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Aula 1 Conceitos

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EFA – Itapirema 
Conceitos aplicados na 
Nutrição animal 
Rosimery Menezes Frisso
1
Nutrição
	É a ciência que integra o conhecimento de bioquímica e fisiologia, relacionando o organismo e seu suprimento de alimento.
	É o processo de suprimento das células, necessário para o funcionamento ótimo de muitas reações químicas envolvidas: 
2
Crescimento
Manutenção
Produção
Reprodução
Nutrição
	Engloba a INGESTÃO, DIGESTÃO e
ABSORÇÃO dos elementos químicos que servem como alimentos.
	Além do conhecimento da composição
bromatológica dos alimentos.
3
Administração do alimento. Ato de alimentar. 
Alimentação 
	Qualquer produto ou subproduto natural ou artificial, que possa fazer parte de uma dieta que contenha alguma propriedade nutritiva. 
Alimentos 
4
Fracionamento dos Alimentos
5
Alimento
Matéria Seca
Matéria Orgânica
Matéria
Mineral 
Água
Carboidratos
Gorduras
Vitaminas
Proteínas
Nutrientes
6
	Substância constituinte dos alimentos que é utilizada pelas células nos seus processos vitais ou que, de alguma forma, é essencial ao funcionamento do organismo, fornecendo a energia ou matéria necessária para a manutenção da vida. 
	É qualquer constituinte alimentar que entra no metabolismo celular para manutenção e produção do animal.
	É a quantidade total de alimento fornecido e consumido por um animal em um período de 24 h. Porção de alimento para cada refeição. 
Ração
	É a mistura convenientemente equilibrada para fornecer todos os nutrientes exigidos pelos animais.
Dieta 
7
	Quantidade de cada nutriente, requerida por determinada espécie e categoria animal, para sua boa manutenção e produção eficiente. 
Exigência nutricional 
8
	Capacidade de um alimento de se converter em uma unidade de produto animal
Conversão alimentar 
9
Conversão alimentar = Consumo de alimento
			 Ganho de peso 
A C.A. quanto menor melhor
9
Eficiência alimentar
	Quantidade de produto animal obtida por uma quantidade unitária de alimento.
10
Eficiência alimentar = Ganho de peso
			 Consumo de alimento 
Digestão 
	Processos químicos e físicos que são responsáveis pela transformação do alimento em seus nutrientes, e os mecanismos de transporte até as células do intestino. 
11
Absorção 
	Processos químicos e físicos relacionados com o transporte dos nutrientes pela membrana do intestino e seu transporte até a circulação sanguínea ou linfática. 
Metabolismo 
	É o conjunto de reações químicas complexas,
onde centenas de compostos químicos, orgânicos e inorgânicos são transformados durantes o metabolismo normal. Estes
compostos são denominados metabólitos. 
12
Metabolismo
Manutenção ou Básico
Corresponde às necessidades do organismo animal durante um período de 24 horas, em
repouso, sem perda nem ganho de peso.
Produção
É a parcela adicional destinada a atender um trabalho útil qualquer: lactação, ganho de peso, etc.. 
13
Nutrição Animal
14
	Conjunto de processos em que um organismo vivo digere ou assimila os nutrientes contidos nos alimentos, usando-os para seu crescimento, reposição ou reparação dos tecidos corporais e também, para elaboração de produtos.
15
	Produzir energia.
	Finalidades da utilização dos nutrientes:
16
	Reparar os tecidos corporais que sofrem um desgaste de forma natural;
	Formar tecidos novos (músculos, ossos, pele...) quando o animal está em crescimento;
OBRIGADO
@hotmail.com
17
Alimentos e Alimentação
Alimentos 
Rosimery Menezes Frisso
18
19
Fenos
Palhas
Outros com mais de 25% de FDN.
Silagens
Forragens verdes
Raízes
Tubérculos.
Cereais e seus subprodutos em geral.
Origem vegetal
18 a 50% de PB
Origem animal
34 a 82 % de PB.
ALIMENTOS
Volumosos (pelo menos 25% de FDN na MS) 
Concentrados 
Outros
Forragens secas
(< 15 % de umidade)
Forragens úmidas
(> 15 % de umidade)
Energéticos
(< 18% PB) 
Proteicos
(> 18% PB) 
Sup. Vitamínico
Sup. Mineral
Aditivos
20
Volumosos 
Volumosos 
V. Secos
Apresenta baixo valor energético
Menos que 60% de NDT (2700 Kcal ED/Kg)
Rico em Fibras > 18% de FB
Menos de 15% de umidade
Ex: Fenos 
V. Úmidos
Apresenta baixo valor energético
Menos que 60% de NDT (2700 Kcal ED/Kg)
Rico em Fibras > 18% de FB
Mais de 15% de umidade
Ex: Capineiras; Cana-de açúcar; Pastagens; Silagem. 
21
Volumosos
22
Volumosos
Base da alimentação nos trópicos
Forma de reduzir custos
Fonte de energia potencial e minerais
Sazonalidade de produção
Participação na alimentação
Bovino de leite: 58,7%
Bovino de corte: 84,5%
Caprinos: 93,8% 
23
24
Volumosos
Características intrínsecas
Anatômica e fisiológica
Ricos em parede celular
Menor teor de carboidratos solúveis
Digestibilidade variável
Baixo teor de PB
Rico em vitaminas lipossolúveis, Ca e K
Pobre em P 
25
Funcionamento do trato digestório
Estimula o desenvolvimento nos bezerros
Mantém a função ruminal
Constitui substrato para os MO
Interfere na dinâmica do conteúdo alimentar 
26
Volumosos
Fatores que interferem na qualidade
Maturidade da espécie vegetal
Fertilidade do solo
Manejo de produção
Características climáticas
Método de colheita e armazenamento
Forma de utilização 
27
Volumosos
Forragem seca
28
Feno
	Produto resultante de determinada forrageira parcialmente desidratada, com composição nutricional similar a planta original. 
29
30
31
Por que conservar?
Fenação
Conservação de forragem por meio da desidratação:
Redução da umidade: 70 a 90% para 12 a 25%
Etapas: 
Corte, 
Desidratação, 
Enfardamento e
Armazenagem. 
32
33
Fenação
Corte
Equipamento apropriado
	Realizado, preferencialmente, no período da manhã
Planta: espécie e estágio de desenvolvimento
	Estádio de crescimento
Valor nutritivo
PB, FDN, Minerais, vitaminas,
Água 
Digestibilidade
34
35
Cor verde (baixa perda) –caroteno;
•Não deve ter substâncias estranhas;
•Não deve ter bolores;
•Cheiro deve ser agradável 
36
Desidratação
Fase 1 → Rápida, reduzindo a umidade de
80-85% para valores ao redor de 60-65%
Fase 2 → Fechamento dos estômatos. Perda
por Difusão (60% para 35%)
Fase 3 → Plasmólise e morte das células. Redução da umidade de 35% para 10-15% 
Fenação
37
38
Fatores que influenciam a secagem
Clima
Duração do dia
Condições do tempo
Umidade
 Planta
Espécie
Maturidade
Relação colmo/folha 
Fenação
Manejo
Reviramento : frequência
Tempo de exposição ao sol 
39
Preparando o feno
	Corte da forragem quando estiver no inicio da floração. 
40
Preparando o feno
Local ensolarado;
Processo de perda de H2O.
SECAGEM
40
41
Tipos de feno
Fardo
42
Tipos de feno
Rolo
43
	Algumas plantas são mais bem aceitas pelos animais quando fenadas pois a secagem elimina: 
	Mau cheiro 
	Substâncias tóxicas 
Observação
44
Relação folha/caule;
Cor verde, menos perda de caroteno;
Valor nutritivo elevado;
Livre de substâncias estranhas;
Alta palatabilidade e odor característico. 
Feno de boa qualidade
45
	Espremer o caule da planta entre os dedos (umidade –14 a 20%).
	Picar um pouco do material que você fenou, colocar dentro de um vidro de boca grande juntamente com sal. Em seguida agite o vidro e coloque de cabeça para baixo. 
Ponto adequado do FENO
46
Ponto adequado do FENO
Observar
	Se o sal ficar preso nas paredes do vidro ainda não esta no ponto ideal.
	Se o sal cair todo do recipiente é sinal que ele esta no “ponto de feno”.
47
Armazenamento
48
Forragem úmida
Silagem
49
Forragem úmida
Forrageiras: Pasto e Capineiras
50
Conceitos
Silagem
	Conservação de forragem verde, em estado fresco, por fermentação microbiana anaeróbia. 
Silo
	Local onde e armazenada a silagem.
51
Espécies de gramíneas para ensilar 
52
Outras plantas 
53
Silagem de mandioca
54
O processo de ensilagem 
	A eficiência do processo fermentativo depende de uma boa compactação.
	Ausência de ar
Deve ser intensa, contínua e uniforme
Partículas de 0,5 a 2 cm
Teor de MS próximo a 30 % 
	Vedar o silo
	A vedação adequada garante conservaçãopor longo tempo.
55
Corte e trituração
56
Tamanho de partícula
57
Compactação
58
Vedação
59
	A silagem é a forragem produzida a partir de
ácido lático decorrente da fermentação em condições anaeróbias.
	As bactérias anaeróbias transformam os carboidratos solúveis em ácido lático e, em menor proporção, em ácido acético. 
Processo fermentativo 
60
Os microrganismos 
Os desejáveis
	Bactérias produtoras de ácido lático
Os indesejáveis
	Causam deterioração aeróbia (Clostridium e enterobactéria) ou anaeróbia (fungos) 
61
Processo de respiração celular
A respiração consome CHO solúveis e produz calor, água e CO2
Quanto mais tempo o material permanecer picado e exposto ao oxigênio mais CHO sol. serão consumidos.
Fase aeróbia prolongada: Perda de MS (Na forma de CHO solúvel) e produção de calor.
Produção de ac. Acético; Produção de ac. Lático;
Aumenta os MO anaeróbios (enterobactérias produtoras de ac. Acético);
Cai o pH. pH < 5,0 induz aumento da população produtora de ácido lático.
pH = 3,8 e 4,0.
Bactérias é inibida pela acidez e os processos de produção de ácido são interrompidos.
62
Retirada
63
Concentrados
PROTÉICOS 
> 20% PB
<18% de FB
> 60% de NDT 
ENERGÉTICOS 
 < 20% PB
– < 18% de FB
– > 60% de NDT 
64
Concentrados 
ENERGÉTICOS 
 < 20% PB
< 18% de FB
> 60% de NDT 
%MS
65
Concentrados Proteicos 
66
Soja (Glycine max L) 
Originária da China
Oleaginosa 
Rica em proteína e de alto valor energético;
90 a 100% de NDT,
42% de PB
é pobre em cálcio, vitamina D e caroteno. 
Soja crua possui fatores antinutricionais 
	Sojina 
Inibe a digestão proteica e a atividade das hemaglutininas
A tripsina, uma enzima digestiva que age no intestino delgado 
66
67
Grãos de soja tostado
Inativa fatores antinutricionais;
 Reduz a degradação ruminal;
Aumenta a passagem de PNDR para o ID;
Aumenta o aporte de aas essenciais para os animais;
Interessante para vacas de alta produção e animais
em crescimento acelerado;
Excessiva tostagem pode reduzir a digestibilidade da
PNDR, devido a reação de Maillard.
A tripsina, uma enzima digestiva que age no intestino delgado 
67
68
Processamento do grão para extração do óleo;
45 a 51% PB;
Perfil de aas adequado;
Tratamento térmico aumenta a PNDR de 35 para 82%;
Não há restrição de fornecimento. 
Farelo de soja
69
Resultante da extração do óleo do caroço;
Segunda maior fonte de proteína
Tipos
• Sem casca: com 43% de PB, pobre em lisina e triptofano
• Com casca: 25-36% PB e 52% FDN 
Farelo de algodão
70
Extração do óleo da semente;
Valor nutritivo elevado, próximo a soja;
PB 50%;
Rico em arginina, niacina e ácido pantotênico;
Pobre em Ca, caroteno, metionina, triptofano e lisina,
aas sulfurados e treonina.
Limitante
• Aflatoxina produzida pelo fungo Aspergillus flavus
• Bovinos: 2kg/dia ou até 30% do concentrado 
Farelo de amendoim
71
Processamento da semente de cacau para produção da manteiga e do chocolate.
Tipos
	Farelo de cacau sem cascas 25%PB;
	Farelo de cacau com cascas 16%PB;
	Máximo de fibra deve ser de 18%FB. 
Farelo de cacau
72
Concentrados proteicos de
origem animal 
73
Fornecem proteínas de elevado valor biológico;
Atualmente com menor importância;
Contém a maioria dos aminoácidos essenciais;
Tem mais de 20% de proteína;
Não podem conter fraudes. 
Características gerais
74
CARACTERÍSTICAS
Resíduo de frigorífico (4% PV bovino);
Obtido após cozimento e secagem;
Mínimo 80% PB (Registro MAPA), 
Rica em lisina, triptofano, fenilalanina e treonina, pobre em isoleucina;
Umidade máxima de 10%;
Baixa palatabilidade, não exceder a 3% na ração.
Farinha de sangue 
75
CARACTERÍSTICAS
Resíduo de frigorífico
	Resíduos de carcaças com ossos
	Não deve conter cascos, chifres, pelos, conteúdo estomacal, sangue;
Obtido após cozimento e secagem;
3,8% P, 1,0% Cl, 40% PB, 45%PB, 50% PB ou 55% PB,
Umidade máxima de 8%.
Farinha de carne e ossos 
76
CARACTERÍSTICAS
Resíduo de indústria pesqueira ou refugo da pesca;
Obtido após cocção, secagem e moagem, com ou sem extração de óleo;
Coloração marrom;
8% Ca e 3,5% P; 52% PB
Umidade máxima de 8% 
Farinha de peixe
77
CARACTERÍSTICAS
Energia: 2440 cal de energia digestível;
PB: 18 a 40%, dependendo do processo de secagem;
50% verdadeira e 50% NNP;
Digestibilidade da PB de 75%;
Rica em B12 e pobre em A e D;
Risco de contaminação por Clostridium botulinum;
Usar até 25% na dieta de bovinos.
Cama de frango 
78
Concentrados Energéticos 
Grãos de cereais
	Subprodutos dos grãos;
Gorduras e óleos
	Origem vegetal
	Origem animal 
79
Fonte de energia;
Baixo conteúdo de fibra;
Rico em amido (3/4);
Amilose (23%) e amilopectina (73%).
 Milho 
80
Proteína
	Baixo valor biológico
	Baixo teor proteico, < 10%
	Embrião, 27%, e endosperma, 73%.
Tipos de proteína
Zeína - presente no endosperma
	Abundante (50%), insolúvel e pobre em lisina e triptofano.
Gluteína - presente no endosperma e no gérmen;
	Rica em aminoácidos, especialmente lisina 
81
Concentrado mais utilizado (60%);
Altamente palatável e digestível;
Grandes quantidades pode levar a acidose;
Deve ser complementado com uma fonte de proteína;
Armazenamento inadequado favorece o surgimento de carunchos e micotoxinas.
82
Grão de milho: produto como colhido no campo
cores: branca, vermelha e amarela
Quirera: grão de milho quebrado grosseiramente
Fubá é o grão de milho moído adequadamente
Fubá, é mais digestível
 Produtos do milho 
83
Resulta da separação do grão para extração do óleo;
Perfaz 80% do valor do milho;
Rica em fibra de alta digestibilidade;
Intermediária entre volumoso e concentrado;
Fornece teor médio de proteína;
Nível máximo de uso: 30% do concentrado.
 Casca de soja
84
Pode-se fazer dois cortes, com rebrota produzindo em média 40% da safra.
Sofre muito ataque de pássaros (panícula aberta).
 Sorgo
85
Forragem
Todos os herbívoros
Altos níveis HCn nas plantas jovens que afetam a
função ruminal.
Silagem
Menor valor nutritivo em relação a do milho.
Grãos
Pode substituir todo milho para vacas leiteiras,
desde que moídos;
Reduz eficiência de utilização em 10%, devido ao tanino.
 Forma de utilização do sorgo
86
Bastante utilizado na alimentação humana;
Parte do grão é transformado em farinha, utilizada na produção de pão;
Deve ser utilizado na alimentação quando o preço estiver acessível;
Normalmente o trigo utilizado alimentação animal é o de qualidade inferior (triguilho) ou subprodutos.
 Trigo
87
Cereal cultivado para a alimentação humana;
Excedente, grão deficientes e subprodutos utilizados na alimentação animal;
Menor valor nutritivo e variável dado a qtde de casca;
Deve ser fornecido moído dado a sua dureza.
 Arroz
88
Inclusão no concentrado: vacas (30%), bezerros (20%);
Contém 12% de óleo: rico em AGI (rancificação);
Excesso reduz a digestibilidade;
Casca pobre em NDT, rica em silicato, oxalato, fibra e lignina;
Possui níveis elevados de inibidores de tripsina.
 Arroz
89
Extração do suco de laranja 
Resíduos sólidos (bagaço, casca e semente), processo de prensagem e secagem.
Possui elevado conteúdo de água: 18 a 25% de MS;
Forma de utilização
Silagem; Polpa úmida; Peletizada (teor de MS = 90%)
Composição da matéria seca
Casca: 60 a 65%
Bagaço: 30 a 35%
Sementes: fração variável
MS de alta digestibilidade
 Polpa cítrica
90
Excelente alimento para vacas de leite
Permite manutenção do teor de gordura
Não afeta a digestão ruminal
Alta palatabilidade
Óleos essenciais presentes na casca
Rica em energia NDT = 77%
Rica em pectina de alta degradabilidade
Pobre em proteína (7%) e P (0,12%)
Rica em Ca (devido a adição de Ca para separar a água)
 Polpa cítrica
91
Não contém proteína
Vantagens
Permitem aumentar a concentração energética das rações
(2,25);
Fonte de ácidos graxos essenciais;
Melhora a absorção de substâncias lipossolúveis como
vitaminas A, D e Xantofilas;
Aumenta a velocidade do trânsito digestivo
Melhora a palatabilidade (até certo ponto)
Melhora a ingestão
Facilidade da produção de pellets 
 Óleos e Gorduras
92
Desvantagens
Em gerala unidade energética é mais cara
Elevadas quantidades trazem prejuízo à qualidade da ração Gorduras insaturadas podem diminuir a digestibilidade em
ruminantes
Podem causar rancificação na ração
Rancificação dos AGI = substituição das duplas por oxigênio
Forma radicais livres e peróxidos
Reduz a palatabilidade
Perda de vitaminas lipossolúveis
Prevenção = adicionar antioxidantes como Vit E
Uso limitado: < 6% da MS total.
 Arroz
 Óleos e Gorduras
OBRIGADA
frisso_zootecnia@hotmail.com
93
Principais raças de interesse zootécnicos
94
95
Nelore
Raça de origem indiana, introduzida no Brasil a pouco mais de 70 anos. 
O Nelore brasileiro é o melhor do mundo, inclusive se comparado com o próprio rebanho indiano. A raça nelore se caracteriza, de forma geral, por animais de porte médio a grande, de pelagem branca, cinza e manchada de cinza.
 Arroz
 Bovinos de Corte
96
Aberdeen Angus
Raça britânica de origem escocesa. Mocho de pelagem preta, especializado em produção de carne. Os animais são de porte pequeno e grau de musculatura moderada, com precocidade sexual e de acabamento (marmoreio).
São férteis e longevos. 
 Arroz
 Bovinos de Corte
97
Brahman
Teve sua origem nos Estados Unidos, sendo uma raça que teve origem do cruzamento de outras quatro raças: Nelore, Gir, Guzerá e Krishna Valley.
São animais de boa precocidade, habilidade materna, docilidade, e carcaças com alto percentual de musculatura. 
 Arroz
 Bovinos de Corte
98
Canchim
É brasileiro, resultado do cruzamento Charolês X Nelore, com 5/8 e 3/8 de sangue respectivamente, é especializado na produção de carne. 
 Arroz
 Bovinos de Corte
99
Pardo Suíço
Raça originária da Suíça, com dupla aptidão: Carne e Leite.
Animais são rústicos, de porte grande e grau de musculatura moderada. Apresentam bom ganho de peso e elevado rendimento de carcaça (58 a 60%). 
 Arroz
 Bovinos de Corte
100
Holandesa
Raça europeia mais disseminada no mundo e com maior potencial para a produção de leite.
A produção média de leite é de 6 a 10 mil kg em 305 dias de lactação.
 Arroz
 Bovinos de Leite
101
Jersey
Raça europeia mais rústica, ou seja, que se adapta mais fácil com uma boa produção de leite, alta fertilidade e grande longevidade, eleita a segunda melhor raça leiteira.
A produção média de leite é de 3.500 a 5.500 mil em 305 dias de lactação.
 Arroz
 Bovinos de Leite
102
Pardo Suíço
Raça europeia mais antigas do mundo, produção de carne, porém a raça é predominantemente usada na produção leiteira.
 A produção média de leite é de aproximadamente 2.500 kg em 200 dias de lactação.
 Arroz
 Bovinos de Leite
103
Gir 
Raça indiana mais utilizada em cruzamentos. 
Produção média de leite é de mais ou menos 777 kg em 286 dias.
 Arroz
 Bovinos de Leite
104
Girolando
É derivado do cruzamento da raça Gir com a holandesa. A mistura agregou a rusticidade da raça Gir com a alta produção da raça holandesa
Girolando o valor é menor e a média de produção de leite é ótima, aproximadamente 5.061 kg em 283 dias.
 Arroz
 Bovinos de Leite
105
Dorper 
Raça Sul Africana desenvolvida a partir de cruzamentos de ovelhas Blackhead Persian com carneiros chifrudos Dorset Horn.
Aptidão carne. Cerca de 36 kg de peso vivo entre 3-4 meses de idade (carcaças de 16 kg).
 Arroz
 Ovinos
106
Suffolk 
Oriunda do sudoeste da Inglaterra, formada a partir do cruzamento de carneiros Southdown com ovelhas nativas da região
Aptidão carne. Os machos adultos atingem e ultrapassam facilmente os 150 Kg. A lã tem muita resistência, o que a torna apta para a fabricação de carpetes, estofados e forrações.
 Arroz
 Ovinos
107
Santa Inês 
Raça desenvolvida no Nordeste brasileiro, resultante de cruzamentos intercorrentes das raças Bergamácia, Morada Nova e Somalis e ovinos sem raça definida (SRD).
Aptidão carne e pele em geral, o peso das fêmeas adultas varia de 60 a 70 kg e os machos 80-100 kg.
 Arroz
 Ovinos
108
Ile de France 
O berço da raça é a França, na região da bacia parisiense, denominada Ile-de-France.
Aptidão carne e lã. Fêmeas adultas pesam cerca de 80 kg e machos de 110-160 kg.
 Arroz
 Ovinos
109
Lacaune
Raça Francesa, deve seu nome aos Montes Lacaune e tem como origem, diversos grupos ovinos que existiam na região.
 Aptidão leite e carne. Peso médio entre 80 kg e 100 kg nos machos e entre 60 kg e 80 kg nas fêmeas. 
 Arroz
 Ovinos
110
Canindé
Essa raça parece ter sido segregada no vale do rio Canindé, no Piauí, mas também se tem notícia de que sua origem seria o estado da Bahia. 
O peso médio das fêmeas vai de 45 a 55 kg, enquanto dos machos varia de 66 a 80 kg.
 Arroz
 Caprinos
111
Moxotó
Originária do vale do rio Moxotó, no estado de Pernambuco, mas pode ser encontrada em todo o Nordeste. Sua maior aptidão é a produção de carne, apesar do porte não muito grande, já que apresenta boa musculatura geral, conformação e ossatura leve.
 Arroz
 Caprinos
112
Boer
Trata-se de uma raça originária da África do Sul, resultante do cruzamento de cabras indígenas africanas com animais de origem europeia. 
Aptidão para carne. A produção de leite é mediana, mas suficiente para garantir uma boa criação dos cabritos.
 Arroz
 Caprinos
113
Anglo Nubiana
O país de origem dessa raça é a Inglaterra.
Aptidão carne e leite.
 Arroz
 Caprinos
114
Savanna
Essa raça tem sua origem na África do. O nome, Savana, vem do habitat dessa raça, que é o campo, tipo savana africano. 
São animais altos, de grande porte, que podem passar de 130 kg de peso vivo, no caso de machos, enquanto as fêmeas pesam entre 60-70 kg. Aptidão para carne.
 Arroz
 Caprinos
115
Mangalarga Marchador
É um animal de porte médio, com altura ideal de 1,46 para as fêmeas e de 1,52m para os machos. 
 Arroz
 Equinos
116
Puro Sangue Inglês
O cavalo apresenta um porte de médio para grande, a altura da raça pode variar de 1,62 a 1,67m.
Aptidões: corridas planas ou com obstáculos de média distância, salto e adestramento.
 Arroz
 Equinos
117
Quarto de Milha
Porte médio, sua altura fica entre 1,52 e 1,62m, cavalos versáteis, utilizado principalmente em provas de hipismo rural, corridas planas, salto e ainda na lida com o gado.
 Arroz
 Equinos
118
Paint Horse
Cavalo de sela e apresenta características que podem variar muito em relação ao tipo e ao tamanho.
 Arroz
 Equinos
119
Cavalo Crioulo 
É um cavalo de sela com caráter tranquilo, inteligente e dócil. De estrutura óssea compacta e musculatura extremamente consistente, o tamanho pode variar entre 1,38 e 1,50 m. O peso fica entre os 300 e 450 kg.
 Arroz
 Equinos
120
OBRIGADA
frisso_zootecnia@hotmail.com

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