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O que é eletroterapia 
A eletroterapia é o uso de energia elétrica no tratamento de problemas de saúde. Na 
medicina, o termo eletroterapia pode se aplicar a uma variedade de tratamentos, 
incluindo o uso de corrente direta, como na cardioversão, e utilização de aparelhos 
elétricos. 
O termo eletroterapia também se aplica à aplicação de corrente elétrica para acelerar a 
reabilitação de lesões. Adicionalmente, o termo eletroterapia também tem sido usado 
para uma gama de aparelhos e tratamentos alternativos. 
História da eletroterapia 
 
Em 1855 Guillaume Duchenne, o pai da eletroterapia, anunciou que a eletricidade 
alternada era superior à direta para o acionamento eletro-terapêutico de contrações 
musculares. O que ele chamou de "efeito de aquecimento" da corrente direta irritava a 
pele. Além disso, a corrente alternada produzia fortes contrações musculares 
independente da condição do músculo, enquanto a corrente direta induzia contrações 
fortes em músculos fortes, e fracas em músculos fracos. 
Desde essa época, quase toda reabilitação envolvendo contração muscular tem sido feita 
com ondas simétricas bifásicas. Porém, nos anos 40, o Departamento de Guerra dos 
Estados Unidos, ao investigar a aplicação da eletroterapia, descobriu que a estimulação 
elétrica não somente retardava e prevenia atrofia, como também restaurava a massa 
muscular e força. Eles empregaram o que foi chamado exercício galvânico nas mãos de 
pacientes que tiveram lesão nos nervos. Esses exercícios galvânicos utilizavam corrente 
direta monofásica 
Uso atual da eletroterapia 
 
A eletroterapia inclui uma variedade de tipos de estimulações, protocolos e usos. Os 
mais comuns são: 
* Eletroestimulação neuromuscular para reabilitação. 
* TENS para terapia contra dor. 
* Corrente Russa. 
* Microcorrentes. 
* Corrente galvânica para iontoforese (introdução de químicos nos tecidos através de 
campo elétrico). 
Aplicações da eletroterapia 
A eletroterapia é usada para relaxamento de espasmos musculares, prevenção e 
retardamento de atrofia por falta de uso, elevação da circulação sanguínea local, 
reabilitação e reeducação muscular, manutenção e elevação da amplitude de 
movimentos, controle da dor, estimulação pós-cirúrgica imediata dos músculos para 
evitar trombose venosa, recuperação de lesão e aplicação de medicamentos. 
A Eletroterapia consiste no uso de correntes elétricas dentro da terapêutica. Embora 
seu desenvolvimento tenha se aperfeiçoado mais apenas nas últimas décadas, já na 
Antiguidade seu uso era empregado. Os registros mais antigos datam de 2.750 a.C., 
quando eram utilizados peixes elétricos para produzir choques nos doentes e assim obter 
analgesia local. 
Os aparelhos de eletroterapia utilizam uma intensidade de corrente muito baixa, são 
miliamperes e microamperes.Os eletrodos são aplicados diretamente sobre a pele e o 
organismo será o condutor. Na eletroterapia temos que considerar parâmetros como: 
resistência, intensidade, voltagem potência e condutividade. 
Resistência é a dificuldade com que os elétrons percorrem um condutor. A resistência é 
medida em unidades chamadas Ohms e é representada pela letra R. Pode-se dizer que 
quanto maior for a quantidade de elementos resistivos se opondo a corrente maior será a 
resistência encontrada pela mesma ,visto que a resistência tem propriedade somatória. A 
relação existente entre os parâmetros elétricos é definida pela Lei de Ohm que 
simplificadamente nos diz que a corrente, num circuito elétrico, é diretamente 
proporcional à voltagem que é aplicada e inversamente proporcional à resistência do 
circuito. A Resistência gerada pela pele é chamada de impedância cutânea(Z) sendo o 
maior obstáculo as correntes de baixa frequência. Essa impedância também sofre 
variações por fatores como: temperatura, pilosidade, gordura, espessura da pele, suor, 
umidade, tipo de eletrodo. Em relação à intensidade podemos utilizar o estabelecido 
pela Lei de Ohm. 
Os equipamentos atuais empregam diferentes tipos de correntes, onde o aparelho emite 
a energia eletromagnética que é então conduzida através de cabos condutores até os 
eletrodos que ficam aderidos à pele do paciente. Outras formas incluem a utilização de 
agulhas ao invés de eletrodos, sendo este emprego mais reservado ao uso para terapia 
estética ou para métodos diagnósticos. 
Existe uma diversidade de correntes que podem ser utilizadas na eletroterapia, cada qual 
com particularidades próprias quanto às indicações e contra-indicações. Mas todas elas 
tem um objetivo comum: produzir algum efeito no tecido a ser tratado, que é obtido 
através das reações físicas, biológicas e fisiológicas que o tecido desenvolve ao ser 
submetido à terapia. 
Uso Terapêutico da Corrente Elétrica 
 Controle da dor aguda e crônica; 
 Redução de edema; 
 Redução de espasmo muscular; 
 Minimização de atrofia por desuso; 
 Facilitação da reeducação muscular; 
 Fortalecimento muscular; 
 Facilitação da cicatrização tecidual; 
 Facilitação da consolidação de fraturas; 
 Realização da substituição ortésica 
Classificação das Correntes 
As correntes utilizadas em eletroterapia podem ter efeitos eletro-químicos, motores ou 
sensitivos. Podem variar ainda quanto à freqüência e as formas de onda. Para uma boa 
compreensão sobre os efeitos da eletroterapia, é importante ter em mente alguns 
aspectos básicos relativos à corrente elétrica, freqüência de onda, forma de onda. 
Classificação quanto às freqüências 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Edema
http://pt.wikipedia.org/wiki/Corrente_el%C3%A9trica
http://pt.wikipedia.org/wiki/Freq%C3%BC%C3%AAncia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Forma_de_onda
 Baixa Freqüência: 1 a 1.000 Hz, a mais utilizada na prática clínica a faixa de 1 a 
200 Hz. Corrente: Galvânica, Farádica, Diadinâmicas, Tens e FES. 
 Média Freqüência: 1.000 a 100.000 Hz, sendo utilizado na eletroterapia de 2.000 
a 4.000 Hz. Interferencial e Corrente Russa. 
 Alta Freqüência: Acima de 100 mil Hz. Ondas Curtas, Ultracurtas, 
Decimétricas, Microondas, Ultrassom (Ultrassom Terapêutico). 
 Classificação quanto às formas de ondas 
Formas de ondas: 
 Retilínea: direta ou contínua, polarizada. Ex: Corrente Galvânica Efeitos: 
aplicação dos medicamentos por ter polaridade definida; hiperemia e 
vasodilatação. 
 Quadrática: alternada, despolarizada. Ex: Tens, Ultra-excitante, Corrente 
Russa, SMS. Efeitos: analgesia, contração, estimulação muscular de força. 
 Exponencial: polar e apolar Ex: Corrente Farádica Efeitos: contração muscular 
 Senoidal: alternada, bifásica, simétrica, apolar. Ex: Corrente Interferencial 
 Semi-senóide: monofásica, polar ou apolar. Ex: Diadinâmicas de Bernard: DF, 
MF, CP, LP, RS. 
 Triangular: apolar ou polar (dependendo do aparelho), monofásica, alternada. 
Ex: Corrente Farádica. 
 Quadrática com Triangular: apolar, alternada, bifásica, assimétrica. Ex: só 
existe no TENS. 
 Ondas simétricas: quando a geometria dos semiciclos é invertida em relação ao 
0V. 
 Ondas assimétricas: quando a geometria dos semiciclos é diferente. 
 Monofásica: quando a onda existe somente em um dos semiciclos, sendo 
bloqueada no outro semiciclo. Neste caso a onda é necessariamente assimétrica. 
 Bifásica: quando a onda existe nos dois semiciclos. Pode ser simétrica ou 
assimétrica. 
Eletrodos 
Os Eletrodos constituem a interface que transmite a corrente elétrica através da pele do 
paciente nas sessões de eletroterapia. Com isso há uma grande melhora no 
desenvolvimento fisico do paciente. Os eletrodos são fixados à pele do paciente em 
duplas, para que a corrente emitida pelo aparelho passe de um eletrodo para o outro. 
Quando a corrente atinge um eletrodo, a energia é então transmitida pelo tecido e irá se 
propagar através dele até atingir o outro eletrodo-par. Sendo assim a corrente elétrica 
fica correndo pelos tecidos de um eletrodo ao outro. No caso das correntes polarizadas 
haverá sempre um predomínio de direção que dependerá do posicionamentodos pólos 
dos cabos condutores, onde a maior parte das cargas elétricas irão ser conduzidas em 
um único sentido. Esse é o caso da Corrente Galvânica. Já nas correntes não polarizadas 
não existem pólos definidos e a energia é transmitida tanto do eletrodo A para B, como 
de B para A, sem qualquer acúmulo de cargas ou predomínio de sentido da corrente. 
Estão incluídas aí as correntes Farádicas, Diadinâmicas, TENS e Interferencial. 
Tipos de Eletrodos 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Corrente_diadin%C3%A2mica
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tens
http://pt.wikipedia.org/wiki/FES
http://pt.wikipedia.org/wiki/Corrente_Galv%C3%A2nica
http://pt.wikipedia.org/wiki/Corrente_Galv%C3%A2nica
http://pt.wikipedia.org/wiki/Corrente_far%C3%A1dica
http://pt.wikipedia.org/wiki/Corrente_diadin%C3%A2mica
http://pt.wikipedia.org/wiki/TENS
http://pt.wikipedia.org/wiki/Corrente_interferencial
 Borracha (Silicone Carbonado): necessita da utilização de um gel para facilitar a 
passagem da corrente elétrica. A borracha dos eletrodos é feita com carbono que 
aumenta a condutividade. Diferente dos chinelos de borracha. 
 Adesivo ou Silicone: dispensa o uso de gel. É só colar. Tem um tempo de vida 
útil que varia de 10 a 15 utilizações, sendo depois é descartado. Podem ser 
molhados para aumentar a condutividade. 
 Metálico revestido com esponja Esponja: molha, retira o excesso de água e 
coloca no paciente. Aumenta a condutividade. Utiliza-se principalmente para a 
corrente polar (Galvânica). 
 
l - INTRODUÇÃO 
 
A eletroterapia em suas diversas modalidades é largamente utilizada pelos 
fisioterapeutas no tratamento de vários distúrbios. 
 
Nos últimos anos houve grande evolução no conhecimento dos efeitos fisiológicos de 
correntes da aplicação dos agentes eletrofísicos nos tecidos. 
 
Dentre os diversos aparelhos utilizados na eletroterapia, abordaremos neste trabalho o 
TENS, Ultra-som e o Ondas Curtas. O TENS atua através de mecanismos pelos quais 
pode inibir a dor. O Ultra-som de seus efeitos térmicos e mecânicos age principalmente 
no processo de cicatrização e reparo das lesões. Já o Ondas Curtas tem como um 
importantes efeito o aquecimento do tecido ocasionando diversas alterações que atuam 
acelerando o processo de cura. 
 
Esperamos com este trabalho oferecer maiores esclarecimentos a respeito da 
Eletroterapia e suas inúmeras aplicações e benefícios. 
 
 
TENS 
 
II.1 CONCEITO 
 
Segundo o Dr. Rinaldo Guirro e colaboradores, "a estimulação elétrica nervosa 
transcutânea é um valioso recurso físico para o alívio sintomático da dor, seja ela 
proveniente de lesões agudas ou mesmo decorrentes de processos crônicos". 
 
Segundo a Dra. Sullivan, "o termo transcutânea, descreve o modo de como a terapia é 
aplicada. O termo elétrica refere-se ao procedimento da passagem de impulsos elétricos 
de baixa voltagem controlada através da pele ao tecido subjacente para a sua ação como 
estímulo. O termo nervo, recebe e emite sinais. 
 
II.2 EQUIPAMENTO 
 
Consiste de uma fonte de voltagem grande de pulsos, eletrodos e cabos 
interconectantes. 
 
II.3 FONTE DE ENERGIA 
 
O tens é uma corrente desporalizada. 
 
Os geradores da tens podem receber sua fonte de energia primária de uma fonte 
convencional de corrente alternadas de 60 Hz. Sendo então modificada pelo gerador 
para produção de uma das formas típicas de ondas do TENS. 
 
II.4 ELETRODOS 
 
• Posicionamento dos eletrodos 
 
- O local selecionado deve permitir que a estimulação seja facilitada ao SNP e SNC; 
- A área selecionada deve estar anatômica ou fisiologicamente relacionada á fonte da 
dor; 
- A pele deve estar limpa e fim de diminuir a resistência da pele; 
- Os eletrodos devem estar bem fixados ao tecido tratado. 
 
• Característica 
 
Para a estimulação do tecido excitável com um único pulso de corrente, três critérios 
devem ser preenchidos: o estímulo precisa ter uma ascensão abrupta, o pulso precisa ter 
largura adequada, e a intensidade precisa ser limiar ou supra limiar. 
 
No tecido nervoso, sabe-se que quanto maior o diâmetro da fibra mais baixo seu limiar 
de resposta e mais breve sua cromaria. As diferentes nas características de estímulos-
resposta entre as populações de fibras maiores e fibras pequenas tornam possível a 
geração de impulsos de certas formas, estes impulsos podem estimular 
preferencialmente as grandes fibras A aferentes, que aluarão bloqueando a descarga dos 
impulsos da dor pelas fibras A-deltas e C. 
 
II.5 FORMAS DE ONDAS 
 
• Pulsos Bifásicos 
 
Ao considerar pulsos bifásicos, a largura de pulso é menos simples que nas formas de 
ondas monofásicas. As formas de ondas retangulares bifásicas simétricas possuem 2 
larguras de pulso componentes, embora tecnicamente a largura de pulso seja igual à 
soma de ambas as fases de pulso, refere-se ao termo "largura de pulso" para descrever a 
duração da fase de pulso acima ou abaixo da linha isoelétrica. 
 
• Largura de Pulso 
 
A largura do pulso da onda elétrica é um fator importante envolvido no acoplamento a 
fibra A-beta. Estudos clínicos e testes de campo demonstraram que formas de ondas 
com estreita largura de pulso na região dos 125 microssegundos propiciam máximo 
acoplamento às fibras A-beta e acoplamento mínimo às fibras C e motoras. Além da 
largura de pulso apropriada, a forma de onda do estimulador também deve ter um 
componente negativo, para impedir a ionização da pele. 
 
• Freqüência do Pulso 
 
A freqüência do pulso é ajustada para o conforto máximo do paciente. Isto é 
denominada modulação, ou como corrente do tipo oscilatória. 
 
II.6 EFEITOS NEUROFISIOLÓGICOS DO TENS 
 
Os estímulos provenientes do sistema aferente sensitivo, atingem a via trato espino 
talâmico, principalmente núcleos periaquedutais que sob controle cortiçal e do sistema 
límbico liberam então endomorfinas as quais produzem alívio da dor. 
 
A função básica do TENS é a analgesia 
 
A teoria das comportas é uma outra forma de explicar a neurofisiologia da TENS. Os 
impulsos da TENS são transmitidos através de fibras de grosso calibre, do tipo A, que 
são de rápida velocidade, já os estímulos da dor são transmitidos através de fibras de 
calibre menor, do tipo C, que são lentas. 
 
Desta forma os estímulos da TENS chegam primeiro ao corno posterior da medula, e 
despolarizam a substância gelatinosa de Holando, impedindo que os estímulos da dor 
passem para o tálamo. Sendo assim, as comportas ou portões da dor são fechados, daí o 
nome: Teoria das Comportas ou Porta da dor. 
 
 
II.7 -AJUSTE DAS MODULAÇÕES 
 
Existem 6 modalidades diferentes: 
 
• Convencional dor aguda 
 
A estimulação convencional, de alta freqüência, pode ser definida como cadeia contínia, 
ininterrupta, de impulsos de alta freqüência grados com curta duração e baixa 
amplitude. 
 
- Freqüência: 50 a 100 Hz (alta) 
- Duração: 40 a 75 microssegundos 
- Amplitude: subjetiva, devendo ser propiciada de modo a assegurar que a estimulação 
permaneça apenas dentro dos limites as estimulação sensitiva, resultando uma sensação 
forte, mas confortável. 
 
No modo convencional a TENS recruta, preferencialmente, grandes fibras A-beta, 
estabelecendo um sintoma de controle da dor por pequenas fibras. Através do 
interneurônio no corno dorsal da medula, ao nível da "comporta" na substancia 
gelatinosa. 
 
• Convencional dor crônica 
 
- Freqüência de pulso: baixa (100 a 130 Hz) 
- Duração do pulso: 100 à 300 microssegundos (largo) 
- Intensidade: desconfortável alta 
- Início do alívio: 20 minutos 
- Duração do alívio: 20 min à 02 horas. 
 
• Breve Intenso 
 
É muito similar ao modo convencional, em que o estímulo é formado por uma cadeia 
ininterrupta de impulsos em freqüência muito elevadas, larguras moderadas e 
intensidade moderada. 
 
- freqüência: Alta (abaixo de 100 Hz). 
- Duração: 200 microssegundos (Largo). 
- Amplitude: Forte, ao nível de tolerância. 
- Início do alívio: 10 a 15 minutos. 
- Duração do alívio: Pequeno, apenas durante a estimulação.Obs.: Faz analgesia pela teoria do mascaramento 
 
• Acupuntura 
 
A estimulação de baixa freqüência tem propiciado alívio à dor. O mecanismo de ação 
que produz analgesia com estimulação de baixa freqüência tem sido descrito como 
sendo mediado por opiáceos. 
 
A liberação dos peptídeos opóides que poderia resultar em analgesia deve ser parcial ou 
completamente revertida pelo naloxone. 
- Freqüência: 1 à 4 Hz 
- Duração: 200 microssegundos 
- Amplitude: Contrações musculares de baixa freqüência, visíveis. 
 
• Burst ou Trem de Pulso 
 
- Freqüência: Trens de larga freqüência 970 a 100 Hz, modulados a uma freqüência de 2 
Hz. 
- Duração: 100 a 200 microssegundos 
- Amplitude: Contrações rítmicas, toleráveis 
- Início do alívio: 10 a 30 minutos 
- Duração do alívio: 20 min à 06 horas 
 
Obs.: Também faz analgesia na fase crônica. 
 
• Modulado 
 
- Freqüência de Pulso: 50 à 100 Hz 
- Duração do Pulso: 40 à 75 microssegundos. 
 Pode modular cada pulso do trem de pulso. Intensidade: Variável de acordo com a 
forma de modulação. 
- Início do alívio: Depende da forma de modulação. 
- Duração do alívio; Depende da forma de modulação. 
 
 
II.8 MONITORES DA TENS 
 
O TENS pode ser monitorado de acordo com a patologia do paciente. 
 
Existem aparelhos de TENS com potências diferentes. Os portáteis geralmente têm 
menor potência e não servem para serem utilizados em pós-operatórios. Mas em 
compensação a maioria destes portáteis têm a modalidade Modulação, na qual podemos 
adaptar em uma só corrente parâmetros combinados de modalidades. 
 
• Controle de Largura do Pulso (T) 
 
Ajusta a duração de cada pulso. Está graduado de 1 a 9 associado a duração crescente 
com a elevação dos números. 
 
Controla o tempo de duração de cada pulso, cuja gama vai de 32 a 350 microssegundos. 
 
 
• Controle da Freqüência e Salva (R) 
 
Controla a freqüência de repetição dos pulsos ajustados em T, deforma que o intervalo 
entre um pulso e outro aumente com os números marcados. (1 a 9) 
 
Obs.: Assim sendo a freqüência diminui com o crescimento dos números. 
 
A posição S designa o modo intermitente ou salva. Este controle programa o tempo 
entre um pulso e outro, ou seja, a freqüência de repetição dos pulsos. Seu alcance vai de 
8 a 125 milissegundos, isto é, permite uma repetição de 6 pulos/segundos até 170 
pulsos/segundos, correspondente a uma faixa de freqüência de 8 a 170 Hz. Nota-se 
ainda que, com o controle R voltado totalmente no sentido anti-horário encontra-se a 
marca S (salva). 
 
Ao ser atingida esta posição opera-se uma chave interna ao se ouvir seu ruído 
característico, e passa-se ao regime de salva, ou seja, um trem de pulso constituído de 7 
pulsos, e T variável, porém com R fixo em 4,8 milissegundos. Esses trens se repetem 
automaticamente, a uma freqüência de 2 Hz. Ao se girar o controle no sentido horário a 
chave se desliga e passamos ao regime de pulsos excessivos. 
 
II.9 CONTROLE DA AMPLITUDE 
 
Cada um dos controles (l e II) determina a intensidade de estimulação ou dose de cada 
canal. Também estão marcados de 1 a 9 e a intensidade aumenta com o crescimento dos 
números. Cada um desses controles incorpora ainda uma chave liga-desliga. 
 
Os controles de amplitude dos canais poderão ser ativados, gerando-os no sentido 
horário. As amplitudes deverão ser tais que sejam sentidas pelo paciente. Se mesmo 
com o controle de amplitude na posição máxima intensidade não houver potência 
suficiente, aumentar progressivamente o controle de T. 
 
- ULTRA-SOM 
 
III.1 - DEFINIÇÃO 
 
Movimento ondulatório na forma de onda mecânica. A onda do Ultra-som tem natureza 
longitudinal, isto é, a direção da oscilação é a mesma que a da propagação. Tais tipos de 
ondas requerem de um meio para sua propagação (não se propagam no vácuo) e causam 
compressão e expansão do meio. 
 
III.2 - BASES FÍSICAS 
 
a) Tipos de ondas 
 
Transversais - Ex.: corrente elétrica 
Longitudinais - Ex.: onda sonora 
 
b) Natureza do som 
 
As ondas sonoras são ondas longitudinais da matéria, que consiste em um movimento 
de vais e vem das moléculas, produzem assim uma energia vibratória que mobilizam 
um milhão de moléculas à medida que se propagam entre os tecidos. O meio que recebe 
as ondas deve possuir um determinado grau de elasticidade a fim que as partículas 
resistam a deformidades e mantenham a movimentação das moléculas. À medida que se 
movem as partículas promovem zonas de compreensão rarefação. 
 
c) Freqüência 
 
É o número de oscilações das moléculas que determina a freqüência da passagem do 
som. 
Que é expressa em MHz. O número de oscilações produzidas pelo CRISTAL de PzT, 
localizado dentro do cabeçote do aparelho é que determina a freqüência do aparelho. 
Existem aparelhos que oferecem 2 cabeçotes diferentes, um com uma freqüência de 1 
MHz e outro com uma freqüência de 3 MHz. 
 
d) Propriedade Acústica do Tecido 
 
As ondas podem penetrar com mais facilidade em alguns meios em que outros, isto é, 
modificado de acordo com a constituição tecidual (impedância acústica), pois cada 
tecido possui densidade diferentes. Sendo assim, quando a onda sônica passa pêlos 
tecidos ela poderá ser "refletida", "refraladas" ou "absorvida". - Reflexão: ocorre nos 
limites entre os diferentes tecidos (interfaces). A quantidade de energia refletida 
depende da impedância acústica específica de cada tecido. Quando a onda bate ela 
retorna à partir da superfície onde foi projetada, depende também do ângulo de 
incidência - Refração (Transmissão): é quando a onda do ultra-som pode continuar 
propagando-se a um novo meio. Se incide em ângulo reto e continua na mesma direção. 
- Absorção: Os tecidos por onde as ondas Ultra-som passam absorvem sua energia. As 
ondas de elevada freqüência são absorvidas mais rapidamente que as de baixa 
freqüência, ou seja, um cabeçote de 1 MHz é absorvido entre 5 á 10 cm de profundidade 
e de cabeçote de 3 MHz é absorvida a mais ou menos 5 cm de profundidade. 
 
e) Piezeletricidade 
 
E quando aplicamos pressão mecânica sobre de determinados materiais e ele desenvolve 
cargas elétricas em sua superfície. Tal efeito também ocorre no sentido inverso, ou seja, 
quando aplicamos correntes elétricas alternadas sobre determinados materiais eles são 
capatazes de vibrar e portando produzir ondas ultra-sônicas. São os cristais. 
 
f) Principais Geradores 
 
Cristais antigos: Quartzo 
Cristais modernos: PZt cerâmico (tetànio de piomozirconato, chumbo, zircônio e 
tetànio) 
 
g) Freqüência do som 
 
Audíveis: 20 à 20.000 Mz 
Infrasom: abaixo de 20 Hz 
Ultra som: acima de 20.000 Hz 
 
III.3 - TIPOS DE ULTRA SOM 
 
Quanto a freqüência 
 
a) de 1 MHz: ultra som profundo - 5 à 10 cm de profundidade 
b) de 3 MHz: Ultra som mais superficial - 1,5 á 3 cm de profundidade 
 
Quanto ao tipo de onda 
 
a) contínuo: não possui interrupções no fluxo longitudinal das ondas 
b) intermitente ou pulsátil: seriam intercepções no fluxo contínuo de ondas ultra-
sònicas, onde as seriam intercaladas com pausas, de forma que o efeito térmico é 
minimizado por um atrito menos constante (a vibração é interrompida por pausas), 
sendo assim o efeito mecânico do Ultra som intermitente é superior. 
 
 
III.4 - EFEITOS 
 
• Efeito térmico 
 
 O atrito a atividade das células promove calor o calibre dos vasos o fluxo sanguíneo 
nutrição tecidual a retirada de catabólitos favorece a regeneração tecidual 
 
• Efeito Mecânico 
 
Efeito Mecânico a permeabilidade da membrana acelera a absorção dos fluidos 
 
Devido a ação mecânica entre os tecidos é que ocorre liberação de aderência, devido a 
separação de aderências, devido a separação das fibras de colágenos, remodelagem das 
camadas intracelulares, absorção do excesso de íons de Ca++. Mais presente no ultra-
som intermitente. 
 
• Diminuição da dor 
 
Devido ao efeito térmico, que aumenta a irrigação sanguínea local, leva ao aumento do 
metabolismo e conseqüente retirada de catabólitos, levando a uma descompressãodas 
terminações nervosas de dor local. 
 
III.4.1 - Técnica 
 
a) Subaquática 
b) Bolsa de água (indireta) 
c) Gel (direta) 
 
III.5 - CUIDADOS 
 
a) Limpar a região 
b) Usar gel ou medicamentos à base de gel (o ultra-som se propaga muito bem na água 
ou ambiente aquoso e é bloqueado na presença de gordura (vaselina, óleos, pomadas, 
bálsamos)). 
c) Deslizar o cabeçote em movimentos circulares 
d) Manter contato perfeito em ângulo de 90° 
e) Ligar e desligar o aparelho, mantendo o cabeçote em contato com a área. 
f) Na técnica indireta, passar gel na pele e na bolsa de água. 
g) Não de haver bolhas de ar dentro da bolsa de água desgaseificada. 
 
 
III.6 - PRECAUÇÕES 
 
a) Queimaduras: devido ao efeito térmico encacerbado por altas intensidades, algumas 
também delegam ao uso do cabeçote parado, por delimitar potenciais de pico em uma 
pequena área. 
b) Hiperdosificaçâo: por produzir diversas lesões e estas levam a fibrosos. 
c) Cavitação: é um deslocamento dos tecidos. E ocorre em doses excessivas. Na verdade 
ocorre um aumento da absorção ao nível das interfaces, produzindo um aumento do 
efeito Piezelétrico, destruindo principalmente a mitocôndria, que liberará gases, 
formando caversas gasosas. 
d) Alteração no aparato: um acoplamento errado do cabeçote pode produzir reflexão 
superficial, não atingindo a terapia os níveis ideais de profundidade. 
 
 
III.7 - CONTRA-INDICAÇÃO 
 
a) Ouvido 
b) Olhos 
c) Ovários e testículos 
d) SNC 
e) Zonas de crescimento ósseo 
f) Útero grávido 
g) Neoplasias 
h) Processo infeccioso 
i) Cicatrizes em pós-operatório imediato e mediato/somente após 10 dias 
j) Tromboses, flebites 
k) Área cardíaca 
l) Áreas tratadas com radioterapia 
 
III.9 - DOSIMETRIA E TEMPO DE APLICAÇÃO 
 
Vai depender da natureza da lesão e do quadro do paciente: agudo ou crônico. 
 
O tempo pode variar de 5 a 8 minutos de acordo com a área. Para dedos pode ser 
aplicado em 3 minutos. 
 
 
IV - ONDAS CURTAS 
 
A diatermia é uma técnica que consiste em elevam a temperatura dos tecidos pela 
passagem de uma corrente de alta freqüência e ondas curtas através de uma região do 
corpo. O calor é produzido pela resistência dos tecidos à passagem da corrente elétrica. 
 
Os aparelhos de diatermia por ondas curtas têm três componentes básicos: suprimento 
de energia, circuito oscilador e o circuito de paciente. 
 
As freqüências permitidas para operações de diatermia por ondas curtas são 13, 66, 27, 
33, 40 e 98 MHz. Os comprimentos de onda correspondente as freqüências permitidas 
são 22, 1, 7.5 metros. 
 
A freqüência da oscilação de ondas curtas é estabelecida pela Convenção de Atlantic 
City, em 1942, a fim de prevenir transtornos em outras atividades de transmissão. 
 
 
IV.1 - DEFINIÇÃO 
 
Diatermia 
 
É a aplicação de energia elétrica de afta freqüência que se usa para produzir calor nos 
tecidos corporais (aumentam a temperatura em até 40 a 45°) 
 
Alta Freqüência 
 
Uso terapêutico de oscilações eletromagnéticas com freqüência superior a 300.000 Hz e 
possuem a características de não despolarizarem as fibras nervosas. 
 
Ondas Curtas 
 
É uma forma de eletroterapia de alta freqüência, sendo considerada as correntes com as 
seguintes freqüências e comprimentos de onda: 
 
• 27,12 MHz, com longitude de onda de 11 M (mais comum) 
• 13,56 MHz com longitude de onda de 22 M 
• 40,68 MHz com longitude de onda de 7,5 M 
 
 
IV.2 - BASES FÍSICAS 
 
Efeito Joule 
 
Quando uma energia passa através de um condutor, parte da energia elétrica se converte 
em calor. "A quantidade de calor produzida em um condutor é proporcional ao 
quadrado da intensidade da corrente, e a resistência e ao tempo que dura a passagem da 
corrente". 
 
Produção de Calor: 
 
As moléculas muito próximas (nos tecidos muito densos), aumentam a temperatura 
mais facilmente, pois os movimentos rápidos das moléculas aumentam o atrito e 
conseqüentemente produzem calor organicamente. Pode ser exemplificado pelo tecido 
ósseo muscular. 
 
Ausência de Fenômenos Eletrolíticos: 
 
Devido à alta velocidade de condução das correntes de alta freqüência, não existe a 
possibilidade de eletrólise. 
 
Produção de Corrente de Ondas Curtas 
 
A transformação de corrente alta doméstica de 120v e 60 Hz em 500V e 45 MHz é 
conseguida através de uma fonte de energia que alimenta um oscilador de 
radiofreqüência, que em seguida passa por um amplificador de potência que gera uma 
potência necessária para os eletrodos, este amplificador é ligado a um depósito 
ressonente de saída (sintonizador) que sintoniza o paciente à parte de um circuito, o que 
permite transmitir o máximo de energia a ele. 
Quanto mais curta é a longitude de onda, maior a freqüência e maior a penetração. 
 
Campo Eletromagnético 
 
Segundo estudo de Faraday e Maxwell descobre-se que todo campo elétrico gera um 
campo magnético e vice-versa, e as ondas eletromagnéticas se propagam na velocidade 
da luz (3X 108M/seg). v = (. F. 
 
 
IV.3 - MÉTODOS DE TRANSFERÊNCIA DE ENERGIA AO PACIENTE. 
 
Qualquer aparelho que gera corrente elétrica gera também um campo elétrico e campo 
magnético. A produção e a predominância destes campos depende de algumas 
características, como tipo de eletrodos, colocação dos eletrodos. A aplicação de ondas 
curtas. 
Pode ser transferida através de campo de condensação ou eletrostático ou campo 
indutivo ou eletromagnéticos. 
 
IV.4 - EFEITOS FISIOLÓGICOS 
 
Todas as correntes de alta freqüência penetram mais profundamente no corpo do que a 
radiação infravermelha, por conseguir o paciente ser submetido a diatermia nunca deve 
ter uma sensação de calor tão intensa quanto aquela produzida pela energia 
infravermelha. 
 
No caso do aquecimento mais moderado, nota-se aumento gradual na vascularização 
que pode ajudar na resolução de um processo patológico valioso recurso físico para o 
alívio sintomático da dor, seja ela proveniente de lesões agudas ou mesmo decorrentes 
de processos por um período de tempo suficientemente longo para possibilitar que 
ocorra a troca de calor. 
 
A temperatura que será produzida nos tecidos de um organismo vivo será modificada 
por fatores fisiológicos, como a distribuição da temperatura preexistentes e alterações 
no fluxo. 
 
 
Efeito Fisiológico sobre os Vasos Sanguíneos e Linfáticos 
 
O principal efeito é a vasodilataçâo, que é decorrente de um efeito físico básico, a 
dilatação dos corpos. Quando qualquer corpo sofre intervenção do calor; ocorre uma 
vibração molecular, que promove um afastamento, levando o corpo a se expandir. 
 
A vasodilataçâo inicialmente ocorre nas arteríolas e capilares, que em caso de 
permanência atinge através, vasos linfáticos e veias. 
 
A terapia por ondas curtas, aumenta a irrigação sanguínea da área e eliminação da linfa, 
o que aumenta a capacidade de reabsorção do tecido. Estudos de Barth e Kern indicam 
que um calor brando por tempo curto favorece a vasodilataçâo ; ao contrário, tempos 
prolongados e intensidades elevadas promovem vasoconstrição. 
 
Efeitos Fisiológicos sobre o Sangue 
 
1 - Troca dos níveis de glicemia: 
 
Após aplicação direta sobre as glândulas endócrinas, onde ocorreu hiperglicemia nos 
primeiros 35', sendo seguida de hipoglicemia, que dura várias horas, não sendo clara a 
correlação deste fenômeno com o aumento de metabolismo. 
 
2 - Aumento do aporte de leucócitos nos tecidos adjacentes: 
 
Decorre do aumento do fluxo sanguíneo local que aumenta a demanda de 02, nutrientes 
e leucócitos, levando a um aumento da capacidade de fagocitose. Todo este mecanismo 
traduz-se em aumento de metabolismo. 
 
3 - Tempo de coagulação diminuída e diminuição da viscosidade do sangue: 
 
A diminuição da viscosidade do sangue é decorrente de uma alteração física do calor. ) 
O calor quando incide sobre um corpo diminui a coesão intermolecular, fluidificando os 
líquidos). 
 
Efeitos Fisiológicos sobre o Metabolismo 
 
O aumento do fluxo sanguíneo local proporciona o aumentode 02 e nutrientes das 
regiões e acelera a retirada de catabólicos, favorecendo a exceção. 
 
Efeitos Fisiológicos sobre o Sistema Nervoso 
 
Ao nível do SNC as aplicações locais (na hipófise) podem influenciar a atividade das 
glândulas com a elevação do fluxo sanguíneo e disseminação para outras áreas até 
atingir o SNC, onde esta localizado o centro hipotalâmico responsável pelo controle de 
temperatura corporal. 
Já no sistema nervoso periférico, as fibras nervosas periféricas têm sua velocidade e 
condução aumentada em conseqüência do calor. 
 
Efeitos Fisiológicos do tecido Muscular 
 
Relaxa a musculatura, facilita a transmissão nervosa e através da vasodilataçâo promove 
a captação da toxina no trabalho muscular. 
 
Destruição Tecidual 
 
Este efeito só será ativado no caso de calor excessivo, que irá irritar o tecido, 
promovendo uma coagulação por desnaturação da proteínas (queimadura). 
 
Diminuição da Dor. 
 
Inibição nas terminações nervosas sensitivas; 
Relaxamento muscular em decorrência do aumento do fluxo 
sanguíneo local, que favorece o aumento de metabolismo e drenagem de 
catabólicos. 
 
Diminuição da Pressão Arterial 
 
Em situações normais, quando o calor incide sobre um corpo, primeiro ocorre 
vasodilatação, seguida de diminuição da viscosidade do sangue. 
 
Efeitos Gerais 
 
1 - Cansaço e necessidade de dormir: ocorre em aplicações gerais e prorrogadas, em 
decorrência do aumento de temperatura geral. 
2 - Efeitos acumulados: a energia de ondas curtas poderá ser acumulada também por 
pequenas doses; é o que ocorre facilmente com os terapeutas que manuseiam os 
equipamentos de diatermia, que são os mesmos sintomas dos técnicos que trabalham 
com ondas de radiodifusão, estes são: depressão, ansiedade, cansaço cefaléia, insônia. 
 
 
IV.5 - DOSIMETRIA 
 
a) Calor muito Débil - imediatamente abaixo do limiar de sensibilidade imperceptível. 
b) Calor Débil - imediatamente perceptível 
c) Calor Médio - Sensação dará de calor 
d) Calor Forte - no limite de tolerância 
 
 
IV.6- TEMPO DE APLICAÇÃO 
 
De um modo geral, preconiza-se 20 a 25 minutos de aplicação. 
 
 
V1.7 - INDICAÇÕES 
 
* Afecções traumáticas do tecido mole; 
* Cervicalgia; 
* Dorsalgia; 
* Lombalgia; 
* Sacralgia; 
* Epicondilite; 
* mialgia; 
* Tendinite, 
* Fibrose; 
* Sinovite; 
* Tenoreaginite 
* Capsulite; 
* Periostite; 
* Bursite; 
* Miosite; 
* Ostite; 
* Tenossinovite 
* Espasmo muscular; 
* Miogelose; 
* Ciatalgia; 
* Lombociatalgia; 
* Neuralgia; 
* Cervicobraquialgia 
* Neurite; 
* Processos inflamatórios crônicos; 
* Neuropatias, especialmente ciática; 
* Artrite crônica; 
* Contusões, etc. 
 
 
V1.8 - CONTRA INDICAÇÕES 
 
* Neoplasma 
* Marcapasso 
* Gravidez 
* Tuberculose 
* Febre 
* Artrite e artrose 
* Implantes metálicos 
* Transtornos de sensibilidade (relativo) 
* Transtornos circulatórios (flebites, arteriosclerose -relativo) 
* Cardiopatas descompensados 
* Fase aguda das patologia 
* Período menstrual 
* Tecidos expostos a radioterapia 
* Hemorragia 
* Região dos olhos (opacifica o cristalino - humos aquoso) 
* Áreas com tecido adiposo muito espesso (maior que 3 cm de espessura) 
* Hemofilia 
* Fármacos anti-coagulantes. 
 
 
 
ONDAS CURTAS PULSÁTIL 
 
No ondas curtas contínuo a produção de calor ocorre pelo atrito provocado por uma 
corrente de alta freqüência, sofrendo resistência ao tentar passar por alguns tecidos, com 
este atrito e constante, a produção de calor é intensa. 
 
No ondas curtas pulsátil esta vibração não é contínua e o calor que seria somado se 
dispersa nos intervalos de pausa. 
 
Efeitos Terapêuticos 
 
Os efeitos alcançados pelo ondas curtas pulsátil são mais evidentes, produzindo 
excelente resposta: 
 
* Em acelerar a cicatrização de feridas 
* Reabsorção rápida de hematomas e edemas 
* Analgesia rápida 
* Potente estimulador da circulação periférica. 
 
 
 
CONCLUSÃO 
 
O nosso corpo possui energia bioelétrica, e essa energia, aliada à energia dos 
equipamentos, aumenta a probabilidade de reparação tecidual. 
 
Como foi exposto, a Eletroterapia atua de diversas formas auxiliando no tratamento 
fisioterapêutico. Conhecer seus meios, efeitos, indicações e contra-indicações é de vital 
importância para os estudantes e profissionais fisioterapeutas. 
 
Esperamos Ter oferecido um conteúdo que propicie aos leitores esse conhecimento. 
 
 Indicações: 
 
 
 
Processos inflamatórios e álgicos(dor); 
 
Lesões de nervos periféricos; 
 
Alterações de sensibilidade; 
 
Transtornos circulatórios; 
 
Estimulação da irrigação sanguínea. 
 
 
 
Contra Indicações: 
 
 
 
Cefaléia(dor de cabeça) ou vertigens durante o tratamento; 
 
Áreas Cardíacas; 
 
Irritabilidade cutânea; 
 
 
 
Os aparelhos por mim utilizados são todos relacionados à alguma patologia traumato-
ortopédica, podem ser utilizados no consultório, na casa do paciente ou até mesmo na 
própria academia. São eles: 
 
 
 
Tens : 
 
Estimulação sensitiva transcutânea diferencial das fibras proprioceptivas do tato, a 
grande velocidade de condução. Consiste basicamente de um circuito eletrônico, o qual 
produz estímulos em frequências variáveis, podendo variar a intensidade destes 
estímulos, bem como a sua 
frequência. Estes pulsos podem ser obtidos através de dois ou quatro canais que serão 
aplicados à superfície do paciente de acordo com métodos e cuidados especiais. 
 
Suas principais vantagens são: método não invasivo, não tóxico, não causa dependência 
física ou psicológica, não apresenta efeitos colaterais. 
 
Possibilidades de uso terapêutico: lombalgias, ciatalgias, cervicalgias, dores articulares, 
tendinite, contusões, miosites, etc. 
 
Contra-indicações: não usar sobre as regiões carótidas, gravidez, AVC, epilipsia, em 
queimaduras. 
 
 
 
Laser : 
 
A palavra Laser significa "Amplificação da Luz por Emissão Estimulada de Radiação." 
A polarização do Laser, permite uma dispersão mínima, ou seja, uma emissão paralela, 
ao contrário do que acontece com a luz comum. Isto permite focalizar pontos de 
diâmetro muito pequeno, com uma alta concentração de energia. 
 
 
 
Efeitos Primários: Bioquímicos, bioelétrico e bioenergético. 
 
Efeitos Secundários: Estímulo a microcirculação, estímulo trófico celular. 
 
Efeitos Terapêuticos: Analgésico, anti-inflamatório, anti-edematoso, normalizador 
circulatório, efeito estimulante do trofismo dos tecidos. 
 
Indicações: Traumatismos musculares, tendinites, neurites, artrites, atrose, em 
cicatrizes, em neuralgias, em hematomas, etc. 
 
Contra-indicações: Irradiação direta sobre a retina, irradiação em focos bacterianos 
agudos, durante a gravidez, pacientes com disfunções tireóideas, marca passos. 
 
 
 
Ultra-som : 
 
Como o próprio nome sugere, são ondas de som, são vibrações mecânicas num meio 
elástico. É utilizado para o tratamento de problemas do sistema músculo-esqueletal. A 
maioria dos tratamentos requer um tempo de aplicação por um tempo de 5 minutos e 
repetição de 1 vez por dia até 3 vezes por semana. 
 
Efeitos mecânicos: Pelas vibrações longitudinais, ocorre uma variação de pressão 
positiva e negativa, elementos da célula são obrigados a se moverem, fazendo um efeito 
de micromassagem, aumentando assim o metabolismo celular, o fluxo sanguíneo e o 
suprimento de oxigênio. 
 
Efeitos térmicos: Aumento da extensibilidade do colágeno, sendo assim indicado para 
recuperação de patologias causadas pela contração dos tendões, ligamentos e juntas 
capsulares. Onde há limitação dos movimentos, como na artrite reumatóide, o 
tratamento é muito recomendado. 
 
Indicações: Artroses, periartrites crônicas, mialgias, mielites, miosites, tendinites, 
bursites, neuralgias, reumatismos, dores ciáticas, contusões, distensões, edemas, 
torcicolos, cicatrizes, artrites, traumatismos, etc. 
 
Contra-indicações: Cérebro, útero na gravidez, globo ocular, portadores de marcapasso, 
órgãos reprodutores, tumores, infecções agudas.

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