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1 2 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ............................................................................................ 4 2 CÉREBRO E LINGUAGEM ........................................................................ 5 2.1 Os três sistemas funcionais da linguagem ........................................... 6 2.2 Linguagem e neuroimagem .................................................................. 7 3 COMO O CÉREBRO NOS TORNA QUEM SOMOS ................................ 10 4 UMA REVOLUÇÃO NO CÉREBRO ......................................................... 13 4.1 Superpoder 1 – Mudar a própria forma .............................................. 13 4.2 Superpoder 2 – Regenerar suas partes ............................................. 16 4.3 Superpoder 3 – Mover objetos ........................................................... 19 4.4 Superpoder 4 – Ler pensamentos ...................................................... 21 4.5 Superpoder 5 – Ampliar seus poderes ............................................... 23 5 TREINAR SEU CÉREBRO PARA CONTINUAR PENSANDO POSITIVO27 5.1 Expressar gratidão ............................................................................. 28 5.2 Repetir afirmações positivas .............................................................. 28 5.3 Desafiar os pensamentos negativos .................................................. 29 6 A FORÇA DA PALAVRA ........................................................................... 30 6.1 5 expressões que devem ser evitadas para aumentar seu poder e influência ............................................................................................................32 7 PALAVRAS PERSUASIVAS MAIS USADAS PARA CONVENCER AS PESSOAS ................................................................................................................. 34 7.1 As 12 palavras mais persuasivas ....................................................... 35 7.2 As 20 palavras mais influentes ........................................................... 35 7.3 4 palavras para incentivar comunidade .............................................. 36 7.4 12 frases que implicam exclusividade ................................................ 37 7.5 9 frases que implicam escassez ......................................................... 37 7.6 25 palavras e frases que fazem você se sentir seguro ...................... 38 3 7.7 10 palavras e frases de causa-e-efeito............................................... 39 7.8 9 frases e palavras utilizadas em hipnose conversacional ................. 40 7.9 10 palavras que implicam curiosidade................................................ 40 7.10 55 palavras de poder ...................................................................... 41 7.11 15 palavras para conteúdo compartilhável ...................................... 43 7.12 3 palavras para promoções em redes sociais ................................. 43 8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁGICAS ......................................................... 44 4 1 INTRODUÇÃO Prezado aluno! O Grupo Educacional FAVENI, esclarece que o material virtual é semelhante ao da sala de aula presencial. Em uma sala de aula, é raro – quase improvável - um aluno se levantar, interromper a exposição, dirigir-se ao professor e fazer uma pergunta, para que seja esclarecida uma dúvida sobre o tema tratado. O comum é que esse aluno faça a pergunta em voz alta para todos ouvirem e todos ouvirão a resposta. No espaço virtual, é a mesma coisa. Não hesite em perguntar, as perguntas poderão ser direcionadas ao protocolo de atendimento que serão respondidas em tempo hábil. Os cursos à distância exigem do aluno tempo e organização. No caso da nossa disciplina é preciso ter um horário destinado à leitura do texto base e à execução das avaliações propostas. A vantagem é que poderá reservar o dia da semana e a hora que lhe convier para isso. A organização é o quesito indispensável, porque há uma sequência a ser seguida e prazos definidos para as atividades. Bons estudos! 5 2 CÉREBRO E LINGUAGEM Fonte: rehapoint-vellmar.de A linguagem é um fenômeno cognitivo complexo e bastante desenvolvido no cérebro humano. É possível dizer que praticamente todas as regiões cerebrais estão envolvidas de alguma forma na linguagem. Ela é revestida de aspectos emocionais, requer a reativação de várias modalidades de memória, como visuais, auditivas e olfativas e depende da integridade de inúmeras outras funções cerebrais, primitivas e filogeneticamente mais evoluídas. Ao falarem, as pessoas não imaginam o grau de refinamento neurológico alcançado ao longo de milhares de anos de evolução. Se fosse eleger um aspecto do nosso comportamento que realmente nos torna diferentes em relação às outras espécies, certamente diria a linguagem. A American Speech and Hearing Association a define como um complexo e dinâmico sistema de símbolos utilizado de diferentes modos para o pensamento e comunicação. Ela pode ser avaliada e entendida segundo os parâmetros fonológico, morfológico, sintático, semântico e pragmático e os fatores biológicos, cognitivos, psicossociais e ambientais. Todos esses aspectos determinam seu aprendizado e uso. 6 A linguagem constitui um exemplo claro de função cerebral superior e seu desenvolvimento sustenta-se em uma estrutura anatômica e funcional determinada geneticamente e no estímulo verbal oferecido pelo meio. Dentro dessa estrutura anatômica e funcional, participam diversos sistemas e subsistemas que atuam em série e paralelo. Por isso, avaliar a linguagem significa avaliar a saúde de todo o cérebro. 2.1 Os três sistemas funcionais da linguagem Fonte: etempodepauta.wordpress.com Ao avaliá-la, Damásio (1992, apud Faria, 2015) considera três sistemas funcionais: 1 - Operativo ou instrumental - que corresponde à região ao redor da fissura de Sylvius no hemisfério dominante e onde tem lugar o processamento fonológico. 2 - Semântico - que inclui extensas áreas corticais de ambos os hemisférios e governa o significado das palavras. 3 - De mediação - que engloba áreas frontais, temporais e parietais que rodeiam o sistema operativo e no qual o léxico se organiza de forma modular. http://anatpat.unicamp.br/Dsc44975++++.jpg http://anatpat.unicamp.br/Dsc44975++++.jpg 7 2.2 Linguagem e neuroimagem Fonte: ptjornal.com Com os avanços recentes da neuroimagem, os cientistas puderam criar modelos da ativação cerebral durante a função linguística. Constatou-se que a localização cerebral das áreas ativadas durante o processo de linguagem, com exceção da prosódia afetiva, está lateralizada preferencialmente para o hemisfério esquerdo, envolvendo áreas corticais e subcorticais. Em estudos realizados com indivíduos sadios, observou-se que durante a leitura silenciosa de palavras, entram em ativação os hemisférios occipitais direito/esquerdo e o córtex temporal direito. Diferentes áreas temporais esquerdas e a região frontal inferior esquerda são responsáveis pela integração dos processos semântico e fonológico. Em áreas como o córtex temporal medial esquerdo ocorre o processamento da compreensão linguística. Já o giro supratemporal esquerdo, córtex motor e pré-motor ipsilaterais, putâmen esquerdo e parte de ambos os hemisférios cerebelares são responsáveis pela articulação durante a tarefa de repetir sílabas. A ativação cerebral relacionada à prosódia emocional ou afetiva (variações na modulação da voz durante o discurso) encontra-se dividida em três etapas: 1- Lobo temporal direito na obtenção da informação acústica; 8 2- Sulco temporal posterossuperior direito na representação das sequências acústicas; 3- Córtex frontal inferior bilateral e gânglios da base, que representam ordenadamentea avaliação e expressão da prosódia afetiva. A linguagem na forma expressiva, representada por meio da fala, é o resultado de um conjunto de atividades cerebrais responsáveis pela recepção, integração e elaboração das mensagens linguísticas. O déficit gerado nesta função em decorrência de lesão cerebral determinará um novo nível de funcionamento linguístico, caracterizando um quadro denominado afasia. Ressonância magnética funcional Amaro Jr. e Yamashita, 2001, explicam que a técnica de ressonância magnética funcional - RMf – se assemelha a um exame clínico dessa modalidade. As principais diferenças se devem à particularidade de se obter informações relativas à determinada função cerebral. Neste sentido, se é preciso que exista uma forma controlada para executar essa função, por exemplo, fluência verbal. Isto se faz necessário devido à característica fundamental de exames de neuroimagem funcional: comparação entre dois (ou mais) "estados cognitivos" do cérebro. Essa comparação é realizada através de métodos computacionais com técnicas estatísticas complexas para analisar as imagens - o que faz com que o resultado do estudo seja conhecido somente após algumas horas. O princípio da RMf é a oxigenação sanguínea. Em áreas com maior atividade neuronal, há oferta de oxigênio maior que o consumo local. Isto causa um aumento da concentração regional de hemoglobina saturada de oxigênio (oxi-hemoglobina). Essa molécula tem propriedades magnéticas diferentes da hemoglobina não saturada (desoxi-hemoglobina). Assim, utilizando técnicas especiais (sequências BOLD) podemos observar pequenas variações da intensidade do sinal devidas à ativação cerebral. É possível apresentar estímulos visuais, auditivos, sensitivos e mesmo olfativos e gustativos. A grande vantagem é a possibilidade de repetir várias vezes cada estudo 9 no mesmo paciente, uma vez que não há radiação ionizante ou necessidade de injeção de contraste. O exame é realizado de modo a obter imagens do cérebro durante a execução da atividade que se quer estudar e outras imagens controle, onde essa tarefa não é executada. Desta maneira, o indivíduo realiza uma série de atividades enquanto o aparelho adquire as imagens, as quais serão analisadas posteriormente. Suponhamos, como exemplo, que o estudo seja para avaliar quais as áreas cerebrais se correlacionam com a tarefa de fluência verbal. Primeiramente, durante 30 segundos, a pessoa observa letras apresentadas visualmente numa tela. A orientação é gerar palavras que se iniciem com a letra apresentada. Nos 30 segundos seguintes são apresentadas palavras, que devem ser simplesmente lidas (imagens controle). Essas tarefas são repetidas, num total de cinco ciclos, durante os quais são adquiridas cerca de cem imagens de todo o cérebro (uma a cada três segundos). Uma outra técnica - RMf relacionada a eventos - permite maior resolução temporal e flexibilidade. Imagem de Ressonância Magnética Funcional - Linguagem Fonte: scielo.br Após a análise, são mostradas as áreas que apresentaram aumento do sinal de RM no momento de geração das palavras em relação às imagens adquiridas durante o controle (leitura passiva). A Figura acima mostra o resultado desse tipo de exemplo, onde áreas do lobo frontal esquerdo, da porção superior do lobo temporal e do lobo parietal deste lado mostram correlação com a tarefa de fluência verbal. Atualmente, as aplicações são principalmente em pesquisa. A RMf, potencialmente, poderá ser utilizada como dado adicional para planejamento cirúrgico ou para avaliar o impacto de determinado procedimento terapêutico no desempenho do paciente em determinada função cognitiva. http://www.scielo.br/ 10 3 COMO O CÉREBRO NOS TORNA QUEM SOMOS Fonte: gentside.com.br Mais do que comandar nosso corpo, o cérebro molda quem somos: cada um de nossos comportamentos é o resultado da atividade de circuitos cerebrais formados ao longo da vida. Imagine se tivéssemos que responder a dezenas de milhares de comandos e nos comunicar com mais de mil pessoas ao mesmo tempo, sendo que essa troca de informações pode mudar o tempo todo? Se fôssemos um neurônio, isso não teria problema algum. Agora imagine toda essa atividade sendo exercida por cerca de 86 bilhões de células neurais (considerando apenas o encéfalo), meticulosamente contadas por neurocientistas. É na intimidade desses circuitos de múltiplos contatos entre os neurônios, auxiliados por células gliais, onde percorrem nossos instintos, afetos, pensamentos, subjetividade, nossa lógica, atitudes e estratégias, enfim, quem somos. Justamente por sermos o resultado de nossas funções cerebrais, torna-se fato que as pessoas não são pré-determinadas, mas se constituem ao longo de sua vida. Possuímos nossas diferenças não apenas porque somos resultado de uma constituição genética diferente, mas porque vivemos diferentes experiências. Assim, no final das contas, ambos fatores, a genética e a experiência, agem sobre os circuitos neurais, sobre as conexões entre os neurônios, as sinapses. 11 Fonte: psiconlinews.com Cada vez que aprendemos algo, as sinapses de novas memórias são reforçadas, já os fatos esquecidos são sinapses enfraquecidas. Cada comportamento é o resultado da atividade dos nossos circuitos cerebrais formados ao longo da vida. É graças a essa plasticidade que experiências traumáticas podem ser superadas, que nosso humor é adaptável ao contexto, que nossas atitudes podem melhorar com nossos erros. E graças a essa plasticidade podemos ir mais longe: inventar, planejar a longo prazo, dimensionar as consequências de nossos atos. Entretanto, muitas dessas capacidades não são exclusividade humana. O cérebro vem evoluindo há milhões de anos. Mantemos kits neurais básicos de sobrevivência, presentes em todos animais. Responder a certos estímulos, regular nossas vísceras, corrigir a postura corporal e a locomoção, formar memórias, manifestar nosso medo e raiva fazem parte deste kit. As localizações de funções no cérebro já são bastante conhecidas, contudo os neurocientistas voltam o interesse em decifrar a nossa área mais: o pré-frontal, área na qual podemos localizar nossa personalidade. Existem pesquisas incríveis sobre o desenvolvimento das funções pré-frontais nas crianças quando estimuladas a planejar, antecipar e reconhecer consequências de suas atitudes e colocar-se no lugar do outro. Capacidades que estamos acostumados a cobrar apenas dos adultos. Sobre o cérebro, do ponto de vista molecular ao emocional e comportamental, muito vem sendo compreendido. Entretanto ao conhecê-lo melhor, damos de frente com a realidade nua e crua dos mecanismos neurais, que pode, à primeira vista, ir contra preceitos até então soberanos. É o caso do livre-arbítrio. Ao ver como o cérebro processa 12 e avalia decisões, encaramos o fato de que muita atividade neuronal já aconteceu antes de nos darmos conta de nossas vontades e intenções. Também é sabido que não há atividade cognitiva sem emoção - nem que seja uma pitada. Além disto, é bem estabelecido que o cérebro não toma qualquer decisão sem consultar a fisiologia do corpo. Uma área cerebral chamada lobo da ínsula, mais desenvolvida nos humanos que em outros primatas, faz isso. Seus neurônios analisam os dados que recebem, associando uma sensação subjetiva emocional antes de tomarmos uma decisão, especialmente sobre problemas difíceis, que envolvem relações sociais. As áreas de linguagem são tidas como umas das áreas mais desenvolvidas no nosso cérebro. É dito que a linguagem verbal é um dom da espécie humana. Ainda não há um veredito final da ciência sobre isso, mas sim, é bem provável. Regiões específicas cerebrais processam os léxicos fonológico, sintático e semântico. Essa função que tanto comanda as nossas vidas localiza-se, na maioria das pessoas, no hemisfério esquerdo,enquanto a musicalidade emocional da fala ocupa uma localização similar, mas no hemisfério direito. A aprendizagem da linguagem pelas regiões cerebrais responsáveis floresce em conexões sinápticas e, com poucos meses de vida, independente da formação cultural de um povo, o cérebro aprende a reconhecer os fonemas da língua falada a sua volta, associando-os à mímica facial típica de cada som, seguindo um padrão universal. Mas, de novo, descobriu-se que não somente as crianças, mas outros mamíferos também são capazes de perceber categorias fonéticas. Por isso, se quisermos entender por que somos como somos, precisamos também conhecer o cérebro dos outros animais. 13 4 UMA REVOLUÇÃO NO CÉREBRO Fonte: blogfisiobrasil.com.br Para Rafael Kenski, a máquina mais complexa do Universo está dentro da nossa cabeça. Uma vez que começamos a entender como ela funciona, descobrimos capacidades inimagináveis. Kenski chama essas capacidades de superpoderes - e explica como adquiri-los. O seu cérebro é capaz de quase qualquer coisa. Ele consegue parar o tempo, ficar vários dias numa boa sem dormir, ler pensamentos, mover objetos a distância e se reconstruir de acordo com a necessidade. Parecem superpoderes de histórias em quadrinhos, mas são apenas algumas das descobertas que os neurocientistas fizeram ao longo da última década. Algumas dessas façanhas sempre fizeram parte do seu cérebro e só agora conseguimos perceber. Outras são fruto da ciência: ao decifrar alguns mecanismos da nossa mente, os pesquisadores estão encontrando maneiras de realizar coisas que antes pareciam impossíveis. O resultado é uma revolução como nenhuma outra, capaz de mudar não só a maneira como entendemos o cérebro, mas também a imagem que fazemos do mundo, da realidade e de quem somos nós. Siga adiante e entenda o que está acontecendo (e aproveite que, segundo uma das mais recentes descobertas, nenhum exercício para o seu cérebro é tão bom quanto a leitura). (KENSKI, Rafael, 2006) 4.1 Superpoder 1 – Mudar a própria forma Tomemos como referência um violinista: os dedos de sua mão esquerda fazem todo tipo de movimentos, enquanto que os da mão direita fazem só um: segurar o arco, algo importante, mas simples. Todas essas ações são coordenadas pelo córtex 14 motor, uma fatia acima da orelha que possui um mapa de todo o corpo: um pedaço coordena o pé, outro, a perna, e assim vai até a cabeça. Kenski destaca que quando os cientistas analisaram esse mapa em violinistas, descobriram que a região que comanda os dedos da mão esquerda é maior do que a da direita. O cérebro se adapta ao estilo de vida do seu dono. E o mesmo acontece com todas as pessoas. Quem faz leitura em braile desde pequeno utiliza para o tato uma parte do cérebro normalmente ocupada pela visão. Naquelas pessoas que perdem um braço, a área que recebia sensações desse membro se liga a outras partes do corpo, como o rosto, o que às vezes gera “dores fantasmas”: um toque na bochecha é interpretado como uma lesão no braço. Aliás, não se assuste, mas, agora mesmo, este texto e tudo o mais a sua volta estão deixando marcas físicas no seu cérebro. A explicação está, segundo os cientistas, no fato de nosso cérebro ser muito elástico. Há menos de 30 anos, se imaginava que ele era como um computador, uma máquina com circuitos fixos, onde tudo o que se podia fazer era acrescentar informações. Mas isso não é verdade. “O hardware também é aprendido. Caminhar, falar, mover partes do corpo envolve experiência e memória”, diz Iván Izquierdo, neurocientista da PUC gaúcha. O cérebro se reinventa, cria novos neurônios, novas conexões e novas funções para áreas pouco utilizadas. Kenski assim explica o fato de os cientistas terem demorado a perceber isso: Até 3 décadas atrás, tudo o que se podia fazer para estudar o cérebro humano era abrir a cabeça e olhar dentro. Alguns chegaram a fazer isso com pacientes vivos, mas o normal era esperar as pessoas morrerem e depois olhar o que sobrava. Na época, as principais descobertas vinham de pesquisas com animais ou com pessoas com lesões no cérebro – por exemplo, se alguém perdia o hipocampo e, junto com ele, a memória recente, é porque os dois deviam estar ligados. (KENSKI, Rafael, 2006) Hoje os cientistas conseguem desde entender como os genes dão origem às moléculas do cérebro até simular em computador conjuntos de neurônios. Surgiram também maneiras de observar o cérebro em atividade, graças, principalmente, à ressonância magnética funcional (RMF). Seu princípio é colocar o paciente em um campo magnético tão forte que, pendurado em um guindaste, seria capaz de levantar dois carros juntos (daí o porquê não ser uma boa ideia aproximar objetos metálicos de aparelhos como esse). Essas circunstâncias possibilitam detectar, por ondas de 15 rádio, o fluxo de sangue oxigenado para diferentes partes do cérebro, o que indica as regiões mais ativas em cada situação Essa técnica permitiu, pela primeira vez, mapear o cérebro em funcionamento enterrando também a ideia de que só usamos 10% da nossa mente: todo o cérebro trabalha o tempo inteiro. Entretanto, de acordo com o que fazemos, algumas partes são mais ativadas que outras. Nos últimos anos, as pesquisas mostraram os sistemas que acendem em situações específicas, como se apaixonar, tomar uma decisão, sentir sono, medo, desejo de uma comida ou até schadenfreunde, palavra alemã para o prazer de ver alguém se dando mal (mais intenso em homens). “Estamos decifrando a linguagem com que as áreas do cérebro conversam. É possível que os sistemas que conseguimos ver sejam como um arquipélago: parecem ilhas isoladas, mas, por baixo, são parte de uma mesma montanha”, apregoa o radiologista do Hospital das Clínicas Edson Amaro, membro do projeto internacional Mapeamento do Cérebro Humano. Fonte: oglobo.globo.com Um complicador com relação às pesquisas é que, assim como não existe pessoa exatamente igual a outra, cada cérebro também é diferente. A aparência dos neurônios também não é um indicador fiel do que acontece na cabeça. “Existe quem morra com problemas de memória e, na autópsia, se percebe que o cérebro estava perfeito. E também os que não apresentaram problemas até o fim da vida, mas têm 16 um cérebro danificado”, diz Lea Grinberg, uma das coordenadoras do banco de cérebros da USP. Mesmo ainda sendo um mistério, é provável que seja esse o ponto em que o modo como você utiliza o cérebro faça a diferença. “É como um músculo: se você exercita, você está mais protegido contra problemas”, diz Lea. Quando ocorrem danos ao cérebro – seja causado por doenças como Alzheimer ou por pauladas na cabeça –, pessoas com bom nível educacional ou QI alto sofrem perdas menores da capacidade cerebral. Ao que tudo indica, exercitar o cérebro cria uma espécie de reserva. Sendo possível, assim, quando necessário, que os atletas mentais consigam recrutar outras áreas do cérebro mais facilmente, ou talvez compensem a perda por usarem cada área de forma mais eficiente. Leitura, por exemplo, é um exercício fantástico. Quem não lê está destinado a ter uma memória mais lenta. Enfrentar desafios e sair da frente da TV também pode ajudar, assim como fazer exercícios físicos. Eles não só permitem que o seu cérebro funcione melhor como, provavelmente, fazem nascer novos neurônios. 4.2 Superpoder 2 – Regenerar suas partes Fonte: diarioonline.com.br Kenski leciona que a história do nosso cérebro se inicia pouco depois da concepção, quando o embrião humano ainda é chato como uma panqueca. Até que, com uns 17 dias, uma parte da superfície começa a dobrar até se fechar em um tubo. 17 Esse tubo acabará se transformando no sistema nervoso inteiro. Após 5 a 6 meses, seu crescimento cerebral atinge a velocidade máxima, espantosos 250 mil novos neurônios por minuto. Antes mesmo de nascermos, o cérebro está praticamenteformado. A partir do nascimento, segundo o que se acreditava até há pouco tempo, ele poderia aprender coisas novas, mas não ganharia novos neurônios. Tal concepção mudou em 1998, quando os cientistas provaram que o cérebro produz, sim, novas células ao longo da vida – em um processo denominado de neurogênese. Um dos mais antigos mitos da ciência caía por terra. Desde então, descobrir como surgem novos neurônios e para que eles servem se tornou um dos temas mais recorrentes da neurociência. Se espera que a partir dessas pesquisas se encontrem formas de curar doenças como depressão e Alzheimer, retardar o envelhecimento e até garantir um melhor funcionamento do cérebro para pessoas saudáveis. Atesta Kenski, que apesar de os cientistas terem visto sinais de novos neurônios em várias partes do cérebro, a produção está restrita a duas regiões. “É possível que ela exista em outras áreas de forma bem reduzida, que não conseguimos detectar com os métodos atuais”, diz neurobiólogo Alysson Muotri, do Instituto Salk, EUA. O primeiro ponto é uma zona logo abaixo dos ventrículos (um bolsão de líquidos no meio do cérebro), que produz neurônios relacionados aos sentidos. O segundo é o hipocampo, o que é intrigante porque ele é uma área essencial para a formação de memórias, embora ninguém saiba dizer qual a função dos novos neurônios ali. “A neurogênese é um processo muito lento e fraco para dar conta da memória”, diz Izquierdo. Portanto, ele descarta que os novos neurônios surjam a cada nova memória que gravamos – afinal temos muitas memórias e poucos neurônios nascendo. O mais provável é que eles tenham um papel mais limitado. Todavia, não restam dúvidas de que a neurogênese é um processo importante. Sabemos, por exemplo, que alguns tipos de derrames aumentam a produção de neurônios. A maioria deles morre, mas alguns conseguem chegar ao local da lesão e formar um remendo, não resolvendo os casos mais graves, mas corrigindo microderrames que acabam passando despercebidos. E um grande número de doenças, de uma forma ou de outra, está ligado à neurogênese, como a depressão e o mal de Alzheimer. Ratos modificados geneticamente para desenvolver o Alzheimer apresentam também problemas na neurogênese, prova de que alguma conexão há. E remédios capazes de estimular o nascimento de neurônios em cobaias conseguiram 18 atenuar os sintomas de mal de Parkinson – uma abordagem que pode se revelar promissora para humanos. Fonte: forwardacademy.com.br O grande sonho dos cientistas agora é controlar o processo para fazer o cérebro tapar os próprios buracos – mais ou menos como uma lagartixa regenera uma perna cortada. E, possivelmente, estimular o cérebro de pessoas saudáveis a fabricar neurônios – afinal, células novinhas podem ser muito úteis na hora de raciocinar. Isso ainda não é uma realidade, mas já existe um caminho. “Muitos fatores que incentivam o crescimento de novos neurônios já são conhecidos”, diz o neurologista Cícero Galli Coimbra, da Universidade Federal de São Paulo. Um importante fator é evitar o estresse, que sabidamente bloqueia o crescimento de neurônios. Outro fator a se considerar é viver em um ambiente rico, com estímulos mentais e físicos variados: basta colocar ratos em jaulas agradáveis e cheias de brinquedos divertidos para que a neurogênese triplique. O mesmo para banhos de sol – que fazem o corpo produzir vitamina D, essencial para o crescimento das novas células – e para uma dieta rica em colina, substância presente em gema de ovos e ingrediente-chave dos neurônios. Junte tudo isso e a sua mente, literalmente, começará a crescer. http://www.forwardacademy.com.br/ 19 4.3 Superpoder 3 – Mover objetos Fonte: encolombia.com O seu corpo, ao que parece, é muito pequeno para conter uma máquina tão poderosa quanto o cérebro. Prova disso veio com a divulgação das aventuras de Matthew Nagle, um americano que ficou paralítico em uma briga em 2001. Três anos depois, cientistas da Universidade Brown, EUA, e de 4 outras instituições implantaram eletrodos na parte do cérebro dele responsável pelos movimentos dos braços e registraram os disparos de mais de 100 neurônios. Enviados a um computador, esses sinais permitiram que ele controlasse um cursor em uma tela, abrisse e-mails, jogasse videogames e comandasse um braço robótico. Somente com o pensamento, Nagle conseguiu mover objetos. Mas, como bem lembra Kenski, não é para se esperar se transformar em personagem de Matrix e se plugar a computadores. Além de ser meio incômodo viver com fios saindo de dentro da cabeça, os movimentos de Nagle eram desajeitados, o sistema precisava ser recalibrado todo dia e, depois de alguns meses, os eletrodos perderam a sensibilidade. Foi, entretanto, uma prova de que o nosso cérebro é capaz de comandar objetos fora do corpo – uma ideia que pode mudar nossa relação com o mundo. Pioneiro nesse tipo de experiência, o neurobiólogo brasileiro Miguel Nicolelis, da Universidade Duke, EUA, desde 1999 vem tornando primatas capazes de comandar computadores com a mente. Ele chegou a fazer experiências em que sinais 20 cerebrais de um macaco eram transmitidos pela internet e reproduzidos por um braço robótico a mais de 1 000 quilômetros de distância. Em uma demonstração de estudo, ele e sua equipe revelaram um fato curioso: depois de um tempo ligado ao aparelho, o cérebro do macaco começou a assimilar a nova extensão como parte do próprio corpo. A grande promessa da descoberta é abrir caminho para que pessoas que perderam um membro operem membros robóticos como se fossem naturais. Mas tem mais: apesar de os eletrodos terem sido colocados na área do córtex que comanda o braço, o macaco havia se adaptado à prótese: era possível fazer uma coisa com o braço natural, e outra diferente com o mecânico. Ou seja, não é absurdo imaginar que esse novo conhecimento permita não apenas criarmos próteses para deficientes, mas também membros novos para pessoas perfeitamente saudáveis – que tal um terceiro braço? Tudo isso parece ficção, mas é possível que todos nós façamos algo parecido no dia-a-dia. Pense na quantidade de instrumentos que você usa e na facilidade com que faz coisas difíceis como dirigir automóveis, ler, tocar instrumentos, usar talheres. O que a pesquisa de Nicolelis sugere é que tanta destreza pode existir porque, para os nossos neurônios, é como se todos esses objetos fizessem parte do nosso corpo. “Macacos e humanos têm a habilidade de incorporar ferramentas na estrutura do cérebro. Na verdade, achamos que o próprio conceito de identidade se estende às nossas ferramentas”, diz Nicolelis. Ou seja, para o cérebro, o lápis, o violão ou a bicicleta são literalmente partes de nós. Já é uma ideia impressionante, mas fica mais incrível ainda com outra descoberta: a de que não fazemos isso apenas com objetos, mas também com seres humanos. 21 4.4 Superpoder 4 – Ler pensamentos Fonte: chumbogordo.com.br Uma das maiores descobertas da ciência aconteceu em um laboratório da Universidade de Parma, na Itália, quando Giacomo Rizzolatti e equipe observavam macacos Rhesus descansarem com eletrodos implantados no cérebro. Os fios estavam conectados a neurônios que disparavam quando o macaco fazia movimentos. Por exemplo, se o ele levantava um objeto, um neurônio começava a funcionar. Até que, despretensiosamente, um cientista levantou um objeto perto do primata. E, para grande surpresa de todos, exatamente o mesmo neurônio que disparava quando o próprio macaco fazia a ação começou a funcionar. Em alguns casos, bastava o som dessa ação para acionar a célula. Ou seja, era como se a mente do macaquinho simulasse tudo o que os outros fizessem ao redor. Essa tendência para imitar tudo fez com que, em 1996, ao publicarem a descoberta, os cientistas italianos batizassem essas células de “neurônios-espelho”.Nos anos seguintes, os cientistas descobriram que os humanos além de terem o mesmo sistema dos macacos, ele é muito mais desenvolvido. Em humanos, os neurônios-espelho envolvem muito mais áreas e são acionados com mais frequência. Tanto que, apesar de recém-descobertos, eles já estão sendo propostos para responder por que os bocejos são contagiosos, por que apreciamos a arte, como surgiu a cultura, a sociedade, a linguagem e a civilização e até mesmo para definir quem somos nós. 22 Os neurônios espelho, como o nome sugere, são um grupo de células nervosas localizadas, conforme estudos, no córtex frontal, em uma área em especial, relacionada com o desenvolvimento da linguagem e da compreensão dos gestos. Os neurônios-espelho estão ativos desde o momento em que nascemos. Faça o teste: mostre sua língua para um recém-nascido e, provavelmente, ele tentará copiá- lo. “Parece que o único modo de perceber as coisas é usando o nosso sistema motor e o nosso corpo para imitá-las”, diz o neurologista Marco Lacoboni, da Universidade da Califórnia em Los Angeles. Com o tempo, conseguimos até prever as intenções dos outros: o sistema pode disparar mesmo que as pessoas apenas deem sinais de que farão alguma coisa. O mesmo vale para as emoções. Cientistas em Marselha, França, mostraram que sentir um cheiro nojento ou ver pessoas fazendo cara de nojo dispara o mesmo grupo de neurônios-espelho. Para o neurologista indiano Vilayanur Ramachandran, da Universidade da Califórnia em San Diego, EUA “Esses neurônios, ao que parece, dissolvem a barreira entre a pessoa e os outros”. Ele faz parte de um grupo de cientistas que acredita que essa tendência para imitar emoções esteja na base da empatia, das habilidades sociais e da própria cultura. Um argumento a favor dessa teoria é a importância dos neurônios-espelho na linguagem: basta ler um texto com a descrição de uma ação para que você dispare essas células cerebrais da mesma forma que faria se a estivesse executando. Ramachandran e outros acreditam que a imitação de movimentos tenha funcionado como uma espécie de linguagem primitiva, que foi se sofisticando até dar origem a sinais abstratos, palavras, línguas complexas e Prêmios Nobel de Literatura. Os neurônios-espelho podem mudar até mesmo a ideia de quem é você: afinal, para eles, tanto faz se uma ação foi feita por você ou por qualquer outro. “Isso mostra que você ‘compartilha’ sua mente com outras pessoas, que você e os outros não são duas entidades totalmente independentes, mas, sim, dois lados da mesma moeda”, diz Iacoboni. É um ponto em que as mais avançadas pesquisas médicas ganham ar de filosofia oriental: a ideia de que você e os outros são partes de um mesmo todo. “Culturas onde a ênfase é menos no indivíduo e mais no grupo devem ter pessoas com um sistema de neurônios-espelho mais robusto”, diz ele. Ou seja, para o seu cérebro, talvez você seja uma soma do seu organismo, de vários objetos que você usa e de pessoas que estão à sua volta. Pense nisso da próxima vez que alguém disser que você precisa ser você mesmo. 23 4.5 Superpoder 5 – Ampliar seus poderes Fonte:emtr.com.br Uma vez que o nosso cérebro muda tanto, Kenski pede que imaginemos se pudéssemos fazer isso na marra. Apertar um botão e a mandar a depressão embora. Mudar a configuração e um viciado deixar de sentir a fissura. Ajustar mais um pouco e conseguir aprender mais rápido, ficar mais atento, mais acordado ou ter mais memória. Seria maravilhoso. Por isso muitos laboratórios estão buscando máquinas e remédios capazes de algo parecido. Um dos avanços tem um nome estiloso: estimulação magnética transcraniana de repetição (EMTr). É uma técnica que permite estimular, inibir e modelar circuitos específicos do cérebro. Trata-se de um ímã fortíssimo – tão forte quando o de um aparelho de ressonância magnética – focado em partes específicas do córtex e aplicado em flashes de apenas 0,2 milésimos de segundo. Emitir menos de um pulso por segundo inibe a região do cérebro sobre a qual ele é direcionado. Dois ou 3 por segundo estimulam. E centenas por segundo fazem a pessoa entrar em convulsão. A Estimulação Magnética Transcraniana Repetitiva (EMTr) é um procedimento médico, que utiliza estímulos elétricos e magnéticos excitatórios ou inibitórios para reestabelecer o funcionamento cerebral. Estimulação Magnética Transcraniana tem sido utilizada no tratamento da depressão, alucinação auditiva (ex: esquizofrenia), zumbido crônico, dor crônica, recuperação do acidente vascular cerebral e atualmente vem sendo amplamente estudada em diversas outras doenças, tais como: ansiedade, 24 transtorno bipolar, síndrome do pânico, transtorno obsessivo compulsivo (TOC), transtorno do stress pós-traumático (TSPT), tiques, síndrome de Tourette, epilepsia, doença de Parkinson, distonia entre outras. Como funciona o tratamento com Estimulação Magnética Transcraniana Repetitiva ? Fonte: estimulacaoneurologica.com.br Dentro dos parâmetros seguros, a máquina faz proezas. “Nós conseguimos usar a EMTr para estimular uma parte do córtex e aliviar a depressão. Também usamos para acelerar o efeito de antidepressivos: em vez de um mês, o remédio apresenta resultados em apenas uma semana”, diz o psiquiatra Marco Antonio Marcolin, do Hospital das Clínicas, em São Paulo. Ele é um dos pioneiros da técnica: seu laboratório também conseguiu o feito de puxar o freio de áreas do cérebro que fazem alguns pacientes sentir dor crônica ou ter alucinações auditivas. Entre as possibilidades da EMTr também está estimular a recuperação em derrames, fazer pessoas parar de fumar, atenuar transtorno de déficit de atenção ou até regular o apetite. A grande vantagem é que a técnica não requer cirurgias nem anestesias e traz resultados que podem se prolongar por meses. Além disso, tem poucos efeitos https://www.estimulacaoneurologica.com.br/servico/42/estimulacao-magnetica-transcraniana-repetitiva-emtr.html 25 colaterais – e o mais interessante é que, entre eles, pode estar um aumento da memória. Uma técnica que aumente a capacidade de aprendizado do cérebro é algo que nunca existiu e que muitos pesquisadores tomam como impossível. Mas a EMTr tem a chance de fazer esse milagre, apesar de ninguém ter provado isso com testes em larga escala. Uma das maiores evidências nesse sentido veio da Universidade de Göttingen, na Alemanha, em uma pesquisa que assusta à primeira vista: os voluntários não só receberam os fortíssimos pulsos magnéticos da EMTr como ainda levaram pequenos choques em áreas relacionadas ao controle de movimentos. O surpreendente resultado foi uma melhora de 10% em testes de aprendizado de tarefas motoras. “Não conseguimos ainda provar que um baterista poderia usar a técnica para aprimorar seu treinamento, mas é provável que ela poderia ajudá-lo a chegar mais rapidamente ao auge da performance”, relata o neurofisiologista alemão Walter Paulus, um dos autores do estudo. Pesquisas patrocinadas pelo Exército dos EUA também tentam reduzir as máquinas que geram magnetismo a algo que se possa colocar no capacete de um piloto de caça para melhorar seu desempenho. E até já se imaginou um aparelho parecido com um tocador de mp3 que usasse pequenos choques para estimular o cérebro ao toque de um botão. Fonte: www.grupar-rp.org.br 26 Mas ninguém tem prometido tanto um caminho para uma mente turbinada quanto a indústria farmacêutica. Existe mais de uma dezena de remédios em estudo para aprimorar funções do cérebro como memória, atenção e resistência ao sono. Alguns agem sobre uma proteína chamada CREB, capaz de aumentar ou diminuir a produção de moléculas essenciais nas ligações que os neurônios fazem entre si ao gravarem novas informações – e, assim, turbinar a memória. Ao menos em laboratório, ratos e moscas lembram mais rapidamente dos objetosem seu ambiente ao receber um remédio que estimula a CREB. Outras pesquisas buscam agir sobre neurotransmissores – substâncias que os neurônios usam para se comunicar –, uma abordagem que já rendeu remédios em fase de testes para pacientes com o mal de Alzheimer. Mas, assim como com a EMTr, pouco se chegou a provar sobre a eficácia desses estimulantes em pessoas saudáveis. Por enquanto, a grande sensação nesse tipo de pesquisa é o modafinil, uma droga disponível nos EUA e na Europa que permite descansar 4 horas por noite ou ficar dois dias sem dormir e sem sentir sono. Desde que foi lançada para curar narcolepsia (um sono súbito e incontrolável), o remédio vem se tornando popular, com vendas chegando a 575 milhões de dólares em um ano. A maior vantagem sobre outras drogas até então usadas para se ficar acordado – como café ou anfetaminas – é a quase ausência de efeitos colaterais. A pessoa continua atenta e com boa capacidade de julgamento mesmo com até 72 horas sem dormir. Para alguns, ela fará para o sono o que o anticoncepcional fez para o sexo: separar o ato das suas consequências biológicas. Para outros, pode não ser tão bom negócio: sabe-se lá o que pode acontecer a longo prazo com a vida, a criatividade e os hábitos de uma pessoa – ou de uma sociedade – que nunca dorme. É que mudar o funcionamento do cérebro pode trazer problemas. Aumentar a memória, por exemplo, tem riscos. “Milhões de anos de evolução otimizaram o equilíbrio entre a informação necessária e a não necessária. Desregular esse sistema talvez encha a sua cabeça de informações inúteis – e de problemas”, diz Paulus. Para o bem ou para o mal, o nosso conhecimento sobre a mente aumentará daqui em diante. Mas, mesmo com novas máquinas e remédios, nenhuma tecnologia será capaz de fazer a pessoa saber o que nunca aprendeu. A capacidade do seu cérebro depende, antes de mais nada, de tudo o que leu, viu, experimentou e viveu. E isso depende apenas de você. 27 5 TREINAR SEU CÉREBRO PARA CONTINUAR PENSANDO POSITIVO Fonte: fasdapsicanalise.com.br A pessoa pode aprender a cultivar a resiliência por treinar seu cérebro a pensar positivo quando os tempos estão difíceis. Um empreendedor, por exemplo, pode assim superar desafios e fracassos, o que é essencial para o sucesso do seu negócio. “As pessoas tendem a ter um viés cognitivo em direção de seus fracassos e em direção a negatividade,” diz o Matthew Della Porta, um psicólogo positivo e consultor organizacional. Nossos cérebros são mais propensos a procurar informações negativas e armazená-lo mais rapidamente para a memória. Esse preconceito não é sempre ruim. Reconhecer os problemas e falhas podem nos levar a melhores soluções. Entretanto, muitas vezes, podemos ir por água a baixo, nos punindo por nossas falhas ou ainda duelando negativamente. Se conscientemente aumentarmos nosso foco no positivo, começaremos a equilibrar a balança. Teremos um meio termo onde podemos tratar das falhas e desafios sem deixá-los nos levar para baixo, nos deixando mais motivados, produtivos e suscetíveis de ter êxito. Nos foram apresentadas três dicas para nos auxiliar a treinar nosso cérebro para pensar positivo: 28 5.1 Expressar gratidão Os acontecimentos negativos tendem a aumentar a menos que conscientemente os equilibre. “Quando você se depara com desafios, é importante fazer um balanço do que está indo bem”, diz Della Porta. Pensar sobre as coisas boas da vida pode ajudar a equilibrar esse viés, dando ao cérebro o tempo extra que é necessário para registrar e lembrar um evento positivo. Para auxiliar o cérebro a armazenar eventos positivos, a pessoa pode refletir, pelo menos uma vez por semana, pelo que é grata. Anotar suas bênçãos, como a oportunidade de prosseguir uma carreira que ama ou uma família que a apoia. Se preferir um hábito diário, pode manter um registro todas as noites das coisas boas que aconteceu naquele dia. 5.2 Repetir afirmações positivas Quanto mais vezes a pessoa ouvir uma mensagem, mais fácil acreditará nela (artimanha muito utilizada pelos políticos e anunciantes). O mesmo ocorre para mensagens sobre quem somos e o que somos capazes de fazer. Ao repetir afirmações positivas com convicção várias vezes todas as manhãs, mesmo que silenciosamente, a pessoa está treinando seu cérebro a acreditar nelas. “Ao longo do tempo, vai começar a internalizá-las,” diz Della Porta. Deve-se escolher duas ou três afirmações que representam os seus valores e objetivos, tais como ‘Posso lidar com tudo o que vem ao meu caminho,’ ‘Tenho tempo o suficiente’, ou ‘Estou melhorando a cada dia.’ A repetição irá influenciar a maneira que a pessoa irá interpretar eventos negativos, tornando-o mais resistente. “Especialmente se você está predisposto a pensamentos negativos, isso pode ser extremamente eficaz,”, diz Della Porta. 29 5.3 Desafiar os pensamentos negativos Fonte: psicoativo.com Todas as vezes que um pensamento negativo aparecer, podemos escolher como responder. Se forem deixados isolados, tendemos a nutri-lo. Nossos cérebros habitam em eventos negativos, assim (esses eventos) parecem ser muito maiores e mais significativos do que são. Para combater isso, a pessoa deve começar a imaginar o pensamento como separado de si mesmo, como algo que possa ser observado e desconstruído. “Pegue o hábito de se distanciar, em vez de permanecer”, diz Della Porta. O próximo passo é desafiar os pensamentos negativos que são injustamente auto depreciativos. Por exemplo, se a empresa de “João” não chega onde ele espera, ele então poderia pensar, “Eu sou um fracasso.” Mas isso é falso e improdutivo. Em vez disso, ele deve praticar interpretando o mesmo evento de forma diferente. Dizendo por exemplo: “eu trabalhei muito, mas eu não contava com uma peculiaridade do mercado, então estou decepcionado, mas agora eu vou tentar de novo com novas informações”. Essa interpretação é mais suave, mais verdadeira e mais proativa. “Em primeiro lugar, esta estratégia vai ser difícil e você vai pensar que ela não funciona,” diz Della Porta. “Mas ao longo do tempo, ela vai se tornar automática e pensamentos negativos serão menos prováveis aparecer. Ninguém faz isso naturalmente; Você tem que aprender e praticar”. 30 6 A FORÇA DA PALAVRA Fonte: osegredo.com.br Para Sandra Rosenfeld, escritora, coach pessoal, palestrante e instrutora de meditação, um dos maiores, e mais impressionantes, poderes que a maioria das pessoas tem é a palavra. É a fala. A palavra pode causar sensações opostas em uma pessoa, pode levantar ou derrubar, agradar ou desagradar, emocionar ou irritar, trazer para perto ou afastar, para bem longe. Ela pode se tornar o mel ou fel, seja para quem ouve ou para quem fala. Ela pode exprimir toda uma paixão, todo um amor, ternura, admiração e respeito, num dado momento, e num outro toda a raiva, rancor, ressentimento e inveja. A palavra pode estar respaldada na verdade ou esconder a mesma verdade. Mas isso não é difícil de perceber por aquele que tem uma consciência maior de si mesmo e, portanto, do outro. Simplesmente porque a palavra não vem sozinha nunca. 31 Fonte: blog.spartancast.com.br Ela não é independente. A palavra está sempre atrelada ao tom da voz, a emoção colocada, a respiração, ao ritmo em que é dita, ao olhar, aos gestos... E quando ela é falada em sintonia com tudo isso, vem carregada de um poder muito grande, tanto para o bem quanto para o mal. É uma forma de energia incrivelmente forte! Todavia, existem algumas pessoas que ainda se escondem atrás das palavras e, muitas vezes, enganam a si mesmas e aos outros. São pessoas que se conhecem mal, se tornando presas fáceis delas próprias e do outro. O autoconhecimento tem a ver com olhar para dentro, com o silêncio, com a coragem de lidar com as emoções. É uma conquista! E Rosenfeldvai além, com um questionamento: por que se faz tanto uso da palavra para apontar as falhas e tão pouco para enaltecer as qualidades? Quantas vezes você acha que a pessoa está bonita, mas fica só no seu pensamento? Não fala isso para ela. Quantas vezes alguém se mostra inteligente ou tem uma atitude digna de um elogio, e você sabe disso, só que mais uma vez, fica apenas no seu pensamento? Por que não diz a ela? Devemos ter por hábito elogiar sempre quem acreditamos que deva ser elogiado, ou seja, não gastar palavras em algo apenas para agradar. Se encontrar alguém, homem ou mulher, que a seu ver, está bonito ou teve uma atitude positiva, procure sempre elogiar. Não guarde para você, compartilhe. 32 É muito recompensador receber um elogio verdadeiro. É um afago no coração, tanto de quem recebe quanto de quem elogia, porque o retorno é imediato através do sorriso, do olhar, da alegria. Se achou bonita uma pessoa, diga: Você está bonita, está linda! Nada de dizer: Como você está bem. Não vale economizar palavras nessas horas. Deve-se elogiar sem medo de fazer o outro e a si mesmo feliz! Mas, se você não tem nada de bom para falar, então é muito melhor permanecer quieto, em silêncio. O silêncio muitas vezes é o som mais agradável que se pode ouvir. E jamais usar o poder da palavra para falar mal de outra pessoa quando a mesma não está presente. Nunca se deve fazer isso. É feio, é grosseiro, é o retrato de quem não tem vida própria e é covardia. Enfim, use a palavra da melhor forma possível para fazer a sua vida e a de quem passa pelo seu caminho, mais alegre, divertida e feliz. 6.1 5 expressões que devem ser evitadas para aumentar seu poder e influência Conhece aquele discurso forte e convincente usado por pessoas bem- sucedidas? Ele pode ser o de qualquer pessoa, se ela evitar algumas palavras. As palavras possuem muito poder. E as que são usadas todos os dias podem afetar o contexto do que a pessoa está dizendo, mesmo que ela não tenha intenção ou não se dê conta. Quando se trata de linguagem, menos é mais. Pessoas poderosas e bem- sucedidas sabem exatamente quais palavras devem ser excluídas do vocabulário para manter o status de influência. Para transmitir mais segurança ao que diz, a pessoa deve eliminar essas palavras ou expressões: 1- “Só”- A palavra “só” diminui o conteúdo do que vem a seguir. É uma palavra de “proteção”, que ameniza o que a pessoa quer dizer. Quando uma pessoa diz: “Só estou lendo alguns e-mails”, ela acaba por desvalorizar o que você está fazendo, dando menos importância. 33 Quando uma pessoa dedica tempo e energia respondendo seus e-mails, significa ser essa uma tarefa importante. Corre-se também o risco de debochar do trabalho de um colega ou de uma situação ao usar a palavra “só” fora de hora. Por exemplo, não diga que alguém da sua equipe fez “só” determinado trabalho em uma reunião. 2- “Muito”, “Absolutamente” e “Completamente”- Pode surpreender, mas, essas palavras não agregam valor ao substantivo que a pessoa quer descrever ou enfatizar. Advérbios supérfluos e adjetivos acabam por acrescentar um drama desnecessário. Quando se aprecia o poder das palavras, menos palavras são necessárias para a comunicação. Assim, cada palavra se torna mais poderosa. 3- Frases prontas A pessoa deve mostrar quem ela é. Utilizar um tom humano, contar a sua história. Evitar jargões como “profissional orientado a resultados” ou “profissional auto- motivado”. 4- “Tipo assim”, “Então” e “Né” Esses são ruídos que atrapalham em muito uma comunicação. Eles ficam entre a atenção do seu interlocutor e a mensagem que deseja passar. Deve-se evitar essas palavras “vazias”, ainda que as utilize como ligação entre uma frase e outra. 5-“Na verdade” e “Obviamente” Palavras como essas podem levar a uma má interpretação. Elas sugerem que a outra pessoa não está entendendo a circunstância, e que você está sempre certo. O que acaba por diminuir as pessoas, as levando à frustração, podendo até sugerir desrespeito. Para aumentar o seu poder, pense sobre as palavras que usa. A linguagem é uma oportunidade de empoderamento! 34 7 PALAVRAS PERSUASIVAS MAIS USADAS PARA CONVENCER AS PESSOAS Fonte: vidasparacristo.com Há uma gigantesca lista de palavras persuasivas que são usadas por políticos, pastores, padres, líderes, escritores, apresentadores, vendedores, empresas e suas propagandas na TV, Internet, rádio e e-mail, enfim, qualquer pessoa ou organização que tem a intenção de converter você a comprar produtos, serviços e/ou ideias. Para manipular as emoções das pessoas, tanto as palavras quanto as frases são usadas a todo o momento. Afinal, o poder está nas palavras. A psicóloga social Ellen Langer, num simples estudo, publicado no blog Copyblogger (copyblogger.com/persuasive-copywriting-words/), mostra o poder de apenas uma palavra quando ela pediu para usar uma fotocopiadora: - “Desculpe-me, eu tenho cinco páginas. Posso usar a máquina de Xerox? “- 60% disseram OK. - “Desculpe-me, eu tenho cinco páginas. Posso usar a máquina de Xerox porque eu estou com pressa? “- 94% disseram OK O uso da palavra “porque” fez a grande diferença. Isso mostra que quando damos uma razão para executar uma ação, há maior entendimento e consequentemente colaboração. É por isso que palavras tem poder. http://www.copyblogger.com/persuasive-copywriting-words/ 35 As palavras, assim como as frases, são usadas em diferentes ocasiões para gerarem diferentes emoções. Faremos a demonstração de algumas palavras mais persuasivas. 7.1 As 12 palavras mais persuasivas - Você - Dinheiro - Economizar - Garantia - Descubra - Fácil - Comprovada - Saúde - Felicidade - Amor - Resultados - Novo Onde mais usam estas palavras: Chamadas à ação, títulos, assunto em e-mail, frases e parágrafos de abertura. 7.2 As 20 palavras mais influentes Em 1963, David Ogilvy, que é conhecido como “o pai da propaganda”, publicou sua lista das 20 palavras mais persuasivas em publicidade. Será que você já escutou algumas delas na boca de alguém? - De repente - Agora - Apresentando - Proclamando - Aperfeiçoamento - Incrível - Sensacional 36 - Extraordinário - Revolucionário - Surpreendente - Milagre - Mágica - Oferta - Rápido - Fácil - Querido - Desafio - Comparar - Barganha - Depressa Onde mais usam estas palavras: Títulos, listas, assunto em e-mail. 7.3 4 palavras para incentivar comunidade Fonte: institutouniao.com.br Nós somos seres sociais e buscamos a união. Ao utilizar essas frases você convida leitores a fazerem parte de algo maior que eles mesmos. 37 - Junte-se a nós - Torne-se membro - Conecte-se - Compartilhe Onde mais usam estas palavras: Cadastros de e-mail, ofertas, chamadas em redes sociais e aplicativo. 7.4 12 frases que implicam exclusividade - Apenas membros - É necessário login - Vagas esgotadas - Matrículas encerradas - Peça um convite - Ofertas exclusivas - Torne-se um insider - Seja um dos poucos - Obter antes de todo mundo - Seja o primeiro a saber sobre isso - Disponível apenas para os assinantes - Aplicar para ser um dos nossos beta testers Onde mais usam estas palavras: Formulários de inscrição, links, chamadas à ação, subtítulos 7.5 9 frases que implicam escassez - Oferta limitada - Estoque esgotando - Aproveite enquanto durar o estoque - Venda termina em breve - Apenas hoje - Apenas 10 disponíveis 38 - Apenas 3 sobrando - Disponível somente aqui - O dobro da oferta na próxima hora apenas 7.6 25 palavras e frases que fazem você se sentir seguro Fonte: o segredo.com.br - Anônimo - Autêntico - Suporte - Mais vendido - Cancele a qualquer hora - Certificado - Aprovado - Garantido - Vitalício - Reembolso - Nenhumaobrigação - Sem perguntas - Sem risco - Incondicional 39 - Oficial - Privado - Protegido - Comprovado - Pesquisa - Resultados - Proteger - Provado - Experimente antes de comprar - Verificar Onde mais usam estas palavras: Formulários de pagamento e inscrição, depoimentos 7.7 10 palavras e frases de causa-e-efeito - Conformemente - Como resultado - Porque - Causada por - Consequentemente - Devido a - Por esta razão - Desde - Portanto - Assim Autora Darlene Price, criadora da lista de causa e efeito em seu livro Well Said! Presentations and Conversations That Get Results, conta como essas frases são úteis: “fazem suas reivindicações soarem objetivas e racionais em vez de parciais e subjetivas”. Onde mais usam estas palavras: Fechando parágrafos, transições 40 7.8 9 frases e palavras utilizadas em hipnose conversacional Fonte:universaljp.org - As chances são - Você pode - Se dar conta - Talvez sim, talvez não, o importante é - Perceber - Escolher - Desfrutando - Saudavelmente - Automaticamente 7.9 10 palavras que implicam curiosidade - Controverso - Revelado - Conheça - Exposto - Informante - Tabu - Banido - Proibido 41 - Privado 7.10 55 palavras de poder - Melhorar - Obrigado - Confiança - Imediatamente - Descobrir - Lucro - Cura - Aviso - Atenção - Destino - Dramático - Automático - Aprender - Superar - Saber - Entender - Poderoso - O melhor - Vencer - Especial - Mais - Bônus - Exclusivo - Extra - Você - Grátis - Saúde - Garantia - Novo - Comprovado 42 - Segurança - Dinheiro - Agora - Hoje - Resultados - Proteger - Ajudar - Fácil - Surpreendente - Últimas - Extraordinário - Como - O pior - Final - Quente - Primeiro - Grande - Aniversário - Estreia - Básico - Completo - Salvar - Economizar - Criar - Erro Cada funcionário da equipe de e-mail - marketing na empresa Interweave Press tem estas palavras impressas e coladas em sua parede. A lista, que foi originalmente compilada por Linda Ruth, veio através do estudo de capas de revistas mais vendidas e a funcionários da empresa viram que funcionam igualmente bem no conteúdo e assuntos de e-mail. Onde mais usam estas palavras: Assuntos de e-mail, manchetes, chamadas à ação 43 7.11 15 palavras para conteúdo compartilhável Fonte: demodelando.wordpress.com - Segredo - Opinião - Diga-nos / Conte-nos - Inspira - Top - Veja isso - Por favor - Ajuda - Promover - Aumentar - Criar - Descobrir - RT - Blog - Novo post 7.12 3 palavras para promoções em redes sociais - Ganhe - Ganhador - Evento 44 8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁGICAS AMARO JR, Edson. YAMASHITA, Hélio. Aspectos básicos de tomografia computadorizada e ressonância magnética. Rev. Bras. Psiquiatr. vol.23 suppl.1 São Paulo May 2001. BAR-ON, R. & PARKER, J. D. A. (2002) — Manual de Inteligência Emocional: Teoria e Aplicação em casa, na escola e no trabalho. 1. ed. Porto Alegre: Artmed. BREARLEY, M. 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