ALFABETICAÇÃO E LETRAMENTO II UNIDADE II

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GUIA DE ESTUDO
UNIDADE IV
Alfabetização e Letramento II
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AlfAbetizAção e letrAmento ii
UnidAde iV
PArA InícIo de conversA
Olá Estudante!
Chegamos ao nossa quarta e última unidade.
Gostaria de parabeniza-lo pelo seu empenho em cumprir com seu horário de estudo e realização das 
atividades.
Vamos agora para o nosso conteúdo propriamente dito e espero que você fale com o seu tutor caso seja 
necessário.
Vamos lá então!
orIentAções dA dIscIPLInA
Caro (a) aluno (a) em nossa jornada de estudo você teve e terá a sua disposição vários recursos com o 
objetivo de facilitar seu aprendizado. Aconselho antes de iniciar a leitura do guia de estudo faça a leitura 
de seu livro texto. 
Você utilizou a nossa Biblioteca virtual para fazer pesquisas e agregar novos conhecimentos? Sites extras, 
vídeos, artigos científicos também foram utilizados para o seu acumulo de informações.
Mas é isso vamos continuar pois não para por aqui.
Vamos lá!
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A crIAnçA e o conhecImento de mundo
Figura 1 – aula sobre alimentação saudável
Fonte: http://www.mixcidade.com.br
PALAvrAs do Professor
Qual a importância do conhecimento de mundo para o processo de aprendizagem? Acredito que sempre 
nos perguntamos sobre isso, mais ainda quando se trata de uma criança. Qual o conhecimento de mundo 
que uma criança tem e como podemos usá-lo para ajudar na aprendizagem? E de que forma o educador 
deve discutir com seus alunos sobre isso? 
Caro(a) aluno(a) compreendemos que a escola, em sua maioria, é considerada uma instituição formal 
com uma função social: é imprescindível um compromisso dos educadores com a ética, com as questões 
sociais, culturais e políticas para que haja inclusão social dos alunos. Ou seja, formar cidadãos. 
Portanto, deve desenvolver o senso crítico e diversas habilidades para todas as áreas de conhecimento, 
como matemática, geografia, história, etc. Daí a necessidade de resgatar o conhecimento prévio da crian-
ça, o que ela gosta e considera como importante, pois assim a aprendizagem será completa.
O educador deve conhecer os processos de aprendizagem da criança. Quando a criança está no seu pri-
meiro ciclo, espera-se que tenha conseguido adquirir algumas competências necessárias para enfrentar 
os primeiros anos de escolarização. Logo, foram estipuladas metas de aprendizagem para a educação 
pré-escolar. 
LeIturAs comPLementAres
Para compreender mais sobre as metas de aprendizagem da educação pré-escolar, po-
demos verificar o texto a seguir: Conhecimento de Mundo: uma meta de aprendizagem 
para a educação pré-escolar.
E sobre a mediação na educação infantil, vejamos o artigo do Portal Educação sobre 
esse tema: “Como mediar o conhecimento na educação infantil”. 
Espero que faça uma boa leitura.
http://www.clinicadaeducacao.com/blog/topo/2013/07/conhecimento-do-mundo-uma-meta-de-aprendizagem-para-a-educacao-pre-escolar/
http://www.portaleducacao.com.br/pedagogia/artigos/21588/como-mediar-o-conhecimento-na-educacao-infantil
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o movImento nA educAção InfAntIL
Figura 2 – criança em movimento
Fonte: http://revistaescola.abril.com.br
Como já vimos anteriormente, a criança carrega consigo conhecimento de mundo! Logo, devemos perce-
ber também que a criança também tem conhecimento sobre seu corpo. Por meio de seus movimentos e 
toque, experimenta o seu corpo tendo noção de si e do mundo.
Os bebês, em seus primeiros movimentos na vida, sugam o leite da mãe. Esse é um dos primeiros movi-
mentos feitos ao nascer. A importância desse ato está em garantir a sobrevivência e a comunicação. O 
que mais tarde significará o desenvolvimento do corpo e a aquisição da linguagem oral. Wallon descreve 
esse momento como estágio Sensório-Motor. Esse estágio tem como objetivo estimular a linguagem 
corporal para impulsionar o desenvolvimento físico e cognitivo das crianças.
Nesse momento a criança precisa ser estimulada a fazer diversos tipos de movimentos. Tais como: pular, 
dançar, descer e subir degraus, entrar e sair dos lugares, rolar, dar cambalhotas, etc. Precisam explorar 
ações que ainda desconhecem. 
dIcA
É preciso trabalhar esses movimentos com as crianças, mas requer planejamento. É 
preciso estimular as crianças com desafios. Explorar ações ainda desconhecidas. O 
desenvolvimento motor influencia na identidade e na autonomia do indivíduo, favorece 
descobertas de sensações e sentimentos. 
LeIturA comPLementAr
Agora, que tal acessar esse texto sobre o movimento na educação infantil “A importân-
cia de rolar, pular e dançar” da revista Escola? Vamos lá? Acesse o link.
vejA o vídeo!
Para complementar nossa discussão teórica, que tal assistirmos ao vídeo (de 22min41s) 
“Corpo e movimento na educação infantil”? Espero que goste desta indicação.
http://revistaescola.abril.com.br/educacao-infantil/0-a-3-anos/importancia-rolar-pular-dancar-movimento-creche-educacao-infantil-bebes-criancas-conteudos-cuidados-535429.shtml
https://www.youtube.com/watch?v=TC3RpoTFb1w
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A educAção físIcA no ensIno fundAmentAL
Ainda sobre essa relação do corpo, movimento e educação, temos a inserção da educação física no ensino 
fundamental. Qual a importância dessa atividade? 
Bom, já vimos que o estágio motor ajuda em muitos aspectos do desenvolvimento da criança, não somen-
te físico, mas cognitivo também. A educação física desenvolve o corpo, a afetividade, a sociabilidade, a 
ética e a sexualidade da criança e do adolescente. 
você sAbIA?
Caro(a) aluno(a), você sabia que, historicamente, a educação física foi encarada como 
uma forma de preparar a juventude para defender a nação? Pois é, serviu para forta-
lecer o trabalhador ou encontrar novos atletas, talentos do esporte que representem o 
país em atividades internacionais. 
O objetivo da educação física na escola é promover para os alunos uma aprendizagem em que os alunos 
sejam capazes de realizar de atividades corporais, respeitar o próximo, repudiar a violência e ter hábitos 
saudáveis, entre outros benefícios. 
 “A educação física escolar está na formação das crianças, principalmente enfatizando o 
quanto pode ser importante à motricidade para o desenvolvimento da inteligência, dos sen-
timentos e das relações sociais” (FREIRE, 1992 p.15).
Como as crianças, atualmente, tem menos o hábito de se movimentarem, se torna mais que importante a 
existência de educação física na escola, como um elemento importante na grade curricular. 
A músIcA nA educAção InfAntIL
Música para quê? Muitos se perguntam sobre isso, principalmente quando se trata de escola. Para que 
serve a música? Por que ter música na escola? 
Essa atividade ajuda na sensibilidade da criança. Capacidade de concentração, memória, além de tam-
bém ter relação com a linguagem corporal por meio da dança. Alguns autores defendem que a música é 
capaz de desenvolver áreas do cérebro que a linguagem ver oral e escrita não desenvolvem.
vejA o vídeo!
Vejamos essa entrevista, com Elisabeth Bueno de Camargo, na TVE Educação de Agos-
to/2004 com o Tema: “Sons, Música e Movimento na Educação Infantil”. O vídeo tem 
duração de 10min a primeira parte. Clique aqui.
Artes vIsuAIs nA educAção InfAntIL
“As artes visuais expressam, comunicam e atribuem sentido a sensações, sentimentos, pen-
samentos e realidade por meio da organização de linhas, formas, pontos, tanto bidimen-
sional como tridimensional, além de volume, espaço, cor e luz na pintura, no desenho, na 
escultura, na arquitetura, nos brinquedos, bordados, entalhes, etc.” (Referencial Curricular 
Nacional para Educação Infantil vol. 3).
???
https://www.youtube.com/watch?v=T5jkkWS2QvI&nohtml5=False
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Já vimos, até agora, que o envolvimento da criança com as diversas áreas das artes estimular a aprendi-
zagem em vários aspectos, sejam físicos motores ou cognitivos. É certo que esses estímulos promovem 
um desenvolvimento voltado para uma vida adulta mais criativa, tornam essas crianças em adultos trans-
formadores da cultura, da paz, honestidade, integridade, justiça e da ética. 
A importância das artes visuais na educação infantilse dá, não pela beleza estética, mas pela capacidade 
que a criança pode ter em desenvolver e produzir cultura. Sendo essas crianças capazes de criar e recriar 
o mundo a partir de sua visão. 
Como já vimos nas unidades anteriores, a importância do rabisco faz com que a criança tenha seu primeiro 
contato com a arte. Ela produz um desenho a partir de sua visão do mundo.
“Ao rabiscar e desenhar no chão, na areia e nos muros, ao utilizar materiais encontrados ao acaso (gra-
vetos, pedras, carvão), ao pintar os objetos e até mesmo seu próprio corpo, a criança pode utilizar-se das 
Artes Visuais para expressar experiências sensíveis.” (Referencial Curricular Nacional para a Educação 
Infantil, vol. 3, pag. 85.)
A Arte no ensIno fundAmentAL
Figura 3 – arte mosaico
Fonte: http://douglasdim.blogspot.com.br
No ensino fundamental, o contato com as artes visuais se dá de forma mais madura. A criança já tem 
desenvolvido bem a motricidade dos movimentos, o que ocorre nesse momento é um aprimoramento dos 
conhecimentos. Além disso, muitos conceitos formados pelas crianças são representados, nesse momen-
to, de forma mais significativa. 
O professor, nesse momento, se ocupa com o desenvolvimento do senso crítico da criança sobre a arte. 
Há uma imersão nos conceitos. Nos objetivos das aulas de artes, os alunos devem ser capazes de re-
conhecer e utilizar: o ponto, a linha, a forma, as cores, a composição, o espaço, os materiais, texturas, 
perspectiva, etc. Eles devem saber selecionar diferentes materiais e ferramentas, de acordo com as suas 
necessidades. Deve ser capaz também de executar uma tarefa, apreciar arte a partir de aspectos técnicos, 
conteúdos e trabalho (e estilo) do artista.
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LInguAgem orAL e escrItA nA educAção InfAntIL
PALAvrAs do Professor
Como já estudamos nas unidades anteriores, a linguagem oral e escrita da criança passa por etapas, 
sendo necessário o respeito para o desenvolvimento de todas elas, inclusive a fase do rabisco infantil.
A linguagem oral e escrita possibilita a comunicação. E para aprender a ler e escrever, a criança precisa 
construir conhecimento de origem conceitual, precisa compreender não somente o que a escrita represen-
ta, mas também de que forma é representada graficamente. Vejamos a imagem abaixo:
Figura 4 – exemplo desenho 
Fonte: http://www.integralweb.com.br
A criança precisa compreender a lógica existente entre a escrita alfabética e a linguagem oral. Portanto, 
fica evidente que a alfabetização não se resume às atividades de repetição, pois se trata de um processo 
que envolve resolução de problemas lógicos. 
vejA o vídeo!
Vejamos esse vídeo (duração de 14min53s) sobre a linguagem oral e escrita para que 
possamos compreender melhor o tema: “Linguagem oral e escrita 1”.
A LínguA PortuguesA no fundAmentAL
Os primeiros anos da disciplina de língua portuguesa, segundo alguns autores, deveria ser dedicado ao 
ato da escrita com uma relação direta com a fala, como uma espécie de transcrição. Desse modo, o aluno 
compreenderia que se trata de uma relação muito próxima da escrita com a oralidade.
As aulas focavam nos aspectos normativos e descritivos da linguagem. Na linguagem culta. Na formali-
dade. Ignorando a linguagem coloquial, perde-se muito com a identidade do sujeito com o que está sendo 
estudado, como já discutimos no início dessa unidade.
Você sabia que Marcos Bagno, linguista, defende essa ideia: é preciso valorizar a linguagem não padrão 
do falante para que haja identificação do aluno com os conteúdos, somente assim a aprendizagem pode 
ser efetiva.
https://www.youtube.com/watch?v=n4voz7-H-AE
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vejA o vídeo!
Bom, gostaria que você assistisse esse breve vídeo – de 13min12s – com o Linguista 
Marcos Bagno.
PensAndo sobre A LIterAturA e o texto LIterárIo
PALAvrAs do Professor
Como já vimos antes, a aprendizagem deve ser carregada de significados, o aluno precisa se identificar 
com o contexto educacional para que a aprendizagem seja efetiva. Sendo assim, de que forma a literatura 
pode colaborar nesse processo?
A literatura é uma das formas que o homem encontrou para expressar seu pensamento e sentimentos, tal 
como a pintura, a música, a dança e o teatro, como por exemplos. Nesse sentido, bem como todas essas 
expressões artísticas, a literatura também tem o poder de fazer refletir sobre a sociedade e problematizá-
-la.
Caro(a) aluno(a), um bom texto literário segue as seguintes características que são importantes para o 
processo de aprendizagem:
1 – O texto literário problematiza o mundo, faz com que o indivíduo reflita sobre a sociedade;
2 – Traz aborda aspectos do comportamento humano, sobre as ações dos homens e sua relação com a 
sociedade, aborda questões filosóficas;
3 – Sempre apresenta novas informações para o leitor, apresentando um texto bem estruturado. Não se 
preocupa apenas em colocar uma apalavra após a outra, existe uma preocupação, inclusive, estética. O 
bom texto literário inova;
4 – É uma obra de arte. Apresenta conhecimento e experiências. Explora a linguagem com seus recursos 
semânticos e pragmáticos;
5 – Provoca impacto no leitor. Contribui para a formação intelectual do indivíduo.
Literatura na escola: por que é importante? 
“O leitor que mais admiro é aquele que não chegou até a presente linha.  
Neste momento já interrompeu a leitura e está continuando a viagem por conta própria” 
Mário Quintana
No ensino fundamental 2, o adolescente já tem acesso a uma leitura mais complexa com níveis mais 
avançados de abstração e leitura. Mas desde a infância, quando se tem o contato com a literatura, há 
benefícios que a leitura proporciona.
Quando a criança tem contato com a literatura, desenvolve o senso crítico e a escrita. Por isso é tão impor-
tante o convívio da criança com livros. Porém, as escolas ainda não difundem com intensidade a literatura 
nas instituições, de forma a planejar estratégias para incentivar a leitura de textos literários.
https://www.youtube.com/watch?v=DJwsCHvPIPs
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No Brasil, temos grandes nomes da literatura infantil que poderiam ser explorados nas escolas, como Zi-
raldo e Monteiro Lobato, como por exemplos. Essas literaturas poderiam ser difundidas nas salas de aula, 
fora delas, para enriquecer o conhecimento dos alunos. Fazer refletir sobre a sociedade, discutir sobre o 
contexto da literatura, comparar com os tempos atuais, etc.
vejA o vídeo!
Vejamos aqui, depois dessa breve discussão sobre literatura infantil, essa reportagem 
especial sobre Monteiro Lobato (com duração de 09min02s), espero que goste.
nAturezA e socIedAde nA educAção InfAntIL
Meu caro(a), ainda sobre a importância de resgatar o conhecimento de mundo do aluno para desenvolver 
uma aprendizagem mais significativa, apresentamos o tema da Natureza e da Sociedade na educação 
infantil. 
Como já discutimos antes, é preciso haver uma relação direta entre a vida do aluno e o conteúdo a ser 
discutido na escola. Portanto, discutir a natureza e a sociedade é imprescindível. 
Esse eixo de debate se trata do mundo físico e social. Entre os 4 e 5 anos, as crianças conseguem elaborar 
algumas justificativas mais próximas do conhecimento formal, sendo menos fantasiosas nas explicações 
sobre a natureza e seus fenômenos. Portanto, as atividades que exploram a natureza e a cultura são 
importantes para que haja uma curiosidade e, por consequência, reflexões sobre o espaço em que vivem. 
Deve-se estimular a ação investigativa.
Por isso que a partir dos 4 anos, é preciso educar as crianças para a curiosidade, já que nessa faixa etária 
a criança começa a pensar a partir de evidências, quando algumas experiências do cotidiano já a fez re-
fletir sobre isso. Ela se torna capaz de antecipar algumas ações naturais do cotidiano. 
fIque Atento!
Na educação infantil, é importante explorar novos espaços para ampliar as experi-
ências das crianças. Interagir com espaços, objetos e outras pessoas, observando as 
características das plantas e dos lugares – e das outras pessoas. A curiosidade e a 
observaçãosão características que devem ser constantemente desenvolvidas pelas 
crianças, estimular os “porquês” dos fenômenos naturais e sociais. 
vejA o vídeo!
Para complementar essa discussão, vamos assistir ao vídeo (com duração de 13min09s) 
“Natureza e Sociedade”.
LeIturA comPLementAr
Além disso, também temos o texto da Revista Nova Escola “Por que trabalhar natureza 
e sociedade? ”, em que faz uma reflexão sobre a importância de trabalhar esses temas 
na educação infantil. Clique aqui. 
 https://www.youtube.com/watch?v=yH-GCfg8BAM
https://www.youtube.com/watch?v=3j3qpFws1Ls&nohtml5=False
http://revistaescola.abril.com.br/creche-pre-escola/natureza-sociedade-pre-escola-636865.shtml?page=2
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A hIstórIA no ensIno fundAmentAL
Conhecer o mundo e a si mesmo requer, antes de tudo, um resgate histórico, voltar às raízes. Portanto, 
seja para compreender a natureza, a sociedade ou qualquer outro tema, é preciso fazer essa busca pelo 
passado e passa a compreender a ideia de temporalidade.
De acordo com Oliveira (2003, p. 263-264), “... poucos historiadores interessam-se pelo processo de cons-
trução do conhecimento histórico em 2 crianças. Muitos sequer acreditam na possibilidade da criança 
aprender história nas séries iniciais”. 
Logo, o ensino de História na escola tem por objetivo buscar o envolvimento das crianças com sua própria 
história, valorizar suas raízes. É sempre muito importante essa relação do ensino de História com a cons-
trução da identidade, seja individual ou social.
Sendo assim, o ensino de História deve partir da própria história de vida do aluno. Avançar para o estudo 
da história local e de forma que desperte interesse, por meio da identidade com a história. 
A opção de se introduzir o ensino de História desde os primeiros ciclos do ensino fundamental explicita 
uma necessidade presente na sociedade brasileira e acompanha o movimento existente em algumas pro-
postas curriculares elaboradas pelos estados. (...) A demanda pela História deve ser entendida como uma 
questão da sociedade brasileira, ao conquistar a cidadania, assume seu direito de lugar e voz, e busca no 
conhecimento de sua História o espaço de construção de sua identidade. (BRASIL, 1997, p.4-5)
De acordo com os PCNs (BRASIL, 1997, p. 35-36),
O saber histórico escolar, na sua relação com o saber histórico, compreende de modo amplo, 
a delimitação de três conceitos fundamentais: o fato histórico, de sujeito histórico e de tem-
po histórico. Os contornos e as definições que são dadas a estes três conceitos orientam a 
concepção histórica, envolvida no ensino da disciplina. Assim, é importante que o professor 
distinga algumas dessas possíveis conceituações.
Logo, o ensino de História deve promover a reflexão dos alunos e motivá-los para conhecer a história de 
seu povo, da sociedade e da cultura em que faz parte. Além de ter orgulho de sua identidade.
A geogrAfIA no ensIno fundAmentAL
Meu caro(a) estudante, sobre o ensino de Geografia, a ideia é semelhante. Como vimos anteriormente, 
o ensino de História deve estar vinculado a noção de temporalidade e deve ter uma relação direta com 
a construção da identidade, seja social ou individual: somos a nossa história, de onde viemos e o que 
fizemos – nós e nossos antepassados. 
Portanto, o ensino da Geografia também se responsabiliza pela construção da identidade, coletiva e in-
dividual. De acordo com Cruz (2003), o estudo de história e geografia pode contribuir para a sociedade, 
uma vez que o sujeito consciente de si e do mundo, pode intervir diretamente em seu contexto. Vejamos:
Estudar História e Geografia na Educação Infantil e no Ensino Fundamental resulta em uma grande contri-
buição social. O ensino da História e da Geografia pode dar ao aluno subsídios para que ele compreenda, 
de forma mais ampla, a realidade na qual está inserido e nela interfira de maneira consciente e proposi-
tiva. (CRUZ, 2003, p.02)
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Como já vimos anteriormente, a escola deve formar cidadãos. Indivíduos preparados para lidar com ques-
tões políticas, sociais, culturais, etc. é preciso saber ler o mundo e interagir com ele. Portanto, para Ca-
niato (1997, p. 65), “Ler o mundo significa aqui poder entender e interpretar o funcionamento da Natureza 
e as interações dos homens com ela e dos homens entre si. Na escola podemos exercitar, aferir e refletir 
sobre a Ação que praticamos e que é feita sobre nós. Isso não significa que só na escola se faça isso. 
Ela deve ser o lugar em que praticamos a Leitura do Mundo e a Interação com ele de maneira orientada, 
crítica e sistemática”. 
vejA o vídeo!
Para compreendermos mais um pouco sobre a importância do ensino de História e Ge-
ografia, que tal assistirmos esse curto vídeo (de 03min55s) “Como trabalhar História e 
Geografia nos anos iniciais” da Nova Escola.
cIêncIAs no ensIno fundAmentAL
Para o ensino de Ciências, também podemos relacionar a importância da compreensão dos fenômenos 
naturais – como já vimos antes – para a compreensão de mundo. Nesse sentido, o ensino das ciências 
vem para formalizar o conhecimento, motivar a dedução a partir da observação da natureza. 
“Trabalhar os conteúdos de Ciências é dar oportunidade a crianças e jovens de entender o mundo e inter-
pretar as ações e os fenômenos que observam e vivenciam no dia a dia” Luciana Hubner
PALAvrAs do Professor
Por meio dessa matéria na escola, a criança pode ampliar seu conhecimento de mundo e compreender o 
funcionamento da natureza. A matéria do site “Educar para Crescer” lista 11 motivos para estudar ciên-
cias. Vejamos:
1. Ensina a pensar
2. Ajuda a compreender o mundo
3. Desenvolve o raciocínio
4. Explica os fenômenos da natureza
5. Conscientiza sobre a importância da preservação
6. Torna a vida mais interessante
7. Estimula a criatividade
8. Aproxima pais e filhos
9. Incentiva o prazer em descobrir
10. Mostra as mudanças por que passamos
11. É divertido!
https://www.youtube.com/watch?v=RwcxoMEb8TE&nohtml5=False
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LeIturA comPLementAr
Fique atento, pois para compreender cada motivo listado, você pode acessar este 
link. 
Com a tecnologia digital cada vez mais presente na vida das pessoas, é preciso compreender que ter o 
conhecimento científico significa, também, estar preparado para analisar os problemas da contempora-
neidade, posicionando-se frente a essas questões. E ter a capacidade de raciocinar, formular hipóteses 
para conseguir resolver os problemas do cotidiano.
vejA o vídeo!
Para ilustrar a forma de ensinar ciências na escola, podemos assistir ao vídeo “Ensino 
de Ciências: experimentação e lúdico” (duração de 13min29s) .
A mAtemátIcA nA educAção InfAntIL
Se ouço, esqueço; se olho, recordo; se faço, compreendo. CONFÚCIO
Existem diversas formas de ensinar a Matemática. As teorias desenvolvidas por Piaget, como vimos nas 
unidades anteriores, tiveram como propósito diagnosticar as fases de transição de conhecimentos, mais 
conhecidas como “estágios” que se baseavam na capacidade de desenvolvimento do raciocínio lógico.
De acordo com Piaget, a matemática é consequência de um processo mental da criança com relação ao 
cotidiano e sua relação com os objetos. Acredita em um ensino formador de raciocínio lógico matemático 
que leva a interpretação e compreensão.
Piaget, em suas teorias para a educação, considera os fatores biológicos, psicológicos, filosóficos e antro-
pológicos. De acordo com os níveis psicogenéticos identificados, diante disso, o professor deve promover 
situações que levem os alunos a encontrarem soluções práticas e corretas para resolver os problemas. 
LeIturA comPLementAr
Portanto, qual o papel do educador e da escola nesse processo de ensino da matemá-
tica? O que ensinar? Para compreendermos mais sobre esse tema, segue esse artigo 
sobre o ensino da matemática na educação infantil. “Que Matemática é Preciso Saber 
para Ensinar na Educação Infantil?”
vejA o vídeo!
E para complementar a discussão, temos esse vídeo “A matemática na educação 
infantil – pressupostos para o trabalho docente”, duraçãode 17min29s.
A mAtemátIcA no ensIno fundAmentAL
Para finalizar essa unidade, discutiremos agora um pouco sobre a matemática no ensino fundamental. 
A função da matemática no ensino fundamental é estruturar o pensamento, agilizar o raciocínio dedutivo 
nas situações cotidianas para resolução de problemas. Nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s) 
em Matemática mostram que:
http://educarparacrescer.abril.com.br/aprendizagem/11-motivos-estudar-ciencias-641229.shtml
https://www.youtube.com/watch?v=Pq9KDoi-A9w
http://www.reveduc.ufscar.br/index.php/reveduc/article/viewFile/316/157
https://www.youtube.com/watch?v=uTAYlVXK9a4
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 ‘’...é importante que a Matemática desempenhe, equilibrada e indissociavelmente, seu papel na forma-
ção de capacidades intelectuais, na estruturação do pensamento, na agilização do raciocínio dedutivo do 
aluno, na sua aplicação a problemas, situações da vida cotidiana e atividades do mundo do trabalho e no 
apoio à construção de conhecimentos em outras áreas curriculares.”
De acordo com os PCN’s, os conteúdos da disciplina estão organizados da seguinte forma:
•	 Números e operações (Aritmética e Álgebra)
•	 Espaço e formas (Geometria)
•	 Grandezas e medidas (Aritmética, Álgebra e Geometria)
•	 Tratamento da informação (Estatística, Combinatória e Probabilidade)
No ensino formal, os conteúdos estão divididos em três dimensões: conceitos, procedimentos e atitudes. 
Porém, valorizam-se mais os conceitos e a aplicação, mas sem um contexto que favorece a compreensão 
do aluno. Muitas vezes, as aplicações são vazias de significado, o que prejudica o processo de aprendi-
zagem. 
Portanto, o ensino da matemática deve priorizar:
ü	Resolução de problemas com exemplos contextualizados e reais;
ü	O conceito como meio para desenvolver ideias;
ü	Uso de recursos didáticos (jogos, calculadoras, computadores...);
ü	Avaliação contínua.
Todos esses pontos citados acima são necessários para serem aplicados em qualquer disciplina. Logo, 
cabe aos educadores mudar a postura diante do ensino. Não usar os mesmos recursos para ensinar. Pro-
curar inovar. Contextualizar a educação, para que o aluno encontre significado no processo e, com isso, 
haver uma aprendizagem.
PALAvrAs do Professor
Bom meu caro(a), chegamos ao fim de nossa disciplina. Espero que tenha lhe auxiliado em mais uma 
etapa de sua vida acadêmica.
Lembre-se que seu tutor é um apoio muito importante para que você possa sanar alguma dúvida ou até 
mesmo lhe auxiliar em alguma atividade.
Lhe desejo sucesso e quem sabe nos encontraremos em outros caminhos acadêmicos?
Até mais.
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referêncIAs bIbLIográfIcAs
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial Curricu-
lar Nacional para a Educação Infantil. Conhecimento de Mundo. Brasília: MEC/SEF, 1998.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: história e geografia. 
Brasília: MEC/SEF, 1997.
CRUZ, G. T. D. Fundamentos teóricos das ciências humanas: história. Curitiba: IESDE, 2003.
FREIRE, João B. Educação de corpo inteiro: teoria e prática da educação física. 3ª edição. Rio de Janeiro: 
Scipione, 1992. 
OLIVEIRA, S. R. F. de. O ensino de história nas séries iniciais: cruzando as fronteiras entre a História e a 
Pedagogia. História & Ensino: Revista do Laboratório de Ensino de História / UEL. vol. 9. Londrina: UEL, 
out. 2003. p. 259 – 272. 
PARÂMETROS Curriculares Nacionais (1ª a 4ª série): matemática/Secretaria de Educação. Educação Fun-
damental. Brasília: MEC/ SEF,1997.142 p.
http://revistaescola.abril.com.br/formacao/educacao-fisica-1a-4a-serie-424531.shtml
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