste capítulo. Entre os softwares amadores mais populares podemos citar: Os novos recursos tecnológicos podem, dependendo da forma como seja planejada a sua utilização, enriquecer e ampliar as condições e as chances de aquisição e construção do conhecimento do aluno ao adotar diferentes abordagens, complementares aos “tradicionais” recursos. D8 - 118 Tutoria na Educação a Distância a) Windows Movie Maker Software desenvolvido pela Microsoft, tem licença freeware e é compatível apenas com a plataforma Windows. Possibilita capturar e editar vídeos e imagens, aplicar transições diversas, títulos e trilhas de áudio. É um aplicativo muito limitado, permite exportar apenas os formatos nativos do Windows. Recomendado apenas para edições domésticas. (CALASANS; LEE, 2008, p. 83). Figura 1 - Interface Windows Movie Maker Fonte: A autora. Os tipos de arquivos que este programa grava/salva são em AVI e WMV (arquivo de vídeo) e wav (áudio), ambos são arquivos de qualidade média, mas, por outro lado, se tornam extremamente pesados para a navegação na web. b) O Camtasia Studio 6.2.0 O Camtasia Studio 6.2.0 é um software pago, mas apresenta versões Trial (com mais ou menos um mês gratuito) ou versões menos robustas. Com este programa é possível: • Capturar e editar áudio. D8 - 119 RECOMENDAÇÕES PARA UMA BOA ATUAÇÃO DO TUTOR EM AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM 119 Capítulo 4 • Captura e editar vídeo. • Capturar e editar em formato de vídeo o que se passa na tela do computador (ideal para explicação de softwares, planilhas etc.). • Capturar e editar em formato de vídeo apresentações em Powerpoint, incluindo ou não o PIP. • Editar vídeos e áudios capturados através de outros programas em diferentes formatos (SWF, FLV, MP4, MP3, AVI, WMV, etc.). Os formatos SWF, FLV, MP4 para vídeo são ideais para utilização na web, porque são leves e de boa qualidade e o MP3 para o áudio, pois torna o arquivo leve para carregar nos aplicativos (players) da web. Nas fi guras 2 e 3, a seguir, apresentamos um print screen de dois vídeos produzidos pela autora. A fi gura 2 demonstra a edição de um vídeo capturado pelo Camtasia através da webcan e a fi gura 3 caracteriza um vídeo onde utilizamos o recurso do Powerpoint com o PIP. Picture in Picture (“PiP”) é um recurso de alguns receptores de televisão e outros dispositivos semelhantes, em que um programa (canal) é exibido ao mesmo tempo que um ou mais programas em pequenas janelas, na mesma tela. O som emitido pelo aparelho é geralmente o associado ao programa principal. Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/PIP. Figura 2 - Demonstração da edição de um vídeo produzido utilizando-se o Camtasia Studio. Fonte: A autora. D8 - 120 Tutoria na Educação a Distância Figura 3 - Demonstração da edição de um vídeo capturado via webcan e editado no Camtasia Studio Fonte: A autora. Em uma pesquisa realizada pela autora com mais de 400 alunos, em 2008, percebeu-se que os alunos preferem o Powerpoint com informação e áudio, e não apenas o áudio (MP3). Eles afi rmam que apenas o áudio traz difi culdades para a concentração sobre o que estava sendo explicado. Para continuar com a utilização do áudio apenas, passamos a fazer um roteiro pré-estabelecido sobre o que o aluno deveria fazer antes de ouvir a mensagem. Indicando as páginas que ele deveria abrir e acompanhar as explicações, bem como os assuntos que seriam abordados, desta forma, ele não teve surpresa sobre o que seria explicado. Muitos deram um retorno positivo sobre esta estratégia. Enfi m, podemos concluir que o próprio tutor deve e pode elaborar seus próprios objetos de aprendizagem para utilização com seus alunos, assim, ele poderá customizar cada objeto (vídeo ou áudio) para a realidade e as principais difi culdades de suas turmas e, ainda, reutilizá-los posteriormente com outras turmas daquela disciplina ou mesmo compartilhar com seus pares ou na internet. D8 - 121 RECOMENDAÇÕES PARA UMA BOA ATUAÇÃO DO TUTOR EM AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM 121 Capítulo 4 Atividade de Estudos: Como tutor da instituição EAD on-line, você precisa convencer o coordenador do seu curso que a utilização de recursos multimídia nas aulas virtuais para complementar os conteúdos do livro didático é urgente. Diante deste contexto, elabore uma justifi cativa com o objetivo de convencer seu coordenador para a utilização destes recursos. Faça sua justifi cativa entre 15 e 20 linhas e exponha ao menos três argumentos positivos e fundamentados nos autores lidos e nos textos indicados. ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ A Unicamp conta com um laboratório interessante de desenvolvimento de web aulas. Conheça um pouco desse trabalho e das dicas que eles apresentam. Disponível em: <http://www.ccuec.unicamp.br/EAD/ index_html?foco2=Publicacoes/78095/656996&focomenu=Publica coes> Acesse a página pessoal do prof. José Manuel Moran: <http:// www.eca.usp.br/prof/moran/> na qual você encontrará inúmeros artigos na área de novas tecnologias na educação e educação a distância. MARQUE, Aida. Manual de produção audiovisual. Disponível em: http://www.uff.br/iacs/cinema/manualdeproducao2007.pdf. D8 - 122 Tutoria na Educação a Distância MORAN, José Manuel. O vídeo na sala de aula. Disponível em: http://www.eca.usp.br/prof/moran/vidsal.htm. VERAS, Dauro. Roteiro multimídia. Disponível em: <http:// www.api.adm.br/GRS/referencias/roteiro_multimidia_2003.ppt> Exemplos de repositórios de vídeos http://br.youtube.com/ http://br.yahoo.com/?p=us http://endeavor.isat.com.br/ http://video.globo.com/ http://www.truveo.com/ http://videolog.uol.com.br/ http://www.slideshare.net/ http://www.creativecommons.org.br/ http://www.portacurtas.com.br/naescola.asp http://www.rodaviva.fapesp.br/ http://objetoseducacionais.mec.gov.br/ h t t p : / / w w w . d o m i n i o p u b l i c o . g o v . b r / p e s q u i s a / PesquisaObraForm.do http:://www.educacert.com.br/ ALGUMAS CONSIDERAÇÕES Chegamos ao fi nal de mais um capítulo de estudos do caderno Tutoria e EAD! Temos a certeza de que, ao longo do caminho, você teve algunstropeços, atropelos e muitas dúvidas sobre este agente tão importante na EAD que chamamos de TUTOR e por que não de PROFESSOR, não é mesmo? Neste capítulo, possibilitamos a você o desafi o de pensar e praticar a tutoria através das leituras, orientações, técnicas, dicas e atividades propostas. Você deve ter percebido que a mediação das comunidades virtuais e a elaboração de recursos multimídia pelo tutor são essenciais para uma boa prática tutoria. D8 - 123 RECOMENDAÇÕES PARA UMA BOA ATUAÇÃO DO TUTOR EM AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM 123 Capítulo 4 Agora chegou o momento em que você vai sistematizar tudo o que estudou sobre a tutoria desde o capítulo 1 até este momento. A prática da síntese e da argumentação é importantíssima e assim como você deve fazer com seus alunos, eu tenho o prazer de realizar com vocês. Utilize o tempo que for necessário e não fi nalize esta disciplina antes de terminar de realizar esta síntese. Acompanhe os itens a seguir e vá escrevendo suas percepções, aprendizagens e conhecimentos sobre os temas. Quem é para você o tutor? ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ Quais as principais funções e atribuições do tutor? ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ Como deve ocorrer a interação e a mediação entre tutor e alunos na EAD? ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ Quais as técnicas para compor e consolidar uma comunidade virtual? ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ D8 - 124 Tutoria na Educação a Distância Qual a importância do planejamento e produção de recursos multimídia pelo tutor? ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ ____________________________________________________ Desejamos a você ótimos estudos, siga adiante sempre curioso, persistente e jamais desistam dos seus sonhos. Muito sucesso nos mundos virtuais e na EAD!! Abraços! Profa. Márcia Loch, M. Sc. REFERÊNCIAS ABBAGNANO, N. Dicionário de fi losofi a. São Paulo: Martins Fontes, 2000. ANDERSON, T.; ELLOUMI F. Theory and practice of online learning. Canadá. Athanasca University. 2004. Disponível em:< http://cde.athabascau. ca/online_book/>. Acesso em: 26 jun. 2009. AFONSO, R. W. M. P. Análise da integração de múltiplos formatos no software educativo multimédia. 2004. 283 f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade do Minho. Instituto de Educação e Psicologia, Braga, 2004. CALASANS, P.; LEE, T. Edição e fi nalização em multimídia digital. Palhoça: UnisulVirtual, 2008. CARDOSO, A. L. M. de S.; BURNHAM, T. F. Construção colaborativa do conhecimento com objetos de aprendizagem em um ambiente virtual de aprendizagem. Informática na Educação: teoria & prática. Porto Alegre, v.10, n.1, jan./jun. 2007. COSCARELLI, C. V. Leitura numa sociedade informatizada. In: MENDES, E. A. M.; OLIVEIRA, P. 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