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PROCEDIMENTOS RADIOLÓGICOS EXAMES CONTRASTADOS

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EXAMES
CONTRASTADOS 
Aluna: Andriele Barbosa
Turma: I1
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PROCEDIMENTOS RADIOLÓGICOS EXAMES CONTRASTADOS 
1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS 
Exames contrastados são exames radiológicos que utilizam meios de contraste para realçar estruturas anatômicas que não são evidenciadas na imagem radiológica convencional. Todo local, seja clínica ou hospital, estabelece suas práticas e rotinas para a execução dos exames contrastados.
 O equipamento utilizado para a execução desses exames geralmente é a fluoroscopia. 
É importante compreender a abordagem ao usuário, características técnicas, assim como ter conhecimento da anatomia morfofuncional e das patologias que podem ser visibilizadas por meio dos exames contrastados. 
Os exames contrastados serão apresentados com base nos sistemas que se encontram em sua maioria na região abdominal. São eles:
Sistema Digestório, que engloba exames como a Seriografia do Esôfago, Estômago e Duodeno; o Trânsito Intestinal e o Enema Opaco; 
 Sistema Urinário, no qual serão enfatizados a Urografia Excretora e a Uretrocistografia Feminina e Masculina;
 
Sistema Reprodutor, em que o exame radiológico da região reprodutora feminina é denominado histerossalpingografia. 
O exame é um procedimento realizado exclusivamente pelo médico. No entanto, o técnico atua auxiliando-o no que se refere à execução das radiografias.
2. MEIOS DE CONTRASTES 
 Meios de contrastes são substâncias que propiciam uma melhor definição de estruturas que apresentam densidades anatômicas similares, em imagens médicas. 
Propriedades desses meios de contrastes 
Os meios de contrastes apresentam diferentes propriedades químicas e podem ser classificados com base na capacidade de absorção da radiação ionizante e dissociação, na composição e natureza química, na solubilidade e nas vias de administração. 
Capacidade de absorção da radiação ionizante: 
Radiopacos: possuem a capacidade de atenuar, ou seja, absorver mais radiação do que as estruturas adjacentes. Também são conhecidos como agentes positivos; 
Radiotransparentes: possuem capacidade de atenuar, ou seja, absorver menos radiação do que as estruturas ao redor. O ar é o exemplo clássico de um agente negativo.
 Capacidade de dissociação: 
 Iônicos: quando em solução, formam um composto iônico. Ânions e cátions se dissociam. 
Não iônicos: quando em solução não se dissociam.
Composição química: 
Iodados: contêm o elemento iodo como agente radiopaco.
 Não iodados: não contêm elemento iodo em sua composição. O Sulfato de Bário e o DTPA Gadolíneo são exemplos de meios de contraste não iodados
 
Natureza química: 
 Orgânicos: contêm o elemento químico carbono em suas moléculas.
 Inorgânicos: não contêm o elemento químico carbono em suas moléculas.
 Solubilidade: 
Hidrossolúveis: são aqueles meios de contrastes solúveis em água.
Lipossolúveis: são aqueles elementos que dissolvem em lipídios. Insolúveis: não se dissolvem. Característica presente no Sulfato de Bário (Ba SO4) 
3. REAÇÕES ADVERSAS 
As reações adversas aos meios de contraste são comuns e incluem as reações de hipersensibilidade alérgicas e não-alérgicas. As reações de hipersensibilidade são denominadas imediatas quando ocorrem em até 1h após a administração do contraste, e têm se tornado menos frequentes com o uso de compostos não-iônicos. Além do tipo de contraste, a história de reação prévia é um fator de risco importante para recorrência destas reações. As principais manifestações clínicas são cutâneas, como urticária e/ou angioedema, porém quadros graves de anafilaxia também podem ocorrer. O diagnóstico correto, através da história e testes cutâneos, pode auxiliar na prevenção de novas reações. Além disso, a identificação do paciente sob risco, e a minimização deste risco através da utilização de outros métodos radiológicos ou do uso de contrastes alternativos, pode ser útil na redução da incidência destas reações. Outra medida profilática que pode ter impacto positivo é a utilização das pré-medicações.
O usuário pode apresentar diversas reações ao usar um meio de contraste. Estas reações podem ser classificadas quanto a: 
Etiologia 
Baseado no mecanismo etiológico das reações destacam-se, as reações idiossincráticas, não idiossincráticas e ambas combinadas.
 Severidade
 As reações adversas podem ser leves, moderadas, graves ou fatais. 
Tempo decorrido após a administração
 Sendo estas reações, quanto ao tempo, subdivididas em reações imediatas e tardias.
4. VIAS DE ADMINISTRAÇÃO 
 Oral: o usuário faz a ingestão do meio de contraste.
 Parenteral: a administração do meio de contraste é feita via endovenosa.
 Endocavitário: o meio de contraste é administrado por meio de orifícios naturais das estruturas anatômicas, aquelas que se comunicam com o exterior. 
Intracavitário: o meio de contraste é administrado por meio da parede da cavidade a ser estudada.
5. TIPOS DE EXAMES CONTRASTADOS
Existem diferentes exames que precisam usar meios de contraste para que se consiga visualizar órgãos e demais estruturas do corpo. Entre os principais, se destacam:
Angiografia
O iodo é o contraste geralmente utilizado nesse exame, que tem como objetivo uma melhor visualização dos vasos sanguíneos, meio importante para detectar doenças como arteriosclerose e aneurisma.
Cintilografia
Pode utilizar diferentes meios de contraste, dependendo do órgão. Esse exame detecta alterações em diferentes órgãos, como pulmões, cérebro, coração ou tireóide.
Colangiografia
Exame realizado com o meio de contraste iodo para avaliar as vias biliares.
Ressonância magnética
Realizada com o contraste gadolínio para detectar lesões na coluna vertebral, cérebro ou ainda em outras estruturas, como articulações e vasos sanguíneos.
Tomografia computadorizada
Realizada, na maioria dos casos, com o iodo. São mais utilizados para diagnosticar problemas (infecções, tumores) em alguns órgãos como pulmão, fígado, pâncreas, vesícula e cérebro.
Urografia
Realizado com o iodo, tem como objetivo visualizar a estrutura do aparelho urinário e funcionamento dos rins;
Além desses, existem exames contrastados para avaliar o trato gastrointestinal, como o enema opaco e seriografia, ou o sistema reprodutivo feminino, como a histerossalpingografia.
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