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1 
AULA 06 
Contabilidade Geral – Curso Genérico/2016 
Prof. Igor Cintra 
 
AULA 06 
Teoria e Questões: Contabilidade Geral 
Curso Genérico (2016) 
 
 
Prof. Igor Cintra 
 
 
 2 
AULA 06 
Contabilidade Geral – Curso Genérico/2016 
Prof. Igor Cintra 
E aí pessoal, como foram os estudos desta semana? Estamos avançando e aprendendo 
conceitos importantíssimos para futuras provas, principalmente na área fiscal. Como 
sempre digo, não deixe de martelar as questões que você sabe que terá problemas na 
hora da sua prova! 
A aula passada é importantíssima, pois as bancas têm cobrado com muita frequência 
conceitos do Método de Equivalência Patrimonial (bem como a contabilização de 
dividendos por investimentos avaliados pelo MEP). Então não deixe passar nada! 
Hoje falaremos sobre o Ativo Não Circulante Imobilizado, assunto que certamente será 
cobrado em seu certame. Também falaremos sobre o Ativo intangível e aspectos 
básicos do CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos. 
Não estou economizando na quantidade de exercícios e você também não pode 
economizar na vontade de gabaritar sua prova. Faça e refaça os exercícios que você 
tem mais dificuldade e quantas vezes forem necessárias. A repetição leva à perfeição! 
Então vamos encarar a batalha de hoje? 
 Prof. Igor Cintra 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 3 
AULA 06 
Contabilidade Geral – Curso Genérico/2016 
Prof. Igor Cintra 
1. ATIVO NÃO CIRCULANTE – IMOBILIZADO ................................................................ 4 
1.1 Reconhecimento do Ativo Imobilizado ........................................................................... 7 
1.2 Mensuração no Reconhecimento ................................................................................... 9 
1.3 Baixa do Ativo Imobilizado ............................................................................................ 14 
1.4 Reparo e Conservação de Bens Corpóreos ................................................................... 18 
2. DEPRECIAÇÃO....................................................................................................... 19 
2.1 Bens Depreciáveis ......................................................................................................... 19 
2.2 Quota de Depreciação ................................................................................................... 20 
2.3 Taxa de Depreciação ..................................................................................................... 20 
2.4 Valor Residual dos Bens Depreciáveis ........................................................................... 21 
2.5 Bens Não Depreciáveis .................................................................................................. 22 
2.6 Depreciação de Bens Usados ........................................................................................ 23 
2.7 Métodos de Depreciação .............................................................................................. 25 
3. EXAUSTÃO ............................................................................................................ 77 
4. AMORTIZAÇÃO .............................................................................................................. 82 
4.1 Taxa de Amortização ..................................................................................................... 84 
5. ATIVO NÃO CIRCULANTE – INTANGÍVEL ................................................................ 93 
5.1 Reconhecimento ........................................................................................................... 98 
5.2 Identificação ................................................................................................................ 101 
5.3 Controle ....................................................................................................................... 102 
5.4 Benefício Econômico Futuro ....................................................................................... 102 
6. ATIVO DIFERIDO ................................................................................................. 110 
7. REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL DE ATIVOS ........................................................ 115 
7.1 Definições .................................................................................................................... 118 
LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS ............................................................................... 149 
GABARITO ......................................................................................................................210 
 
 
 4 
AULA 06 
Contabilidade Geral – Curso Genérico/2016 
Prof. Igor Cintra 
1. ATIVO NÃO CIRCULANTE – IMOBILIZADO 
Segundo o inciso IV do art. 179 da Lei 6404/76, o imobilizado é composto pelos 
“direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das 
atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive 
os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e 
controle desses bens” (leasing, por exemplo); 
São exemplos de contas classificadas no Ativo Não Circulante – Imobilizado: 
 Imóveis; 
 Veículos; 
 Móveis e Utensílios; 
 Máquinas e Equipamentos; 
 Terrenos; 
 Benfeitorias em Imóveis de Terceiros; 
 Instalações. 
Além disso, é importante saber a definição do CPC 27, que diz que o Ativo Imobilizado 
é o item tangível que: 
a) é mantido para uso na produção ou fornecimento de mercadorias ou 
serviços, para aluguel a outros, ou para fins administrativos; e 
b) se espera utilizar por mais de um período. 
De início já vamos resolver um exercício! 
QUESTÃO 01 
 
(FUNDATEC – Contador – CEEE-RS – 2010) De acordo com a Lei das 
Sociedades por Ações, atualmente em vigor, os direitos que tenham por 
objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da 
companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os 
decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos 
e controle desses bens, devem ser registrados no grupo de contas do Ativo 
denominado: 
A) Circulante. 
B) Bens Incorpóreos. 
 
 5 
AULA 06 
Contabilidade Geral – Curso Genérico/2016 
Prof. Igor Cintra 
C) Imobilizado. 
D) Diferido. 
E) Realizável a Longo Prazo. 
RESOLUÇÃO 
Vimos que segundo o inciso IV do artigo 179 da Lei n° 6.404/76, serão classificados 
no ativo imobilizado os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à 
manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa 
finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os 
benefícios, riscos e controle desses bens. 
Também é importante você saber a definição de imobilizado do CPC 27 – Ativo 
Imobilizado, pois poderá cair em sua prova! Segundo este Pronunciamento, Ativo 
Imobilizado é o item tangível que: 
(a) é mantido para uso na produção ou fornecimento de mercadorias ou serviços, 
para aluguel a outros, ou para fins administrativos; e 
(b) se espera utilizar por mais de um período. 
GABARITO: C 
 
QUESTÃO 02 
 
(FGV – Auditor da Receita Estadual – AP – 2010) Segundo a Lei nº 6404/76, 
os direitos que têm por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das 
atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, 
inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os 
benefícios, riscos e controle desses bens estão classificados no: 
a) ativo circulante. 
b) ativo realizável. 
c) ativo investido. 
d) ativo intangível. 
e) ativo imobilizado. 
 
 6 
AULA 06 
Contabilidade Geral – Curso Genérico/2016 
Prof. Igor Cintra 
RESOLUÇÃO 
Essa foi mole! Foi cobrada a literalidade do inciso IV do art. 179 da Lei 6.404/76 que 
acabamos de ver! 
GABARITO: E 
 
QUESTÃO 03 
 
(FGV – Contador – BADESC – 2010) Os direitos que tenham por objeto benscorpóreos destinados à manutenção das atividades de uma empresa, devem 
ser contabilizados no: 
(A) investimento. 
(B) ativo circulante. 
(C) patrimônio líquido. 
(D) intangível. 
(E) imobilizado. 
RESOLUÇÃO 
Mais uma vez a FGV cobrou a literalidade do artigo 183, inciso V, da Lei n° 6.404/76 
que diz que serão contabilizados no imobilizado “os direitos classificados no 
imobilizado, pelo custo de aquisição, deduzido do saldo da respectiva conta de 
depreciação, amortização ou exaustão. 
GABARITO: E 
 
QUESTÃO 04 
 
(FGV – Contador – CODEBA-BA – 2010) Uma empresa efetua um 
adiantamento a um fornecedor por aquisição de uma máquina que será 
utilizada em sua atividade operacional. Essa máquina será recebida em um 
prazo superior a doze meses. Na data de pagamento do adiantamento, ele 
será classificado no Balanço Patrimonial da empresa como 
 
 7 
AULA 06 
Contabilidade Geral – Curso Genérico/2016 
Prof. Igor Cintra 
(A) Ativo Circulante. 
(B) Ativo Realizável a Longo Prazo. 
(C) Ativo Imobilizado. 
(D) Passivo Exigível a Longo Prazo. 
(E) Ativo Investimentos. 
RESOLUÇÃO 
 Essa questão é interessante e com certeza pegou muito candidato(a)! A contrapartida 
do adiantamento a um fornecedor de imobilizado deve ser realizada em conta de 
Imobilizado. Assim, este será o lançamento contábil no momento do adiantamento. 
D – Adiantamento a Fornecedores de Imobilizado (ANC – Imobilizado) 
 C – Caixa (Ativo Circulante) 
Esta classificação não vai de encontro à definição de Ativo imobilizado dada pelo 
CPC 27 – Ativo Imobilizado, qual seja: 
Ativo imobilizado é o item tangível que: 
(a) é mantido para uso na produção ou fornecimento de mercadorias ou serviços, 
para aluguel a outros, ou para fins administrativos; e 
(b) se espera utilizar por mais de um período. 
Correspondem aos direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados 
à manutenção das atividades da entidade ou exercidos com essa finalidade, 
inclusive os decorrentes de operações que transfiram a ela os benefícios, os riscos e o 
controle desses bens. 
GABARITO: C 
Pessoal, neste momento eu quero que vocês conheçam algumas disposições básicas 
do CPC 27 – Ativo Imobilizado. 
1.1 Reconhecimento do Ativo Imobilizado 
O custo de um item de ativo imobilizado deve ser reconhecido como ativo se, e apenas 
se: 
Igor Cabral Alves
Igor Cabral Alves
 
 8 
AULA 06 
Contabilidade Geral – Curso Genérico/2016 
Prof. Igor Cintra 
a) for provável que futuros benefícios econômicos associados ao item fluirão 
para a entidade; e 
b) o custo do item puder ser mensurado confiavelmente. 
Sobressalentes, peças de reposição, ferramentas e equipamentos de uso interno são 
classificados como ativo imobilizado quando a entidade espera usá-los por mais de 
um período. Da mesma forma, se puderem ser utilizados somente em conexão com 
itens do ativo imobilizado, também são contabilizados como ativo imobilizado. 
Resolvam a questão abaixo! 
QUESTÃO 05 
 
(ESAF – AFRFB – 2012) Os gastos com a aquisição de Peças e Materiais de 
Consumo e Manutenção de itens do imobilizado e o de Peças e Conjunto 
para Reposição em Máquinas e Equipamentos são classificados: 
a) ambos como Ativo Circulante. 
b) Despesas Operacionais e Estoques. 
c) Conta de Resultado e Imobilizado. 
d) ambos como Imobilizado. 
e) Imobilizado e estoques. 
RESOLUÇÃO 
Os materiais de consumo são considerados como Despesas Operacionais. 
Já as peças e conjunto para reposição em máquinas e equipamentos são classificados 
no imobilizado, desde que a entidade espera usá-los por mais de um período. 
GABARITO: C 
 
QUESTÃO 06 
 
(CESPE – Contador – Ministério da Saúde – 2013) Os bens corpóreos 
adquiridos para beneficiar a atividade empresarial durante um exercício 
devem ser registrados no ativo imobilizado. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
Igor Cabral Alves
 
 9 
AULA 06 
Contabilidade Geral – Curso Genérico/2016 
Prof. Igor Cintra 
RESOLUÇÃO 
Pegadinha do CESPE! Vimos que Ativo imobilizado é o item tangível que: 
(a) é mantido para uso na produção ou fornecimento de mercadorias ou serviços, 
para aluguel a outros, ou para fins administrativos; e 
(b) se espera utilizar por mais de um período. 
Com isso, incorreta a afirmativa, pois há que se utilizar por mais de um exercício. O 
erro é sutil! Perceba que o enunciado menciona em uso durante apenas um exercício. 
Com isso, o gasto deve ser registrado como despesa. 
GABARITO: E 
1.2 Mensuração no Reconhecimento 
Muita atenção neste item pois despenca em provas de concursos públicos! 
O custo de um item do ativo imobilizado compreende: 
a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não 
recuperáveis sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais 
e abatimentos; 
b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e 
condição necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida 
pela administração; 
c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de 
restauração do local (sítio) no qual este está localizado. Tais custos representam 
a obrigação em que a entidade incorre quando o item é adquirido ou como 
consequência de usá-lo durante determinado período para finalidades diferentes 
da produção de estoque durante esse período. 
 
Exemplos de custos diretamente atribuíveis são: 
 
 custos de benefícios aos empregados decorrentes diretamente da construção ou 
aquisição de item do ativo imobilizado; 
 custos de preparação do local; 
 custos de frete e de manuseio (para recebimento e instalação); 
 custos de instalação e montagem; 
Igor Cabral Alves
Igor Cabral Alves
 
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AULA 06 
Contabilidade Geral – Curso Genérico/2016 
Prof. Igor Cintra 
 custos com testes para verificar se o ativo está funcionando corretamente, após 
dedução das receitas líquidas provenientes da venda de qualquer item produzido 
enquanto se coloca o ativo nesse local e condição (tais como amostras produzidas 
quando se testa o equipamento); e 
 honorários profissionais. 
 
Exemplos que não são custos de um item do ativo imobilizado são: 
 
 custos de abertura de nova instalação; 
 custos incorridos na introdução de novo produto ou serviço (incluindo 
propaganda e atividades promocionais); 
 custos da transferência das atividades para novo local ou para nova 
categoria de clientes (incluindo custos de treinamento); e 
 custos administrativos e outros custos indiretos. 
O reconhecimento dos custos no valor contábil de um item do ativo imobilizado cessa 
quando o item está no local e nas condições operacionais pretendidas pela 
administração. Portanto, os custos incorridos no uso ou na transferência ou 
reinstalação de um item não são incluídos no seu valor contábil, como, por exemplo, 
os seguintes custos: 
a) custos incorridos durante o período em que o ativo capaz de operar nas condições 
operacionais pretendidas pela administração não é utilizado ou está sendo operado 
a uma capacidade inferior à sua capacidade total; 
b) prejuízos operacionais iniciais, tais como os incorridos enquanto a demanda pelos 
produtos do ativo é estabelecida; e 
c) custos de realocação ou reorganização de parte ou de todas as operações da 
entidade. 
O candidato deve ficar atento, muitas vezes o enunciado deseja saber apenas as 
definições dadas pela Lei 6.404/76, que em seu inciso V do art. 183 diz de forma 
simples e objetiva: “os direitos classificados no imobilizado, pelo custo de aquisição, 
deduzido do saldo da respectiva conta de depreciação, amortização ou exaustão”. 
Vamos analisar algumas questões! 
QUESTÃO 07 
 
(ESAF – Contador – Ministério do Turismo – 2014) Assinale a opção que 
indica um custo que não é atribuível na mensuração do ativo imobilizado. 
Igor Cabral Alves
Igor Cabral Alves
 
 11 
AULA 06 
Contabilidade Geral – Curso Genérico/2016 
Prof. Igor Cintra 
a) Honorários profissionais. 
b) Custos administrativos. 
c) Custos de pessoal empregadosdiretamente na construção. 
d) Custo de frete e manuseio. 
e) Custo de preparação do local de instalação. 
RESOLUÇÃO 
Vimos que o próprio CPC 27 enumera alguns exemplos de custos diretamente 
atribuíveis, tais como: 
(a) custos de benefícios aos empregados decorrentes diretamente da 
construção ou aquisição de item do ativo imobilizado; 
(b) custos de preparação do local; 
(c) custos de frete e de manuseio (para recebimento e instalação); 
(d) custos de instalação e montagem; 
(e) custos com testes para verificar se o ativo está funcionando corretamente, após 
dedução das receitas líquidas provenientes da venda de qualquer item produzido 
enquanto se coloca o ativo nesse local e condição (tais como amostras produzidas 
quando se testa o equipamento); e 
(f) honorários profissionais. 
O CPC ainda enumera exemplos que não são custos de um item do ativo imobilizado: 
(a) custos de abertura de nova instalação; 
(b) custos incorridos na introdução de novo produto ou serviço (incluindo 
propaganda e atividades promocionais); 
(c) custos da transferência das atividades para novo local ou para nova categoria 
de clientes (incluindo custos de treinamento); e 
(d) custos administrativos e outros custos indiretos. 
Assim, o gabarito é a alternativa B. 
GABARITO: B 
 
 
 
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AULA 06 
Contabilidade Geral – Curso Genérico/2016 
Prof. Igor Cintra 
QUESTÃO 08 
 
(ESAF – Contador – Ministério do Turismo – 2014) O Supermercado do Sul 
S.A. adquiriu 5 mesas e as cadeiras correspondentes para uso em seu 
escritório interno. O pagamento da operação foi em moeda corrente, sendo 
2 unidades de cada conjunto a R$ 750,00, com incidência de IPI no valor de 
R$120,00, e de ICMS no valor de R$ 270,00. O registro contábil no 
patrimônio da empresa será nas seguintes contas: 
a) Móveis e Utensílios, a débito R$ 1.500,00 
 ICMS a Recuperar, a débito R$ 270,00 
 IPI a Recuperar, a débito R$ 120,00 
 Bancos conta Movimento, a crédito R$ 1.890,00 
 
b) Móveis e Utensílios, a débito R$ 1.230,00 
 ICMS a Recuperar, a débito R$ 270,00 
 IPI a Recuperar, a débito R$ 120,00 
 Bancos conta Movimento, a crédito R$ 1.620,00 
 
c) Móveis e Utensílios, a débito R$ 1.500,00 
 IPI a Recuperar, a débito R$ 120,00 
 Bancos conta Movimento, a crédito R$ 1.620,00 
 
d) Móveis e Utensílios, a débito R$ 1.350,00 
 ICMS a Recuperar, a débito R$ 270,00 
 Bancos conta Movimento, a crédito R$ 1.620,00 
e) Móveis e Utensílios, a débito R$ 1.620,00 
 Bancos conta Movimento, a crédito R$ 1.620,00 
RESOLUÇÃO 
Dava para matar esta questão sem a realização de nenhuma conta, pois como a 
compra dos móveis pelo Supermercado do Sul S.A. para uso em seu escritório interno 
não dá direito à recuperação dos valores cobrados a título de IPI e ICMS. Assim, resta 
a alternativa E como gabarito. 
A redação desta questão não foi das melhores, afinal “2 unidades de cada conjunto a 
R$ 750,00” refere-se, na verdade, ao preço de cada unidade e não das duas unidades! 
Vimos que segundo o CPC 27 – Ativo Imobilizado, o custo de um item do ativo 
imobilizado compreende seu preço de aquisição e impostos não recuperáveis 
sobre a compra. Assim, o custo do imobilizado será de: 
 
 13 
AULA 06 
Contabilidade Geral – Curso Genérico/2016 
Prof. Igor Cintra 
 Preço de Aquisição R$ 1.500,00 (2 unidades x R$ 750,00) 
( + ) IPI não recuperável R$ 120,00 
( = ) Custo Total R$ 1.620,00 
Zé Curioso: Professor, você esqueceu-se de somar o valor do ICMS destacado! Afinal, 
disse que o ICMS também não será recuperável pelo Supermercado. 
Zé, lembre-se que o ICMS é um imposto calculado “por dentro”. Ou seja, no preço de 
aquisição de R$ 1.500,00 já está embutido o valor da mercadoria (R$ 1.230,00) e o 
valor do ICMS na operação (R$ 270,00). 
GABARITO: E 
Tranquilo, né? Então vamos continuar... 
Após o reconhecimento como ativo, um item do ativo imobilizado deve ser apresentado 
ao custo menos qualquer depreciação ou perda por redução ao valor 
recuperável acumuladas. 
O ativo imobilizado deverá estar limitado a sua capacidade de geração de benefícios 
econômicos futuros para a entidade. Ou seja, não poderá estar contabilizado por valor 
superior ao seu valor recuperável. 
Valor recuperável é o maior valor entre o valor justo menos os custos de venda 
de um ativo e seu valor em uso. 
 
 MAIOR VALOR 
 ENTRE 
 
 
No item 7 desta aula iremos estudar mais a fundo a Redução ao Valor Recuperável 
mas você já pode acertar uma questão apenas com estes conceitos, veja: 
QUESTÃO 09 
 
(FCC – Analista Judiciário – TRT – 2012) De acordo com a regulamentação 
vigente, Valor Recuperável de um ativo ou de uma unidade geradora de 
caixa é 
VALOR 
RECUPERÁVEL 
Valor Justo – Custos de Venda 
Valor em Uso 
 
 14 
AULA 06 
Contabilidade Geral – Curso Genérico/2016 
Prof. Igor Cintra 
a) a diferença entre o seu custo histórico e o seu valor de mercado. 
b) o menor montante entre o seu valor justo líquido da despesa de venda e o seu valor 
contábil. 
c) o maior montante entre o seu valor justo líquido da despesa de venda e o seu valor 
em uso. 
d) a diferença entre o seu valor em uso e o seu custo histórico. 
e) o maior montante entre o seu valor de mercado e o seu custo histórico. 
RESOLUÇÃO 
Sem problemas, não é? Valor recuperável é o maior valor entre o valor justo 
menos os custos de venda de um ativo e seu valor em uso. 
GABARITO: C 
Zé Curioso: “Tá bom Professor, mas o que significa Valor em Uso?” 
Zé, é o valor presente dos fluxos de caixa que a entidade espera obter com o uso 
contínuo de um ativo e com a alienação ao final da sua vida útil ou incorrer para a 
liquidação de um passivo. 
Imagine que uma máquina irá render R$ 1.000,00 por ano, durante cinco anos. O 
Valor em Uso da máquina, desconsiderando a taxa de juros, é de R$ 5.000,00. 
Entendeu o sentido dos “fluxos de caixa”? Durante os exercícios estes conceitos ficarão 
claros, não se afobe! 
Como eu disse anteriormente, a redução ao valor recuperável será aprofundada no 
item 5 desta aula! 
1.3 Baixa do Ativo Imobilizado 
O valor contábil de um item do ativo imobilizado deve ser baixado: 
(a) por ocasião de sua alienação; ou 
(b) quando não há expectativa de benefícios econômicos futuros com a sua 
utilização ou alienação. 
Ganhos ou perdas decorrentes da baixa de um item do ativo imobilizado devem ser 
reconhecidos no resultado quando o item é baixado. 
 
 15 
AULA 06 
Contabilidade Geral – Curso Genérico/2016 
Prof. Igor Cintra 
Os ganhos ou perdas decorrentes da baixa de um item do ativo imobilizado devem ser 
determinados pela diferença entre o valor líquido da alienação, se houver, e o 
valor contábil do item. 
Você já pode acertar mais algumas questões com estes conceitos! 
QUESTÃO 10 
 
(ESAF – Analista Administrativo – DNIT – 2013) Quando um item do ativo 
imobilizado é baixado, os ganhos ou perdas decorrentes desta baixa devem 
ser reconhecidos no resultado patrimonial. Esses ganhos ou perdas devem 
ser determinados pela diferença entre 
a) o valor da alienação e o da aquisição. 
b) o valor contábil atualizado e a depreciação acumulada. 
c) o valor bruto da venda e o custo de aquisição corrigido. 
d) o valor não depreciado e o valor residual. 
e) o valor líquido da alienação e o valor contábil. 
RESOLUÇÃO 
Simples, não é? Os ganhos ou perdas decorrentes da baixa de um item do ativo 
imobilizado devem ser determinados pela diferença entre o valor líquido da 
alienação, se houver, e o valor contábil do item. Veremos logo mais uma questão 
da prova recente de AFRFB (2014) em que a ESAF aparentemente desrespeitou isso! 
GABARITO: E 
 
QUESTÃO 11 
 
(FCC – AFR – SEFAZ-SP – 2013) O auditor externo da empresa Cabos S.A. 
identificou que a empresa construiu nova unidade e utilizou cabos de 
energia produzidos em sua linha de produção. Para confirmar o registro 
adequado do custo do ativo imobilizado, a auditoria deve certificar-se de 
que o custo correspondeao custo do produto 
a) para venda, menos quaisquer lucros gerados internamente. 
 
 16 
AULA 06 
Contabilidade Geral – Curso Genérico/2016 
Prof. Igor Cintra 
b) pelo valor de reposição, para expressar o valor justo do imobilizado. 
c) pelo valor justo, menos os impostos para expressar o valor no mercado. 
d) pelo valor de reposição, para expressar o valor em uso. 
e) para venda, mais os lucros gerados internamente. 
RESOLUÇÃO 
Vimos que o custo de ativo construído pela própria empresa determina-se 
utilizando os mesmos princípios de ativo adquirido. Se a entidade produz ativos 
idênticos para venda no curso normal de suas operações, o custo do ativo é 
geralmente o mesmo que o custo de construir o ativo para venda. Por isso, 
quaisquer lucros gerados internamente, são eliminados para determinar 
tais custos. 
GABARITO: A 
 
QUESTÃO 12 
 
(FCC – ISS-SP – 2012) No reconhecimento inicial, NÃO compõe o custo de 
um item do ativo imobilizado os 
a) custos com a promoção de produtos gerados por tal ativo. 
b) impostos não recuperáveis sobre a compra. 
c) custos de fretes e manuseio. 
d) custos de montagem. 
e) custos de preparação do local de instalação. 
RESOLUÇÃO 
Vimos exemplos que não são custos de um item do ativo imobilizado: 
• custos de abertura de nova instalação; 
• custos incorridos na introdução de novo produto ou serviço (incluindo propaganda 
e atividades promocionais); 
 
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• custos da transferência das atividades para novo local ou para nova categoria de 
clientes (incluindo custos de treinamento); e 
• custos administrativos e outros custos indiretos. 
Assim, correta a alternativa A. 
GABARITO: A 
 
QUESTÃO 13 
 
(FCC – Analista Judiciário – TST – 2012) Uma determinada empresa 
apresentava, em 31/12/2011, as seguintes informações a respeito de um 
imobilizado: 
 Custo de aquisição: R$ 200.000,00 
 Depreciação acumulada: R$ 50.000,00 
 Perda por Impairment: R$ 40.000,00 
A empresa decidiu vender este imobilizado, em 31/12/2011, por R$ 
100.000,00 à vista. Com base nestas informações, o resultado obtido com a 
venda do imobilizado foi, em reais, 
a) 100.000 de lucro. 
b) 50.000 de prejuízo. 
c) 60.000 de prejuízo. 
d) 10.000 de prejuízo. 
e) 0 (zero). 
RESOLUÇÃO 
Estudaremos logo mais a depreciação, assunto importante em concursos. Mas você já 
deve saber que é uma conta retificadora do ativo. Desta forma, o valor contábil do 
ativo imobilizado era de R$ 110.000,00 no momento da venda (R$ 200.000,00 – R$ 
50.000,00 – R$ 40.000,00). Como vendeu o bem por R$ 100.000,00, verifica-se um 
prejuízo na venda de R$ 10.000,00. 
GABARITO: D 
 
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1.4 Reparo e Conservação de Bens Corpóreos 
Os gastos com reparos, conservação ou substituição de partes e peças de bens do 
Ativo Imobilizado, destinados a mantê-los em condições eficientes de operação, caso 
não aumentem o tempo de vida útil do bem, poderão ser lançados como custo 
ou despesa operacional. Porém, se tais melhorias elevarem o tempo de vida útil do 
bem em valor superior a um ano, os respectivos gastos deverão ser ativados para 
servirem de base para futuras depreciações ou amortizações. 
O artigo 346 do Regulamento do Importo de Renda diz que: 
Art. 346. Serão admitidas, como custo ou despesa operacional, as despesas 
com reparos e conservação de bens e instalações destinadas a mantê-los 
em condições eficientes de operação. 
§ 1° Se dos reparos, da conservação ou da substituição de partes e peças 
resultar aumento da vida útil prevista no ato de aquisição do respectivo 
bem, as despesas correspondentes, quando aquele aumento for superior a 
um ano, deverão ser capitalizadas, a fim de servirem de base a depreciações 
futuras. 
§ 2º Os gastos incorridos com reparos, conservação ou substituição de partes 
e peças de bens do ativo imobilizado, de que resulte aumento da vida útil 
superior a um ano, deverão ser incorporados ao valor do bem, para fins de 
depreciação do novo valor contábil, no novo prazo de vida útil previsto para o 
bem recuperado, ou, alternativamente, a pessoa jurídica poderá: 
I - aplicar o percentual de depreciação correspondente à parte não depreciada 
do bem sobre os custos de substituição das partes ou peças; 
II - apurar a diferença entre o total dos custos de substituição e o valor 
determinado no inciso anterior; 
III - escriturar o valor apurado no inciso I a débito das contas de resultado; 
IV - escriturar o valor apurado no inciso II a débito da conta do ativo 
imobilizado que registra o bem, o qual terá seu novo valor contábil depreciado 
no novo prazo de vida útil previsto. 
§ 3° Somente serão permitidas despesas com reparos e conservação de bens 
móveis e imóveis se intrinsecamente relacionados com a produção ou 
comercialização dos bens e serviços 
 
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2. DEPRECIAÇÃO 
É o custo ou despesa decorrente do desgaste ou da obsolescência de ativo imobilizado 
pelo uso ou ação da natureza. A depreciação de ativo imobilizado ocorre tanto em 
bens destinados à produção de bens ou serviços quanto em bens não destinados à 
produção, sendo tratados, respectivamente, como custo e despesa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A depreciação do ativo se inicia quando este está disponível para uso, ou seja, 
quando está no local e em condição de funcionamento na forma pretendida pela 
administração e deve cessar na data em que o ativo é classificado como mantido 
para venda ou, ainda, na data em que o ativo é baixado, o que ocorrer primeiro. 
2.1 Bens Depreciáveis 
Podem ser objeto de depreciação todos os bens sujeitos a desgaste pelo uso ou por 
causas naturais ou obsolescência normal, inclusive: 
I - edifícios e construções, observando-se que: 
a) a quota de depreciação é dedutível a partir da época da conclusão e início da 
utilização; 
b) o valor das edificações deve estar destacado do valor do custo de aquisição 
do terreno, admitindo-se o destaque baseado em laudo pericial; 
II - projetos florestais destinados à exploração dos respectivos frutos. 
IMOBILIZADO 
DESTINADO À 
PRODUÇÃO 
CUSTO 
IMOBILIZADO 
NÃO DESTINADO 
À PRODUÇÃO 
DESPESA 
 
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2.2 Quota de Depreciação 
A quota de depreciação registrável na escrituração como custo ou despesa operacional 
será determinada mediante a aplicação da taxa anual de depreciação sobre o custo 
de aquisição dos bens depreciáveis. 
A quota anual de depreciação será ajustada proporcionalmente no caso de período de 
apuração com prazo de duração inferior a doze meses, e de bem acrescido ao ativo, 
ou dele baixado, no curso do período de apuração. 
2.3 Taxa de Depreciação 
A taxa de depreciação é utilizada de acordo com o prazo de vida útil estimada para o 
bem. O valor residual e a vida útil de um ativo são revisados pelo menos ao 
final de cada exercício. Quem define a vida útil do bem é a própria 
entidade, que levará em conta os seguintes fatores na determinação de sua vida 
útil: 
(a) uso esperado do ativo que é avaliado com base na capacidade ou produção 
física esperadas do ativo; 
(b) desgaste físico normal esperado, que depende de fatores operacionais tais como 
o número de turnos durante os quais o ativo será usado, o programa de reparos e 
manutenção e o cuidado e a manutenção do ativo enquanto estiver ocioso; 
(c) obsolescência técnica ou comercial proveniente de mudanças ou melhorias na 
produção, ou de mudança na demanda do mercado para o produto ou serviço 
derivado do ativo; 
(d) limites legais ou semelhantes no uso do ativo, tais como as datas de término 
dos contratos de arrendamento mercantil relativos ao ativo. 
Zé Curioso: “Professor, certa vez vi que a legislação fiscal define a vida útil, e 
consequentemente as taxas de depreciação, deacordo com classificação de cada bem. 
No entanto, você disse que é a própria entidade que define a vida útil. Estou confuso!” 
Zé, a legislação fiscal (Instrução Normativa DRF n° 162/98) realmente define a vida 
útil para diversos itens do imobilizado (veículos, máquinas, equipamentos, contêineres, 
imóveis etc). No entanto, a partir de 2010 as entidades devem seguir a Depreciação 
Econômica, que é aquela em que a própria entidade define a vida útil de seus bens 
depreciáveis. 
 
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Evidente que se houver divergência entre a Depreciação Fiscal (cuja vida útil é definida 
pela legislação fiscal) e a Depreciação Econômica (cuja vida útil é definida pela própria 
entidade) haverá um ajuste a ser realizado pela empresa. Mas não se preocupe com 
isso, pois só é importante para o cálculo do Lucro Real, o que não veremos neste 
curso. 
Desta forma, se o enunciado de determinada questão informar a vida útil determinada 
pela legislação fiscal e outra determinada pela entidade não tenha dúvidas: utilize a 
vida útil que foi definida pela própria entidade. Afinal, conforme disposto no CPC 27 – 
Ativo Imobilizado, vida útil é: 
(a) o período de tempo durante o qual a entidade espera utilizar o ativo; ou 
(b) o número de unidades de produção ou de unidades semelhantes que a entidade 
espera obter pela utilização do ativo. 
2.4 Valor Residual dos Bens Depreciáveis 
O bem do ativo imobilizado muitas vezes possui um valor de mercado ao final de sua 
vida útil. Desta forma, não seria prudente depreciar todo o valor do bem, de forma 
que ao final de sua vida útil seu valor estivesse zerado. 
Assim, o valor residual representa o valor do bem que não sofre depreciação, sendo, 
consequentemente, o valor do ativo imobilizado ao final da sua vida útil. 
O valor residual de um ativo pode aumentar. A despesa de depreciação será zero 
enquanto o valor residual subsequente for igual ou superior ao seu valor contábil. 
Só para garantir que você ainda está acordado, vamos resolver mais dois exercícios! 
QUESTÃO 14 
 
(FCC – Auditor – TCM-GO – 2015) O valor original de um ativo deduzido do 
seu valor residual denomina-se valor 
(A) líquido Contábil. 
(B) contábil Original Líquido. 
(C) depreciável, amortizável ou exaurido. 
(D) realizável Líquido. 
(E) realizável. 
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RESOLUÇÃO 
Valor depreciável, amortizável ou exaurido é o custo de um ativo ou outro valor que 
substitua o custo, menos o seu valor residual. 
Assim, correta a alternativa C. 
GABARITO: C 
 
QUESTÃO 15 
 
(CESPE - Analista - MPU - 2015) A redução do valor residual de um ativo 
imobilizado proporcionará aumento da cota de depreciação mensal desse 
ativo, caso sua vida útil seja mantida inalterada. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
RESOLUÇÃO 
A redução do valor residual de um ativo provoca aumento no seu valor depreciável. 
Consequentemente, a taxa de depreciação (ou cota) aumentará. 
Assim, correta a alternativa C. 
GABARITO: C 
2.5 Bens Não Depreciáveis 
Não será admitida quota de depreciação referente a: 
I - terrenos, salvo em relação aos melhoramentos ou construções; 
II - prédios ou construções não alugados nem utilizados pelo proprietário na 
produção dos seus rendimentos ou destinados à revenda; 
III - bens que normalmente aumentam de valor com o tempo, como obras de 
arte ou antiguidades; 
IV - bens para os quais seja registrada quota de exaustão. 
 
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QUESTÃO 16 
 
(CONSULPLAN - Técnico Judiciário - TRE-MG - 2015) A depreciação é uma 
estimativa do desgaste do bem, podendo ocorrer casos em que ele 
esteja totalmente depreciado e ainda tenha condições de produzir ou 
possuir valor de revenda no mercado. O bem pode ser depreciado a partir 
do período em que ele foi posto em funcionamento. Assinale a alternativa 
em que é vedada a dedução da despesa de depreciação ou exaustão. 
a) Terrenos. 
b) Semoventes. 
c) Carros da empresa. 
d) Equipamentos da empresa. 
RESOLUÇÃO 
Acabamos de verificar que terrenos não devem ser depreciados. Com isso, correta a 
alternativa A. 
GABARITO: A 
2.6 Depreciação de Bens Usados 
É permitida a depreciação de bens usados sendo que a taxa anual de depreciação de 
bens adquiridos usados será fixada tendo em vista o maior dos seguintes prazos: 
I - metade da vida útil admissível para o bem adquirido novo; 
II - restante da vida útil, considerada esta em relação à primeira instalação para 
utilização do bem. 
Interessante observar que nas provas da Fundação Carlos Chagas você raramente 
utilizará este conhecimento, pois em regra o próprio enunciado fornece qual é a vida 
útil remanescente definida pela própria entidade. Enfim, caso não tenha tal informação 
(o que eu acho muito difícil), você deve seguir as disposições do próximo exercício. 
Mas repito, acho muito difícil que isso ocorra em sua prova! 
Perceba que em nenhum momento houve a menção de uma eventual vida útil definida 
pela própria entidade. Neste caso não haveria outra forma de resolver o exercício 
senão aplicando os conceitos acima. 
 
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QUESTÃO 17 
 
(SMTR – Fiscal de Transportes – 2016) Em 31/03/2014 a Companhia ABC 
adquiriu à vista um equipamento usado por R$63.000,00 da Cia Alfa. Este 
equipamento fora comprado novo pela companhia vendedora em 
31/03/2007, por R$ 84.000,00. É de praxe no mercado, quando esse 
equipamento é adquirido novo, estimar sua vida útil em 10 anos. Sabendo-
se que as duas empresas quando adquiriram o equipamento não determinar 
qualquer valor residual, o montante apropriado em 31/12/2014 como 
despesa de depreciação pela CIA ABS era igual 
(a) R$ 9.450,00 
(b) R$ 12600,00 
(c) R$ 15750,00 
(d) R$ 21000,00 
RESOLUÇÃO 
Segundo o artigo 311 do RIR/99, a taxa anual de depreciação de bens adquiridos 
usados será fixada tendo em vista o MAIOR dos seguintes prazos: 
I - metade da vida útil admissível para o bem adquirido novo; 
II - restante da vida útil, considerada esta em relação à primeira instalação para 
utilização do bem. 
Com isso, temos conclui-se que a vida útil a ser utilizada na depreciação para fins 
fiscais é de 5 anos (metade da vida útil do bem novo). 
Assim, a depreciação anual será de: 
𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 𝐴𝑛𝑢𝑎𝑙 =
𝑅$ 63.000,00
5 𝑎𝑛𝑜𝑠
= 𝑅$ 12.600,00 
Como o bem foi adquirido em 31/03/2014, a depreciação apropriada no período foi de 
R$ 9.450,00 (referente a 9 meses). 
Com isso, correta a alternativa A. 
GABARITO: A 
 
 
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QUESTÃO 18 
 
(VUNESP – Contador – UFABC – 2013) No ativo imobilizado serão 
conceituados os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados 
à manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos 
com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram 
à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens. 
Partindo desse conceito, o nome técnico da desvalorização de um bem, pelo 
seu uso ou pelo desgaste natural do tempo é 
(A) Provisão. 
(B) Impairment. 
(C) Amortização. 
(D) Erosão. 
(E) Depreciação. 
RESOLUÇÃO 
Vimos que a diminuição do valor dos elementos dos ativos imobilizado será registrada 
periodicamente nas contas de depreciação, quando corresponder à perda do valor 
dos direitos que têm por objeto bens físicos sujeitos a desgaste ou perda de utilidade 
por uso, ação da natureza ou obsolescência. 
Com isso, correta a alternativa E. 
GABARITO: E 
2.7 Métodos de Depreciação 
O método de depreciação utilizado reflete o padrão de consumo pela entidade dos 
benefícios econômicos futuros. Diversos são os métodos de depreciação. A 
esmagadora maioria das questões deconcurso, senão em sua totalidade, utilizam o 
método linear. De qualquer forma, iremos dar uma passada pelos outros métodos 
para efeitos de conhecimento. 
 
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O método de depreciação aplicado a um ativo deve ser revisado pelo menos ao final 
de cada exercício e, se houver alteração significativa no padrão de consumo previsto, 
o método de depreciação deve ser alterado para refletir essa mudança. 
2.7.1 Método Linear 
Consiste na aplicação de taxas constantes ao longo da vida útil estimado para o 
bem. Se tratar-se, por exemplo, de uma edificação, adotar-se-á uma taxa de 
depreciação de 4% ao ano (vida útil de 25 anos). 
 
Exemplo: Imóvel no valor de R$ 100.000,00. A depreciação anual será de 4%, ou R$ 
4.000,00 ao ano. Assim, o seguinte lançamento será realizado para apropriar a 
despesa com depreciação do período: 
 
D – Despesa com Depreciação R$ 4.000,00 (Conta de Resultado) 
 C – Depreciação Acumulada R$ 4.000,00 (Retificadora do Ativo) 
 
Zé Curioso: “Professor, e se o bem tiver valor residual de 20%, é só descontar este 
valor?” 
 
Exatamente, Zé! No nosso exemplo, se o bem possuir um valor residual de 20%, terá 
ao final de sua vida útil o valor de R$ 20.000,00. Desta forma, o “Valor Depreciável” 
total deste bem será R$ 80.000,00, ou R$ 3.200,00 ao ano (4% ao ano). Os 
lançamentos seriam: 
 
D – Despesa com Depreciação R$ 3.200,00 (Conta de Resultado) 
 C – Depreciação Acumulada R$ 3.200,00 (Retificadora do Ativo) 
2.7.2 Método Cole 
Consiste na aplicação de taxas variáveis ao longo da vida útil estimado para o bem 
de acordo com a soma dos algarismos que formam o tempo de vida útil do bem. Neste 
método a despesa com depreciação é decrescente ao longo de sua vida útil 
(maiores despesas de depreciação no início da vida útil do bem). 
 
Exemplo: veículo de passageiros no valor de R$ 50.000,00, com vida útil de cinco anos, 
sem valor residual. 
 
 
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O “Valor Depreciável” é de R$ 50.000,00. Para o cálculo da depreciação anual temos 
que somar os algarismos que formam o tempo de vida útil do bem (cinco anos), ou 
seja: 1 + 2 +3 + 4 + 5 = 15. Este será nosso denominador em todos os cálculos. 
 
Taxa de Depreciação do Primeiro Ano = 5/15 
Taxa de Depreciação do Segundo Ano = 4/15 
Taxa de Depreciação do Terceiro Ano = 3/15 
Taxa de Depreciação do Quarto Ano = 2/15 
Taxa de Depreciação do Quinto Ano = 1/15 
Portanto, a Despesa de Depreciação será igual ao “Valor Depreciável” multiplicado por 
sua respectiva taxa anual. Por exemplo: 
Despesa de Depreciação do Terceiro Ano = R$ 50.000,00 x 3/15 = R$ 10.000,00 
Só para garantir que você assimilou este conhecimento vamos praticar uma questão! 
QUESTÃO 19 
 
(FGV – Técnico em Contabilidade – CONDER – 2013 - ADAPTADA) A 
depreciação pelo método da soma dos dígitos dos anos de um bem móvel, 
que apresenta um custo de aquisição de $10.000 com valor residual de 10% 
e tempo de vida útil de cinco anos, apresentará no final do segundo ano o 
valor da depreciação acumulada de 
(A) $2.400. 
(B) $2.667. 
(C) $3.000. 
(D) $3.334. 
(E) $5.400. 
RESOLUÇÃO 
O método da soma dos dígitos, ou método Cole, consiste na aplicação de taxas 
variáveis ao longo da vida útil estimado para o bem de acordo com a soma dos 
algarismos que formam o tempo de vida útil do bem. Neste método a despesa com 
depreciação é decrescente ao longo de sua vida útil (maiores despesas de 
depreciação no início da vida útil do bem). 
Primeiramente temos que o Valor Depreciável do bem móvel é de $ 9.000,00 (custo – 
valor residual). Para o cálculo da depreciação anual temos que somar os algarismos 
 
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que formam o tempo de vida útil do bem (cinco anos), ou seja: 1 + 2 +3 + 4 + 5 = 
15. Este será nosso denominador em todos os cálculos. 
Então a depreciação do bem ao longo de sua vida útil será de: 
Taxa de Depreciação do Primeiro Ano = 5/15 
Taxa de Depreciação do Segundo Ano = 4/15 
Taxa de Depreciação do Terceiro Ano = 3/15 
Taxa de Depreciação do Quarto Ano = 2/15 
Taxa de Depreciação do Quinto Ano = 1/15 
Conclui-se, portanto, que ao final do segundo ano a depreciação acumulada será de: 
Depreciação Acumulada = Depreciação Ano 1 + Depreciação Ano 2 
𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 𝐴𝑐𝑢𝑚𝑢𝑙𝑎𝑑𝑎 = (
5
15
+
4
15
) × 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙 
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑨𝒄𝒖𝒎𝒖𝒍𝒂𝒅𝒂 =
9
15
 × $ 9.000 = $ 𝟓. 𝟒𝟎𝟎, 𝟎𝟎 
GABARITO: E 
2.7.3 Método das Horas de Trabalho 
Consiste na aplicação de taxas de acordo com o número de horas trabalhadas no 
período relativamente ao total de horas estimadas durante a vida útil do bem. 
Se, por exemplo, num período trabalhou-se 1.000 horas em determinado bem que 
possui um total de horas estimadas, durante sua vida útil, de 5.000 horas, conclui-se 
que a Taxa de Depreciação deste ano será de 20% (1.000 / 5.000). 
2.7.4 Método das Unidades Produzidas 
É semelhante ao método anterior, mas relaciona-se com a estimativa da quantidade 
de unidades produzidas ao longo da vida útil do bem. Para chegar à Taxa de 
Depreciação Anual basta dividir a quantidade de unidades produzidas no período pela 
quantidade estimada total para a vida útil do bem. 
Vamos resolver exercícios? São muitos!!! 
 
 
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QUESTÃO 20 
 
(FCC – Analista – TRT – 2016) A empresa Manutenção S.A. alterou seu 
método de depreciação em todos os exercícios, nos últimos três anos. É 
correto afirmar que 
(A) uma vez escolhido o método de depreciação, a empresa não poderia ter mudado 
o critério, em decorrência das normas contábeis exigirem sua aplicação, por toda vida 
útil do bem. 
(B) o método de depreciação deve ser mudado sempre que houver mudança nas 
vendas de produtos, refletindo a sazonalidade, estando correto o procedimento. 
(C) a legislação prevê obrigatoriamente a mudança de critérios anualmente de acordo 
com a evolução da produção de bens da empresa, estando inadequada a mudança. 
(D) a depreciação é uma estimativa do desgaste do bem e sempre que a empresa 
entender que existe um método que melhor adeque os resultados à estratégia da 
empresa deve ser modificado. 
(E) o método de depreciação aplicado a um ativo deve ser revisado, pelo menos, ao 
final de cada exercício e, se houver alteração significativa no padrão de consumo 
previsto, o método deve ser modificado. 
RESOLUÇÃO 
Vamos analisar as alternativas apresentadas. 
a) Incorreta. O método de depreciação utilizado reflete o padrão de consumo pela 
entidade dos benefícios econômicos futuros, e deve ser revisado pelo menos ao 
final de cada exercício e, se houver alteração significativa no padrão de consumo 
previsto inicialmente. Caso isso ocorra o método de depreciação deve ser alterado 
para refletir essa mudança. 
 
b) Incorreta. Não há nenhuma relação entre o método de depreciação e a mudança 
de vendas de produtos. A relação do método de depreciação se dá com o padrão 
de consumo daquele bem que está sendo depreciado. 
 
c) Incorreta. Pura invenção da banca! Fica até constrangedor comentar algo a 
respeito! 
 
 
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d) Incorreta. Não é em função do resultado que o método de depreciação é escolhido 
e sim em função do padrão de consumo! Por exemplo, há a possibilidade de 
escolha pelo método da linha reta, saldos decrescentes, método das unidades 
produzidas etc. 
 
e) Correta. É o que vimos nos comentários da alternativa A! 
GABARITO: E 
 
QUESTÃO 21 
 
(FGV – Analista Judiciário – TJ-BA – 2015) Uma entidade da administração 
pública adquiriu uma frota de cinco veículos para uso em serviços de 
assistência social. O custo total de aquisição foi 175.000,00. A entidade 
espera usaros veículos por cinco anos e, ao final desse período, espera 
aliená-los por 10% do valor de aquisição. A partir dessas informações, é 
correto afirmar que: 
(A) o valor residual da frota é 157.500,00; 
(B) o valor depreciável é 175.000,00; 
(C) a despesa anual de depreciação é 17.500,00; 
(D) a taxa de depreciação é 10% ao ano; 
(E) a despesa mensal de depreciação é 2.625,00. 
RESOLUÇÃO 
O enunciado diz que a entidade espera alienar os veículos por 10% do valor de 
aquisição. Trata-se do valor residual, que não sofrerá depreciação, de R$ 17.500,00 
(alternativa A incorreta). Assim, o valor depreciável é de R$ 157.500,00 (alternativa 
B incorreta). 
Se a vida útil é de 5 anos, a taxa de depreciação será de 20% ao ano sobre o valor 
depreciável (alternativa D incorreta). 
A partir disso vamos analisar qual é o valor da despesa de depreciação anual do item. 
𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 𝐴𝑛𝑢𝑎𝑙 =
𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙
𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙
 
 
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𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑨𝒏𝒖𝒂𝒍 =
𝑅$ 175.000,00 − 𝑅$ 17.500,00
5 𝑎𝑛𝑜𝑠
= 𝑹$ 𝟑𝟏. 𝟓𝟎𝟎, 𝟎𝟎 
Com isso conclui-se pela incorreção da alternativa C, restando a alternativa E como 
gabarito da questão. Vamos confirmá-la! 
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑴𝒆𝒏𝒔𝒂𝒍 =
𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 𝐴𝑛𝑢𝑎𝑙
12 𝑚𝑒𝑠𝑒𝑠
=
𝑅$ 31.500,00
12 𝑚𝑒𝑠𝑒𝑠
= 𝑹$ 𝟐. 𝟔𝟐𝟓, 𝟎𝟎 
Assim, correta a alternativa E. 
GABARITO: E 
 
QUESTÃO 22 
 
(FGV – Contador – DPE-RJ – 2014) A Companhia Lentidão S.A. adquiriu uma 
máquina para fabricação de meias para vender junto com os tênis que a 
empresa já vende. A máquina foi entregue na sede da empresa no dia 
05/05/X1. No dia 12/05/X1 a máquina foi instalada e ficou pronta para ser 
utilizada. Como demorou para chegar a matéria prima, a máquina só foi 
utilizada pela primeira vez em 20/05/X1. 
A produção na capacidade máxima só ocorreu a partir do dia 01/06/X1. As 
vendas ficaram acima do esperado. Então a administração da empresa, no 
dia 14/07/X1, decidiu terceirizar a produção e desativar a máquina. A 
produção do último lote de meias ocorreu no dia 30/07/X1, porém a 
máquina permaneceu instalada para atender pedidos adicionais até o dia 
15/08/X1, quando a administração decidiu que o melhor negócio seria 
vender a máquina. A máquina permaneceu na empresa até o dia 20/11/X1, 
quando finalmente foi vendida e a propriedade foi repassada para outra 
empresa. 
Considerando os fatos acima e que a empresa utiliza o critério de período 
de tempo para estimar a vida útil de seus imobilizados, a data inicial e a data 
final em que a empresa depreciou o ativo, respectivamente, são 
(A) 05/05/X1 e 14/07/X1 
(B) 05/05/X1 e 30/07/X1 
(C) 12/05/X1 e 15/08/X1 
Igor Cabral Alves
Igor Cabral Alves
Igor Cabral Alves
Igor Cabral Alves
 
 32 
AULA 06 
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Prof. Igor Cintra 
(D) 20/05/X1 e 20/11/X1 
(E) 01/06/X1 e 20/11/X1 
RESOLUÇÃO 
Segundo o CPC 27 – Ativo Imobilizado, a depreciação do ativo se inicia quando este 
está disponível para uso, ou seja, quando está no local e em condição de 
funcionamento na forma pretendida pela administração. A depreciação de um ativo 
deve cessar na data em que o ativo é classificado como mantido para venda ou, ainda, 
na data em que o ativo é baixado, o que ocorrer primeiro. Portanto, a depreciação não 
cessa quando o ativo se torna ocioso ou é retirado do uso normal, a não ser que o 
ativo esteja totalmente depreciado. No entanto, de acordo com os métodos de 
depreciação pelo uso, a despesa de depreciação pode ser zero enquanto não houver 
produção. 
Assim, a data inicial de depreciação o será 12/05/X1, quando a máquina foi instalada 
e ficou disponível para uso, e a data final será em 15/08/X1, quando a entidade 
decidiu vender a máquina. 
GABARITO: C 
 
QUESTÃO 23 
 
(FGV – Contador – SUSAM-AM – 2014) Uma entidade adquiriu, em 
01.03.2013, uma máquina para usar em seus negócios, pelo valor de R$ 
76.000,00. A entidade espera que a máquina tenha vida útil econômica de 
10 anos, mas só pretende utilizá‐la por 7 anos. Neste primeiro momento, é 
esperado que no final do 7º ano, a entidade consiga vendê‐la por R$ 
8.000,00. 
No momento da compra, a entidade adquirente incorreu em gastos de 2.000 
com frete até o estabelecimento e R$ 3.000,00 para instalação da máquina. 
Além disso, estima que, após os 7 anos de uso, deverá gastar R$ 4.000,00 
(a valor presente) com remoção. 
A depreciação da máquina no ano de 2013 foi de 
(A) R$ 6.417,00. 
(B) R$ 8.333,00. 
Igor Cabral Alves
Igor Cabral Alves
Igor Cabral Alves
Igor Cabral Alves
Igor Cabral Alves
 
 33 
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(C) R$ 8.690,00. 
(D) R$ 9.167,00. 
(E) R$ 11.000,00. 
RESOLUÇÃO 
Antes de calcularmos a depreciação precisamos calcular o custo do imobilizado. 
Segundo o CPC 27 – Imobilizado, o custo de um item do ativo imobilizado compreende: 
(a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não 
recuperáveis sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e 
abatimentos; 
(b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição 
necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela 
administração; 
(c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de 
restauração do local (sítio) no qual este está localizado. Tais custos representam a 
obrigação em que a entidade incorre quando o item é adquirido ou como 
consequência de usá-lo durante determinado período para finalidades diferentes da 
produção de estoque durante esse período. 
Com isso, o custo do imobilizado será composto por: 
 Preço de Aquisição R$ 76.000,00 
( + ) Frete R$ 2.000,00 
( + ) Instalação R$ 3.000,00 
( + ) Remoção R$ 4.000,00 
( = ) Custo Total R$ 85.000,00 
Com isso podemos calcular o valor da Depreciação Anual do bem. O aluno poderia 
ficar na dúvida em relação a vida útil do bem, que é definida como: 
(a) o período de tempo durante o qual a entidade espera utilizar o ativo; ou 
(b) o número de unidades de produção ou de unidades semelhantes que a entidade 
espera obter pela utilização do ativo. 
Assim, veja que apesar da máquina possuir vida útil econômica de 10 anos, iremos 
utilizar o valor de 7 anos, pois é o tempo que a entidade pretende usar a máquina. 
Assim: 
Igor Cabral Alves
Igor Cabral Alves
 
 34 
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𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 𝐴𝑛𝑢𝑎𝑙 =
𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙
𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙
 
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑨𝒏𝒖𝒂𝒍 =
𝑅$ 85.000,00 − 𝑅$ 8.000,00
7 𝑎𝑛𝑜𝑠
= 𝑹$ 𝟏𝟏. 𝟎𝟎𝟎, 𝟎𝟎 
Zé Curioso: “Professor, então a resposta correta é a alternativa E”? 
Não Zé! O valor de R$ 11.000,00 corresponde à Depreciação Anual. No entanto, o item 
foi adquirido em 01/03/2013. Assim, o valor apropriado como depreciação em 2013 
corresponderá a apenas 10 meses! Assim: 
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝟐𝟎𝟏𝟑 = 𝑅$ 11.000,00 ×
10
12
= 𝑹$ 𝟗. 𝟏𝟔𝟔, 𝟔𝟕 
Fique atento! 
GABARITO: D 
 
QUESTÃO 24 
 
(FGV – Técnico – ALBA – 2014) A Cia. Rosa adquiriu um computador no valor 
de R$ 5.000,00. 
A empresa espera que o computador tenha vida econômica de seis anos, 
mas só pretende utilizá‐lo por quatro anos, quando terá um valor residual 
de R$ 1.000,00. O computador veio com garantia de um ano e a empresa 
adquiriu garantia estendida de mais dois, por R$ 50,00. 
Quando adquiriu o computador, a Cia. Rosa pagou R$ 200,00 de frete e R$ 
100,00 para a instalação dos programas necessários para seu 
funcionamento. Além disso, contratou um antivírus no valor anual de R$ 
120,00. 
A depreciação anual do computador é de 
(A) R$ 716,67. 
(B) R$ 1.075,00. 
(C) R$ 1.105,00. 
(D) R$ 1.117,50. 
 
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(E) R$ 1.325,00. 
RESOLUÇÃO 
Primeiramente temosque calcular o custo do Imobilizado, que será composto por: 
 Preço de Aquisição R$ 5.000,00 
( + ) Frete R$ 200,00 
( + ) Instalação R$ 100,00 
( = ) Custo Total R$ 5.300,00 
Perceba que o valor gasto com a garantia estendida e o antivírus não fazem parte do 
custo do imobilizado. 
Bem, com isso podemos calcular o valor da depreciação anual do computador! 
𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 𝐴𝑛𝑢𝑎𝑙 =
𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙
𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙
 
 
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑨𝒏𝒖𝒂𝒍 =
𝑅$ 5.300,00 − 𝑅$ 1.000,00
4 𝑎𝑛𝑜𝑠
= 𝑹$ 𝟏. 𝟎𝟕𝟓, 𝟎𝟎 
GABARITO: B 
 
QUESTÃO 25 
 
(FGV – ISS-Cuiabá – 2014) Em 01/01/2011, uma entidade adquiriu móveis 
para seu escritório no valor de R$ 50.000,00. Os móveis têm vida útil 
estimada em seis anos e, ao final do sexto ano, a entidade pretende doá-los. 
Na data, são estimados gastos de R$ 2.000,00 (a valor presente) com a 
remoção. 
O frete para a entrega dos móveis é de R$ 500,00, e os custos de montagem, 
de R$ 400,00. No entanto, no momento em que a entrega foi feita, o 
funcionário da loja arranhou a parede, e a entidade incorreu em gastos de 
R$ 1.000,00 para pintá-la novamente. Como pedido de desculpas, o 
funcionário não cobrou pela montagem dos móveis. 
O valor contábil dos móveis, em 31/12/2013, era de 
(A) R$ 25.250,00. 
 
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(B) R$ 26.250,00. 
(C) R$ 26.950,00. 
(D) R$ 26.450,00. 
(E) R$ 23.750,00. 
RESOLUÇÃO 
Segundo o CPC 27 – Ativo Imobilizado, o custo de um item do ativo imobilizado 
compreende: 
(a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não 
recuperáveis sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e 
abatimentos; 
(b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e 
condição necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida 
pela administração; 
(c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de 
restauração do local (sítio) no qual este está localizado. Tais custos representam a 
obrigação em que a entidade incorre quando o item é adquirido ou como 
consequência de usá-lo durante determinado período para finalidades diferentes da 
produção de estoque durante esse período. 
Assim, em tese o custo do imobilizado em tela seria composto por: preço de aquisição, 
frete, custo de montagem e remoção. Ocorre que no momento da entrega o 
funcionário da loja arranhou a parede e com isso o funcionário não cobrou pela 
montagem dos móveis. Assim, o custo do Imobilizado será de: 
 Preço de Aquisição R$ 50.000,00 
( + ) Frete R$ 500,00 
( + ) Custo de Remoção R$ 2.000,00 
( = ) Custo Total R$ 52.500,00 
O gasto de R$ 1.000,00 para pintar a parede não deve ser ativado, pois trata-se de 
um valor anormal, devendo ser apropriado como despesa do período. 
A partir disso vamos calcular o valor contábil dos móveis em 31/12/2013, ou seja, 
três anos após a compra. 
𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 𝐴𝑛𝑢𝑎𝑙 =
𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙
𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙
 
 
 37 
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𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑨𝒏𝒖𝒂𝒍 =
𝑅$ 52.500 − 0
6 𝑎𝑛𝑜𝑠
= 𝑹$ 𝟖. 𝟕𝟓𝟎, 𝟎𝟎 
Assim, o valor contábil em 31/12/2013 será de: 
 Custo R$ 52.500,00 
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 26.250,00) 
( = ) Valor Contábil R$ 26.250,00 
GABARITO: B 
 
QUESTÃO 26 
 
(FGV – ISS-Recife – 2014) Uma entidade comprou, em 01/07/2011, 
numerosas máquinas para utilizar em seu negócio, no valor de R$ 
40.000,00. O frete da entrega foi de R$ 400,00, pagos pelo fornecedor. 
Adicionalmente, a entidade incorreu em R$ 800,00 para instalar as 
máquinas, R$ 500,00 para desmontar as máquinas que já estavam na 
fábrica e R$ 200,00 para um caminhão levar as máquinas antigas até um 
depósito. 
Além disso, uma vez que as máquinas eram novas no mercado, a entidade 
contratou um especialista para orientar e treinar os funcionários sobre tal 
uso durante o primeiro mês de funcionamento. Os honorários foram de R$ 
2.000,00. 
Na data da compra, a entidade pretendia utilizar as máquinas por cinco anos 
e, depois desses anos, doá-las. É estimado que o valor da remoção das 
máquinas seja de R$ 1.400,00. 
O valor contábil das máquinas em 31/12/2013 era de 
(A) R$ 16.880,00. 
(B) R$ 21.100,00. 
(C) R$ 21.450,00. 
(D) R$ 22.100,00. 
(E) R$ 22.450,00. 
RESOLUÇÃO 
 
 38 
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Questão muito interessante que envolve além dos conceitos de depreciação, o 
conhecimento do CPC 27 – Ativo Imobilizado. Vimos no início da aula que, o custo de 
um item do ativo imobilizado compreende: 
(a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não 
recuperáveis sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e 
abatimentos; 
(b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e 
condição necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida 
pela administração; 
(c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de 
restauração do local (sítio) no qual este está localizado. Tais custos representam a 
obrigação em que a entidade incorre quando o item é adquirido ou como 
consequência de usá-lo durante determinado período para finalidades diferentes da 
produção de estoque durante esse período. 
Exemplos de custos diretamente atribuíveis são: 
(a) custos de benefícios aos empregados decorrentes diretamente da construção ou 
aquisição de item do ativo imobilizado; 
(b) custos de preparação do local; 
(c) custos de frete e de manuseio (para recebimento e instalação); 
(d) custos de instalação e montagem; 
(e) custos com testes para verificar se o ativo está funcionando corretamente, após 
dedução das receitas líquidas provenientes da venda de qualquer item produzido 
enquanto se coloca o ativo nesse local e condição (tais como amostras produzidas 
quando se testa o equipamento); e 
(f) honorários profissionais. 
Assim, comporão o custo do Imobilizado: 
 Preço de aquisição R$ 40.000,00 
( + ) Custo de Instalação R$ 800,00 
( + ) Custo de Remoção R$ 1.400,00 
( = ) Custo do Imobilizado R$ 42.200,00 
Eu quero que você perceba três detalhes: 
 
 39 
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1. O frete não compõe o custo, pois foi pago pelo Fornecedor. 
2. O custo de desmontagem e transporte das máquinas que estavam na fábrica 
também não irá compor o custo das máquinas adquiridas, afinal fazem parte do 
próprio custo destas máquinas que estão sendo removidas! 
3. O custo de treinamento não fará parte do custo do imobilizado, veja os 
exemplos que não são custos de um item do ativo imobilizado: 
(a) custos de abertura de nova instalação; 
(b) custos incorridos na introdução de novo produto ou serviço (incluindo 
propaganda e atividades promocionais); 
(c) custos da transferência das atividades para novo local ou para nova categoria 
de clientes (incluindo custos de treinamento); e 
(d) custos administrativos e outros custos indiretos. 
A partir disso basta calcular seu valor contábil em 31/12/2013. O enunciado informou 
que a vida útil das máquinas é de 5 anos. Assim, de 01/07/2011 a 31/12/2013 se 
passaram 2,5 anos e o valor contábil da máquina será de: 
 Custo R$ 42.200,00 
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 21.100,00) 
( = ) Valor Contábil R$ 21.100,00 
GABARITO: B 
 
QUESTÃO 27 
 
(ESAF – AFRFB – 2014) A Cia. Mamoré vende a prazo por R$ 15.000 um 
imobilizado cujo valor de registro é R$ 140.000 e a depreciação acumulada, 
calculada até a data da venda, era de R$ 126.000. Para efetuar o registro 
desse evento, a empresa deve: 
a) registrar um débito de R$ 140.000 em conta do imobilizado. 
b) contabilizar um crédito de R$ 15.000 em Ganhos com Venda de Imobilizado. 
c) reconhecer um débito de R$ 14.000 em conta de resultado. 
d) lançar um crédito de R$ 126.000na conta de Depreciação Acumulada. 
 
 40 
AULA 06 
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e) efetuar um débito de R$ 140.000 em perdas com imobilizado. 
RESOLUÇÃO 
Verifica-se que o valor contábil do imobilizado na data da venda era de R$ 14.000,00 
(valor de registro – depreciação acumulada). 
Vimos que os ganhos ou perdas decorrentes da baixa de um item do ativo imobilizado 
devem ser determinados pela diferença entre o valor líquido da alienação, se 
houver, e o valor contábil do item. 
Assim, o Ganho na venda será de: 
 Valor Líquido da Alienação R$ 15.000,00 
( – ) Valor Contábil (R$ 14.000,00) 
( = ) Ganho de Capital R$ 1.000,00 
O lançamento deste ganho de capital deve contemplar a baixa do custo do imobilizado 
e a baixa de sua depreciação acumulada, da seguinte forma: 
D – Títulos a Receber R$ 15.000,00 (Ativo) 
D – Depreciação Acumulada R$ 126.000,00 (Ativo) 
C – Imobilizado R$ 140.000,00 (Ativo) 
C – Ganho de Capital R$ 1.000,00 (Resultado) 
No entanto, o gabarito definitivo da ESAF foi a alternativa B, o que está completamente 
equivocado! A questão deveria ser anulada! A ESAF forçou a barra e considerou a 
alternativa B como correta (ou menos errada), desmembrando o ganho de capital de 
R$ 1.000,00 em: 
D – Custo do Imobilizado Vendido R$ 14.000,00 (Resultado) 
C – Receita c/ Venda Imobilizado R$ 15.000,00 (Resultado) 
GABARITO: B 
 
QUESTÃO 28 
 
(ESAF – Contador – Ministério do Turismo – 2014) A empresa Máquinas, 
Móveis e Mercadorias S.A., em abril de 2009, adquiriu 4 máquinas de igual 
valor e pagou por elas, à vista, R$ 10.000,00. A vida útil foi estimada em 10 
anos e o valor residual em 20%. Em 30 de setembro de 2013, a empresa 
vendeu uma dessas máquinas por R$ 1.000,00, a prazo. 
 
 41 
AULA 06 
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Uma vez realizada esta operação, pode-se dizer que a empresa contabilizou 
perda de capital no valor de 
a) R$ 600,00 
b) R$ 375,00 
c) R$ 500,00 
d) R$ 100,00 
e) R$ 875,00 
RESOLUÇÃO 
Para chegarmos ao valor da perda de capital com a venda de uma das máquinas do 
imobilizado devemos calcular seu valor contábil no ato da venda. O enunciado afirma 
que o custo de cada máquina foi e R$ 2.500,00 (quatro máquinas por R$ 10.000,00). 
Sua depreciação mensal será dada por: 
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑴𝒆𝒏𝒔𝒂𝒍 = 
𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙
𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙
=
𝑅$ 2.500 − 𝑅$ 500
120 𝑚𝑒𝑠𝑒𝑠
= 𝑹$ 𝟏𝟔, 𝟔𝟕 
Transcorreram 54 meses entre a data da venda (09/2013) e a data da aquisição 
(04/2009). Assim, o valor da Depreciação Acumulada será: 
Depreciação Acumulada = 54 meses x R$ 16,67 = R$ 900,00 
Conclui-se, portanto, que o valor contábil do ativo no momento da venda é de: 
 Custo R$ 2.500,00 
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 900,00) 
( = ) Valor Contábil R$ 1.600,00 
Como a venda deu-se por R$ 1.000,00, a perda de capital registrada é de: 
 Valor de Venda R$ 1.000,00 
( – ) Valor Contábil (R$ 1.600,00) 
( = ) Perda de Capital (R$ 600,00) 
GABARITO: A 
 
 
 
 42 
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QUESTÃO 29 
 
(FCC – Técnico Judiciário – TRT – 2014) Uma máquina foi adquirida, em 
31/12/2010, pelo valor de R$ 3.000.000,00 e a empresa definiu que a vida 
útil econômica seria 8 anos. No final deste prazo de utilização, a empresa 
estimou que a máquina poderia ser vendida por R$ 300.000,00. A empresa 
adota o método das quotas constantes para o cálculo da despesa de 
depreciação e pelas regras fiscais a máquina é depreciada em 10 anos. 
Sabendo-se que o teste de recuperabilidade do custo da máquina indicou 
que não houve necessidade de ajuste por “impairment”, o saldo contábil da 
máquina a ser apresentado no Balanço Patrimonial de 31/12/2013 foi, em 
reais, 
(A) 2.190.000,00. 
(B) 1.987.500,00. 
(C) 2.100.000,00. 
(D) 1.875.000,00. 
(E) 2.400.000,00. 
RESOLUÇÃO 
A maior dificuldade da questão era saber qual é o tempo de vida útil a ser utilizada na 
resolução: 8 ou 10 anos? 
Segundo o CPC 27 – Ativo Imobilizado, vida útil é: 
(a) o período de tempo durante o qual a entidade espera utilizar o ativo; ou 
(b) o número de unidades de produção ou de unidades semelhantes que a entidade 
espera obter pela utilização do ativo. 
Deste modo, no caso em tela iremos adotar uma vida útil de 8 anos, que é o tempo 
de utilidade esperada pela entidade em relação à máquina adquirida em 31/12/2010. 
Esta estimativa é realizada com base na experiência da entidade com ativos 
semelhantes. 
Agora que a dúvida em relação à vida útil foi resolvida podemos resolver o exercício 
sem maiores problemas. Inicialmente vamos calcular o valor da depreciação anual do 
ativo: 
 
 43 
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𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 𝐴𝑛𝑢𝑎𝑙 = 
𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙
𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙
=
𝑅$ 3.000.000,00 − 𝑅$ 300.000,00
8 𝑎𝑛𝑜𝑠
 
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑨𝒏𝒖𝒂𝒍 = 𝑹$ 𝟑𝟑𝟕. 𝟓𝟎𝟎, 𝟎𝟎 
O enunciado deseja saber qual é saldo contábil da máquina a ser apresentado no 
Balanço Patrimonial de 31/12/2013, ou seja, exatamente três anos após a compra. Se 
a Depreciação Anual é de R$ 337.500,00, a conta “Depreciação Acumulada” terá em 
31/12/2013 o valor de 3 x R$ 33.750,00 = R$ 1.012.500,00. 
O valor contábil da máquina será, portanto, de: 
 Custo R$ 3.000.000,00 
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 1.012.500,00) 
( = ) Valor Contábil R$ 1.987.500,00 
GABARITO: B 
 
QUESTÃO 30 
 
(FCC – Auditor Fiscal – SEFAZ-PE – 2014) Em 31/12/2009, a empresa 
Equipamentos Pesados S.A. adquiriu uma máquina pelo valor de R$ 
800.000,00, para ser pago integralmente em 2012. Se a empresa tivesse 
adquirido o equipamento à vista o preço teria sido R$ 650.000,00. A 
empresa tem como política utilizar suas máquinas por um período de 8 anos 
e o valor residual esperado para venda da máquina no final do prazo de 
utilização corresponde a 20% do valor à vista da máquina comprada. Em 
30/06/2011, a empresa vendeu esta máquina por R$ 500.000,00 à vista. 
Com base nestas informações, o resultado obtido na venda da máquina que 
será evidenciado na Demonstração de Resultados é 
(A) prejuízo de R$ 150.000,00. 
(B) prejuízo de R$ 300.000,00. 
(C) prejuízo de R$ 28.125,00. 
(D) lucro de R$ 77.500,00. 
(E) prejuízo de R$ 52.500,00. 
RESOLUÇÃO 
 
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Segundo o CPC 27 – Ativo Imobilizado, o custo de um item de ativo imobilizado é 
equivalente ao preço à vista na data do reconhecimento. 
Para saber se houve lucro ou prejuízo na venda da máquina é necessário calcular seu 
valor contábil em 30/06/2011. 
Então vamos calcular o valor da Depreciação Anual da máquina. 
𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 𝐴𝑛𝑢𝑎𝑙 = 
𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙
𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙
=
𝑅$ 650.000,00 − 𝑅$ 130.000,00
8 𝑎𝑛𝑜𝑠
 
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑨𝒏𝒖𝒂𝒍 = 𝑹$ 𝟔𝟓. 𝟎𝟎𝟎, 𝟎𝟎 
Em 30/06/2011, 1 ano e meio após a aquisição da máquina, o valor da Depreciação 
Acumulada será de R$ 97.500,00 (1,5 x Depreciação Anual). Assim: 
 Custo R$ 650.000,00 
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 97.500,00) 
( = ) Valor Contábil R$ 552.500,00 
O resultado obtido pela venda da máquina será, então, de: 
 Valor de Venda R$ 500.000,00 
( – ) Valor Contábil (R$ 552.500,00) 
( = ) Prejuízo (R$ 52.500,00 
GABARITO: E 
 
QUESTÃO 31 
 
(FCC – Analista – METRO-SP – 2014) Em 31/12/2010 uma empresa adquiriu 
uma máquina por R$ 3.000.000,00, pagando à vista. Naquela data a vida 
útil econômica estimada para a máquina foi 9 anos e o valor residual 
esperado no final da vida útil econômica era R$ 300.000,00. Em 
31/08/2013, a empresa vendeu a tal máquina por R$ 2.000.000,00 à vista. 
Com base nas informações acima e sabendo-se que a empresa calcula a 
despesa de depreciação pelo método das quotas constantes, o resultado 
obtido com a venda da máquina, evidenciadona Demonstração de 
Resultados de 2013 foi, em reais, 
a) zero. 
Igor Cabral Alves
 
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b) 100.000,00 negativo. 
c) 200.000,00 positivo. 
d) 200.000,00 negativo. 
e) 100.000,00 positivo. 
RESOLUÇÃO 
Inicialmente temos que: 
Valor Depreciável = Custo – Valor Residual 
Valor Depreciável = R$ 3.000.000,00 – R$ 300.000,00 
Valor Depreciável = R$ 2.700.000,00 
Vamos calcular o valor da Depreciação Mensal: 
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑴𝒆𝒏𝒔𝒂𝒍 = 
𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖á𝑣𝑒𝑙
𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙
= 
𝑅$ 2.700.000,00
9 𝑎𝑛𝑜𝑠 𝑥 12 𝑚𝑒𝑠𝑒𝑠
= 𝑹$ 𝟐𝟓. 𝟎𝟎𝟎, 𝟎𝟎 
Veja que no momento da venda, em 31/08/2013, se passaram 32 meses da data da 
compra, que foi realizada em 31/12/2010. Assim, o valor da Depreciação Acumulada 
será de: 
Depreciação Acumulada = R$ 25.000,00 x 32 meses = R$ 800.000,00 
Então, em 31/08/2013 a máquina estará contabilizada no Ativo por: 
 Máquina R$ 3.000.000,00 
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 800.000,00) 
( = ) Valor Contábil R$ 2.200.000,00 
Ou seja, ao vender a máquina por R$ 2.000.000,00, abaixo do seu valor contábil, a 
companhia deverá registrar uma perda com a venda de imobilizado na Demonstração 
do Resultado do Exercício de R$ 200.000,00. 
GABARITO: D 
 
 
 
 
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QUESTÃO 32 
 
(FCC – Auditor – TCE-PI – 2014) Em 31/12/2011 a empresa Estruturada 
S.A. adquiriu uma máquina por R$ 500.000,00 à vista. A empresa estimou 
que a vida útil econômica da máquina, na data de aquisição, era 8 anos e o 
valor residual esperado para venda da máquina no final do prazo de vida útil 
seria R$ 20.000,00. Sabe-se que a empresa adota o método das quotas 
constantes para o cálculo da despesa de depreciação e que, em 31/08/2013, 
vendeu esta máquina por R$ 390.000,00 à vista. Com base nessas 
informações, será evidenciado na Demonstração de Resultados um 
a) prejuízo na venda no valor de R$ 30.000,00. 
b) prejuízo na venda no valor de R$ 110.000,00. 
c) lucro na venda no valor de R$ 110.000,00. 
d) prejuízo na venda no valor de R$ 10.000,00. 
e) lucro na venda no valor de R$ 10.000,00. 
RESOLUÇÃO 
Para resolver este tipo de questão temos que calcular o Valor Contábil da máquina na 
data da venda (em 31/08/2013). 
Como a máquina possui valor residual, vamos calcular seu valor depreciável: 
Valor Depreciável = Custo – Valor Residual 
Valor Depreciável = R$ 500.000,00 – R$ 20.000,00 = R$ 480.000,00 
O enunciado afirma que a vida útil da máquina é de 8 anos. Assim, a depreciação 
mensal será de: 
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑴𝒆𝒏𝒔𝒂𝒍 = 
𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖á𝑣𝑒𝑙
𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙
= 
𝑅$ 480.000,00
96 𝑚𝑒𝑠𝑒𝑠
= 𝑹$ 𝟓. 𝟎𝟎𝟎, 𝟎𝟎 
A compra desta máquina foi em 31/12/2011. Assim, até sua venda, em 31/08/2013, 
se passaram 20 meses. O lançamento mensal da despesa com depreciação será: 
 D – Despesa com Depreciação R$ 5.000,00 (Resultado) 
 C – Depreciação Acumulada R$ 5.000,00 (Ativo) 
 
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Assim, após 20 meses a conta “Depreciação Acumulada” terá saldo de R$ 100.000,00, 
e o valor contábil do bem será de: 
 Custo R$ 500.000,00 
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 100.000,00) 
( = ) Valor Contábil R$ 400.000,00 
Perceba, portanto, que o valor de venda é inferior ao seu valor contábil, representando 
um prejuízo da venda na ordem de: 
Resultado da Venda = Valor de Venda – Valor Contábil 
Resultado da Venda = R$ 390.000,00 – R$ 390.000,00 
Resultado da Venda = – R$ 10.000,00 (Prejuízo) 
GABARITO: D 
 
QUESTÃO 33 
 
(FCC – Analista Judiciário – TRT – 2014) A Cia. Solar adquiriu, em 
31/12/2012, uma máquina por R$ 560.000,00, à vista. A vida útil econômica 
estimada desta máquina, na data de aquisição, foi de 12 anos e o valor 
residual de R$ 80.000,00. Em 01/01/2014, a empresa reavaliou a vida útil 
desta máquina e determinou que a vida útil remanescente era 10 anos e o 
valor residual era R$ 40.000,00. Com base nestas informações e sabendo 
que a empresa adota o método das quotas constantes para o cálculo da 
despesa de depreciação, o valor contábil evidenciado no Balanço 
Patrimonial da Cia. Solar, em 31/03/2014, foi 
(A) R$ 390.000,00. 
(B) R$ 495.000,00. 
(C) R$ 468.000,00. 
(D) R$ 429.000,00. 
(E) R$ 508.000,00. 
RESOLUÇÃO 
 
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Temos que calcular o valor contábil da máquina em 01/01/2014, data em que a vida 
útil e o valor residual foram revistos. 
Valor Depreciável = Custo – Valor Residual 
Valor Depreciável = R$ 560.000,00 – R$ 80.000,00 = R$ 480.000,00 
O enunciado afirma que a vida útil da máquina é de 12 anos. Assim, a depreciação 
anual será de: 
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑨𝒏𝒖𝒂𝒍 = 
𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖á𝑣𝑒𝑙
𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙
= 
𝑅$ 480.000,00
12 𝑎𝑛𝑜𝑠
= 𝑹$ 𝟒𝟎. 𝟎𝟎𝟎, 𝟎𝟎 
Assim, em 01/01/2014 o valor contábil desta máquina será de: 
 Custo R$ 560.000,00 
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 40.000,00) 
( = ) Valor Contábil R$ 520.000,00 
Em 01/01/2014, a empresa reavaliou a vida útil desta máquina e determinou que a 
vida útil remanescente era de 10 anos e o valor residual era de R$ 40.000,00. Assim, 
o valor depreciável continuará sendo de R$ 480.000,00 (valor contábil01/01/2014 – novo 
valor residual). Então temos que calcular a nova depreciação anual: 
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑨𝒏𝒖𝒂𝒍 = 
𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖á𝑣𝑒𝑙
𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙
= 
𝑅$ 480.000,00
10 𝑎𝑛𝑜𝑠
= 𝑹$ 𝟒𝟖. 𝟎𝟎𝟎, 𝟎𝟎 
Assim, em 31/03/2014 a despesa de depreciação de 2014, lançada em contrapartida 
da conta “Depreciação Acumulada”, terá alcançado R$ 12.000,00 (referente a três 
meses) e seu valor contábil será: 
 Custo R$ 560.000,00 
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 52.000,00) 
( = ) Valor Contábil R$ 508.000,00 
GABARITO: E 
 
QUESTÃO 34 
 
(FCC – Analista de Gestão – SABESP – 2014) Em 31/12/2011, a empresa 
Reavaliação adquiriu uma máquina por R$ 650.000 à vista. Na data da 
aquisição, estimou-se que a vida útil econômica era 5 anos e o valor residual 
 
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era R$ 200.000. Em 01/01/2013, a empresa reavaliou a vida útil econômica 
remanescente da máquina para 8 anos e valor residual para R$ 0,00 (zero). 
O valor contábil apresentado pela empresa Reavaliação, no Balanço 
Patrimonial de 31/12/2013, foi, em reais, 
a) 487.500. 
b) 490.000. 
c) 315.000. 
d) 337.500. 
e) 650.000. 
RESOLUÇÃO 
Vamos dividir este exercício em duas partes. Antes e após a reavaliação da vida útil 
do ativo. 
Antes reavaliação da vida útil: 
 Valor Original do Bem: R$ 650.000,00 
( – ) Valor Residual: R$ 200.000,00 
( = ) Valor Depreciável: R$ 450.000,00 
Sendo a Vida útil estimada inicialmente de cinco anos, a Depreciação Anual será de 
R$ 90.000,00 (R$ 450.000,00 / cinco anos). Assim, seu Valor Contábil em 31/12/2012 
será de: 
 Custo do imobilizado R$ 650.000,00 
( – ) Depreciação Acumulada R$ 90.000,00 
 = Valor Contábil R$ 560.000,00 
 
Após a reavaliação da vida útil: 
A vida útil do bem foi reavaliada em 8 anos sem valor residual. Assim, o novo “valor 
depreciável” será de: 
 Valor Contábil R$ 560.000,00 
( – ) Valor Residual: zero 
( = ) Valor Depreciável: R$ 560.000,00 (R$ 70.000,00 por ano) 
 
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Assim, em 31/12/2013 o imóvel terá se depreciado em mais R$ 70.000,00, e 
apresentará o valor contábil de R$ 490.000,00 (R$ 560.000,00 – R$ 70.000,00). 
GABARITO: B 
 
QUESTÃO 35 
 
(FCC – Analista de Gestão – SABESP – 2014) A empresa Sol & Chuva S.A. 
possuía, em 31/12/2013, em seu ativo imobilizado, um imóvel com as 
seguintes informações, após o reconhecimento da despesa de depreciação 
para o ano de 2013: 
Custo de aquisição R$ 1.000.000 
(−) Depreciação acumulada

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