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ISSQN: O Imposto Sobre Serviços

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ISS
O ISSQN é um tributo que incide sobre a prestação de serviços.
UM POUCO DA HISTORIA
DECRETO N. 4346 - DE 23 DE MARÇO DE 1869
DO IMPOSTO SOBRE INDUSTRIAS E PROFISSÕES, SUA QUOTA E ISENÇÕES.
Art. 1º O imposto de industrias e profissões, que, na conformidade da Lei nº 1507 de 26 de Setembro de 1867, substituem o de lojas, o de casas de modas, o de moveis e de outros gêneros fabricados no estrangeiro, o de Despachantes, Corretores e Agentes de leilões, criados pelo Alvará de 20 de Outubro de 1812
2º, Lei de 21 de Outubro de 1843 e posteriores disposições, é devido por todo o nacional ou estrangeiro, que exercer no Império indústria ou profissão, arte ou ofício, que se não compreender nas isenções, de que trata o art. 4º deste
Regulamento.
PRESTADOR DE SERVIÇO
É a Pessoa física ou Jurídica que presta algum tipo de serviço em troca de remuneração financeira. A prestação de serviços, por sua vez, é uma espécie de trabalho realizado a título de aluguel de mão de obra física ou intelectual para execução de uma determinada atividade.
A prestação de serviços é entendida como a realização de trabalho contratado por terceiros PF ou PJ, incluindo assessorias, consultorias, preparação de alimentos, limpeza de estabelecimentos, manutenção de equipamentos. Segurança de bens e pessoas e etc.
QUEM É O TOMADOR DE SERVIÇOS?
É a relação criada entre uma empresa que presta o serviço (prestadora) e outra que utiliza os serviços desta empresa (tomadora), sendo o empregado vinculado à empresa prestadora do serviço. A terceirização, como também é conhecida, e é cada vez mais utilizada.
TOMADOR DE SERVIÇOS
A pessoa jurídica que contrata o serviço permanentemente em suas dependências, ou seja, o serviço é contratado para ser prestado diariamente, todos os dias do mês, uma terceirização da atividade junto a contratante, nesse caso, o ISS é devido no local da prestação do serviço.
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO
A prestação de serviços é entendida como a realização de trabalho contratado por terceiros PF ou PJ, incluindo assessorias, consultorias, preparação de alimentos, limpeza de estabelecimentos, manutenção de equipamentos. Segurança de bens e pessoas e etc.
QUAL É O FATOR GERADOR DO ISSQN?
O fato gerador do ISSQN é a prestação de serviço constante da Lista de Serviços realizada por empresa ou profissional autônomo, com ou sem estabelecimento fixo.
QUAL É A BASE?
A base de cálculo é o preço do serviço efetivamente realizado.
QUEM CONTRIBUI COM ISSQN?
O contribuinte do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza é o prestador de serviços estabelecido pela Lei n.º11.438/1997.
QUAIS SÃO AS MODALIDADES DE RECOLHIMENTO DO ISSQN?
O ISSQN pode ser recolhido mensalmente a partir de uma alíquota que varia de acordo com o serviço prestado, pelo valor estimado pela Fiscalização ou ainda de forma anual, a partir de um valor fixo atribuído a cada atividade.
QUAIS SÃO AS ALÍQUOTAS?
As alíquotas variam de 2% (alíquota mínima, determinada pela Emenda Constitucional n.º 37 de 2002) a 5% (alíquota máxima, determinada pela Lei Complementar 116 de 2003) incidentes sobre o faturamento das empresas prestadoras de serviço ou estabelecimentos bancários e de crédito.
QUAIS AS FORMAS DE RECOLHIMENTO DO ISSQN MENSAL?
1. pelo faturamento – através do regime de auto lançamento;
2. estimativa – através do regime de estimativa, com valores apurados (preço do serviço) pela fiscalização tributária com processo administrativo regular (art. 32 da Lei 11.438/97);
3. sujeição passiva – pelo regime de substituição tributária, quando o tomador dos serviços é responsável solidariamente com o prestador dos serviços para o recolhimento de tributo, conforme as atividades declinadas no art. 19 da Lei 12.926/2001.
LOCAL DOS SERVIÇOS?
O serviço considera-se prestado e o imposto devido no local do estabelecimento prestador ou, na falta do estabelecimento, no local do domicílio do prestador, exceto nas hipóteses previstas nos itens I a XXII do art. 3 da Lei Complementar 116/2003.
Anteriormente a edição da LC 116/2003, o STJ manifestou entendimento jurisprudencial que o local de recolhimento do ISS é onde são prestados os serviços. Leia a jurisprudência do Acórdão STJ 252.114-PR.
ALÍQUOTA MINIMA
A Emenda Constitucional 37/2002, em seu artigo 3, incluiu o artigo 88 ao Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, fixando a alíquota mínima do ISS em 2% (dois por cento), a partir da data da publicação da Emenda (13.06.2002). A alíquota mínima poderá ser reduzida para os serviços a que se referem os itens 32, 33 e 34 da Lista de Serviços anexa ao Decreto-Lei nº 406, de 31 de dezembro de 1968.
ALÍQUOTA MAXIMA
A alíquota máxima de incidência do ISS foi fixada em 5% (cinco por cento) pelo art. 8, II, da Lei Complementar 116/2003.
ISS NA EXPORTAÇÃO DE SERVIÇOS
O ISS não incide sobre as exportações de serviços para o exterior do País.
Nota: são tributáveis os serviços desenvolvidos no Brasil, cujo resultado aqui se verifique, ainda que o pagamento seja feito por residente no exterior.
QUEM RECOLHE O ISS TOMADOR OU PRESTADOR?
A retenção acontece quando o serviço é realizado em local diferente do estabelecimento prestador, de acordo com as exceções previstas em lei.
Nesse caso, ele é devido no local de prestação, sendo recolhido pelo tomador (que é o contratante).
COFINS E PIS/PASEP
COMPETENCIAS
A competência do PIS e da COFINS é da União, conforme fundamentação legal na Constituição Federal de 1988, no seu artigo 195:
Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta ou indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados e do Distrito Federal, e dos municípios e das seguintes contribuições sociais:
Pis/Pasep
PIS e a sigla para Programa de Integração Social O PIS é uma contribuição social com funções fiscais. Incide sobre o faturamento das empresas, tendo o PIS o objetivo de financiar o pagamento do seguro‑desemprego e do abono (anual do PIS) para os trabalhadores. Quando foi instituído, tinha a finalidade de promover a integração social do empregado na vida e no desenvolvimento das empresas com intuito de melhorar a distribuição de renda.
PIS – CONTRIBUINTES
São contribuintes do PIS as pessoas jurídicas de direito privado e as que lhe são equiparadas pela legislação do Imposto de Renda, inclusive empresas prestadoras de serviços, empresas públicas e sociedades de economia mista e suas subsidiárias, excluídas as microempresas e as empresas de pequeno porte submetidas ao Simples Nacional (Lei Complementar 123/2006).
PIS e COFINS Sobre a Receita Bruta
Fato gerador
1) O PIS tem os seguintes fatos geradores:
• o aferimento de receita pelas pessoas jurídicas de direito privado e as que lhes são equiparadas pela legislação do Imposto de Renda;
• a folha de salários das entidades relacionadas no artigo 13 da Medida Provisória 2.158–35, de 2001, e das cooperativas que excluírem da receita quaisquer dos itens enumerados em seu artigo 15;
• as receitas correntes arrecadadas e as transferências correntes e de capital recebidas pela pessoa jurídica de direito público interno.
COFINS
A Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – COFINS e destinada as despesas com atividades‑fim das áreas da saúde, previdência e assistência social. Oriunda do antigo FINSOCIAL, sendo um tributo que incide sobre o valor do faturamento mensal das pessoas jurídicas ou a elas equiparadas
COFINS – CONTRIBUINTES
São contribuintes da COFINS as pessoas jurídicas de direito privado em geral, inclusive as pessoas a elas equiparadas pela legislação do Imposto de Renda, exceto as microempresas e as empresas de pequeno porte submetidas ao Simples Nacional (Lei Complementar 123/2006).
ISENÇÕES
O $ 7º do art. 195 da Constituição Federal dispõe sobre a isenção de contribuição para a seguridade social às entidades beneficentes de assistência social que cumprem os quesitos estabelecidos em lei para o enquadramento como entidade filantrópica, tais como:
Asilos, Os orfanatos, As Santas Casas de Misericórdia, etc.,
Base deCálculo Receita bruta de vendas e serviços
Excluídos
IPI, ICMS SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA, VENDAS CANCELADAS,
DEVOLUÇÕES, DESCONTOS INCONDICIONAIS, REVERSÕES DE CRÉDITOS DE PDD, LUCROS DE INVESTIMENTOS NO MEP E CUSTO DE
AQUISIÇÃO, VENDAS DE ATIVOS PERMANENTES, EXPORTAÇÃO DE BENS E SERVIÇOS.
COFINS Sobre a Receita Bruta
Fato gerador
A COFINS tem o seguinte fato gerador:
• o aferimento de receita pela pessoa jurídica de direito privado, inclusive aquelas a ela equiparadas pela legislação do Imposto de Renda.
Receitas Financeiras integram a base de cálculo
- Operações de Mercado Futuros, resultado positivo diários
- Diferença entre o preço de compra e venda de moeda estrangeira
- REVENDA DE AUTOMÓVEIS – diferença entre o preço pago pelo carro e o de venda ao consumidor final.
- CONSTRUÇÃO CÍVIL – pelo regime de caixa, quando o dinheiro entrar na empresa.
Base de cálculo
A legislação prevê basicamente duas modalidades de cálculo mensal do PIS e da COFINS, incidentes sobre o faturamento.
1) Aplica‑se sobre a receita bruta das pessoas jurídicas em geral.
2) Destina‑se exclusivamente as pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real, sujeitas a sistemática da não cumulatividade de que tratam as Leis 10.637/02 e 10.833/03, com as alterações da Lei 10.865/04.
A base de cálculo pode ser assim resumida, com relação as contribuições PIS/COFINS:
• faturamento/receita bruta – regime cumulativo;
• faturamento/receita bruta – regime não cumulativo;
• regimes especiais, compreendendo
– Base de cálculo e alíquotas diferenciadas para instituições financeiras, entidades sem fins lucrativos e pessoas jurídicas de direito público interno;
– Base de cálculo diferenciada;
– Substituição tributária (cigarros, veículos) etc.;
– Alíquotas diferenciadas:
– Alíquotas concentradas (combustíveis, querosene de avião, biodiesel);
– Alíquotas reduzidas (nafta petroquímica, papel imune destinado a impressão de periódicos, produtos hortícolas e frutas).
O Supremo Tribunal Federal (STF), em 15 de marco de 2017, concluiu o julgamento do Recurso Especial no 574.706, na qual a decisão foi favorável aos contribuintes em relação a exclusão do ICMS na base de cálculo do PIS e COFINS.
Créditos permitidos no método não
cumulativo
Os créditos representam a essência de um método não cumulativo. No Brasil, o ICMS e o IPI tem essa característica de que o imposto pago na etapa anterior e destacado no documento fiscal e creditado pela empresa que compra um produto para revenda ou para transformação em outro produto que será vendido.
Contudo, o modelo utilizado para o PIS e a COFINS e algo diferente, pois a legislação separou as empresas em dois tipos, conforme a forma de tributação. Com isso, o credito de uma empresa compradora de um determinado bem não representa, necessariamente, o valor pago na empresa que vendeu este bem.
Portanto, os créditos de PIS e COFINS serão obtidos por meio da aplicação das alíquotas de 1,65% e 7,6% sobre valores expressamente determinados em lei, sem considerar a forma de tributação da empresa vendedora.
O credito será presumido, sendo considerado como liberalidade concedida pelo legislador.
Na forma da Lei, dão direito a crédito os
seguintes itens:
I – bens adquiridos para revenda, exceto aqueles em relação as mercadorias e aos produtos submetidos ao regime de substituição tributária;
II – bens e serviços utilizados como insumos na prestação de serviços e na produção ou fabricação de bens ou produtos destinados a venda, inclusive combustíveis e lubrificantes;
III – energia elétrica consumida no estabelecimento da pessoa jurídica;
IV – alugueis de prédios, maquinas e equipamentos pagos as pessoas jurídicas, utilizados nas atividades da empresa; 
V – o valor da contraprestação de arrendamento mercantil de pessoas jurídicas;
Na forma da Lei, dão direito a crédito os seguintes itens:
VI – maquinas, equipamentos e outros bens incorporados ao ativo imobilizado, adquiridos para utilização na produção de bens destinados a venda ou na prestação de serviços;
VII – edificações e benfeitorias em imóveis próprios ou de terceiros, utilizados nas atividades da empresa; 
VIII – bens recebidos em devolução cuja receita de venda tenha integrado o faturamento do mês ou meses anteriores;
IX – encargos de depreciação e amortização dos bens mencionados e dos imóveis próprios ou de terceiros incorridos no mês;
X – Simples (final de 2007).
Não dão direito a crédito:
I – mão de obra paga a pessoa física;
II – despesas pagas a não residentes.
PIS/PASEP EM FOLHA DE PAGAMENTO
Do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre:
a) A folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer titulo, a pessoa física, que lhe preste serviço, mesmo sem vinculo empregatício.
b) A receita ou o faturamento
c) O lucro (...). (BRASIL, 1988).
Quem contribui para o PIS / Pasep sobre a folha de pagamento são as entidades previstas no artigo 13 da Medida Provisória 2.158‑35, de 2001:
I – templos de qualquer culto;
II – partidos políticos;
III – instituições de educação e de assistência social que preencham as condições e requisitos do artigo 12 da Lei 9.532, de 1997;
IV – instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural, cientifico e as associações que preencham as condições e requisitos do artigo 15 da Lei 9.532, de 1997;
V – sindicatos, federações e confederações;
VI – serviços sociais autônomos, criados ou autorizados por lei;
VII – conselhos de fiscalização de profissões regulamentadas;
VIII – fundações de direito privado e fundações publicas instituídas ou mantidas pelo Poder Publico;
IX – condomínios de proprietários de imóveis residenciais ou comerciais;
X – Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e Organizações Estaduais de Cooperativas previstas no artigo 105 e seu § 1o da Lei 5.764, de 1971;
XI – as cooperativas que fizerem uso das exclusões previstas no artigo 15 da Medida Provisória 2.158‑35, de 2001 (BRASIL, 2001)
Estas entidades são isentas da COFINS (Medida Provisória 2.158‑35, de 24 de agosto de 2001, artigo 14, X).
ALIQUOTA - s/ Folha de Pagamento
Estas entidades recolhem o PIS a alíquota de 1%. – um portento
Base de Cálculo
A base de cálculo é o valor total da folha de pagamento mensal de salários de seus empregados.
A folha de pagamento mensal compreende os valores dos rendimentos do trabalho assalariado de qualquer natureza, tais como salários, gratificações, comissões, adicional de função, ajuda de custo, aviso prévio trabalhado, adicional de ferias, quinquênios, adicional noturno, horas extras, 13º salário, repouso semanal remunerado e diárias superiores a cinquenta por cento do salário.
Observação
Não integram a base de cálculo os valores relativos: ao salário-família, tíquete alimentação, vale‑transporte, aviso prévio indenizado, ferias e licença-prêmio indenizadas, incentivo pago em decorrência de adesão a Plano de Demissão Voluntaria – PDV, ao FGTS pago diretamente ao empregado decorrente de rescisão contratual e outras indenizações por dispensa, desde que dentro dos limites legais (IN SRF 247, de 2002, artigo 51)
PIS e COFINS – Instituições financeiras e equiparadas
Instituições financeiras, apesar de serem obrigadas a tributação pelo lucro real, são excluídas do recolhimento de PIS e COFINS pela não cumulatividade e tem alíquotas especiais
Alíquotas
PIS = 0,65%. (zero sessenta e cinco por cento)
COFINS = 4% (quatro por cento) – incidente sobre as receitas aferidas, a partir de 1º de setembro de 2003, pelos bancos comerciais, bancos de investimentos, bancos de desenvolvimento, caixas econômicas, sociedades de credito, financiamento e investimento, sociedades de credito imobiliário, sociedades corretoras, distribuidoras de títulos e valores mobiliários, empresas de arrendamento mercantil e cooperativas de credito, empresas de seguros privados e de capitalização, agentes autônomos de seguros privados (corretoras de seguro) e de credito e entidades de previdência privada, abertas e fechadas, e pessoas jurídicas que tenham por objetoa securitização de créditos imobiliários ou financeiros.
A base de cálculo que compreende:
I – receita bruta, considerada nas operações realizadas em mercados futuros como o resultado positivo dos ajustes diários ocorridos no mês;
II – receita bruta, considerada nas operações de cambio na diferença positiva entre o preço de venda e o preço de compra da moeda estrangeira;
III – as variações monetárias ativas dos direitos de credito e das obrigações do contribuinte, em função da taxa de cambio ou de índices ou coeficientes aplicáveis por disposição legal ou contratual.
PIS e COFINS monofásicos
O regime monofásico do PIS e da COFINS e um mecanismo semelhante a substituição tributária porque atribui a um determinado contribuinte a responsabilidade pelo tributo devido em toda cadeia produtiva. Portanto, com a edição da Lei 10.147/00, o Governo Federal criou o regime monofásico para os produtos de higiene pessoal, medicamentos e cosméticos, que também tornou os importadores e industriais desses produtos responsáveis pelo recolhimento do PIS e da COFINS incidentes sobre a cadeia de produção e consumo mediante a aplicação de uma alíquota global de 12,50% e reduziu a zero a alíquota do PIS e da COFINS para revendedores e varejistas. Ou seja, é na primeira operação que o imposto será recolhido, ficando as operações subsequentes reduzidas a zero. Portanto, distribuidores, atacadistas e comerciantes varejistas que revendem produtos farmacêuticos de perfumaria, toucador e cosméticos, estão isentos do pagamento da PIS e da COFINS.
Serão aplicadas alíquotas de 2,20% para o PIS e 10,30% para a COFINS
sobre as receitas com venda, pelo industrial ou importador, de produtos classificados na TIPI nas posições 33.03 a 33.07 e nos códigos 3401.11.90, 3401.20.10 e 9603.21.00. São exemplos de produtos incluídos na lista:
– Perfumes e águas-de-colônia; Produtos de maquilagem para os
lábios e olhos; Cremes de beleza; Xampus; Cremes de barbear; Desodorante; Fio dental.
Na prática, os produtos farmacêuticos listados neste parágrafo não pagam PIS e COFINS.
Na industrialização ou importação de produtos farmacêuticos classificados nas posições 30.01, 30.03, exceto no código 3003.90.56, 30.04, exceto no código 3004.90.46, nos itens 3002.10.1, 3002.10.2, 3002.10.3, 3002.20.1, 3002.20.2, 3006.30.1 e 3006.30.2 e nos códigos 3002.90.20, 3002.90.92, 3002.90.99, 3005.10.10, 3006.60.00, as alíquotas aplicadas serão 2,10% para o PIS e 9,90% para a COFINS.
Porém, foi concedido regime especial de utilização de credito presumido da contribuição para PIS e COFINS as pessoas jurídicas que procedam a industrialização ou a importação dos produtos classificados na posição 30.03, exceto no código 3003.90.56, nos itens 3002.10.1, 3002.10.2, 3002.10.3, 3002.20.1, 3002.20.2, 3006.30.1 e 3006.30.2 e nos códigos 3001.20.90, 3001.90.10, 3001.90.90. 3002.90.20, 3002.90.92, 3002.90.99, 3005.10.10 e 3006.60.00 e na posição 30.04, exceto no código 3004.90.46, todos da TIPI, pelas alíquotas utilizadas no regime monofásico.
As distribuidoras de remédios e as farmácias, quando revendem os medicamentos com tributação monofásica, não pagam PIS e COFINS.
No entanto, devem recolher as duas contribuições calculadas sobre as demais receitas não tributadas no modelo monofásico, aplicando as alíquotas de 0,65% e 3% (se estiver no lucro presumido) ou 1,65% e 7,6% (se estiver no lucro real), para o PIS e COFINS, respectivamente.
A Lei 10.865/04 disciplinou que, nas importações de alguns produtos farmacêuticos, sejam aplicadas alíquotas de 2,10% para o PIS e 9,90% para a COFINS. Nas importações de produtos de perfumaria, de toucador ou de higiene pessoal, as alíquotas são de 2,2% e 10,30%.
Em relação a dedução de créditos, a Instrução Normativa SRF 594, de 26 de dezembro de 2005, esclarece o assunto no artigo 26, permitindo as empresas com tributação monofásica a dedução de créditos nos mesmos moldes permitidos para as demais empresas tributadas pelo lucro real e submetidas ao método não cumulativo.
Tratamento do PIS e COFINS em operações de venda para empresas da ZFM e ALC
De acordo com o artigo 2o da Lei 10.996/04, as vendas destinadas a Zona Franca de Manaus e a Área de Livre Comercio ZFM–ALC, a seguir:
Artigo 2o Ficam reduzidas a 0 (zero) as alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – COFINS incidentes sobre as receitas de vendas de mercadorias destinadas ao consumo ou a industrialização na Zona Franca de Manaus – ZFM, por pessoa jurídica estabelecida fora da ZFM.
§ 1o Para os efeitos deste artigo, entendem‑se como vendas de mercadorias de consumo na Zona Franca de Manaus – ZFM as que tenham como destinatárias pessoas jurídicas que as venham utilizar diretamente ou para comercialização por atacado ou a varejo.
§ 2o Aplicam‑se as operações de que trata o caput deste artigo as disposições do inciso II do § 2o do artigo 3o da Lei 10.637, de 30 de dezembro de 2002, e do inciso II do § 2o do artigo 3o da Lei 10.833, de 29 de dezembro de 2003.
§ 3o - As disposições deste artigo aplicam‑se as vendas de mercadorias destinadas ao consumo ou a industrialização nas Áreas de Livre Comercio de que tratam as Leis nos 7.965, de 22 de dezembro de 1989, 8.210, de 19 de julho de 1991, e 8.256, de 25 de novembro de 1991, o artigo 11 da Lei 8.387, de 30 de dezembro de 1991, e a Lei 8.857, de 8 de marco de 1994, por pessoa jurídica Estabelecida fora dessas áreas (Redação dada pela Lei 11.945, de 4 de junho de 2009).
§ 4o - Não se aplica o disposto neste artigo as vendas de mercadorias que tenham como destinatárias pessoas jurídicas atacadistas e varejistas sujeitas ao regime de apuração não cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep e da COFINS, estabelecidas nas Áreas de Livre Comercio referidas no § 3o (Incluído pela Lei 12.350, de 20 de dezembro de 2010).
§ 5º - Nas notas fiscais relativas a venda de que trata o caput deste artigo, devera constar a expressão “Venda de mercadoria efetuada com alíquota zero da Contribuição para o PIS/Pasep e da COFINS”, com a especificação do dispositivo legal correspondente (Incluído pela Lei 12.350, de 20 de dezembro de 2010) (BRASIL, 2010b).
Podemos observar que somente estão reduzidas a zero as alíquotas do PIS e COFINS quando o adquirente for tributado pelo sistema cumulativo, não abrangendo as demais empresas conforme estipulado na Lei 12.350 de dezembro de 2010.

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