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SUMÁRIO 1. Introdução ..................................................................... 3 2. Preparação ................................................................... 3 3. Clampeamento do cordão ...................................... 4 4. Passos iniciais ............................................................. 5 5. Ventilação com pressão positiva (VPP) ............ 7 6. Massagem cardíaca ................................................11 7. Medicações ................................................................11 Referências Bibliográficas .........................................15 3REANIMAÇÃO NEONATAL 1. INTRODUÇÃO Um estudo realizado pelo Programa de Reanimação Neonatal da Socieda- de Brasileira de Pediatria evidenciou que houve 5-6 mortes de neonatos com peso ≥ 2500g sem malforma- ções congênitas por dia entre os anos de 2005 e 2010, principalmente as- sociadas à asfixia neonatal e sín- drome de aspiração do mecônio. As principais ações que visam diminuir a morbimortalidade nesses casos são: acompanhamento pré-natal capaz de identificar fatores de risco e equipe capaz de realizar reanimação neona- tal na sala de parto. CONCEITO! A Sociedade Brasileira de Pediatria diz que a reanimação neonatal é o “apoio especializado para uma tran- sição bem sucedida ao nascer”. Parto cesárea entre 37 e 39 semanas, prematuridade e baixo peso são fato- res de risco para reanimação neona- tal. Estima-se que 1 em 10 crianças precisa de ajuda para alcançar a res- piração efetiva, 1 em 100 precisa de intubação orotraqueal e 1 em 1000 requer massagem cardíaca. SE LIGA! Estamos falando da reanima- ção de um RN com idade gestacional igual ou superior a 34 semanas. 2. PREPARAÇÃO Antes do nascimento do RN, é ne- cessário colher a anamnese materna com o objetivo de identificar fatores de risco para a necessidade da rea- nimação. Deve-se preparar e testar o material necessário para reanima- ção antes do parto. Em toda sala de parto, um profissional de saúde ca- paz de realizar os passos iniciais e a ventilação com pressão positiva com máscara facial no RN deve estar pre- sente. Se houver algum fator de ris- co para reanimação, 2-3 profissionais capacitados para fazer a reanimação devem estar presentes, sendo um deles, obrigatoriamente, um médico (de preferência um pediatra) capaz de intubar e iniciar compressão cardíaca. Também antes do nascimento de to- dos os bebês é necessário que todos os materiais que podem ser utilizados durante a reanimação sejam prepara- dos e testados. Assim, durante a re- animação, não haverá tempo perdido para busca ou troca de utensílios. SE LIGA! Os materiais precisam estar prontos para todos os RN, não somente para os que apresentam fatores de risco. 4REANIMAÇÃO NEONATAL FATORES DE RISCO ANTENATAIS Ausência de pré-natal Idade materna (<16 anos ou > 35 anos) Presença de comorbidades Infecção Aloimunização Uso de medicações Uso de drogas Mal passado obstétrico Gestação múltipla Rotura prematura das mem- branas Alteração no líquido amnió- tico Sangramento no 2º ou 3º trimestres Malformação fetal FATORES DE RISCO RELACIONADOS AO PARTO Cesárea Uso de fórcipe ou vácuo extrator Placenta prévia Líquido amniótico meconial Anestesia geral Estágio expulsivo prolongado Trabalho de parto prematuro Apresentação não cefálica Antes da recepção do RN, o médico deve se paramentar através da higie- nização das mãos, trajar aventais, lu- vas e máscara cirúrgica. 3. CLAMPEAMENTO DO CORDÃO Clampeamento precoce Até 60 segundos Clampeamento tardio Entre 1 e 3 minutos Clampeamento imediato Após extração Após a extração completa do RN de- ve-se avaliar 2 fatores para indicar o momento de clampeamento do cor- dão umbilical. São eles: Respiração/ choro e tônus muscular. O clampe- amento pode ser precoce, tardio ou imediato. É definido como clampea- mento precoce aquele que ocorre até 60 segundos; clampeamento tardio aquele após 60 segundos até 3 minu- tos; e clampeamento imediato aquele logo após a extração do concepto. SAIBA MAIS! Estudos evidenciaram que o clampeamento entre 1-3 minutos melhora os níveis hematimé- tricos entre 3-6 meses de vida. Porém podem elevar a bilirrubina indireta na primeira semana de vida e aumentar a necessidade de fototerapia. SE LIGA! O aspecto do líquido amnióti- co não interfere no tempo de clampea- mento do cordão. Se o RN estiver respirando ou cho- rando e com tônus muscular em fle- xão, a Organização Mundial da Saúde indica que o clampeamento seja tar- dio. Durante esse período, o RN deve ser colocado no tórax ou abdome da genitora em contato pele a pele. 5REANIMAÇÃO NEONATAL Já se o RN não obedecer a um dos dois critérios (respiração e tônus em flexão) o cordão deve ser clampeado imediatamente para não retardar as medidas de reanimação. FLUXOGRAMA CLAMPEAMENTO DO CORDÃO No abdome ou tórax da genitora RN respira/chora e com tônus em flexão? Sim Não Contato pele a pele Clampeamento imediato Clampeamento tardio Logo após extração 1-3 minutos Se o RN atingiu os parâmetros para clampeamento tardio, ele deverá ser mantido em contato pele a pele com a mãe na primeira hora de vida. Nesse período, avalia-se a freqüência cardí- aca e deve-se assegurar que as vias aéreas se mantenham pérvias e ava- liar a vitalidade continuamente (res- piração, tônus e atividade). Deve-se secar o RN com compressas aqueci- das e deixá-lo em contato pele a pele coberto com tecido de algodão aque- cido. Deve-se estimular a amamenta- ção ainda na primeira hora de vida. 4. PASSOS INICIAIS Se o RN não tem respiração regular ou tem tônus muscular flácido, após o clampeamento imediato do cor- dão, ele deve ser encaminhado para o berço de reanimação. Então, está indicado a realização dos passos ini- ciais. Manter em berço aquecido a fim de obter normotermia (temperatura axilar entre 36,5 e 37,5ºC. Posicio- nar a cabeça em leve extensão para garantir permeabilidade das vias aé- reas, pode-se colocar um coxim sob os ombros. Se o RN tiver vias aéreas obstruídas por secreção, aspirar boca e narinas. Secar corpo e cabeça e des- prezar campos úmidos, também para garantir normotermia. Reposicionar a cabeça em leve extensão. Os passos iniciais precisam ser realizados em, no máximo, 30 segundos. 6REANIMAÇÃO NEONATAL Após realização dos passos iniciais em 30 segundos, faz-se a avaliação da frequência cardíaca e da respira- ção do paciente. Figura 1. Berço aquecido. FONTE: Hospital de Clínicas - UNICAMP SAIBA MAIS! Os passos iniciais funcionam como es- tímulo sensorial para o RN iniciar respi- ração. Após realização dos passos iniciais em 30 segundos, faz-se a avalia- ção da frequência cardíaca e da res- piração do paciente. A respiração é avaliada pela presença de choro ou expansão da cavidade torácica. É considera adequada se for regular e capaz de manter a frequência cardía- ca maior que 100 batimentos por mi- nuto. A frequência cardíaca é avaliada por ausculta com estetoscópio por 6 segundos e multiplicação do núme- ro de batimentos por 10. Assim, ob- têm-se o número de batimentos em 1 minuto de maneira rápida. Porém, a melhor forma de avaliação é através de monitor cardíaco de 3 eletrodos. SE LIGA! A frequência cardíaca é o prin- cipal parâmetro para indicar as mano- bras de reanimação. Se após os passos iniciais o RN apre- sentar respiração espontânea regular e frequência cardíaca > 100 bpm, ele deve ser levado para o contato pele a pele com mãe e realizada avaliação continuada de respiração, tônus e ati- vidade. 7REANIMAÇÃO NEONATAL 5. VENTILAÇÃO COM PRESSÃO POSITIVA (VPP) Após os cuidados iniciais, se o pa- ciente não apresenta ventilação ou frequência cardíaca adequada, está indicada a ventilação com pressão positiva, a fim de inflar os pulmões, dilatar a vascularização pulmonar e garantir hematose adequada. A ventilação pulmonar é o procedi- mento mais efetivo na reanimação do RN devido à hipóxia que o RN estásubmetido neste período. Ela deve ser indicada ainda no primeiro minuto de vida, o chamado minuto de ouro. FLUXOGRAMA PASSOS INICIAIS RN sem respirar ou tônus flácido Clampeamento imediato Berço aquecido Posicionar a cabeça em leve extensão Aspirar boca e narinas se necessário Secar cabeça e corpo e desprezar campos úmidos Reposicionar a cabeça Avaliar FC e respiração PASSOS INICIAIS 8REANIMAÇÃO NEONATAL Ao iniciar a VPP, deve-se monitorizar o paciente com oximetria de pulso e monitor cardíaco, para avaliação mais rápida e efetiva do RN. O oxímetro deve estar localizado na região do pulso radial direito a fim de detectar a circulação pré-ductal. O monitor car- díaco é posicionado com um eletrodo em cada braço e um terceiro eletrodo na face anterior da coxa. Não é ne- cessário avaliar o traçado apresenta- do, apenas a frequência cardíaca. A VPP deve ser iniciada com oferta de oxigênio a 21% (ar ambiente) através de balão autoinflável ou ventilador mecânico manual em T acoplado a uma máscara facial. A máscara deve ter tamanho suficiente objetivando cobrir a ponta do queixo, a boca e o nariz. Deve ser segurada de forma firme para minimizar escapes com os dedos indicador e polegar na bor- da da máscara, formando a letra C, e os dedos médio, anular e mínimo for- mando a letra E. A VPP com balão autoinflável e más- cara é aplicada com frequência de 40- 60 movimentos por minuto, numa se- quência de aperta-solta-solta. Com o ventilador manual em T também são 40-60 movimentos por minuto, numa sequência de oclui-solta-solta. Realiza-se a VPP por 30 segundos e observa se houve melhora da fre- quência cardíaca, respiração e satu- ração de oxigênio. A saturação alvo varia conforme o tempo de vida. Até 5 minutos espera-se uma SatO2 en- tre 70-80%. Entre 5 e 10 minutos, SatO2 entre 80-90%. Acima de 10 minutos, SatO2 ente 85-95%. TEMPO DE VIDA SATO2 ALVO Até 5 minutos 70-80% 5-10 minutos 80-90% >10 minutos 85-95% SE LIGA! O melhor parâmetro que indi- ca efetividade da ventilação é o aumen- to da frequência cardíaca. Após 30 segundos de VPP, realiza- -se a avaliação da frequência cardí- aca e da respiração, caso ele esteja com respiração espontânea adequa- da e frequência cardíaca > 100 bpm, o procedimento está suspenso. SE LIGA! 9 em cada 10 RN que melho- ram apenas com VPP e não precisam de outras manobras. Caso não haja melhora dos parâme- tros após 30 segundos, deve-se ava- liar se a técnica está adequada. Se houver necessidade de oxigênio su- plementar, ele deve ser ofertado com aumento de 20% e, após 30 segun- dos, reavaliar e se necessário aumen- tar mais 20%, atingindo 60%. SE LIGA! Antes de aumentar a oferta de oxigênio suplementar, deve-se sempre reavaliar se a técnica está correta. 9REANIMAÇÃO NEONATAL Se a VPP não for efetiva ou se o RN precisar de VPP prolongada, está in- dicada a intubação orotraqueal. A tentativa de intubação deve durar no máximo 30 segundos. Caso não ob- tenha sucesso nesse tempo, deve-se ventilar novamente o paciente com VPP até sua estabilização para, só então, tentar nova intubação. SAIBA MAIS! Se o RN tiver suspeita de hérnia diafragmática, está contraindicada a VPP com máscara fa- cial, então o RN será ventilado com cânula orotraqueal. Hérnia diafragmática é uma malformação que possibilita a passagem dos órgãos da cavidade abdominal para a cavidade torácica. O RN apresenta como sintomas: dificuldade respiratória e pectus excavatum. Após intubação deve-se verificar se a cânula está no terço médio da tra- quéia através da inspeção dos movi- mentos ventilatórios e ausculta das regiões axilares e gástrica. O maior indicador de intubação efetiva é o au- mento da frequência cardíaca. O ponto de fixação labial da cânu- la é indicado pela idade gestacional. Caso a idade gestacional seja desco- nhecida, pode-se usar a regra prática de peso estimado + 6, o resultado é a marca em centímetros a ser fixada. Por exemplo, RN com peso estimado de 2,5Kg têm-se 2,5 + 6 = 8,5. A câ- nula deve ser fixada em 8,5 cm. IDADE GESTACIONAL FIXAÇÃO 34 semanas 7,5 cm 35-37 semanas 8,0 cm 38-40 semanas 8,5 cm ≥41 9,0 cm Uma vez intubado, deve-se acoplar o balão autoinflável ou o ventilador me- cânico manual em T à cânula e con- tinuar VPP por mais 30 segundos. Após esse tempo, reavalia frequência cardíaca e respiração, caso o RN es- teja com FC > 100 bpm e respiração espontânea regular, extuba o RN e retorna a VPP com balão autoinflável ou ventilador mecânico manual em T e vai desmamando o oxigênio suple- mentar a cada 30 segundos, confor- me tolerância. Quando após 30 segundos de VPP com cânula o RN permaneceu sem respiração regular ou com FC < 100 bpm, deve-se avaliar a técnica e, se adequada, está indicado o aumento de oferta de oxigênio suplementar com mais 20% a cada 30 segundos, até atingir 100%. 10REANIMAÇÃO NEONATAL FLUXOGRAMA VPP CUIDADOS INICIAIS: FC >100 E VENTILAÇÃO ADEQUADA Suspender VPP Sim Não VPP com máscara facial Oxigênio a 21% 40- 60 movimentos por min Monitorizar Oximetro Monitor cardíaco Reavaliar após 30 s FC Respiração FC >100 e ventilação adequada SimNão Técnica adequada? Interromper VPP NãoSim Ofertar 40% de O2 Corrigir técnica Reavaliar após 30 s FC >100 e ventilação adequada SimNão Técnica adequada? Desmamar O2 NãoSim Ofertar 60% de O2 Corrigir técnica Reavaliar após 30 s FC < 100 e ventilação inadequada Cânula orotraqueal Oxigênio de 60-100% 11REANIMAÇÃO NEONATAL 6. MASSAGEM CARDÍACA A massagem cardíaca está indicada se a freqüência cardíaca do RN esti- ver menor que 60 bpm. Só está indi- cada se houver falha na tentativa de ventilação com pressão positiva com cânula orotraqueal e oxigênio suple- mentar de 100%. SE LIGA! Antes de iniciar a massagem cardíaca o RN precisa estar intubado. A compressão é realizada no terço in- ferior do externo utilizando a técnica dos dois polegares. Nessa técnica os dois polegares encontram-se sobre- postos no terço inferior do externo e os outros dedos abraçam o tórax do RN, dando suporte ao dorso. O pro- fissional que realiza a massagem en- contra-se posicionado na cabeça do paciente, enquanto que quem realiza a ventilação se desloca para a late- ral. A compressão deve atingir 1/3 do diâmetro ântero-posterior do tórax e deve permitir reexpansão completa do tórax. A ventilação é realizada de forma sin- crônica com a massagem cardíaca, com 3 compressões para uma venti- lação, no ritmo 1-2-3-ventila. Deve- -se ter uma frequência de 120 even- tos por minuto (90 compressões e 30 ventilações). Figura 2: Massagem – Observe que a técnica não está adequada, pois os polegares não estão sobrepostos. FONTE: Comunidade de Saúde Após 60 segundos de massagem cardíaca, deve-se avaliar a frequência respiratórias, se maior que 60 bpm, suspender massagem. Se menor que 60 bpm, verificar a técnica e continu- ar massagem sincronizada com ven- tilação. Se, ainda assim, não houver melhora, está indicada adrenalina. 7. MEDICAÇÕES Caso seja indicada adrenalina, a via preferência de administração é por via endovenosa por cateter na veia umbilical. O cateter deve ser introdu- zido 1-2cm após o ânulo. Deve-se ter cuidado durante a cateterização e administração de drogas para evitar embolia gasosa. Enquanto se espe- ra a realização da cateterização, po- de-se administrar uma única dose de adrenalina traqueal, na concentração 12REANIMAÇÃO NEONATAL de 0,05-0,10 mg/kg. Se não houver melhora imediata, administra adre- nalina endovenosa em dose de 0,01- 0,03 mg/Kg. Não havendo melhora da bradicardia, a adrenalina pode ser aplicada a cada 3-5 minutos por via endovenosa. Se o RN não melhorar da bradicardia ou apresentar sangramento ou sinais de choque hipovolêmico, está indica- do o uso de expansor de volume. A expansão é feita com soro fisiológico a 0,9%, lentamente com 10 mL/Kg infundido entre 5-10 minutos. Se não houver melhora, deve-se reavaliar a técnica. ADRENALINA ENDOVENOSAADRENALINA ENDOTRAQUEAL EXPANSOR DE VOLUME Diluição 1:10.000 1 mL adrenalina 1:1000 em 9 mL de SF 1:10.000 1 mL adrenalina 1:1000 em 9 mL de SF SF Preparo 1 mL 5 mL 2 seringas de 20 mL Dose 0,1 - 0,3 mL/kg 0,5 - 1,0 mL/kg 10 Peso ao nascer 1kg 0,1 - 0,3 mL 0,5 - 1,0 mL 10 mL 2kg 0,2 - 0,6 mL 2,0 2,0 mL 20 mL 3kg 0,3 - 0,9 mL 1,5 - 3,0 mL 30 mL 4kg 0,4 1,2 mL 2,0 4,0 mL 40 mL Velocidade e Precauções Infundir rapido na veia umbilical seguido por 0,5 0 1,0 mL de SF Infundir na canela tra- queal e ventilar. USO UNICO Infundir na veia umbilical len- talmente, em 5 a 10 minutos. Se após 10 minutos de reanimação o RN permanecer em assistolia, pode- -se interromper a reanimação, no en- tanto esta decisão é individualizada. Tabela 1. Medicações usadas na reanimação neonatal. FONTE: Sociedade Brasileira de Pediatria 13REANIMAÇÃO NEONATAL FLUXOGRAMA MASSAGEM CARDÍACA Intubação orotraqueal FC < 60 bpm Massagem cardiáca O2 100% 1-2-3-ventila 120 movimentos por min 60 segundos FC > 60 bpmFC < 60 bpm Interrompe massagemAdrenalina endotraqueal FC < 60 bpm Adrenalina endovenosa FC < 60 bpm Sinais de choque Expansão volêmica Dose única 0,05-0,10mg/Kg A cada 3-5 min 0,01-0,03mg/Kg SF o,9% 10mL/Kg 5-10 min Assistolia após 10 min Interromper reanimação 14REANIMAÇÃO NEONATAL FLUXOGRAMA GERAL Gestação a termo? Respirando ou chorando? Tonus muscular em flexão? Prover calor, posicionar cabeça, aspirar vias aéreas s/n, secar Cuidados de rotina junto à mãe: prover calor, manter VVAA pérvias, secar e avaliar FC e respiração de modo contínuo Não Sim FC < 100 bpm, apneia ou respiração irregular? VPP, considerar monitorar a SatO2 Desconforto respiratório? Sim Não Sim Considerar monitorar SatO2 Considerar CPAPFC < 100 bpm? Sim Assegurar VPP adequada. Considerar O2 suplementar. Considerar intubação FC < 60 bpm? Sim Massagem cardíaca coordenada em VPP FC < 60 bpm? Sim Adrenalina endovenosa 30 segundos 60 segundos (Golden minute) Nascimento Minutos de vida SatO2 pré-ductal Até 5 70-80% 5-10 80-90% >10 85-95% 15REANIMAÇÃO NEONATAL REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Sociedade Brasileira de Pediatria. Reanimação do recém-nascido ≥34 semanas em sala de parto. 2016 16REANIMAÇÃO NEONATAL
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