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CENTRO UNIVERSITÁRIO MÁRIO PONTES JUCÁ - UMJ GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM SAÚDE DA CRIANÇA E ADOLESCENTE II Profa.: Gabriella Gama Mestra em Enfermagem Consulta de Enfermagem ao RN Entrevista Identificação Dados do nascimento Necessidade psicossociais: segurança emocional, aceitação pela mãe Necessidades psicobiológicas: amamentação, sono e repouso, oxigenação, nutrição, eliminações, hidratação, cuidado corporal, regulação térmica, integridade física, regulação neurológica O exame físico requer atitude, habilidade e prática para reconhecer sinais e sintomas que tenham significado para a enfermagem e que expressem alterações do estado do paciente, constituindo um desafio para o (a) enfermeiro (a), por envolver tanto aspectos técnicos-científicos como relação interpessoal com o paciente. LUIZARI, et al. 2008 Para realizá-lo na criança, o enfermeiro (a) deve considerar a abordagem básica para o exame, o ambiente e o instrumento utilizado, a interação com a criança e a família, o preparo da criança e a flexibilidade na sequência céfalo-podálico, em geral, iniciando por procedimento indolor, para não impossibilitar a continuidade do exame. LUIZARI, et al. 2008 Inicia-se o exame físico com procedimentos menos invasivos, como a ausculta cardíaca e pulmonar, para evitar que acorde ou chore e dificulte a avaliação do pulso apical e da FR. O exame físico é uma das importantes etapas no contexto da sistematização da assistência de enfermagem (SAE) que é privativa ao enfermeiro. A SAE é um processo de pensamento sistemático, essencial para a profissão, por auxiliar no atendimento com qualidade às necessidades dos pacientes. COFEN, 2008 RECEBENDO A CRIANÇA E FAMÍLIA • Local: área apropriada, não ameaçadora • Apresentar-se • Perguntar aos pais como a criança lida com situações novas e sobre experiências prévias • Conhecer o preparo que a criança recebeu • Manter brinquedos, jogos e bonecos disponíveis • O comportamento da criança pode indicar se ela está pronta para avaliação • Linguagem apropriada COMO PREPARAR A CRIANÇA? Respeite a privacidade durante todo o exame Solicite a ajuda da criança e dos familiares durante todo o exame (retirada da roupa, posicionamento da criança, movimentação e exposição das partes do corpo). Elogie a cooperação da criança e familiares Se necessário, contenha a criança de forma delicada (medida de segurança). Avaliação do RN quanto Idade Gestacional Idade gestacional: duração da gestação medida do primeiro dia do último período normal de menstruação até o nascimento; expressa em dias ou semanas completos. 1.Pré-termo: menos do que 37 semanas completas (menos do que 259 dias completos). 2.Termo: de 37 semanas completas até menos de 42 semanas completas (259 a 293 dias). 3.Pós-termo: 42 semanas completas ou mais (294 dias ou mais). Métodos propedêuticos Inspeção Palpação Percussão Ausculta EXAME GERAL Avaliação geral do grau de doença ou de bem-estar da criança (exemplo: bom, regular ou mau estado geral). Observar atividade, posições eletivas, choro fácil, irritabilidade, depressão. Descrever o tipo de expressão facial (exemplo: fácies de sofrimento ou medo) ou a presença de fácies típicas de determinadas doenças (exemplo: Síndrome de Down). IMPRESSÃO GERAL ATITUDE FÁCIES Antropometria Peso De 2,5 kg a 4 kg Comprimento/estatura De 44 cm a 55 cm Perímetros: cefálico (32cm a 38cm), torácico (30cm a 36cm), abdominal Avaliação do RN quanto ao Peso Normal: 2.500- 3.999gramas; Macrossomico: >4.000gramas; Baixo peso: 1.500-2.499gramas; Muito baixo peso: 1.000- 1499gramas; Extremo baixo peso: <1.000gr PIG = Pequeno para Idade Gestacional (abaixo do percentil 10) AIG = Adequado para Idade Gestacional (entre percentil 10 e 90) GIG = Grande para Idade Gestacional (acima do percentil 90) Exemplo: RN 37 semanas e peso= 3400 g Avaliação do RN quanto ao Peso x IG MICROCEFALIA Desde 2016, o Ministério da Saúde passou a adotar novos parâmetros para medir o perímetro cefálico e identificar casos suspeitos de bebês com microcefalia. Menino: igual ou inferior a 31,9 cm Menina: igual ou inferior a 31,5 cm Sinais vitais Frequência Cardíaca: 95bpm a 160bpm Frequência Respiratória: 30ipm a 60ipm Pressão Arterial Temperatura: varia de 36,5ºC a 37,4ºC Na unidade de alto risco, a verificação dos sinais vitais deve ser feita a cada 4h, e a PA a cada 6 horas ou de acordo com a necessidade do RN. Na unidade intermediária, deverão ser verificados a cada 6 horas. Os sinais vitais devem ser checados mesmo nos RNs monitorizados, e de preferência sincronizados com outros procedimentos necessários, evitando o manuseio excessivo do bebê. Adotar a política do mínimo toque traz conforto para o bebê, melhorando seu padrão de sono e seu prognóstico Sinais vitais Observação da aparência Geral Envolve a observação da fisionomia (mostra-se alegre ou triste, calma ou agitada, assustada, irritada), interação com o meio (atividade: hipo, normo ou hiperativa; resposta aos estímulos ambientais e interação com as pessoas: comunicativa , apática, interessada, desinteressada, brincando, retraída), postura (ereta , relaxada, encolhida, de proteção de uma área do corpo dolorida ou incômoda), se exibe traços característicos ou deformidades físicas, estado nutricional (obesa, emagrecida, caquética) e de hidratação (hidratada , desidratada), condições de higiene e vestuário. PELE E ANEXOS Achado normal: pele corada. Achados anormais: palidez, cianose, icterícia, pele acinzentada ou marmórea, ausência de pigmentação (vitiligo). Textura: Achados normais: a pele deve ser lisa, macia e flexível. Achados anormais: pele áspera, seca, rugosa (devido banhos frequentes, exposição ao frio, hipovitaminose A) ou descamativa (observar descamação entre os artelhos pode ser micose; na planta dos pés; na região perianal e perineal, pode ocorrer após o exantema das fraldas); crianças obesas podem apresentar estrias no abdome e nas coxas. Turgor: Achado normal: pele elástica. Achado anormal: elasticidade diminuída ou aumentada. Na presença de edemas registrar se é generalizado ou localizado (citar a região), se é depressível ou não depressível. Umidade: Achados normais: presença de sudorese a partir de um mês de vida. Achados anormais: sudorese excessiva (que pode ser devido temperatura elevada, excesso de agasalho, pelo choro ou pelo ato de comer) ou ressecamento de pele. Integridade: Achado normal: Pele íntegra isenta de lesões ou sinais de inflamação. Achados anormais: presença de lesões, tumor, cisto, petéquia, equimose ou hematoma, sinais de inflamação (rubor, calor, edema e dor). Outros achados: miliáreas, manchas mongólicas, erytema toxicum neonatorum, eritema, hemangiomas. Unhas: Achados normais: leitos ungueais rosados, unhas convexas, lisas e duras, mas flexíveis; bordas cobrindo a extremidade dos dedos. Achados anormais: cianose, leitos ungueais escurecidos (porfiria, traumatismos), unhas escavadas, paroníquia (infecção ao redor da unha), unhas em garra (característico da hanseníase), unhas quebradiças. Pelos corporais: Achados normais: presença de lanugem no recém- nascido, surgimento dos pelos secundários com a puberdade. Devem ter distribuição regular e serem isentos de sujidades e infestações (piolhos, lêndeas, carrapatos, fungos). Achados anormais: tufos de pelos, pelos acentuadamente frágeis ou ásperos, aparecimento precoce ou retardado dos pelos secundários. Avaliar a simetria, distância, presença de secreção conjuntival, hiperemia, coloração das conjuntivas e escleróticas, pontos hemorrágicos, edema de pálpebras, movimentação dos globos oculares e coloração das mucosas. Os olhos são azulados ou acizentados, é frequente o edema palpebral. Pode haver estrabismo – até o 6° mês de vida. Avaliar a simetria em tamanho, forma e coloração; implantação na linha óculo-occiptal;presença de secreção; hiperemia; Deve-se observar se o RN responde piscando os olhos à emissão de um ruído próximo ao ouvido (reflexo cócleo-palpebral). OLHOS ORELHAS E OUVIDOS Observar a permeabilidade nasal ao ar inspirado e expirado; Obstrução nasal e espirros frequentes são comuns e muitas vezes decorrentes do trauma causado pela aspiração das vias aéreas superiores ao nascimento; Batimentos das asas nasais são visíveis em RN com dificuldade respiratória. Avaliar localização aspecto e coloração dos lábios (fissura, desvio da comissura), saliva. NARIZ BOCA Identificar tumorações, alterações musculares e mobilidade da região cervical, presença de secreção ou hiperemia ou pápulas e pústulas. Observar assimetria, distância intermamilar, ingurgitamento, presença de secreção leitosa, coloração. PESCOÇO MAMAS Assimetria pode estar associada à malformação cardíaca, pulmonar, da coluna e do arcabouço costal; O apêndice xifoide é frequentemente saliente; No aparelho respiratório: - A frequência respiratória média é de 30 a 60 incursões por minuto. Frequência acima de 60 caracteriza a taquipneia. - Presença de tiragem intercostal supra e infraesternal é anormal. - Apneia é quando o tempo de parada respiratória é > que 20 segundos ou menor, mas associada à cianose ou à bradicardia. No aparelho cardiocirculatório: - 95 a 160bpm. RN’s em repouso com frequência cardíaca acima de 160bpm (taquicardia) devem ser mais bem avaliados. TÓRAX TÓRAX Caixa torácica: Achados normais: nos lactentes tem forma circular, mas à medida que a criança cresce, o tórax aumenta em direção transversa, o que toma o diâmetro antero-posterior menor do que o lateral; mobilidade da parede torácica bilateralmente simétrica e coordenada; perímetro torácico (PT) compatível com a idade. Achados anormais: tórax típico (careniforme, em funil, em barril), rosário raquítico, perímetro torácico incompatível com a idade da criança ou desproporcional ao perímetro cefálico. Observa-se formato, tamanho, simetria, coloração, lesões de pele, circulação colateral, distensão, tumorações e ondas peristálticas visíveis; Coto umbilical: 2 artérias e 1 veia - A presença de artéria umbilical única pode estar associada a anomalias renais ou a problemas genéticos. ABDOME SISTEMA URINÁRIO e GENITÁLIA A primeira diurese costuma ocorrer na sala de parto ou nas primeiras 48hrs. MASCULINO 1. A glande não costuma ser exposta, nem com a tentativa de retração do prepúcio, e o orifício prepucial é estreito; 2. Bolsa escrotal e testículos: avaliar sensibilidade, tamanho e consistência. A não palpação dos testículos na bolsa pode significar criptorquidia. FEMININO Observa-se tamanho e localização dos grandes e pequenos lábios, clitóris, meato uretral, abertura da vagina e distância anovulvar MECÔNIO E ÂNUS Mecônio aparece entre 24 – 48 horas de vida. Observar orifício retal. COLUNA Examinar o RN em decúbito ventral visualizando e palpando toda a extensão da coluna e região para vertebral. Observar desvios, deformidades, tumorações e alterações cutâneas. SISTEMA NEUROLOGICO (reflexos) Sucção: Manifesta-se quando os lábios da criança são tocados por algum objeto, desencadeando-se movimentos de sucção dos lábios e da língua. Desaparece com 8 meses, depois é voluntário. Voracidade ou de procura: Manifesta-se quando é tocada a bochecha perto da boca, fazendo com que a criança desloque a face e a boca para o lado do estímulo. Está presente no bebê até os 4/6 meses de idade. Preensão: A preensão palmar (3/4 meses) e plantar (2 meses) se obtém com leve pressão do dedo do examinador na palma das mãos da criança e abaixo dos dedos do pé. Assistência ao RN a termo com boa vitalidade ao nascer O RN a termo com boa vitalidade deve ser secado e posicionado sobre o abdome da mãe ou ao nível da placenta por, no mínimo, um minuto, até o cordão umbilical parar de pulsar (aproximadamente três minutos após o nascimento), para só então realizar-se o clampeamento. Após o clampeamento do cordão, o RN poderá ser mantido sobre o abdome e/ou tórax materno, usando o corpo da mãe como fonte de calor, garantindo-se que o posicionamento da criança permita movimentos respiratórios efetivos. O contato pele a pele imediatamente após o nascimento, em temperatura ambiente de 26 ºC, reduz o risco de hipotermia em RNs a termo que nascem com respiração espontânea e que não necessitam de ventilação. Assistência ao RN a termo com boa vitalidade ao nascer Cuidados de rotina após a estabilização clínica do RN na sala de parto Laqueadura do cordão umbilical Prevenção da oftalmia gonocócica pelo método de Credé - nitrato de prata a 1% ?? Segundo o Manual de DIRETRIZES NACIONAIS DE ASSISTÊNCIA AO NORMAL do MS: Recomenda-se a utilização da pomada de eritromicina a 0,5% e, como alternativa, tetraciclina a 1% para realização da profilaxia da oftalmia neonatal. Antropometria. Prevenção do sangramento por deficiência de vitamina K Alojamento conjunto Assistência ao RN com líquido amniótico meconial A conduta do profissional diante da presença de líquido tinto de mecônio depende da vitalidade do RN. Levar o RN à mesa de reanimação. Colocá-lo sob fonte de calor radiante. Posicionar sua cabeça com uma leve extensão do pescoço Aspirar o excesso de secreções da boca e do nariz com sonda de aspiração traqueal nº 10 Secar e desprezar os campos úmidos, verificando novamente a posição da cabeça Avaliar a FC e a respiração. Assistência ao RN com necessidade de reanimação Se o RN é pré-termo ou se, logo após nascer, não estiver respirando e/ou apresenta-se hipotônico: Prover calor - manter a temperatura corporal entre 36,5°C e 370 C (temperatura ambiente de, no mínimo, 26 ºC Em RN pré-termo recomenda-se o uso de saco plástico transparente de polietileno Manter a permeabilidade das vias aéreas - cabeça com leve extensão do pescoço/aspiração Ventilação com pressão positiva Massagem cardíaca Assistência ao RN de alto risco Principais indicações para o transporte inter-hospitalar: Prematuridade: idade gestacional menor que 34 semanas e/ou peso de nascimento inferior a 1.500g. Problemas respiratórios: uso de fração inspirada de oxigênio superior a 60%, necessidade de utilização de pressão positiva contínua em vias aéreas ou de ventilação mecânica Anomalias congênitas complexas que necessitem de avaliação diagnóstica e/ou terapêutica. Convulsões neonatais. Doenças em que seja necessária intervenção cirúrgica. Hemorragias e coagulopatias. Hiperbilirrubinemia com indicação de exsanguíneotransfusão. Asfixia perinatal. RN com cianose ou hipoxemia persistentes (suspeita de cardiopatia congênita). Sepse ou choque séptico. Hipoglicemia persistente Infraestrutura necessária para o transporte neonatal Equipe Veículo - ambulância no transporte neonatal: • Altura do compartimento de pacientes suficiente para a acomodação da incubadora •Presença de fonte de energia, luz e controle de temperatura. •Fonte de oxigênio e ar comprimido, com estoque de ambos os gases. •Espaço interno suficiente para a manipulação do RN em situação de emergência. •Cintos de segurança para a equipe de transporte. Equipamentos e materiais para controle da temperatura: • Incubadora de dupla parede. • Plástico poroso (PVC) e touca de malha Equipamentos e materiais para monitorização: • Termômetro. • Estetoscópio. • Oxímetro de pulso. • Aparelho para controle de glicemia capilar. • Monitor cardíaco. • Esfigmomanômetro. RN de alto risco Sugerem-se os seguintes critérios para identificar o RN de alto risco: • RN com asfixia grave ao nascer (Apgar <7 no 5º min). • RN pré-termo com peso ao nascer <2.000g. • RN <35 semanas de idade gestacional. • RN com outras doenças graves. Atividade para REFERÊNCIAS LUIZARI, M. R. F., OHARA, C. V. S., HORTA, A. L. M. Avaliando a aprendizagem do exame físico de enfermagem nmo contexto da semiologia pediátrica.Acta Paul. Enf. V. 21, n. 1, p. 66-71. 2008. Wong DL. Whaley & Wong - Enfermagem Pediátrica: elementos essenciais à intervenção efetiva. 5a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 1999. Exame físico e avaliação do desenvolvimento da criança; p. 117 – 56. Tabelas. sem número. Bretas JRS, organizador, et al. Manual de exame físico para a prática de enfermagem em pediatria. 3.ed. São Paulo: Iátria; 2012. http://www.ufrgs.br/pediatria/padroes/arquivos/Padrao_Examefisico.pdf Barros, SMO. Enfermagem no ciclo gravídico-puerperal. Manole,2006. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Atenção à saúde do recém-nascido : guia para os profissionais de saúde / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – 2. ed. – Brasília : Ministério da Saúde, 2012. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas.Atenção à saúde do recém-nascido : guia para os profissionais de saúde / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – 2. ed. atual. – Brasília : Ministério da Saúde, 2014. Duarte ED, Braga PP. Anamnese e exame físico do Recém-nascido. Saúde Materna e Neonatal. PROENF. Secad. Duarte ED, Braga PP. Anamnese e exame físico do Recém-nascido. Saúde Materna e Neonatal. PROENF. Secad. Lowdermilk DL. Saúde da Mulher e Enfermagem Obstétrica. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012. Fonseca AS, Janicas RCSV. Saúde Materna e neonatal. São Paulo: Martinari, 2014. http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/caderneta_saude_crianca_menina.pdf http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/caderneta_saude_crianca_menino.pdf http://www.ufrgs.br/pediatria/padroes/arquivos/Padrao_Examefisico.pdf http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/caderneta_saude_crianca_menina.pdf http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/caderneta_saude_crianca_menino.pdf
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