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DENIS JOSÉ DA SILVA- RA: 8049908
Língua Brasileira de Sinais
Portfólio Ciclo 2
Centro Universitário Claretiano
Licenciatura em Educação Física
Língua Brasileira de Sinais
Tutor Renata Andréa Fernandes Fantacini
	
POÇOS DE CALDAS
2020
CENTRO UNIVERSITÁRIO CLARETIANO
	Curso: Licenciatura em Educação Física
	Disciplina: Língua Brasileira de Sinais
	Tutor: Renata Andréa Fernandes Fantacini
	R.A.: 8049908
	Aluno: Denis José da Silva
	Turma: DGEFL1801PCLA0O
Descrição da atividade 
Com base nas leituras anteriores, responda às questões a seguir:
ATIVIDADE
1) Sabemos que a audição é o meio pelo qual o indivíduo entra em contato com o mundo sonoro e com as estruturas da língua oral, possibilitando, dentre outras coisas, o desenvolvimento da linguagem (PEDROSO, 2013, p. 55). Sendo assim, a audição desempenha as funções de: 
a) Localização e identificação: capacidade de reconhecermos de onde vem um som e qual é a fonte sonora que o está produzindo. 
Resposta: Quando um indivíduo está em uma sala, e uma outra pessoa liga o som de um rádio em outro ambiente da casa, pelo o volume do rádio a pessoa que está na sala consegue identificar a localização do rádio, e se está próximo ou longe da sala que o indivíduo se encontra.
b) Alerta: capacidade de nos atentarmos para todos os estímulos sonoros que nos rodeiam, como, por exemplo, a buzina de um carro vindo em nossa direção. 
Resposta: Quando escutamos a sirene de uma ambulância, deduzimos que uma pessoa sofreu algum tipo de acidente e precisa de socorro urgente.
c) Socialização: capacidade de nos relacionarmos, pois é principalmente pela audição que entramos em contato com as outras pessoas
Resposta: Reunião entre amigos, uma roda de conversa para conhecer melhor as pessoas e descobrir novos assuntos.
d) Intelectual: grande parte das informações nos é transmitida por meio do código oral. 
Resposta: Assistir notícias no rádio ou na televisão para ficar atento aos acontecimentos atuais. E assistir uma aula, quando prestamos atenção na explicação do professor o cérebro assimila o tema abordado gerando novos conhecimentos.
e) Comunicação: a fala é o meio de comunicação mais utilizado pelo homem, e é por meio da audição que a linguagem e a fala se desenvolvem.
Resposta: Quando uma pessoa ou comerciante está negociando um objeto, o comerciante descreve o objeto, onde a pessoa interessada no objeto escuta e presta atenção na fala do comerciante para que possa comunicar ao comerciante seu interesse no objeto ou pedir mais informações para o comerciante.
Levando em consideração cada uma das funções da audição citadas anteriormente, apresente um exemplo de ações cotidianas na vida de um surdo e compare com a vida de um ouvinte.
Assistir notícias no rádio ou na televisão para ficar atento aos acontecimentos atuais. E assistir uma aula, quando prestamos atenção na explicação do professor o cérebro assimila o tema abordado gerando novos conhecimentos.
O intérprete, tanta na sala de aula e na televisão, muitas emissoras de televisão disponibilizam intérpretes, os intérpretes possibilitam a comunicação entre surdos e ouvintes, viabilizando aos surdos a possibilidade de receber informações mediante a língua brasileira de sinais. “Libras, como toda língua de sinais, é de modalidade visual-espacial, que utiliza como canal ou meio de comunicação movimentos gestuais e expressões faciais que são percebidos pela visão” (PEDROSO, ROCHA, p. 23, 2013).
2) Leia atentamente a citação a seguir: 
“A maior parte dos surdos profundos, por exemplo, não exibem uma fala socialmente inteligível. Além disso, em geral, manifestam atraso significativo no desenvolvimento global e dificuldades ligadas a aprendizagem da leitura e da escrita, apresentando-se muitas vezes, apenas parcialmente alfabetizados após anos de escolarização” (MANTELATTO, PEDROSO & DIAS, 2000, n.p.).
Reflita sobre a relação que existe entre a situação educacional das crianças surdas reveladas por Mantelato, Pedroso e Dias (2000), a história da educação dos surdos e as abordagens educacionais. A seguir responda se é correto afirmar que a história da educação dos surdos foi marcada pelo autoritarismo dos ouvintes. Justifique sua resposta relacionando-a com as abordagens educacionais estudadas nesta unidade.
De acordo com os materiais estudados é fato que os ouvintes no decorrer da história foram autoritários com os surdos renegando sua deficiência, oprimindo-os, desprezando a sua capacidade intelectual e convívio social.
Segundo Van Muster (p. 83, 2013) “a história da educação do surdo tem início em meados do século 16”, até este período, os indivíduos com deficiência auditiva eram vistos com uma capacidade intelectual inferior ao de um ouvinte, tendo isso como justificativa para serem mantidas internas em asilos. Mas essa questão começou a ser mudada quando se notou que o surdo seria capaz de aprender a se comunicar pela língua de sinais e através da língua falada.
 Assim sendo, a história da educação dos surdos possuiu o oralismo como o principal caminho para a educação. Segundo Pedroso e Rocha (2013) o oralismo é um pensamento educacional que tende à integração do indivíduo surdo na comunidade ouvinte, evidenciando a língua majoritária do país, o oralismo enxerga o surdo como um ouvinte defeituoso e considera que a aprendizagem da oralidade possibilitará equiparar os surdos aos ouvintes. No decurso da história, por estímulo do oralismo, os alunos surdos acabaram sendo impedidos de usar os sinais nas escolas e no meio familiar. O oralismo perdurou por quase um século não sendo praticamente não sendo questionado neste período de 1880 até, em torno de 1980, nessa época, o oralismo desencadeou questionamentos em decorrência “de seus resultados na educação do sujeito surdo”. Indivíduos surdo, expostos a programas de educação conduzidos pelo oralismo, mostraram frágeis “resultados acadêmicos e de desenvolvimento da oralidade” (PEDROSO, ROCHA, 2013).
De acordo com Pedroso e Rocha (2013) nas décadas de 1970 e 1980 o oralismo sofreu questionamentos nos Estados Unidos e no Brasil, isso colaborou para o surgimento da comunicação total. “A comunicação total, como o próprio nome indica, não exclui técnicas e recursos para estimulação auditiva; adaptação de aparelho de amplificação sonora individual; leitura labial; oralização; leitura e escrita”. Na comunicação total, apesar do uso dos sinais, este acontece na disposição da língua portuguesa e não na disposição da língua de sinais, assim sendo, esse método é chamado de português sinalizado, em outras palavras, é a língua portuguesa realizada em sinais. Em vista disso, o português sinalizado não assegura avanços consideráveis para a educação dos surdos, longe disso, o surdo muitas vezes não entende o que é comunicado por esse método, desta forma a consequência de processo é a utilização “dos sinais em uma estrutura gramatical que ele desconhece, o que impede a construção do sentido daquilo que é produzido”. Mesmo com a comunicação total, que utiliza os sinais e outros meios de comunicação, a aprendizagem da escrita e da leitura pelo indivíduo surdo seguiu restrita. Contudo, houve um fator importante com a chegada da comunicação total, “favorecimento do contato do surdo com os sinais, antes proibido pelo oralismo” (PEDROSO, ROCHA, 2013).
Segundo Pedroso e Rocha (2013) o bilinguismo surgiu devido as decorrências insatisfatórias da comunicação total. A base da educação bilíngue para surdo defende o direito e a necessidade das pessoas surdas a obter a língua de sinais como primeira língua (LODI, 2000 apud PEDROSO, ROCHA, 2013) e como segunda a língua predominante do país. O bilinguismo é visto como o método que oportunizará aos surdos as possibilidades, até então não vista nas escolas, que requer para alcançar seu potencial. Para os profissionais seguidores do bilinguismo, “ele pode garantir à criança surda o desenvolvimento linguístico e cognitivo semelhante ao observado em crianças ouvintes da mesma idade” (PEDROSO, ROCHA, 2013).
Ainda que o bilinguismoseja reconhecido como um método que pode assegurar maiores possibilidades para o desenvolvimento do indivíduo surdo, é considerável salientar que sua implementação não é um método fácil de se organizar, especificamente porque o bilinguismo referente ao surdo abrange “línguas de modalidades diferentes: uma visual-espacial e outra oral-auditiva” (PEDROSO, ROCHA, 2013).
De acordo com Lacerda (1998, p.77 apud PEDROSO, ROCHA, 2013):
O modelo de educação bilíngüe contrapõe-se ao modelo oralista porque considera o canal viso-gestual de fundamental importância para a aquisição de linguagem da pessoa surda. E contrapõe-se à comunicação total porque defende um espaço efetivo para a língua de sinais no trabalho educacional; por isso advoga que cada uma das línguas apresentadas ao surdo mantenha suas características próprias e que não se misture uma contra a outra.
Esse progresso de reconhecimento da potencialidade do surdo em envolver-se nas decisões de sua educação procura “superar uma história marcada pelo autoritarismo e pelo controle do ouvinte sobre o surdo, nas decisões sobre sua vida e sua educação”. No contexto dos surdos, cessar com esse modelo denota inclui-los nas decisões que se relaciona à sua vida, principalmente na ocasião em que as políticas referem para a sua educação no ensino regular comum. Assim sendo, os surdos se tornarão protagonistas nesse desenvolvimento de uma escola para todos (PEDROSO, ROCHA, 2013).
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
PEDROSO, C. C. A.; ROCHA, J. C. M. Língua Brasileira de Sinais. Batatais: Claretiano, 2013.
VAN MUSTER, M. A. Educação Física Especial e Adaptada. Batatais: Claretiano, 2013.

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