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fase decisória- sentença

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FASE DECISÓRIA
	Fase do processo em que o juiz proferirá a sentença.
	Sentença- pronunciamento por meio do qual o juiz, com fundamento nos artigos 485 e 487, põe fim à fase de conhecimento do procedimento comum, bem como extingue a execução, ressalvadas as disposições expressas dos procedimentos especiais. (art. 203§1 CPC)
SENTENÇAS
	Terminativas: são aquelas em que o juiz extingue a fase cognitiva sem análise de mérito- hipóteses do artigo 485 do CPC.
	Peculiaridade recursal: De acordo com o §7 do art. 485 do CPC, se houver extinção do processo com fundamento em uma das hipóteses do artigo 485 do CPC, quando do recebimento do recurso (Apelação) o juiz terá cinco dias para retratar-se. Se voltar atrás o processo prosseguirá em direção ao proferimento de sentença de mérito, salvo se ocorrer ou surgir algum outro fato que impeça seu exame, justificando o proferimento de outra sentença com fundamento no art. 485. Na hipótese da sentença ser mantida os autos serão encaminhados ao Tribunal para julgamento do apelo. 
	Poderá o juiz determinar o saneamento do vício que gerou a sentença terminativa.
REPROPOSITURA DA DEMANDA
	A decisão que não apreciar o mérito em regra não obsta que o autor intente novamente com a ação, com base no mesmo pedido e na mesma causa de pedir, em face do mesmo réu.
	Portanto o § 1 do artigo 486 salienta que deve haver a correção do vício que levou a extinção, sendo isto possível.
	Por sua vez o §2 determina que a P. I não será “despachada”, ou seja, não haverá juízo de admissibilidade sem a prova do pagamento ou depósito das custas e honorários devidos em decorrência do processo anterior.
SENTENÇAS
	Definitivas: são aquelas em que efetivamente há julgamento, no sentido de apreciar o mérito, acolhendo-o ou rejeitando-o.
	Também há as falsas sentenças de mérito em que não há julgamento de mérito, mas mera equiparação legal.
POSSIBILIDADE DE JULGAMENTO DE MÉRITO
	Art. 488: “Desde que possível, o juiz resolverá o mérito sempre que a decisão for favorável à parte a quem aproveitaria eventual pronunciamento nos termos do art.485 do CPC.”
	Este artigo tem como base a aplicação do princípio: “Não há nulidade sem prejuízo”. (277 e 283 parágrafo único).
	Portanto deve ser interpretado nos seguintes termos: O vício que conduziria ao pronunciamento da sentença sem resolução de mérito pode ser superado em prol do proferimento de decisão meritória, caso não gere prejuízo à nenhuma das partes.
ELEMENTOS DA SENTENÇA- art. 489 CPC
	O artigo 489 trata dos elementos essenciais da sentença, ou seja, de seu conteúdo obrigatório, sendo eles:
	I- relatório: conterá o nome das partes, a identificação do caso, suma do pedido e da contestação( se houver também da reconvenção), bem como o registro das principais ocorrências havidas no andamento do processo.
	II- fundamentos: análise e discussão das questões de fato e de direito que embasarão o dispositivo.
	III- dispositivo: momento em que o magistrado resolverá as questões que as partes lhe submeteram, isto é, responderá ao pedido do autor e se for o caso o pedido da reconvenção também.
 AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO
	O mesmo artigo 489 elenca situações em que a sentença não é considerada fundamentada, sendo elas:
	 I- limitar-se à indicação, à reprodução ou à paráfrase de ato normativo, sem explicar sua relação com a causa ou a questão decidida; 
	II- empregar conceitos jurídicos indeterminados, sem explicar o motivo concreto de sua incidência no caso; 
	III - invocar motivos que se prestariam a justificar qualquer outra decisão;
	 IV - não enfrentar todos os argumentos deduzidos no processo capazes de, em tese, infirmar a conclusão adotada pelo julgador; 
AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO
	V- limitar-se a invocar precedente ou enunciado de súmula, sem identificar seus fundamentos determinantes nem demonstrar que o caso sob julgamento se ajusta àqueles fundamentos e 
	VI- deixar de seguir enunciado de súmula, jurisprudência ou precedente invocado pela parte, sem demonstrar a existência de distinção no caso em julgamento ou a superação do entendimento.
	Estes incisos visam evitar decisões padronizadas, devendo o juiz demonstrar que para o proferimento da decisão enfrentou todos os argumentos e as teses trazidas pelas partes.
AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO
	Não são aceitas meras reproduções de leis ou súmulas sem explicar porque se aplicam ou deixam de aplicar ao caso, ou seja, deve ser demonstrada a completa discussão da tese jurídica que incide sobre as especialidades do caso em julgamento.
	O §2 impõe que a decisão indique os critérios de ponderação que foram empregados pelo juiz para solucionar eventual conflito entre normas jurídicas.
	O §3 impõe o dever de que a decisão judicial deve ser interpretada de boa-fé a partir de todos os seus elementos, ou seja, que o dispositivo merece ser interpretado à luz do que consta dos demais elementos da sentença (relatório e dispositivo) não considerados isoladamente.
VINCULAÇÃO DA SENTENÇA AO PEDIDO
	A sentença não pode desviar-se do que foi pedido pelo autor e havendo reconvenção também do pedido do réu.(490 CPC).
	Por sua vez o artigo 492 veda ao magistrado proferir sentença além ou fora do pedido da parte.
	E o parágrafo único proíbe o proferimento de sentenças condicionais (não certas) ainda quando a relação de direito material por ela apreciada o seja.
PREFERÊNCIA NA LIQUIDEZ DA SENTENÇA
	O artigo 491 impõe ao magistrado o proferimento de sentença líquida, definindo a extensão do dano, o índice de correção monetária, taxa de juros, o termo inicial de ambos e se for o caso a periodicidade da capitalização dos juros.
	São elementos que estarão espelhados na memória de cálculo que o exequente fará uso na etapa de cumprimento de sentença (art.524 do CPC)
	O parágrafo segundo deste artigo determina a aplicação do “caput” quando o acórdão alterar a sentença, porém devemos entender que desde que haja meios para tanto.
FATOS NOVOS
	O artigo 493 do CPC admite que fatos novos incidam e interfiram no processo em curso, sendo estes modificativos, extintivos ou constitutivos do direito e desta forma deverão ser analisados pelo juiz antes de proferir a decisão podendo inclusive ouvir testemunhas.
PRINCÍPIO DA INVARIABILIDADE DA SENTENÇA
	Não pode o magistrado modificar a sentença quando ela tiver sido publicada, a não ser para corrigir inexatidões materiais ou erros de cálculo, ou como consequência de julgamento de embargos de declaração.
	Também devemos acrescentar que há situações que permitem que o magistrado modifique sua sentença após a interposição de recurso. Arts. 331, 332 §3 e 485§7.
HIPOTECA JUDICIÁRIA
	Art. 495 a decisão que condena ao pagamento em dinheiro ou que determina a conversão de obrigação de fazer ou não fazer ou dar coisa em dinheiro produz hipoteca judiciária ainda que a condenação seja genérica podendo o registro da hipoteca ser realizado no cartório competente independente de mandado mediante apenas cópia da decisão judicial.
	O § 3º do dispositivo exige que o juízo seja informado da concretização da hipoteca no prazo de até quinze dias de sua realização para dar ciência à parte contrária.
HIPOTECA JUDICIÁRIA
	O § 4º garante o direito de preferência em favor daquele que realiza a hipoteca judiciária, observada a prioridade do registro.
	O § 5º, por fim, prevê a responsabilidade objetiva independentemente de culpa a ser apurada e perseguida nos mesmos autos daquele que efetivou a hipoteca na hipótese de ser modificada a decisão que a justificou.
REMESSA NECESSÁRIA
	Visando o resguardo de certos interesses de ordem pública (interesses da União, do Estado, do Distrito Federal ou do Município e da Fazenda Pública) a lei, no artigo 496 do CPC, prescreve a exigibilidade do cumprimento do princípio do duplo grau de jurisdição, sempre que aqueles interesses não tenham prevalecido na sentença. Nesses casos, a sentença penderá necessariamente para transitar em julgado e produzir coisa julgada, de ser reexaminada a causa e novamente julgada por Tribunal desegundo grau competente. Será esse segundo julgamento que produzirá coisa julgada, assim que transitado em julgado.
	Proferida a sentença, ordenará o juiz a remessa dos autos ao tribunal competente, haja ou não apelação voluntária da parte vencida. Art.496§1º.As exceções estão nos parágrafos 3º e 4º-.
JULGAMENTO DAS AÇÕES RELATIVAS ÀS PRESTAÇÕES DE FAZER, DE NÃO FAZER E DE ENTREGAR COISA CERTA E INCERTA.
	Deve ser compreendida genericamente como o conteúdo que as sentenças nesses casos podem assumir.
	A produção concreta dos efeitos daquelas decisões é disciplinada no título II do mesmo livro I da Parte Especial, dedicado ao cumprimento da sentença.
PRESTAÇÕES DE FAZER E NÃO FAZER
	Tendem a assegurar a preferência da tutela específica, ou quando menos ao resultado prático equivalente, quando se tratar de obrigações de fazer e não fazer.
	A tutela específica segundo Cassio Scarpinella Bueno deve ser compreendida como: “ a busca da satisfação do direito desejado pelo autor tal qual se daria na hipótese de adimplemento voluntário da prestação no plano material, por sua vez, o resultado prático equivalente pode ser entendido como a obtenção da satisfação, ainda que de maneira diversa, do adimplemento voluntário da prestação”.
PRESTAÇÃO DE ENTREGA DE COISAS
	Da mesma maneira que nas ações de fazer e não fazer o juiz concederá a tutela específica e para tanto fixará o prazo para seu cumprimento.
	Nessas ações o juiz poderá utilizar-se de diversos meios para “forçar” o cumprimento da obrigação, tais como multas, busca e apreensão, imissão na posse, etc.
CONVERSÃO EM PERDAS E DANOS
	Segundo o art. 499, o qual se relaciona as obrigações de fazer e não fazer, assim como de entrega de coisa, estas obrigações só se convertem em perdas e danos, ou seja, em seu equivalente em dinheiro, caso o autor requeira, ou se for impossível a tutela específica ou a obtenção do resultado prático equivalente.
	As perdas e danos não se confundem com a cobrança de eventuais multas impostas ao réu para compeli-lo ao cumprimento da obrigação na forma específica, ou quando menos , para a obtenção do resultado prático equivalente.(500 CPC)
Sentença e emissão de declaração de vontade (501 CPC)
	Sempre que o pedido de tutela jurisdicional for o de emissão de declaração de vontade, a sentença de procedência transitada em julgado produzirá todos os efeitos da declaração não emitida.

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