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Sistema Digestório de Bovinos

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Aula - 19/05 (Felipe Camara) 
Início da A5 
 
 
Sistema Digestório 
 
Algumas doenças que acometem o TGI dos ruminantes →  
Cavidade oral - estomatites 
Obstrução esofágica - (por caroço de manga) 
Obstruções intraluminais e extraluminais → Intra (obstrução por corpo estranho), compactação, reticulite, 
retículo peritonite traumática. 
Doenças de abomaso → úlceras abomasais e deslocamentos abomasais (principalmente em bezerros e 
vacas leiteiras). 
 
Observar fezes → 
- Ver se apresentam a mesma consistencia 
- O ideal é não observar grãos, pois se for observado é indicado que o fluxo gastrointestinal está muito 
alto, e esse aumento pode ser por alimentação com excesso de fibra → não está conseguindo 
absorver os nutrientes necessários. 
- Presença de muco ou bolhas​ → indica que o trânsito ruminal está muito rápido, o alimento não está 
sendo fermentado no rúmen e sim no ceco (IG) e dessa forma o gás produzido pela fermentação vai 
ficar misturado nas fezes. O muco vai ser liberado pelo intestino grosso devido o aumento do trânsito 
no TGI. 
- O normal é que o alimento seja fermentado no rúmen e os produtos dessa fermentação vão 
ser absorvidos na mucosa ruminal e os gases são liberados. 
- Presença de fezes líquidas, pastosas e enegrecidas​→ pode ser decorrente de distúrbios 
metabólicos, ex: acidose ruminal.  
- Aumento excessivo de ácidos graxos voláteis, como dietas com muito concentrado → esses 
ácidos reduzem o pH ruminal (normal de 6 a 6,5) ocorrendo a destruição de bactérias 
benéficas para esse ruminante. Isso causa desidratação, como consequência da diarreia e 
esse animal deve ser tratado rapidamente. 
- O animal fica com o rabo sujo. 
 
Desenvolvimento do TGI nos ruminantes →  
 
- O ruminante é um monogástrico transitório e com a evolução temos o desenvolvimento do rúmen. 
- O abomaso ocupa o lado esquerdo no bezerro 
- Com o crescimento do animal temos a colonização do rúmen por bactérias, que vem da alimentação e 
do próprio teto da vaca no ato de mamar.  
- O rúmen joga o abomaso para o lado direito e ele ocupa o lado esquerdo → esse rúmen consegue 
comportar 80 L de uma única vez.  
- Na 2ª semana de vida o bezerro começa a comer pequenas porções de capim verde, que são jogadas 
para o rúmen que juntamente com as bactérias farão o desenvolvimento do aparelho ruminal. Nessa 
fase é ideal que o ruminante tenha água a vontade e de boa qualidade, que auxiliam nesse 
desenvolvimento também. 
 
 
Aula - 19/05 (Felipe Camara) 
Início da A5 
 
 
Os ruminantes mastigam os alimentos e deglutem. Depois o bolo alimentar é regurgitado para uma 
mastigação chamada RUMINAÇÃO. 
- O animal ingere esse alimento e posteriormente ele volta a cavidade oral para quebrar novamente. 
1ª mastigação ​→ Rápida → Deglutição 
2ª mastigação​ → Tem por objetivo aumentar a área de superfície de contato da partícula do alimento com 
as enzimas digestivas. 
→ ruminação:​ necessário para que as partículas grandes se quebrem em pequenas partículas que tem uma 
área de contato para as enzimas e atuação das bactérias ruminais. 
 
O ruminante precisa salivar muito → essa saliva contém bicarbonato que é ideal para regular o pH do rúmen 
→ ​fornecimento de volumoso (fibra) ajuda na taxa de salivação​ → liberação de bicarbonato → equilíbrio do 
pH do rúmen.  
- Se o pH ruminal diminuir teremos a proliferação de bacterias patogenicas. 
→​ fornecimento de muito concentrado​ → diminui a taxa de salivação → pH ruminal baixa e tende a ácido. 
O ideal é fornecer uma boa quantidade de volumoso para que esse ruminante consiga salivar uma boa 
quantidade, libere bicarbonato e consiga um equilíbrio no pH do rúmen. 
 
 
 
 
 
 
Aula - 19/05 (Felipe Camara) 
Início da A5 
 
Anatomia do aparelho digestivo de ruminantes 
 
 
 
Obs​:​ As contrações ruminais vão depender do tipo de alimento que está sendo ofertado → capim buchento, 
vai fazer com que o excesso de fibra fique acumulado no rúmen, levando a quadros de compactação ruminal 
→ o rúmen vai ter uma motilidade ruminal elevada, se movimentando de forma excessiva para tentar 
quebrar essa fibra ingerida → levando também a casos de desidratação, onde a água é jogada toda para o 
rúmen para tentar desfazer essa massa. 
Obs2​:​ Este rúmen e o suco ruminal são povoados por bactérias, fungos e leveduras → essa microbiota é 
benéfica para o ruminante, pois vamos ter a quebra da celulose e hemicelulose, onde essa ​quebra e 
fermentação é feita pré estomacal​. 
- Quebra dos carboidratos → geram AGVs que vão ser absorvidos pela mucosa ruminal → produção de 
proteínas microbianas → que são reutilizadas pelo ruminante para a geração de produto, como 
geração de carcaça e produção de leite. 
 
Abomaso​ → estômago verdadeiro 
 
Rúmen​ → ocupa todo o flanco e região ventral esquerda e forma uma barreira que evita que as alças 
intestinais acabam saindo. 
Obs: em casos de cirurgia fazer protocolo de jejum rigoroso para evitar quadros de refluxo e 
pneumonia aspirativa. Pois o rúmen contém muito líquido, e como a xilazina é miorrelaxante faz com que a 
cárdia se abra e consequentemente se o rúmen tiver muito cheio, há passagem de liquido pelo esofago que 
vai cair na traqueia, onde o animal pode aspirar esse conteúdo. 
Aula - 19/05 (Felipe Camara) 
Início da A5 
Retículo​ → local de acumulo de gas e auxilio no processo de ruminação 
Omaso e abomaso​ → formam o aparelho digestivo do ruminante 
Omaso​: folhoso, presente no lado direito entre as costelas, tem função de absorção de água e ác 
graxos voláteis que são absorvidos 90% a nível ruminal e os 10% são absorvidos no omaso. 
Abomaso​: responsável pela quebra de proteínas microbianas e libera pepsina que é liberada com o 
suco gástrico e quebra essas proteínas em peptídeos ou dipepitídeos, que são absorvidas na forma de 
aminoácidos no rúmen. 
 
Rúmen​: maior compartimento ruminal, localizado no lado esquerdo → ​presença de bactérias ruminais, 
microbiota ruminal que é responsável pela quebra do alimento​. 
Sem secreção de enzimas digestivas 
É uma camara fermentadora → com ausencia de o2 → microorganismos anaerobios. 
Úmido e quente (40 a 42ºC) 
pH: 6 a 6,5 → acima de 7 é indicativo de alcalose ruminal, abaixo de 6 indicativo de acidose ruminal 
Quebra amido, celulose, hemicelulose. 
 
Desenvolvimento da microbiota →​ a partir da dieta 
- Populações microbianas do recém nascido tem como origem: 
- Inicia no nascimento 
- Vagina da mãe 
- Saliva da mãe 
- Bolo alimentício 
- Cama e microbiota ruminal 
- Úbere e leite 
- Coprofagia 
- Sucção do leite, ingestão de pequenas porções de capim → PRINCIPAIS. 
 
Bacterias importantes pro rumem: 
 
Bacterias primárias: 
- Celulolíticas e aminoloticas 
 
Celuliticas​ → quebram celulose, que produzem os AGVs que vão ser absorvidos no rúmen e co2 que será 
convertido em metano. Essas bacterias mantem o pH proximo de 6,2. 
- Crescem de forma mais lenta 
Aminoliticas​ → quebram o amido, que é convertido em AGVs → Essas bactérias mantém o pH em torno de 
5,5, ou seja, diminui o mesmo. Com essa diminuição há a liberação de ácido láctico, pelos lactobacilos. 
- Crescem muito mais rápido 
- Degradam carboidratos não fibrosos → amido, dextrina, frutosanas e acucares. 
 
Amido no alimento → atuação de bactérias aminolíticas e sua alta taxa de crescimento → 
consequentemente há o aumento de AGVs que vão reduzir o pH (5,5) → essa redução vai ocasionar a 
proliferação de streptococcus bovis que irá liberar ácido lático → promovendo mais ainda a diminuição do 
pH ruminal→ diminuindo a taxa de crescimento bacteriano (celulolíticas) e com isso liberação de 
endotoxinas (podendo ter laminite futuramente) → pH fica abaixo de 5,0 → aumentando a proliferação de 
lactobacilos e consequentemente uma liberação maior de ácido lático, ocasionando a destruição do 
Aula - 19/05 (Felipe Camara) 
Início da A5 
streptococcus bovis e reduzindo mais ainda o pH ruminal → causando uma ACIDOSE METABÓLICA 
RUMINAL. 
 
Compactação ruminal  
 
- Épocas mais secas do ano - estiagem 
- Causa principalé uma forragem de baixa digestibilidade, associada com o baixo fornecimento de 
água. 
- Capim elefante deve ser cortado em 1,5 m → capim mais novo tem fermentação mais rápida e pode 
causar timpanismo gasoso no ruminante. 
- Contorno abdominal → parecido com uma pera 
- Rúmen dividido em estratificações → região sólida, liquida e gasosa 
- No caso de compactacao, encontramos uma massa sólida que ocupa todas as 3 regiões 
 
 
Sinais clínicos 
- Forma abdominal alterada - formato de pêra 
- Movimentos ruminais elevados → normal de 6 a 12 movimentos ruminais em 5 min para bovinos, 7 a 
14 em 5 min, para pequenos ruminantes. 
- Anorexia → a massa compactada vai estar presente no rúmen distendido e existem 
mecanoreceptores nos compartimentos digestivos que indicam uma adaptação dos órgãos → O 
animal se sente “cheio” e não vai querer se alimentar. 
- Apatia → consequente a anorexia 
- Má condição corporal → valor nutricional da alimentação baixo 
- Desidratação → o organismo joga a água para o interior do rúmen para tentar desfazer a massa 
compactada. 
- Constipação/fezes escassas → alimento fica muito tempo no rúmen para ser digerido → fezes muito 
secas e com muitas fibras na defecação. 
- Palpação retal → palpar os sacos cegos e o saco dorsal do rúmen → vai sentir o extrato sólido. 
Geralmente visualmente já se visualiza. 
- Diagnostico é por exame clinico 
 
Tratamento  
- Corrigir desidratação - 0,9% fisiológica, pela jugular ou ringer com lactato 
- Emolientes por via oral - sondação oral - óleo de linhaça, suco de mandacaru 
- Catárticos salinos - MgSO4/MgOH 
- Leite de magnesio, 1 ou 2 frascos para tentar amolecer a massa 
- Ruminotomia - transfaunação → se tratamento clínico não resolver. 
 
 
Indigestão simples​ ​- ​Aula 21/05 
 
- Muito comum em​ bovinos leiteiros e bovinos de corte estabulados 
- Gado leiteiro em confinamento recebe uma alimentação rica em concentrados (excessiva) → 
podendo causar uma indigestão simples 
- Mudança na quantidade e qualidade dos alimentos consumidos --> geralmente para mais. 
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Início da A5 
- Oferecer alimentos mofados para o animal 
- Estilosantes → são leguminosas (banco de proteína), onde o ruminante não pode passar muito 
tempo nessa pastagem → se comer muito o pH aumenta e causa a indigestão simples e uma 
alcalose ruminal. 
- Bovinos de engorda são acometidos também 
- Se não tratar logo, pode culminar em quadros de acidose ruminal (excesso de carboidratos) ou 
alcalose (em casos de excesso de proteína). 
- Excesso de carboidrato → pH diminui e ambiente ruminal fica mais ácido → deve-se basificar 
esse meio. Via sonda! 
- Excesso de proteína → pH aumenta e ambiente ruminal fica mais básico → deve-se acidificar o 
meio. Via sonda! 
- Etiologia 
- É uma anormalidade na dieta onde temos → ingestão excessiva de grãos e concentrados, 
pastos de leguminosas (não pode ficar mais de 30 minutos) e fornecimento de ureia como 
fonte nitrogenada, podendo até causar intoxicação por uréia. 
 
Patogenia 
- Quadros de hipomotilidade ruminal​ → devido alteração do pH do rúmen e a consequência disso vai 
ser a destruição principalmente de protozoários e bactérias gram positivas. 
- Ingestão de fibras e microbiota ruminal ajudam na motilidade do rúmen, como vão ser 
destruídas vai causar a hipomotilidade.  
- Podemos ter quadros de ​atonia ruminal ​→ decorrente de uma destruição completa da 
microbiota ruminal → nesses casos é necessário fazer a transfaunação ruminal. 
- Aumento ou diminuição do ph se observa a mucosa ruminal destruída, porta de entrada para 
infecções secundárias → tratamento secundário com antibioticoterapia. 
 
Sinais clínicos 
- Redução drástica na produção leiteira 
- Tanto o leite como a urina vão se apresentar com odor ácido 
- Redução do apetite → parcial ou completo 
- Depressão e apatia 
- Parada da ruminação 
- Contrações ruminoreticular diminuídas ou ausentes 
- Rúmen normalmente cheio → pois não há movimentação ruminal suficiente 
- 1º dia: Fezes diminuídas na quantidade e mais secas 
- 2º dia: Diarréia > 24 a 48 horas > malcheirosas 
- Obs​: Em casos de ​acidose ruminal​ também se observa queda na produção leiteira, odor ácido no leite 
e no xixi, diarréia, depressão, apatia →​ se diferencia pela avaliação do líquido ruminal​. 
 
Diagnostico  
- Exame clínico  
- Avaliação do pH ruminal 
- Dividido em 4 testes​: 
- 1- ​Avaliação de azul de metileno​ → 0,5 (se amostra for de 10ml) a 1 ml( se amostra for de 20 
ml) de azul de metileno → o a.m vai ser destruído pela microbiota ruminal e avalia em quanto 
tempo isso ocorre, o normal é que isso ocorra de 3 a 6 minutos. ​Em casos de indigestão 
Aula - 19/05 (Felipe Camara) 
Início da A5 
simples, a degradação do a.m vai ser maior que 8 minutos​. Se for acima de 30 minutos, temos 
quadro de acidose ruminal. 
- 2-​ Odor do suco ruminal​→ o normal é característico de capim fermentado, se for podre ou 
com cheiro de mofo, indica casos de indigestão simples ocasionado pela putrefação do 
alimento. Se for ácido, isso indica muito ácido acético no interior do rúmen, sendo indicativo 
também de indigestão simples. 
- 3- ​Teste da sedimentação ou da flutuação​ → coleta e coloca o suco ruminal em um frasco e 
observa em quanto tempo as fases líquida e sólida vão se separar → o tempo normal é entre 4 
a 8 minutos. Se tiver ausência de separação, isso é indicativo de indigestão simples e acidose 
ruminal. Acima de 8 minutos são outras patologias em questão. 
- 4- ​Protozoários​ → o normal é verificar uma grande população de protozoários no suco 
ruminal que vão estar em intenso movimento → na indigestão vagal eles vão estar diminuídos 
ou ausentes. 
- 5- Avaliação do pH ruminal → fitas de pH → quando tem tendência a ácido é sobrecarga de 
grãos, quando tende a básico o animal ingeriu uma grande quantidade de proteínas ou ureia. 
 
Diagnostico diferencial: 
- Acetonemia 
- Reticuloperitonite traumática 
- Deslocamento abomasal a direita e esquerda 
- Indigestão vagal → é uma patologia de lesão neuronal, nervo vago é lesionado e como 
consequência temos um distúrbio digestivo. 
Tratamento 
- Alterar a alimentação e retirar a causa principal → retirar os carboidratos e entrar com volumoso 
(capim) para estimular a motilidade ruminal. 
- Oferecimento de alimentos frescos, palatáveis → estimulando o animal a comer 
- Antibioticoterapia de suporte → 7 a 14 dias 
- Penicilina ou Enrofloxacina 
- Enrofloxacina não pode associar com Maxicam 
- Antiiflamatorio → 2 a 3 dias 
- Dipirona 
- Maxicam 
- Agentes alcalinizantes ou acidificantes 
- Se for por ingestão de carboidratos, ​pH vai estar ácido​ → administração de hidroxido de 
magnesio, diluir 400 gramas em 10 a 15 L de água morna, para 450 kg de peso vivo. 
- Alcalose ruminal, pH basico → 5 a 10 L de acido acetico ou vinagre, VO. 
- Reconstituição da flora ruminal 
- Oferece o próprio suco ruminal de algum animal saudável da propriedade ou animal fistulado. 
 
 
Timpanismo 
 
→ É a distensão anormal do rúmen e retículo, causada por excessiva retenção de gases de fermentação, ou 
espuma. Misturada com conteúdo ruminal ou de gás livre, separado da ingesta. Dividido em dois tipos: 
Espumoso ou gasoso. 
 
Aula - 19/05 (Felipe Camara) 
Início da A5 
- Espumoso ou Primário​:​ excesso de espuma no rúmen, que pode obstruir a cárdia → passa sonda, não 
pode usar trocater 
- Gasoso ou Secundário​: acúmulo excessivo de gás, muitas vezes secundária a neoplasias em região de 
cardía, obstrução esofágica intra e extraluminal impedindo a passagem do gás do rúmen para a 
cavidade oral → se usa o trocater, perfura o rúmen e retira o gás. 
- Distensão do rúmen por excesso de gás livre no topo do conteúdo ruminal 
 
Timpanismo primario 
- Causado pela ingestão de grãos → grãos finamente triturados 
- Ingestão de leguminosas → há formação de espumas em decorrência da fermentação das 
leguminosas. 
- Leguminosas → trevo, alfafa, vicia, estilosantes 
- Oferecer manivas quentes → fermentamuito e leva a formação das espumas. 
- Fatores relativos aos animais 
- Posicionamento da cárdia - espumas excessivas entremeadas com o conteúdo ruminal 
interferem na cardíaca 
- Motilidade reticulorruminal 
- Produção de saliva 
- O bicarbonato tem relação direta com a formação de espumas, ou seja, se o pH do 
rúmen estiver em níveis normais elas não se formarão. 
- Grãos finamente triturados → o animal saliva pouco 
- Baixa produção de saliva, libera menos bicarbonato e faz com que ocorra a formação 
das espumas. 
 
Graus 
 
Grau 1 : leve distensao no flanco esquerdo 
Grau 2: distensão no flanco esquerdo e leve distensão ventral 
Grau 3: distensao abdominal bilateral 
Grau 4: rúmen distendido (repleto de espumas) e comprimindo o diafragma → redução da capacidade 
pulmonar do animal 
Grau 5: óbito do animal. 
 
Sinais clínicos 
- Aumento de volume de flanco esquerdo 
- Distensão abdominal 
- Dispneia → compressão do rumen 
- Boca aberta 
- Protusão de lingua 
- Desidratação → toda a água vai pro rúmen para tentar desfazer 
- Diminuição da produção leiteira 
Diagnostico 
- Anamnese 
- Sinais clinicos 
- Passagem de sonda e coleta de suco ruminal 
- Viscosidade aumentada 
Aula - 19/05 (Felipe Camara) 
Início da A5 
Diagnostico diferencial​ → Evolução hiperaguda 
- Carbunculo sintomatico 
- Hemoglobinuria bacilar 
- Carbunculo hematico 
Tratamento 
- Sondar​ o animal para retirar o excesso de espuma do rumen 
- Surfactantes 
- Poloxaleno 
- Antiespumantes 
- Blo-Trol​ (Acetil tributil acetato) de 20 a 30 ml (ate 150 ml) a cada 8 hrs VO 
- Rumivet​ (Silicone e metilcelulose) 100 ml VO 
- Ruminotomia​ se não tiver melhora clínica 
Profilaxia 
- Gado de leite 
- Adaptação a pastos contendo leguminosas em curtos períodos (não ultrapassando 15 min) 
- Evitar graos muito triturados  
- Evitar alimentos quentes 
- Oferecer volumosos de boa qualidade → para estimular  
- Gado de corte 
- 10 a 15% de alimentação → forragem longa 
- Evitar graos muito triturados

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