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HERBIVOROS - marinaw

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ANHANGUERA EDUCACIONAL
MARINA MARIA MACHADO FLORES
GIRO DAS PROFISSÕES
NUTRIÇÃO DOS HERBÍVOROS
FLORIANÓPOLIS
2019
INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como objetivo sintetizar o assunto apresentado pelo Grupo dos Herbívoros no evento Giro das Profissões. Demonstrando o que compões alimentação dos herbívoros e o que é necessário nutricionalmente para melhor funcionamento do organismo para obtenção de energia.
A nutrição dos animais de produção gira em torno de uma balança, composta por exigências fisiológicas dos animais, de subsistência e de produção, do outro lado temos os alimentos, que possuem água, tais como volumosos, sais minerais e concentrados. 
 Nos animais monogástricos o processo de digestão se inicia na boca, com a presença da amilase salivar e depois segue para o estômago. Eles não conseguem degradas os constituintes da parede celular.
Os Herbívoros se alimentam de plantas, algas e algumas bactérias autótrofos. Eles tem uma função extremamente importante na cadeia alimentar, como consumidores primários, responsáveis por levar energia e vitaminas presentes nas plantas até os animais carnívoros. Alguns insetos servem como controle populacional de algumas plantas.
 São uma classe muito ampla, temos como alguns representantes: bovinos, equinos, pequenos ruminantes, roedores, répteis, entre outros. 
Os animais herbívoros se alimentam de folhas, frutas, legumes e vegetais, esses alimentos são a base da cadeia alimentar.
A diferenciação dos herbívoros é dada através da alimentação, podemos separa-los como:
Folívoros: animais que se alimentam de folhas, como coelho, jacu-cigano, bicho preguiça, coala, iguana.
Frugívoros: animais que se alimentam de frutas, tais como tucanos, sanhaço, araçari, morcego, anta, gambá.
Granívoros: animais que se alimentam de sementes de plantas e grãos, são eles galinhas, arara, papagaio.
Nectarívoros: animais que se alimentam do néctar das plantas. Tais como abelhas, borboletas, morceguinho-do-cerrado
Polinívoros: animais que se alimentam do polén das flores, são as aranhas, roedores, morcegos, marsupiais e alguns pássaros.
Com base nessas classificações, sabemos que os nectarnívoros e polinívoros temem papel muito importante, já que ao se alimentar dispersam pólen e sementes. Refletindo no controle da biomassa e contribuindo na distribuição de plantas e vegetais nas comunidades ecológicas.
Conforme os herbívoros foram domesticados houve uma gradual mudança na nutrição, resultado do trato digestivo diferenciado. O cavalo, por exemplo, mantém a capacidade para digestão de alimentos distintos. 
A nutrição deve suprir todas as necessidades do animal, levando em consideração as condições do ambiente, características, raça, gasto energético. 
Mais da metade do carbono orgânico do planeta está armazenado no amido e na celulose. Os carboidratos dos animais herbívoros são oriundos de alimentos de origem vegetal. Com exceção da lactose, que provem do leite e seus derivados
A fibra também é importante pois estimula a ruminação, aumenta o fluxo de saliva no rúmen e estimulam as contrações ruminais. 
Lag time é o tempo necessário para as bactérias ruminais aderirem as paredes dos compostos dos alimentos para iniciarem a fermentação. A ação das bactérias tem como função a produção de glicose. Após produzir glicose, as bactérias podem então incorporá-la para o uso energético, porém antes deve haver fosforilação da glicose, com o acoplamento de uma molécula de fósforo P na molécula. As bactérias quando utilizam a glicose para gerar ATP produzem piruvato. O piruvato é reciclado durante diversos processos, que geram acetato, butirato, proprianato, entre outros, estes são metalizados pelo hospedeiro e é capaz de se manter num ambiente propicio para a sobrevivência das bactérias. 
Ocorre a anaerobiose, porém é deficitário para a energia, já que produz no máximo 4 ATPs. Embora o sistema de produção de energia seja ineficiente, os métodos para produção não são convencionais, utilizam a celulose para gerar o açucar, processo que não ocorre de forma significativa nos animais carnívoros. 
As dietas ricas em grãos levam a um aumento do propionato, diminuindo o pH, produzindo consequentemente mais lactato, diminuindo ainda mais o pH ruminal. 
Uma dieta rica em alimentos volumosos onde predomina a celulose, leva a maior produção de acetato, e em menor grau o proprionato e o butirato. Já dietas ricas em grãos/concentrado, onde predomina o amido, ocorre o inverso, pois a concentração de acetato diminui e o proprionato aumenta, não havendo variação para o butirato. Conforme se aumenta a concentração de proprionato, como ocorre em animais com dietas ricas em concentrado, o pH diminui. Quando há uma alta produção de lactato, a acidose ruminar é quase irreversível uma vez que o animal nesse estágio já apresenta acidose sanguínea. 
Apesar de uma dieta rica em grãos ser prejudicial, o grão é essencial para o aumento da produção, já que as forragens possuem uma variação na qualidade da fibra durante o ano, em especial durante a seca, pois o volumoso não é suficiente para as altas producoes. É necessário um equilibrio entre o concentrado e volumoso para que haja uma produção animal satisfatória em que o animal. 
As dietas proteicas, a quantidade e a qualidade são importantes, um depende do outro para resultarem no aumento da produção. Uma dieta com volumoso de baixa qualidade, mesmo em altas quantidades, não faz com que a baixa qualidade seja superada, uma vez que o alimento não será tão eficientemente aproveitado pelas células. Uma dieta proteica de qualidade, em baixas quantidades, não irá gerar produtos suficientes para o aumento de produção. O ideal é acoplar o alimento proteico com qualidade em quantidades satisfatórias, e somando suas vantagens, levar a melhora na produção. 
Conclusão
 Através do presente trabalho consegui compreender melhor o que é necessário para os herbívoros obterem a nutrição mais saudável possível conforme suas classificações e diferentes espécies. 
BIBLIOGRAFIA
Referência Bibliográfica de Bibliografia na ABNT:
Ricardo Alexandre Silva Pessoa. Nutrição animal: Conceitos Elementares. 2014. São Paulo. Sariava. 2014.
Amarante, Cristine Bastos do et al. Composição química e valor nutricional para grandes herbívoros das folhas e frutos de aninga (Montrichardia linifera, Araceae) . Acta Amaz. [online]. 2010, vol.40, n.4, pp.729-736. ISSN 0044-5967.  http://dx.doi.org/10.1590/S0044-59672010000400013.

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