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PRÁTICA 3: PÊNDULO SIMPLES 
 
NOME MATRÍCULA 
CURSO TURMA 
PROFESSOR DATA 
3.1 OBJETIVOS 
 
- Verificar as leis do pêndulo. 
- Determinar a aceleração da gravidade local. 
 
3.2 MATERIAL 
 
- Prego fixado numa parede; 
- Desenho indicando 15 e 10 graus; 
- Massas: m 1 (uma pilha palito) e m 2 (três pilhas palito); 
- Cronômetro (alternativamente pode ser usado a função cronômetro de um celular); 
- Fita métrica; 
- Fio (linha comum). 
 
O filme Pêndulo Simples a ser utilizado nesta prática está disponível em: 
Facebook.com/LabFisicaUfc ou no Youtube 
https://www.youtube.com/watch?v=xGhlJtBvTzw 
 
 
3.3 FUNDAMENTOS 
 
 Pêndulo simples é o sistema constituído por uma massa puntiforme, presa à extremidade de um 
fio inextensível e de massa desprezível, capaz de se mover, sem atrito, num plano vertical, 
em torno de um eixo situado em sua outra extremidade. Pela própria definição, vemos que o 
pêndulo simples é uma concepção ideal. O que montaremos é aproximadamente um pêndulo 
simples. 
 - 
Figura 3.1. Pêndulo simples. - 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quando afastada da posição de equilíbrio e solto, o pêndulo oscila sob a ação da 
gravidade. O movimento é oscilatório e periódico. Numa posição qualquer, afastada de um 
ângulo  da posição de equilíbrio, as forças aplicadas à massa são: mg (peso) e T (tração no 
fio). Decompondo o peso conforme indica a Figura 3.1, obtemos as componentes mgcos e 
mgsen. A resultante da tração e mgcos produz a aceleração centrípeta. A outra 
componente, mgsen, é a força restauradora que age sobre m. Ela não é proporcional à 
alongação  e sim a sen, 
 
𝐹 = −𝑚𝑔𝑠𝑒𝑛𝜃 
 
Para que o movimento seja harmônico simples é necessário que a força restauradora 
seja proporcional ao deslocamento e dirigida no sentido oposto. 
 Podemos substituir sen por , caso  seja pequeno. Esta aproximação é válida para 𝜃 <
𝜋
12
𝑟𝑎𝑑(𝜃 < 15°). 
 Da Figura 3.1 podemos ver que: 𝐴�́� = 𝜃𝐿, ou 𝜃 = 𝐴�́� 𝐿⁄ , logo, 
 
𝐹 = −𝑚𝑔(𝐴�́� 𝐿⁄ ) 
 
Assim, no caso de pequenas oscilações, a força restauradora é proporcional e de sentido 
oposto à elongação medida sobre o arco considerado retilíneo. Note que esta é, exatamente, a 
característica do movimento harmônico simples. 
 
Como m, g, e L são constantes, podemos expressá-las por 
 
𝑘 = 𝑚𝑔 𝐿⁄ 
Temos então: 
 
𝐹 = −𝑘𝑥 
 
Sabemos que o período T, de um movimento harmônico simples é dado por: 
 
𝑇 = 2𝜋√𝑚 𝑘⁄ 
 
Substituindo o valor de k, Equação 3.3, na equação acima, temos: 
 
𝑇 = 2𝜋√𝐿 𝑔⁄ 
 
que é a equação do período do pêndulo simples, para pequenas amplitudes. Vemos daí que o 
período de um pêndulo simples depende apenas do comprimento do pêndulo e do valor da 
aceleração da gravidade. 
 
 
DETERMINAÇÃO EXPERIMENTAL DA ACELERAÇÃO DA GRAVIDADE, g: 
 
Elevando-se ao quadrado a Equação 3.6, vem: 
 
𝑇2 = 4𝜋2
𝐿
𝑔
 
ou seja, 
 
𝑇2 = (
4𝜋2
𝑔
) 𝐿 
A equação acima é do tipo y = kx, então, fazendo-se o gráfico de T
2
 versus L, 
deveremos obter uma reta cujo coeficiente angular é dado por: 
 
∆(𝑇2)
∆𝐿
=
4𝜋2
𝑔
 
 
ou 
3.1 
3.2 
3.3 
3.4 
3.5 
3.6 
3.7 
3.8 
3.9 
3.10 
𝑔 =
4𝜋2
(
∆(𝑇2)
∆𝐿
)
 
 
 
Do gráfico de T2 versus L podemos obter 
∆(𝑇2)
∆𝐿
 e assim determinar a aceleração da 
gravidade g. 
 
 
Relembrando: 
 
PERÍODO de um pêndulo é o intervalo de tempo gasto pelo pêndulo para realizar uma 
oscilação completa. Representá-lo-emos pela letra T. 
ELONGAÇÃO de um pêndulo, em um instante, é o ângulo que, no instante considerado, o 
pêndulo forma com a vertical (posição de equilíbrio). 
AMPLITUDE de um pêndulo é sua elongação máxima. 
 
3.4 PROCEDIMENTO 
 
1- Anote a massa dos corpos: 
 
 
 
 
 
 
2- O experimento foi filmado e o filme deverá ser utilizado pelo aluno para cronometrar os 
períodos de oscilação do pêndulo de acordo com os procedimentos da prática. Para isso o 
aluno deverá dispor de um cronômetro (ou a função cronômetro de um celular) para registrar 
os períodos do pêndulo mostrado no filme. 
 
Ao cronometrar os períodos, escolha como posição inicial aquela em que o pêndulo alcança 
uma das extremidades, direita ou esquerda. Não precisa ser o primeiro período de cada 
configuração. Foram filmados mais de 10 períodos em cada caso. Se você der início ao 
cronômetro no segundo ou terceiro período, não terá problema. Tenha em mente que um 
período se completa toda vez que o pêndulo retorna ao extremo que você considerou como 
posição inicial. 
 
OBS: O TEMPO DE REAÇÃO HUMANO É DE ALGUNS DÉCIMOS DE 
SEGUNDO; EMBORA O CRONÔMETRO REGISTRE ATÉ OS CENTÉSIMOS DE 
SEGUNDO, SÓ FAZ SENTIDO VOCÊ ANOTAR O TEMPO OBTIDO MANUALMENTE, 
ATÉ OS DÉCIMOS DE SEGUNDO. 
 
 
3- Determine o tempo necessário para o pêndulo executar 10 (dez) oscilações completas para 
os comprimentos 20 cm, 40 cm, 60 cm, 80 cm, 100 cm, 120 cm e 140 cm. 
Repita 3 (três) vezes e determine o T médio (em s). Use somente uma massa (m1), como 
indicado na Tabela 3.1 (próxima página). 
 
CUIDADO: como são medidos 10 períodos três vezes, o período médio é igual à soma dos 
três tempos dividido por 30. 
 
5- Mantenha o comprimento em 100 cm e estude a influência da massa e da amplitude sobre 
o período. O aluno deve comparar com o resultado obtido na Tabela 3.1 quando foi usada 
uma amplitude de 15 graus e um comprimento de 100 cm. Proceda como indicado na Tabela 
3.2 (próxima página). 
m1 (massa menor) = 
 
m2 (massa maior) = 
 
 
Tabela 3.1*. Resultados experimentais para o pêndulo simples. 
L(cm) (graus) m(gramas) 10T(s) T(s) T2(s2) 
L1=20 1=15 m1= 10T1= 10T1= 10T1= T1= T1
2= 
L2=40 2=15 m1= 10T2= 10T2= 10T2= T2= T2
2= 
L3=60 3=15 m1= 10T3= 10T3= 10T3= T3= T3
2= 
L4=80 4=15 m1= 10T4= 10T4= 10T4= T4= T4
2= 
L5=100 5=15 m1= 10T5= 10T5= 10T5= T5= T5
2= 
L6=120 6=15 m1= 10T6= 10T6= 10T6= T6= T6
2= 
L7=140 7=15 m1= 10T7= 10T7= 10T7= T7= T7
2= 
 
Tabela 3.2. Resultados experimentais para o estudo da influência da amplitude sobre o 
período do pêndulo simples 
 
L(cm) (graus) m(gramas) 10T(s) T(s) T2(s2) 
L=100 1=15 m1= 10T5= 10T5= 10T5= T5= T5
2= 
L=100 1=10 m1= 10T8= 10T8= 10T8= T8= T8
2= 
 
 
Para as medidas da Tabela 3.3 foi usada uma massa m2 de 37,5 g (três pilhas palitos juntas) e 
uma amplitude de 10 graus. Assim, o aluno deve comparar com o resultado obtido na Tabela 
3.2 quando foi usada uma amplitude de 10 graus e a massa m1. 
 
 
Tabela 3.3. Resultados experimentais para o estudo da influência da massa sobre o 
período do pêndulo simples. 
 
 
L(cm) (graus) m(gramas) 10T(s) T(s) T2(s2) 
L=100 1=10 m1= 10T8= 10T8= 10T8= T8= T8
2= 
L=100 2=10 m2= 10T9= 10T9= 10T9= T9= T9
2= 
 
 
 
 
Observações 
 
Os tempos devem ser medidos em segundos e anotados com uma casa decimal. O cálculo do 
período médio em cada caso deve obedecer às regras das operações com algarismos 
significativos, assim como os demais cálculos. Desta forma, embora as medidas dos períodos 
devam ser anotadas em segundos com somente uma casa decimal, o valor médio do período 
em segundos pode ter mais de uma casa decimal. 
 
Ao escrever o relatório o aluno deve descrever o PROCEDIMENTO de acordo com o que 
foi efetivamente realizado, isto é, com base no filme. 
 
O relatório deve ter como título, independentemente do aluno ter realizado a prática 2 ou não: 
RELATÓRIO DA PRÁTICA 3: PÊNDULO SIMPLES – TURMA XX 
XX = Turma que o aluno está matriculado 
 
O RELATÓRIO DESTA PRÁTICA DEVERÁ SER ENVIADO POR E-MAIL (PARA O 
ENDEREÇO FORNECIDO PELO PROFESSOR NA PRIMEIRA AULA) 
IMPRETERIVELMENTE ATÉ O DIA 09/08/2020. 
 
 
 
 
 
 
 
Os gráficos devem seguir as recomendações contidas nas INSTRUÇÕES PARA A CONFECÇÃO DE 
GRÁFICOS da apostila. A não observância será penalizada. 
 
5- Trace o gráfico de T em função de L (para os dados experimentais da Tabela 3.1). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6-Trace o gráfico T2 em função de L (para os dados experimentais da Tabela 3.1). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.5 QUESTIONÁRIO 
 
1- Dos resultados experimentais é possível concluir-se que os períodos independem das massas? 
Justifique. 
 
2- Dos resultados experimentais o que se pode concluir sobre os períodos quando a amplitude passa 
de 10o para 15o? Justifique. 
 
3- Qual a representação gráfica que se obtém quando se representa T x L? Explique. 
4- Idem para T
2 x L . Explique. 
5- Determine o valor de “g” a partir do gráfico T
2 x L (indique os valores numéricos utilizados 
 nos cálculos). 
6- Qual o peso de uma pessoa de massa 72,00 kg no local onde foi realizada a experiência? 
7- Qual o peso da pessoa da questão anterior na lua? 
8- Compare o valor médio de T obtido experimentalmente para L = 100 cm com o seu valor 
 
L / g (use g = 9,81 m/s2) . Comente. calculado pela fórmula T = 2 
9- Discuta as transformações de energia que ocorrem durante o período do pêndulo. 
10- De acordo com o valor de g encontrado experimentalmente nesta prática, qual seria o 
 comprimento para um período de 1,8 s?

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