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Atividade 02

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1 - No artigo "A ritualística do culto aos orixás: caminhos para uma outra consciência ambiental" - de Alexandre de Oliveira Fernandes , Manoel Santos Mota e Rosangela Fonseca do Nascimento (unidade 11) - no tópico "Trocando em miúdos) no qual é apresentado alguns elementos para a compreensão do Candomblé. Qual deles é falso?
A. 	Axé é uma dádiva dos deuses, mas é preciso conhecer as fórmulas rituais corretas, perfeitas, para se chegar a ele. "Ah, mas qual é a folha certa?" - pergunta-se o venerando Idérito de Oxalufã. (Prandi: 1991, p.103)
B. 	O candomblé de denominação ketu , é religião iniciática e de possessão, predominante na Bahia. É dedicado aos orixás e tem destinado rica contribuição à religiosidade de cunho afro-brasileiro.
C. 	Orixá, termo derivado latim, indica entidades não-crist que se destaca entre os homens mas não na da natureza. No Brasil, comumente são encontrados 9 orixás, sendo cultuados nas casas de axé, dentre eles: Exu, Ogum, Ifá, Oxalá, Ossain, Xangô, Iansã, Oxum, Obá, Iemanjá, Oxosse, Logun-Edé, Oxumaré, Omolu, Ibeji, Obaluaê; interessando-nos mais propriamente o orixá Ossain, vez que nos diversos candomblés é concebido como o "portador do axé das folhas" (SÀLÁMÌ, 1991, p.56).
D. 	O candomblé tem como referência as divindades africanas, os orixás e seu axé. Em seus rituais, há as chamadas cerimônias privadas, como os ebós, boris e orôs, e as cerimônias públicas, em que os não iniciados têm acesso. As chamadas "festas" de candomblé correspondem a este espaço aberto, momento em que se dá o "toque" aos orixás e toda a comunidade é convidada a viver com os orixás um outro tempo: o Tempo Primordial: tempo em que os orixás estavam sobre a terra e conviviam com os homens. Todo o ritual, seja ele privativo ou social, lega ao mundo um momento de re-ligação com o sagrado, a fim de que a harmonia entre o mundo do "real" e o mundo do "espiritual" seja efetivada.
2 - No artigo "A ritualística do culto aos orixás: caminhos para uma outra consciência ambiental" - de Alexandre de Oliveira Fernandes , Manoel Santos Mota e Rosangela Fonseca do Nascimento (unidade 11) - no tópico "Trocando em miúdos) é apresentada uma reflexão sobre a temporaliade divina.
A quem pertence esta proposta de observação?
"______________nos propõe o Tempo sagrado como um Tempo mítico, Tempo Primordial, "não identificável no passado histórico, um Tempo original, no sentido de que brotou "de repente", de que não foi precedido por um outro Tempo, pois nenhum Tempo podia existir antes da aparição da realidade narrada pelo mito".
A. 	Mircea Elíade
B. 	Nicolescu.
C. 	Otto.
D. 	Elbein dos Santos.
3 - Sobre o Axé - no artigo "A ritualística do culto aos orixás: caminhos para uma outra consciência ambiental" (unidade 11) - são apresentados algumas peculiaridades desta compreensão teórica. Qual das ideias abaixo falsifica a compreensão do Axé na cultura do Candomblé?
A. 	É o axé dos orixás que nos coloca em contato com este Tempo Primordial.
B. 	O axé não é uma força manipulável, onde se pode aumentar ou diminuir a depender de como os rituais estão sendo produzidos...
C. 	No culto aos orixás, tudo veicula axé. Os textos sagrados, mitológicos, as festas, os símbolos, os diversos rituais.
D. 	Segundo Elbein dos Santos, a força do axé é transmitida para os seres e os objetos, a partir de determinados elementos materiais, de certas substâncias. Ali, o axé se mantém e se renova, de modo que, torna-se fundamental preservar esses "elementos materiais", a fim de se preservar o axé; de modo que, é sine qua non ao culto aos orixás estar ligado à constante restituição e redistribuição do axé.
É desta lógica que pretendemos tratar em nosso texto. Uma lógica que vai de encontro com os ditames capitalistas e com a forma positivista de entender o mundo.
4 - Sobre Ossain - divindade da vegetação - (conforme indicado no artigo da unidade 11) seria falso dizer que:
A. 	Muita cosia se faz no culto aos orixás sem a natureza. Todavia, quando ela se faz necessária apela-se para Ossain, deus da vegetação, das folhas e de seus preparados, tem finalidade mágica e medicinal. Ossain está tão ligado às folhas, que é como se o vocábulo "folhas", fosse-lhe um sinônimo, sua metonímia, seu símbolo.
B. 	Sem Ossain não há folhas, sem folhas não há orixás. Não á toa é Ossain quem vai dar "uma folha para cada orixá", permitindo-lhes o uso, mas guardando para si, os segredos mais profundos. "Ossain não conta seus segredos para ninguém, / Ossain nem mesmo fala. / Fala por ele seu criado Aroni. / Os orixás ficaram gratos a Ossain / e sempre o reverenciam quando usam as folhas (PRANDI, 2001, p.153).
C. 	Ossain é um orixá de trato extremamente delicado, uma vez que está intimamente ligado ao culto dos ancestrais femininos e masculinos, além de ter contato permanente com Orunmilá, o deus do destino. É ele um grande feiticeiro, que mora nas profundezas das matas e conhece os des-caminhos da alta magia. É senhor da vegetação e da floresta, seu defensor, profundo conhecedor das plantas. Seus mitos dão conta de que desde muito pequeno Ossain "andava metido mata adentro. / Conhecia todas as folhas e seus segredos. / De cada qual sabia o encantamento apropriado. / Sabia empregá-las na cura de doenças e outros males. (PRANDI, 2001, p.155).
D. 	É Ossain quem dirá a Orunmilá, quais plantas podem ser cortadas e quais têm valor medicinal, miraculoso . Orunmilá acaba por interessar-se pelas folhas e pela sabedoria de Ossain, "e assim Ossain ajudava Orunmilá a receitar / e acabou sendo conhecido como o grande médico que é. (PRANDI, 2001, p.152).
5 - O estudo sobre a intima relação do Candomblé com a natureza nos ensina muitas particularidades sobre o culto e o espírito desta religião (conforme apresentado na Unidade 11). Sobre esta intima relação qual a assertiva é falsa?
A. 	Os orixás "necessitam" da natureza para reformular suas atividades, e dialeticamente, os cultuadores "necessitam" da natureza e de seus "elementos materiais" para invocar seus deuses. É no território dos reinos animal, vegetal e mineral que o axé re-nasce, pois são elementos portadores de axé.
B. 	Segundo Elbein dos Santos, os "elementos de fundamento" podem ser divididos em três categorias: "sangue" "vermelho", "sangue" "branco", "sangue" "preto", sem os quais, o culto aos orixás, simplesmente se desconstrói.
C. 	O candomblé, portanto, é uma religião ágil, mutante, dinâmica, sendo seus saberes transmitidos oralmente ao longo dos anos e da prática dos iniciados no culto. É por meio da oralidade que se transmite o axé, o poder dos orixás e de suas plantas. Ou como quer Silveira educa-se pelo silêncio.
D. 	Elbein dos Santos nos conta que: As folhas nascidas das árvores, e as plantas não constituem uma emanação direta do poder sobrenatural, mas da razão humana que governa a natureza e os orixás.
6 - Sobre a possessão no Candomblé, conforme disposto na Unidade 13, é falso afirmar:
A. 	Assim como os mitos e arquétipos que informam as características gerais dos orixás, a possessão não tem um papel fundamental nas crenças afro-brasileiras. Trata-se somente de um fenômeno ritual que permite aproximar o aiê (terra) e o orun (morada dos orixás).
B. 	Diante do olhar atento de um público interessado, o iniciado se deixa conduzir por uma força arrebatadora e incontrolável. Anestesiado pelo efeito da possessão, ele é transportado para fora da realidade objetiva e cede o seu corpo para que o orixá possa manifestar sua porção divina.
C. 	O orixá "desce" para desempenhar um conjunto de gestos e passos ritmados ao som dos atabaques rum, rumpi e lé. Orquestra sagrada que possibilita a comunicação com os deuses, permitindo-os se revelarem em coreografias que evocam suas passagens míticas.
D. 	Além de possibilitar a aproximação entre dois mundos distintos e distantes (mundo visível e mundo invisível), a possessão é um eficaz operador de alteridade. Um homem, independente de sua orientação sexual, pode ser consagrado às deusas Iansã, Iemanjá ou Oxum e rodar-no-santo paramentado com roupas e acessórios tipicamente femininos.Os corpos se transformam, portanto.
7 - No texto "A linguagem metafórica no candomblé" de Guilherme Augusto Rezende Lemos (indicado como leitura obrigatória na unidade 14) são apresentados alguns itens como definição de termos metafóricos. Quais itens não pertencem à reflexão do autor, ou melhor, a deturpa?
A. 	O termo candomblé deriva de candomble, que tanto pode significar um tipo de dança muito comum entre escravos das fazendas de café, especificamente, ou, versão menos aceita, a um conjunto de tambores utilizados pelos negros
B. 	Ainda mais metafórica, se seguirmos Cassirer, é a utilização do termo macumba que, segundo Renato Almeida, de Areias - SP é a reunião de cumbas, negros jongueiros feiticeiros e ruins.
C. 	Obviamente que à época da escravidão, e infelizmente ainda hoje, tudo que torna o negro autônomo e livre, no sentido da conquista de uma existência que lhe seja própria, via de regra, é considerado ruim e maléfico, já que o deixa fora do manejo e da opressão dos detentores dos meios de produção econômica - daí o termo macumba.
D. 	O termo macumba, atualmente, significa "coisa de pobre", de negros, de pessoas sem cultura.
8 - O artigo de Mackely Ribeiro Borges intitulado "Umbanda e Candomblé: Pontos de Contato em Salvador ? BA" (unidade 17) são apresentadas algumas considerações sobre a Umbanda. Qual das apresentadas abaixo distorce o argumento da autora?
A. 	A Umbanda é considerada a primeira religião genuinamente brasileira, pois foi formada no Brasil.
B. 	Surge como uma religião universal, isto é, dirigida a todos e a sua trajetória marcada pela busca de uma legitimação e institucionalização diante da sociedade e do Estado brasileiro.
C. 	Apresenta características próprias, suas canções, danças, oferendas, trabalhos, representando um papel importante na vida religiosa das pessoas que a praticam.
D. 	É uma religião essencialmente rural desde o seu surgimento associado aos fenômenos de dos caboclos e exus, até os dias de hoje.
9 - O artigo de Mackely Ribeiro Borges intitulado ?Umbanda e Candomblé: Pontos de Contato em Salvador ? BA? (unidade 17) são apresentadas algumas particularidade sobre a Umbanda na Bahia. Qual das apresentadas abaixo é falsa?
A. 	A Umbanda praticada em Salvador (BA) se apresenta sob as categorias Branca e Mista.
B. 	A primeira categoria Branca caracteriza-se pelo seu público, formado por pessoas de nível intelectual e financeiro alto e se localizam em bairros nobres (Amaralina, Barra, Caminho das Árvores, Pituba, entre outros), no qual os centros são formados por grupos familiares, com o acesso restrito apenas aos familiares ou àqueles que pertencem ao mesmo círculo de amizades.
C. 	A Branca categoria é fortemente influenciada pelo Candomblé Angola e pelo Candomblé de Caboclo, e seus adeptos pertencem a todas as classes sociais tendo os seus centros localizados em bairros populares e periféricos.
D. 	Antoniel Bispo, Diretor-Secretário da FENACAB, explica que a chave para desvendar as similaridades entre a Umbanda e o Candomblé Angola e de Caboclo (presente na Bahia) está na música e na capacidade sincrética da Umbanda.
10 - Como a religião pode contribuir para pôr em prática uma lógica social de desenvolvimento pautada pelo desenvolvimento sustentável?
A. 	A religião ou reconhecimento do sagrado promove o respeito pelo outro e pela natureza em que vive. Isso é fundamental para a educação para os valores de sustentabilidade.
B. 	Todas as religiões pregam o desenvolvimento sustentável por sua ligação íntima com a natureza, na qual invariavelmente vivem, a modo dos indígenas e aborígenes.
C. 	A religião deve contribuir para pôr em prática uma lógica social de desenvolvimento sustentado pelo uso do poder que é investido nela, para inculcar tais valores na cabeça dos fiéis, pela fé cega nos mesmos.
D. 	Todas as respostas anteriores são válidas e coerentes com a formação do cidadão consciente da lógica social de desenvolvimento pautada pelo desenvolvimento sustentável

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