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LIVRO+SUPLEMENTACAO+INTELIGENTE

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1
Sumário
CAPÍTULO 1 – INTRODUÇÃO: PORQUE SUPLEMENTAR?...............................................................5
1.1 – O QUE É METABOLISMO?.................................................................................................6
1.2 – O QUE É NUTRIENTE?.....................................................................................................10
1.3 – PROTEÍNAS......................................................................................................................12
1.4 – LIPÍDEOS.........................................................................................................................14
1.5 – O METABOLISMO DOS TRIGLICERÍDEOS........................................................................16
1.6 – CARBOIDRATOS (AÇÚCARES).........................................................................................17
1.7 – O DOCE CAMINHO DA GLICOSE.....................................................................................18
1.8 – OS MICRONUTRIENTES...................................................................................................21
CAPÍTULO 2 – AS VITAMINAS E SEUS BENEFÍCIOS PARA A SAÚDE..............................................26
2.1 – A COZINHA: FABRICA DE TOXINAS PERIGOSAS..............................................................34
2.2 – A IMPORTÂNCIA DAS VITAMINAS E A NEGLIGÊNCIA DA MEDICINA TRADICIONAL......36
2.3 – VITAMINA C....................................................................................................................38
2.4 – A VERDADEIRA VITAMINA C...........................................................................................44
2.5 – FORMA DE USO E CONTRAINDICAÇÕES DA VITAMINA C..............................................45
2.6 – MITOS ACERCA DA VITAMINA C.....................................................................................46
2.7 – VITAMINAS DO COMPLEXO B E B12...............................................................................47
2.7.1 • Vitamina B1 (Tiamina)............................................................................................50
2.7.2 • Vitamina B2 (Riboflavina).......................................................................................50
2.7.3 • Vitamina B3 (Niacina).............................................................................................51
2.7.4 • Vitamina B5 (Ácido Pantotênico)...........................................................................52
2.7.5 • Vitamina B6 (Piridoxina).........................................................................................52
2.7.6 • Vitamina B7 (Bio na).............................................................................................53
2.7.7 • Vitamina B9 (Ácido Fólico).....................................................................................54
2.7.8 • Vitamina PQQ (Pirroloquinolina quinona). A úl ma vitamina descoberta pela 
ciência.................................................................................................................................55
2.7.9 • A estrela principal do complexo B: a Vitamina B12...............................................56
2.7.10 – Forma de uso e contraindicações para a suplementação da B12.......................63
2
2.7.11 – MIOINOSITOL.......................................................................................................64
2.7.12 – COLINA.................................................................................................................67
CAPÍTULO 3 – VITAMINAS LIPOSSOLÚVEIS E SEU PAPEL NO CORPO HUMANO..........................71
3.1 – AS VITAMINAS LIPOSSOLÚVEIS E O METABOLISMO DO CÁLCIO...................................73
3.2 – A IMPORTÂNCIA DO BOM FUNCIONAMENTO DA VESÍCULA E DO CONSUMO DE BONS 
ÓLEOS PARA FICAR EM DIA COM AS VITAMINAS LIPOSSOLÚVEIS.........................................76
3.3 – VITAMINA A (RETINOL)...................................................................................................77
3.4 – VITAMINA D....................................................................................................................82
3.5 – AÇÃO DO CALCITRIOL NO ORGANISMO.........................................................................87
3.6 – AÇÕES NO SISTEMA IMUNE...........................................................................................88
3.7 – AÇÕES NO SISTEMA CARDIOVASCULAR.........................................................................89
3.8 – AÇÕES NEUROLÓGICAS..................................................................................................91
 3.11 – VITAMINA E.................................................................................................................96
3.12 – VITAMINA K1 E K2......................................................................................................102
CAPÍTULO 4 – MINERAIS E OUTROS NÉCTARES DA NATUREZA CONTRIBUINDO PARA O BOM 
FUNCIONAMENTO DA FISIOLOGIA HUMANA............................................................................106
4.1 – OS MINERAIS................................................................................................................106
4.2 – MAGNÉSIO....................................................................................................................110
4.3 – MAGNÉSIO E A SAÚDE CARDIOVASCULAR...................................................................111
4.4 – CROMO.........................................................................................................................115
4.5 – SILÍCIO...........................................................................................................................117
4.6 – BORO............................................................................................................................120
4.7 – SELÊNIO........................................................................................................................123
4.8 – COBRE E ZINCO.............................................................................................................125
4.9 – COENZIMA Q10............................................................................................................130
4.10 – COENZIMA Q10 E SAÚDE CARDIOVASCULAR.............................................................131
4.11 – ESTUDO SOBRE OS ÓLEOS DA NATUREZA (AS GORDURAS SAUDÁVEIS)...................133
4.12 – OS ÓLEOS ESSENCIAIS................................................................................................136
4.13 – UM ESTUDO SOBRE OS DIVERSOS TIPOS DE GORDURA............................................137
3
4.14 – OS VÁRIOS TIPOS DE ÁCIDOS GRAXOS.......................................................................138
4.15 – OS DIVERSOS ÔMEGA.................................................................................................140
4.16 – ÔMEGA 3....................................................................................................................141
4.17 – OS RISCOS DO CONSUMO EXCESSIVO DE ÔMEGA 3..................................................144
4.18 – OS CUIDADOS AO COMPRAR ÔMEGA 3.....................................................................144
4.19 – ÔMEGA 6....................................................................................................................145
4.20 – ÔMEGA 5....................................................................................................................146
4.21 – ÔMEGA 7....................................................................................................................148
4.22 – ÔMEGA 9....................................................................................................................149
4.23 – RESVERATROL.............................................................................................................150
4.24– ÓLEO DE CÁRTAMO....................................................................................................153
4.25 – LICOPENO...................................................................................................................154
4.26 – ÁCIDO ALFA LIPÓICO..................................................................................................155
 4.27 – QUERCETINA..............................................................................................................158
 4.28 – CÁPSULA DE ÓLEO DE ALHO......................................................................................159
4.29 – SULFORAFANO............................................................................................................159
4.30 – RUTINA.......................................................................................................................160
4
SUPLEMENTAÇÃO INTELIGENTE
CAPÍTULO 1 – INTRODUÇÃO: PORQUE SUPLEMENTAR?
A vida nas grandes cidades está caó ca. A correria, o stress, a vida agitada, a falta de sono, o barulho, o
excesso de luzes e informações, deixam as pessoas esgotadas, num estado de profunda exaustão. O
planeta Terra sofre com a poluição, os solos estão esgotados, sem os minerais que fortalecem as
plantas. Temos frutas e verduras que não carregam os mesmos nutrientes, que antes exis am. As frutas
de hoje, não possuem a mesma qualidade nutricional, das frutas que eram colhidas 100 anos atrás. 
A maioria das pessoas consome alimentos industrializados, desvitalizados, repletos de calorias vazias,
com pouca nutrição e muitas toxinas. O organismo humano não foi feito pela Natureza, para consumir
tanta caloria, num ritmo de fast food, que privilegia os sen dos, o paladar, a gula, em detrimento da
saúde. O resultado não podia ser outro, porque a combinação de stress e má alimentação, é bomba
relógio, que implode por dentro, nas doenças da modernidade, como a diabetes, o câncer, as doenças
cardíacas. 
As pessoas estão comendo demais, e encontram-se profundamente desnutridas. Faltam vitaminas,
minerais, fitonutrientes. O corpo humano não vive só de calorias. Para funcionar bem, o organismo
precisa de vitaminas, e a alimentação de hoje não fornece a quan dade necessária destas moléculas. 
Por este mo vo, precisamos suplementar. Precisamos nos voltar para o natural, consumindo alimentos
da terra, e ao mesmo tempo, complementamos a alimentação, com vitaminas, minerais e fitonutrientes,
que completam a necessidade nutricional. Quando suplementamos, de forma inteligente, nutrimos cada
célula exatamente do que ela precisa, para que a saúde volte a brilhar.
Estamos iniciando uma jornada de conhecimento que pode impactar de forma surpreendente em sua
saúde. Com as informações deste livro, você pode criar hábitos saudáveis, que darão ao seu organismo,
as condições para se auto curar. Além disso, se você já es ver com saúde plena, vai ajudar a que você
tenha uma chance menor de ficar doente, contribuindo significa vamente para prevenir doenças. 
 O organismo humano é uma máquina incrível, e muito mais do que uma máquina, ele trabalha 24 horas
por dia para lhe dar o maior presente que você tem: a vida. Para realizar este intento, o corpo não cobra
nada, mas ele pede, ele solicita que você cuide dele, com carinho, com amor, com respeito pela sua
própria natureza. Muitas doenças possuem como causa um desrespeito ao organismo, quando a pessoa
despreza as necessidades dos órgãos, das células e come tudo que encontra pela frente, como se fosse
possível viver indefinidamente sem problemas, se empanturrando de alimentos ar ficiais e nocivos. 
O corpo precisa que cuidemos dele, que façamos nossa parte. E isto implica em manter uma a vidade
sica de pelo menos 3 vezes por semana, dormir bem, manter um equilíbrio entre trabalho e descanso e
5
acima de tudo, cuidar da alimentação, porque o alimento é algo que colocamos em nosso corpo todos
os dias, e se este alimento for veneno, estaremos nos envenenando aos poucos. Além de todos estes
cuidados, precisamos dar a cada célula do corpo, a nutrição que ela precisa!
O organismo humano é composto de mais de 50 trilhões de células. A célula é uma unidade viva
composta de várias partes e que existe no corpo para realizar uma função. A célula do rim filtra o
sangue, a célula do coração se contrai, para que ele possa impulsionar o sangue pelas artérias, as células
do pâncreas produzem insulina, as células do estômago produzem a pepsina, uma enzima diges va,
todas as células enfim, realizam uma função específica, que vai contribuir para o bem-estar do todo
orgânico. 
As células se unem formando tecidos e órgãos, que trabalham ininterruptamente para que possamos ter
o grande presente da vida. E para que isso possa acontecer, é preciso que elas sejam bem nutridas,
recebam o alimento que precisam. O tubo diges vo vai ser responsável pela absorção destes nutrientes,
que precisam chegar a cada célula, para que ela possa se manter viva. O sangue transporta estes
nutrientes. 
A par r de moléculas básicas, como proteínas, carboidratos e gorduras, as células fabricam várias outras
substâncias, no processo que denominamos de metabolismo. 
1.1 – O QUE É METABOLISMO?
Metabolismo é o conjunto de ações e reações, que o corpo promove, visando a manutenção da vida.
Lembremos que cada célula precisa estar viva, cumprindo sua função. Para que isso aconteça,
precisamos nutrir o organismo de várias moléculas que existem na Natureza. As moléculas são en dades
químicas, compostas de pelo menos dois átomos. Elas existem no mundo natural, e algumas delas,
cons tuem o que chamamos de alimento ou nutriente. O corpo humano precisa de várias moléculas
todos os dias, que precisam entrar no corpo, levando para ele energia, algo básico, para que todo ser
vivo se mantenha vivo. Cada célula precisa de energia e ela é dada por algumas moléculas especiais,
dentre elas a glicose, que é um carboidrato, conhecida vulgarmente como “açúcar”. A glicose é uma
molécula que carrega energia química, que vai ser necessária para a célula funcionar. A glicose precisa
entrar no corpo e chegar a todas as células, para dentro delas, ser queimada como um “combus vel”,
para gerar energia. Com essa energia, a célula se mantém viva e funcionando. Os ácidos graxos, que são
um po de gordura, também são combus veis, possuindo muita energia, alimentando células que
gastam muita energia, como os músculos e o gado. Estes ácidos graxos também são queimados como
combus vel.
6
Além disso, o corpo precisa dos aminoácidos, dos lipídeos (gorduras) e dos carboidratos para compor a
estrutura das células e tecidos. Portanto, estes nutrientes que chamamos de macronutrientes, atuam
como matéria prima para a síntese de vários outros compostos.
O metabolismo é o conjunto de reações que ocorrem, para que estes nutrientes que fornecem energia,
sejam absorvidos, transportados, transformados e eliminados. Além disso, os nutrientes que vão servir
de matéria prima para a confecção de outros nutrientes, como neurotransmissores, hormônios,
sinalizadores, também precisam ser absorvidos, transportados e eliminados. 
Metabolismo é composto da tríade: absorção, transformação e eliminação. Neste sen do, ele afeta o
trabalho do sistema diges vo, o trabalho do sistema re culo endotelial e o trabalho da pele. Na
transformação, substâncias são modificadas e moléculas simples são usadas como matéria prima para a
síntese de moléculas compostas. A isto se dá o nome de anabolismo. Dos aminoácidos o corpo sinte za
proteínas, que são moléculas compostas. Estas proteínas vão ter uma função dentro do organismo. 
Por outro lado, o catabolismo é a destruição de moléculas compostas, para que seus cons tuintes mais
simples sejam lançados no meio interno, para que sejam u lizados para a síntese de novos compostos. 
O corpo atua no sen do de cumprir uma programação, na qualo organismo é constantemente
energizado e também usa as moléculas de nutrientes para se regenerar constantemente. Além disso, o
metabolismo atua para que cada molécula que existe dentro do corpo, esteja numa concentração ideal. 
É um processo con nuo de troca com o meio ambiente. Um movimento eterno de transformações.
Metabolismo é uma palavra que tem origem no grego (metaballei), significando mudança, “fazer
alterações”. A palavra foi um neologismo criado pelo professor alemão Theodor Schwann (1810-1882),
que uniu o termo grego metabole que significa “mudança”, com o sufixo ismo, que é rela vo à
“qualidade”, ou “sistema”. Podemos dizer que o corpo é um sistema fechado, individualizado, mas não
está co. Algo que muda o tempo inteiro, algo dinâmico, em constante transformismo. 
Afinal, vivemos num universo dualista no qual tudo se transforma sempre, no jogo da dialé ca, das
contradições que se fundem na síntese, que vai gerar uma nova contradição para gerar uma nova
síntese, e assim por diante. O corpo é um eterno mutante, transformando-se a cada instante em algo
novo. Nossas células morrem todo dia e nascem novas células diariamente. O corpo precisa morrer e
renascer, para que a vida possa ser man da. A morte é e sempre foi nossa velha conhecida! 
O metabolismo é o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos
organismos vivos. Modificações que visam a manutenção da estrutura dos tecidos e órgãos e o
constante suprimento de energia e matéria para que as células consigam sobreviver e realizar suas
funções. O metabolismo é vida! O metabolismo é morte. Ele é a construção e a destruição. O
7
metabolismo representa o conjunto de reações químicas, que ocorrem sob o comando inteligente do
corpo humano, visando sa sfazer as necessidades estruturais, energé cas e funcionais do organismo
vivo. 
Através destes processos, o corpo consegue se manter íntegro e cheio de energia para viver. Mas, para
que isso aconteça, as células precisam estar bem nutridas, de todos os nutrientes que veremos adiante.
Comer não é sinônimo de se nutrir. Podemos comer alimentos que são calorias vazias, tendo apenas
energia, mas muito pouco nutriente. 
Todo o processo do metabolismo é controlado pelo ser consciente chamado de corpo humano. Ele é
uma obra-prima da Natureza, sendo inteligente, vivo, consciente. Ele age e reage para se manter vivo, e
lhe dar o presente da vida. A homeostase é o estado interno de equilíbrio e harmonia, que é o obje vo
final de todo o metabolismo. O corpo humano tem o conhecimento para manter o corpo vivo,
harmônico, regenerado e na mais perfeita homeostase, mas para que isso aconteça, precisamos nutri-lo
de tudo que ele precisa. Precisamos dar ao corpo a matéria prima para que ele possa se auto manter e
se auto curar.
A CÉLULA PRECISA DE PROTEÍNAS, GORDURAS, CARBOIDRATOS, VITAMINAS E MINERAIS PARA 
SOBREVIVER E REALIZAR SUA FUNÇÃO NORMAL
Quando falamos a palavra desnutrição, não estamos nos referindo à falta de alimentos, à fome, com a
imagem de pessoas caqué cas e deprimidas. Estamos nos reportando ao paciente gordo, cheio de
calorias e gorduras, porém profundamente malnutrido. 
Comer muito não é sinônimo de se nutrir bem! A qualidade do alimento é fator primordial para que a
célula seja bem nutrida, de todos os nutrientes essenciais como minerais, vitaminas, enzimas, cofatores,
ácidos graxos, fito nutrientes e aminoácidos. Existem alimentos ricos em calorias, ou seja, ricos em
energia e outros alimentos com pouca energia. Existem alimentos com muitos nutrientes e outros com
poucos nutrientes. Hoje em dia, a maioria da população consome alimentos com muita caloria, ou seja,
com muita energia e com pouquíssimos nutrientes. São os famosos alimentos de caloria vazia. Enchem a
pessoa de energia, engordam e não nutrem. Têm muita caloria, mas nutrição quase zero. Quando uma
pessoa consome a maior parte de sua alimentação de calorias vazias ela fica gorda, porém
profundamente desnutrida, principalmente dos chamados micronutrientes e dos fitos nutrientes. Ela se
torna um gordo desnutrido, profundamente carente de vitaminas, minerais, e fito nutrientes, que são as
moléculas de alimentos presentes nos vegetais, como nas verduras e frutas. 
Encontramos o problema da desnutrição com pessoas magras e esquálidas. Hoje temos muito mais
desnutrição vazia, mas que con nua sendo desnutrição. O gordo come demais, mas não come nem de
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longe o mínimo de nutrientes que precisa. Ele tem excesso de calorias e gorduras, mas tem a falta de
algumas substâncias, que sem elas, teremos a disfunção celular, que abre as portas para várias doenças. 
As células de nosso corpo realizam, cada uma delas uma função. Os hepatócitos metabolizam, os
miócitos cardíacos se contraem, as células beta do pâncreas produzem insulina, as células da glândula
pineal produzem melatonina, as células da mucosa gástrica produzem o ácido clorídrico. A saúde só
pode exis r em plenitude, se todas as células es verem realizando esta função em enteléquia
(perfeição).
E para que possam cumprir esta determinação biológica, precisam de nutrientes essenciais, dentre eles
minerais, vitaminas, aminoácidos, lipídeos, carboidratos e vários fito nutrientes, que agem promovendo
este bom funcionamento celular. Dentre eles, temos o nutriente mais importante de todos, a base da
vida: a água. 
A medicina alopata com sua tese monocausal, foca sua atenção sobre os micróbios, e na forma como
destruí-los, mesmo que os an bió cos deixem de funcionar pela resistência microbiana. Ela esquece os
nutrientes. Ignora sua importância na geração das doenças. A verdade é que, se falta algum nutriente
essencial para algum po de célula, ela funcionará mal. E com os outros fatores agindo, teremos a
eclosão de doenças. 
Eu advogo que existem sempre 5 causas fundamentais para que uma doença aconteça. É o chamado
sistema penta causal. Para uma doença exis r, antes de tudo é preciso que exista uma base psíquica, um
conflito inconsciente, que soma za no corpo, gerando uma fragilidade em um órgão ou tecido. É o que
chamamos de predisposição somá ca, ou causa psíquica da doença. Existe um conflito inconsciente, um
complexo que se manifesta no corpo. Ao mesmo tempo, outras 4 causas se somam a esta causa inicial. 
Em toda doença temos toxinas presentes, que contribuem para que a patologia aconteça. Temos
também a ação de micróbios, que podem ser bactérias, fungos ou vírus. Temos uma falha na força vital,
que é o campo de energia su l que faz nosso corpo funcionar. A força vital é um conceito que foi citado
pelos estudiosos da homeopa a. Quando existe uma doença, temos falha na força vital, que precisa ser
restaurada pela ação de medicamentos energé cos, como os homeopá cos e as Essências Florais do
Nordeste. E por fim, temos o assunto principal deste livro: a falta de nutrientes. Por trás de toda doença,
sempre existe um determinado déficit nutricional. Está faltando algum nutriente! 
Portanto, quando fazemos uma suplementação inteligente, re ramos uma das causas básicas das
doenças, fortalecendo o organismo e criando condições mais propícias à saúde plena. 
A falta de nutrientes essenciais é uma realidade trágica, ignorada pela maioria dos cien stas e
médicos. A ciência ortomolecular é uma das poucas abordagens que se preocupa com os alimentos,
advogando a importância das vitaminas e minerais para a boa saúde. Portanto, se alimentar não é
9
apenas se “empanturrar” de tudo que se encontra pela frente, mas buscar compreender o que nosso
corpo precisa, e dar a ele os nutrientes que permi rão que suas células funcionem em perfeição. 
Os médicos não se preocupam com nutrição! Este é um erro gravíssimo! Temos uma deficiência de
micronutrientes gritante.E esta é sem dúvida a pior falta. A que afeta o funcionamento das células.
Por este mo vo, precisamos suplementar. 
Cerca de 2 bilhões de pessoas sofrem por falta de micronutrientes e por falta de fito nutrientes que são
os nutrientes de origem vegetal, moléculas fantás cas que atuam melhorando a saúde do corpo.
As dietas pobres em alimentos crus, ricas em carboidratos vazios e repletas de carnes putrefatas e
frituras venenosas é responsável por esta deficiência. São as dietas de caloria vazia. 
Estamos vivenciando o esgotamento dos solos. A terra está cansada, porque é u lizada para o plan o de
determinadas culturas, por um tempo muito longo, e entre as safras, não há tempo para sua
recuperação. 
Os agricultores tradicionais usam fer lizantes viciados, que possuem poucos minerais, os mesmos,
insuficientes para melhorar a qualidade da cultura plantada. 
Os alimentos que eram produzidos há 100 anos, con nham muito mais nutrientes do que os que são
gerados hoje. Nos dias atuais, há falta de micronutrientes, e de fitonutrientes, dentre eles alguns
minerais fundamentais para a saúde. Também existem deficiências que são próprias de uma
determinada região. O solo brasileiro por exemplo, é pobre em magnésio, porque nosso país não possui
vulcões. Além disso, os adubos não contêm magnésio. Por conta disso, as hortaliças e frutas são pobres
neste nutriente. O resultado é a insuficiência nutricional deste elemento fundamental para a saúde. O
efeito principal é o aparecimento de algumas doenças picas da falta de magnésio, como morte súbita,
arritmias cardíacas, hipertensão arterial, insônia e ansiedade.
1.2 – O QUE É NUTRIENTE?
Antes de tudo, precisamos entender o que é nutriente.
As frutas e verduras, têm pouca energia, mas são riquíssimas em nutrientes, que dão ás células o
material para que possam sinte zar enzimas, proteínas, hormônios, e funcionar com 100% de sua
eficácia! 
Um nutriente é qualquer elemento da natureza ou molécula, o qual a célula necessita para realizar suas
funções. O corpo precisa de várias, milhares de substâncias para que possa funcionar e dar conta de
10
todo trabalho da fisiologia. Os nutrientes estão presentes nos alimentos. São fundamentais para a vida,
e os processos metabólicos do corpo humano. 
Eles são moléculas que se encontram organizadas na forma de alimentos. Esta ordem é man da pela
sabedoria da Natureza, produto de Deus, que contém uma ciência muito avançada.
O alimento contém uma ordem interna, um elevado grau de organização em suas moléculas. A vida do
corpo humano se mantém às custas de uma constante entrada desta ordem presente nos alimentos, que
será usada pela maquinaria bioquímica do corpo, para que o organismo consiga conquistar a
homeostase.
Para isso o corpo humano absorve ordem e elimina desordem. A ordem que entra, auxilia o corpo a
manter a homeostase, que significa o “caminho do meio” do organismo, o equilíbrio. É o equilíbrio
perfeito alcançado, para que as concentrações das diversas moléculas estejam ideais, o que as torna
néctares. O corpo precisa de várias moléculas circulando por ele, dentro do que chamamos de meio
interno. O meio interno é o meio ambiente de dentro do corpo, porém fora das células. 
Os alimentos são fundamentais para que o corpo consiga o caminho do meio, ele precisa de uma
determinada quan dade deles, uma concentração ideal. Para estar em equilíbrio perfeito e manter a
balança do ponto de ajuste fisiológico, o organismo precisa absorver determinadas moléculas e mantê-
las numa concentração determinada. O corpo humano “sabe” qual é a concentração, para que o corpo
não resvale para o desequilíbrio, que denominamos de distase. 
A distase é o contrário da homeostase, quando o organismo resvala para a falta ou o excesso de algum
composto. Fato que provoca sofrimento orgânico. Quando faltam nutrientes, o corpo entra em distase. 
Sabemos que o corpo funciona para manter-se como um todo único, como um ego biológico destacado
do meio. O ambiente agride o organismo e a chamada inércia das coisas, tenta levar o corpo para a
distase. Se alguns órgãos como o gado e os rins pararem de funcionar, rapidamente teremos o acúmulo
ou a falta de alguns compostos. Tanto a falta como o excesso levam o corpo à distase. A doença é a
realização da distase, a perda da homeostase, e a incapacidade do organismo, naquele momento
específico, de retornar para o equilíbrio.
Portanto, para que possamos manter o meio interno em equilíbrio de moléculas, o corpo precisa
eliminar moléculas para mantê-las em concentrações homeostá cas e absorver nutrientes especiais,
que também precisam exis r em concentrações exatas, para que o corpo a nja a homeostase, com as
células realizando suas funções em enteléquia. 
O metabolismo se fundamenta na construção e desconstrução, conforme já afirmamos. O organismo se
mantém desmontando estruturas moleculares e construindo outras, num constante embate contra as
forças da inércia. O metabolismo necessita de moléculas que venham de fora, ingeridas na alimentação,
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para que o corpo consiga se renovar perfeitamente, u lizando-as como matéria prima para sínteses
diversas. Por este mo vo, quando faltam moléculas, teremos graves problemas. Se alguns nutrientes
essenciais faltarem, abrem-se as portas para várias doenças!
Podemos dividir os nutrientes em dois grandes grupos: 
- Macronutrientes: proteínas, carboidratos e gorduras
- Micronutrientes: vitaminas, minerais, água e fibras
OS MACRONUTRIENTES: PROTEÍNAS, CARBOIDRATOS E GORDURAS, O QUE SÃO, QUAIS
AS SUAS FUNÇÕES
Para que o organismo possa realizar o metabolismo com perfeição e ganhar o presente da homeostase,
ele precisa estar bem nutrido de macronutrientes e micronutrientes. Quando nossa alimentação é
composta primordialmente dos alimentos de caloria vazia, estamos muito bem nutridos dos
macronutrientes, mas profundamente desnutridos do ponto de vista dos micronutrientes. Quando nos
alimentamos de frutas e verduras, estamos inserindo um alto percentual de nutrientes em nosso corpo.
Os chamados micronutrientes, que são as vitaminas, minerais e os fitoquímicos dos vegetais. Com isso, as
chances de uma pessoa adoecer são muito menores. 
Vamos estudar os macronutrientes agora: 
Vamos começar nosso estudo pelas proteínas, que fazem parte dos macronutrientes. Vamos estudar os
macronutrientes neste capítulo, e estudaremos os micronutrientes no capítulo 2. 
1.3 – PROTEÍNAS
As proteínas são as macromoléculas onipresentes em todo o organismo, fundamentais para a vida.
Temos o ovo, as nozes, o peixe, os queijos, o grão-de-bico, os diversos grãos em geral. Todos ricos em
proteína. Não é necessário comer carne de boi ou de porco para termos proteínas. Na verdade, as pessoas
estão com macromoléculas suficientes, a maioria tem até proteína demais, e isso gera problemas. A falta
mesmo é de micronutrientes. 
12
As proteínas são cons tuídas de uma ou várias cadeias de aminoácidos, seus cons tuintes básicos. Os
aminoácidos são os “ jolinhos” que formam o “muro” proteico. 
As proteínas par cipam de todos os processos celulares, desempenhando muitas funções no organismo,
sendo absolutamente indispensáveis para a vida. 
São as proteínas que determinam funções das células. Ou seja, para que você possa respirar, falar, pensar,
em suma, viver, você precisa de proteínas, milhares delas. 
 
Grande parte das proteínas são enzimas, que catalisam reações das vias metabólicas e da digestão. A
função enzimá ca é tão importante, que sem ela a vida não exis ria. Nós precisamos de enzimas, que são
proteínas, para fazer tudo, pensar, andar, comer, falar. 
As proteínas também possuem funções estruturais ou mecânicas, como acontece com a miosina e
ac na nas células musculares, que deslizam entre si para gerar a contraçãomuscular, que faz com que
possamos nos movimentar. 
Também formam o citoesqueleto das células, dando forma e estrutura a cada célula. 
As proteínas também par cipam da sinalização celular, contribuindo para a troca de informações entre
as células, porque é a par r de determinadas proteínas que as células mandam mensagens para as
outras. Vários hormônios são proteínas. A insulina por exemplo, tão conhecida, o hormônio fabricado
pelo pâncreas é uma proteína.
Os an corpos também são proteínas, atuando na imunidade. Quando você é infectado por um vírus, o
corpo aprende a criar uma proteína que é um an corpo, que inu lizará o vírus, impedindo sua ação
nefasta. Além de tudo isso, as proteínas plasmá cas atuam sobre a osmolaridade do sangue, sendo
fundamentais para a manutenção da vida. São muitas funções atribuídas às proteínas. Elas são
imprescindíveis para que o corpo humano consiga se manter vivo. Sem elas não haveria a unidade
orgânica, porque elas codificam a individualidade biológica, fazendo você ser um indivíduo único.
Afinal, se pegarmos um órgão seu e colocarmos em outra pessoa, o sistema imune reconhece como
não sendo do próprio indivíduo. As únicas proteínas que podem circular em nosso organismo são as
fabricadas pelo próprio organismo. 
As proteínas que possuímos em nosso corpo são sinte zadas por ele mesmo, a par r de aminoácidos.
Quando ingerimos proteínas na alimentação, principalmente as de origem animal que são moléculas
muito grandes, precisamos antes de tudo degradar a molécula, fracioná-la no processo de digestão, até
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que sobrem os aminoácidos livres, que serão absorvidos para serem usados pelo corpo, na síntese de suas
próprias proteínas.
 Na realidade, as proteínas são sinte zadas a par r de aminoácidos, que se dispõem numa sequência
específica, que forma um código. O po de proteína sinte zado e sua função, vão depender desta
sequência, que provoca o seu enovelamento, numa estrutura tridimensional específica. Esta estrutura vai
determinar sua a vidade. 
A combinação dos aminoácidos faz a diferença. Ao todo são vinte aminoácidos, sendo 9 deles essenciais,
ou seja, aqueles que o corpo não consegue sinte zar. Por este mo vo, os aminoácidos essenciais
precisam ser ingeridos na alimentação.
1.4 – LIPÍDEOS
Os lipídeos são um grupo de moléculas orgânicas, que cons tuem um dos principais componentes dos
seres vivos, e são formados por carbono, hidrogênio e oxigênio. As gorduras são o po de lipídeo mais
conhecido.
Porém nem todo lipídeo é gordura. Existem lipídeos que são hormônios ou outros compostos químicos
que atuam de forma específica e não se parecem em nada com o que conhecemos como gordura. O
colesterol por exemplo, é um lipídeo, mas não é uma gordura, ele é um álcool policíclico. Você sabia que o
colesterol é um po de álcool? Certamente você pensou que colesterol era gordura, não é mesmo? Eis um
engano que a maioria das pessoas comete e inclusive muitos profissionais de saúde também.
 
Os esteróis são outro po de lipídeo que não é gordura, eles formam hormônios muito importantes para
nosso corpo, como a testosterona, os estrogênios e o cor sol. As vitaminas A, D, E, K também são
compostos lipídicos, mas não são gordura! Elas são vitaminas que se dissolvem em gordura, as chamadas
vitaminas lipossolúveis. 
As gorduras são biomoléculas das mais importantes em nosso organismo. São solúveis em solventes
orgânicos e insolúveis em água. Por este mo vo, quando derramamos óleo em um copo d’água este irá
flutuar, porque não vai conseguir se misturar à água. Gordura e água não se misturam, exatamente
porque as gorduras são insolúveis em água. 
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As gorduras são tanto produzidas dentro do organismo, quanto absorvidas na alimentação. Quando
ingerimos alimentos ricos em gordura, elas são quebradas pela ação da lipase pancreá ca e da bile, que
emulsifica as gorduras, facilitando sua absorção. A bile funciona como um detergente, que vai dissolver a
gordura, assim como um sabão faz. Sem bile, fica mais di cil digerirmos as gorduras que absorvemos nos
alimentos. 
As gorduras são reconhecidas como uma molécula grande, formada por três moléculas de ácidos graxos e
uma molécula de glicerol, que se unem para formar o triacilglicerol, mais conhecido como triglicerídeo.
Podemos dizer que os ácidos graxos são moléculas básicas de gordura. 
As gorduras podem exis r no estado sólido ou líquido, a depender de sua estrutura química. Usamos o
termo “gordura”, para designar o triglicerídeo em sua forma sólida (pastosa), mas o óleo também é
gordura. Quando observamos um óleo vegetal, ele é uma gordura em sua forma líquida. Quando
observamos a manteiga, temos gordura em uma forma sólida, pastosa. 
As funções dos triglicerídeos podem ser resumidas em três principais: 
- Servir como reserva de energia para as células, assim como a glicose, só que os ácidos graxos geram
muito mais energia, sendo os preferidos de tecidos como o muscular. A forma mais eficaz do corpo
estocar energia é através do acúmulo de gordura no tecido adiposo. Os triglicerídeos são armazenados
nos adipócitos e podem ser solicitados a qualquer momento, para servirem de combus vel para as células
musculares ou para darem lugar à síntese de glicose, através da gliconeogênese. Isso mesmo. Quando
ficamos muito tempo em jejum, as gorduras que temos estocadas no tecido adiposo, são disponibilizadas
para o sangue, e são transformadas em glicose lá no gado. Esta glicose vai para a corrente sanguínea,
para manter os níveis normais desta molécula. 
- Os triglicerídeos também são fundamentais para formar as membranas celulares, compondo a chamada
bicamada lipídica. Graças a sua caracterís ca de ser apolar e repelir a água, os lipídeos deram condições
para que exis sse a vida. A célula não conseguiria se diferenciar do meio extracelular sem esta proteção
dada pela insolubilidade em água. A membrana da célula é cons tuída de lipídeos.
- As gorduras funcionam como sinalizadores celulares, agindo como mensageiros da complexa rede de
comunicação entre as células. Isto é de fundamental importância para a administração do metabolismo.
Vários pos de gorduras funcionam com este obje vo, sendo produzidas pelo SRE. 
O corpo humano precisa de gorduras, porque são fundamentais para a saúde. E como todos os outros
compostos do organismo, precisa estar em quan dades ideais, nem mais, nem menos, no equilíbrio da
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medida. O metabolismo das gorduras é um dos mais delicados, pois encontramos grande parte da
população com obesidade, uma doença metabólica, oriunda de um desequilíbrio na forma como o corpo
lida com os lipídeos. 
1.5 – O METABOLISMO DOS TRIGLICERÍDEOS
Vamos agora falar de um assunto controverso, que gera polêmicas. Estamos nos referindo às gorduras.
Elas são boas e fazem bem a saúde, ao contrário do que você pode pensar. Infelizmente, a maioria das
pessoas tem gordurofobia, ou seja, medo de gordura, como se toda gordura fosse ruim para a saúde.
Precisamos ingerir gorduras todos os dias, nosso corpo precisa delas. Ao contrário do que a mídia divulga
e a maioria pensa, gordura é boa e faz bem! Agora, não toda gordura. Existem boas gorduras e gorduras
venenosas, produzidas pela indústria. Também devemos evitar o excesso, porque conforme diziam os
an gos, o segredo da saúde está na moderação, na parcimônia. 
As gorduras entram pelo tubo diges vo, são digeridas devidamente pela lipase pancreá ca, uma enzima,
para no final, na forma de triglicerídeos, serem transportadas no sangue, para o estoque no tecido
adiposo. Toda gordura em excesso termina sendo estocada nas células gordurosas.
Como é insolúvel em água, o triglicerídeo não pode circular livre pela corrente sanguínea. Ele é
transportado por determinadas proteínas, “empacotado” dentro delas,para que sua caracterís ca apolar
não prejudique a circulação. Sabemos que a gordura não se mistura com a água. Por este mo vo, elas
precisam ser transportadas por estas proteínas. Estas proteínas são muito conhecidas porque
transportam também o colesterol, um dos lipídeos mais incompreendidos da ciência, do como um
“vilão”, quando na verdade é um “mocinho”. 
Como exemplo de proteínas que transportam o triglicerídeo temos o quilo mícron, o LDL, O VLDL. 
O triglicerídeo é então transportado e levado para o tecido adiposo, onde será estocado. As células
gordurosas são especializadas em acumular estas moléculas de triglicérides, sem que sua integridade
funcional seja prejudicada. Esta é uma de suas funções. Elas têm todo um arcabouço de enzimas e
proteínas que regulam o metabolismo das triglicérides. Elas produzem gordura a par r de glicose, quando
a oferta desta molécula é abundante e liberam os ácidos graxos para o sangue, quando isto for
necessário. Este é um dos mais graves problemas do consumo exagerado de carboidratos que são os
açúcares. Eles são transformados em gordura e guardados no tecido adiposo, fazendo você engordar. 
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O triglicerídeo é composto dos ácidos graxos que são néctares maravilhosos, u lizados pelas células
musculares para a obtenção de energia química. Por este mo vo, são essenciais, necessitando exis r
numa concentração ideal no sangue. 
1.6 – CARBOIDRATOS (AÇÚCARES)
Os carboidratos, popularmente conhecidos como açúcares, são as biomoléculas mais abundantes na
Natureza, cons tuídas primordialmente de carbono, oxigênio e nitrogênio. Eles se agrupam formando
moléculas grandes, complexas ou simples, se apresentando em todos os seres vivos. As moléculas de
carboidratos simples têm um gosto doce, ao contato com as papilas gusta vas de nossa língua. 
A glicose é o principal carboidrato para o corpo humano, porque é o combus vel principal de alguns
grupos celulares, em especial os neurônios. 
Estas células u lizam a glicose para obter energia química, para se manterem vivas. O cérebro só
consegue funcionar e se manter “ligado” como um computador quân co sofis cado, se receber
con nuamente um aporte de glicose que chega a ele através da corrente sanguínea. 
O neurônio realiza com maestria a quebra da glicose dentro de suas mitocôndrias, de uma forma
intempes va, caso contrário não funciona. O consumo de glicose é tão intenso, que o cérebro de uma
pessoa normal consome cerca de 120 gramas de glicose por dia. 
O metabolismo da glicose é sem dúvida, um dos mais importantes do corpo, em conjunto com o
metabolismo das gorduras, que representam outra fonte fundamental de energia química. Por este
mo vo, a glicose precisa estar numa concentração normal no sangue, entre 80 e 120 mg/dl. Caso os níveis
de glicose caiam demais, o cérebro entra em parafuso, ou seja, ele para de funcionar. A pessoa desmaia,
ou fica com tontura, porque as células do labirinto percebem a falta de glicose. Pessoas com glicose de 30
ou 40 já começam a desmaiar e passam muito mal. 
Resumindo, os carboidratos possuem duas funções básicas:
- Função energé ca: é a principal fonte de energia primária para as células. Uma molécula de glicose
fornece 32 moléculas de ATP. Os vegetais armazenam energia, acumulando a glicose formando grandes
moléculas, como o amido. O amido, que está presente em vários alimentos que você conhece, como
inhame, macaxeira, batata, pão, macarrão, e qualquer outro derivado do trigo, é ingerido pelos seres
humanos e degradado na digestão, liberando várias moléculas de glicose. Para você ter uma ideia, uma
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molécula de amido tem milhares de moléculas de glicose nela, que são liberadas no sangue, no momento
em que o amido é digerido no intes no. Por este mo vo, o consumo do amido prejudica os regimes de
emagrecimento. O amido engorda, porque é muita glicose que está nele. A glicose entra nas células, pela
ação da insulina e vai ser queimada no processo de respiração celular, na via metabólica normal de
obtenção de energia. A queima de glicose acontece nas mitocôndrias. 
- Função estrutural: o glicocálix é composto de carboidrato. Alguns carboidratos conferem rigidez,
consistência e flexibilidade às células. Os ácidos nuclêicos, que compõem o DNA, possuem carboidratos
em sua composição. 
Agora, precisamos antes de con nuarmos a entender o metabolismo dos carboidratos, fazer uma
dis nção muito importante. O que convencionamos chamar de açúcar é um pó branco, refinado, ar ficial,
criado em uma indústria, que pouco ou nada tem em comum com a glicose original. O açúcar tem sua
molécula distorcida, deformada, sendo um veneno químico perigoso. Glicose é totalmente diferente de
açúcar, não podemos deixar de fazer esta dis nção. O carboidrato presente numa fruta é completamente
diverso de um açúcar dentro de um biscoito recheado. Um é néctar, o outro é veneno! 
Então, se formos falar de carboidratos, devemos nos lembrar de definirmos a que po de carboidrato
estamos nos referindo. Temos carboidratos complexos, presentes nos vegetais, como no inhame, na
macaxeira, na batata doce, no arroz e no feijão, este carboidrato é o amido. Eles são carboidratos
compostos, moléculas grandes, que precisam antes de entrar na corrente sanguínea, serem devidamente
digeridas, para se decomporem em carboidratos simples, como a glicose e a frutose, aqueles que serão
efe vamente usados no metabolismo. E temos nas frutas, os carboidratos simples, na forma de glicose e
frutose, que são moléculas pequenas. 
1.7 – O DOCE CAMINHO DA GLICOSE
Precisamos de carboidratos todos os dias. Eles precisam entrar pelo tubo diges vo, serem digeridos
devidamente, e a glicose formada é absorvida pelo TGI, para todo o corpo. A glicose no sangue é um
néctar maravilhoso, mas apenas se es ver na concentração certa, entre 80 e 120 mg/dl. Uma quan dade
maior de glicose é veneno. Uma quan dade menor também deixa a pessoa em apuros. O maior néctar, se
transforma no pior veneno, no momento em que se concentra e permanece em grande quan dade. O
ponto de ajuste da glicose é em torno de 90. Neste patamar, ela está no “equilíbrio da medida”. 
Quando os níveis de glicose sobem no sangue, todo um alarme é disparado e o pâncreas inicia a
fabricação de quan dades maiores de insulina, um hormônio proteico muito conhecido, que você já deve
ter ouvido falar muito. A insulina age para que grande parte da glicose agora absorvida pelo intes no, e
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que circula pelo sangue, entre dentro das células, no interior do citoplasma, saindo da corrente
sanguínea. 
Por este mo vo, logo após comer um almoço, temos a elevação normal da glicose, que rapidamente cede,
voltando aos patamares corretos, pela ação da insulina. Portanto, a insulina é o hormônio mais
importante no metabolismo da glicose. Ela regula a concentração de glicose presente no sangue, para que
não fique em excesso, prejudicando as células. Glicose normal é uma benção, enquanto que a glicose em
excesso é um veneno mortal. Em níveis muito altos, em torno de 500 ou mais, o paciente entra em coma!
Ao contrário, uma glicose baixa demais torna-se insuficiente para nutrir o cérebro da energia que ele
precisa, ocorrendo a perda da consciência e a coma pela falta de glicose. 
Todo um aparato de células de vários órgãos se esforçam para manter a glicose no “caminho do meio”,
entre 80 e 120. Em suma, a glicose precisa estar presente no sangue, ser estocada no gado e nos
músculos na forma de glicogênio e ser transformada em ácidos graxos e triglicerídeos que é outra forma
da energia ser estocada. Todos estes processos fazem parte do metabolismo da glicose. 
Antes detudo, existe um fato que precisa ser lembrado. A glicose precisa entrar em alguns grupos de
células, e para isso acontecer é preciso que a insulina atue sobre um receptor da membrana, abrindo a
passagem para ela. 
Existem outras células que têm “porta aberta” para a glicose. Dentre elas podemos citar os neurônios, as
hemácias, as células dos tes culos e a medula renal. Elas não precisam da insulina para que a glicose
entre dentro delas. Sua única fonte de energia vem da glicose.
Mas outros pos celulares, como as células do gado, as células musculares, as células da pele, os
adipócitos, todas elas têm as portas fechadas em sua membrana, para que a glicose não entre facilmente.
Para abrir esta porta, precisamos de insulina.
A insulina se encaixa no receptor e a glicose entra na célula, saindo da corrente sanguínea. Assim os níveis
da glicose no sangue caem e se normalizam, em torno de 90.
Hormônios envolvidos na regulação da glicose: 
- Insulina 
A insulina atua facilitando a entrada da glicose dentro das células, agindo sobre um receptor de
membrana presente nelas. Este receptor necessita estar sensível a esta ação da insulina, para que tudo
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funcione bem. A insulina aumenta quando temos uma elevação da glicose no sangue, logo após uma
refeição. Este aumento é normal e necessário. 
O des no da glicose:
A glicose vai ser armazenada dentro do gado, na forma de glicogênio que é um carboidrato complexo,
formado de muitas moléculas de glicose unidas. O glicogênio é formado nos músculos, e no gado, a
par r da entrada da glicose nas células musculares e nos hepatócitos respec vamente. A insulina
promove, portanto, a síntese de glicogênio, sendo um hormônio anabólico. 
Dentro do hepatócito, grande parte da glicose recebida vai sofrer outra via metabólica, a da formação de
gordura, a par r de glicose. A glicose é transformada em gordura, na chamada lipogênese. A insulina
promove a lipogênese, tanto nos hepatócitos, quanto e principalmente, nas células gordurosas, os
adipócitos. A glicose é, pois, transformada em ácidos graxos e triglicerídeos, que são armazenados no
gado e no tecido adiposo. Este processo é o que faz uma pessoa engordar, acumular adipócitos em
várias regiões do corpo. Na verdade, este estoque de gordura representa uma importante reserva de
energia. Conforme já estudamos, a gordura tem muito mais saldo energé co do que a glicose. 
A insulina é, portanto, um hormônio que engorda, “mandando” o hepatócito e o adipócito sinte zarem
gordura, a par r da glicose, e estocar esta gordura! Quanto mais insulina temos no sangue, mais iremos
engordar. A glicose também vai entrar nas células adiposas, pela mesma ação insulínica que a faz entrar
nos hepatócitos. Dentro da célula gordurosa, ocorrerá a via metabólica da lipogênese. A insulina é mesmo
um hormônio anabólico. 
- Glucagon
O glucagon exerce o efeito contrário ao da insulina, agindo no momento em que tem pouca glicose
circulando, quando sua concentração está baixa. Isto acontece em momentos de jejum. O glucagon
promove a síntese de glicose a par r de proteína ou gordura, dentro do gado ou do tecido adiposo, mas
principalmente no gado. Quando o jejum se inicia, o organismo primeiro começa a fazer a glicogenólise, 
Glicogenólise: significa a quebra da molécula de glicogênio para a liberação de glicose. Quando os níveis
de glicose começam a baixar no sangue, um aviso chega ao pâncreas que começa a produzir o glucagon,
hormônio eminentemente catabólico, es mulando os hepatócitos e as células musculares, a quebrar as
moléculas de glicogênios, que se encontram estocadas em seu interior. O glicogênio é degradado em vias
metabólicas próprias, que envolvem também várias enzimas. Liberam-se grandes quan dades de glicose
no sangue, para que o nível se mantenha entre 80 e 120. Com o tempo, o estoque de glicogênio se acaba,
e começa a chamada gliconeogênese. 
Gliconeogênese: bem, gastamos todo o estoque de glicogênio. Agora algo não pode acontecer! A glicose
não pode baixar demais. Ela é muito importante para isso! O organismo sabe deste fato e emite todo um
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alerta para que outro processo tenha início. A gliconeogênese que significa literalmente, a síntese de
novas moléculas de glicose, a par r de proteína e gordura. O glucagon é peça chave deste processo. Ele
dá o comando para o gado começar a sinte zar glicose, literalmente “queimando” gordura. Os ácidos
graxos são disponibilizados na via metabólica da gliconeogênese, com o produto final sendo a glicose.
Assim, os níveis de glicemia tendem a se manter normais, mesmo que o jejum con nue por muitas horas.
Os hormônios chave destes dois processos são a insulina e o glucagon, que precisam funcionar em
harmonia. Não pode haver a prevalência de nenhum dos dois. Ambos precisam exis r na mesma medida,
para o metabolismo da glicose acontecer de forma equilibrada. Infelizmente, as pessoas comem em
excesso e não se submetem a períodos ideais de jejum. O pâncreas fabrica insulina demais e glucagon de
menos. Com isso, a pessoa não consegue suportar quase nenhum tempo sem comida, permanecendo
literalmente viciado em alimentos, principalmente alimentos doces, que provocam picos de insulina. 
O ideal é que façamos o jejum intermitente, com 8 horas nos alimentando e 16 horas em jejum todos os
dias. Para que o pâncreas comece a aprender a sinte zar bem o glucagon. Quando isso acontece, a pessoa
jamais apresentará episódios de hipoglicemia, porque os mecanismos de gliconeogênese estão afiados! 
Muitos estudiosos estão advogando a realização do jejum intermitente, como forma de manutenção de
um excelente metabolismo da glicose. Alguns trabalhos cien ficos evidenciam a cura da diabetes do po
2 com esta prá ca e também a cura da resistência à insulina.
1.8 – OS MICRONUTRIENTES 
Os micronutrientes fundamentais são as vitaminas e minerais. São assim chamados de “micro”, porque
são moléculas pequenas, ao contrário dos macros nutrientes que possuem moléculas grandes. Além das
vitaminas e minerais que são muito importantes para que o corpo possa funcionar bem, com saúde;
temos os cofatores, coenzimas, enzimas, fitonutrientes, como os compostos fenólicos, também chamados
de polifenóis, que ajudam o corpo a funcionar melhor. Temos várias outras substâncias que são os
fitonutrientes, que incluem ácidos graxos especiais, como o ômega 3, ômega 6, e várias outras moléculas
derivadas das plantas, que ajudam muito a que nosso corpo esteja bem. 
Estes micronutrientes estão presentes em abundância nos vegetais crus, nas verduras e frutas. O corpo
necessita de pequenas quan dades destas moléculas, mas sua falta pode acarretar sérios problemas.
Infelizmente, são estes nutrientes que faltam na maioria das pessoas.
Indivíduos que comem todos os dias, 4 refeições, muito bem servidas, ainda assim apresentam deficiência
em vários micronutrientes, porque estão comendo muita caloria vazia, muito carboidrato, muita gordura
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ruim e pouco fito nutriente, pouca vitamina e poucos minerais. Por este mo vo, há uma necessidade
gritante de suplementar.
A dieta das calorias vazias acontece porque a grande maioria da população come alimentos cozidos e
industrializados, e muito pouco ou nenhum alimento cru. A maioria dos micronutrientes está disponível
apenas na comida crua, sem passar pelo fogo.
A alimentação fast food não possui pra camente nenhum micronutriente, é caloria vazia, que cria
obesidade e várias doenças graves. Quem come apenas estes venenos, além de estar se empanturrando
de toxinas, se mantém cronicamente desnutrido.
E mesmo que você coma alimentos com frutas e verduras, mesmo assim, é preciso suplementar,
principalmente após os 40 anos de idade, porque a taxa de absorção dos nutrientes cai muito. Além disso,
os solosestão esgotados, e não fornecem mais os mesmos nutrientes que an gamente. 
A falta de micronutrientes é sem dúvida, um dos principais problemas que geram doenças. A depressão
que assola grande parte da população nos dias atuais, se deve em grande parte a falta dos minerais e
vitaminas. Quem se alimenta somente de comida cozida ou frita, e se locupleta de refrigerantes e comidas
industrializadas, apresenta um déficit importante de micronutrientes necessários para a produção de
serotonina e dopamina, dois neurotransmissores fundamentais para que a pessoa esteja feliz e de bem
com a vida. A depressão é consequência de desnutrição e além disso, as toxinas dos alimentos fast food
inflamam o cérebro, ajudando a criar esta patologia terrível.
No corpo da maioria das pessoas, faltam vitaminas, minerais, coenzimas e fibras. Dos micronutrientes,
precisamos de 60 minerais para que nosso corpo funcione em harmonia. 
Vamos fazer uma lista dos micronutrientes que precisamos: 
Vitaminas: São dos mais famosos compostos orgânicos, responsáveis por vários processos metabólicos
das células, par cipando de reações químicas para a fabricação de diversas outras moléculas
fundamentais para o corpo. São moléculas essenciais, ou seja, precisam ser ingeridas nos alimentos, pois
o corpo não as fabrica. As células precisam das vitaminas para funcionar em enteléquia! Sua ausência ou
insuficiência na dieta provoca síndromes específicas. Atualmente são reconhecidas treze vitaminas
essenciais. Elas se classificam de acordo com sua solubilidade, se são solúveis na água ou em gorduras. 
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Minerais: Os minerais são substâncias de origem inorgânica, que estruturam o organismo humano,
compondo tecidos duros como ossos e dentes, bem também fazem parte dos músculos, células
sanguíneas e sistema nervoso e também são fundamentais para que o organismo possa sinte zar
hormônios e outras substâncias importantes para que tenha saúde. 
Os minerais realizam funções importan ssimas dentro do organismo, como a função osmó ca, o
equilíbrio ácido básico e o desencadeamento do impulso nervoso. Os minerais também regulam o ritmo
cardíaco e funcionam como cofatores em várias reações enzimá cas, das vias metabólicas. Os minerais
são, portanto, fundamentais para o bom funcionamento do corpo e muito mais, são vitais. Sem eles a vida
não exis ria!
O nome “mineral” é genérico e não descreve exatamente o que são estes elementos químicos. A
denominação vem do fato de vários destes compostos se unirem para formar corpos sólidos e cristalinos,
como o diamante, o ferro, o topázio e a apa ta. Podemos considerar como um mineral, desde elementos
químicos simples, em seu estado puro, ou sais simples. O cloreto de sódio, o famoso sal de cozinha é um
sal mineral. Ele é composto do sódio, um metal alcalino, e do cloro, um halógeno.
Os minerais compõem o planeta Terra, e da mesma forma, compõem o nosso corpo. Eles formam a base
material de todas as células do corpo humano, de todos os tecidos e órgãos. Eles são a nossa estrutura.
Por este mo vo, é de suma importância que o ser humano consuma alimentos ricos em minerais, e de
fácil absorção. Estamos falando de frutas e verduras, cruas e orgânicas. Infelizmente, nos dias atuais,
mesmo você consumindo muita verdura e frutas todos os dias, vai precisar suplementar alguns minerais,
principalmente se ver mais de 45 anos de idade.
Infelizmente, a deficiência de minerais é gritante. Isto se deve a vários fatores. Um deles é que o alimento
cozido, frito, assado ou que passe por qualquer po de exposição demorada ao calor, altera a composição
química natural dele. O enxofre por exemplo, um mineral fundamental para formar cabelos e unhas e
para dar saúde às ar culações, é perdido quase totalmente quando cozinhamos a comida.
 
Os minerais se encontram em uma forma facilmente assimilável nas frutas e verduras cruas. Quando as
submetemos ao fogo, alteramos a conformação química natural, e o mineral não consegue mais ser
assimilado como antes.
Outro fato é o empobrecimento paula no dos solos, que são subme dos a uma agricultura de exploração
cruel, sem uma reposição posterior. Os solos estão depauperados, e os adubos u lizados encharcam a
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terra de apenas alguns minerais em detrimento de outros. Para que um ser vivo possa ter um organismo
forte e capaz de se defender da invasão de micróbios ele necessita estar bem nutrido de todos os
minerais. Com as plantas temos o mesmo problema.
Um dos mo vos de termos tantas pragas que terminam por forçar o uso de agrotóxicos é a deficiência de
minerais. As plantas necessitam de nutrição adequada, e quando isto não acontece elas ficam doentes,
assim como os humanos.
Linus Pauling afirmou certa vez que “na origem de toda doença, todo distúrbio e todo mal, há uma
deficiência de minerais”. 
Há uma solução para a melhoria do solo, a água do mar. Segundo pesquisadores: “água do mar é a mais
an ga solução de água da Terra, e talvez a ideal fisiologicamente para remineralizar o solo. Ele cita
pesquisas realizadas com água do mar para enriquecer o solo, revelando que as plantas crescem mais
viçosas e com mais resistência às pragas. As frutas plantadas em solos fer lizados com sólidos marinhos
eram mais saborosas. Os animais que comiam plantas cul vadas em solos enriquecidos com água do mar,
cresciam mais fortes e nham menos doenças. É verdade que um corpo altamente mineralizado é mais
resistente a doenças e ao envelhecimento.
Na verdade, a maioria das plantas requer de 35 a 40 minerais. Os fer lizantes fornecem no máximo 6
minerais. A deficiência é gritante. Isto faz com que a grande maioria da população se alimente de comida
pobre em minerais, gerando uma deficiência crônica, que enfraquece o chamado terreno biológico. Com
isso, mais sensibilidade às infecções. Por este mo vo, é primordial uma suplementação, para que
estejamos em dia com os minerais que necessitamos. Se você es ver em dia com os minerais, as chances
de você ficar doente diminuem muito.
Infelizmente, os minerais que existem nos suplementos vitamínicos não são eficazes, porque não são
absorvidos pelo organismo. Além de estarem num formato não natural, isolados de outras moléculas
essenciais, são muito grandes, na dimensão do mícron. Neste tamanho, não são absorvidos pela
membrana celular, para atuarem no citoplasma e no núcleo. Isto se forem absorvidas, porque nos
suplementos, os minerais não são sequer absorvidos pelo intes no.
Quando uma pessoa ingere suplementos, do po “de A a Z”, suas fezes ficam vitaminadas! Ela está
literalmente “jogando dinheiro fora”. E caso absorvam os minerais do tamanho grande, mícron ou
maiores ainda, eles não entram na célula, se acumulando no sangue e nos tecidos, gerando vários
problemas.
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Por este mo vo, os minerais precisam estar no tamanho “angstrom”, ou seja, muito pequenos, menores
que o mícron, para que possam ser convenientemente metabolizados. As células precisam absorvê-los,
usá-los e eliminá-los.
Os minerais presentes nas frutas e verduras, cruas e orgânicas, estão ligados a outras moléculas, como
aminoácidos, para que sejam mais facilmente absorvidas no intes no delgado, é a chamada quelação
natural. Além disso, estão no tamanho angstrom, o ideal para que possam ser convenientemente
metabolizados. As enzimas metabólicas, para serem sinte zadas, necessitam de minerais no tamanho
angstrom, de cerca de 80 deles.
São mais de 6 mil enzimas, responsáveis pelos milhares de vias metabólicas que temos em nosso
organismo, nosso corpo não consegue funcionar sem enzimas e para fabricá-las precisamos de minerais.
O corpo humano só funciona pela ação das enzimas. Observem a importância dos minerais para a saúde!
Uma dascausas reais de várias doenças que acometem milhões de pessoas nos dias atuais é a deficiência
crônica de enzimas, derivada da deficiência crônica de minerais no tamanho angstrom. Isso tudo pelas
refeições de caloria vazia.
Existe uma solução extraordinária para este problema: o sal marinho de melhor qualidade. Todos os
minerais estão disponíveis em boa quan dade no sal marinho, puro, sem qualquer po de refino. O
melhor deles é a “Flor de Sal”, produzida no Rio Grande do Norte e encontrada em qualquer casa de
produtos naturais. A Flor de Sal é a fina camada de cristais de sal marinho, que se forma na cobertura das
salinas, na super cie da água do mar. Para que seja formada, a Flor de Sal necessita de condições
atmosféricas ideais, temperatura e radiação solar elevada e um vento suave. Quando surgem estas
condições, teremos os minúsculos cristais de sal, que são colhidos artesanalmente. A colheita deste
produto ímpar, cobiçado pelos chefs do mundo inteiro pelo seu sabor espetacular, acontece por um
processo artesanal, originalmente desenvolvido no sudoeste da França, em Guérande. 
A Flor de Sal é um néctar fabuloso, extraída da parte mais nobre da salina, que agrega 80% dos minerais,
na forma de oligoelementos, dentre eles o magnésio, o cálcio, zinco, iodo, potássio, cobre, dentre outros.
A diferença é brutal em relação ao sal refinado, que tem apenas cloreto de sódio. O sal refinado é um
veneno! A Flor de Sal é um néctar. Ao contrário do sal refinado que é adicionado à comida e vai à panela
ou forno, a Flor de Sal não deve ser subme da a altas temperaturas. Ela deve ser usada como tempero
final, para uma comida feita sem sal algum, dando um sabor fantás co ao alimento. Por ser muito
concentrada, deve-se colocar apenas uma pequena porção no alimento a ser ingerido. O consumo diário
de Flor de Sal provê o organismo dos minerais que ele precisa, combatendo de forma muito eficaz a
deficiência nutricional. Perceba a importância da suplementação. Do quanto nossas células precisam estar
com todos os nutrientes em dia, para que o corpo possa ter uma saúde incrível.
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CAPÍTULO 2 – AS VITAMINAS E SEUS BENEFÍCIOS PARA A 
SAÚDE 
VITAMINAS HIDROSSOLÚVEIS
Agora, vamos estudar quais as caracterís cas principais das vitaminas e como elas impactam o
funcionamento das células. Vamos fazer uma viagem pelo mundo da bioquímica, entendendo cada uma
delas, e o quanto são importantes para que possamos ter uma saúde fantás ca.
Você também vai compreender, que só com a alimentação, não conseguimos a quan dade de vitaminas
que precisamos. Nosso corpo é muito carente em vitaminas, principalmente as hidrossolúveis, que são
as que mais são perdidas, pelo suor, e pela urina. 
As vitaminas são micronutrientes, abundantes na Natureza e no interior dos seres vivos. Elas foram
descobertas pela ciência há muitos anos. Podemos falar que há milênios, os seres humanos buscam
alimentos que ajudam a melhorar a saúde. Os egípcios an gos, nham o conhecimento que consumir
gado ajudava pessoas com cegueira noturna. Hoje sabe-se que o gado é rico em vitamina A que é o
re nol, excelente para melhorar os quadros de cegueira noturna. 
A par r do ano 1500, com as grandes navegações, nas quais os marinheiros ficavam dias e mais dias sem
qualquer alimento fresco, surgiram doenças carenciais, dentre elas o escorbuto, provocada pela falta de
vitamina C. O escorbuto era um terror para as tripulações que navegavam para o novo mundo,
significando uma sentença de morte. 
Os sintomas iniciais do escorbuto incluíam cansaço, pernas e braços doloridos, que evoluíam para
inflamação nas gengivas, alterações no cabelo, hemorragias na pele e perda dos dentes. Com o avanço
da doença, surgem problemas de cicatrização e no final a pessoa morre por infecções e hemorragias. 
Naquela época, não se sabia que o escorbuto ocorria por falta de vitamina C, sendo uma doença
atribuída à maldição, inclusive sendo chamada de “mal de angola”.
Afinal, quando navegavam, os portugueses percebiam que a doença começava a aparecer entre os
marinheiros, no entorno de angola.
Nada mais fantasioso. Apenas nhamos um tempo de viagem decorrido para que a deficiência surgisse. 
No ano de 1747, um cirurgião escocês James Lind, descobriu que os frutos cítricos ajudavam a prevenir
o escorbuto, que era mortal até então. No ano de 1753, Dr. Lind publicou o “Tratado sobre o
Escorbuto”, recomendando o consumo de limões e limas pelos marinheiros em viagem, para prevenir a
doença. Este procedimento foi adotado pela Marinha Real Britânica. 
Quando chegou o final do século 19 e o começo do famoso século 20, cien stas estudaram e
iden ficaram várias vitaminas. Eles descobriram um nutriente que deram o nome de “an rraquí co A”,
que foi usado para curar o raqui smo em ratos. Era a vitamina D!
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Frederick Hopkins, um cien sta britânico, ganhador do prêmio Nobel, descobriu que exis am nutrientes
acessórios, além de proteínas, carboidratos e lipídeos, que eram fundamentais para o bom
funcionamento do corpo: as vitaminas.
Este cien sta fez a descoberta de várias vitaminas, mesmo que não as denominasse como tal. Um
japonês, chamado Umetaro Suzuki, conseguiu extrair um complexo de nutrientes, solúveis em água, a
par r do farelo de arroz. Ele denominou este complexo de ácido abérico.
Em 1912, Casimir Funk, um bioquímico polonês, isolou o mesmo complexo de nutrientes do japonês, e
no nomeou de “vitamina”, uma mistura do nome “vital”, com “amina”.
O complexo possuía aminas e por este mo vo veio o nome. A palavra vitamina se popularizou entre os
cien stas, que já chamavam os “fatores acessórios” de Hopkins também de vitaminas. Nem todas as
vitaminas eram aminas, mas o termo ganhou força e permaneceu. 
Um bioquímico suíço Paul Karrer, determinou a estrutura do betacaroteno, descobrindo que era o
precursor da vitamina A. Também descobriu a estrutura bioquímica de outros carotenoides.
No ano de 1931 o cien sta húngaro, Albert Szent-Györgyi naturalizado norte americano, revelou
propriedades das vitaminas, comprovando sua ação an escorbuto. Ganhou o prêmio Nobel de 1937. 
Durante todo o século 20 várias outras vitaminas foram descobertas, catalogadas, veram sua estrutura
química desvendada e deram aos seus descobridores vários prêmios Nobel.
Na década de 80, foi descoberta a úl ma vitamina que conhecemos a PQQ, a pirroloquinolinaquinona,
com ação fantás ca sobre as mitocôndrias, presente em alimentos como o kiwi. 
As vitaminas são dos mais famosos compostos orgânicos, responsáveis por vários processos metabólicos
das células, par cipando de reações químicas para a fabricação de diversas outras moléculas
fundamentais para o corpo.
São moléculas essenciais, ou seja, precisam ser ingeridas nos alimentos, pois o corpo a princípio não as
fabrica, embora existam vitaminas como a D, que são sim sinte zadas no corpo. 
Na verdade, as células precisam das vitaminas para funcionar em 100% da sua eficácia, para cumprirem
sua função dentro do organismo!
Sua ausência ou insuficiência na dieta provoca síndromes específicas, que os médicos conhecem.
Infelizmente, a medicina tradicional só reconhece uma deficiência quando ela chega ao ponto de provocar
uma doença grave.
Quando uma pessoa está com uma leve deficiência, isso é pra camente ignorado, não se faz nada, nem
sequer se es mula uma suplementação.
A maioria dos médicos da medicina tradicional subes mam o poder preven vo e cura vo da
suplementação. Quando são ques onados pelos seus pacientes quanto ao uso das vitaminas, emitem um
sonoro “não” e muitas vezes falam com desdém e descrença, sobre o poder das vitaminas.
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A medicina funcional já consegue detectar e atuar sobre uma leve deficiência, que já é importante para
determinar a saúde de uma pessoa. Se houverqualquer grau de deficiência de uma vitamina qualquer,
este fato já é por si um fator para minar a saúde.
Devemos combater a deficiência, suplementando a vitamina, antes que a deficiência piore e abra as
portas para várias doenças. Isso é prevenção!
Se eu submeto um organismo a viver anos deficiente de uma determinada vitamina, estou permi ndo que
a saúde seja minada, e com o tempo, a deficiência aumenta e gera vários problemas. A abordagem
nutricional das doenças é algo muito importante, e precisa ser levada muito a sério. Por trás de vários
problemas e condições de saúde, por trás de pra camente todas as doenças, existe uma deficiência de
vitaminas.
E o pior, os exames de laboratório possuem faixas de normalidade irreais.
Vamos dar um exemplo, a vitamina B12, uma vitamina hidrossolúvel, fundamental para o bom
funcionamento do sistema nervoso, da memória, do raciocínio e crucial para que você tenha bom humor,
tem como faixa de normalidade, impressa no papel do exame laboratorial, um valor entre 190 e 900
pg/ml. 
Temos aqui um absurdo total. Um valor de 200 pg/ml de vitamina B12 não é capaz de dar às células, a
capacidade de funcionarem bem. Uma pessoa com 250 de vitamina B12 não está com o valor normal
desta vitamina. Vai ficar com déficits de memória, com raciocínio prejudicado, com o número de hemácias
menor do que deveria e com mais chances de infartos. Tudo isso pela deficiência!
Mas ela é negligenciada pela medicina, afinal qualquer médico que ler o exame vai dizer que 250 é
normal.
Na verdade, o valor normal de B12 é 900! Menos que isso já é deficiência, de um grau menor ao maior.
Eu advogo que não devemos esperar o paciente ficar doente para agir! A verdadeira medicina preven va,
atua antes, prevenindo que a doença apareça, colocando a pessoa em dia com a B12, para que o corpo
funcione com 100% de sua capacidade. 
Muitas pessoas estão com depressão por conta de falta de B12. Muitas pessoas estão com problema de
memória, por falta de B12.
E isso é negligenciado.
A medicina de qualidade precisa ser antes de tudo preven va! Este é o obje vo deste livro, conscien zar
as pessoas da importância e do poder da suplementação, para colocar o corpo em dia com as vitaminas e
minerais e com isso, fortalecer o organismo, diminuindo as chances do adoecimento.
Se o organismo es ver com todas as vitaminas em dia, com valores normais, sem deficiências, ele vai ter
suas células funcionando com 100% de sua capacidade, algo que vai deixar o corpo com uma capacidade
fantás ca de regeneração, imunidade nas alturas, energia disponível, alegria, disposição, saúde em
plenitude. 
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O ideal é dosarmos as vitaminas no sangue, detectarmos as falhas, e agirmos com uma suplementação
inteligente, aliada ao consumo de alimentos funcionais, que possuem vitaminas, minerais e outros
cofatores, para que o corpo que habitamos possa ser nutrido de forma plena. 
Atualmente são reconhecidas treze vitaminas essenciais. Elas se classificam de acordo com sua
solubilidade, se são solúveis na água ou em gorduras. Temos as vitaminas hidrossolúveis, que se
solubilizam em água e as lipossolúveis, que são solúveis em gordura. 
Vamos citá-las:
Vitaminas hidrossolúveis, que são aquelas que facilmente se dissolvem em água:
São as vitaminas C, do complexo B, mioinositol, colina e PQQ (pirroloquinolinaquinona) 
Vitamina C (ácido ascórbico)
Vitamina B1 ( amina)
 Vitamina B2 (riboflavina)
 Vitamina B3 (niacina)
 Vitamina B5 (ácido pantotênico)
 Vitamina B6 (piridoxina)
 Vitamina B7 (bio na)
 Vitamina B9 (ácido fólico)
 Vitamina B12 (cobalamina)
Mioinositol
Colina 
E mais recentemente, a vitamina PQQ, a úl ma do complexo B. 
Como são hidrossolúveis, não se acumulam no organismo, ou seja, o corpo não consegue guardá-las, e
por este mo vo, precisam ser ingeridas todos os dias. Sua solubilidade em água, faz com que facilmente
sejam eliminadas na urina, no suor ou nas fezes. Por este mo vo, a deficiência é gritante nestas
vitaminas. Além disso, a maioria das pessoas é deficiente nas vitaminas hidrossolúveis, porque não
comem alimentos crus, o quanto deveriam.
A população come majoritariamente alimentos cozidos, fritos, assados, que passam pelo fogo, onde há a
destruição da maior parte destas vitaminas. Um alimento cozinhado por 1 hora, ou menos, tem
pra camente todas as vitaminas do complexo B e a vitamina C destruídas. Na fritura, esta destruição é
bem mais rápida. Com alguns minutos não existe mais nenhuma vitamina hidrossolúvel na comida. 
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Se refle rmos sobre o fato de que existem muitas pessoas que vivem vários anos comendo só alimentos
cozidos, fritos e torrados, compreendemos a grave deficiência nutricional nelas. Pessoas que ingerem
alimentos industrializados e do po fast food, terminam ficando desnutridas, o que facilita a formação de
doenças graves. 
Quando observamos a população mundial de hoje, podemos constatar uma deficiência gritante na
vitamina C, nas vitaminas do complexo B e na vitamina B12.
Há falta também de PQQ e de mioinositol e colina. 
Todas estas vitaminas se destroem pela ação do fogo.
Além disso, vivemos num mundo tecnológico, com um turbilhão de informações que chegam todos os
dias ao cérebro, muito mais do que no passado, algo que não estamos preparados biologicamente para
lidar.
O uso de celulares, computadores, a protuberância de luzes ar ficiais durante a noite, a falta de repouso
suficiente, o stress das grandes cidades, todos estes fatores juntos contribuem para o consumo exagerado
pelo sistema nervoso do pouco complexo B que possuem! E sabemos que sem o complexo B, teremos
ansiedade, depressão, angús a e fadiga crônica!
A grande maioria dos pacientes que sofrem com ansiedade e depressão, podem estar apenas com
deficiência de vitamina C, complexo B e de B12. Quando esta deficiência for corrigida, o corpo reencontra
a homeostase e os sintomas amenizam rapidamente.
A deficiência de vitaminas é um monstro silencioso, que destrói a vida de milhões de pessoas. Sem as
vitaminas na quan dade certa, o corpo não funciona como deveria e nem pode! Teremos as portas
abertas para diversas doenças, e para alimentar a indústria da doença, que lucra bilhões de dólares com
isso.
Além das vitaminas hidrossolúveis, temos as vitaminas lipossolúveis, que se dissolvem facilmente em
gorduras.
Elas sempre acompanham a gordura, seja ela uma gordura animal ou vegetal. Quando ingerimos
alimentos gordurosos, e eles são absorvidos no intes no, junto com a gordura, o corpo absorve
importan ssimas vitaminas. Por este mo vo, precisamos comer gorduras saudáveis, ricas nestes
nutrientes essenciais.
Infelizmente, desde a década de 50 do século passado, popularizou-se a ideia equivocada de que gordura
faz mal à saúde. Que comer gordura causa infarto do miocárdio, nada mais falso! Esta é a chamada
“gordurofobia”, presente como uma “lavagem cerebral”, na mente da maioria das pessoas. 
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Se alguém ra a gordura da alimentação, pode ter vários problemas, devido à deficiência das vitaminas
lipossolúveis.
Gordura é bom para a saúde!
Você pode agora estar com sua mente confusa, porque desde pequeno você ouviu o contrário! Foi feita
uma lavagem cerebral em você e hoje, tento desfazer este condicionamento errado. As vitaminas
lipossolúveis são importan ssimas para o bom funcionamento do corpo e para que você possa se livrar de
várias doenças. 
Muito se falou da vitamina D. Ela é realmente incrível, sendo uma das vitaminas mais importantes para o
nosso corpo, fundamental para que as células funcionem bem, para que você tenha uma saúde incrível.
Uma pessoa com vitamina D baixa, jamais vai conseguir uma saúde plena. A vitamina A age sobre todas as
células, promovendo seu bom funcionamento, sendo uma espécie de

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