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UNIVERSIDADE FEDERAL DO UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁCEARÁ Fca Liane Helder Levi Joseline Martins Karla Idelça Márcia Aragão Nayara Ribeiro MortadelaMortadela INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO Origem da Mortadela Definição da Mortadela: Produto cárneo industrializado, obtido de uma emulsão das carnes de animais de açougue, acrescido ou não de toucinho, adicionado de ingredientes, embutido em envoltório natural ou artificial, em diferentes formas e submetido ao tratamento térmico adequado. INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO Mortadela x Consumidores Consumo em média de 10% ao ano; Produção de 100 mil toneladas anuais; O preço acessível e as características próprias de condimentação são os principais fatores que elevaram a procura da mortadela no território nacional INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO Tipos de Mortadela: Mortadela; Tipo Bologna; Italiana; de Carne de Ave. Principal atributo: Cor Aptidão para o consumo Quantidade de conservantes MATÉRIAS-PRIMAS E MATÉRIAS-PRIMAS E INGREDIENTESINGREDIENTES Frango ↑ CMS participação decisiva na popularização das mortadelas e na difusão da sua tecnologia. Diferentes tipos disponíveis no mercado: diferenciando-se no TIPO, FORMATO e SABOR. As matérias-primas, processamento e os coadjuvantes de tecnologia definem a qualidade da mortadela. Necessário conhecimento da composição FÍSICO- QUÍMICA e MICROBIOLÓGICA das carnes que irão compor a formulação, da FUNÇÃO dos ADITIVOS e a correlação de ambos c/ a qualidade do produto final. MATÉRIAS-PRIMAS E MATÉRIAS-PRIMAS E INGREDIENTESINGREDIENTES Principais matérias-primas: o Carnes o Gorduras o Água Ingredientes: o Cloreto de Sódio o Açúcar o Nitratos e Nitritos o Ascorbato sódico e/ou Isossorbatos o Fosfatos MATÉRIAS-PRIMAS E MATÉRIAS-PRIMAS E INGREDIENTESINGREDIENTES Carnes Principal componente de uma formulação de mortadela; Fonte de proteína natural, água e gordura (essenciais p/ a formação da emulsão cárnea). Proteínas (miofibrilares) → emulsificantes → água + gordura ↑disponibilidade de proteínas melhor estabilidade e qualidade da mortadela. MATÉRIAS-PRIMAS E MATÉRIAS-PRIMAS E INGREDIENTESINGREDIENTES Produtos com ↓ custos se valem das proteínas provenientes das frações protéicas aderidas aos ossos (CMS) → por sofrerem excessiva manipulação e injúria mecânica do processo de extração, a proteína proveniente da CMS apresenta ↓ qualidade funcional devido à ruptura das fibras musculares. Porém, esta classe de proteínas possibilitou o ↑ da produtividade e o acesso de um grande n° de consumidores aos produtos cárneos. MATÉRIAS-PRIMAS E MATÉRIAS-PRIMAS E INGREDIENTESINGREDIENTES É importante um rigoroso controle dos seguintes parâmetros das carnes para assegurar a qualidade da mortadela: o Temperatura: Deve ser monitorada desde o abate do animal; Carnes congeladas ou resfriadas (-5°C a 2°C); Carnes resfriadas melhor que as congeladas. o Composição físico-química e padrão visual: Carnes com gordura ↑ do esperado ou ↑ teores de tecido conjuntivo (pelanca) são constantes fontes de quebra de emulsão e liberação de líquido/gel pós-cozimento. MATÉRIAS-PRIMAS E MATÉRIAS-PRIMAS E INGREDIENTESINGREDIENTES Geralmente, teores protéicos (12 e 19%); gordura (5 e 25%), umidade média (65 e 72%) e colágeno ≤ 20%. Formulador define o padrão físico-químico conforme a legislação. oPré-preparo:Carne deve ser ralada (congeladas) ou moída (resfriadas) antes do emulsificador. oTipo de carne utilizada: Depende do tipo de produto a ser elaborado: Mortadela, Mortadela Tipo Bologna, Mortadela Italiana, Mortadela Bologna e Mortadela de Aves (conforme MAPA, Ins. Normativa N° 4 – BRASIL, 2000). MATÉRIAS-PRIMAS E MATÉRIAS-PRIMAS E INGREDIENTESINGREDIENTES Mortadela: carnes de diferentes espécies de animais de açougue, CMS, até o limite máximo de 60%; miúdos comestíveis de diferentes espécies de animais de açougue (estômago, coração, língua, fígado, rins, miolos), pele e tendões no limite máximo de 10% e gorduras. Mortadela Tipo Bologna: carnes bovina, suína e ovina e CMS até o limite máximo de 20%, miúdos comestíveis de bovino, e/ou suíno e/ou ovino (estômago, coração, língua, fígado, rins, miolos), pele e tendões no limite máximo de 10% e gorduras. Mortadela Italiana: porções musculares de carnes de diferentes animais de açougue e toucinho, não sendo permitida a adição de amido. Mortadela Bologna: porções musculares de carnes bovina e/ou suína e toucinho, embutida na forma arredondada não sendo permitida adição de amido. Mortadela de Aves: carne de ave, CMS no máximo de 40%, até 5% de miúdos comestíveis de aves (fígado, moela, coração e gordura). MATÉRIAS-PRIMAS E MATÉRIAS-PRIMAS E INGREDIENTESINGREDIENTES CMS – atenção especial, por possuir: o Teores ↑ de colágeno e gordura; o Suscetível à oxidação; o Possuir pH ≈ neutro; o ↑ carga microbiana (excessiva manipulação). MATÉRIAS-PRIMAS E MATÉRIAS-PRIMAS E INGREDIENTESINGREDIENTES Gordura (“Alma da emulsão”) o A escolha da gordura correta – fundamental para a estabilidade da mortadela e de seu desempenho no processo de fatiamento (etapa fundamental na aprovação de consumidores). o Gorduras bovinas permitem obter emulsões mais estáveis que as similares suínas e de aves (suportam o aquecimento proveniente da ação mecânica no emulsionamento). MATÉRIAS-PRIMAS E MATÉRIAS-PRIMAS E INGREDIENTESINGREDIENTES o Gordura de frango tendem a apresentar temperatura crítica de quebras de emulsão menores aos preparados com gordura suína e bovina (↑ ác. graxos insaturados - ↓ ponto de fusão). o O ponto de fusão é a variável física de maior importância para as gorduras a serem utilizadas em mortadelas. o Toucinho de suíno (bastante utilizado) → ↑ ponto de fusão e características sensoriais diferenciadas em relação às demais espécies. MATÉRIAS-PRIMAS E MATÉRIAS-PRIMAS E INGREDIENTESINGREDIENTES Água o O componente cárneo mais importante dos embutidos cozidos; o A água adicionada melhora a maciez e a suculência; o Quando adicionada na forma de gelo ajuda a manter a baixa temperatura do produto durante a emulsificação; o Atualmente vem sendo utilizada a adição de plasma congelado em flocos em substituição ao gelo. MATÉRIAS-PRIMAS E MATÉRIAS-PRIMAS E INGREDIENTESINGREDIENTES Ingredientes de cura e suas funções o Cura (primeiras tentativas de conservação de alimentos). o CURA: Processo de fabricação da carne com a adição de alguns ingredientes necessários para conferir ao produto o sabor e aroma característicos de cura. A concentração de cada agente de cura depende da natureza do alimento e da tecnologia aplicada. o Principais: sal (NaCl), açúcar, nitratos e/ou nitritos, ascorbato de sódico e, muitas vezes, fosfatos. MATÉRIAS-PRIMAS E MATÉRIAS-PRIMAS E INGREDIENTESINGREDIENTES Cloreto de Sódio (Sal) VANTAGENS o Potencializador no sabor e no aroma; o Desidratador (modifica pressão osmótica); o Inibe o crescimento microbiano (limita a alteração bacteriana). DESVANTAGENS o Provoca a oxidação da mioglobina, produzindo a cor escura indesejável; o Facilita a solubilização das proteínas miofibrilares; o Pró-oxidante nos sistemas cárneos. MATÉRIAS-PRIMAS E MATÉRIAS-PRIMAS E INGREDIENTESINGREDIENTES Açúcar Embora a carne possa ser conservada apenas com o uso do sal, às vezes acrescenta-se também açúcar ou diferentes melaços; Diminui a umidade e, ao mesmo tempo, moderando o sabor; Conservante eficaz (retarda o crescimento bacteriano); Desenvolvimento de algumas bactérias desejáveis, produtoras de aroma; Contribue para o desenvolvimento de reações de escurecimento e para a produção de substâncias geradas durante a defumação e o cozimento. MATÉRIAS-PRIMAS E MATÉRIAS-PRIMAS E INGREDIENTESINGREDIENTES Açúcar (cont.) Sua adiçãoé uma prática normal; Fonte energética para alguns m.o. desejáveis (lactobacillos) que produzem ácido, obtendo-se um pH que acompanha as condições redutoras e favorece a formação de pigmentos cárneos desejados; Redução de nitratos a nitritos, e destes a óxido nítrico (substância ativa que reage com os pigmentos da carne). INGREDIENTES INGREDIENTES (Aditivos)(Aditivos) Como aditivos são usados: O nitrito e o nitrato; O ácido ascórbico ou o ascorbato de sódio. O sal é adicionado na proporção de 2,6% e em algumas formulações usa-se ainda o xarope de glicose a 1%. PAPEL DOS NITRATOS E NITRITOSPAPEL DOS NITRATOS E NITRITOS Nitratos: sódico e potássio; nitritos em relação a nitratos ( COR ); FUNÇÕES: Estabilizar a cor; Contribuir para desenvolver o aroma característico da carne curada; Inibir o crescimento das bactérias: Clostridium botulinum; Retardar o desenvolvimento da rancificação. EFEITOS DE NITRATO E/OU EFEITOS DE NITRATO E/OU NITRITO NA COR DA CARNE NITRITO NA COR DA CARNE CURADACURADA São usados para combater os efeitos adversos do sal na cor, produzindo pigmento estáveis; Nitratos Nitritos para estabilização da cor; O óxido nítrico é o principal produto de decomposição do nitrito adicionado, juntamente com a mioglobina na reação de cura; Quantidade mínima para produzir a cor adequada da carne: 30 e 50 mg/ Kg. EFEITOS DE NITRATO E/OU NITRITO NAS EFEITOS DE NITRATO E/OU NITRITO NAS CARACTERÍSTICAS SENSORIAS DA CARACTERÍSTICAS SENSORIAS DA CARNE CURADACARNE CURADA Nitratos: transformam–se pela ação de microrganismo: aroma característico produzido; Quantidade de nitritos requerida para produzir aroma de curado típico: 20 a 40 mg/ Kg. PAPEL DE NITRATO E/OU NITRITO NA PAPEL DE NITRATO E/OU NITRITO NA INIBIÇÃO DE MICRORGANISMOS INIBIÇÃO DE MICRORGANISMOS PRODUTORES DE TOXINFECÇÕESPRODUTORES DE TOXINFECÇÕES O crescimento de Cl. Botulinum, Salmonella, Staphylococcus é inibido a concentrações de nitrito de 80 a 150 mg / Kg. Associado a Aw, o pH, a temperatura, o potencial redox, etc. FOSFATOS E POLIFOSFATOS FOSFATOS E POLIFOSFATOS Diversas classes de fosfatos tem sido utilizadas principalmente para diminuir as perdas durante o processamento e para melhorar a estabilidade das emulsões cárneas. Contribuem: 1. Força iônica dos fluidos cárneos; 2. Aumento do pH; 3. Poder sequestrante dos íons metálicos bivalentes ( cálcio e magnésio). Favorece a hidratação das cadeias peptídicas das proteínas, FOSFATOS E POLIFOSFATOSFOSFATOS E POLIFOSFATOS Sua utilização está restrita num valor máximo de 0,5% no produto final; O rendimento das peças de carne tratadas com fosfatos em condições comerciais aumenta de 1 a 10%. ÁCIDO ASCÓRBICO E SEUS SAISÁCIDO ASCÓRBICO E SEUS SAIS O ácido ascórbico ( vitamina C), ácido isoascórbico e seus sais: Melhorar e reter a cor em produtos curados; Emulsão: tratamento térmico realizado imediatamente ( Cor uniforme em toda massa); Ao combinar–se com fosfatos protege da rancificação. ENVOLTÓRIOSENVOLTÓRIOS Naturais: bexiga, ceco ou reto; Artificiais, como celofane ou outros plásticos aprovados. TIPOS DE TRIPA Tripa natural: são envoltórios tradicionais; conservação do sabor puro do produto; Seu preparo envolve as operações de limpeza do intestino, raspagem e salga seca TIPOS DE TRIPATIPOS DE TRIPA Tripa artificial: fabricadas com colágeno (prontas para o embutimento após imersão em salmoura por 5 minutos) ou celulose (podem dispensar a molhadura ou devem ser colocadas por 30 minutos em água à temperatura de 30°C ) EMBALAGEMEMBALAGEM Protetor para bico de mortadela e frios em geral: Plástico rígido; Introduzido nos bicos ou extremidades de embalagens de mortadela ou frios em geral; Evitando violações e que a selagem a vácuo que envolve o produto possa ser adulterada a partir dos bicos; Proteção contra amassamentos ( quedas, choques ). PROCESSO DE FABRICAÇÃOPROCESSO DE FABRICAÇÃO Pesagem e separação de ingredientes e matéria- prima Moagem e cominuição das carnes Emulsificação Pré-mistura das matérias-primas e ingredientes Mistura de toucinho e extração de ar da massa Embutimento Cozimento e defumação Resfriamento Embalagem PESAGEM E SELEÇÃO DAS PESAGEM E SELEÇÃO DAS MATÉRIAS-PRIMASMATÉRIAS-PRIMAS Fundamental para assegurar a qualidade microbiológica da matéria-prima e seus padrão de uso; Garantir para garantir que as carnes utilizadas na formulação sejam dosadas corretamente; Verificar se todos os insumos disponíveis estejam ao alcance e na quantidade correta. PRINCIPAIS EQUIPAMENTOSPRINCIPAIS EQUIPAMENTOS Cutters: possuem um conjunto de lâminas extremamente afiadas (acima de 3000 rpm). Conseguem extrair o máximo das proteínas funcionais do músculo; Emulsões de melhor estabilidade. Emulsificadores: possuem um conjunto de discos e navalhas afiados. A emulsificação se dá em frações de segundo; Possuindo a vantagem da produtividade. PRINCIPAISPRINCIPAIS EQUIPAMENTOSEQUIPAMENTOS Os cutters também misturam a matéria-prima; Já os emulsificadores é necessário que a massa esteja previamente moída e misturada com os demais ingredientes; A ordem de adição de ingredientes deve ser respeitada, conforme padrão estabelecido aos operadores e, deve ser realizada de forma cuidadosa. MOAGEMMOAGEM Consiste na subdivisão da matéria-prima em partículas; Proporciona melhor homogeneização do produto final; Maior exposição das proteínas; Facilita a extração das proteínas miofibrilares; E a formação da emulsão. PRÉ-MISTURAPRÉ-MISTURA É bastante utilizada para melhorar a homogeneidade dos diversos componentes da formulação; Os processos de moagem e pré-mistura tem a função de fazer a cominuição macro ou grossa, deixando para o cutter e o moinho a cominuição micro ou fina e a emulsificação. EMULSIFICAÇÃOEMULSIFICAÇÃO A emulsão é definida como a mistura dos líquidos imiscíveis, um dos quais se dispersa em forma de pequenas gotículas ou glóbulos no outro; EMULSIFICAÇÃOEMULSIFICAÇÃO Na emulsão as proteínas solúveis dissolvidas na fase aquosa atuam como agentes emulsificantes, recobrindo todas as partículas de gordura dispersas; EMULSIFICAÇÃOEMULSIFICAÇÃO As proteínas miofibrilares atuam como ponte de ligação entre a água e a gordura; Na interfase água/gordura com a parte hidrófoba voltada para a gordura e a parte hidrofílica voltada para a água; Associam-se umas as outras na superfície da gota de gordura formando uma matriz protéica dotada de viscoelasticidade. FATORES QUE AFETAM A FATORES QUE AFETAM A EMULSIFICAÇÃOEMULSIFICAÇÃO TemperaturaTemperatura Nos cutters a temperatura inicial deve estar entre -2°C e 0°C e a temperatura final entre 13°C e 17°C; Nos moinhos a temperatura final deve ser no máximo 17°C. FATORES QUE AFETAM A FATORES QUE AFETAM A EMULSIFICAÇÃOEMULSIFICAÇÃO Tamanho das gotas de gorduraTamanho das gotas de gordura A gordura presente nos produtos cárneos deve subdividir- se em partículas cada vez melhores; Aumenta a área de superfície total ocupada pelas partículas de gordura; Maior quantidade de proteínas; Quando excessivamente picadas pode criar uma área superficial crítica. FATORESFATORES QUE AFETAM AQUE AFETAM A EMULSIFICAÇÃOEMULSIFICAÇÃO pHpH Afeta a emulsificação devido ao seu efeito sobre as proteínas. Tratamento da carne após abateTratamento da carne após abate A carne em pré rigor tem maior capacidade emulsificante que a carne em post-rigor. FATORES QUE AFETAM A FATORES QUE AFETAM A EMULSIFICAÇÃOEMULSIFICAÇÃO Pré-misturaPré-mistura Tem efeito positivo na capacidade emulsificante das proteínas, incrementando-a sensivelmente. Viscosidade da emulsãoViscosidade da emulsão A viscosidade das emulsões cárneas se reduz quando aumenta aquantidade de água acrescentada; A adição de sal aumenta a viscosidade. MISTURA DE TOUCINHO E MISTURA DE TOUCINHO E EXTRAÇÃO DE AR DA MASSAEXTRAÇÃO DE AR DA MASSA garante a homogeneidade desejada na distribuição dos cubos de gordura; extrai o ar da massa; compacta a massa; obtêm melhor fatiamento; a temperatura da massa nesta etapa não deverá ultrapassar 20°C; OBS.: A falta de uniformidade no tamanho e na distribuição do toucinho são problemas que dificultam a qualificação da mortadela EMBUTIMENTOEMBUTIMENTO Consiste em envasar a massa em tripas apropriadas que darão forma e o peso desejado ao produto final; Pode ocorrer em tripas naturais, notadamente as bexigas, tripas artificiais de colágeno, celulose ou nylon- poliamida; A massa é impelida por pressão até o orifício de saída, onde se localiza a tripa; Uma vez finalizado o embutimento, as peças vão sendo individualizadas mediante fios, grampos metálicos ou cortes com facas; com isso, consegue-se um aspecto satisfatório do produto. COZIMENTOCOZIMENTO Tem por objetivo o desenvolvimento da cor e sabor, pasteurização e a coagulação das proteínas; DEFUMAÇÃODEFUMAÇÃO O processo de defumação é dividido em três etapas: primeira consiste na secagem, que remove a umidade superficial e contribui para o desenvolvimento da cor da carne curada; na segunda, a fumaça é aplicada enquanto a temperatura da câmara é elevada de 54°C a 77°C; Na etapa final a carne pode ser cozida com água ou vapor, no defumador, ou em um tacho de cozinhamento. FINALIDADES DA DEFUMAÇÃOFINALIDADES DA DEFUMAÇÃO Inserir um grau desejado de cozimento; Desenvolver e estabilizar a coloração curada; Desenvolver um aroma específico; Prevenir ou retardar a degradação do produto devida a ação de enzimas e microrganismos. RESFRIAMENTORESFRIAMENTO Após atingir a temperatura final de cozimento desejada, procede-se o choque térmico, com abaixamento da temperatura, o qual é realizado com chuveiro de água, geralmente adaptado na própria estufa/forno. EMBALAGEMEMBALAGEM Após o resfriamento as peças são embaladas a vácuo e acondicionadas em caixas de papelão e estocadas em câmaras frias, com temperaturas controladas, aguardando sua expedição para o mercado. Análises de rotina Microbiológicas Físico químicas (pH, Viscosidade, Tamanho das partículas) Sensoriais Cor Segurança microbiológica e quantidade de conservantes Rosa ao marrom claro Verde (contaminação microbiana) DEFEITO Cor pálida Tempo de cozimento Temperatura Teor de oxigênio Textura Estabilidade de emulsão Atividade de água CONTROLE DE QUALIDADECONTROLE DE QUALIDADE Textura Texturômetro Abaixo o padrão Problemas Fatiamento e: Estabilidade da emulsão Verificar estabilidade da massa antes do cozimento Cozimento e centrifugação Teor de gordura liberada Temperatura Verificar Temperatura de cozimento Destruição Microbiana Perda de peso (5 a 10%) ÀguaMaciez e Suculência CONTROLE DE QUALIDADECONTROLE DE QUALIDADE Temperatura (máx 16°C) Aumento da T. na Emulsificação DEFEITO Desnaturação das proteínas solúveis Diminuição da viscosidade da emulsão Fusão das partículas de gordura Aw Conservação de termoestáveis Determinação Perda e ganho de peso em soluções salinas Aparelhos analíticos CONTROLE DE QUALIDADECONTROLE DE QUALIDADE INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 4, DE 31 DE MARÇO DE 2000 Classificação De acordo com a composição da matéria-prima e das técnicas de fabricação: Designação (Denominação de Venda) Mortadela Mortadela Tipo Bologna Mortadela Italiana Mortadela Bologna Mortadela de Ave Composição Ingredientes obrigatórios e opcionais LEGISLAÇÃOLEGISLAÇÃO Adição de proteínas não cárnicas4,0% • Bologna e Italianas proteínas lácteas Requisitos Sensoriais Textura, Cor, Sabor e Odor Característico Físico-Químicas Carboidratos Totais (máx.) - 10% Mortadelas Bologna e Italiana (máx.) 3%. Amido (máx.) - 5,0% Umidade (máx.) - 65% Gordura (máx.) - 30% Mortadelas Bologna e Italiana (máx.) - 35% Proteína (mín.) - 12% Amido + Açúcares Totais < 10% LEGISLAÇÃOLEGISLAÇÃO HigieneHigiene Sugere-se que as práticas de higiene para a elaboração do produto, estejam de acordo com o estabelecimento no: Código Internacional Recomendado de Práticas de Higiene para os Produtos Cárnicos Elaborados (Ref. CAC/RCP 13 - 1976 (rev. 1, 1985) LEGISLAÇÃOLEGISLAÇÃO AVANÇOS TECNOLÓGICOSAVANÇOS TECNOLÓGICOS Mortadela de frango com fibras de laranja Tem menos gordura e menos caloria; Redução de até 70% de gordura, teor calórico diminui até 51%; Após obtenção da polpa da laranja, ela foi processada até que virasse pó; posteriormente adicionada ao processo de fabricação como substituto da gordura; Melhorias: retenção de água; estabilidade da emulsão; aproveitamento da fibra da laranja Inviabilidade da produção CONCLUSÃOCONCLUSÃO A mortadela ganhou muita credibilidade e adeptos em todas as camadas sociais do Brasil; Torna-se necessário um avanço em pesquisas que busquem a redução calórica; O controle de qualidade deve ser efetivo em cada etapa do processamento. Obrigado !!!Obrigado !!! 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