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LINGUAGEM ORAL E ESCRITA NOME: ................................................................................................................................ 01 – Leia o texto abaixo, de Jô Soares: "Português é fácil de aprender porque é uma língua que se escreve exatamente como se fala." Pois é. U purtuguêis é muinto fáciu di aprender, purqui é uma língua qui a genti iscrevi ixatamenti cumu si fala. Num é cumu inglêis qui dá até vontadi di ri quandu a genti discobri cumu é qui si iscrevi algumas palavras. Im purtuguêis não. É só prestátenção. U alemão pur exemplu. Qué coisa mais doida? Num bate nada cum nada. Até nu espanhol qui é parecidu, si iscrevi muinto diferenti. Qui bom qui a minha língua é u purtuguêis. Quem soubé falá sabi iscrevê. Nesse texto, a intenção de Jô é brincar com duas modalidades da nossa linguagem. A – Quais são elas? A intenção de Jô é brincar com a língua escrita e a língua falada. B – Qual a opinião do Jô sobre o uso delas no português? Para Jô, há uma grande diferença entre a língua escrita e a língua falada, pois a forma como pronunciamos as palavras é muito diferente da forma como escrevemos. C – Na sua opinião, o texto de Jô se aproxima mais aos textos de língua falada ou escrita? Explique. O texto de Jô se aproxima mais aos textos de língua falada, pois as palavras não estão escritas de acordo com a norma padrão. Elas foram adaptadas para ficarem mais parecidas com o som que pronunciamos. D – Reescreva o texto do Jô, transformando-o num texto com linguagem mais elaborada (formal). A língua portuguesa é muito fácil de aprender, porque é uma língua que se escreve exatamente como se fala . Não e como o inglês que dá até vontade de rir quando descobrimos como se escreve algumas palavras. Em português não , e só prestar atenção. O alemão por exemplo. Que coisa mais doida !! Não bate nada com nada . Até no espanhol que e parecido, se escreve muito diferente. Que bom que minha língua e português !! pois , quem souber falar sabe escrever. 02 – Os amigos F.V.S., 17 anos, M.J.S., 18 anos, e J.S., 20 anos, moradores de Bom Jesus, cidade paraibana na divisa com o Ceará, trabalham o dia inteiro nas roças de milho e feijão. “Não ganhamos salário, é ‘de meia’. Metade da produção fica para o dono da terra e metade para a gente.” (Folha de São Paulo, 1° jun. 2002) Os jovens conversam com o repórter sobre sua relação de trabalho. Utilizam a expressão “é de meia” e, logo em seguida, explicam o que isso significa. Ao dar a explicação, eles a) [ ] alteram o sentido da expressão. b) [ x ] consideram que o repórter talvez não conheça aquele modo de falar. c) [ ] dificultam a comunicação com o repórter. d) [ ] desrespeitam a formação profissional do repórter. 3 – No cartum apresentado, o significado da palavra escrita é reforçado pelos elementos visuais, próprios da linguagem não verbal. A separação das letras da palavra em balões distintos contribui para expressar principalmente a seguinte ideia: (x)a) dificuldade de conexão entre as pessoas(x) b) aceleração da vida na contemporaneidade c) desconhecimento das possibilidades de diálogo d) desencontro de pensamentos sobre um assunto 4 – Sobre a tirinha de Garfield, é correto afirmar que: a) A linguagem verbal é o elemento principal para o entendimento da tirinha. b) O uso da linguagem verbal não faz diferença para a compreensão da tirinha. (x)c) O uso simultâneo das linguagens verbal e não verbal colabora para o entendimento da tirinha.(x) d) A sequência cronológica dos fatos relatados nas imagens não influencia na compreensão da tirinha. 5 -“Só há pouco tempo passou a integrar as responsabilidades da escola: o desenvolvimento da língua oral dos alunos. Só recentemente a Linguística e a Pedagogia reconheceram a língua falada, de importância tão fundamental na vida cotidiana dos cidadãos, como legítimo objeto de estudo. [...] Os alunos falantes de variedades linguísticas diferentes da chamada “língua padrão”, por um lado, têm direito de dominar essa variedade, que é a esperada e mais aceita em muitas práticas valorizadas socialmente; por outro lado, têm direito também ao reconhecimento de que seu modo de falar, aprendido com a família e a comunidade, é tão legítimo quanto qualquer outro e, portanto, não pode ser discriminado.” Pró – Letramento (BRASIL, 2007, p. 53). O texto apresentado focaliza a responsabilidade da escola no desenvolvimento da língua oral dos alunos. Com relação aos conhecimentos relacionados à língua falada, que devem ser abordados e trabalhados, sistematicamente, na escola, é necessário aos docentes a – [ ] organizar momentos de leitura; dispor de uma boa biblioteca na escola; possibilitar empréstimo de livros; escutar com atenção e compreensão. b – [ x ] possibilitar às crianças participar das interações cotidianas em sala de aula; expor opiniões; respeitar a diversidade das formas de expressão oral; usar a língua falada em diversas situações escolares. c – [ ] possibilitar às crianças expor opiniões; valorizar o uso da escrita com diferentes funções; produzir textos escritos; escutar com atenção. d – [ ] possibilitar às crianças participar das interações em sala de aula; produzir textos escritos de diversos gêneros; usar a língua falada em diversas situações. e – [ ] possibilitar às crianças expor opiniões nos debates com os colegas; participar das interações cotidianas em salas de aula; revisar e reelaborar a própria escrita. 6 - A questão não é falar certo ou errado, mas saber qual forma de fala utilizar, considerando as características do contexto de comunicação, ou seja, saber adequar o registro às diferentes situações comunicativas. É saber coordenar satisfatoriamente o que falar e como fazê-lo, considerando a quem e por que se diz determinada coisa. É saber, portanto, quais variedades e registros da língua oral são pertinentes em função da intenção comunicativa, do contexto e dos interlocutores a quem o texto se dirige. A questão não é de correção da forma, mas de sua adequação às circunstâncias de uso, ou seja, de utilização eficaz da linguagem: falar bem é falar adequadamente, é produzir o efeito pretendido. Com relação ao ensino da linguagem oral e da escrita na escola, avalie as afirmativas: I - As situações comunicativas orais a serem priorizadas na escola devem ser as mais formais, com planejamento e execução de atividades como seminários e debates. II - A aprendizagem de procedimentos eficazes tanto de fala como de escuta, em contextos mais formais, decorrem natural e espontaneamente dos contatos que os alunos travam no ambiente escolar. III - A compreensão atual da relação entre a aquisição das capacidades de redigir e grafar rompe com a crença arraigada de que o domínio da notação gráfica seja pré-requisito para o início do ensino de língua e nos mostra que esses dois processos de aprendizagem (alfabetização e o letramento) podem e devem ocorrer de forma simultânea. Estão CORRETAS as afirmações: a) apenas I e II. (x)b) apenas II e III. (x) c) apenas I e III. d) I, II, III. /
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