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Estátuas e Monumentos

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ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL RIO GRANDE DE SUL 
ATIVIDADE DE ESTUDO DE HISTÓRIA – Nº09 
Turmas: 9º ano A e B - Data: 09/07/2020 
Prof.: Rafael Abreu 
• Objeto de aprendizagem: História do tempo presente. 
• Habilidade: (EF09HI36) Identificar e discutir as diversidades identitárias e seus significados históricos no início 
do século XXI, combatendo qualquer forma de preconceito e violência. 
• Carga Horária: 2h aula. 
 
MONUMENTOS À MEMÓRIA (DE QUEM?) 
Pense no nome da rua onde mora e da praça mais próxima de sua residência ou até de sua cidade-natal (caso 
ela tenha o nome e sobrenome de uma pessoa). Pensou? Você saberia dizer quem foi essa pessoa? Agora pense nas 
estátuas e monumentos que existem em sua cidade, você saberia dizer quem foram ou que evento histórico elas 
representam? Obviamente, se pararmos para pensar, essas pessoas devem ter sido alguém muito importante para 
ganhar tamanho prestígio e ter seu nome ou seu rosto eternizado. Alguma ação grandiosa elas devem ter feito, 
correto? Mas e quando se tratarem de pessoas que em sua vida comprovadamente fizeram parte de um regime 
escravista ou ditatorial, que tenham praticado tortura e assassinato pessoas ou tenham perpetuado o racismo e ações 
discriminatórias? Você acha que elas mereceriam homenagens? É por esse tipo de revisão que estátuas e 
monumentos estão passando agora. 
Você deve ter visto que muitas manifestações antirracistas têm acontecido em diferentes países desde o 
assassinato de George Floyd, um homem negro, por um policial branco, nos Estados Unidos. Junto dessas 
manifestações, as estátuas e os monumentos não têm passado ilesos pelas multidões que caminham nas ruas onde 
estão instalados. Na Inglaterra, a escultura erigida em homenagem a Edward Colston em Bristol, construída em 1895 
(174 anos depois de sua morte), por sua filantropia em beneficio da cidade, foi derrubada, arrastada e jogada em um 
rio por manifestantes. O motivo: em 1920 uma pesquisa expôs que Colston havia feito uma fortuna com o comércio 
de pessoas escravizadas. Na Bélgica, uma estátua do rei Leopoldo II, responsável por inúmeras atrocidades como o 
extermínio de populações no Congo, foi incendiada e posteriormente movida para um museu. Outro exemplo é a 
estátua de Cristóvão Colombo, considerado o descobridor do continente americano, mas que promoveu a escravização 
de indígenas no Caribe, que foi decapitada em um protesto em Boston, nos EUA; em Londres, onde o nome entalhado 
em um pedestal de Winston Churchill, primeiro-ministro do Reino Unido nas décadas de 1940 e 1950, ganhou o 
complemento “era racista”, pois em muitos de seus escritos, Churchill defendeu a superioridade racial europeia frente 
a de outros povos. 
Estátuas e monumentos marcam praticamente toda e qualquer cidade e a vida de seus moradores. Todas elas 
possuem um significado ou vários significados. Atualmente, existe um grande debate sobre monumentos que remetem 
ao período escravista e colonial em diversos países, incluindo a derrubada ou “vandalização” de estátuas, fenômenos 
que também ocorreram recentemente em outros lugares, como no Chile em 2019, quando em meio aos protestos 
contra o governo de Sebastián Piñera, estátuas e monumentos públicos que simbolizam o passado colonial ou 
glorificam as elites políticas do país entraram na mira dos manifestantes, sendo cobertas com grafites e pichações. 
 
Nos Estados Unidos, em 2017, os planos de removerem de uma praça a estátua do general confederado 
Robert E. Lee, em Charlottesville (Virginia) – símbolo dos Estados escravistas do sul na Guerra Civil Americana 
(1861-1865) – fez aprofundar feridas históricas quando grupos neonazistas, supremacistas brancos como a Ku Klux 
Klan e alt-right (nova extrema-direita), munidos de tochas e armas, decidiram exigir o direito de ter preservado o 
símbolo do passado racista. Em diversos estados dos Estados Unidos, especialmente no sul, existe um total de 780 
monumentos homenageando os Confederados. Confederados do Sul era como foi chamado o país formado pela 
secessão dos estados do Sul dos Estados Unidos durante a guerra civil. Todos deles eram escravistas e pegaram em 
armas contra o restante do país, sobretudo, para manter a escravidão em seu território. Para a maioria das pessoas, as 
imagens dos confederados estão ligadas ao escravismo, à violência e ao sofrimento de antepassados da própria 
população do país. Grande parte deles foi construída no final da década de 1950 e início da década de 1960, em um 
contexto não democrático desses estados e sem participação da população negra, que estava sujeita às leis de 
segregação racial. Inclusive, o período da década de 1950 é o período do Movimento dos Direitos Civis, liderado por 
figuras como Martin Luther King, quando a população negra do país lutava para ter os mesmos direitos. Além de 
não democrático, algumas pessoas comentam que os monumentos serviam uma maneira de fazer propaganda do 
período escravista para intimidar os movimentos negros. 
Todo esse debate acerca de monumentos em homenagem a figuras históricas que simbolizam momentos 
traumáticos da história de uma população também chegou ao Brasil. Desde a última década que se discute sobre a 
permanência no espaço público de referências a figuras ligadas ao passado escravista do país e a períodos não 
democráticos. Um dos exemplos foi a Avenida General Castelo Branco em Porto Alegre que teve seu nome mudado 
brevemente para “Avenida da Democracia e Legalidade”, mas que por meio de uma petição ajuntada na Câmara dos 
Vereadores da cidade, voltou a se chamar pelo nome do general. O motivo da tentativa de mudança: Castelo Branco 
foi o primeiro presidente do regime militar que instaurou uma ditadura no país de 1964 a 1985. Mais recentemente, 
diversos monumentos em homenagens aos Bandeirantes em São Paulo têm sofrido críticas por parte da população. 
Bandeirantes foi o nome pelo qual ficaram conhecidos os desbravadores do sertão do Brasil durante o período 
colonial, sendo considerados os responsáveis pela expansão do território brasileiro. Esses indivíduos partiam sertão 
adentro em busca de riquezas minerais, como ouro e prata, mas também da captura e escravização de povos indígenas 
e da destruição e extermínio de quilombos (refúgio de escravos fugidos e ex-escravos), tendo por tanto promovido a 
mortes, o estupros, o cativeiro e o incêndios de aldeias indígenas e comunidades quilombolas. 
Mas o que fazer com um monumento quando está em desacordo com os valores de uma época? 
A palavra monumento de origem grega [mnēmosynon] e significa ‘fazer recordar’, de onde ‘avisar’, 
‘iluminar’, ‘instruir’, isto é, lembrar, alertar, aconselhar. O monumento é um sinal do passado. Por isso, monumento é 
tudo aquilo que pode evocar o passado, perpetuar a recordação. Ou seja, os monumentos são uma referência sobre 
algum momento da história que deve ser lembrado pela sua importância para um povo em algum momento da história, 
para servir de exemplo positivo ou para altear sobre um evento catastrófico que não deva se repetir ou não pode ser 
esquecido, como Memorial do Holocausto em Berlim. 
Como o termo monumento também virou um adjetivo, costumamos pensar apenas em coisas, com perdão do 
trocadilho, monumentais, como as pirâmides do Egito. Mas uma lápide simples também é um tipo de monumento. E 
nem todo monumento foi feito com esse propósito em mente, pode ser uma construção que, por sua antiguidade, seu 
tamanho, sua importância artística, acabou se tornando um lugar com essa simbologia, os desenhos em paredes de 
cavernas. 
Monumentos não são, portanto, somente marcos urbanos, mas também ferramentas de história pública, que 
servem para aprendermos sobre a história de nossa própria sociedade, uma religião ou sobre o local que visitamos, 
para formarmos uma imagem sobre nossa comunidade e entendermos os processos históricos que nos formaram. Isso 
é auxiliado por desde monumentos grandiosos,como estatuas, colunas e obelisco, ou até mesmo os discretos, como as 
placas que batizam ruas com nomes históricos, ou que indicam onde uma pessoa residiu ou um evento ocorreu. 
E o que acontece quando uma sociedade muda - seja pelo surgimento de novas ideias, que podem até causar 
uma ruptura política e uma nova religião, seja até mesmo por uma derrota militar? Muitas vezes, isso foi acompanha 
pela destruição de monumentos e símbolos da sociedade anterior, o que é chamado de iconoclastia. Inicialmente, a 
palavra se referia apenas à destruição de imagens religiosas, mas, com o tempo, também passou a significar a 
destruição de símbolos políticos ou tradicionais. 
Há mais de 3 mil anos atrás, o faraó Aquenáton ordenou a destruição de imagens e de templos dos deuses 
egípcios, impondo um culto monoteísta (somente um deus) ao teu Sol, Aton. Após o final de sua dinastia, os faraós 
que o sucederam estabeleceram novamente o culto politeísta (vários deuses) do panteão egípcio e igualmente 
promoveram a destruição dos monumentos construídos por Aquenáton em lugar dos seus deuses. Esse é um dentre 
vários exemplos de praticamente todas as religiões até hoje. E também existem exemplos políticos. No Império 
Romano, quando alguém caia em desgraça, era comum que as imagens e gravações do nome da pessoa fossem 
destruídos, acompanhada da condenação da memória daquela pessoa. Você talvez se lembre, quando estudamos a 
Independência das Treze Colônias que deram origem aos Estados Unidos que durante a guerra houve o ataque à 
estátua do rei da Inglaterra, George III, em 1776. Curiosamente, isso não apagou a história já que sabemos disso hoje. 
O tipo mais comum dessa iconoclastia política é quando um país se torna independente de outro ou após um 
regime autoritário, como uma ditadura, e a derrubada de monumentos que simbolizavam a antiga metrópole ou o 
antigo governante ou ditador, como Hitler e os monumentos do regime nazista na Alemanha e nos países ocupados 
pelas tropas alemãs. Ou seja, a própria destruição de monumentos é em si uma fonte histórica, um sinal de uma 
mudança em uma determinada sociedade. 
Como já vimos anteriormente, a história trata da mudança, dos processos de transformação das relações 
humanas ao longo do tempo. Não existe história imóvel. A história está sempre em construção, sendo escrita e 
reescrita constantemente. A revisão do passado é parte do trabalho histórico e essa revisão é determinada pelas 
relações sociais do presente, pois a sucessiva reescrita da história se dá a partir do desenvolvimento de novas questões 
e interpretações conforme as épocas mudam. Por isso, quando se fala em remover estátuas e monumentos, mudar o 
nome de ruas e praças, não está se apagando a história nem negando ela, apenas se está revendo o passado e os 
significados dessa memória nos dias de hoje. 
A decisão de construir uma estátua não é neutra. Ao contrário, trata-se de uma tentativa de eternizar em pedra 
e bronze uma visão específica sobre a história, eliminando assim debates e discordâncias. E isso por meio de uma 
decisão política tomada muitas vezes em sociedades marcadas por extremas desigualdades, geralmente muito depois 
dos eventos em questão. 
Estátuas, habitualmente, são homenagens para glorificar pessoas por sua importância para o contexto e para as 
ideias de quando a estátua foi erguida. Porém, estas estátuas estão sujeitas à biografia da pessoa retratada, que são 
seres humanos comuns e não heróis perfeitos da ficção. E se as ideias dessa pessoa forem condenáveis, seja em sua 
própria época seja na sociedade atual? Ou se descobrirmos algo difamatório sobre aquela pessoa, como um crime 
horrendo, décadas depois que sua estátua foi feita? 
É comum se argumentar que não se deva condenar um personagem histórico de outra época por pensar e agir 
de determinada forma, pois os valores de sua época eram diferentes dos nossos. Porém, esse argumento muitas vezes 
ignora que havia outras moralidades possíveis na própria época em que essas figuras viviam. Colombo foi 
repreendido, preso e levado de volta acorrentado para a Espanha, entre outros motivos, por escravizar índios no Caribe 
contra a vontade da rainha Isabel de Castela; as expedições escravistas dos bandeirantes paulistas foram condenadas 
por religiosos, papas e reis, e mesmo alguns paulistas expressaram remorso em seus testamentos ao admitirem a 
ilegalidade do cativeiro a que haviam submetido os povos indígenas; figuras como os ex-presidentes do regime militar 
brasileiro foram alvos de protestos durante seus governos e já naquela época acusados de tortura e perseguição de 
opositores. Por isso se levanta a questão: por que o espaço público deve continuar a ser dominado por figuras essas? 
Nos Estados Unidos, tivemos tanto a derrubada de estátuas pela população como a retirada determinada por 
governos ou propostas de lei sobre esses monumentos, assim como outros governos proibiram qualquer alteração nas 
estátuas. Em alguns casos as estátuas foram destruídas, em outros, apenas estocadas, e em outros lugares as estátuas 
foram retiradas e colocadas em museus, onde seriam contextualizadas e, principalmente, sem posição de destaque na 
paisagem pública. Alguns países, inclusive, criaram museus a céu aberto ou cemitérios de estátuas, como a Índia, com 
estátuas do período de dominação britânica removidas, e a Rússia, com estátuas do período soviético. Curiosamente, o 
Museu do Louvre em Paris, o maior museu de arte do mundo, nasceu assim, para preservar relíquias e objetos de arte 
da monarquia francesa após a Revolução Francesa de que também foi acompanhada por movimentos iconoclastas. 
A discussão sobre a permanência de estátuas e monumentos envolve aspectos da história, como a confusão 
entre história e nostalgia (uma visão idealizada do passado). O fato é que a maneira com que vemos a história, o que 
inclui monumentos e nomes de ruas, afeta o presente e não fica restrita ao passado, pois as nossas próprias ideias 
mudam com o tempo, o que influencia nossas visões sobre o passado, que também está sujeito a novas informações. É 
virtualmente impossível se chegar a uma conclusão universal, se aplique a todos os monumentos de todos os lugares. 
E até mesmo entre historiadores há debate sobre a retirada de estátuas por parte da população. 
Monumento é tudo aquilo que não somente nos faz recordar, mas também aquilo que nos faz compreender o 
passado a partir de uma determinada maneira. O mais importante nesse debate são as questões que podemos 
levantar para reflexão: O que esses monumentos que estão espalhados por todas as cidades têm de fato nos instruído 
sobre o passado? O que esses monumentos dizem sobre a sociedade que os construiu e que importância eles tinham 
para ela? De que forma a nossa sociedade tem se relacionado com esse passado que lhe é colocado por meio de 
estátuas e outros monumentos como nomes de ruas? Será que basta uma estátua para que se possa compreender o 
passado ao qual ela remete? 
É fundamental na história o debate sobre recordar o passado, porque afinal de contas, a história não pode ser 
vista como se fosse uma caixinha de recordações, onde você guarda objetos da sua infância como bilhetes, cartas, 
recados, ingressos de cinema, lembranças de aniversários e festas, roupas de bebê, mechas de cabelo, dentes de leite, 
etc. Tudo isso só faz sentido do mundo para você, porque afinal de contas é você quem preenche as lacunas entre esses 
objetos materiais e a memória que você tem sobre eles. É possível que para outras pessoas o sentido possa ser 
completamente outro e talvez, inclusive, o sentido se esvazie, desapareça por completo. A questão principal por trás 
desse debate é: será que os nossos monumentos estão instruindo as pessoas ou será que viraram uma caixa de 
recordação de outra época que não é nossa que não compreende o seu significado? 
Fonte e referências: 
https://www.terra.com.br/noticias/brasil/cidades/estatuas-racistas-devem-ser-derrubadas-veja-o-que-dizem-historiadores,75394e18101954ae2f8d3cec4180686a799acxa9.htmlhttps://www.instagram.com/tv/CBbpEu9Avpb/?igshid=16wkzk9d73by1 
https://www.youtube.com/watch?v=0ZPRObTQ02A 
LE GOFF, Jacques. História e Memória. ed. Sp.A p., 1990, 283. 
https://www.terra.com.br/noticias/brasil/cidades/estatuas-racistas-devem-ser-derrubadas-veja-o-que-dizem-historiadores,75394e18101954ae2f8d3cec4180686a799acxa9.html
https://www.instagram.com/tv/CBbpEu9Avpb/?igshid=16wkzk9d73by1
https://www.youtube.com/watch?v=0ZPRObTQ02A
 
 
Estátua em homenagem ao traficante de escravos Edward Colston é jogaram no rio da cidade de Bristol, Inglaterra. 
 
 
Estátua de Cristóvão Colombo é decapitada em Boston (EUA). 
 
 
 
 
 
 
 
Estátua do rei Leopoldo II, genocida de milhões de pessoas no Congo, é removida na Bélgica 
 
 
 
Memorial de Winston Churchill em Westminster, desfigurado durante os protestos “Black Lives Matter” em Londres. 
 
Monumento equestre de Manuel Baquedano, comandante chefe do exército durante a Guerra do Pacífico, alvo de 
pichações durante protestos no Chile. 
 
 
A estátua do General Lee, em Charlottesville, Virgínia (EUA). 
 
Monumento aos Bandeirantes, em São Paulo, pichado em 2016 
 
ATIVIDADE 
Leia com atenção às questões abaixo e responda a partir do texto. 
 
 
1. Por que motivo a permanência ou retirada de algumas estátuas e monumentos no espaço público tem 
sido alvo de discussão nos últimos anos em diversos países? 
 
2. De acordo com o texto, o que significa a palavra monumento em sua origem? O que é um monumento e 
para que ele serve? 
 
3. Explique o significado de iconoclastia. 
 
4. Por que os monumentos podem ser considerados ferramentas de história pública? 
 
5. Segundo o texto, a destruição de estátuas e monumentos apagaria a história? Justifique. 
 
6. Qual a relação entre história e revisão do passado? 
 
7. Conforme o texto, por que o passado não pode ser visto como uma “caixinha de recordações”? 
 
8. Você (ou algum familiar seu) possui algum objeto pessoal que lhe traga alguma memória específica, que 
faz com que você o guarde com carinho especial, pois ele conserva lembranças de sua história? Escreva 
um breve relato pessoal onde você descreve o objeto escolhido e a memória que ele guarda, contando 
por que ele tem valor sentimental para você.

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