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Patologia Glandular pdf

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Patologia		III	
	
O curso preparatório que mais aprova na área da saúde. Acesse nosso site: www.aprimore.com 	 	1	
	
PATOLOGIA	PARA	CONCURSOS	
	
Bibliografia: 
NEVILLE, B. W. et al. Patologia Oral & maxilofacial. 3ª. Ed. Rio de janeiro: Elsevier, 2009 
REGEZI, J.A.; SCIUBBA, J.J.; JORDAN, R.C.K. Patologia Oral: correlações clinicopatológicas. 6 ed. Rio 
de Janeiro: Elsevier; 2013. 
 
PATOLOGIA ÓSSEA 
 
Osteogênese Imperfeita 
• Doença do osso quebradiço= ossos frágeis= osteopsatirose= Doença de Lobstein 
• É a doença óssea hereditária mais comum. 
• Principal achado: fragilidade óssea. 
• Prevalência aumentada de má oclusão classe III (hipoplasia de maxila) 
• Lesões radiolúcidas, mistas ou radiopacas semelhantes à da displasia cemento-óssea florida 
• As massas radiopacas podem sequestrar 
• Outros sinais: esclerótica azul, dentina opalescente, perda da audição, deformidade na espinha e nos 
ossos longos e frouxidão dos ligamentos. 
 
Osteogênese Imperfeita Tipo I 
• Forma mais comum 
• Autossômico dominante 
• Fragilidade óssea branda a moderadamente grave 
• Fraturas presentes ao nascimento – 10% 
• Perda da audição: antes dos 30 anos 
• Dentinogênese imperfeita pode estar presente 
 
Osteogênese Imperfeita Tipo II 
• Forma mais grave 
• Extrema fragilidade óssea 
• Fraturas freqüentes 
• Muitos pacientes são natimortos 
• 90% morrem antes de 4 semanas de idade 
• Esclerótica azulada 
• Dentinogênese imperfeita pode estar presente 
 
Tratamento 
• Não existe tratamento para a osteogênese imperfeita. 
• Prognóstico varia de bom a muito limitado. 
 
Displasia Cleidocraniana 
Disostose cleidocraniana 
Disostose mutacional 
Doença de Marie e Sainton 
• Ossos mais envolvidos: crânio e clavículas 
• Aparência do paciente é suficiente para o diagnóstico 
 
Achados: 
• Estatura baixa 
• Cabeça grande 
• Protuberância frontal e parietal 
• Hipertelorismo 
• 1/3 médio hipoplásico (classe III) 
• Nariz largo 
• Pescoço parece longo 
• Ombros estreitos com grande mobilidade 
• Ausência ou hipoplasia de clavículas 
 
Manifestações Orais: 
• Palato ogival ou mais raramente com fenda 
• Retenção prolongada dos dentes decíduos 
Patologia		III	
	
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• A maxila está associada com arco zigomático fino 
• Seios maxilares pequenos ou ausentes 
• Retardo na erupção dentária 
• Dentes inclusos 
• Dentes supranumerários 
 
Achados radiográficos: 
• Suturas com fechamento retardado ou abertas por toda a vida 
• Hipoplasia ou ausência de clavículas (10%) 
• Dentes inclusos e supranumerários 
 
Tratamento: 
• Não existe tratamento específico 
• Geralmente os pacientes têm vida normal 
• Maior problema: dentário (exposição cirúrgica dos dentes inclusos + ortodôntico) 
 
QUESTÃO	
	
1- (CSM 2013) A condição que representa uma síndrome congênita rara com ausência ou 
vestígios das clavículas, seios maxilares pequenos, prognatismo mandibular, fontanelas 
abertas em idade tardia, dentes supranumerários e erupção atrasada dos dentes permanentes é 
denominada 
a) Síndrome de Crouzon. 
b) Síndrome de Apert. 
c) Displasia cleidocraniana. 
d) Hipotireoidismo congênito. 
e) Nanismo acondroplásico 
 
Doença de Paget do Osso 
Osteíte Deformante 
• Ocorre devido à reabsorção e depósitos anormais e anárquicos do osso, resultando em distorção e 
enfraquecimento destes. 
• Etiologia desconhecida 
• Fatores associados: inflamatórios, genéticos, endócrinos, infecciosos (viral)? 
• Faixa etária: mais de 40 anos 
• Mais comum em homens (2:1) 
• Afeta mais brancos 
• Geralmente poliostótica 
 
Achados clínicos: 
• Alguns pacientes são assintomáticos 
• Queixa mais comum: dor óssea 
• Os ossos afetados tornam-se mais espessos, maiores e mais fracos 
• Ossos mais afetados:vértebras lombares,pélvis, crânio, fêmur e tíbia. 
• Como resultado do enfraquecimento os ossos sustentadores do peso mostram, muitas vezes, uma 
deformação em arco, resultando no que é descrito como uma posição “simiesca” 
• O envolvimento da maxila é muito mais comum que o da mandíbula 
• Aumento do 1/3 médio da face: leontíase óssea 
• Ocorre aumento das cristas ósseas: 
 
Paciente dentado: DIASTEMAS 
Paciente edêntulo: PRÓTESE NÃO ENCAIXA 
• Envolvimento da mandíbula – 10 a 15% dos casos 
Achados clínicos: 
• O envolvimento do crânio normalmente leva a um aumento progressivo da circunferência da cabeça 
– CHAPÉU NÃO ENTRA 
 
Achados radiográficos: 
• Estágio inicial: radiodensidade menor do osso – grandes áreas circunscritas podem ser vistas no 
crânio (OSTEOPOROSE CIRCUNSCRITA) 
• Estágio avançado: osso esclerótico é formado – FLOCOS DE ALGODÃO 
Patologia		III	
	
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• Barba negra ou sinal de Lincoln- cintilografia, captação do contraste de côndilo à côndilo 
• Hipercementose difusa 
• Os achados radiográficos de aumento ósseo podem ser semelhantes à displasia cemento-óssea 
 
Histopatologia: 
§ Linhas reversas – forma de mosaico 
 
Achados laboratoriais: 
• Cálcio normal 
• Fósforo normal 
• Aumento do nível de fosfatase alcalina 
• Hidroxiprolina urinária também pode estar aumentada 
• Peptídeos do colágeno: piridinolina, N - telopeptídeo 
 
Tratamento: 
• Dor óssea – analgésicos 
• Surdez e distúrbios visuais podem ser encontrados 
• Antagonistas do PTH: calcitonina e bifosfonatos 
 
Complicações dentárias: 
• Dificuldade de extração por hipercementose 
• Novas próteses periodicamente 
 
Desenvolvimento de outras lesões 
 
Osteossarcoma: 
• Por volta de 1% dos pacientes 
• Locais: pélvis e ossos longos 
Tumores de células gigantes: 
• Local: esqueleto craniofacial 
QUESTÃO	
 
2-(CSM 2013) Qual é a alteração associada com a Doença de Paget frequen- temente 
encontrada no exame radiográfico dentário dos pacientes portadores dessa condição? 
a) Dilaceração radicular. 
b) Taurodontia. 
c) Hipercementose. 
d) Calcificação pulpar. 
e) Anquilose 
 
Granuloma Central de Células Gigantes 
= Lesão de células gigantes = tumor de células gigantes = granuloma de células gigantes reparador 
= Granuloma de células gigantes 
• Ampla variação de faixa etária 
• 65% dos casos em mulheres 
• Local mais comum: mandíbula – região anterior, cruzando a linha média 
• Maioria assintomática – achado radiográfico ou expansão indolor do osso 
• Minoria: dor, parestesia ou perfuração da cortical óssea 
 
Lesões não agressivas: 
• Mais comuns 
• Assintomáticas 
• Crescimento lento 
• Sem perfuração da cortical 
• Sem reabsorção radicular 
 
Lesões agressivas: 
• Dor 
• Crescimento rápido 
• Perfuração cortical 
• Reabsorção radicular 
• Recidivam com freqüência 
Patologia		III	
	
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Achados Radiográficos: 
• Lesões radiolúcidas uni ou multiloculares 
• Pode chegar até 10 cm 
 
Diagnóstico diferencial: 
• Lesões periapicais inflamatórias 
• Ameloblastomas 
• Lesões radiolúcidas multiloculares 
 
Aspectos Histopatológicos: 
• Presença das células gigantes, eritrócitos e hemossiderina (hemorragia), osso neoformado e 
osteóide. 
 
Tumor marrom = granuloma de céls. Gigantes – clínico radiográfico e histologicamente 
Histopatologia pode lembrar: displasia fibrosa, fibroma ossificante, querubismo e cisto ósseo 
aneurismático. 
O aspecto histológico da LCG periférica é idêntico à Central, mas as causas e características 
radiográficas são distintas. 
 
Tratamento: 
• Curetagem 
• Recidiva varia entre 15 a 20%. 
• Em algumas lesões agressivas há a necessidade de cirurgia mais radical 
• Lesões com células gigantes grandes e uniformemente distribuídas, com estroma 
predominantemente celular, são mais agressivas e apresentam maior tendência para a recorrência. 
 
Querubismo 
• Doença rara 
• Hereditária autossômico dominante 
• Querubismo: aumento de volume bilateral da região posterior de mandíbula – querubins 
• Média de idade no diagnóstico: 7 anos 
• Primeiro sinal: expansãobilateral e simétrica da região posterior de mandíbula 
• Envolvimento da maxila é mais raro e mais brando (tuberosidade) 
• Maxila: “olhos voltados para o céu” 
• Envolvimento ósseo extenso causa ampliação e distorção marcante dos alvéolos: dentes migram e 
muitas vezes não erupcionam 
 
Achados radiográficos: 
• Lesões radiolúcidas multiloculares, com capacidade de expansão. 
• Geralmente bilaterais. 
• Mais raramente podem ser lesões radiolúcidas uniloculares associadas a dentes não irrompidos, 
lembrando cistos dentígeros. 
Achados Histopatológicos: 
• Podem ser idênticos ao granuloma central de células gigantes e ao tumor marrom 
• Diferença: o estroma no querubismo é mais frouxamente organizado 
• Células gigantes pequenas e focalmente agrupadas 
Tratamento: 
• Prognóstico imprevisível 
• Normalmente involução após a puberdade 
• Doença ativa na vida adulta 
• Opções: proservação ou curetagem 
• A radioterapia é contra-indicada, devido à chance de desenvolvimento do sarcoma ósseo pós-
irradiação. 
 
 
 
 
 
 
QUESTÃO	
 
Patologia		III	
	
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3- (CSM 2013)Como se denomina a alteração do desenvolvimento dos ossos gnáticos que, 
normalmente, apresenta caráter hereditário autossômico dominante, involui após a puberdade e 
possui as seguintes características: aumento das bochechas; modificações faciais com tendência 
simétrica devido à expansão bilateral indolor das regloes posteriores da mandíbula; e 
envolvimento das margens infra-orbitais e dos assoalhos orbitais que deslocam os globos 
oculares para cima? 
a) Displasia fibrosa monostótica. 
b) Acromegalia. 
c) Querubismo. 
d) Osteogênese imperfeita. 
e) Síndrome de Jaffe-Lichtenstein. 
 
Cisto ósseo simples 
= cisto ósseo traumático= cisto ósseo hemorrágico= cisto ósseo solitário= cavidade óssea idiopática 
• Etiologia controversa: teoria trauma-hemorragia 
• Pseudocisto 
• Pode estar associados a displasia cemento-óssea e a outros tumores 
• Pacientes jovens: 10 a 20 anos 
• Local mais comum: mandíbula (região de pré-molares e molares) 
• Geralmente unilaterais 
• 60% dos casos – homens 
 
Aspectos clínicos: 
• Assintomáticos – radiografia de rotina 
• 20% dos pacientes- aumento indolor da área afetada 
• Dor e parestesia raros 
• Em alguns casos: relato de trauma 
 
Aspectos radiográficos: 
• Lesão radiolúcida bem definida 
• Tamanho: 1 a 10 cm 
• Aspecto de “dedos de luva” – sugestivo, mas não diagnóstico 
• Dentes vitais e sem reabsorção radicular 
 
Diagnóstico: 
• RX + CIRURGIA + CLÍNICA 
• 1/3 dos casos: cavidade vazia com paredes ósseas macias e brilhantes 
• 2/3 dos casos: pequenas quantidades de fluido serosanguinolento 
 
Tratamento: 
• Exploração cirúrgica 
• Recorrência ou persistência raras 
• Prognóstico é excelente 
 
Cisto ósseo aneurismático 
• Pseudocisto 
• Etiologia desconhecida 
• Pode ser uma lesão primária ou secundária 
• Faixa etária: menos de 20 anos 
• Leve predileção pelo sexo feminino 
• Muito raro no crânio (locais comuns: ossos longos e coluna) 
• Mais comum na mandíbula (região dos molares) do que na maxila. 
• Aumento de volume e dor são achados frequentes 
Achados Radiográficos: 
• Lesão radiolúcida uni ou multilocular, associada a expansão e adelgaçamento da cortical – 
 
 
 
 
DISTENÇÃO EM FORMA DE BALÃO 
Patologia		III	
	
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• Achados Histopatológicos: 
• Espaços cheios de sangue não coagulado, cercado por tecido fibroblástico contendo células gigantes 
multinucleadas 
Tratamento: 
• Curetagem – sangramento é comum: “ESPONJA EMBEBIDA EM SANGUE” 
• Recidiva ocorre em até 50% dos casos 
• Na recorrência uma ressecção cirúrgica mais extensa pode ser necessária 
 Cisto ósseo simples Cisto ósseo aneurismático 
Freq. Ossos gnáticos Comum Raro 
Idade 10-20 < 20 
Local mais comum Mandíbula Mandíbula 
Sexo Masculino Feminino 
Manifestação clínica Geralmente assintomático Dor e aumento de volume 
Característica radiográfica Dedos de luva Distenção em balão 
Aspecto macroscópico Cavidade vazia Esponja cheia de sangue 
Diagnóstico RX + clínica Biópsia 
Tratamento Exploração cirúrgica Curetagem/ressecção 
Recidiva Incomum Comum 
Lesões Fibro –Ósseas 
 Substituição de osso normal por tecido fibroso contendo um produto mineralizado recém formado. 
1. DISPLASIA FIBROSA 
2. DISPLASIAS CEMENTO-ÓSSEAS: 
Displasia cemento-óssea periapical 
Displasia cemento-óssea focal 
Displasia cemento-óssea florida 
3. FIBROMA OSSIFICANTE 
Displasia Fibrosa 
Displasia Fibrosa Monostótica 
• 80 a 85% dos casos 
• Faixa etária: 1a e 2a décadas 
• Não há preferência sexual 
• Achado mais comum: aumento unilateral de da área afetada – assimetria facial (queixa inicial) 
• Crescimento geralmente é lento 
• Local mais comum: maxila 
• Expansão vestibular é muito mais comum que a lingual 
• Lesões maxilares que envolvem ossos adjacentes – zigomático, esfenóide e occiptal. 
• RX (lateral de crânio): maior densidade da base do crânio, envolvendo o occipital, esfenóide, teto da 
órbita e ossos frontais. 
Achados radiográficos: 
Patologia		III	
	
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• VIDRO DESPOLIDO: lesão mal definida formada por trabéculas ósseas pouco calcificadas 
superpostas de forma desorganizada. 
• As margens da lesão geralmente se misturam ao osso normal. 
• No estágio inicial a lesão pode ser radiolúcida ou mista. 
 
Diagnóstico diferencial: 
• Fibroma ossificante (bem delimitado) 
• Doença de Paget (mais velhos, bilateral, aumento da fosfatase alcalina) 
• Osteomielite crônica (sensibilidade, dor e drenagem purulenta) 
• Tumores malignos ósseos (crescimento rápido) 
Displasia Fibrosa Poliostótica 
• Acomete vários ossos, principalmente longos. 
• Mais comum em mulheres 
• Achados comuns: fratura patológica e dor. 
• Envolvimento da porção superior do fêmur pode levar a discrepância no comprimento da perna: 
BASTÃO DE HOCKEY 
• Distúrbio endócrino e cutâneo 
1. Mutação inicial – apresenta hiperfunção glandular, manchas café com leite 
e displasia fibrosa poliostótica – McCune- Albright
Stem
Cell
321
Osteob.Melanoc.Endoc.
Hiperfunção
Precoc. sexual
Hiperfunção
Disp. fibrosa
Hiperfunção
Manchas café-leite
2. Mutação intermediária – apresenta manchas café com leite e displasia 
fibrosa poliostótica – Jaffe-Lichtenstein
3. Mutação tardia – apresenta displasia fibrosa poliostótica – Quanto mais 
tardio, menor a qtde. de ossos envolvidos
 
Displasia Fibrosa Poliostótica 
Tipo de Jaffe (Jaffe-Lichtenstein): 
• Displasia fibrosa poliostótica grave que pode acometer até ¾ do esqueleto. 
• Manchas café-com-leite 
 
Síndrome de McCune-Albright 
É vista em 3% dos pacientes com displasia fibrosa poliostótica. 
• Displasia fibrosa poliostótica 
• Manchas café com leite 
• Hiperfunção de 1 ou + glândulas endócrinas 
Manchas café-com-leite: 
4. Unilaterais 
5. Tronco e coxas 
6. Margens irregulares – costa do Maine 
Distúrbios endócrinos: 
Precocidade sexual é o distúrbio mais comum, principalmente em mulheres. (menstruação nos 
primeiros meses de vida, desenvolvimento dos seios e pêlos pubianos durante os primeiros anos de 
vida) 
Patologia		III	
	
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Aspectos Histopatológicos: 
• Trabéculas de forma irregular do osso imaturo em um estroma fibroso celular e frouxamente 
organizado. 
• As trabéculas não são conectadas umas ás outras e assumem formas curvilíneas, sendo 
comparadas à ESCRITA CHINESA. 
 
Tratamento: 
Lesões pequenas: ressecção 
Em alguns casos a lesão estaciona quando a maturação esquelética é atingida 
Redução cirúrgica com contornos aceitáveis (recorrência 25 a 50%) 
Displasia Fibrosa 
Tratamento: 
Chance de transformação maligna: 1% (poliostótica) 
Radioterapia é contra-indicada, porque eleva o risco para o desenvolvimento desarcoma ósseo pós – 
irradiação. 
 
Displasias Cemento – ósseas 
• Ocorrem em áreas dentadas 
• Mais comuns fibro-ósseas 
• Tec. fibroso, osso e calcificações como o cemento 
• Patogênese desconhecida – parecem ser um processo reativo ou displásico 
• Periapical, Focal e Florida (prováveis variações da mesma patologia) 
 
Displasia Cemento-Óssea Periapical 
= Displasia cementária periapical 
= Cementoma periapical 
• Região periapical anterior inferior 
• Geralmente lesões múltiplas 
• (14) F: (1) H 
• Negros 
• 40 anos 
• Dentes vitais 
• Assintomática 
• Inicial: radiolúcida em ápice de dente inferior (DO diferencial) 
• Final: radiopaca com halo radiolúcido (mista) 
• Autolimitante 
• Não requer tratamento 
 
Displasia Cemento-Óssea Focal 
• Espectro entre a periapical e a florida 
• Mulheres 
• 4a e 5a décadas 
• Brancos 
• Região posterior de mandíbula 
• Assintomática: descoberta em exame radiográfico de rotina 
• Máximo 1.5 cm 
• Lesão única 
• Radiograficamente: varia entre radiolúcida, radiopaca e mista 
• Bem definida 
 
Tratamento: 
• Biópsia diagnóstica (fibroma ossificante- se separam totalmente do osso como várias massas 
grandes) 
• Proservação 
• Associação com o cisto ósseo simples (curetagem necessária) 
 
Displasia Cemento-Óssea Florida 
• Mulheres negras adultas 
• Várias lesões 
• Assintomática ou não (dor fraca, fistula) 
• Pode causar expansão óssea 
Patologia		III	
	
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• Radiograficamente: 
• Lesões radiopacas entremeadas com lesões mistas (cisto ósseo simples) 
Tratamento: 
• Difícil e insatisfatório 
• Pacientes assintomáticos – manutenção da saúde oral para evitar perda de dentes 
• Pacientes sintomáticos – osteomielite crônica pode se desenvolver (seqüestro): antibióticos 
 
Fibroma Ossificante 
= fibroma cementificante= fibroma cemento-ossificante 
• Neoplasia muito bem delimitada 
• Pode ser encapsulado 
• Faixa etária: 3a e 4a décadas 
• F (5): M (1) 
• 90% mandíbula (pré-molar e molar) 
• Assimetria facial 
 
RX: 
• Bem definida 
• Unilocular 
• Mista 
• Tratamento: enucleação 
• Bom prognóstico, baixa recidiva 
 
Características Fibroma Ossificante Displasia Fibrosa 
Idade 3 e 4 décadas 1 e 2 décadas 
Sexo Feminino Sem predileção 
Localização Corpo da mandíbula Maxila 
Exploração cirúrgica Destaca do osso Confunde-se com osso 
(fragmentos) 
RX bem definida mal definida 
 
QUESTÃO	
4- (CSM 2010)Segundo Neville et al. (2009), qual lesão acontece nas áreas de suporte dos dentes, nos 
ossos gnáticos, e é, provavelmente, a lesão fibra-óssea mais comum encontrada na prática 
clínica, que surge em estreita aproximação com o ligamento periodontal, e exibe similaridades 
histopatológicas com a sua estrutura? 
a) Displasia fibrosa. 
b) Fibroma ossificante. 
c) Displasia cemento-óssea. 
d) Cementoma gigantiforme familial. 
e) Osteoma. 
 
Osteoma 
• Tumor benigno ósseo 
• Osteoma perióstico: massa na superfície do osso 
• Osteoma endósteo: no espaço medular 
• Faixa etária: adultos jovens 
• Lesão única e solitária 
Aspecto Radiográfico: 
• Massas radiopacas circunscritas 
Diagnóstico diferencial: 
Patologia		III	
	
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• Osteíte condensante, osteomielite esclerosante crônica focal, osteoesclerose idiopática, odontoma 
complexo 
Tratamento: 
• Excisão cirúrgica conservadora por estética 
• Recorrência não existente 
 
Síndrome de Gardner 
• Osteomas múltiplos: podem ser o sinal inicial. 
• Polipose intestinal (adenocarcinoma – 50%) 
• Cistos epidermóides cutâneos 
• Fibromas 
• Dentes supranumerários e impactados 
• Mais raramente: odontomas múltiplos 
 
Hemangioma Intra Hemangioma Intra –– Ósseo Ósseo 
• Raro 
• Faixa etária: entre 10 e 20 anos 
• Preferência pelo sexo feminino 
• 2 vezes mais comum em mandíbula 
 
Aspectos Clínicos: 
• Assintomática ou com dor e aumento de volume 
• Mobilidade dentária e sangramento do sulco gengival podem ocorrer 
• Um ruído ou pulsação podem ser aparentes na ausculta ou palpação 
 
Aspectos Radiográficos: 
• Extremamente variável 
• radiolúcida multilocular (mais comum) – favo de mel ou bolha de sabão 
• Radiolúcida maldefinida 
• Radiolúcida bem definida lembrando um cisto 
• Extremamente variável 
• Reabsorção radicular é comum 
• Lesões grandes podem causar expansão da cortical e ocasionalmente um padrão de raios de sol 
(osteossarcoma) 
 
Tratamento: 
• Risco de hemorragia durante cirurgia 
• Aspiração por agulha fina antes da biopsia é importante 
• Métodos terapêuticos: curetagem, ressecção, crioterapia, radiação, injeção de soluções 
esclerosantes 
 
Osteossarcoma Osteossarcoma 
= Sarcoma osteogênico 
• Tumor maligno 
• 7%- maxila e mandíbula 
• 3/4ª décadas 
• + comum H 
• Aumento de volume e dor 
• Crescimento lento 
 
Aspectos Radiográficos: 
• Início: alargamento do espaço correspondente ao ligamento periodontal 
• Reabsorção dentária 
• “Raios de sol” 
 
Tratamento: 
• Remoção cirúrgica radical pode ser suplementada com quimioterapia e ou radioterapia. 
 
 
 
 
 
Patologia		III	
	
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QUESTÃO	
	
5- (CSM 2008) Segundo Neville et al.(2004), é correto afirmar que o osteossarcoma é 
a) Um tumor maligno de células mesenquimais que tem capacidade de produzir osteóide ou osso 
imaturo. 
b) Freqüentemente originado em tecido extra-esquelético. 
c) Mais comum após os 50 anos de idade. 
d) Mais comum nos maxilares, representando 78% de todos os tumores. 
e) Assintomático e não apresenta tumefação. 
 
Tumores metastáticos de mandíbula e maxilaTumores metastáticos de mandíbula e maxila 
• O câncer mestastático é a forma mais comum de tumor maligno envolvendo o osso. 
• 80% mandíbula 
• Origem: mama, pulmão, tireóide, próstata e rim 
• Idosos 
• Assintomático ou: dor, aumento de volume, mobilidade dentária, parestesia. 
• rx: radiolúcida- “comida por traças” 
• Prognóstico desfavorável: sobrevida menor que 1 ano 
 
Bisfosfonatos 
• Grupo de medicamentos 
• Uilizados para paralisar ou retardar a progressão de quadros de metástases ósseas, doença de 
Paget e osteoporose. 
• Análogos do pirofosfato, um regulador do metabolismo ósseo encontrado na matriz óssea 
• Via oral ou endovenosa. 
• Inibem a reabsorção óssea normal e patológica mediada pelos osteoclastos 
• Osteoclastos: inibição de migração, diferenciação e indução à apoptose. 
• Reduzem a atividade osteoclástica 
• Inibem por rebote a ação osteoblastos. 
 
Tipos de droga 
• Primeira geração - etidronato, 
• Segunda - alendronato e o pamidronato, 
• Terceira geração – zoledronato (EV) 
As propriedades anti-reabsortivas dos bisfosfonatos aumentam, aproximadamente, dez vezes entre as 
gerações da droga. 
 
OSTEONECROSE DOS MAXILARES INDUZIDA POR BISFOSFONATOS (OMIB) 
 
• Exposição óssea de tecido necrosado 
• Maxila e/ou mandíbula 
• Se manifestam após procedimentos, invasivos ou não, 
• Existem casos de manifestação espontânea, sem causa relacionada. 
 
Fatores de risco: 
• Via de administração da droga 
• Potência 
• Fatores relacionados ao indivíduo 
• Tempo de uso – 2 anos VO, 1 ano EV 
• Tipo de procedimento odontológico 
 
PROCEDIMENTOS ODONTOLÓGICOS INVASIVOS 
• Cirurgias bucomaxilofaciais, 
• Exodontias únicas ou múltiplas, 
• Cirurgias para a insralação de implantes osseointegrados, 
• Cirurgias periapicais 
• Cirurgias periodontais com exposição óssea e/ou manipulação óssea. 
• Classificação de risco para o desenvolvimento da OMIB 
 
 
 
Patologia		III	
	
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Risco de 
Osteonecrose 
Fatores de Risco 
relacionados ao paciente 
+ Fatores de Risco 
relacionados ao procedimento 
Mínimo Paciente de baixo risco + Procedimento de baixo risco 
Médio Paciente de baixo risco + Procedimento de alto risco 
Pacientede alto risco + Procedimento de baixo risco 
Significativo Paciente de alto risco + Procedimento de alto risco 
 
Conduta 
 
 Dosagem do CTX sérico (Cross - linked Colágeno C- Telopeptídeo) 
 
 
CTX sérico menor que 150 pg/ml: 
interromper a utilização da medicação (drug holiday) por um período de 4 a 6 meses. 
Profilaxia antibiótica – Clindamicina ou Amoxicilina e metronidazol 
 
QUESTÃO	
 
09.(CSM 2014) Em relação à osteonecrose associada ao uso de bisfosfonatos, assinale a opção 
correta. 
a) Com o intuito de tornar os bisfosfonatos de primeira geração mais potentes foi adicionada uma 
cadeia lateral de carbono, criando a segunda geração de bisfosfonatos, sendo chamados de 
carbonobisfosfonatos. 
b) Os bisfosfonatos intravenosos (pamidronato e ácido zoledrônico) são considerados de menor 
risco para o desenvolvimento da osteonecrose associada ao uso de bisfosfonatos, em 
comparação com os bisfosfonatos orais (alendronato e residronato). 
c) Embora uma predominância da osteonecrose associada ao uso dos bisfosfonatos tenha 
sido observada na mandíbula, o envolvimento da maxila não é incomum, sendo que na grande maioria 
dos casos a necrose ocorre de forma espontânea sem qualquer estímulo traumático. 
d) Em pacientes que fazem uso de bisfosfonatos intravenosos (pamidronato e ácido zoledrônico), 
procedimentos cirúrgicos invasivos podem ser realizados, bastando apenas suspender o uso da 
medicação por 1 mês. 
e) Os bisfosfonatos são usados principalmente para retardar o envolvimento ósseo em várias condições 
malignas (mieloma múltiplo, carcinoma de mama ou próstata metastático), no tratamento da doença 
de Paget e para reverter a osteoporose. 
 
 
Índice Estratificação de Risco baseado nas taxas de CTX sérico 
CTX sérico (pg/ml) CTX sérico (ng/ml) Risco para o desenvolvimento 
da Osteonecrose 
≤100 ≤0,100 Alto 
100-150 0,100-0,150 Moderado 
≥150 ≥0,150 Mínimo 
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Patologia Glandular 
 
MUCOCELE 
= Fenômeno de extravasamento de muco 
= Reação de escape de muco 
• Lesão que se origina a partir da ruptura de um ducto de glândula salivar 
• Geralmente resulta de trauma 
• Mucocele X Cisto de retenção de muco 
• Características clínicas: 
o Tumefação em forma de cúpula 
o Tamanho: variável (1 a 2 mm a vários centímetros) 
o Crianças e adultos jovens 
o Coloração translucente azulada ou normal da mucosa 
o Flutuante e podem ter consistência firme 
o História de tumefação recorrente que libera fluido ao se romper 
o Localização preferencial: lábio inferior (75%) – lateral à linha média 
• Tratamento 
o Excisão cirúrgica local, com remoção de glândulas menores adjacentes 
 
RÂNULA 
• Mucocele que ocorre no soalho 
• Glândula mais comumente envolvida: sublingual 
• Características clínicas: 
o Tumefação com coloração azulada ou normal, em forma de cúpula e flutuante no soalho de boca 
o Lateral à linha média 
o Pode haver rompimento, liberação de fluido e posterior reenchimento 
o Rânula mergulhante 
 
• Tratamento 
o Marsupialização e/ou remoção da glândula sublingual envolvida 
 
SIALOLITÍASE 
• Estruturas calcificadas que se desenvolvem no interior dos ductos salivares 
• Glândula mais freqüentemente acometida: submandibular (ducto de Wharton) 
• Com menor frequência acomete a parótida e glândulas salivares menores (lábio superior e mucosa 
jugal) 
o Características clínicas: 
o Dor e tumefação das glândulas no momento da refeição 
o Pode ser percebida massa dura abaixo da mucosa 
o Características radiográficas: 
o Massa radiopaca 
o Pode ser vista em oclusais, panorâmicas e periapicais 
 
• Tratamento 
o Sialolitos pequenos: Estimular salivação, massagens leves → Remoção espontânea do sialolito 
o Sialolitos grandes: Remoção cirúrgica do sialotlito e da glândula envolvida se houverem alterações 
inflamatórias significativas na mesma 
o Glândulas salivares menores: Remoção cirúrgica incluindo a glândula 
 
SIALOADENITE 
• Causas variadas, infecciosas ou não 
• Infeccções bacterianas ou virais 
• Bacterianas: Geralmente devido à obstrução ductal ou diminuição do fluxo salivar (disseminação 
retrógrada de bactérias) 
• Maior causador: S. Aureus 
• Dentre sialoadenites não infecciosas: Síndrome de Sjögren 
• Características clínicas: 
o Mais comum em parótida 
o 20 a 25% dos casos bilateral 
o Glândula edemaciada e dolorosa 
o Pele suprajacente pode estar eritematosa 
o Drenagem de secreção purulenta no orifício de saída do ducto 
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o Recidivas de obstruções → Sialoadenite crônica 
o Tumefação e dor durante a alimentação 
o Sialografia: Dilatação ductal (sialectasia) próxima à obstrução 
o Glândulas salivares menores também podem ser acometidas 
 
• Tratamento: 
v Sialoadenite Aguda: Antibioticoterapia e reidratação do paciente. Drenagem cirúrgica (no caso de 
formação de abscesso) 
v Sialoadenite Crônica: 
o Casos incipientes – Remoção do sialolito. 
o Casos avançados (destruição inflamatória do tecido salivar) – Pode ser necessária a remoção da 
glândula. 
 
XEROSTOMIA 
• Sensação subjetiva de secura na boca 
• Pode estar presente a sensação de ardência/queimação = pirose 
• Fatores que podem estar envolvidos: 
o Aplasia da glândula salivar 
o Idade 
o Fumo 
o Respiração bucal 
o Radioterapia local 
o Síndrome de Sjögren 
o AIDS 
o Medicamentos 
• Mais comum em mulheres idosas (idade → uso de medicações) 
• Redução na secreção salivar 
• Saliva espumosa ou espessa 
• Mucosa seca 
• Dorso da língua fissurado e com atrofia de papilas filiformes 
• Dificuldade na mastigação e deglutição 
• Conseqüências: candidíase, “cáries relacionadas com xerostomia” 
• Tratamento: 
o Salivas artificiais 
o Uso contínuo de goles de água 
o Caramelos sem açúcar 
o Pilocarpina 
o Suspensão, substituição ou modificação da dose do medicamento em uso 
o Acompanhamento 
o Aplicação de flúor diariamente 
o Bochecho com clorexidina 
SÍNDROME DE SJÖGREN (SS) 
• Desordem auto-imune sistêmica crônica que envolve glândulas salivares e lacrimais 
• Efeito na boca: xerostomia 
• Efeitos nos olhos: ceratoconjuntivite sicca 
• Xeroftalmia e xerostomia = síndrome sicca 
• Tipos: 
o Primária = síndrome sicca 
o Secundária: síndrome sicca associada com outras doenças auto-imunes 
• Causa: Influência genética? EBV? 
• Mais comum no sexo feminino 
• Adultos de meia-idade 
• Sjögren secundária: Geralmente artrite reumatóide 
• Boca: 
o Xerostomia 
o Tumefação difusa e firme das glândulas salivares maiores geralmente bilateral 
• Sialografia: 
o Sialectasia puntiforme e falta de arborização do sistema ductal (“árvores pouco ramificadas ou 
carregadas de frutas”) 
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• Olhos: 
o Ceratoconjuntivite sicca 
o Teste de Schirmer – 5mm de absorção de lágrima na tira estéril em 5 minutos 
• Histopatologia 
o Biópsia de lábio inferior 
o Incisão de 1,5 a 2 cm na mucosa labial. 5 ou mais glândulas acessórias. 
o Infiltração linfocítica de glândulas salivares com destruição dos ácinos 
o Identificação de agregados focais crônicos (50 ou mais linfócitos e células plasmáticas) ao lado de 
um ácino aparentemente normal 
o O achado de 1 ou mais focos de 50 ou mais células dentro de uma área de 4 mm2 é diagnóstico 
o Biópsia de parótida: avaliação da glândula aumentada para o desenvolvimento de um linfoma e 
afasta a possibilidade de sialodenose ou sarcoidose 
• Tratamento 
o Apoio 
o Olhos: lágrimas artificiais. Pode-se fechar os pontos lacrimais 
o Boca: tratamento da xerostomia 
o Risco de linfoma – 40 vezes maior do que a população normal (linfoma não Hodgkin) 
 
QUESTÃO	
 
6- (CSM 2013) A síndrome de Sjógren é uma desordem de natureza autoimune e apresenta risco 
aumentado para o surgimento de 
a) Carcinoma.b) Linfoma. 
c) Adenocarcinoma. 
d) Múltiplos cistos odontogênicos. 
e)Fibrose submucosa oral. 
 
LESÃO LINFOEPITELIAL BENIGNA 
• Doença de Mikulicz 
o Aumento bilateral de glândulas lacrimais e salivares 
o Histopatológico: lesão linfoepitelial benigna 
o Muitas vezes é componente da Síndrome de Sjögren 
• Síndrome de Mikulicz 
o Aumento de glândula lacrimal e salivar decorrente de alguma doença 
o Histopatológico: não há lesão linfoepitelial benigna 
• Lesão linfoepitelial benigna 
o Adultos 
o Mulheres 
o Tumefação firme e difusa da glândula afetada - parótida 
o Assintomática ou dor leve 
• Tratamento: 
o Remoção cirúrgica da glândula 
o Risco de desenvolvimento de linfoma aumentado 
SIALOMETAPLASIA NECROSANTE 
• Condição inflamatória localmente destrutiva das glândulas salivares 
• Incomum 
• Causa incerta: isquemia do tecido salivar, com conseqüente infarto local 
• Lembra um processo maligno clinica e histopatologicamente 
• Fatores predisponentes: 
o Injúrias traumáticas 
o Anestesia 
o Próteses mal adaptadas 
o Infecções de vias aéreas superiores 
o Tumores adjacentes 
o Cirurgias prévias 
• Adultos (46 anos) 
• Mais comum em homens (2:1) 
• Características clínicas: 
o Mais de 75% dos casos acomete palato posterior 
o Inicialmente: Tumefação não-ulcerada podendo apresentar dor e parestesia 
o Após 2 ou 3 semanas: Ulceração freqüentemente sem dor 
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• Histopatologia 
o Necrose acinar nas lesões iniciais (sem perda da arquitetura lobular da glândula) 
o Metaplasia escamosa dos ductos salivares 
• Tratamento 
o Biópsia diagnóstica 
o Lesões são auto-limitantes (cicatrizam em 5 a 6 semanas) 
 
TUMORES DE GLÂNDULAS SALIVARES 
• TUMORES DE PARÓTIDA 
o Local mais comum para os tumores das glândulas salivares: parótida (64 a 80 % dos casos) 
o Apenas 15 a 32 % são malignos 
o Tumor mais comum: adenoma pleomórfico 
o Segundo mais comum: tumor de Warthin 
o Tumor maligno mais comum: carcinoma mucoepidermóide 
 
• TUMORES DE SUBMANDIBULAR 
o 8 a 11% dos tumores de glândula salivar ocorrem aqui 
o Freqüência de tumores malignos (37 a 45 %) igual ao dobro do que ocorre em parótida 
o Tumor mais comum: adenoma pleomórfico 
o Tumor de Warthin – raro na submandibular 
o Tumor maligno mais comum: carcinoma adenóide cístico 
 
• TUMORES DE SUBLINGUAL 
o Raros 
o Menos de 1% dos tumores de glândula salivar 
o 70 a 90% dos casos – malignos 
 
• TUMORES DE GLÂNDULAS SALIVARES MENORES 
o 9 a 23 % dos tumores de glândulas salivares 
o Segundo sítio mais comum para tumores de glândulas salivares 
o Metade dos casos representados por tumores malignos 
o Tumor mais comum: adenoma pleomórfico (40%) 
o Tumores malignos mais comuns: carcinoma mucoepidermóide e carcinoma adenóide cístico, 
seguidos pelo adenocarcinoma polimorfo de baixo grau 
o Localização preferencial dos tumores: palato (42 a 54% - porção póstero-lateral) seguido por 
lábios (superior), mucosa jugal e língua 
 
QUESTÃO	
 
7- (CSM 2014) De acordo com Neville et al. (2009), qual é a neoplasia maligna mais comum das 
glândulas salivares? 
a) Adenocarcinoma polimorfo de baixo grau. 
b) Carcinoma adenoide cístico. 
c) Carcinoma de células acinares. 
d) Carcinoma ex-adenoma pleomórfico. 
e) Carcinoma mucoepidermoide. 
 
ADENOMA PLEOMÓRFICO 
= tumor misto benigno 
• Neoplasia salivar mais comum 
• Massa firme de crescimento lento 
• Adultos jovens (30 a 50 anos) 
• Sexo feminino 
• Localização preferencial: parótida 
• Localização preferencial de glândulas salivares menores: palato, seguido pelo lábio superior e 
mucosa jugal 
 
• Tratamento: 
o Excisão cirúrgica 
o Enucleação conservadora pode resultar em recidivas 
o Transformação maligna pode ocorrer 
 
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ONCOCITOMA 
= adenoma oxifílico 
• Tumor benigno composto de células epiteliais grandes (ONCÓCITOS) 
• Raro (1% dos tumores de glândula salivar) 
• Adultos idosos, com pico na 8ª década de vida 
• Sexo feminino 
• Sítio preferencial: glândulas salivares maiores (80% dos casos – parótida) 
• Massa firme indolor 
• Crescimento lento 
• Menor que 4 cm 
 
• Tratamento 
o Excisão cirúrgica local 
o Baixo índice de recidiva 
o Carcinoma oncocítico 
 
TUMOR DE WARTHIN 
= cistoadenoma papilífero linfomatoso 
= adenolinfoma 
• Neoplasia benigna quase exclusiva de parótida 
• Segundo tumor benigno mais comum de parótida (5 a 14% dos casos) 
• Origem desconhecida 
• Maior risco em fumantes (8x mais) 
• Massa nodular indolor de crescimento lento 
• Firme ou flutuante à palpação 
• Tendência a ocorrer bilateralmente, porém não simultâneos 
• Adultos idosos, pico de prevalência 6ª e 7ª décadas 
• Mais comum em homens (10:1) 
• Tratamento 
o Remoção cirúrgica 
o Recidivas baixas 
o Tumor de Warthin malignos 
CARCINOMA MUCOEPIDERMÓIDE 
= tumor mucoepidermóide 
• Neoplasma maligno mais comum 
• Ampla variação de idade 
• Leve predileção pelo sexo feminino 
• Mais comum em parótida, seguida da glândulas salivares menores (palato) 
• Tumefação assintomática 
• Pode apresentar-se intra-ósseo 
• Histopatologia 
o Pode ser dividido em 3 tipos, segundo os seguintes critérios: 
v Quantidade de formação cística 
v Grau de atipia visto na citopatologia, 
v Número de células mucosas, epidermóides e intermediárias 
• Baixo grau 
o Formação cística proeminente 
o Atipia celular mínima 
o Muitas células mucosas 
• Alto grau 
o Ilhas sólidas de células escamosas, com muito pleomorfismo e atividade mitótica 
o Poucas células mucosas 
• Grau intermediário 
o Características intermediárias 
o Formação cística pouco proeminente 
o Os 3 tipos de células estão presentes 
o As células intermediárias predominam 
o Atipia celular pode ser observada ou não 
• Tratamento: 
o Depende da localização, grau histopatológico e estágio clínico do tumor 
o Geralmente excisão cirúrgica com margem de segurança 
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CARCINOMA ADENÓIDE CÍSTICO 
= Cilindroma 
• Tumor maligno (um dos mais comuns) 
• Local mais comum: glândulas salivares menores (50% dos casos) 
• É o tumor maligno mais comum da glândula submandibular 
• Adultos de meia-idade 
• Leve predileção pelo sexo feminino 
• Massa de crescimento lento 
• Dor é um achado comum (invasão perineural) 
• Tratamento 
o Excisão cirúrgica com radioterapia adjuvante 
o Prognóstico extremamente desfavorável 
 
QUESTÕES	COMPLEMENTARES	
 
Óssea 
 
Estomatologista – 2014 
CADAR 
 
1. Sobre a osteonecrose associada aos bifosfonatos (OAB), segundo Neville et al (2009), informe se é 
verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma abaixo. A seguir, assinale a alternativa que apresenta a 
sequência correta. 
( ) Embora a predominância mandibular tenha sido notada, o envolvimento da maxila ou ambos os 
gnáticos não é incomum. Os pacientes afetados apresentam áreas de osso necrótico exposto, 
assintomático em, aproximadamente, um terço dos casos. 
( ) Os fatores de risco para a OAB associada às formulações orais incluem idade avançada do paciente 
(mais de 65 anos), uso de corticosteroides, uso de drogas quimioterápica, diabetes, tabagismo ou uso 
de álcool, higiene oral deficiente e uso da droga por mais de 3 anos. 
( ) Um teste preditivo para pacientes em risco de OAB ainda não foi confirmado. Alguns pesquisadores 
sugeriram, recentemente, o uso de um marcador sorológico para renovação óssea, o telopeptídeo-C 
sérico (CTX), porém, estudos prospectivos são necessários para confirmar a utilidade deste teste. 
( ) Para procedimentos cirúrgicos eletivos em paciente que esteja utilizando o bifosfonato há mais de 3 
anos, a descontinuidade do medicamento por 3 meses antes e 3 meses depois da cirurgia tem sido 
sugerida. 
a) V – V – F – F 
b) V – V – V – V 
c) F – F – F – F 
d) F – V – F– V 
 
Estomatologista – 2014 
CADAR2.“Doença não neoplásica, isolada, em que mais de 60% dos casos ocorrem antes dos 30 anos de 
idade. A maioria dos casos ocorre em mulheres. Clinicamente apresenta-se como uma tumefação de 
crescimento lento, assintomática e, em 70% dos casos, na mandíbula. Divide-se em lesões agressivas 
e não agressivas. Radiograficamente pode ser uni ou multilocular, bem delimitada, mas as margens são 
desprovidas de halo radiopaco.” A descrição anterior refere-se ao 
a) Fibroma ossificante central. 
b) Tumor odontogênico queratocístico. 
c) Tumor odontogênico adenomatoide. 
d) Granuloma central de células gigantes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Odontólogo – 2014 
CSM 
3.Em relação à osteonecrose associada ao uso de bisfosfonatos, assinale a opção correta. 
a) Com intuito de tornar os bisfosfonatos de primeira geração mais potentes foi adicionada uma 
cadeia lateral de carbono, criando a segunda geração de bisfosfonatos, sendo chamados de 
carbonobisfosfonatos. 
b) Os bisfosfonatos intravenosos (pamidronato e ácido zoledrônico) são considerados de menor 
risco para o desenvolvimento da osteonecrose associada ao uso de bisfosfonatos, em 
comparação com os bisfosfonatos orais (alendronato e residronato). 
c) Embora uma predominância da osteonecrose associada ao uso dos bisfosfonatos tenha sido 
observada na mandíbula, o envolvimento da maxila não é incomum, sendo que na grande maioria 
dos casos a necrose ocorre de forma espontânea sem qualquer estímulo traumático. 
d) Em pacientes que fazem uso de bisfosfonatos intravenosos (pamidronato e ácido zoledrônico), 
procedimentos cirúrgicos invasivos podem ser realizados, bastando apenas suspender o uso da 
medicação por 1 mês. 
e) Os bisfosfonatos são usados principalmente para retardar o envolvimento ósseo em várias condições 
malignas (mieloma múltiplo, carcinoma de mama ou próstata metastático), no tratamento da doença 
de Paget e para reverter a osteoporose. 
 
Odontólogo – 2013 
CSM 
4.A condição que representa uma síndrome congênita rara com ausência ou vestígios das 
clavículas, seios maxilares pequenos, prognatismo mandibular, fontanelas abertas em idade 
tardia, dentes supranumerários e erupção atrasada dos dentes permanentes é denominada 
a) Síndrome de Crouzon. 
b) Síndrome de Apert. 
c) Displasia cleidocraniana. 
d) Hipotireoidismo congênito. 
e) Nanismo acondroplásico. 
 
Odontólogo – 2013 
CSM 
5.Como se denomina a alteração do desenvolvimento dos ossos gnáticos que, normalmente, 
apresenta caráter hereditário autossômico dominante, involui após a puberdade e possui as seguintes 
características: aumento das bochechas; modificações faciais com tendência simétrica devido à 
expansão bilateral indolor das regiões posteriores da mandíbula; e envolvimento das margens 
infra-orbitais e dos assoalhos orbitais que deslocam os globos oculares para cima? 
a) Displasia fibrosa monostótica. 
b) Acromegalia. 
c) Querubismo. 
d) Osteogênese imperfeita. 
e) Síndrome de Jaffe-Lichtenstein. 
 
Odontólogo – 2013 
CSM 
6.Qual é a alteração associada com a Doença de Paget frequentemente encontrada no exame 
radiográfico dentário dos pacientes portadores dessa condição? 
a) Dilaceração radicular. 
b) Taurodontia. 
c) Hipercementose. 
d) Calcificação pulpar. 
e) Anquilose 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CBMF – 2014 
Prefeitura de Duque de Caxias 
7- A displasia cemento-óssea ocorre nas áreas de suporte dos dentes nos ossos gnáticos e é, 
provavelmente, a lesão fibro-óssea mais comum encontrada na prática clínica. Acerca da displasia 
cemento-óssea, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas. 
( ) Em muitos casos de displasia periapical cemento-óssea ou florida, os padrões clínicos e 
radiográficos favorecem a um forte diagnóstico presuntivo sem a necessidade de biópsia. 
( ) A displasia cemento-óssea periapical envolve, predominantemente, a região periapical posterior da 
mandíbula. 
( ) A displasia cemento óssea florida envolve, predominantemente, mulheres negras adultas. 
( ) Para o paciente assintomático e com dentes na área, o melhor tratamento para a displasia cemento-
óssea consiste em consultas de controle e reforço de higiene para prevenir a perda de inserção 
periodontal. 
A sequência está correta em 
a) F, F, V, V. 
b) F, V, F, F. 
c) V, F, V, V. 
d) V, F, F, F. 
e) F, V, F, V. 
 
Estomatologista – 2012 
Prefeitura de Maceió 
8. Em relação às lesões não odontogênicas que podem acometer os ossos maxilares, marque a opção 
verdadeira. 
a) O fibroma ossificante central constitui uma lesão reacional do osso que pode evidenciar produção de 
cemento. 
b) A displasia fibrosa é uma lesão fibro-óssea que se separa facilmente do osso adjacente, diferente do 
fibroma ossificante central. 
c) O fibroma ossificante central é uma neoplasia benigna intraóssea não odontogênica que exibe tecido 
conjuntivo fibroso com diferentes graus de celularidade, com trabéculas ósseas de formato irregular 
exibindo por vezes borda em escova. 
d) O fibroma ossificante juvenil acomete pacientes mais jovens e exibe comportamento menos 
agressivo do que o fibroma ssificante central. 
e) O osteoma periosteal origina-se no osso medular e exibe crescimento exofítico e, quando múltiplo, 
pode estar associado à Síndrome de Gardner. 
 
Estomatologista – 2012 
Prefeitura de Maceió 
9. a aspiração de sangue durante o acesso a uma lesão intraóssea mandibular pode sugerir 
a) Cisto ósseo aneurismático ou granuloma central de células gigantes. 
b) Tumor odontogênico ou granuloma central de células gigantes. 
c) Cisto ósseo aneurismático ou ameloblastoma unicístico. 
d) Cisto ósseo traumático ou mixoma. 
e) Hemangioma ou cisto dentígero. 
 
Estomatologista – 2012 
Lagoa Santa 
10- Sobre as lesões fibro-ósseas, analise as seguintes afirmativas e assinale a INCORRETA. 
a) O fibroma ossificante juvenil apresenta taxas de recidiva semelhantes aos tipos comuns de fibroma 
ossificante. 
b) As características histopatológicas das diferentes lesões fibro-ósseas benignas podem ser muito 
similares, demandando a utilização de características clínicas e radiográficas para o estabelecimento 
do diagnóstico dessas lesões. 
c) As principais lesões fibro-ósseas benignas são displasia fibrosa, displasias cementoósseas e fibroma 
ossificante, sendo que apenas o último (fibroma ossificante) é uma neoplasia verdadeira. 
d) O diagnóstico da displasia cemento-óssea florida e da displasia cemento-óssea periapical pode ser 
realizado apenas baseado em características clínicas e radiográficas, sem a necessidade de biópsia. 
 
 
 
 
 
Patologia		III	
	
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GLÂNDULA	
 
Odontólogo – 2015 
Coremu 
1-O teste de Schirmer é utilizado como meio auxiliar no diagnóstico de qual doença? 
a) Síndrome de Sjögren. 
b) Sialadenose (sialose). 
c) Sialometaplasia necrosante. 
d) Carcinoma mucoepidermoide. 
 
Odontólogo – 2015 
Prefeitura de Três Rios 
2-Considerando que a halitose é muito comum nos pacientes idosos, analise as afirmativas abaixo e em 
seguida assinale a alternativa correta: 
I- A boca seca ou a falta de saliva está diretamente ligada com o envelhecimento, mesmo sendo 
padrão e saudável; 
II- O uso de anti-hipertensivos, ansiolíticos, antidepressivos e protetores gástricos podem alterar o fluxo 
salivar; 
III- indiretamente, ter pouca saliva favorece ter mau hálito. 
a) Apenas a afirmativa I está correta. 
b) Apenas a afirmativa II está correta. 
c) Apenas as afirmativas I e III estão corretas. 
d) Apenas as afirmativas II e III estão corretas. 
e) Todas as afirmativas estão corretas. 
 
Odontólogo – 2015 
Prefeitura de São Paulo 
3.Mucoceles são comuns na mucosa labial de crianças e 
a) consistem de um processo neoplásico benigno dasglândulas salivares mucosas; seu tratamento 
deve ser a 
excisão completa da lesão. 
b) são nódulos submucosos com produção de mucina; sua remoção deve ser realizada sob sedação em 
quaisquer pacientes. 
c) resultam da ruptura do ducto da glândula salivar, com extravasamento de mucina; seu tratamento 
deve 
ser cirúrgico, com remoção das glândulas salivares adjacentes. 
d) são consideradas cistos de coleção de muco; devem ser tratadas com marsupialização do cisto e 
eletrocoagulação. 
e) são diagnosticadas como nódulos fibrosos no lábio inferior e, antes de sua remoção, deve-se realizar 
uma 
biopsia incisional. 
 
Estomatologista – 2014 
CADAR 
4.Sobre o adenoma pleomórfico, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma abaixo. A 
seguir, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta. 
( ) É a neoplasia de glândula salivar mais comum. 
( ) Independentemente do sítio de origem, o adenoma pleomórfico se apresenta, tipicamente, com um 
aumento de volume firme, indolor e de crescimento lento. 
( ) A maioria dos adenomas pleomórficos da glândula parótida ocorrem no lobo profundo. 
( ) Uma complicação potencial é a transformação maligna. 
a) V – V – V – F 
b) V – V – F – V 
c) F – F – F – V 
d) F – F – V – F 
 
 
 
 
 
 
 
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CBMF – 2014 
SPDM 
5- As infecções de glândulas salivares podem ser de origem bacteriana, viral e micobacteriana. 
Qual das opções abaixo não apresenta infecções bacterianas como causa da sialadenite: 
a) Lesão linfoepitelial benigna. 
b) Parotidite juvenil recorrente crônica. 
c) Doença da arranhadura do gato. 
d) Actinomicose. 
 
Odontólogo – 2014 
Universidade Federal de Juiz de Fora 
6.Desordem autoimune sistêmica crônica, que envolve, principalmente, as glândulas salivares e 
lacrimais, resultando em xerostomia e xeroftalmia. Essa é uma descrição referente à síndrome: 
a ) De Cushing. 
b ) De Peutz-Jeghers. 
c ) De Sjögren. 
d ) De Papillon-Lefèvre. 
e ) De Down. 
 
Odontólogo – 2014 
Rio Grande do Sul 
7- Paciente do gênero feminino, com 58 anos de idade, procura atendimento ambulatorial num serviço 
de saúde bucal, apresentando xeroftalmia, xerostomia, tumefação difusa da glândula parótida 
bilateralmente e com história de artrite reumatoide. Diante deses subsídios, o odontólogo deveria 
aventar como hipótese diagnóstica mais provável: 
a) Sialometaplasia necrosante. 
b) Síndrome de Sjögren. 
c) Sialolitíase. 
d) Sialadenose. 
e) Sialadenite. 
 
Odontólogo – 2014 
CSM 
8.De acordo com Neville et al. (2009), qual é a neoplasia maligna mais comum das glândulas 
salivares? 
a) Adenocarcinoma polimorfo de baixo grau. 
b) Carcinoma adenoide cístico. 
c) Carcinoma de células acinares. 
d) Carcinoma ex-adenoma pleomórfico. 
e) Carcinoma mucoepidermoide. 
 
Odontólogo – 2013 
CSM 
9.A síndrome de Sjógren é uma desordem de natureza autoimune e apresenta risco aumentado para o 
surgimento de 
a) Carcinoma. 
b) linfoma. 
c) Adenocarcinoma. 
d) Múltiplos cistos odontogênicos. 
e) Fibrose submucosa oral. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Estomatologista – 2012 
Lagoa Santa 
10-Em relação às neoplasias de glândulas salivares, analise as seguintes afirmativas e assinale a 
INCORRETA. 
a) A glândula parótida é o sítio de maior ocorrência de neoplasias de glândulas salivares e as glândulas 
salivares menores são o segundo sítio de maior ocorrência destas neoplasias. 
b) O carcinoma adenoide cístico é a neoplasia maligna mais comum das glândulas salivares. 
c) Apesar de a maioria dos tumores de glândulas salivares do palato ser benigna, mais de 40% desses 
tumores são malignos. 
d) O carcinoma mucoepidermoide de baixo grau histopatológico exibe formação cística proeminente, 
pouca atipia celular, alta proporção de células mucosas e um prognóstico mais favorável. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUESTÕES	COMPLEMENTARES	
	
Óssea 
1	-	B	 2	-	D	 3	-	E	 4	-	C	 5	-	C	 6	-	C	 7	-	C	 8	-	C	 9	-	A	 10	-	A	
	
Glândula 
1	-	A	 2	-	E	 3	-	D	 4	-	B	 5	-	A	 6	-	C	 7	-	B	 8	-	E	 9	-	B	 10	-	B

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