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04. PPT Princípios do Jogo 1
05. PPT Caracterização Níveis Desempenho 26
Caderno Exercícios 45
Documento Apoio Formação Futsal FPF -DE FINAL 102
Etapas_Formacao_Jogador_Futsal 144
00. Apresentação 220
01. PPT História Cronológica do Futsal 225
02. PPT Evolução do Jogo 247
03. PPT Futsal como Jogo Desportivo Colectivo 258
24-06-2015
1
PRINCÍPIOS DO JOGO
Pressupostos Metodológicos na Aprendizagem do Jogo de Futsal
Objectivos
Ações
Momentos Princípios
JOGO DE FUTSAL
Individuais Colectivas
24-06-2015
2
JOGO DE FUTSAL
Ataque Defesa
OBJECTIVOS
 Progressão/Finalização
 Manutenção da posse de bola
 Cobertura/Defesa da baliza
 Recuperação da posse de bola
MOMENTOS
 Construção das acções 
ofensivas
 Criação de situações de 
finalização
 Finalização
 Impedir a construção das acções 
ofensivas
 Anular situações de finalização
 Defender a baliza
PRINCÍPIOS GERAIS
 Recusar a inferioridade numérica
 Evitar a igualdade numérica
 Criar a superioridade numérica
ESPECÍFICOS
 Penetração
 Cobertura Ofensiva
 Mobilidade
 Espaço
 Contenção
 Cobertura Defensiva
 Equilíbrio
 Concentração
Táctica Individual Táctica de Grupo
Táctica de Equipa
A Compreensão do Jogo
24-06-2015
3
Acções de Jogo 
Individuais Colectivas
Elementares Complexas
Táctica Individual
Táctica de 
Grupo
(2 e 3 Jogadores)
Táctica de 
Equipa
A Compreensão do Jogo
• 1 x GR 
• 1 x 1 + GR
• 2 x GR
• 2 x 1 + GR
• 3 x 1 + GR
• 2 x 2 + GR
• 3 x 2 + GR
• 3 x 3 + GR
• 4x3+GR (estratégico)
• 4x4 jogo formal 
• 5x4+GR (estratégico)
Individual
Grupo
Equipa
A Compreensão do Jogo
24-06-2015
4
• ATAQUE
• Conservar a posse da 
bola;
• Progressão dos 
jogadores e da bola 
em direcção à baliza 
contrária;
• Finalização.
• DEFESA
• Recuperar a bola;
• Retardar a progressão 
dos jogadores e 
aproximação da bola 
da nossa baliza
• Protecção do espaço 
defensivo e da baliza
Objectivos
Organização
Ofensiva
Transição
Ataque/Defesa
Organização
Defensiva
Transição
Defesa/Ataque
JOGO DE FUTSAL
24-06-2015
5
Princípios de jogo:
• Conjunto de linhas orientadoras que orientam os 
comportamentos tático-técnicos individuais e 
coletivos
• Código de “linguagem comum” que permite 
melhorar a funcionalidade da comunicação explicita 
ou implícita (Castelo, 2004)
FUTSAL, JOGO DESPORTIVO COLETIVO
CARATERIZAÇÃO DAS EXIGÊNCIAS DO JOGO
PRINCIPIOS DE JOGO GERAIS E ESPECÍFICOS
Princípios do Jogo - Gerais
• Recusar a inferioridade numérica
• Evitar a igualdade numérica
• Criar a superioridade numérica
10
24-06-2015
6
11
Ofensivos Defensivos
Penetração
Cobertura Ofensiva
Mobilidade
Espaço Concentração
Equilíbrio
Cobertura Defensiva
Contenção
Princípios específicos de Jogo
24-06-2015
7
FUTSAL, JOGO DESPORTIVO COLETIVO
CARATERIZAÇÃO DAS EXIGÊNCIAS DO JOGO
PRINCIPIOS DE JOGO GERAIS E ESPECÍFICOS
Princípios de jogo específicos:
Penetração vs Contenção
Exploração da possibilidade de Impedir a finalização ou progressão
finalizar ou progredir em direção para a sua baliza, criando uma 
ao alvo contrário situação de 1x1
FUTSAL, JOGO DESPORTIVO COLETIVO
CARATERIZAÇÃO DAS EXIGÊNCIAS DO JOGO
PRINCIPIOS DE JOGO GERAIS E ESPECÍFICOS
24-06-2015
8
Cobertura Ofensiva vs Cobertura Defensiva
Para garantir superioridade numérica Para garantir superioridade numérica
um dos atacantes procura criar uma defensiva, um dos defesas “protege”
linha de passe o jogador em contenção
FUTSAL, JOGO DESPORTIVO COLETIVO
CARATERIZAÇÃO DAS EXIGÊNCIAS DO JOGO
PRINCIPIOS DE JOGO GERAIS E ESPECÍFICOS
Mobilidade vs Equilíbrio
Romper com a estabilidade Reajuste espacial para a manutenção 
defensiva e criação de linhas de passe da estabilidade defensiva, face ao 
através de movimentações sem bola posicionamento ofensivo
FUTSAL, JOGO DESPORTIVO COLETIVO
CARATERIZAÇÃO DAS EXIGÊNCIAS DO JOGO
PRINCIPIOS DE JOGO GERAIS E ESPECÍFICOS
24-06-2015
9
Espaço vs Concentração
Amplitude de espaço em largura Restrição do espaço disponível para
e em profundidade para criação de jogar para criação de situações de 
linhas de passe e aumento do espaço superioridade numérica em torno da
a ocupar pela defesa bola
FUTSAL, JOGO DESPORTIVO COLETIVO
CARATERIZAÇÃO DAS EXIGÊNCIAS DO JOGO
PRINCIPIOS DE JOGO GERAIS E ESPECÍFICOS
• Dirigir os comportamentos técnico-tácticos em direcção à 
baliza adversária.
• Tendo em conta:
 Transportar o centro de jogo para zonas de finalização;
 Evitar que a equipa adversária se organize defensivamente;
 Tirar partido de se ter a posse de bola.
18
PRINCÍPIOS ESPECÍFICOS DO JOGO
Penetração
24-06-2015
10
PRINCÍPIOS ESPECÍFICOS DO JOGO
Penetração
P
E
N
E
T
R
A
Ç
Ã
O
• Quando um jogador recebe a bola, deve receber 
imediatamente por parte dos seus colegas acções de 
cobertura atrás da linha da bola;
• Tendo em conta:
 Dar opções técnico-tácticas da situação do jogo;
 Diminuir a pressão dos adversários sobre o portador da 
bola;
 Possibilitar a manutenção do equilíbrio defensivo, em 
relação ao companheiro de posse da bola.
20
PRINCÍPIOS ESPECÍFICOS DO JOGO
Cobertura Ofensiva
24-06-2015
11
PRINCÍPIOS ESPECÍFICOS DO JOGO
Cobertura Ofensiva
COB 
OFE
• Tentar danificar a organização defensiva da equipa 
adversária, criando os espaços necessários para a 
progressão da bola.
• Tendo em conta:
Criação de espaços livres;
Desequilibrar o centro de jogo defensivo;
 Tornar o jogo imprevisível do ponto de vista defensivo.
22
PRINCÍPIOS ESPECÍFICOS DO JOGO
Mobilidade
24-06-2015
12
PRINCÍPIOS ESPECÍFICOS DO JOGO
Mobilidade
MOBILIDA
DE
• Estruturação e racionalização das acções ofensivas colectivas 
no sentido de dar maior amplitude ao ataque em:
 Largura;
 Profundidade.
24
PRINCÍPIOS ESPECÍFICOS DO JOGO
Espaço
24-06-2015
13
PRINCÍPIOS ESPECÍFICOS DO JOGO
Espaço
• Mudança de atitude ofensiva para defensiva. 
• Tendo em conta:
 Marcação ao adversário de posse de bola;
 Deslocamentos rápidos para evitar o contra-ataque;
 Manter-se entre a bola e a baliza.
26
PRINCÍPIOS ESPECÍFICOS DO JOGO
Contenção
24-06-2015
14
PRINCÍPIOS ESPECÍFICOS DO JOGO
Contenção
• Apoiar o companheiro que marca o portador da bola, para 
que este tenha maior poder de iniciativa.
• Assumir a responsabilidade de exercer contenção sobre o 
adversário quando este ultrapassar o seu colega.
28
PRINCÍPIOS ESPECÍFICOS DO JOGO
Cobertura Defensiva
24-06-2015
15
PRINCÍPIOS ESPECÍFICOS DO JOGO
Cobertura Defensiva
• Contrapõe o princípio da mobilidade, visando assegurar:
 A estabilidade do jogo defensivo;
 Criar condições desfavoráveis aos atacantes, obrigando-os a 
deslocarem-se para espaços menos perigosos;
 Tornar o jogo ofensivo previsível do ponto de vista defensivo.
30
PRINCÍPIOS ESPECÍFICOS DO JOGO
Equilíbrio
24-06-2015
16
PRINCÍPIOS ESPECÍFICOS DO JOGO
Equilíbrio
• Estruturação e racionalização das acções defensivas colectivas 
no sentido de retirar amplitude às acções ofensivas:
 Largura;
 Profundidade.
32
PRINCÍPIOS ESPECÍFICOS DO JOGO
Concentração
24-06-2015
17
PRINCÍPIOS ESPECÍFICOS DO JOGO
Concentração
• Situações de superioridade e inferioridade
• 1 x 0 (GR)
• 2 x 0 (GR)
• 2 x 1
• 3 x 1
• 3 x 2
José Luís Mendes34
Operacionalização dos Princípios de jogo 
24-06-2015
18
1x0 (GR)
• Ofensivamente
• Jogador ataca imediatamente o GR e simula 
sempre antes de rematar;
• Se possível esperar por apoio de colegas para eles 
finalizarem.
José Luís Mendes35
• Ofensivamente
• Jogador portador da bola ataca o 
GR, e passa ao jogador livre.
• Jogador livre deverá estar sempre 
atrás da linha da bola.
• Defensivamente
• O GR deverá colocar-se perto da 
linha de baliza para interceptar o 
passe ou defender o remate ao 2º 
poste.
José Luís Mendes36
2x0 (GR)
24-06-2015
19
37
2x0 (GR) - defensivamente
• Ofensivamente
• Jogador portador da bola ataca 
defensor, e passa ao jogador livre.
• Jogador que executou passe 
deverá dar solução ao colega 
(deslocado-sede imediato para o 
2º poste ou ficar a dar apoio).
• Defensivamente
• Se estiver longe da baliza o 
defensor divide linha de passe;
• A cerca de 12/13 metros da 
baliza oferece linha de passe e 
referencia o poste;
• O GR ataca imediatamente 
jogador livre que recebe a 
bola.
• O defensor fica a marcar o 
jogador sem bola impedindo 
que este a volte a receber.
José Luís Mendes38
2x1+ GR
24-06-2015
20
39
Transição Defesa – Ataque (2x1+Gr) 
 Atacar defensor anulando a acção deste.
 Desmarca-se ao 2º poste.
40
Transição Defesa – Ataque (2x1+Gr) 
 Fica a dar apoio para finalizar.
24-06-2015
21
41
Transição Ataque - Defesa (Gr+1x2) 
 Longe da baliza divide linha de passe;
 Após 12/13 m oferece linha de passe e individualiza (GR prepara saída).
42
Transição Ataque - Defesa (Gr+1x2) 
 Longe da baliza divide linha de passe;
 Se este acontecer a uma distância considerável da baliza o defensor deve impedir progressão
do jogador que recebeu a bola.
24-06-2015
22
• Ofensivamente
• Jogador com bola sempre no 
corredor central
• Após passar a bola a um dos 
colegas fica a dar apoio
• Se a bola foi para a ala esquerda, o 
jogador da ala direita desmarca-se 
imediatamente para o 2º poste
• O jogador com bola terá duas 
soluções: jogar para trás no apoio 
ou passe para o 2º poste
• Defensivamente
• O defensor deverá 
temporizar o mais possível;
Quando acontecer o passe:
- O GR ataca imediatamente o 
jogador que recebe a bola, 
fechando o defensor o 2º 
poste.
José Luís Mendes43
3x1+GR
44
Transição Ataque - Defesa (Gr+1x3) 
24-06-2015
23
• Ofensivamente
• Jogador com bola sempre no 
corredor central
• Após passar a bola a um dos 
colegas fica a dar apoio
• Se a bola foi para a ala 
esquerda, o jogador da ala 
direita desmarca-se 
imediatamente para o 2º poste
• O jogador com bola terá duas 
soluções: jogar para trás no 
apoio ou passe para o 2º poste
• Defensivamente
• Os dois defensores deverão 
defender à zona, e o GR 
tenta proteger o 2º poste.
Ou
- O GR defende um dos 
lados, previamente 
definido, ficando os 
defensores responsáveis 
por marcar os outros dois 
atacantes (corredor central 
e lado contrário do GR). 
José Luís Mendes45
3x2+GR
46
Transição Defesa - Ataque (3x2+Gr) 
24-06-2015
24
47
Transição Defesa - Ataque (3x2+Gr) 
48
Transição Ataque - Defesa (Gr+2x3) 
 Se houver passe e o defensor não tiver tempo – INDIVIDUAL (GR ataca jogador livre);
24-06-2015
25
49
Transição Ataque - Defesa (Gr+2x3) 
 Se tiver tempo pressiona bola e o outro defensor ataca zona central
24-06-2015
1
CARATERIZAÇÃO DOS NÍVEIS DE DESEMPENHO 
Pressupostos Metodológicos na Aprendizagem do Jogo de Futsal
Níveis de Desempenho
24-06-2015
2
Futsal
Embrionário
Adesão massiva
Irreverência ideológica 
Contexto:
Desejável emancipação e evolução,
Analogia com outras modalidades
cuja cultura desportiva está mais
desenvolvida.
Futsal
 
 
 
 
24-06-2015
3
Futsal
 
 
 
 
Condicional
Cognitivo
Coordenativo
Nível de Desempenho
PRIORIDADES
Básico Elementar Intermédio Especialização
Cognitivo
Coordenativo
Condicional
24-06-2015
4
Futsal – Ensino do jogo
• Cognitivo
• Compreensão do jogo
• Acção táctica
• Funcionalidade 
Futsal
Cognitivo
Coordenativo Condicional 
Construção do exercício
Complexidade - Envolvimento
24-06-2015
5
Proposto Metodológica para o Ensino do jogo de Futsal
Inicialmente no ensino do jogo de Futsal, condicionado pelo ensino de
outros jogos desportivos colectivos e pelo reconhecimento das grandes
exigências técnicas que esta modalidade requisita, utilizou-se uma
metodologia centrada no ensino da técnica.
Proposto Metodológica para o Ensino do jogo de Futsal
Actualmente, tal como em outros jogos desportivos colectivos, o Futsal
adoptou um modelo de ensino do jogo orientado pela dimensão táctica
(Braz 2006), cujo objectivo é o desenvolvimento das capacidades e das
qualidades de desempenho dos jogadores e da equipa, através de um
melhor entendimento do jogo.
Contudo, é importante salientar que as outras dimensões não devem ser
ignoradas ou descoradas, a dimensão táctica deve contextualizar o processo
operacional de ensino.
24-06-2015
6
Proposto Metodológica para o Ensino do jogo de Futsal
TENDÊNCIA
Decomposição do nível de complexidade do jogo
Aumento progressivo desses níveis de complexidade
(1x1, 2x2, 3x3, até ao jogo formal, o 5x5).
O modelo de abordagem não deve assumir uma progressiva
hierarquia sequencial desses níveis.
Proposto Metodológica para o Ensino do jogo de Futsal
Deve sim assumir
uma modelação em que o
horizonte estrutural e
funcional do jogo
pretendido esteja presente
e a plasticidade dessa
modelação permita
deambular pelos
diferentes níveis de
complexidade
24-06-2015
7
Níveis de desempenho
• Fazendo uma análise vertical ao
jogo de Futsal, tendo como
referência o jogo praticado
pelas crianças que o iniciam e o
nível de desempenho desejado
para que um jogador possa
integrar uma equipa sénior,
verifica-se que existem
diferentes níveis evolutivos.
Nível Básico
• Iniciação ao objecto do jogo
• O nível básico é manifestado, fundamentalmente, pelo rudimentar 
relacionamento com a bola;
• A organização posicional e funcional não existe;
• A bola não é só o objecto como também é o objectivo do jogo;
• Constante aglomeração dos diferentes jogadores em torno da bola;
• A ausência de consciência do objectivo primeiro do jogo, a marcação de golos; 
• Tudo funciona em torno do espaço físico da bola.
24-06-2015
8
Nível Básico
• Iniciação ao objecto do jogo
• O nível básico é manifestado, fundamentalmente, pelo rudimentar 
relacionamento com a bola:
• Aspectos coordenativos;
• Ações de jogo “Técnica individual”;
• Como se executam as ações de jogo individuais;
• Podemos colocar o porquê?
Nível Básico
• Iniciação ao objecto do jogo
• A organização posicional e funcional não existe:
• Colocação em campo?
• Princípio do espaço já será conteúdo?
• Funcionalidade?
24-06-2015
9
Nível Básico
• Iniciação ao objecto do jogo
• A bola não é só o objecto como também é o objectivo do jogo:
• Objectivo de cada ação individual?
• Qual o objectivo do jogo?
• Para onde orientar as ações de jogo?
• Princípio de jogo fundamental?
Nível Básico
• Iniciação ao objecto do jogo
• Constante aglomeração dos diferentes jogadores em torno da bola e tudo 
funciona em torno do espaço físico da bola:
• Variáveis espaço nas propostas de ensino – como?
• Ações de jogo sem bola – conteúdo prioritário?
24-06-2015
10
Nível Básico
• Iniciação ao objecto do jogo
• A ausência de consciência do objectivo primeiro do jogo, a marcação de 
golos:
• Princípio de jogo fundamental?
• Primeiras noções de colaboração para atingir objectivo do jogo;
• Princípio de jogo cobertura ofensiva?
Níveis de desempenho
• NÍVEL BÁSICO
• EXERCÍCIOS:
• PROPOSTAS ELABORADAS PELOS FORMANDOS;
• APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO;
• Conteúdos prioritários?
24-06-2015
11
Nível Elementar
• Elaboração elementar do objectivo do jogo
• O nível elementar caracteriza-se pelo início do entendimento do jogo, 
enquanto jogo colectivo;
• Ainda evidenciam frequentemente erros técnicos interrompendo as ações 
individuais e colectivas de jogo;
• Aparece uma organização posicional e funcional simples;
• As ações colectivas apenas são realizadas quando se reconhece que as 
individuais não terão possibilidades de êxito ou quando os benefícios são 
facilmente evidentes;
• Incorpora-se a diferenciação entre ter e não ter a posse da bola.
Nível Elementar
• Elaboração elementar do objectivo do jogo
• O nível elementar caracteriza-se pelo início do entendimento do jogo, 
enquanto jogo colectivo ou seja, as ações colectivas apenas são 
realizadas quando se reconhece que as individuais não terão 
possibilidades de êxito ou quando os benefícios são facilmente evidentes:
• A colaboração entre colegas começa a ser preocupação;
• Princípios de jogo cobertura ofensiva e defensiva.
24-06-201512
Nível Elementar
• Elaboração elementar do objectivo do jogo
• Ainda evidenciam frequentemente erros técnicos interrompendo as ações 
individuais e colectivas de jogo:
• Aspectos coordenativos continuam a ser potenciados mas sempre numa lógica 
de funcionalidade;
• Objetivo claro de cada ação de jogo;
• Refinamento das ações.
Nível Elementar
• Elaboração elementar do objectivo do jogo
• Aparece uma organização posicional e funcional simples:
• Qual a melhor organização posicional?
• Como aproveitar o espaço existente – manipular o espaço do jogo/exercícios;
• Táctica de grupo – funcionalidade simples.
24-06-2015
13
Nível Elementar
• Elaboração elementar do objectivo do jogo
• Incorpora-se a diferenciação entre ter e não ter a posse da bola:
• Princípios de jogo defensivos têm relevância;
• Cobertura defensiva e defesa dos colegas sem bola;
• Mudança de atitude quando se perde a posse de bola.
Níveis de desempenho
• NÍVEL ELEMENTAR
• EXERCÍCIOS:
• PROPOSTAS ELABORADAS PELOS FORMANDOS;
• APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO;
• Conteúdos prioritários?
24-06-2015
14
Nível Intermédio
• Desenvolvimento da organização posicional
• A qualidade técnica dos jogadores já permite uma fluidez no jogo que lhes 
garante, com frequência, uma sequência de ações ininterrupta sem erros não 
provocados;
• Início da noção de organização posicional das diferentes fases/momentos de 
jogo;
• Os jogadores passam a ter consciência dos diferentes posicionamentos 
estruturais e das respectivas funções;
• A evolução do jogo passa pelo enquadramento colectivo que as ações 
individuais começam a assumir;
• O jogo passa definitivamente a ser entendido como um projeto colectivo em 
que as ações individuais visão o benefício da equipa.
Nível Intermédio
• Desenvolvimento da organização posicional
• A qualidade técnica dos jogadores já permite uma fluidez no jogo que lhes 
garante, com frequência, uma sequência de ações ininterrupta sem erros não 
provocados:
• Complexidade cognitiva relevante;
• Maior intensidade nas ações a realizar;
• Contexto de oposição elevado;
• Refinamento das ações de jogo - total funcionalidade.
24-06-2015
15
Nível Intermédio
• Desenvolvimento da organização posicional
• Início da noção de organização posicional das diferentes fases/momentos de 
jogo:
• Qual a melhor organização posicional?
• Como aproveitar o espaço existente – manipular o espaço do jogo/exercícios;
• Princípios de jogo mobilidade e equilíbrio cumprindo os princípios espaço e 
concentração
• Táctica de grupo e de equipa – entendimento.
Nível Intermédio
• Desenvolvimento da organização posicional
• Os jogadores passam a ter consciência dos diferentes posicionamentos 
estruturais e das respectivas funções;
• Entendimento das diferentes posições existentes no Futsal;
• Tarefas específicas de cada função do jogo;
• Noção dos diferentes espaços ocupados no espaço de jogo.
24-06-2015
16
Nível Intermédio
• Desenvolvimento da organização posicional
• A evolução do jogo passa pelo enquadramento colectivo que as ações 
individuais começam a assumir;
• Funcionalidade total de cada ação de jogo
• Intencionalidade
• COMO TAL:
• O jogo passa definitivamente a ser entendido como um projeto colectivo em 
que as ações individuais visão o benefício da equipa.
Níveis de desempenho
• NÍVEL INTERMÉDIO
• EXERCÍCIOS:
• PROPOSTAS ELABORADAS PELOS FORMANDOS;
• APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO;
• Conteúdos prioritários?
24-06-2015
17
Nível de Especialização
• Especialização da dinâmica colectiva
• Qualidade técnica contextualizada numa organização estrutural e funcional 
suportado por numa dinâmica colectiva que emerge de padrões 
comportamentais referenciais;
• Neste nível de jogo os praticantes já evidenciam simultaneamente duas 
características importantes: grande mobilidade e equilíbrio posicional 
permanente;
• O jogo torna-se realmente colectivo e com todos os pressupostos necessários 
para que se possa partir para jogares com organização estrutural e funcional 
complexa.
Nível de Especialização
• Especialização da dinâmica colectiva
• Qualidade técnica contextualizada numa organização estrutural e funcional 
suportado por numa dinâmica colectiva que emerge de padrões 
comportamentais referenciais;
• Clara noção colectiva de jogo;
• Cumprimento espacial em função das tarefas específicas de cada função do 
jogo;
• Continuar a refinar as ações de jogo, alicerçadas fortemente na intencionalidade 
e funcionalidade do jogo.
24-06-2015
18
Nível de Especialização
• Especialização da dinâmica colectiva
• Neste nível de jogo os praticantes já evidenciam simultaneamente duas 
características importantes: grande mobilidade e equilíbrio posicional 
permanente;
• Princípio de jogo espaço e concentração constantemente cumpridos;
• Cumprem princípios de jogo específicos “universais”!
Nível de Especialização
• Especialização da dinâmica colectiva
• O jogo torna-se realmente colectivo e com todos os pressupostos 
necessários para que se possa partir para jogares com organização 
estrutural e funcional complexa:
• Existe um identidade de jogo específica;
• Especificidade colectiva de equipa não colide com princípios específicos 
“universais”.
24-06-2015
19
Níveis de desempenho
• NÍVEL INTERMÉDIO
• EXERCÍCIOS:
• PROPOSTAS ELABORADAS PELOS FORMANDOS;
• APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO;
• Conteúdos prioritários?
NÍVEIS DE DESEMPENHO
Caderno de Exercícios
Pressupostos Metodológicos na Aprendizagem do Jogo de Futsal
INTRODUÇÃO
Metodologia:
NIVEL BÁSICO
Problemas:
- O nível básico é manifestado, fundamentalmente, pelo rudimentar 
relacionamento com a bola;
- A organização posicional e funcional não existe;
- A bola não é só o objecto como também é o objectivo do jogo;
- Constante aglomeração dos diferentes jogadores em torno da bola;
- A ausência de consciência do objectivo primeiro do jogo, a marcação de golos; 
- Tudo funciona em torno do espaço físico da bola.
Conteúdos:
Condução e Controlo da bola
Organização:
Condução de bola num espaço limitado 
(dentro da área). Ao sinal do Professor 
dirigem-se para uma baliza (orientar 
condução para um objectivo). 
Colocar várias balizas, zonas de ponto, etc.
Comportamentos Desejados:
- Não perder o domínio da bola, orientar rápido a ação para a baliza!. 
Esquema:
NÍVEIS DE DESEMPENHO – Caderno de Exercícios
NÍVEL BÁSICO
Conteúdos:
Condução e Controlo da bola
Organização:
1 jogador sem bola todos os outros ficam 
com 1 bola cada. O jogador sem bola é o 
apanhador. Quando este apanhar um 
colega invertem as posições. (Podem ser 
inseridas condicionantes para a 
condução).
Comportamentos Desejados:
- Não perder o dominio da bola, capaz de mudar de velocidade e direcção com a bola controlada. 
Esquema:
NÍVEIS DE DESEMPENHO – Caderno de Exercícios
NÍVEL BÁSICO
Conteúdos:
Condução e Controlo da bola
Organização:
2 jogadores sem bola, 1 faz de apanhador 
o outro serve de apoio aos colegas. Quem 
estiver a ser perseguido passa a bola ao 
jogador que faz os apoios e passa este a 
ser o apoio. Se o aluno que está como 
apanhador, apanhar um colega inverte as 
posições.
Comportamentos Desejados:
- Não perder o dominio da bola, capaz de mudar de velocidade e direcção com a bola controlada. Jogador 
que está a servir de apoio deve orientar-se para o colega que está a ser perseguido pelo apanhador.
Esquema:
NÍVEIS DE DESEMPENHO – Caderno de Exercícios
NÍVEL BÁSICO
Conteúdos:
Controlo e condução da bola.
Penetração.
Organização:
Grupos de três, todos com bola, 
tentam passar com a bola controlada 
nas balizas que têm um defensor.
Comportamentos Desejados:
- Não perder o domínio da bola. Passar na baliza com a bola controlada. Escolher o melhor momento para 
passar. 
Esquema:
NÍVEIS DE DESEMPENHO – Caderno de Exercícios
NÍVEL BÁSICO
Conteúdos:
Passe, receção
contenção, posicionamento defensivo
Organização:
Grupos de três ou quatro com um 
defesa que tenta intercetar a bola
Comportamentos Desejados:
-Não perder o domínio da bola. Procura de linhas de passe livres, precisão no passe
Esquema:
NÍVEIS DE DESEMPENHO – Caderno de Exercícios
NÍVEL BÁSICO
Conteúdos:
Penetração, contenção e cobertura 
ofensiva
Organização:
Jogo 1x1 em cada zona do campo 
com dois jokers que auxiliam o 
portador da bola. 
Comportamentos Desejados:
- Portador da bola procura dirigir-se para a baliza. Defensor tenta impedir essa progressão. Colega do 
portador da bola participa na ação oferecendo uma solução. 
Esquema:
NÍVEIS DE DESEMPENHO – Caderno de Exercícios
NÍVEL BÁSICO
Conteúdos:
Passe, recepção, drible,
Penetração, cobertura ofensiva e 
contenção, 
Organização:
GR+2+1x1+GR em 2 setores. Após 
a bola entrar no setor ofensivo joga 
2x1+GR
Comportamentos Desejados:
- Orientar a bola para a frente, após passe em profundidade um dos atacantes deve penetrar para a baliza. 
Importante o modo como a bola é controlada face ao posicionamento do colega ou adversário. 
Posicionamento defensivo, tempo para desarme, retorno defensivo
Esquema:
NÍVEIS DE DESEMPENHO – Caderno de Exercícios
NÍVEL BÁSICO
Conteúdos:
Penetração, contenção e cobertura 
ofensiva
Organização:
Jogo 2x2 + Joker em que 1 jogador 
da equipa que defende é sempre 
guarda-redes. Criam-se situações de 
3x1.
Comportamentos Desejados:
- Portador da bola procura dirigir-se para a baliza. Defensor tenta impedir essa progressão. Colega do 
portador da bola participa na ação oferecendo uma solução. 
Esquema:
NÍVEIS DE DESEMPENHO – Caderno de Exercícios
NÍVEL BÁSICO
Conteúdos:
Penetração, contenção e cobertura 
ofensiva
Organização:
1x1+joker, o joker é solução de passe 
ao portador da bola.
Comportamentos Desejados:
- Portador da bola deve dirigir-se para a baliza. Defensor deve esperar o melhor momento para desarmar o 
atacante. Joker deve estar sistematicamente a criar linha de passe ao atacante.
Esquema:
NÍVEIS DE DESEMPENHO – Caderno de Exercícios
NÍVEL BÁSICO
Conteúdos:
Controlo e condução da bola.
Penetração, contenção e cobertura 
ofensiva
Organização:
Grupos de dois com bola, tentam 
passar com a bola controlada nas 
balizas que têm um defensor.
Comportamentos Desejados:
- Não perder o domínio da bola. Passar na baliza com a bola controlada. Escolher o melhor momento para 
passar. 
Esquema:
NÍVEIS DE DESEMPENHO – Caderno de Exercícios
NÍVEL BÁSICO
Conteúdos:
Penetração, contenção e Cobertura 
Ofensiva
Organização:
Jogo 2x2 em que 1 jogador da 
equipa que defende é sempre guarda-
redes. Criam-se situações de 
2x(1+GR). 
Comportamentos Desejados:
- O atacante com bola procura dirigir as ações para a baliza adversária. O atacante sem bola efetua 
cobertura ofensiva ao colega. O defensor revela comportamentos defensivos impeditivos de progressão do 
adversário. 
Esquema:
NÍVEIS DE DESEMPENHO – Caderno de Exercícios
NÍVEL BÁSICO
Conteúdos:
Penetração, contenção e cobertura 
ofensiva
Organização:
2x2 + 2 jokers, cada equipa defende 
1 baliza, jokers jogam na equipa que 
tem a posse de bola. 
Comportamentos Desejados:
- Portador da bola deve direccionar-se para a baliza. Joker deve dar solução ao portador da bola. 
Defensores evitam a progressão dos atacantes.
Esquema:
NÍVEIS DE DESEMPENHO – Caderno de Exercícios
NÍVEL BÁSICO
Conteúdos:
Penetração, contenção e cobertura 
ofensiva
Organização:
Jogo 2x2 + 1 pivot cada equipa. 
Pivot joga nos últimos 6 metros. 
Podemos dificultar obrigando a bola 
a ir ao pivot para finalizar .
Comportamentos Desejados:
- Atacantes procuram orientar as suas acções para a baliza adversária, atacante sem bola realiza cobertura 
ofensiva ao colega. Defesas devem evitar a progressão e finalização dos atacantes.
Esquema:
NÍVEIS DE DESEMPENHO – Caderno de Exercícios
NÍVEL BÁSICO
Conteúdos:
- Penetração, contenção e cobertura 
ofensiva
Organização:
GR coloca bola em jogo nos 
atacantes, desenvolvem-se situações 
de 3x1+GR, um jogador serve de 
joker, o jogador que finaliza fica a 
defender.
Comportamentos Desejados:
- Atacante com bola procura dirigir as acções para a baliza adversária, um dos colegas sem bola realiza 
cobertura ofensiva, joker deve dar solução de passe ao portador da bola . Defensor deve evitar a progressão 
e finalização dos atacantes.
Esquema:
NÍVEIS DE DESEMPENHO – Caderno de Exercícios
NÍVEL BÁSICO
Conteúdos:
Condução, drible/finta, controlo de bola 
e penetração, contenção
Organização:
1x1, cada grupo faz ponto quando 
coloca a bola numa zona(s) pré 
definida(s)
Mais zonas menor dificuldade!
Comportamentos Desejados:
- Orientar a condução de bola para uma baliza em função do posicionamento do defensor. O defensor deve 
impedir a progressão do atacante para as balizas. 
Esquema:
NÍVEIS DE DESEMPENHO – Caderno de Exercícios
NÍVEL BÁSICO
Conteúdos:
Controlo e condução da bola.
Penetração e contenção
Organização:
Jogo 1x1 em que o aluno tem várias 
balizas. 
Iniciar o exercício com passe entre 
os dois e ao sinal jogar 1x1. 
Comportamentos Desejados:
- Não perder o controlo da bola na sua condução e finalização. Orientar a condução de bola para a baliza 
mais adequada, em função do posicionamento do defensor.
Esquema:
NÍVEIS DE DESEMPENHO – Caderno de Exercícios
NÍVEL BÁSICO
Conteúdos:
- Condução, drible/finta, controlo de 
bola, penetração e contenção
Organização:
Criar situações de 1x1+GR, depois 
de finalizar, os alunos trocam de 
posição.
Pode e deve-se dar vantagem posicional 
ao atacante para iniciar o exercício!
Comportamentos Desejados:
- Atacante com bola procura dirigir as acções para a baliza adversária. Defensor deve evitar a progressão e 
finalização do atacante.
Esquema:
NÍVEIS DE DESEMPENHO – Caderno de Exercícios
NÍVEL BÁSICO
Conteúdos:
Penetração, contenção e cobertura 
ofensiva
Organização:
3x3, cada equipa defende e ataca 2 
balizas. Podemos pedir para marcar 
na baliza central (maior) ou nas duas 
laterais!
Comportamentos Desejados:
- Portador da bola deve direccionar-se para uma das balizas que pode atacar. Melhor ocupação do espaço 
de jogo de forma a poderem atacar e defender as 2 balizas, evitando a aglomeração de jogadores em torno 
da bola.
Esquema:
NÍVEIS DE DESEMPENHO – Caderno de Exercícios
NÍVEL BÁSICO
NIVEL ELEMENTAR
Problemas:
- O nível elementar caracteriza-se pelo início do entendimento do jogo, enquanto jogo 
colectivo;
- Ainda evidenciam frequentemente erros técnicos interrompendo as acções individuais 
e colectivas de jogo;
- Aparece uma organização posicional e funcional simples;
- As ações colectivas apenas são realizadas quando se reconhece que as individuais 
não terão possibilidades de êxito ou quando os benefícios são facilmente evidentes;
- Incorpora-se a diferenciação entre ter e não ter a posse da bola.
Conteúdos:
- Penetração e contenção
Organização:
1x1 num espaço delimitado. 
Defensor poderá iniciar o exercício 
apoiado apenas num membro inferior! 
Comportamentos Desejados:
- O atacante: desequilibrar o adversário direto ultrapassando-o. O defensor: impedir a progressão do 
atacante. 
Esquema:
NÍVEIS DE DESEMPENHO – Caderno de Exercícios
NÍVEL BÁSICO
Conteúdos:
Penetração, contenção e cobertura 
ofensiva e defensiva
Organização:
3x3, em cada meio campo apenas 
podem estar no máximo dois 
defensores.
Comportamentos Desejados:
- Atacantes tentam progredir e finalizar aproveitando a superioridade numérica. Os defesas devem 
coordenar as ações de forma a evitar a progressão e finalização dos atacantes. 
Esquema:
NÍVEIS DE DESEMPENHO – Caderno de Exercícios
NÍVEL BÁSICO
Conteúdos:
Penetração e cobertura ofensiva, 
contenção e cobertura defensiva.
Organização:
Jogo 3x3 em que 1 jogador da 
equipa que defende é sempre guarda-
redes. Criam-se situações de 
3x2(+GR). 
Comportamentos Desejados:
- Os atacantes: procuram criar situações de superioridade numérica, numa zona do campo, aproveitando o 
jogador de campo que têm a mais
- Os defensores: procuram coordenar as suas ações para impedirem a progressão e finalização dos 
atacantes. 
Esquema:NÍVEIS DE DESEMPENHO – Caderno de Exercícios
NÍVEL BÁSICO
Conteúdos:
Penetração e cobertura ofensiva, 
contenção e cobertura defensiva.
Organização:
2x2+ 2 jokers, as 2 balizas pequenas 
não pertencem a nenhuma equipa, 
as equipas pontuam sempre que 
passarem a bola por entre os mecos e 
dirigida a um colega que continua 
com a posse de bola. 
Comportamentos Desejados:
- Ocupação de uma forma equilibrada do espaço de jogo evitando a progressão dos atacantes para as 
balizas. Os atacantes devem ser capazes de alterar o sentido do jogo conforme a ocupação do espaço 
defensivo. 
Esquema:
NÍVEIS DE DESEMPENHO – Caderno de Exercícios
NÍVEL BÁSICO
Conteúdos:
- Penetração, contenção
Organização:
Criar situações de 2x1+GR) nas 2 
balizas, o jogador que finaliza fica a 
defender. GR coloca bola em jogo 
nos atacantes, se defesa ganhar a 
bola coloca fora.
Comportamentos Desejados:
- Atacante com bola procura dirigir as acções para a baliza adversária. Atacante sem bola oferece solução 
ao colega. Defensor deve evitar a progressão e finalização dos atacantes.
Esquema:
NÍVEIS DE DESEMPENHO – Caderno de Exercícios
NÍVEL BÁSICO
Conteúdos:
- Penetração, cobertura ofensiva, 
contenção e cobertura defensiva.
Organização:
Jogo (2+Gr)x(Gr+2) em meio-
campo. 
Comportamentos Desejados:
- Os defensores: procuram coordenar as suas ações para impedirem a progressão e finalização dos 
atacantes. 
Esquema:
NÍVEIS DE DESEMPENHO – Caderno de Exercícios
NÍVEL BÁSICO
Conteúdos:
Cobertura defensiva, penetração e cobertura 
ofensiva.
Organização:
Grupos de dois, atrás de cada baliza. O
Gr coloca a bola em jogo e desenvolve-se
uma situação de 2x2+gr. Continuamente
para cada baliza.
Comportamentos Desejados:
- Os defensores: procuram coordenar as suas ações para impedirem a progressão e finalização dos 
atacantes, enquanto estes tentam colectivamente procurar situações de finalização.
Esquema:
NÍVEIS DE DESEMPENHO – Caderno de Exercícios
NÍVEL ELEMENTAR
Conteúdos:
- Penetração, contenção e cobertura 
ofensiva.
Organização:
4 (+Gr)x4 (+Gr), em cada quadrado 
pode estar 2 atacantes e 1 defesa, o 
atacante que passar a bola pode dar 
apoio ao atacante, mas quando perder 
a posse de bola regressa ao seu 
quadrado. Criar situações de 2*1, para 
facilitar a finalização.
Comportamentos Desejados:
- Ocupação de uma forma equilibrada do espaço de jogo evitando a aglomeração dos jogadores em torno 
da bola. Vantagem numérica para a equipa que ataca. Os defesas impedem a progressão e finalização dos 
atacantes. 
Esquema:
NÍVEIS DE DESEMPENHO – Caderno de Exercícios
NÍVEL BÁSICO
Conteúdos:
Contenção, cobertura ofensiva e defensiva
Organização:
3x2 + 2 Jokers, fazem manutenção 
posse bola, quem passar no joker
troca de lugar com este. 
Comportamentos Desejados:
- Ocupação de uma forma equilibrada do espaço de jogo, criando solução de passe. Os defesas devem 
coordenar as acções de forma a eliminar linhas de passe.
Esquema:
NÍVEIS DE DESEMPENHO – Caderno de Exercícios
NÍVEL BÁSICO
Conteúdos:
Cobertura defensiva, penetração e cobertura 
ofensiva.
Organização:
Grupos de três, tentam realizar 10 passes
dentro do quadrado, ao conseguirem,
quem estiver em posse de bola ataca uma
baliza, provocando situações de 3x1+gr.
Os jogadores exteriores podem servir de apoio
ao jogo dos 10 passes!
Comportamentos Desejados:
- No ataque: Coberturas ofensivas constantes ao portador da bola; Na defesa: recuperar a posse de bola 
rapidamente. Mudar de atitude ofensiva para defensiva e vice-versa
Esquema:
NÍVEIS DE DESEMPENHO – Caderno de Exercícios
NÍVEL ELEMENTAR
Conteúdos:
Penetração, contenção e cobertura 
ofensiva
Organização:
Jogo (2+GR)x(GR+2) com apoio de 
2 pivôs, na parte externa do campo, 
mas em todo o espaço ofensivo. 
Situações de jogo 4x2.
Comportamentos Desejados:
- Os atacantes: procuram criar situações de superioridade numérica, aproveitando os apoios, para progredir 
e finalizar.
Esquema:
NÍVEIS DE DESEMPENHO – Caderno de Exercícios
NÍVEL BÁSICO
Conteúdos:
Contenção e cobertura defensiva, penetração e 
cobertura ofensiva.
Organização:
Jogo 4x4: a equipa que defende terá que 
ter 2 jogadores na zona ofensiva e 2 
jogadores na zona defensiva; a equipa que 
ataca pode ter sempre 3 jogadores no 
espaço que tem a bola.
Comportamentos Desejados:
- Os atacantes: procuram progredir no térreo e finalizar aproveitando a superioridade numérica.
- Os defensores: procuram coordenar as suas ações para impedirem a progressão e finalização dos 
atacantes. 
Esquema:
NÍVEIS DE DESEMPENHO – Caderno de Exercícios
NÍVEL ELEMENTAR
NIVEL INTERMÉDIO
Problemas:
- A qualidade técnica dos jogadores já permite uma fluidez no jogo que lhes garante, com 
frequência, uma sequência de acções ininterrupta sem erros não provocados;
- Início da noção de organização posicional das diferentes fases/momentos de jogo;
- Os jogadores passam a ter consciência dos diferentes posicionamentos estruturais e das 
respectivas funções;
- A evolução do jogo passa pelo enquadramento colectivo que as acções individuais 
começam a assumir;
- O jogo passa definitivamente a ser entendido como um projecto colectivo em que as acções
individuais visão o benefício da equipa.
Conteúdos:
Posição defensiva, desarme e intercepção.
Penetração e contenção.
Organização:
Jogo (GR+1)x(1+GR) com 2 apoios 
na linha de baliza. 
Definir se os apoios podem ou não podem 
finalizar 
Comportamentos Desejados:
- Do atacante: procura sistemática da penetração, através do recurso à finta, e da finalização.
- Do defensor: impedir a progressão e finalização do atacante através do desarme e da interceção. 
Esquema:
NÍVEIS DE DESEMPENHO – Caderno de Exercícios
NÍVEL INTERMÉDIO
Conteúdos:
- Penetração, cobertura ofensiva, 
mobilidade . Contenção e cobertura 
defensiva, equilibrio.
Organização:
3 equipas de 3 jogadores. A equipa 
com bola tenta passar a bola para a 
outra equipa. 
Podemos obrigar a efetuar um determinado 
número de passes antes de passar a bola 
para a outra equipa.
Comportamentos Desejados:
- Os atacantes devem estar em mobilidade constante para criar linhas de passe e criar espaços livres. 
Defesas reduzir o espaço em largura, reorganização constante para fechar linhas de passe e impedir que a 
equipa adversária realize os 6 passes. 
Esquema:
NÍVEIS DE DESEMPENHO – Caderno de Exercícios
NÍVEL INTERMÉDIO
Conteúdos:
Mobilidade (específica): combinações 
ofensivas – paralela, diagonal, quebra, e 
sobreposição. 
Organização:
Grupos de dois executam o movimento 
ofensivo.
Quem passa escolhe o movimento ofensivo para obrigar 
o portador da bola a orientar a recepção de acordo!
Colocar defensor para obrigar a “escolher” o 
movimento ofensivo
Comportamentos Desejados:
- Portador da bola executa adequadamente em função do movimento ofensivo do colega sem bola!
Esquema:
NÍVEIS DE DESEMPENHO – Caderno de Exercícios
NÍVEL INTERMÉDIO
Conteúdos:
- Penetração, cobertura ofensiva, 
mobilidade . Contenção e cobertura 
defensiva, equilibrio.
Organização:
Jogo (3+GR)* (3+GR) + 2 jokers nas 
linhas laterais em 1/3 campo
Comportamentos Desejados:
- Atacantes – Mobilidade constante para encontrar e criar espaços para finalizar. 
- Defensores – Reorganização permanente em inferioridade de forma a reduzir os espaços de finalização 
ao adversário. 
Esquema:
NÍVEIS DE DESEMPENHO – Caderno de Exercícios
NÍVEL INTERMÉDIO
Conteúdos:
- Penetração, cobertura ofensiva, 
mobilidade e espaço . Contenção e 
cobertura defensiva, equilibrio e 
contenção.
Organização:
Jogo (3*3+GR) + 3 apoios ofensivos 
para cada equipa. Apoios jogam a 2 
toques.
Comportamentos Desejados:
- Atacantes – Mobilidade constante para encontrar e criar espaços para finalizar. 
- Defensores – Reorganização permanente em inferioridade de forma a reduzir os espaços de finalização 
ao adversário. 
Esquema:
NÍVEIS DE DESEMPENHO – Caderno de Exercícios
NÍVEL INTERMÉDIO
Conteúdos:
- Penetração, cobertura ofensiva, 
mobilidade . Contençãoe cobertura 
defensiva, equilibrio.
Organização:
Jogo (3*2+2, os 3 atacantes recebem 
bola do GR escolhem a baliza que 
querem atacar, os outros defesas fazem 
recuperação defensiva para anularem o 
3*2 e passarem para 3*4. Jogo termina 
quando a bola sair.
Comportamentos Desejados:
- Atacantes – Rapidez na condução de bola para poder finalizar em superioridade numérica. Dar solução 
de passe ao portador da bola.
- Defensores – Contenção defensiva de forma a retardar a finalização do ataque e poder criar uma 
situação de 3*4.
Esquema:
NÍVEIS DE DESEMPENHO – Caderno de Exercícios
NÍVEL INTERMÉDIO
Conteúdos:
Penetração, cobertura ofensiva e 
mobilidade.
Contenção, cobertura defensiva e 
equilíbrio
Organização:
Jogo (3+GR)x(GR+3) com 2 apoio 
nas linhas de baliza 
Comportamentos Desejados:
- Dos atacantes: mobilidade constante para criar ou encontrar espaços para finalizar.
- Dos defensores: reorganização defensiva permanente para impedir a abertura de espaços para o adversário 
finalizar.
Esquema:
NÍVEIS DE DESEMPENHO – Caderno de Exercícios
NÍVEL INTERMÉDIO
Conteúdos:
Penetração, cobertura ofensiva, 
mobilidade e espaço.
Contenção, cobertura defensiva, 
equilíbrio e concentração.
Organização:
Jogo (3+GR)x(GR+3) com 1 apoio. 
Comportamentos Desejados:
- Dos atacantes: abertura da equipa, em largura, e mobilidade constante para criar ou encontrar espaços 
para finalizar.
- Dos defensores: fecho da equipa, em largura, e reorganização defensiva permanente para impedir a 
abertura de espaços para o adversário finalizar.
Esquema:
NÍVEIS DE DESEMPENHO – Caderno de Exercícios
NÍVEL INTERMÉDIO
Conteúdos:
Penetração, cobertura ofensiva, 
mobilidade e espaço.
Contenção, cobertura defensiva, 
equilíbrio e concentração.
Organização:
Jogo (3+GR)x(GR+3) em meio-
campo. 
Comportamentos Desejados:
- Dos atacantes: abertura da equipa, em largura, e mobilidade constante para criar ou encontrar espaços 
para finalizar.
- Dos defensores: fecho da equipa, em largura, e reorganização defensiva permanente para impedir a 
abertura de espaços para o adversário finalizar.
Esquema:
NÍVEIS DE DESEMPENHO – Caderno de Exercícios
NÍVEL INTERMÉDIO
Conteúdos:
Penetração, cobertura ofensiva, 
mobilidade e espaço.
Contenção, cobertura defensiva, 
equilíbrio e concentração.
Organização:
Jogo formal em espaço reduzido 
(2/3 campo).
Comportamentos Desejados:
- Dos atacantes: cumprir com os objetivos dos princípios ofensivos.
- Dos defensores: cumprir com os objetivos dos princípios defensivos.
Esquema:
NÍVEIS DE DESEMPENHO – Caderno de Exercícios
NÍVEL INTERMÉDIO
Conteúdos:
- Penetração, cobertura ofensiva, 
mobilidade . Contenção e cobertura 
defensiva, equilibrio.
Organização:
Jogo formal, cada equipa defende e 
ataca 3 balizas. Golo nas balizas 
pequenas 1 ponto, baliza grande só de 
cabeça 2 pontos.
Comportamentos Desejados:
- Os atacantes devem estar em mobilidade constante para criar linhas de passe e espaços para finalizar.
- Defesas - Reduzir o espaço em largura, reorganização constante para fechar linhas de passe e impedir 
que o adversário finalize. 
Esquema:
NÍVEIS DE DESEMPENHO – Caderno de Exercícios
NÍVEL INTERMÉDIO
NIVEL ESPECIALIZAÇÃO
Problemas:
- Qualidade técnica contextualizada numa organização estrutural e funcional suportado por 
numa dinâmica colectiva que emerge de padrões comportamentais referenciais;
- Neste nível de jogo os praticantes já evidenciam simultaneamente duas características 
importantes: grande mobilidade e equilíbrio posicional permanente;
- O jogo torna-se realmente colectivo e com todos os pressupostos necessários para que se 
possa partir para jogares com organização estrutural e funcional complexa.
Conteúdos:
- Penetração, cobertura ofensiva, 
mobilidade, espaço . Contenção e 
cobertura defensiva, equilibrio, 
concentração
Organização:
Jogo 4x4 + 1 jokers que está no circulo 
central. Fazem circulação e posse de 
bola, sempre que fizerem 1 passe no 
joker fazem 1 ponto. 
Comportamentos Desejados:
- Ataque - Mobilidade constante para criar e encontrar espaços livres, criar linhas de passe para colocar 
bola no Joker.
- Defesas - Reduzir o espaço defensivo, reorganização constante para fechar linhas passe para joker. 
Esquema:
NÍVEIS DE DESEMPENHO – Caderno de Exercícios
NÍVEL INTERMÉDIO
Conteúdos:
- Penetração, cobertura ofensiva, 
mobilidade . Contenção e cobertura 
defensiva, equilibrio.
Organização:
Jogo (3*3)+ 2 GR, dentro do campo 
10*20, a equipa que conseguir fazer 3 
passes sai em situação 3*1. Se marcar 
continua se falhar entra outra equipa.
Estrutura 1.3.1
Comportamentos Desejados:
- Atacantes – Mobilidade constante para encontrar e criar espaços para dar linha de passe. 
- Defensores – Reorganização permanente de forma a eliminar linhas de passe ao atacante e pressionar 
para provocar o erro. 
Esquema:
NÍVEIS DE DESEMPENHO – Caderno de Exercícios
NÍVEL INTERMÉDIO
Conteúdos:
- Penetração, cobertura ofensiva, 
mobilidade, espaço . Contenção e 
cobertura defensiva, equilibrio, 
concentração.
Organização:
4x4+GR, 2 balizas pequenas, o atacante que 
passar com bola entre 1 das 2 balizas pequenas 
sai do jogo com a bola e imediatamente entra em 
jogo com bola o colega que está na linha de 
fundo que pode finalizar logo na cara do GR ou 
espera pelo apoio dos colegas.
Estrutura 1.4.0
Comportamentos Desejados:
- Atacantes – Mobilidade constante para encontrar e criar espaços para poder finalizar ou espaços para 
sair pelas balizas pequenas. 
- Defensores – Reorganização permanente de forma a reduzir espaços de finalização ao adversário e 
ocupação do espaço junto do portador da bola.
Esquema:
NÍVEIS DE DESEMPENHO – Caderno de Exercícios
NÍVEL INTERMÉDIO
Conteúdos:
- Penetração, cobertura ofensiva, 
mobilidade, espaço . Contenção e 
cobertura defensiva, equilibrio, 
concentração.
Organização:
4x4 + 2 apoios, quem passa no apoio 
troca de posição com o colega que está 
fora.
Comportamentos Desejados:
- Atacantes – Mobilidade constante para encontrar e criar espaços para finalizar. 
- Defensores – Reorganização permanente em inferioridade de forma a reduzir os espaços de finalização 
ao adversário.
Esquema:
NÍVEIS DE DESEMPENHO – Caderno de Exercícios
NÍVEL ESPECIALIZAÇÃO
Conteúdos:
- Penetração, cobertura ofensiva, 
mobilidade, espaço . Contenção e 
cobertura defensiva, equilibrio, 
concentração.
Organização:
Jogo formal, o aluno que receber a bola 
não pode devolver o passe ao aluno que 
lhe passou.
Comportamentos Desejados:
- Atacantes – Mobilidade constante para dar soluções alternadas de passe. 
- Defensores – Cumprir princípios defensivos.
Esquema:
NÍVEIS DE DESEMPENHO – Caderno de Exercícios
NÍVEL ESPECIALIZAÇÃO
Conteúdos:
Penetração, cobertura ofensiva, 
mobilidade, espaço . Contenção e 
cobertura defensiva, equilibrio, 
concentração.
Organização:
Jogo formal, os 4 alunos no centro do 
campo estão sentados no chão, Gr 
coloca bola na equipa atacante, os 
alunos que estão no chão levantam e 
equilibram rapidamente. Jogo termina 
quando a bola sair.
Comportamentos Desejados:
- Atacantes – Aumentar o ritmo de jogo de forma a evitar o equilibrio dos defesas.
- Defensores – Reorganização defensiva rápida para impedir a finalização.
Esquema:
NÍVEIS DE DESEMPENHO – Caderno de Exercícios
NÍVEL ESPECIALIZAÇÃO
Conteúdos:
Penetração, cobertura ofensiva, mobilidade, 
espaço . Contenção e cobertura defensiva, 
equilibrio, concentração.
Organização:
Jogo (4+Gr)x(Gr+4), todos os jogadores têm
uma bola na mão. O treinador diz o nome de um
praticante, este coloca a bola no chão e
desenvolve-se jogo (reorganização defensiva). Ao
perder a posse de bola chama um 2º jogador
(Idem).
Comportamentos Desejados:
- Dos defensores: reorganização defensiva permanente.
- Dos atacantes: grande mobilidade e amplitude do jogo, permanente procura e criação de espaços para 
finalizar.
Esquema:
NÍVEIS DE DESEMPENHO – Caderno de Exercícios
NÍVEL ESPECIALIZAÇÃO
Conteúdos:
Penetração, coberturaofensiva, mobilidade, 
espaço . Contenção e cobertura defensiva, 
equilibrio, concentração.
Organização:
Jogo (4+Gr)x(Gr+4) com 4 apoios. Os jogadores
que estão fora, como apoios, poderão entrar em
jogo, com posse de bola, assim que um colega o
solicitar, saindo do espaço de jogo com a bola
controlada.
Comportamentos Desejados:
- Dos defensores: reorganização defensiva permanente.
- Dos atacantes: grande mobilidade e amplitude do jogo, permanente procura e criação de espaços para 
finalizar.
Esquema:
NÍVEIS DE DESEMPENHO – Caderno de Exercícios
NÍVEL ESPECIALIZAÇÃO
Conteúdos:
Penetração, cobertura ofensiva, mobilidade, 
espaço . Contenção e cobertura defensiva, 
equilibrio, concentração.
Organização:
Jogo formal, quando a bola sai, ou se o Professor
entender, coloca nova bola em jogo.
Comportamentos Desejados:
- Ataque: Aproveitar vantagem posicional da nova bola em jogo.
- Defesa: Reorganização defensiva em função da nova bola em jogo
Esquema:
NÍVEIS DE DESEMPENHO – Caderno de Exercícios
NÍVEL ESPECIALIZAÇÃO
Conteúdos:
Penetração, cobertura ofensiva, mobilidade, 
espaço . Contenção e cobertura defensiva, 
equilibrio, concentração.
Organização:
Jogo formal com um apoio a atuar sempre pela
equipa que está em posse de bola.
Comportamentos Desejados:
- Dos atacantes: abertura da equipa, em largura, e mobilidade constante para criar ou encontrar espaços 
para finalizar.
- Dos defensores: fecho da equipa, em largura, e reorganização defensiva permanente para impedir a 
abertura de espaços para o adversário finalizar.
Esquema:
NÍVEIS DE DESEMPENHO – Caderno de Exercícios
NÍVEL ESPECIALIZAÇÃO
Federação	
  Portuguesa	
  de	
  Futebol	
  /	
  Desporto	
  Escolar	
  
	
  
	
  
Ações	
  de	
  Formação	
  de	
  Futsal	
  
	
  
	
   	
  
	
  
	
  
	
  
	
  
	
  
DOCUMENTO	
  DE	
  APOIO	
  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
JUNHO / JULHO de 2013 
ÍNDICE 
 
1. APRESENTAÇÃO DO PLANO DE FORMAÇÃO 
1.1. Princípios 
1.2. Objectivos 
 
2. HISTÓRIA CRONOLÓGICA DO FUTSAL 
2.1. Origem e aspectos dominantes da evolução do jogo e das leis de jogo 
2.2. Portugal, um caso singular 
2.3. Futsal: Desenvolvimento!? 
2.4. Futsal: Reconhecimento Social? 
2.5. Espaços de formação no Futsal? 
2.6. Urgência na qualificação do Futsal Nacional 
 
3. O FUTSAL COMO JOGO DESPORTIVO COLECTIVO 
3.1. Futsal, caracterização das exigências do jogo 
3.1.1. PRINCÍPIOS DE JOGO GERAIS E ESPECÍFICOS 
3.1.1.1. Princípios de jogo gerais 
3.1.1.2. Princípios de jogo específicos, defensivos e ofensivos; 
3.1.1.2.1. Princípios da Penetração e da Contenção 
3.1.1.2.2. Princípios da Cobertura Ofensiva e da Cobertura Defensiva 
3.1.1.2.3. Princípios da Mobilidade e do Equilíbrio 
3.1.1.2.4. Princípios do Espaço e da Concentração 
3.1.1. Estrutura e dinâmica do rendimento em Futsal; 
3.2. Informação espácio-temporal e comunicação como base para o comportamento individual e coletivo 
3.3. Ação tática e tomada de decisão (princípio central na formação de alunos/jogadores ativos) 
3.4. Princípios Metodológicos no Ensino do jogo de Futsal em função da sua especificidade 
3.4.1. Estabilidade vs variabilidade e forma vs funcionalidade no ensino do jogo e implicações 
3.4.2. Manipulação das variáveis dos exercícios 
 
3.5. A EVOLUÇÃO DO JOGO 
3.5.1. Evolução da dinâmica de jogo na organização ofensiva/defensiva 
3.5.2. Organização ofensiva/defensiva (2.2 / zona) com predominância do contra-ataque 
3.5.3. Especialização de funções (3.1) e início da marcação individual 
3.5.4. Imposição da dinâmica de jogo ofensivo (4.0) e especialização defensiva 
3.5.5. Fragmentos constantes do jogo (“Bolas paradas”) 
 
5. CARACTERIZAÇÃO DOS NÍVEIS DE DESEMPENHO 
5.1. Principais características, contextualização dos problemas psico-motores e problemas para solucionar 
5.1.1. NÍVEL BÁSICO - Iniciação ao objecto do jogo; 
5.1.2. NÍVEL ELEMENTAR - Elaboração elementar do objectivo do jogo 
5.1.3. NÍVEL INTERMÉDIO - Desenvolvimento da organização posicional 
5.1.4. NÍVEL ESPECIALIZAÇÃO - Especialização da dinâmica colectiva 
5.2. Proposta de Exercícios para os diferentes níveis de desempenho – contextos facilitadores de aprendizagem 
 
6. PERSPECTIVAS FUTURAS DE CONTINUIDADE FORMATIVA 
 
7. BIBLIOGRAFIA 
1. APRESENTAÇÃO DO PLANO DE FORMAÇÃO 
1.1. Princípios 
 
No âmbito das matérias nucleares dos Programas de Educação Física e das actividades propostas 
verifica-se a necessidade de realização, anualmente, de um modelo de formação de “actualização” 
técnico-didáctico com uma orientação específica. O facto da inexistência de formação específica nesta 
área, aliada à auscultação e conhecimento das necessidades e motivações dos profissionais de 
Educação Física em actualizar conhecimentos numa modalidade que é tão só a mais praticada no 
Desporto Escolar e a que melhor se adequa às condições estruturais das escolas, justificam por si só a 
iniciativa. O Futsal permite uma aprendizagem dos princípios de jogo de forma mais consciente e 
simplificada, dado a sua organização estrutural (5x5), auxiliadora na compreensão de uma determinada 
organização funcional do jogo, a maioria das vezes transferível para outros Jogos desportivos colectivos. 
Para além de proporcionar conhecimento actualizado na aprendizagem do Futsal, orientando a acção 
técnico-didáctica dos Docentes, pretende-se criar novas metodologias e estratégias de ensino na 
abordagem aos Jogos Desportivos Colectivos. Desta forma, conjugam-se vários indicadores de uma 
forma positiva para a realização de uma acção de formação com esta denominação. 
Pretende-se, organizar uma acção de formação com uma duração de vinte e cinco horas, de modo a 
contemplar os conteúdos prioritários relativos à aprendizagem do Futsal, estruturados para os vários 
níveis de ensino. 
 
1.2. Objectivos 
Desta forma, a ação pretende atingir os seguintes objectivos: 
 
- Conhecer a origem e história da modalidade; 
- Conhecer e interpretar as leis de jogo de Futsal; 
- Perceber a estrutura e funcionalidade do jogo de Futsal, como complemento ao ensino do futebol (Prog. de 
Educação Física); 
- Dominar metodologias de ensino/aprendizagem das acções individuais e colectivas específicas da 
modalidade; 
- Conhecer os diferentes níveis de desempenho e consequentes conteúdos; 
- Aplicar metodologias de ensino adequadas a cada nível de desempenho; 
- Conhecer e aplicar os vários tipos de jogos de aprendizagem de Futsal e adequa-los ao nível de desempenho 
dos alunos; 
- Dominar e aplicar as principais progressões dos vários conteúdos de aprendizagem; 
- Conhecer os vários momentos/fases do jogo e consequentes implicações no ensino/treino; 
- Articular o ensino do Futsal com outros jogos desportivos colectivos; 
- Promover valores e atitudes através de comportamentos desportivos integrados no ensino do Futsal. 
2. HISTÓRIA CRONOLÓGICA DO FUTSAL 
2.1. Origem e aspectos dominantes da evolução do jogo e das leis de jogo 
 
Tal como em outras modalidades desportivas surgem grandes interrogações sobre a origem do Futsal. A maior 
incerteza que se levanta é a seguinte: Será o Futsal uma modalidade genuinamente brasileira ou uruguaia? 
O Futebol de Salão, primeira designação da modalidade, nasceu no Uruguai no início da década de 30 e foi 
criado na Associação Cristã de Moços (ACM) de Montevideu. Uma segunda versão afirma que a modalidade 
começou a ser praticada no Brasil, no início dos anos 40, por jovens frequentadores da ACM, em São Paulo, 
pois havia uma grande dificuldade em encontrar campos de Futebol livres para jogar. Assim, começaram a fazer 
as suas peladas nos campos de basquetebol e hóquei. O Futebol de Salão começou então a expandir-se por 
toda a América do Sul e, posteriormente, Europa e resto do Mundo. 
“Em 25 de Julho de 1971, no Rio de Janeiro, foi criada a Federação Internacional de Futebol de Salão 
(FIFUSA)” (Sampedro, 1997: 19) que passou a superintender os destinos da Modalidade a nível mundial, pois 
possuía uma federação própria, sendo João Havelangeo seu primeiro presidente. Sim, já na sua origem 
denominaram o Futsal de Modalidade. A nova e universal designação “FUTSAL” tornou-se a conveniente 
abreviatura não só de FUTbol de SALon e FUTebol de SALão (América do Sul), como de FUTbol SALa 
(Espanha), uma vez que se tratavam das designações mais difundidas a nível mundial (Oliveira, 1998). 
Actualmente, o Futsal é praticado em todos os continentes, com a implementação de várias competições 
internacionais sob a égide da FIFA e da União Europeia de Futebol Associado (UEFA) e uniformização das 
regras a nível mundial. É um dado adquirido que a modalidade se desenvolve a bom ritmo e o seu futuro parece 
assegurado. 
 
2.2. Portugal, um caso singular 
Portugal despertou para a realidade do Futebol de dimensões reduzidas nos finais da década de 70, e devido à 
sua espectacularidade, emergiu a necessidade de organizar, promover e divulgar esta modalidade. Como 
consequência deste facto surgiram as primeiras Associações de Futebol de Salão: em 1985 Lisboa, em 1986 a 
do Porto, em Outubro de 1986 a do Ribatejo, em Novembro de 1986 a do Minho e em Dezembro de 1987 a de 
Alcobaça (futura Leiria). Emerge, então, a necessidade da criação de uma entidade a nível nacional que gerisse 
os destinos da modalidade. 
Em 8 de Abril de 1988 surge a Federação Portuguesa de Futebol de Salão (FPFS), que passou a superintender 
a modalidade em Portugal. A FPF aderiu, em 1985, ao futebol de cinco, devido à criação de uma variante de 
futebol de salão da FIFA. 
O Futebol de Salão foi crescendo gradualmente em Portugal até que em 1991, num clima de tensão latente, se 
deu origem a um movimento liderado pela Associação de Futebol de Salão do Porto que, apoiada pelas 
Associações de Futebol de Salão de Bragança, Vila Real e Algarve conduziu à separação/desvinculação da 
FPFS e, consequentemente, ao abandono das provas organizadas por esta. Surge a Federação Portuguesa de 
Futsal e uma regionalização das três variantes. No Norte o Futsal, no Centro e Sul o Futebol de Cinco e em 
Lisboa e Setúbal o Futebol de Salão. 
Em meados de 1997 a FPF e FP de Futsal assinaram um protocolo que previa a integração das associações de 
Futsal no seio das associações de Futebol e a criação de uma comissão nacional, na FPF, de gestão para a 
modalidade. Com esta união o número de equipas e de atletas aumentou consideravelmente. Na época 
desportiva anterior existiam cerca de 28827 (dados da FP) atletas, em todos os escalões e sexos, a nível 
nacional, distribuídas pelas várias associações distritais, sobre a égide da FPF. Se a estes juntarmos os 
praticantes do Desporto Escolar e do Desporto Universitário teremos neste momento cerca de 70000 pessoas a 
nível nacional, a praticar a modalidade, de todas as idades e ambos os sexos (Rocha, 2005). 
 
2.3. Futsal: Desenvolvimento!? 
O Futsal tem revelado, pese embora a sua, ainda, prematura história, uma massificação interessante. O 
incremento significativo de equipas federadas, o número de praticantes (federados, ao nível do Desporto 
Escolar e Ensino Universitário), a melhoria e incremento de instalações desportivas e consequente 
apetrechamento específico bem como o enquadramento legislativo de que tem sido alvo, demonstram a forma 
enérgica como esta modalidade tem vindo a aumentar. 
Surgiram, no entanto, alguns sinais de preocupação. Verificamos que, nas últimas três épocas desportivas, a 
evolução do número de praticantes foi menor e houve, até, decréscimo do número de atletas federados na 
época que findou. 
 
 
GRÁFICO 1 – Evolução do número de atletas federados (Dados FPF) 
 
0	
  
5000	
  
10000	
  
15000	
  
20000	
  
25000	
  
30000	
  
Evolução	
  do	
  número	
  de	
  pra6cantes	
  federados	
  de	
  Futsal	
  
O mesmo se verifica quando analisamos alguns factores de desenvolvimento desportivo. Constatamos alguma 
precariedade e torna-se clara a necessidade de sustentar este crescimento, qualificando-o de modo a permitir 
uma contínua curva ascendente no de desenvolvimento da modalidade. 
O Futsal, apesar de ser uma modalidade de grande popularidade no contexto desportivo, não possui, ainda, 
lugar de destaque, por exemplo, na pesquisa científica, contrariamente a outras modalidades com outro 
enquadramento histórico, facto que se constata quando se procede à análise da literatura especializada. 
Consequentemente, existem dificuldades na qualificação dos recursos humanos, pese embora se verifique uma 
preocupação, no concerne aos treinadores, na formação o que em muito têm contribuído para o 
desenvolvimento qualitativo da modalidade. O mesmo acontece com outros agentes desportivos importantes 
como Directores, Equipas Médicas, etc. Em função deste trabalho, muitas vezes de forma autodidacta, a 
organização do processo de treino e de competição vai evoluindo, vai gerando informação relevante. A questão 
que se coloca é: Como se gere e organiza essa informação de modo a provocar desenvolvimento? As primeiras 
gerações de “futsalistas”, com conhecimentos adquiridos ao longo dos anos de prática e com uma visão 
sustentada e enquadrada de forma específica, poderão iniciar funções de gestão na modalidade, em toda a sua 
actividade e dentro da respectiva orgânica, Estas novas gerações, poderão desenvolver um “plano de 
actividades“ para o Futsal, questionando e qualificando orgânicas. 
O logótipo característico identificativo da modalidade, ataque-contra-ataque, foi um exemplo positivo e 
clarificador de desenvolvimento, de criação e sustentação da modalidade. Um primeiro passo a desenvolver e 
qualificar, dentro do marketing do Futsal, tal como os restantes factores de desenvolvimento desportivo. 
 
 
FIGURA 1 – Desenvolvimento do Futsal (Pedro Dias, 2011) 
 
 
 
 
2.4. Futsal: Reconhecimento Social? 
Várias questões se colocam ao analisar o estado actual do Futsal em Portugal havendo, claramente, uma 
questão central: Haverá potencial para o Futsal ser reconhecido como uma das modalidades de maior 
relevância social em Portugal? 
Julgamos que é perfeitamente possível, havendo uma visão estratégica focada, numa fase inicial, nos laços 
internos da modalidade, Federação Portuguesa de Futebol e respectivas Associações, Clubes e relação com o 
Desporto Escolar e Universitário. Posteriormente, numa segunda fase, efectuar a ligação ao meio exterior para 
construir reconhecimento e constatar o potencial da modalidade de forma visível. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FIGURA 2 – Foco Estratégico no desenvolvimento do Futsal (Pedro Dias, 2011) 
 
 
2.5. Espaços de formação no Futsal? 
Nos anos iniciais, de desenvolvimento do Fustal, verificava-se que a maioria dos atletas eram seniores, 
tendência que, positivamente, se tem vindo a alterar, com o aumento do número de praticantes jovens. Apesar 
deste aumento, os escalões de formação com menor número de praticantes, são os referentes às etapas iniciais 
dessa própria formação. Deveria ser exactamente o contrário, possibilitando a existência de uma estrutura com 
base de praticantes alargada. Este facto anteriormente descrito é ainda mais evidente, pela negativa, no que se 
refere ao Futsal feminino. É quase inexistente a formação de jovens praticantes de Futsal feminino. 
 
 
Gráfico 2 – Relação entre praticantes Federados Masculinos e Femininos (Dados FPF, época 2011/12) 
 
O aumento de praticantes jovens tem-se verificado não apenas nos clubes federados, mas também, no 
Desporto Escolar. Ao tentar relacionar os vários espaços de formação, ou antes, os vários “sistemas 
desportivos”, verificamos que existem oportunidades a considerar no Desporto Escolar. 
No Futsal escolar 70% dos atletas de Futsal do DE competem nos escalões Infantil e Iniciado, constituindo a 
base da formação inicial da modalidade (74% no masculino e 59% no feminino), ao contrário do que se verifica 
no Futsal federado. Dos cerca de 308 concelhos (municípios) do país, o Futsal escolar tem uma penetração em243 concelhos (79%). Sabemos a problemática de desenvolvimento desportivo que vivemos no interior do país. 
Existem cerca de 1476 equipas, que consequentemente necessitam de 1476 treinadores. Apesar de haver 
qualificação pedagógica (Professores de Educação Física), há claramente défice de formação específica da 
modalidade. Em relação à formação de árbitros, verificamos que 2361 jovens árbitros participaram na formação 
ministrada pelo DE. Serão claramente, potenciais árbitros para integrar no subsistema a cada 4-5 anos (no 
mínimo). O fortalecimento da relação clube-escola-comunidade poderá potenciar a possibilidade de se 
minimizar uma das maiores debilidades dos clubes, a inexistência de instalações desportivas próprias. As 
instalações desportivas existentes no meio escolar poderão vir a estar disponíveis em horários compatíveis às 
necessidades dos alunos/praticantes e clubes. Existem números significativos de prática feminina, facto que não 
se verifica actualmente no Futsal federado. 
 
0	
  
1000	
  
2000	
  
3000	
  
4000	
  
5000	
  
6000	
  
7000	
  
8000	
  
9000	
  
Masculino	
  
Feminino	
  
 
Gráfico 3 – Relação entre praticantes Femininos de Futsal do DE (2012-2013) e FPF (2011-2012) 
 
 
O Futsal escolar preenche claramente a lacuna existente no Futsal federado, mesmo sendo uma análise 
meramente quantitativa. Sem realçar outras vantagens inerentes a centrar o processo de ensino/treino do jogo, 
das etapas iniciais de formação, na escola. 
 
 
 
Gráfico 4 – Relação entre praticantes Masculinos de Futsal do DE (2012-2013) e FPF (2011-2012) 
0	
  
500	
  
1000	
  
1500	
  
2000	
  
2500	
  
Juniores	
   Juvenis	
   Iniciados	
   Infantis	
  
Escolar	
  
Federado	
  
0	
  
2000	
  
4000	
  
6000	
  
8000	
  
10000	
  
12000	
  
Juniores	
  
Juvenis	
  
Iniciados	
  
Infantis	
  
2.6. Urgência na qualificação do Futsal nacional 
Após uma análise diagnóstica cuidada, e tendo em conta que pretendemos estabelecer uma determinada 
estratégia para o desenvolvimento do Fustal, tal como no jogo, o foco da estratégia deverá estar na criação de 
informação e não apenas, no processamento do que foi analisado. 
A visão seria: 
 - Garantir o acesso aos jovens em idade escolar a uma prática de Futsal num ambiente educativo, de qualidade 
e com diálogo permanente entre os agentes envolvidos. 
 - Aumentar os índices de prática do Futsal em Portugal e, particularmente, aumentar os índices de prática de 
Futsal fora do horário lectivo dos jovens em idade escolar. 
- Proporcionar uma oferta adaptada às diferentes realidades e necessidades existentes no país, criando um 
mapa da prática de Futsal do país. 
A visão está assente numa co-responsabilização de todos os agentes envolvidos, com a finalidade de alcançar 
os seguintes objectivos estratégicos: 
Elevar o reconhecimento social do futsal. Dar a conhecer os critérios de qualidade do programa de 
desenvolvimento do Futsal, de forma a que as famílias e os jovens possam realizar uma boa escolha. 
Elevar o nível de qualificação técnica dos quadros envolvidos na formação de base no futsal escolar. 
Criar condições para elevar as oportunidades de acesso a formação específica, qualificando e elevando a 
intervenção técnica na etapa inicial de formação de Futsal jovem em idade escolar. 
Qualificar os recursos materiais que participam na formação de base no futsal escolar. Qualificar os 
meios pedagógicos disponíveis para a prática/ensino do Futsal escolar. 
Aumentar a base de praticantes de futsal. Focar a intervenção na elevação do número de praticantes nos 
escalões: escolas, infantis e iniciados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. O FUTSAL COMO JOGO DESPORTIVO COLETIVO 
 
3.1. Futsal, caracterização das exigências do jogo 
 
Integrado no conjunto de modalidades que constituem os jogos desportivos coletivos (JDC), o Futsal, ainda não 
possui lugar de destaque na pesquisa científica, tal como o futebol, basquetebol e voleibol. No entanto, nos 
últimos anos, verificou-se um aumento no número de produção científica no que diz respeito à compreensão 
dos constrangimentos informacionais que guiam o comportamento dos jogadores e equipas em jogo, isto é, as 
relações espácio-temporais que caracterizam o jogo de futsal (Travassos, Araújo, Davids, Esteves, & 
Fernandes, 2012; Travassos, Araújo, Vilar, & McGarry, 2011; Travassos, Duarte, Vilar, Davids, & Araújo, 2012; 
Vilar et al., 2012). Apesar desta constatação, e do crescente do diálogo entre ciência e prática, na procura de 
novos procedimentos pedagógicos, com vista a facilitar a aprendizagem do jogo (Oliveira e Pães, 2004) poucas 
são ainda as informações referentes às variáveis que determinam o sucesso no jogo de Futsal (Souza, 2002, 
Barbero, 2002). 
O Futsal, modalidade de grande popularidade no contexto desportivo, é um desporto inserido na classificação 
dos JDC, porque apresenta características comuns a outras modalidades deste grupo (Souza, 2002). 
Garganta (1999), refere que a identidade dos diferentes JDC, orientando-se para um objetivo de produção – 
ganhar o jogo – é indissociável de um quadro de atividades particulares, dado por: 
- uma relação de forças materializada no confronto entre dois grupos de jogadores de equipas diferentes que 
disputam ou trocam um objeto, móbil do jogo (na maior parte dos casos uma bola); 
- uma escolha de habilidades motoras em função das condições do contexto; 
- estratégias individuais e coletivas que condicionam as decisões implícitas e explícitas, tomadas com o intuito 
de levar de vencida o adversário. 
Podemos ainda citar Morato (2004), que refere que o Futsal é uma modalidade classificada de desporto coletivo 
ou Jogo Desportivo Coletivo por possuir as seis invariantes atribuídas a esta categoria, anteriormente 
enunciadas por Bayer (1994): uma bola ou implemento similar, um espaço de jogo, adversários, colegas, um 
alvo a atacar e outro para defender e regras específicas. 
Acresce dizer que os desportos de cooperação/oposição que se disputam em espaço comum e participação 
simultânea, são também referenciados na literatura como Desportos de Invasão (DI), pois as duas equipas 
disputam a posse do objeto na mesma superfície de jogo e tentam, por um lado, proteger a sua zona de 
baliza/cesto e, por outro, invadir a do adversário para concretizar. 
Do ponto de vista estrutural, estas características comuns foram integralmente preservadas nos DI que 
atualmente conhecemos, apesar das especificidades que identificam e diferenciam cada um deles. 
Do ponto de vista funcional, se observarmos um jogo minimamente organizado de um qualquer DI, mesmo que 
ambas as equipas em confronto não se distingam pela cor do equipamento, é possível, passado algum tempo, 
identificar os elementos constituintes de cada uma delas. Esta possibilidade resulta do facto da relação de 
oposição/cooperação, para ser sustentável e eficaz, reclamar dos jogadores comportamentos congruentes com 
as sucessivas situações do jogo, de acordo com os respetivos objetivos de sinal contrário de cada uma das 
equipas (Garganta e Pinto, 1994). 
Estas características peculiares dos DI conferem um elevado grau de aleatoriedade e imprevisibilidade às ações 
de jogo. Todavia, as equipas em confronto operam como coletivos, organizados de acordo com uma lógica 
particular, em função de regras, princípios e prescrições. As ações dos jogadores da mesma equipa tendem a 
ser convergentes, na medida em que as estratégias e ações individuais são direcionadas no sentido de 
satisfazer finalidades e objetivos comuns (Gréhaigne e Garganta, 1999). 
É pois fundamental perspetivar a relação cooperação/oposição em função da posse do móbil do jogo, a bola. 
Efetivamente, ter ou não a posse da bola constitui o aspeto mais crucial e determinante da dinâmica do jogo, 
uma vez que estabelece a permanente dualidade ataque/defesa. 
O êxito do ataque e da defesa está dependente da ação coordenada dos jogadores,que reclama a observância 
de uma linguagem comum que fomenta a compreensão mútua no seio de cada equipa. Esta linguagem assenta 
no respeito de um conjunto de objetivos e princípios (gerais e específicos) que permitem aos jogadores 
compreender e antecipar o desenrolar do jogo, agindo de maneira vantajosa nas situações em que se encontra 
implicado. 
Queiroz (1983) estruturou de forma muita clara (figura 3) as diferenças entre ataque e defesa, com base nos 
seus objetivos, fases e princípios gerais e específicos. 
	
  
	
  
Figura 3 - A organização do jogo nos desportos de cooperação/oposição (Adaptado de Queiroz, 1983) 
3.1.1. PRINCÍPIOS DE JOGO GERAIS E ESPECÍFICOS 
 
Os princípios de jogo, traduzem basicamente um conjunto de linhas orientadoras em virtude das quais os 
jogadores orientam e coordenam os seu comportamentos táctico-técnicos individuais e colectivos. Com efeito, 
os princípios de jogo estabelecem um quadro referencial que evidencia um valor interno que se radica na 
possibilidade de os jogadores atingirem rapidamente a solução táctica para o problema, que a situação de jogo 
em si encerra. E um valor externo determinado pelo estabelecimento dos aspectos relacionados com a 
comunicação da equipa, isto é, de uma “linguagem comum” por forma a melhorar a sua funcionalidade (2004, 
Castelo). 
 
 
3.1.1.1. Princípios de jogo gerais 
 
Os princípios gerais realçam a preocupação de que, relativamente ao número de jogadores, no local da disputa 
da bola, se deve procurar criar superioridade numérica, evitar a igualdade numérica e impedir, que em algum 
momento, haja inferioridade numérica (Hainaut & Benoit, 1979). 
Relativamente ao Futsal, estes comportamentos nem sempre são fáceis de cumprir. O reduzido número de 
jogadores, o reduzido espaço de jogo e a dinâmica que, frequentemente, o jogo apresenta criam dificuldades 
quanto ao cumprimento destas normas de ação, e de tal ordem que só as equipas com melhor qualidade de 
desempenho os evidenciam de uma forma consistente. 
 
 
3.1.1.2. Princípios de jogo específicos, defensivos e ofensivos; 
 
Os princípios de jogo específicos são padrões de ação, coletivos e individuais, pelas quais os jogadores se 
regem em jogo e interagem, com ou sem bola, a defender ou a atacar, independentemente da forma particular 
como essa equipa jogue (Worthington, 1974). 
 
 
3.1.1.2.1. Princípios da Penetração e da Contenção 
 
A primeira preocupação do portador da bola deverá ser a exploração da possibilidade de finalizar ou então 
progredir em direção ao alvo contrário, dando cumprimento ao primeiro princípio do ataque – Penetração. 
Em resposta, a equipa adversária tenta impedir de imediato a linha de remate ou de progressão para a sua 
baliza, criando uma situação de 1x1 – Contenção. 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.1.1.2.2. Princípios da Cobertura Ofensiva e da Cobertura Defensiva 
 
Apesar da reposição da igualdade numérica, esta situação continua a favorecer o ataque, pelo que a defesa se 
vê obrigada a incorporar mais um jogador na procura da superioridade numérica – Cobertura defensiva, 
respeitando assim o segundo princípio defensivo. Agora em inferioridade numérica, o ataque sente necessidade 
de repor o equilíbrio e apelando à Cobertura ofensiva, agrega um segundo atacante. 
 
 
 
 
3.1.1.2.3. Princípios da Mobilidade e do Equilíbrio 
 
A Mobilidade do ataque constitui o terceiro princípio ofensivo e visa romper com a estabilidade defensiva 
entretanto criada pela situação 2x2. As movimentações do atacante sem bola são fundamentais na rotura do 
equilíbrio vigente, obrigando os defensores a reajustar o seu posicionamento (Equilíbrio) sob pena de 
hipotecarem uma situação que lhes era vantajosa. 
Figura 4 – Princípio de jogo específico do ataque: Penetração e Princípio de jogo específico da defesa: Contenção 
Figura 5 - Princípio de jogo específico do ataque: Cobertura Ofensiva e Princípio de jogo específico da defesa: 
Cobertura Defensiva 
 
 
 
3.1.1.2.4. Princípios do Espaço e da Concentração 
 
A amplitude do ataque, tanto em largura como em profundidade, é um requisito fundamental para o seu 
sucesso, uma vez que potencia a criação de linhas de passe, pelas dificuldades acrescidas que coloca aos 
defensores em cobrir um espaço maior. Este constitui o quarto princípio do ataque – Espaço. Ao anterior 
princípio responde a defesa promovendo a Concentração dos seus jogadores, restringindo o espaço disponível, 
para assim diminuir a amplitude do ataque e potenciar a criação permanente de situações de superioridade 
numérica. 
 
Finalmente, as situações 1x1, 2x1, 2x2, 3x2 e 3x3 são das mais frequentes no Futsal e constituem as estruturas 
organizadoras da actividade dos jogadores, as quais se designam por Formas. Estas devem constituir o ponto 
de partida para a aprendizagem do jogo e refere que, qualquer que seja a estrutura organizadora ou forma 
utilizada, a presença da finalização deverá ser uma constante (Queiroz, 1983). 
 
 
Figura 6 - Princípios de jogo específicos do ataque e da defesa: Mobilidade e Equilíbrio 
Figura 7 - Princípios de jogo específicos do ataque e da defesa: Espaço e Concentração. 
3.1.1. Estrutura e dinâmica do rendimento em Futsal 
Os desportos coletivos, caracterizados pela funcionalidade simultânea de cooperação e oposição, geram uma 
série de interações entre os jogadores onde os fatores decisionais, táticos e estratégicos se apresentam como 
fundamentais para o desenvolvimento das ações de jogo (Arroyo et al., 2003). Se nos reportarmos 
especificamente ao Futsal, as exigências impostas pelas regras da modalidade e a complexidade das ações 
fazem com que os jogadores tenham de adotar permanentemente uma atitude de exploração das condições de 
jogo para superarem a imprevisibilidade estrutural oferecida e, sobretudo, para a coordenação das ações entre 
atacantes e defesas em relação ao objetivo do jogo (Souza, 2002). As ações realizadas no jogo de futsal 
dependem de problemas situacionais, estando a sua execução dependente das condições particulares de cada 
momento do jogo, ditando o tempo e espaço disponíveis para a sua realização (Graça, 1994). Deste modo, fruto 
das constantes interações entre jogadores e adversários as modalidades desportivas coletivas como o futsal 
podem ser caracterizadas como sistemas complexos e dinâmicos em que o comportamento coletivo não resulta 
da soma do comportamento de cada um dos jogadores, mas sim das interações que estes estabelecem para 
alcançar um dado objetivo ao longo do tempo (Duarte, Araújo, Correia, & Davids, 2012; Passos, Araújo, & 
Davids, 2012). Tendo em consideração a complexidade e imprevisibilidade que encerra o jogo importa então 
perceber como é que o comportamento dos jogadores permite a emergência de padrões de jogo coletivo. 
Uma característica do comportamento dos jogadores nos JDC é que todas as ações realizadas são fortemente 
determinadas do ponto de vista tático (Konzag, 1983). D’Ottavio & Tranquilli (1993) referem que, os jogos 
desportivos caracterizam-se e expressam-se, em geral, mediante ações de jogo que não respondem a códigos 
predeterminados. O contexto de jogo é, em determinada altura, o meio que coloca problemas ao jogador e onde 
estes adquirem um significado completo (Read & Devis, 1990). Desta forma, face ao jogo, o problema primeiro é 
de natureza tática, isto é, o praticante na constante relação que estabelece com o contexto de jogo deve 
conseguir percecionar as suas possibilidades de ação num dado instante face às suas características 
individuais (o que fazer), de modo a ajustar as suas ações para alcançar o objetivo proposto (como fazer). Tal 
exige, então, que os praticantes possuam uma adequada capacidade de decisão. 
Uma das fases evolutivas mais importantes nos JDC passou pelo facto de se considerar a comunicação entre 
jogadores como um fator chave do comportamento tático-estratégico (Garganta, Arda, & Lago, 2002), 
orientando esta premissa

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