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OCLUSÃO 
 
Sistema estomatognático: é uma unidade anátomo-funcional indivisível delimitada no plano 
horizontal por uma linha que passa no rebordo orbitário inferior e por outra que passa ao nível do 
osso hioide, da mesma forma limitam este aparelho duas linhas verticais que passam ao nível das 
apófises. Componentes do sistema estomatognático: 
Anatômicos: 
→ Ossos → Músculos → Articulações (ATM e alvéolo dental) → Ligamentos 
→ Dentes → Sistema vascular → Sistema nervoso → Língua, lábios e bochechas 
Fisiológicos: 
→ Oclusão dental → Periodonto (sustentação e proteção) → ATM → Mecanismo neuromuscular. 
 
Conceitos de oclusão 
 
Oclusão: ato de fechar por um momento uma abertura natural. 
Oclusão dentária: é a relação que os dentes guardam entre si. Varia entre os pacientes de acordo com 
o tamanho e forma dos dentes, posição dentária, época e sequência de erupção. A oclusão normal irá 
diminuir as forças oclusais que podem ser aplicadas durante as atividades funcionais. 
Oclusão normal: Padrão oclusal que não preenche necessariamente os requisitos de uma oclusão 
ideal, porém não se observam sinais e sintomas no aparelho estomatognático e, quando presentes, 
são tão leves que não interferem no conforto do indivíduo. Relação sagital (com classe molar — classe 
I), relação vertical (mesocefálico — 3 terços da face equilibrados), relação transversal (mandíbula e 
maxila compatíveis). Ainda na oclusão normal aceita -se padrões dolicocefálicos e braquicefálicos 
desde que ocorra selamento labial passivo (dolicocefálicos - cabeça longa e estreita; braquicefálicos - 
cabeça larga e curta; mesocefálicos - cabeça de proporções médias). 
Os côndilos devem estar centrados na cavidade articular no sentido anteroposterior e com 
concentricidade. Cada dente oclui com 2 dentes do lado oposto, com exceção dos incisivos centrais 
inferiores e do terceiro molar. 
 
Oclusão ideal: oclusão natural que apresenta todas as guias oclusais normais, ausência de contatos 
prematuros ou interferências oclusais, número suficiente de dentes, ausências de sinais e sintomas 
no aparelho mastigador. 
Dimensão vertical: altura da espinha nasal a base do mento da face, medida da parte superior e 
inferior. Pode ser de dimensão vertical de repouso (com espaço funcional livre) ou dimensão vertical 
de oclusão (quando ocluído). 
Espaço funcional livre: (1 a 2mm EFL), distância entre as superfícies dos dentes quando em repouso, 
diferença entre DV (dimensão vertical) de repouso e de oclusão (DVR – DVO = EFL). 
Relação cêntrica: posição óssea da mandíbula em relação a maxila. É uma posição em que os côndilos 
da mandíbula estão dentro da cavidade glenóide, encostando nas paredes superior e posterior dessa 
cavidade, quando a mandíbula está em retrusão e quando a musculatura está relaxada. Independe 
dos dentes. Obtida através de um controle não forçado. 
Estabilidade oclusal: intercuspidação simultânea dos dentes superiores com os inferiores em ambos 
os lados da arcada dentária, nos fornece a estabilidade da oclusão. Todos os dentes se tocando com 
a mesma força e máximo contato. 
Máxima intercuspidação habitual (MIH): máximo contato entre os dentes, entre as arcadas, quando 
os dentes estão presentes; é uma posição mutável, que pode ser alterado por qualquer interferência 
oclusal, seja em relação cêntrica ou na relação habitual. 
Infra-oclusal: quando não se tocam, quando não chega ao plano de oclusão. 
Supra-oclusal: além do plano oclusal. 
Guia anterior ou incisiva: posição toque e deslize dos dentes anteriores; ocorre quando durante o 
movimento de protusão os dentes inferiores centrais deslizam pela concavidade palatina dos dentes 
anteriores superiores, desocluindo os dentes posteriores. 
Guia posterior ou condilar: posição e deslize do côndilo em relação a eminência articular; ocorre 
dentro da cápsula articular quando durante o movimento de protrusão os côndilos deslizam pela 
parede posterior da eminência articular desocluindo os dentes posteriores. 
Guia de lateralidade: chama-se de guia do canino ou guia de desoclusão em grupo, o deslize da 
cúspide dos caninos inferiores sobre a face palatina dos caninos superiores; ocorre durante o 
movimento para os lados; só ocorre toque dos caninos; o côndilo do lado que fez movimento ficou 
dentro da articulação e girou; cúspide do canino inferior sobre a palatina do canino superior. 
Movimento de Bennett: há um aspecto do movimento mandibular, de considerável importância, que 
é o movimento de Bennett. Até aqui tem sido descrito o movimento lateral como sendo a simples 
rotação de um côndilo, enquanto o outro desliza para frente. Mais frequentemente, entretanto, 
durante o movimento lateral, há um deslocamento lateral de toda a mandíbula enquanto se realiza o 
processo de rotação e translação. Portanto, o côndilo do lado do movimento (côndilo direito para o 
movimento lateral direito) não permanece sem deslocamento, mas desloca-se cerca de 1,5mm para 
o lado do movimento (direito, no caso). Essa mudança de posição da mandíbula para lateral é chamada 
movimento de Bennett. 
O grau de movimento de Bennett que ocorre varia de pessoa para pessoa, e os articuladores podem 
ser ajustados para possibilitar isso. É importante esse ajustamento porque os caminhos pelos quais as 
cúspides opostas superiores e inferiores deslizam em movimentos laterais são afetados por presença 
ou ausência do movimento de Bennett. 
Protrusão: movimento mandibular no sentido posterior-anterior com o deslocamento dos côndilos 
para baixo e para frente. Levar os dentes para frente. 
Retrusão: movimento mandibular no sentido de retorno após protrusão, se dá pela contração 
simultânea dos feixes posteriores do músculo temporal e dos feixes oblíquos e anterior. 
Espaço de Christensen: os dentes posteriores ao desocluírem (quando está em protrusão) 
proporcionam um espaço conhecido como espaço de christensen. Este mecanismo evita toques ou 
contatos nos posteriores, cujos componentes horizontais desenvolvidos não seriam fisiologicamente 
compatíveis e benéficos ao sistema estomatognático. 
 
Oclusão estática: as seis chaves de oclusão (chave molar, angulação M-D (da coroa), inclinação 
vestíbulo lingual, ausência de rotações, pontos de contato proximais e curva de spee). 
Oclusão funcional: quando está movimentando os dentes. 
*Fechamento — côndilos em posição 
*Contatos oclusais — forças axiais 
*Movimentos laterais e protrusivos — guias 
Tripodismo : é o princípio de equilíbrio ou estabilidade por meio de três pontos. Relação que se 
estabelece entre uma cúspide e sua fóssula antagonista, em que apenas suas vertentes se tocam em 
três pontos, sem que a ponta da cúspide alcance o fundo da fóssula . 
Oclusão Cêntrica: quando ocorre o máximo de contato entre os dentes antagonistas e os côndilos 
estão em relação cêntrica. 
Deslize em Cêntrica: deslizamento da mandíbula que se inicia com um contato prematuro em RC e 
termina na MIH. O deslizamento pode ser protrusivo ou látero-protrusivo. Eliminar o deslizamento 
em cêntrica é o primeiro passo quando se inicia um tratamento com equilíbrio oclusal. 
Cúspides de suporte, cêntrica: superior -> cúspide palatina 
Inferior -> cúspide vestibular 
Cúspides de não-suporte, proteção ou livres: contato em uma única vertente. 
superior -> cúspide vestibular 
inferior -> cúspide lingual 
EX: Quantas cúspides cêntricas tem no molar -> 2 
Quantas cúspides de proteção tem no 1º molar inferior -> 3 
 
Curva de Spee: a curva de Spee é uma linha curva no sentido ântero-posterior que tangencia as pontas 
de cúspides vestibulares dos dentes posteriores e as bordas incisais dos incisivos, estabelecendo 
mudanças no plano oclusal no sentido horário ou anti-horário os slots dos braquetes superiores e 
inferiores. A importância da curva de Spee é exatamente a de evitar contatos posteriores em 
movimentosprotusivos (para frente), é uma inclinação dos dentes. Normal: 2mm. 
 
 
Curva de Wilson: é a curvatura anatômica no plano frontal, de sentido vestíbulo-lingual, passando 
pelas cúspides vestibulares e linguais dos dentes posteriores de ambos os lados. A curva é côncava no 
arco inferior e convexa no arco superior, resultando principalmente das diferentes inclinações axiais 
dos dentes posteriores de ambos os arcos. Se evidencia na época da dentição mista. 
Ponto de contato: local onde os dentes se tocam, dispersa forças de mastigação. Mesial + distal. 
 
Trespasses: 
Horizontal (“Overjet”): é a distância entre as bordas incisais dos incisivos superiores à face vestibular 
dos incisivos inferiores, medida no plano horizontal. 
Vertical (“Overbite”): é a distância, medida no plano vertical, entre as bordas incisais dos incisivos 
superiores e inferiores, quando eles se sobrepõem. 
Cúspides de Contenção Cêntrica: é a cúspide maior e mais volumosa, cúspide de trabalho que mantém 
contato com as fossas, cristas marginais e planos inclinados dos dentes antagonistas. V I P S. Cúspides 
de Não-Contenção Cêntrica: são menores e menos volumosas que as de contenção. 
 
Contatos oclusais 
Contato Prematuro: é o contato dental que ocorre antes que os outros dentes se toquem. Tipo de 
contato que interfere nos movimentos mandibulares e que elimina parcial ou totalmente um ou mais 
guias oclusais do paciente. 
Interferência oclusal: é o contato que ocorre nos dentes posteriores durante os movimentos das 
mandíbulas. Por gerarem forças horizontais podem determinar trauma oclusal localizado. 
 
Movimentos Mandibulares 
Bordejantes: São os movimentos mandibulares extremos, limitados pelas estruturas anatômicas. 
Intra-bordejantes: quando a mandíbula se move livre e fácil dentro dos limites externos do 
movimento durante a fala, mastigação. 
Movimentos Bordejantes – Plano Sagital: Na abertura da boca, a partir da posição de RC e 
conservando-se a mandíbula na posição mais retrusiva, durante os primeiros 5 a 20 mm deste 
movimento a mandíbula roda em um movimento de charneira puro, ou rotação, em torno de um eixo 
de charneira (transversal) no côndilo. Este não se desloca para frente, mas simplesmente roda em 
torno de um eixo. 
Diagrama de Posselt: espaço tridimensional delimitado pela trajetória de um ponto na incisal de um 
incisivo, durante os movimentos mandibulares bordejantes. Abertura posterior bordejante, abertura 
anterior bordejante, contato bordejante superior, movimento funcional. 
Movimentos Bordejantes – Plano Frontal: no movimento lateral direito o côndilo esquerdo desloca-
se para baixo e para frente enquanto o direito permanece em posição na fossa mandibular. Se a 
mandíbula for movida a uma posição de abertura máxima, o côndilo direito desliza para frente. 
Enquanto ele vai para frente, ambos os côndilos também entram em rotação até seus limites máximos 
(translação e rotação condilar bilateral). O fechamento da boca iniciado na posição de abertura 
máxima e terminado na posição lateral esquerda é conseguido pela translação posterior do côndilo 
esquerdo, enquanto o côndilo direito permanece na posição avançada. Alguma rotação ocorre em 
ambos os côndilos. Da posição lateral esquerda, um movimento para trás até a OC envolve a 
translação posterior do côndilo direito e a rotação de ambos os côndilos, até que os dentes entrem e 
m OC. 
Determinantes posteriores: são as articulações temporomandibulares direita e esquerda, que 
estabelecem a relação temporomandibular. 
Determinante anterior: é a oclusão dentária, que estabelece a relação maxilomandibular, tendo a 
fonética e a estética como fatores limitantes. 
*O estado emocional, estresse ou tensão do paciente, que contribui para o apertamento dentário, 
bruxismo, espasmo muscular, queixas sobre a ATM e outros . 
 
Cinco são os fatores que incidem sobre os movimentos mandibulares e os relacionam à 
morfologia oclusal: 
1. A posição fisiológica inicial que é a relação cêntrica - RC. 
2. O tipo de movimento: rotação e translação. 
3. A direção do movimento e o plano em que ocorre. Isto é necessário porque cada cúspide e superfície 
oclusal tem diferentes planos. 
4. O grau do movimento e sua relação com as superfícies oclusais. 
5. Os significados clínicos do movimento, que expressa diferenças entre os pacientes. 
Posição fisiológica inicial: É considerada a RC, por ser a posição mais estável e mais fácil de ser 
reproduzida. A relação cêntrica deve ser a posição de eleição para o tratamento restaurador, em 
pacientes que apresentam sinais e sintomas de oclusão traumática. 
Tipos de movimentos: A partir da posição inicial os movimentos mandibulares de abertura, 
fechamento, protrusão, retrusão e lateralidade são executados pelos movimentos de rotação e 
translação condilar, direcionados em planos e Movimento de rotação é o movimento de um corpo ao 
redor do seu centro. Movimento de translação é o movimento de um corpo quando todos os seus 
pontos se movem em uma mesma direção ao mesmo tempo. 
Direção dos movimentos: Se faz em relação aos planos frontal, sagital e horizontal. É necessário 
porque cada cúspide e superfície oclusal tem diferentes planos. 
Grau dos movimentos: A maioria das funções mandibulares ocorre ao menor grau de abertura. A 
abertura máxima normal é de aproximadamente 40 mm. 
 
MOVIMENTO DE PROTRUSÃO: É o movimento mandibular na direção póstero anterior, de 
aproximadamente 10 mm. No movimento protrusivo, os côndilos deslizam (para baixo e para frente) 
sobre a eminência articular (guia posterior), e simultaneamente os dentes incisivos inferiores deslizam 
sobre a fossa lingual dos incisivos superiores (guia anterior). 
A relação dos planos inclinados distais das cúspides dos dentes superiores e os planos inclinados 
mesiais das cúspides dos dentes inferiores, permitem a desoclusão de todos os dentes posteriores. 
MOVIMENTO DE RETRUSÃO: Movimento mandibular no sentido de retorno, translação posterior da 
mandíbula, côndilos se deslocam posteriormente. Ocorre a contração das fibras posteriores do 
músculo temporal, com a ajuda dos músculos geniohioideo, digástrico e milohioideo. Ocorrem 
contatos apenas nos dentes posteriores. 
MOVIMENTO DE TRABALHO: É o movimento em direção ao lado para o qual a mandíbula se desloca 
durante a função mastigatória, com o côndilo rotacionando e transladando sobre as paredes posterior 
e superior da fossa mandibular do osso temporal. As cúspides devem ser capazes de passar pelos 
planos inclinados antagonistas sem contato, quando houver uma guia canina de proteção lateral ou, 
apresentarem contatos contínuos de deslocamento quando houver uma guia lateral de proteção por 
função em grupo. Esse movimento é de aproximadamente 10 mm. 
MOVIMENTO DE LATERALIDADE: Guia canina: durante o movimento de lateralidade, somente o 
canino inferior do lado em que a mandíbula está se direcionando toca a face palatina do canino 
superior. Desoclusão em grupo: neste padrão de função oclusal, o canino, pré-molares e molares de 
um lado se tocam durante o movimento de lateralidade. 
MOVIMENTO DE BALANCEIO: É o movimento em direção ao lado oposto de trabalho. No plano 
frontal, o côndilo movimenta-se para anterior e para baixo ao longo da parede mediana da fossa 
mandibular, enquanto as cúspides funcionais inferiores se movem para baixo, anterior e medialmente, 
sem contatar os planos inclinados antagonistas . Esse movimento é de aproximadamente 10 mm. 
MOVIMENTOS COMPOSTOS: Nestes movimentos os contornos das paredes da fossa mandibular e a 
trajetória condilar mantêm uma relação de paralelismo com os planos inclinados das fossas e das 
cúspides, o que resultará, além do contorno das mesmas, uma posição correta dos sulcos através dos 
quais as pontas das cúspides antagônicas podem mover-se sem contatos em suas trajetórias de 
protrusão, trabalho e balanceio. 
OCLUSÃO MUTUAMENTE PROTEGIDA: É um esquemaoclusal no qual os dentes posteriores previnem 
o excessivo contato dos dentes anteriores numa máxima intercuspidação, e os dentes anteriores 
desocluem os dentes posteriores em todos os movimentos excursivos da mandíbula. Em MIH, os 
dentes posteriores protegem os anteriores; em protrusiva, os dentes anteriores protegem os caninos 
e os dentes posteriores; durante os movimentos de lateralidade, os caninos protegem os incisivos e 
os dentes posteriores. 
OCLUSÃO ANTERIORMENTE PROTEGIDA: É um componente da oclusão mutuamente protegida em 
que, o trespasse vertical e horizontal dos dentes anteriores desocluem os dentes posteriores em todos 
os movimentos excursivos mandibulares. 
OCLUSÃO BALANCEADA BILATERAL: Durante a MIH, a protrusão e os movimentos de lateralidade, 
todos os dentes se contatam simultaneamente. Deve promover MIH entre os dentes, com os côndilos 
em RC; fazer com que a mandíbula execute os movimentos a partir da RC até que os dentes com maior 
capacidade de suportar cargas horizontais entrem em função. 
MOVIMENTOS BORDEJANTES: São os movimentos mandibulares extremos, limitados pelas estruturas 
anatômicas. Envelope de movimentos de Posselt é o espaço tridimensional delimitado pela trajetória 
de um ponto na incisal de um incisivo, durante os movimentos mandibulares bordejantes . 
MOVIMENTO DE BENNETT: É o movimento de deslocamento lateral realizado pelo corpo da 
mandíbula durante o movimento de lateralidade, que é observado pelo movimento do côndilo de 
trabalho. 
ÂNGULO DE BENNETT: trajetória do côndilo do lado de balanceio no movimento, para mesial na 
direção da linha média, medido em relação ao plano horizontal. O grau de movimento de Bennett que 
ocorre varia de pessoa para pessoa, e os articuladores podem ser ajustados para possibilitar isso. É 
importante esse ajustamento porque os caminhos pelos quais as cúspides opostas superiores e 
inferiores deslizam em movimentos laterais são afetados por presença ou ausência do movimento de 
Bennett. 
ÂNGULO DE FISCHER: trajetória do côndilo do lado de balanceio no movimento, para baixo em direção 
anterior, medido em relação ao plano sagital.

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