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EFA – Itapirema Conceitos aplicados na Nutrição animal Rosimery Menezes Frisso 1 Nutrição É a ciência que integra o conhecimento de bioquímica e fisiologia, relacionando o organismo e seu suprimento de alimento. É o processo de suprimento das células, necessário para o funcionamento ótimo de muitas reações químicas envolvidas: 2 Crescimento Manutenção Produção Reprodução Nutrição Engloba a INGESTÃO, DIGESTÃO e ABSORÇÃO dos elementos químicos que servem como alimentos. Além do conhecimento da composição bromatológica dos alimentos. 3 Administração do alimento. Ato de alimentar. Alimentação Qualquer produto ou subproduto natural ou artificial, que possa fazer parte de uma dieta que contenha alguma propriedade nutritiva. Alimentos 4 Fracionamento dos Alimentos 5 Alimento Matéria Seca Matéria Orgânica Matéria Mineral Água Carboidratos Gorduras Vitaminas Proteínas Nutrientes 6 Substância constituinte dos alimentos que é utilizada pelas células nos seus processos vitais ou que, de alguma forma, é essencial ao funcionamento do organismo, fornecendo a energia ou matéria necessária para a manutenção da vida. É qualquer constituinte alimentar que entra no metabolismo celular para manutenção e produção do animal. É a quantidade total de alimento fornecido e consumido por um animal em um período de 24 h. Porção de alimento para cada refeição. Ração É a mistura convenientemente equilibrada para fornecer todos os nutrientes exigidos pelos animais. Dieta 7 Quantidade de cada nutriente, requerida por determinada espécie e categoria animal, para sua boa manutenção e produção eficiente. Exigência nutricional 8 Capacidade de um alimento de se converter em uma unidade de produto animal Conversão alimentar 9 Conversão alimentar = Consumo de alimento Ganho de peso A C.A. quanto menor melhor 9 Eficiência alimentar Quantidade de produto animal obtida por uma quantidade unitária de alimento. 10 Eficiência alimentar = Ganho de peso Consumo de alimento Digestão Processos químicos e físicos que são responsáveis pela transformação do alimento em seus nutrientes, e os mecanismos de transporte até as células do intestino. 11 Absorção Processos químicos e físicos relacionados com o transporte dos nutrientes pela membrana do intestino e seu transporte até a circulação sanguínea ou linfática. Metabolismo É o conjunto de reações químicas complexas, onde centenas de compostos químicos, orgânicos e inorgânicos são transformados durantes o metabolismo normal. Estes compostos são denominados metabólitos. 12 Metabolismo Manutenção ou Básico Corresponde às necessidades do organismo animal durante um período de 24 horas, em repouso, sem perda nem ganho de peso. Produção É a parcela adicional destinada a atender um trabalho útil qualquer: lactação, ganho de peso, etc.. 13 Nutrição Animal 14 Conjunto de processos em que um organismo vivo digere ou assimila os nutrientes contidos nos alimentos, usando-os para seu crescimento, reposição ou reparação dos tecidos corporais e também, para elaboração de produtos. 15 Produzir energia. Finalidades da utilização dos nutrientes: 16 Reparar os tecidos corporais que sofrem um desgaste de forma natural; Formar tecidos novos (músculos, ossos, pele...) quando o animal está em crescimento; OBRIGADO @hotmail.com 17 Alimentos e Alimentação Alimentos Rosimery Menezes Frisso 18 19 Fenos Palhas Outros com mais de 25% de FDN. Silagens Forragens verdes Raízes Tubérculos. Cereais e seus subprodutos em geral. Origem vegetal 18 a 50% de PB Origem animal 34 a 82 % de PB. ALIMENTOS Volumosos (pelo menos 25% de FDN na MS) Concentrados Outros Forragens secas (< 15 % de umidade) Forragens úmidas (> 15 % de umidade) Energéticos (< 18% PB) Proteicos (> 18% PB) Sup. Vitamínico Sup. Mineral Aditivos 20 Volumosos Volumosos V. Secos Apresenta baixo valor energético Menos que 60% de NDT (2700 Kcal ED/Kg) Rico em Fibras > 18% de FB Menos de 15% de umidade Ex: Fenos V. Úmidos Apresenta baixo valor energético Menos que 60% de NDT (2700 Kcal ED/Kg) Rico em Fibras > 18% de FB Mais de 15% de umidade Ex: Capineiras; Cana-de açúcar; Pastagens; Silagem. 21 Volumosos 22 Volumosos Base da alimentação nos trópicos Forma de reduzir custos Fonte de energia potencial e minerais Sazonalidade de produção Participação na alimentação Bovino de leite: 58,7% Bovino de corte: 84,5% Caprinos: 93,8% 23 24 Volumosos Características intrínsecas Anatômica e fisiológica Ricos em parede celular Menor teor de carboidratos solúveis Digestibilidade variável Baixo teor de PB Rico em vitaminas lipossolúveis, Ca e K Pobre em P 25 Funcionamento do trato digestório Estimula o desenvolvimento nos bezerros Mantém a função ruminal Constitui substrato para os MO Interfere na dinâmica do conteúdo alimentar 26 Volumosos Fatores que interferem na qualidade Maturidade da espécie vegetal Fertilidade do solo Manejo de produção Características climáticas Método de colheita e armazenamento Forma de utilização 27 Volumosos Forragem seca 28 Feno Produto resultante de determinada forrageira parcialmente desidratada, com composição nutricional similar a planta original. 29 30 31 Por que conservar? Fenação Conservação de forragem por meio da desidratação: Redução da umidade: 70 a 90% para 12 a 25% Etapas: Corte, Desidratação, Enfardamento e Armazenagem. 32 33 Fenação Corte Equipamento apropriado Realizado, preferencialmente, no período da manhã Planta: espécie e estágio de desenvolvimento Estádio de crescimento Valor nutritivo PB, FDN, Minerais, vitaminas, Água Digestibilidade 34 35 Cor verde (baixa perda) –caroteno; •Não deve ter substâncias estranhas; •Não deve ter bolores; •Cheiro deve ser agradável 36 Desidratação Fase 1 → Rápida, reduzindo a umidade de 80-85% para valores ao redor de 60-65% Fase 2 → Fechamento dos estômatos. Perda por Difusão (60% para 35%) Fase 3 → Plasmólise e morte das células. Redução da umidade de 35% para 10-15% Fenação 37 38 Fatores que influenciam a secagem Clima Duração do dia Condições do tempo Umidade Planta Espécie Maturidade Relação colmo/folha Fenação Manejo Reviramento : frequência Tempo de exposição ao sol 39 Preparando o feno Corte da forragem quando estiver no inicio da floração. 40 Preparando o feno Local ensolarado; Processo de perda de H2O. SECAGEM 40 41 Tipos de feno Fardo 42 Tipos de feno Rolo 43 Algumas plantas são mais bem aceitas pelos animais quando fenadas pois a secagem elimina: Mau cheiro Substâncias tóxicas Observação 44 Relação folha/caule; Cor verde, menos perda de caroteno; Valor nutritivo elevado; Livre de substâncias estranhas; Alta palatabilidade e odor característico. Feno de boa qualidade 45 Espremer o caule da planta entre os dedos (umidade –14 a 20%). Picar um pouco do material que você fenou, colocar dentro de um vidro de boca grande juntamente com sal. Em seguida agite o vidro e coloque de cabeça para baixo. Ponto adequado do FENO 46 Ponto adequado do FENO Observar Se o sal ficar preso nas paredes do vidro ainda não esta no ponto ideal. Se o sal cair todo do recipiente é sinal que ele esta no “ponto de feno”. 47 Armazenamento 48 Forragem úmida Silagem 49 Forragem úmida Forrageiras: Pasto e Capineiras 50 Conceitos Silagem Conservação de forragem verde, em estado fresco, por fermentação microbiana anaeróbia. Silo Local onde e armazenada a silagem. 51 Espécies de gramíneas para ensilar 52 Outras plantas 53 Silagem de mandioca 54 O processo de ensilagem A eficiência do processo fermentativo depende de uma boa compactação. Ausência de ar Deve ser intensa, contínua e uniforme Partículas de 0,5 a 2 cm Teor de MS próximo a 30 % Vedar o silo A vedação adequada garante conservaçãopor longo tempo. 55 Corte e trituração 56 Tamanho de partícula 57 Compactação 58 Vedação 59 A silagem é a forragem produzida a partir de ácido lático decorrente da fermentação em condições anaeróbias. As bactérias anaeróbias transformam os carboidratos solúveis em ácido lático e, em menor proporção, em ácido acético. Processo fermentativo 60 Os microrganismos Os desejáveis Bactérias produtoras de ácido lático Os indesejáveis Causam deterioração aeróbia (Clostridium e enterobactéria) ou anaeróbia (fungos) 61 Processo de respiração celular A respiração consome CHO solúveis e produz calor, água e CO2 Quanto mais tempo o material permanecer picado e exposto ao oxigênio mais CHO sol. serão consumidos. Fase aeróbia prolongada: Perda de MS (Na forma de CHO solúvel) e produção de calor. Produção de ac. Acético; Produção de ac. Lático; Aumenta os MO anaeróbios (enterobactérias produtoras de ac. Acético); Cai o pH. pH < 5,0 induz aumento da população produtora de ácido lático. pH = 3,8 e 4,0. Bactérias é inibida pela acidez e os processos de produção de ácido são interrompidos. 62 Retirada 63 Concentrados PROTÉICOS > 20% PB <18% de FB > 60% de NDT ENERGÉTICOS < 20% PB – < 18% de FB – > 60% de NDT 64 Concentrados ENERGÉTICOS < 20% PB < 18% de FB > 60% de NDT %MS 65 Concentrados Proteicos 66 Soja (Glycine max L) Originária da China Oleaginosa Rica em proteína e de alto valor energético; 90 a 100% de NDT, 42% de PB é pobre em cálcio, vitamina D e caroteno. Soja crua possui fatores antinutricionais Sojina Inibe a digestão proteica e a atividade das hemaglutininas A tripsina, uma enzima digestiva que age no intestino delgado 66 67 Grãos de soja tostado Inativa fatores antinutricionais; Reduz a degradação ruminal; Aumenta a passagem de PNDR para o ID; Aumenta o aporte de aas essenciais para os animais; Interessante para vacas de alta produção e animais em crescimento acelerado; Excessiva tostagem pode reduzir a digestibilidade da PNDR, devido a reação de Maillard. A tripsina, uma enzima digestiva que age no intestino delgado 67 68 Processamento do grão para extração do óleo; 45 a 51% PB; Perfil de aas adequado; Tratamento térmico aumenta a PNDR de 35 para 82%; Não há restrição de fornecimento. Farelo de soja 69 Resultante da extração do óleo do caroço; Segunda maior fonte de proteína Tipos • Sem casca: com 43% de PB, pobre em lisina e triptofano • Com casca: 25-36% PB e 52% FDN Farelo de algodão 70 Extração do óleo da semente; Valor nutritivo elevado, próximo a soja; PB 50%; Rico em arginina, niacina e ácido pantotênico; Pobre em Ca, caroteno, metionina, triptofano e lisina, aas sulfurados e treonina. Limitante • Aflatoxina produzida pelo fungo Aspergillus flavus • Bovinos: 2kg/dia ou até 30% do concentrado Farelo de amendoim 71 Processamento da semente de cacau para produção da manteiga e do chocolate. Tipos Farelo de cacau sem cascas 25%PB; Farelo de cacau com cascas 16%PB; Máximo de fibra deve ser de 18%FB. Farelo de cacau 72 Concentrados proteicos de origem animal 73 Fornecem proteínas de elevado valor biológico; Atualmente com menor importância; Contém a maioria dos aminoácidos essenciais; Tem mais de 20% de proteína; Não podem conter fraudes. Características gerais 74 CARACTERÍSTICAS Resíduo de frigorífico (4% PV bovino); Obtido após cozimento e secagem; Mínimo 80% PB (Registro MAPA), Rica em lisina, triptofano, fenilalanina e treonina, pobre em isoleucina; Umidade máxima de 10%; Baixa palatabilidade, não exceder a 3% na ração. Farinha de sangue 75 CARACTERÍSTICAS Resíduo de frigorífico Resíduos de carcaças com ossos Não deve conter cascos, chifres, pelos, conteúdo estomacal, sangue; Obtido após cozimento e secagem; 3,8% P, 1,0% Cl, 40% PB, 45%PB, 50% PB ou 55% PB, Umidade máxima de 8%. Farinha de carne e ossos 76 CARACTERÍSTICAS Resíduo de indústria pesqueira ou refugo da pesca; Obtido após cocção, secagem e moagem, com ou sem extração de óleo; Coloração marrom; 8% Ca e 3,5% P; 52% PB Umidade máxima de 8% Farinha de peixe 77 CARACTERÍSTICAS Energia: 2440 cal de energia digestível; PB: 18 a 40%, dependendo do processo de secagem; 50% verdadeira e 50% NNP; Digestibilidade da PB de 75%; Rica em B12 e pobre em A e D; Risco de contaminação por Clostridium botulinum; Usar até 25% na dieta de bovinos. Cama de frango 78 Concentrados Energéticos Grãos de cereais Subprodutos dos grãos; Gorduras e óleos Origem vegetal Origem animal 79 Fonte de energia; Baixo conteúdo de fibra; Rico em amido (3/4); Amilose (23%) e amilopectina (73%). Milho 80 Proteína Baixo valor biológico Baixo teor proteico, < 10% Embrião, 27%, e endosperma, 73%. Tipos de proteína Zeína - presente no endosperma Abundante (50%), insolúvel e pobre em lisina e triptofano. Gluteína - presente no endosperma e no gérmen; Rica em aminoácidos, especialmente lisina 81 Concentrado mais utilizado (60%); Altamente palatável e digestível; Grandes quantidades pode levar a acidose; Deve ser complementado com uma fonte de proteína; Armazenamento inadequado favorece o surgimento de carunchos e micotoxinas. 82 Grão de milho: produto como colhido no campo cores: branca, vermelha e amarela Quirera: grão de milho quebrado grosseiramente Fubá é o grão de milho moído adequadamente Fubá, é mais digestível Produtos do milho 83 Resulta da separação do grão para extração do óleo; Perfaz 80% do valor do milho; Rica em fibra de alta digestibilidade; Intermediária entre volumoso e concentrado; Fornece teor médio de proteína; Nível máximo de uso: 30% do concentrado. Casca de soja 84 Pode-se fazer dois cortes, com rebrota produzindo em média 40% da safra. Sofre muito ataque de pássaros (panícula aberta). Sorgo 85 Forragem Todos os herbívoros Altos níveis HCn nas plantas jovens que afetam a função ruminal. Silagem Menor valor nutritivo em relação a do milho. Grãos Pode substituir todo milho para vacas leiteiras, desde que moídos; Reduz eficiência de utilização em 10%, devido ao tanino. Forma de utilização do sorgo 86 Bastante utilizado na alimentação humana; Parte do grão é transformado em farinha, utilizada na produção de pão; Deve ser utilizado na alimentação quando o preço estiver acessível; Normalmente o trigo utilizado alimentação animal é o de qualidade inferior (triguilho) ou subprodutos. Trigo 87 Cereal cultivado para a alimentação humana; Excedente, grão deficientes e subprodutos utilizados na alimentação animal; Menor valor nutritivo e variável dado a qtde de casca; Deve ser fornecido moído dado a sua dureza. Arroz 88 Inclusão no concentrado: vacas (30%), bezerros (20%); Contém 12% de óleo: rico em AGI (rancificação); Excesso reduz a digestibilidade; Casca pobre em NDT, rica em silicato, oxalato, fibra e lignina; Possui níveis elevados de inibidores de tripsina. Arroz 89 Extração do suco de laranja Resíduos sólidos (bagaço, casca e semente), processo de prensagem e secagem. Possui elevado conteúdo de água: 18 a 25% de MS; Forma de utilização Silagem; Polpa úmida; Peletizada (teor de MS = 90%) Composição da matéria seca Casca: 60 a 65% Bagaço: 30 a 35% Sementes: fração variável MS de alta digestibilidade Polpa cítrica 90 Excelente alimento para vacas de leite Permite manutenção do teor de gordura Não afeta a digestão ruminal Alta palatabilidade Óleos essenciais presentes na casca Rica em energia NDT = 77% Rica em pectina de alta degradabilidade Pobre em proteína (7%) e P (0,12%) Rica em Ca (devido a adição de Ca para separar a água) Polpa cítrica 91 Não contém proteína Vantagens Permitem aumentar a concentração energética das rações (2,25); Fonte de ácidos graxos essenciais; Melhora a absorção de substâncias lipossolúveis como vitaminas A, D e Xantofilas; Aumenta a velocidade do trânsito digestivo Melhora a palatabilidade (até certo ponto) Melhora a ingestão Facilidade da produção de pellets Óleos e Gorduras 92 Desvantagens Em gerala unidade energética é mais cara Elevadas quantidades trazem prejuízo à qualidade da ração Gorduras insaturadas podem diminuir a digestibilidade em ruminantes Podem causar rancificação na ração Rancificação dos AGI = substituição das duplas por oxigênio Forma radicais livres e peróxidos Reduz a palatabilidade Perda de vitaminas lipossolúveis Prevenção = adicionar antioxidantes como Vit E Uso limitado: < 6% da MS total. Arroz Óleos e Gorduras OBRIGADA frisso_zootecnia@hotmail.com 93 Principais raças de interesse zootécnicos 94 95 Nelore Raça de origem indiana, introduzida no Brasil a pouco mais de 70 anos. O Nelore brasileiro é o melhor do mundo, inclusive se comparado com o próprio rebanho indiano. A raça nelore se caracteriza, de forma geral, por animais de porte médio a grande, de pelagem branca, cinza e manchada de cinza. Arroz Bovinos de Corte 96 Aberdeen Angus Raça britânica de origem escocesa. Mocho de pelagem preta, especializado em produção de carne. Os animais são de porte pequeno e grau de musculatura moderada, com precocidade sexual e de acabamento (marmoreio). São férteis e longevos. Arroz Bovinos de Corte 97 Brahman Teve sua origem nos Estados Unidos, sendo uma raça que teve origem do cruzamento de outras quatro raças: Nelore, Gir, Guzerá e Krishna Valley. São animais de boa precocidade, habilidade materna, docilidade, e carcaças com alto percentual de musculatura. Arroz Bovinos de Corte 98 Canchim É brasileiro, resultado do cruzamento Charolês X Nelore, com 5/8 e 3/8 de sangue respectivamente, é especializado na produção de carne. Arroz Bovinos de Corte 99 Pardo Suíço Raça originária da Suíça, com dupla aptidão: Carne e Leite. Animais são rústicos, de porte grande e grau de musculatura moderada. Apresentam bom ganho de peso e elevado rendimento de carcaça (58 a 60%). Arroz Bovinos de Corte 100 Holandesa Raça europeia mais disseminada no mundo e com maior potencial para a produção de leite. A produção média de leite é de 6 a 10 mil kg em 305 dias de lactação. Arroz Bovinos de Leite 101 Jersey Raça europeia mais rústica, ou seja, que se adapta mais fácil com uma boa produção de leite, alta fertilidade e grande longevidade, eleita a segunda melhor raça leiteira. A produção média de leite é de 3.500 a 5.500 mil em 305 dias de lactação. Arroz Bovinos de Leite 102 Pardo Suíço Raça europeia mais antigas do mundo, produção de carne, porém a raça é predominantemente usada na produção leiteira. A produção média de leite é de aproximadamente 2.500 kg em 200 dias de lactação. Arroz Bovinos de Leite 103 Gir Raça indiana mais utilizada em cruzamentos. Produção média de leite é de mais ou menos 777 kg em 286 dias. Arroz Bovinos de Leite 104 Girolando É derivado do cruzamento da raça Gir com a holandesa. A mistura agregou a rusticidade da raça Gir com a alta produção da raça holandesa Girolando o valor é menor e a média de produção de leite é ótima, aproximadamente 5.061 kg em 283 dias. Arroz Bovinos de Leite 105 Dorper Raça Sul Africana desenvolvida a partir de cruzamentos de ovelhas Blackhead Persian com carneiros chifrudos Dorset Horn. Aptidão carne. Cerca de 36 kg de peso vivo entre 3-4 meses de idade (carcaças de 16 kg). Arroz Ovinos 106 Suffolk Oriunda do sudoeste da Inglaterra, formada a partir do cruzamento de carneiros Southdown com ovelhas nativas da região Aptidão carne. Os machos adultos atingem e ultrapassam facilmente os 150 Kg. A lã tem muita resistência, o que a torna apta para a fabricação de carpetes, estofados e forrações. Arroz Ovinos 107 Santa Inês Raça desenvolvida no Nordeste brasileiro, resultante de cruzamentos intercorrentes das raças Bergamácia, Morada Nova e Somalis e ovinos sem raça definida (SRD). Aptidão carne e pele em geral, o peso das fêmeas adultas varia de 60 a 70 kg e os machos 80-100 kg. Arroz Ovinos 108 Ile de France O berço da raça é a França, na região da bacia parisiense, denominada Ile-de-France. Aptidão carne e lã. Fêmeas adultas pesam cerca de 80 kg e machos de 110-160 kg. Arroz Ovinos 109 Lacaune Raça Francesa, deve seu nome aos Montes Lacaune e tem como origem, diversos grupos ovinos que existiam na região. Aptidão leite e carne. Peso médio entre 80 kg e 100 kg nos machos e entre 60 kg e 80 kg nas fêmeas. Arroz Ovinos 110 Canindé Essa raça parece ter sido segregada no vale do rio Canindé, no Piauí, mas também se tem notícia de que sua origem seria o estado da Bahia. O peso médio das fêmeas vai de 45 a 55 kg, enquanto dos machos varia de 66 a 80 kg. Arroz Caprinos 111 Moxotó Originária do vale do rio Moxotó, no estado de Pernambuco, mas pode ser encontrada em todo o Nordeste. Sua maior aptidão é a produção de carne, apesar do porte não muito grande, já que apresenta boa musculatura geral, conformação e ossatura leve. Arroz Caprinos 112 Boer Trata-se de uma raça originária da África do Sul, resultante do cruzamento de cabras indígenas africanas com animais de origem europeia. Aptidão para carne. A produção de leite é mediana, mas suficiente para garantir uma boa criação dos cabritos. Arroz Caprinos 113 Anglo Nubiana O país de origem dessa raça é a Inglaterra. Aptidão carne e leite. Arroz Caprinos 114 Savanna Essa raça tem sua origem na África do. O nome, Savana, vem do habitat dessa raça, que é o campo, tipo savana africano. São animais altos, de grande porte, que podem passar de 130 kg de peso vivo, no caso de machos, enquanto as fêmeas pesam entre 60-70 kg. Aptidão para carne. Arroz Caprinos 115 Mangalarga Marchador É um animal de porte médio, com altura ideal de 1,46 para as fêmeas e de 1,52m para os machos. Arroz Equinos 116 Puro Sangue Inglês O cavalo apresenta um porte de médio para grande, a altura da raça pode variar de 1,62 a 1,67m. Aptidões: corridas planas ou com obstáculos de média distância, salto e adestramento. Arroz Equinos 117 Quarto de Milha Porte médio, sua altura fica entre 1,52 e 1,62m, cavalos versáteis, utilizado principalmente em provas de hipismo rural, corridas planas, salto e ainda na lida com o gado. Arroz Equinos 118 Paint Horse Cavalo de sela e apresenta características que podem variar muito em relação ao tipo e ao tamanho. Arroz Equinos 119 Cavalo Crioulo É um cavalo de sela com caráter tranquilo, inteligente e dócil. De estrutura óssea compacta e musculatura extremamente consistente, o tamanho pode variar entre 1,38 e 1,50 m. O peso fica entre os 300 e 450 kg. Arroz Equinos 120 OBRIGADA frisso_zootecnia@hotmail.com
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