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COMO ELABORAR CONTRATOS

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COMO ELABORAR CONTRATOS
Douglas de Almeida – Gal Consultoria Empresarial
Morro Agudo – SP.
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“o texto resumo foi retirado da tele aula iPed.TV do curso de Como Elaborar Contratos, falas do Dr. Alonso Pacileo e Gestora de conteúdo Fabiana Kühl, este resumo tem a finalidade somente para entender melhor a matéria e auxiliar os demais alunos”. Douglas de Almeida.
COMO ELABORAR CONTRATOS
Como surgiu o contrato?
(acordo de vontades)
1- CONCEITO DE CONTRATO
É uma espécie de acordo jurídico, onde é necessário presença de pelo menos duas (2) partes, portanto o contrato é um negócio jurídico BILATERAL ou PLURILATERAL. 
CÓDIGO DE NAPOLEÃO
Cotia aproximadamente 36 leis.
Dividia em três partes:
Estatuto privado – as pessoas. (direito da pessoa)
Propriedade – bens. (hegemonia da propriedade)
Aquisição Propriedades. (interesses do Estado de quem é o proprietário)
2- EFEITOS DOS CÓDIGOS DE NAPOLEÃO
O código civil dos franceses afirma que a população segue um só direito e obedece ao judiciário. 
O código de napoleão favorece a escolha da profissão, religião e matrimonio.
O Estado impôs suas regras na elaboração dos conteúdos de alguns contratos.
3- ADJUDICAÇÃO COMPULSÓRIA.
Adjudicação – É o direito ato judicial ou administrativo que dá alguém a posse de determinados bens.
Compulsório – Sentença ou mandato do juiz superior para instancia inferior.
QUANDO É CABIVEL AÇÃO ADJUNDICAÇÃO COMPULSÓRIA?
A adjudicação compulsória está fundamentada nos artigos 15 e 16 do Decreto-lei n.º 58, de 10-12-1937, e nos artigos 1.417 e 1.418 do Código Civil.
É cabível a ação de adjudicação compulsória (obrigatória) quando um bem imóvel for adquirido mediante pagamento do preço em prestações, isto é, compromisso de compra e venda, o compromissário comprador (aquele que se obriga por compromisso).
4- CONTRATO NO MODELO CLASSICO.
O que importa são as leis sobre o acordo das vontades.
5- CONTRATO MODERNOS OU CONTEPORÂNEOS. 
A preocupação é com a defesa dos aderentes
Exemplos.
O contrato de adesão é uma espécie de contrato celebrado entre duas partes, em que os direitos, deveres e condições são estabelecidos pelo proponente, sem que o aderente possa discutir ou modificar seu conteúdo ou que tem esse poder de forma bastante limitada. Por isso, a posição do aderente é referida como take-it-or-leave-it (expressão inglesa que pode ser traduzida como “pegar ou largar”), uma vez que lhe restam apenas duas opções: aceitar o contrato tal como está ou rejeitá-lo. (fonte. Wikipedia). Contrato no nome de terceiros, amigos familiares.
6- CONCEPÇÕES DE CONTRATOS.
SUBJETIVO
Em que a composição do contrato é feita pelos direitos e obrigações das partes e o contrato é visto como fonte de relações jurídicas.
OBJETIVO
Tem a visão que o contrato é composto de princípios, e suas estruturas possuem normas, com objetivo de formar o comportamento das partes.
7- CONTRATO COMO NORMA
REVISÃO
Foram feitas três (3) mudanças para evitar o desequilíbrio do contrato:
· 1ª modificação foi a publicação de leis para proteção social e econômica.
· 2º modificação foi o apoio aos sindicatos.
· 3ª modificação é a imposição do estado em dizer o conteúdo contratual.
Os tipos de contrato são:
· Compra e venda;
· Locação;
· Contratos bancários e outros.
As partes do contrato variam e podem ser representadas por uma ou mais pessoas.
O contrato é uma fonte de obrigação, composta por direitos, deveres, ônus e encargos.
8- O CONTRATO EM NOVO CONTEXTO.
ERA...
“Instrumento de liberdade particular, nele consta a maneira forma de finalizar seus esquemas”.
“A declaração de vontade dos contratantes”.
· Proposta e aceitação.
(ato pré negocial precisam ser semelhantes no conteúdo)
Preâmbulo
Descreve o objeto do contrato de regra, apresentam as razoes para sua realização, ou objetivo dos contratantes.
Contexto
Composto por clausulas, sendo assim os contratos com clausula particular elas podem ser digitadas ou escritas de próprio punho.
REVISÃO
· Reformulação do próprio sistema contratual.
· O contrato possui livre iniciativa na liberdade de contratar.
· Proposta é feita pra quem tem a iniciativa do contrato e do outro lado é a aceitação.
· O contexto do contrato é composto por clausulas.
· Todo o contrato possui uma função econômica.
9- NATUREZA JURIDICA DO CONTRATO.
Contrato é um ato jurídico ou negócio jurídico?
Ato Jurídico
Resulta do comportamento humano que os efeitos jurídicos estão previstos na lei. Neste caso a pessoa não tem sua vontade perante a lei.
Ex. o indivíduo não tem o direito de não reconhecer a paternidade.
Negócio Jurídico
É um tipo de característica do ato jurídico é o principal instrumento para as pessoas realizarem seu negócio, o contrato e o produto do negócio jurídico.
Os negócios judiciários devem ser classificados pela expressão da vontade, que pode ser unilateral ou bilateral pelas vantagens gratuitas ou onerosas.
Tempo: Inter vivos ou causas mortis (vida interessado)
· Subordinação (principal ou assessoria)
· Formalidade (solene ou não solene)
· Pessoal ou não pessoal não importa quem seja as partes ou intuito personal.
(realizado pelas características de quem celebra).
10- CLASSIFICAÇÃO QUANTO A POSSIBILIDADE.
· Possível 
· Impossível 
11- RELAÇÃO A LICITUDE.
· Licita
· Ilícita
12- PARTICIPAÇÃO DOS CELEBRANTES DIVIDE:
· Casual
· Potestativo
· Simplesmente potestativo
· Mista
13- MODO DE ATUAÇÃO
· Suspensiva 
· Resolutiva
14- AÇÃO FUTURA INCERTA DO CONTRATO CLASSIFICADO:
· Termo certo
· Termo incerto
· Suspensivo
· Resolutivo
(O CONTRATO É BILATERAL E AGMATICO)
15- TIPOS DE INTERPRETAÇÃO E SUAS REGRAS
Subjetiva – analisa vontade dos contratantes.
Objetiva – explica sentido das declarações.
Regras dos códigos.
Subjetivas diz que:
Preciso questionar a intensão comum das partes, o interprete não pode ficar preso somente no sentido literal da linguagem mais verificar a essência do contrato. Deve-se entender uma clausula por meio da outra, ter sentido em um todo.
Objetivas diz que:
Os contratos devem ser interpretados com seriedade, a interpretação deve preservar o contrato para produzir efeitos, como também deve produzir suas clausulas.
METODOS:
· Literal
· Logico
· Sistemático
· Extensivo
· Restritivo
· Pratico gerais interpretativas
16- INTERPRETAÇÃO SUBJETIVA E OBJETIVA.
Se baseia no intensão comum das partes.
É o ponto de encontro das duas vontades dirigidas para o mesmo objeto, ou seja, e quando as duas declarações se juntam superando os motivos e interesses individuais. Integração das vontades. Vontade contratual.
Objetiva o interprete tem a função de analisar o contrato, inicialmente do ponto de vista da vontade das partes. O legislado pode auxiliar dizendo as regras interpretativas. 
“As regras servem para solucionar as dúvidas que podem permanecer após a pesquisa realizada para descobrir a vontade real do contrato”.
“Após a interpretação subjetiva começa a interpretação objetiva, porem as regras são usadas simultaneamente, até mesmo para auxiliar a pesquisa do intensão das partes”.
Primeiro o princípio da boa-fé no artigo 157 do código civil alemão afirma que os contratos precisam ser interpretados com confiança e lealdade em relação mutua uso do comercio, está regra é usada para entender o consenso considerando a união das duas vontades para produção de efeitos jurídicos. 
Objetiva 
Deve-se analisar os sentidos da declaração e assumir o que o destinatário coloca como princípio nas regras comuns da linguagem e do próprio jeito de se comunicar e se entender com a outra parte.
O princípio da boa fé na interpretação dos contratos é usado no sentido mais amplo da confiança e auto responsabilidade, ou seja, o destinatário não pode dar outro sentido a declaração negocial e pouco importa o que o declarante quis realmente conceder. O que importa é o significado objetivo que o aceite da proposta devia entender de acordo com a regra da boa-fé.
A QUEM AFIRME....
A regra de boa-fé deve ser aplicada como norma de comportamento ao interprete.
NA HIPOTESE DESTE ACONTECIMENTO....
Deve-se dispor da lei moral de maneira que torne o regulamento contratualmais justo.
CONFORME PRINCIPIO DE CONSERVAÇÃO DO CONTRATO QUANDO TEM DOIS SENTIDOS EM UMA CLAUSULA?
Ele deve ser entendido naquele que produz qualquer efeito, ou que tenha o significado mais útil. 
O QUE DIZ A REGRA STEMARATIM.
É uma regra que facilita encontrar um significado para o contrato, por mais confuso que ele esteja, mesmo depois de utilizar todos os princípios e regras de interpretação e ainda continuar incompreensível o interprete deve recorrer ao critério externo que era orienta-la para uma interpretação mais leve.
COMPLEMENTO...
O contrato não deve ficar sem sentido por causa de alguma incerteza sendo assim deve ser cancelado.
Portanto todas as regras de interpretação objetiva não somente normas interpretativas de contrato, são normas jurídicas relacionadas a estrutura do contrato as suas funções, suas técnicas de contratação usadas no setor econômico.
17- USOS INTERPRETATIVOS (somente faz parte da declaração de vontade).
Os contratos possuem palavras e frases que são tradicionalmente usadas facilitando assim sua interpretação.
É fácil perceber por exemplo a pratica de estender o pagamento de mercadorias por 30 dias quando se é a vista.
(trata-se de um modo de agir que se repete em muitos contratos).
DUAS FUNÇOES DE USO INTERPRETATIVO.
Emeneutica
O interprete precisa se a efeitos jurídicos, não declarado, mas se corresponde ao uso em determinado contrato, colocando os mesmos que for desconhecido pelos interessados.
Supletivo
Em que se corrige uma irregularidade do contrato, se exclui pela vontade das partes.
“ainda existe certas dúvidas quanto ao interpretativo e o tipo de interpretação a ser utilizada, pois o uso interpretativos, os normativos e contratuais são distintos em relação a sua função, sendo que não são regras de conduta, mas um critério para dar um ato seu significado.
REVISÃO
· A interpretação subjetiva analisa a vontade dos contratantes.
· A interpretação objetiva esclarece o sentido das declarações que possuem duplo sentido.
· O princípio da boa-fé diz: que os contratos precisam ser interpretados com confiança e lealdade em relação mutua aos usos do comício. 
· Os contratos possuem palavras e frases de uso comum, facilitando assim sua interpretação.
· Os usos interpretativos não tem o valor de uma norma de direito, só faz parte da declaração de vontade.
18- PROPOSTA DE CONTRATO.
Antes de um contrato, existe uma proposta.
A proposta é a declaração de vontade de uma pessoa para outra. (alguém ou público).
Convite a fazer uma oferta não é proposta, quem faz deseja receber, proposta colocar no lugar de obilato.
ATO PRE NEGOCIAL
Aceitação da proposta-
É a definição da vontade pelo destinatário da proposta, feita dentro do prazo, aceitando os termos e tronando o contrato concluído.
Oportuna- Feita dentro do prazo da proposta.
Tácita – Para negócio que não seja costume e aceitação da empresa.
ELEMENTOS DO CONTRATO
No contrato existe obrigações e que caracteriza uma organização são três elementos:
· Pessoas
· Prestação 
· Vinculo jurídico.
No contrato deve conter o objeto do acordo que pode ser um serviço, uma coisa móvel ou imóvel, entrega de valor entre outros.
PRINCIPAIS ELEMENTOS PARA VALIDADE DO NEGOCIO JURIDICO SÃO:
· Agente capaz, objeto licito o possível determinado e forma prescrita ou não da defesa a capacidade do agente.
AGENTE CAPAZ
É fundamental para sua participação em qualquer negócio jurídico, ela pode ser geral, ou seja, de exercer direitos sobre si mesmo ou especial em que é necessário a validade para certos acordos em alguma circunstância.
Exemplos.
Uma pessoa casada em comunhão universal ou parcial de bem não pode vender o imóvel do casal sem autorização do cônjuge.
OBJETO LICITO POSSIVEL E DETERMINADO
Trata-se do conteúdo de acordo com a lei bons costumes a ordem pública e moral.
FORMA PRESCRITA OU NÃO DA DEFESA DA LEI.
Refere-se ao caso de alguns contratos que precisam de escritura pública em quanto outros são permitidos até na forma verbal.
Dicas importantes de um contrato.
· Acordo de boa-fé;
· As partes devem verificar todas as cláusulas do contrato antes de redigir o documento;
· No caso das cláusulas é preciso que sejam simples concisas e numerada e conter um título que apresente o conteúdo;
· Confirmação das informações dos requisitos do negócio jurídico em que se deve observar se os contratantes são maiores e capazes, se o objeto é licito e a forma dotada para realização daquele contrato e devida para aquele tipo de negócio;
· Assinatura das partes ambas devem assina-lo com no mínimo duas testemunhas e as firmas devem ser reconhecidas em cartório para evitar fraudes ou falsificações.
Obrigação em termos de contrato.
Relação jurídica de caráter transitório em devedor e credor no qual o objeto é uma prestação pessoal, econômica positiva ou negativa de um outro que garante seu adimplemento, ou seja, cumprimento através do seu patrimônio.
O contrato é uma fonte de obrigação prevista em nosso direito, e caso não seja cumprida suas prestações sofrerá consequências.
O devedor que não se compromete com a obrigação é tido como inadimplente e seus bens serão penhorados, exceto aqueles que a lei não admita a penhora.
 19- PRINCIPIO DA EXONERAÇÃO DO DEVEDOR 
Caso ele esteja impossibilitado de cumprir a obrigação devido um prejuízo causado por força maior, sendo assim o credor deverá aguardar a oportunidade para conseguir qualquer tipo de indenização da obrigação.
· Mas como toda regra tem uma exceção com este princípio não seria diferente.
Acordo entre as partes direcionar a responsabilidade do cumprimento da obrigação para o devedor, mesmo ocorrendo caso de força maior.
· Outra exceção
Se o devedor estiver em mora.
 20. MORA, PERDAS E DANOS.
Mora do Devedor 
Consiste em assumir a responsabilidade dos danos causados ao credor.
· Pagamentos de juros;
· Indenização de dano e do lucro;
· Reembolso das despesas;
· Atualização monetária;
· Pagamentos de honorários advocatícios.
Conforme o enunciado 354 do conselho da justiça federal, não são mora do devedor a cobrança de encargos e parcelas indevidas ou abusivas.
Mora do Credor –
Acontece sem a culpa do devedor, neste caso o credor se nega a receber a prestação devida, desta maneira ele é obrigado a ressarcir as despesas da conservação do material, além de receber pela estimação do devedor se o valor tiver variação do dia em que deveria receber até o dia que definitivamente recebeu.
Purgação de Mora – 
Ato espontâneo do contratante moroso que tente minimizar a situação a que deu causa evitando a suas consequências e conduzindo a normalidade.
Perdas e Danos – 
Refere-se ao prejuízo que o credor tem, pelo devedor não ter cumprido a sua obrigação, caracterizando por uma quantia em dinheiro porem a indenização por perdas e danos será concedida se o juiz considerar que teve dano positivo, ou seja, um déficit real no patrimônio do credor ou dano negativo ou lucro cessante, isto é, um lucro que ele não recebeu pelo descumprimento do devedor.
Se a obrigação não for cumprida implicará em pagamentos de multas, juros e custos processuais, mas o juiz poderá conceder por equidade uma indenização a mais.
Clausula Penal ou Pena Convencional – 
É um acordo acessório entre as partes e sugere uma pena pecuniária a quem descumprir a obrigação, estabelecendo valor das perdas e danos com objetivo de se cumprir o compromisso.
Vícios Redibitórios – 
São defeitos ocultos existentes em algo alienado, objeto de contrato com o ativo de doação ou onerosa ou com encargo que torna o uso impossível ou se diminui o valor para que não descubra os defeitos e fechem o negócio.
Duas Alternativas. 
1. Rejeita o material com defeito cancelando o contrato por meio de uma ação redibitória com reembolso de todas as suas despesas, além das perdas e danos se credor sabia do vício.
2. Conservar o bem adquirido pedindo o abatimento no preço sem cancelar o contrato.
Evicção – 
É a perda de um bem mediante uma decisão judicial baseada em motivo jurídico anterior, o bem segue ao verdadeiro dono, mesmo tendo a existência de encargos.
O alienanteterá a responsabilidade pela evicção apenas no contrato oneroso translativo de domínio e posse.
A lei permite partes altere as responsabilidades do alienante desde que seja feita expressamente, se no contrato oneroso não constatar uma clausula que existe a responsabilidade de evicção alienante será entendido que adquirente segurança de quantia.
E o alienante responderá por ela o evicto tem o direito de receber do alienante o valor das benfeitorias necessárias ou de deter o bem que seja reembolsado o valor.
REVISÃO
· Proposta é declaração de vontade de uma pessoa a outra intencionando fazer um contrato.
· Os elementos que validam o negócio jurídico são:
1. O agente capaz;
2. Objeto lícito;
3. A forma prescrita não defesa em lei.
· Mora é o pagamento de juros legais ao credor.
· Perdas e danos é o prejuízo do credor pelo devedor não cumprir a sua obrigação.
· Vícios redibitórios são defeitos já existentes em algo alienado.
· Evicção é a perda de um bem por decisão judicial.
 21. CONTRATO PRELIMINAR
O contrato preliminar prevê o contrato final, e contem todos os elementos necessários.
Contrato Preliminar – 
Antecipa o modelo de um contrato final, que pretende se fazer em algum momento.
Exemplo.
· Compromisso de compra e venda;
· Acordo de acionistas na criação de uma empresa; outros.
Eles também contêm todos os elementos essenciais comuns de qualquer outro contrato, não possui clausula de arrependimento, qualquer uma das partes pode pedir a efetivação do contrato definitivo que a outra parte recebe por notificação judicial o prazo para regulamentação.
Se caso o prazo acabar o juiz pode a pedido do interessado definitivo contrato liminar.
Se houver rescisão do contrato liminar aquele que foi prejudicado com o descumprimento do contrato, deve cobrar a indenização por perdas e danos. 
O tipo de contrato pode ser unilateral, dependendo o tipo de acordo entre as partes com isso somente uma parte resolverá pelas obrigações.
Com isso a outra parte isenta desta obrigação e livre realizando ou não o contrato definitivo de acordo com sua conveniência ou quem quiser.
 22. CONTRATO DE COMPRA E VENDA
O contrato de compra e venda consiste na transferência de autoridade sobre algo, mediante pagamento de certo valor.
1. É feito quando uma pessoa no caso vendedor transfere para outra, o comprador, autoridade sobre algo corpóreo ou incorpóreo mediante pagamento de certo valor ou em dinheiro ou valor fiduciário.
A compra e venda exige a transferência de algo que deve primeiro ter existência ainda que potencial no momento da realização do contrato pode se tratar.
Corpórea – 
Móvel, imóvel e semovente.
Incorpórea – 
Ações (Bolsa de Valores), patentes (direito de invenção), marcas (direito de criação artística) e outros.
2. Ser individual, ou seja, determinada ou indeterminada em vista que já foi indicada pelo gênero e qualidade.
3. Estar disponível, caso esteja alienado não haverá transmissão.
Por fim ter a possibilidade de ser transferida.
É direito do comprador recusar a compra no ato do recebimento, além de poder pedir em juízo a rescisão de contrato e indenização por perdas e danos.
Como se defini o preço de algo em um contrato?
O preço pode ser estabelecido da seguinte forma:
· Uma terceira pessoa escolhida pelas partes, no caso o mandatário irá definir o preço das partes não quiseram ou não poderão fazer, o preço é fixado também pela taxa de mercado, ou de bolsa ou até mesmo tarifa mento determinado por intervenção de autoridade pública.
· Além disso os contratantes podem colocar o preço que os vendedores praticam em suas vendas comuns, não podendo reduzi-lo e nem o aumentar, mas isso só é possível com uma venda sem um preço determinado ou de critério e sem tabelamento oficial.
· O preço deverá ser estabelecido pelos contratantes e não deve ser estipulado somente por um deles, caso isso aconteça, o contrato de compra e venda será cancelado.
· No contrato de compra e venda o comprador é responsável com despesas com estrutura pública, registro em cartório. 
· Por outro lado, cabe ao vendedor arcar com as despesas da tradição, como: transporte, pesagem, medição, contagem entre outros encargos.
· vale lembrar que sem o registro da escritura não existe transferência da propriedade, sendo assim, o vendedor assumi os riscos de perda deterioração, desvalorização.
No caso do bem se corrompe por causo fortuito, ou força maior até o momento da escritura, o vendedor se responsabilizará com as consequências e deverá devolver valor que recebeu.
Existe algumas restrições no ato de compra e venda. 
1- Qualquer pessoa tem de alienar-se seu bem a quem quer que seja, mas se for vendido a alguém que possua dependentes estes devem consentir por meio de escritura pública ou instrumento particular de ato principal, se isto não acontecer o ato pode ser anulado.
2- Cônjuge do alienante também deve dar consentimento, ao menos que sejam casados por regime de separação total de bens.
3- As pessoas que tem a função de cuidar dos bens alheios não podem por qualquer meio possuir estes bens, portanto os Tutores, Curadores, testamenteiros e administradores não podem comprar bens confiados a sua administração.
4- Servidores públicos, juízes, secretários de tribunais, arbitradores, peritos e auxiliares da justiça não podem adquirir bens em litigio no local em que trabalha.
5- Ato de compra e venda entre os cônjuges só é permitido se o regime de comunhão de bens for parcial e se for os bens adquiridos antes do casamento.
O vendedor assumirá todos os débitos como:
Despesas condominiais, IPTU, luz, lixo, gás entre outras que corresponde ao bem alienado até o momento do registro, só acontecerá ao contrario se for combinado no contrato.
 23- CONTRATO DE TROCA E CONTRATO ESTIMATORIO. 
Contrato de Troca e permuta.
O contrato de troca, as partes entregam uma cosa para receber a outra, menos dinheiro.
É aquela que as partes são obrigadas a dar uma coisa por outra que não seja dinheiro. A troca tem a mesma natureza de compra e venda, porém a prestação das partes se dá em espécie, enquanto na compra e venda a prestação de um dos contratantes é em dinheiro.
A despesa com imposto com a troca ocorrem, por meio de rateio entre tanto não será permitida a troca de coisas de valores desiguais entre as partes a não ser que aja permissão de um dos demais conjugo do alienante.
Contrato Estimatório.
O contrato Estimatório o consignatário vende os bens moveis, pagando antecipadamente um preço ao consignante. 
Também conhecido como venda em consignado é um negócio jurídico em que o consignatário recebe do consignante bens móvel com autorização de vende-los em nome próprios a terceiros se responsabilizando a pagar antecipadamente um preço estimado, e se a venda não acontecer o consignatário precisa devolver este bens dentro de um prazo ajustado. 
Trata-se de um contrato real, pois é necessário a entrega do bem móvel ao consignatário se não for possível fazer a devolução mesmo que por força maior ou ato de terceiro, o consignatário deverá pagar o preço de estima, isso ocorre por causa da transferência de poder do consignante ao consignatário, fazendo com que este se responsabilize pelos riscos de perda e deterioração, entre tanto se for comprovado que o consignante é culpado pela perda ou dano do bem fica o consignatário livre de arcar com este prejuízo.
O objeto consignado não pode ser fruto de penhora do consignante enquanto não estiver totalmente pago, isso porque o bem dado em consignação não lhe pertence.
O consignante fica proibido de alienar algo consignado, antes que seja devolvido, pelo simples fato de o consignatário ter um período para decidir entre venda ou devolução do bem.
 24- CONTRATO DE LOCAÇÃO DE COISAS.
Contrato de Locação- 
O contrato de locação é a oferta do uso de algo do locador para o locatário com o pagamento de aluguel.
Consiste em o locador ofertar ao locatário por tempo determinado ou não, uso de algo mediante o pagamento de aluguel para que esta relação ocorra de maneira satisfatória e preciso que o locadorcumpra com seus deveres que são:
· Entregar ao locatário em perfeito estado de uso o bem alugado.
· Preserva-lo nesse estado, durante a vigência do contrato.
· Garantir o uso pacífico desse bem durante a o tempo de contrato.
Se no período da locação o bem alugado se deteriorar mesmo sem culpa do locatário, ele deve pedir redução proporcional do aluguel, referente ao prejuízo ou até a rescisão contratual, se não for mais possível seu uso.
DEVERES DO LOCATÁRIO
· Usar o bem alugado somente para os fins já definidos.
· Cuidar com zelo.
· Pagar o aluguel no prazo certo.
· Avisar ao locador quanto as perturbações de terceiros.
· Devolver o bem alugado no fim do contrato no estado que recebeu.
O QUE ACONTECE SE O LOCATÁRIO USAR O IMOVEL PARA OUTRA FINALIDADE?
Se caso usar o imóvel para outros fins, o locador além de rescindir o contrato, pode pedir a indenização por perdas e danos ao locatário.
Se o locador pedir o imóvel antes do prazo de termino do contrato ele deve pagar uma indenização ao locatário pelo ressarcimento de perdas e danos causados pela rescisão antecipada.
Quando se termina o prazo da locação o locatário precisa devolver o que foi alugado, e se insistir em não agir desta maneira cabe ao locador pedir a busca e apreensão, mediante a comprovação do termino do prazo. Existe a possibilidade de prorrogação por tempo indeterminado sendo feito o pagamento do mesmo aluguel.
Se durante o contrato o bem for alienado, o adquirente não precisa respeitar a locação se no contrato não estiver a vigência em caso de alienação, para isso estas clausulas devem estar registradas no devido cartório.
No caso do móvel locado se urbano e for alienado na locação o locatário que não manifestou seu direito de preferência em trinta (30) dia, terá que desocupar em noventa (90) dias após a notificação.
Se houver falecimento do locador ou locatário os herdeiros passam a responder pela locação do imóvel.
 25 – CONTRATO DE COMODATO E MUTUO.
Contrato de Comodato.
O comodato é a entrega de algo gratuito, para beneficio da pessoa com o dever da restituição.
É o contrato em qual uma pessoa entrega a outra algo de forma gratuita para seu próprio beneficio com uma obrigação de restitui-la, pode ser empréstimo de uso que é o comodato e o empréstimo de consumo chamado de mutuo.
Os profissionais que tem sob responsabilidade administração de bens não podem entregar a comodato.
O tempo do comodato deve ser temporário, mas a restituição pode ser determinada ou indeterminada fica sobre responsabilidade do comodatário:
· Conservar o que lhe foi emprestado, assim como usá-los para fins que não estão definidos no contrato, sob pena de rescisão contratual.
· Responderá pelos riscos de deterioração ou perda que for sua culpa.
· Pagará as despesas ordinárias, porém as extraordinárias e realizadas com urgência poderão ser cobradas do comodante.
Contrato Mutuo.
Mutuo um dos contratantes transfere o direito do bem fundível ao outro, com a obrigação de devolver do mesmo jeito.
Mutuo é o contrato que um dos contratantes transfere a propriedade do bem fungível ao outro que deve devolver no mesmo gênero. Qualidade e quantidade é o empréstimo de consumo.
No mutuo ocorre a transferência de poder de algo emprestado mediante simples tradição.
O mutuário se trona responsável pelo o que acontecer a este bem assumindo todas as consequências, o mutuário deve ser maior e plenamente capaz, mas existe algumas exceções:
1. Se o representante legal do menor confirmar o ato.
2. Se o menor precisar do empréstimo para seus alimentos, vestuários ou estudo. 
3. No caso da ausência do representante legal por justa causa.
4. Ou se o empréstimo for revertido em beneficio do menor, o mutuante pode pedir uma garantia real referente a devolução de algo emprestado.
5. Se antes de terminar o prazo o mutuário apresentar uma situação econômica difícil que comprometa o valor da quantia emprestada.
O mutuante estabelece um prazo para receber o que emprestou de acordo com a intervenção judicial feita ao mutuário, no entanto nada impede de o juiz aumentar o prazo se for insuficiente, mediante as circunstâncias apresentadas.
Contrato de Prestação de Serviço.
Prestação de serviço é a realização de atividade licita do prestador para o tomador.
Define quando o prestador realiza uma atividade licita ao tomador mediante remuneração.
OBJETO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO TRATA-SE:
· Obrigações a ser realizada, isto é, a prestação de uma atividade licita que não é proibida pela lei e pelos bons costumes e que surge da energia humana e é aproveitada por outro.
EM QUAL SITUAÇÃO USAMOS O CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO?
No contrato de Prestação de Serviço na atividade pode ser material como: 
Limpeza, Jardinagem, carpintaria entre outros.
Como tratamento:
Médico, odontológico, consultoria jurídica e empresarial e outros.
A prestação de serviço não deve ultrapassar o prazo de quatro (4) anos, apos mesmo que a obra não esteja concluída o contrato será extinto.
Se o prestador de serviço for contratado por prazo determinado e caso o contrato seja rescindido e dispensado por justa causa, receberá os valores devidos pelo período trabalhado.
Porém se for dispensado sem justa causa, ele irá receber além do período trabalhado e terá direito da metade do restante do contrato como indenização.
Quando o prazo contratual terminar o prestador de serviço solicitará ao tomador uma declaração que o serviço acabou, assim evita qualquer pedido de indenização.
 26- ESTINÇÃO DO CONTRATO.
Existe diversas hipóteses de extinção contratual.
Distrato-
Onde rompe o vinculo contratual em um negócio jurídico conforme a declaração vontade das partes.
Se o contrato for realizado por escrita pública ou instrumento particular o distrato precisa seguir a mesma forma para ser validado. A lei afirma que não pode rescindir um contrato de forma unilateral, porém existem hipóteses em que isso é possível.
1. RESILIÇÃO UNILATERAL
É utilizada para indicar uma denuncia e esta denuncia é a manifestação da vontade unilateral de rescindir o contrato.
2. CLAUSULA RESOLUTIVA
Indica que o descumprimento da prestação por qualquer uma das partes implicará, na rescisão do contrato e caberá assim perda e danos aquele que tiver em desacordo sem necessidade de interpretação judicial.
Contratos bilaterais cada um dos contratantes passa ser credor e devedor um do outro, afinal contrato transfere direitos e deveres para ambas as partes, por tanto nenhum deles deverá reclamar o cumprimento das prestações do outro, se ele mesmo não estiver cumprido com suas prestações.
3. ONEROSIDADE EXCESSIVA
Sob carga de obrigações que acontece por fatos extraordinários e imprevisíveis, pois, sendo assim, dificulta muito o cumprimento da obrigação de uma das partes, causando a resolução contratual.
Esta é também uma forma de resilição contratual judicial, isto é, a parte afetada pela onerosidade excessiva deve pedir em juízo a rescisão contratual.
 
 
 
Bibliografias
https://ehlaz.jusbrasil.com.br/artigos/311730152/acao-de-adjudicacao-compulsoria-voce-realmente-a-conhece
https://pt.wikipedia.org/wiki/Contrato_de_ades%C3%A3o

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