Prévia do material em texto
FUNDAMENTOS DE CONTABILIDADE PÚBLICA Thiago Bernardo Borges B732f Borges, Thiago Bernardo. Fundamentos de contabilidade pública [recurso eletrônico] / Thiago Bernardo Borges. – Porto Alegre : SAGAH, 2016. Editado como livro impresso em 2016. ISBN 978-85-69726-43-2 1. Contabilidade pública – Fundamentos. 2. Administração pública. I. Título. CDU 657:35 Catalogação na publicação: Poliana Sanchez de Araujo – CRB 10/2094 Administração pública Objetivos de aprendizagem Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados: � Definir o que é administração pública. � Reconhecer as atividades da administração pública. � Explicar os tipos de serviços públicos. Introdução Administração pública é todo o aparelhamento do Estado que visa à satisfação da necessidade coletiva. Ela é responsável por fazer a gestão dos serviços e políticas públicas – indispensáveis para que as pessoas vivam com qualidade. Neste capítulo, você vai ter uma visão geral do que é e de como funciona a administração pública. Definição de administração pública Administração pública é todo o aparelhamento do Estado, preordenado à re- alização de seus serviços. O objetivo da administração pública é satisfazer as necessidades coletivas. A partir desse conceito, você pode compreender que administrar no setor público é fazer a gestão de serviços e políticas públicas. Essas atividades são indispensáveis para que os membros da sociedade tenham qualidade de vida. É função da administração pública garantir que os cidadãos tenham condi- ções dignas de vida e possam se desenvolver. Definição de serviços públicos Os serviços públicos são um conjunto de atividades e bens exercidos em prol ou colocados à disposição da coletividade. Eles têm o objetivo de proporcio- nar o maior grau possível de bem-estar social ou prosperidade pública. Em uma definição mais abrangente, serviços públicos são todas as ações que visam à satisfação de necessidades da comunidade. Essas ações são pres- tadas pelo Estado ou delegadas por concessão ou permissão sob condições impostas e fixadas por ele. A administração pública, como todas as organizações administrativas, é baseada em uma estrutura hierarquizada. Essa estrutura possui diferentes ní- veis de autoridade, que correspondem às diversas categorias funcionais. A organização político-administrativa brasileira é dividida com base nas funções essenciais do Estado. São elas: a. Função normativa/legislativa; b. Função executiva; c. Função judicial. Assim, existem três poderes de Estado: Legislativo, Executivo e Judiciá- rio. Entre eles, o Executivo é o único que possui subdivisões. Ele se desmem- bra em administração direta e administração indireta. A seguir estão exem- plos de entidades que compõem a administração indireta ou descentralizada. Também são mencionados os serviços públicos que são responsabilidade de cada uma dessas entidades. Autarquias: entidades que prestam serviço autônomo, criadas por lei, com personalidade jurídica de direito público. Têm patrimônio e receita pró- prios. Executam atividades típicas da administração pública, ou seja, atribui- ções estatais específicas. Ex.: Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – INCRA, Instituto Nacional de Seguro Social – INSS; Fundações: entidades criadas pelo poder público, dotadas de personali- dade jurídica de direito privado. Têm patrimônio próprio, criação autorizada por lei, escritura pública e estado registrado e inscrito no Registro Civil das Pessoas Jurídicas. Seu objetivo é prestar serviços de interesse coletivo, não exclusivos do Estado. Estão sob amparo (financeiro e institucional) e controle permanentes do Estado. Ex.: Fundação João Pinheiro – FJP-MG, Fundação de Amparo à Pesquisa – FAPEMIG; Empresas públicas: entidades dotadas de personalidade jurídica de direi- to privado, com patrimônio próprio. Exploram atividade econômica ou exe- cutam serviço público. Têm capital exclusivamente público (100%) e podem assumir qualquer forma jurídica (S/A, Ltda.). Ex.: Caixa Econômica Federal, MGS; Fundamentos de contabilidade pública2 Sociedades de economia mista: entidades dotadas de personalidade jurí- dica de direito privado, com patrimônio próprio. Sua criação é autorizada por lei. Exploram atividade econômica ou serviço, com participação do poder público e de particulares no seu capital e na sua administração. O poder pú- blico detém sempre a maioria relativa das ações, o que lhe garante o comando da entidade. Assumem apenas a forma de sociedade anônima. Ex.: Banco do Brasil, CEMIG, Petrobras. Serviços sociais autônomos: entidades com constituição autorizada por lei, com personalidade de direito privado, patrimônio próprio e administração particular. Sem fins lucrativos, têm a finalidade específica de dar assistência ou ensino a certas categorias sociais ou determinadas categorias profissio- nais. Ex.: Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – SENAI, Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – SEBRAE. 1. Com relação aos tipos de serviço na administração pública, assinale o tipo de serviço no qual o fornecimento da rede de tratamento de água melhor se enquadra: a) Serviço privativo do Estado. b) Serviço de utilidade pública. c) Serviço doméstico. d) Serviço de prestação mista. e) Serviço privado. 2. O que é administração pública? a) Administração pública é todo o aparelhamento do Estado preordenado à realização de seus serviços visando à satisfação da necessidade coletiva. Administrar no setor público é fazer gestão dos serviços e políticas públicas, os quais são indispensáveis à sociedade para que os seus inte- grantes vivam com qualidade. b) Administração pública é uma área da administração que trata das organizações. Uma organização consiste na união de pessoas em prol de um objetivo comum, um negócio. Esse negócio pode ser particular, de economia mista ou S/A e geralmente visa o lucro. c) A administração pública permite estabelecer e monitorar a direção a ser seguida pela empresa, com o objetivo de atingir os resultados organizacionais por meio de uma maior e melhor interação com clientes, fornecedores e parceiros. d) A administração pública é aquela que administra as pessoas da organização. É responsável pelo processo seletivo, pesquisas de clima, entre outros elementos que visam a satisfação pessoal dos colaboradores da empresa. e) A administração pública é um Exercícios Administração pública 3 conjunto de processos que vão desde a criação de peças gráficas para a empresa até a comuni- cação disto para os clientes. É responsável também pela administração do relacionamento dos clientes. 3. Com relação aos deveres de um administrador público, assinale a alternativa INCORRETA: a) Dever de agir. b) Dever da eficiência. c) Dever de probidade. d) Dever de prestar contas. e) Dever de atingir lucro. 4. Com relação aos tipos de serviço na administração pública, assinale o tipo de serviço ao qual os serviços de segurança do Estado melhor se enquadram: a) Serviço privativo do Estado. b) Serviço de utilidade pública. c) Serviço doméstico. d) Serviço de prestação mista. e) Serviço privado. 5. Com relação aos tipos de serviço na administração pública, assinale o tipo de serviço ao qual os serviços de creche melhor se enquadram: a) Serviço privativo do Estado. b) Serviço de utilidade pública. c) Serviço doméstico. d) Serviço de prestação mista. e) Serviço privado. ANDRADE, N. A. Contabilidade pública na gestão municipal. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2007. ARAUJO, I. P. S.; ARRUDA, D. G.; BARRETO, P. H. T. O essencial da contabilidade pública: teoria e exercícios de concursos públicos resolvidos. São Paulo: Saraiva, 2009. BEZERRA FILHO, J. E. Contabilidade pública: teoria, técnicas de elaboração de balanços e 500 questões. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. KOHAMA, H. Contabilidade pública: teoria e prática. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2010. LIMA, D. V.; CASTRO, R. G. Contabilidadepública: integrando união, estados e municípios. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2009. OLIVEIRA, A. B. S. Controladoria governamental: governança e controle econômico na implantação das políticas públicas. São Paulo: Atlas, 2010. PEREIRA, J. M. Curso de administração pública: foco nas instituições e ações governa- mentais. São Paulo: Atlas, 2008. PISCITELLI, R. B.; TIMBÓ, M. Z. F. Contabilidade pública: uma abordagem da administração financeira pública. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2010. Leituras recomendadas Fundamentos de contabilidade pública4 Planejamento: Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) Objetivos de aprendizagem Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados: � Reconhecer a importância da LDO no contexto da contabilidade pública. � Identificar os itens que compõem a LDO. � Definir a classificação dos riscos fiscais. Introdução A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) é regramento fundamental para estabelecer o elo entre o médio prazo e o presente, bem como para fortalecer o entendimento do que é prioritário para o governo. Neste texto, você vai estudar as características e particularidades dessa lei. Definição da LDO A Constituição Federal assim estabelece: Art.165 [...]. § 2º – A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e priorida- des da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a po- lítica de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento. Assim, você pode entender que a LDO deve conter: � Metas e prioridades da AP; � Despesas de capital para o exercício subsequente; � Orientações para elaboração da LOA; � Alterações na legislação tributária; � Política de aplicação das agências financeiras de fomento. A LDO é fundamental para estabelecer o elo entre o médio prazo e o pre- sente, bem como para fortalecer o entendimento do que é prioritário para o governo. A LDO estima a receita e fixa o valor máximo da despesa governa- mental. Essas duas funções básicas permitem que a LOA faça a distribuição dos recursos públicos, sendo coerente com a expectativa da sociedade e as orientações do gestor máximo do ente. A Figura 1 demonstra as prioridades do Governo Estadual de Minas Gerais, utilizado aqui como exemplo. Figura 1. Das prioridades e metas do Governo Estadual Mineiro. Nesse processo de estimativa de receitas, prudência é fundamental, pois o estabelecimento de receitas superestimadas inviabiliza a execução efetiva dos programas e, consequentemente, restringe seus resultados. A partir da expectativa de receita estabelecida, você deve fixar a despesa no mesmo montante e então deve estabelecer os limites de gastos para cada poder, bem como sua distribuição internamente. A LDO indica como esse processo será desenvolvido (Figura 2). Fundamentos de contabilidade pública6 A LDO possui constitucionalmente dois anexos: � Anexo de Metas Fiscais � Anexo de Riscos Fiscais Esses anexos, voltados para a gestão financeira, são instrumentos que auxiliam na regulação do gasto público e conferem prudência às decisões governamentais, buscando garantir o mínimo de capacidade de resposta em cenários adversos. Acesse o site: http://www.planejamento.mg.gov.br/planejamento-e-orcamento/ lei-de-diretrizes-orcamentarias-ldo Link Figura 2. Previsão para a determinação dos limites de gastos. Planejamento: Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) 7 Anexo de Metas Fiscais O parágrafo primeiro do art. 4º da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) de- termina que integrará à LDO o Anexo de Metas Fiscais, que conterá: � Metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, des- pesas, resultado nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referir e para os dois seguintes, ou seja, três anos; � Avaliação do cumprimento das metas relativas ao ano anterior; � Demonstrativo das metas anuais, instruído com memória de cálculo, com- parando-as com as fixadas nos três exercícios anteriores; � Evolução do patrimônio líquido, também nos últimos três exercícios, desta- cando a origem e a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos. A Tabela 1 é o resumo de metas fiscais apresentado na LDO mineira de 2012, utilizada aqui como exemplo. Tabela 1. Quadro de metas fiscais. Outro quadro importante que consta no anexo de metas fiscais é o de de- talhamento da previsão de receita. Essa informação é relevante para entender como o governo, no caso o Governo Estadual de Minas Gerais, obtém suas receitas. Demonstrada a previsão de receita, cabe apresentar também a fixação de despesas. Assim, a Tabela 2 demonstra as metas de limite de gastos estabele- cidos na LDO de 2012, com vigência em 2013. Fundamentos de contabilidade pública8 Anexo de Riscos Fiscais A LRF prevê ainda que a LDO conterá o Anexo de Riscos Fiscais. Nele, serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas. Também constarão as providências a serem tomadas. Aqui, é necessário alinhar o conceito de riscos fiscais: riscos fiscais são a possibilidade da ocorrência de eventos ou fatos econômicos que venham a impactar ou onerar de forma substancial e negativa as contas públicas. Fique atento Os riscos fiscais são classificados desta forma: Riscos orçamentários: possibilidade de algumas receitas previstas na LOA não se realizarem; ou necessidade de execução de despesas não fixadas na LOA ou orçadas a menor. Exemplos de riscos orçamentários: � Arrecadação de tributos a menor que o previsto na LOA; � Restituição de tributos a maior que a prevista nas deduções; � Epidemias, enchentes, abalos sísmicos, etc. Tabela 2. Detalhamento dos limites de despesas do Governo de Minas Gerais. Planejamento: Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) 9 Riscos da dívida: possíveis ocorrências, externas à administração, que, caso sejam efetivadas, resultarão em aumento do serviço da dívida pública no ano de referência. Ocorrem geralmente a partir de dois tipos de eventos: a. Variação das taxas de juros e de câmbio em títulos vincendos; b. Passivos contingentes que representam dívidas cuja existência depende de fatores imprevisíveis, como resultados de julgamentos de processos judiciais. Os precatórios não se enquadram no conceito de risco fiscal porque são passivos alo- cados no orçamento. Os precatórios judiciais são previsíveis e deverão constar na LOA. Fique atento As formas de cobertura dos riscos fiscais são os empréstimos e a utilização da reserva de contingência Reforçando o comentário feito sobre a importância do ICMS para o governo estadual, a Figura 3 mostra a preocupação governamental por meio da LDO com impactos nesse tributo. Já a Figura 4 apresenta a análise do governo rea- lizada para os contingentes judiciais. Figura 3. Riscos impactantes na receita. Fundamentos de contabilidade pública10 Figura 4. Análise dos contingentes judiciais. 1. Qual das alternativas a seguir NÃO representa o que deve conter na LDO? a) Metas e prioridades da adminis- tração pública. b) Despesas de capital para o exercí- cio subsequente. c) Orientações para elaboração do PPA. d) Alterações na legislação tributária. e) Política de aplicação das agências financeiras de fomento. 2. Quanto aos anexos de riscos fiscais, podemos afirmar que: a) Tratam de metas anuais, em valo- res correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultado nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referir e para os dois seguintes, ou seja, três anos. b) São demonstrativos da estimativa e compensação da renúncia de receita e margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado. c) Serão avaliados os passivos contin- gentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informan- do as providências a serem tomadas. d) Seráfeita avaliação do cumpri- mento das metas relativas ao ano anterior. Exercícios Planejamento: Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) 11 e) Tratam da evolução do patrimônio líquido, também nos últimos três exercícios, destacando a origem e a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos. 3. Os riscos fiscais estão divididos em: a) Metas e de dívida. b) LDO e LOA. c) Orçamentários e de metas. d) Receitas e despesas. e) Orçamentários e de dívida. 4. Quanto aos anexos de metas fiscais podemos afirmar que: a) Serão avaliados os passivos con- tingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas. b) Referem-se à possibilidade da ocorrência de eventos ou fatos eco- nômicos que venham a impactar ou onerar de forma substancial e negativa as contas públicas. c) As metas são classificadas em metas orçamentárias e metas de dívida. d) Será feita avaliação do cumpri- mento das metas relativas ao próximo ano. e) Tratam de metas anuais, em valo- res correntes e constantes, relati- vas a receitas, despesas, resultado nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referir e para os dois seguintes, ou seja, três anos. 5. Quanto à Lei de Diretrizes Orçamen- tárias (LDO), podemos afirmar que: a) É regramento fundamental para estabelecer o elo entre o médio prazo e o presente, bem como fortalecer o entendimento do que é prioritário para o governo. b) Estima a despesa e determina como variável o valor máximo da receita governamental. c) Permite que a LOA faça a distri- buição dos recursos públicos sendo coerente com a expectati- va da sociedade e orientações do gestor máximo do ente. d) É o instrumento que rege a realização dos gastos do governo no presente. e) Representa a efetivação do plane- jamento de longo e médio prazo do governo. Fundamentos de contabilidade pública12 CONSTITUIÇÃO FEDERAL. Recuperado de: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/ constituicao/constituicao.htm>. Acesso em 24/06/2016. LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS DE MINAS GERAIS, de 2012. Recuperado de: <http://www.planejamento.mg.gov.br/planejamento-e-orcamento/lei-de-diretrizes- -orcamentarias-ldo>. Acesso em: 24/06/2016. LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL (LRF), OFICIALMENTE LEI COMPLEMENTAR Nº 101. Recuperado de: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp101.htm>. Acesso em 24/06/2016. Leituras recomendadas ANDRADE, N. A. Contabilidade pública na gestão municipal. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2007. ARAUJO, I. P. S.; ARRUDA, D. G.; BARRETO, P. H. T. O essencial da contabilidade pública: teoria e exercícios de concursos públicos resolvidos. São Paulo: Saraiva, 2009. BEZERRA FILHO, J. E. Contabilidade pública: teoria, técnicas de elaboração de balanços e 500 questões. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. KOHAMA, H. Contabilidade pública: teoria e prática. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2010. LIMA, D. V.; CASTRO, R. G. Contabilidade pública: integrando união, estados e municípios. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2009. OLIVEIRA, A. B. S. Controladoria governamental: governança e controle econômico na implantação das políticas públicas. São Paulo: Atlas, 2010. PEREIRA, J. M. Curso de administração pública: foco nas instituições e ações governa- mentais. São Paulo: Atlas, 2008. PISCITELLI, R. B.; TIMBÓ, M. Z. F. Contabilidade pública: uma abordagem da administração financeira pública. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2010. Referências Planejamento: Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) 13 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp101.htm.%20Acesso%20em%2024/06/2016 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp101.htm.%20Acesso%20em%2024/06/2016 Conteúdo: