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IMOBILIZAÇÃO DE COTOVELO E ANTEBRAÇO Cotovelo A complexa articulação do cotovelo é formada entre a extremidade distal do úmero no braço superior e as extremidades proximais da ulna e do rádio no antebraço. Ela permite a flexão e extensão do antebraço em relação a Os únicos movimentos permitidos pelo cotovelo são flexão e extensão da articulação e rotação do raio A amplitude de movimento do cotovelo é limitada pelo olécrano do cúbito, de modo que o cotovelo só pode estender-se a cerca de 180 graus. Sua flexão é limitada apenas pelos tecidos moles de compressão que rodeiam a articulação. o braço, bem como a rotação do antebraço e pulso. Antebraço A região do membro superior que se estende do punho até a articulação do cotovelo é chamada de antebraço. O antebraço ajuda o ombro e o braço na aplicação de força e no posicionamento preciso da mão no espaço, com a ajuda do cotovelo e das articulações radioulnares. Objetivos da imobilização ⦿ Diminuição da dor; ⦿ Controlar eventuais hemorragias; ⦿ Prevenir o estado de choque; ⦿ Lesões futuras de músculos, nervos e vasos pelos fragmentos ósseos; ⦿ Diminuição do fluxo sanguíneo pela pressão dos fragmentos ósseos sobre os vasos. Na suspeita de um caso de fratura óssea, é necessário manter imobilizada a região fraturada, até que chegue o socorro médico, essa imobilização deve ser feita no próprio local de acidente. Deve-se entalar toda a fratura de modo que o cotovelo e os movimentos do pulso não ficam livres. Não é necessário equipamentos especiais para imobilizar a vitima. Para imobilizar o membro, pode ser improvisado uma tala com um pedaço de tábua, um jornal, uma revista grossa, um travesseiro, um galho reto de árvore. Se possível, acolchoe a tala com panos, camadas de algodão ou gaze, evitando pontos de pressão e desconforto. Na fratura de cotovelo nunca dobre o braço de uma vítima com fratura nesse local, deve- se imobilizar como estiver sem apertar muito. Na fratura de antebraço (rádio/ulna). Deve- se colocar dois apoios (pequenas tábuas, revistas etc) sobre cada face externa do membro, um no braço e outro no antebraço. Mantenha o membro junto ao corpo e ate-o com bandagens, envolvendo também o apoio. Deve-se sustentar o braço com uma tipóia. TIPOS DE IMOBILIZAÇÃO: Bandagem Para fazer uma bandagem, é preciso utilizar um pano limpo para pressionar o ferimento. Realize o procedimento enrolando-o no local. O processo deve ser feito sempre das extremidades para o centro do membro, no sentido horário — se tiver dúvidas, basta seguir o sentido dos ponteiros do relógio. A bandagem deve ficar apertada, mas não deve impedir a circulação. Nessa hora, é preciso ter muita atenção: caso a vítima sinta algum incomodo, retire a bandagem e aguarde o socorro. Em fraturas no antebraço, pode ser realizada uma imobilização completa ou colocar uma tipoia. Para isso, dobre o pano em formato de triângulo e, após dobrado, passe as extremidades pelo braço da vítima, amarando-as em cima do ombro. Certifique-se de que antebraço esteja em um ângulo de 90° e o braço ao longo do corpo. Nesse procedimento, a mão deve ficar ligeiramente mais elevada que o cotovelo portanto, somente realize-o se o braço estiver naturalmente nessa posição. Lembre-se de que você deve interferir o mínimo possível na fratura: a ideia é apenas estabilizá-la. Tipóia As tipoias são indicadas em diferentes situações que exigem o descanso ou a imobilização dos membros superiores (braços, ombros, cotovelos etc.). Fraturas são um exemplo comum do uso das tipoias na recuperação dos pacientes, que muitas vezes são utilizadas em conjunto com o engessamento. Outros casos em que elas podem ser indicadas são lesões nos braços ou antebraços, bursites, luxações nos ombros e até mesmo em alguns pós-operatórios. Elas devem ser posicionadas de maneira que o braço fique rente ao tronco, e o cotovelo forme um “L”. A faixa que passa por trás do pescoço deve ser ajustada de acordo com a estatura do paciente, para garantir a imobilização do membro, e não causar dor ou desconforto.
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