Buscar

uso de tecnologias na educação de surdos

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

O USO DE TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO DE SURDOS, COMUNICAÇÃO ENTRE PROFESSOR E ALUNO 
Autor: Elaine da Silva Castro
Paula Afonso Fuga
Tutor externo: Maria Seni de Albuquerque Arnold
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Curso de Licenciatura de Letras Libras (LBR104) – Estágio Curricular Obrigatório III
20/06/2020
RESUMO 
O projeto desenvolvido foi com base em uso de tecnologias na inclusão do surdo nas aulas remotas, gostaríamos de mostrar em como desenvolver aulas mesmo online para auxiliar no aprendizado do surdo, as dificuldades entre comunicação de aluno e professor são grande, mas através da comunicação entre professor e interpréte podemos ajuda e auxiliar da melhor forma possível a acessibilidade e inclusão dos alunos, com base de estudos vimos que é possível sim conseguir dar aula online para crianças surdas sem prejudicar sua aprendizagem para saber das melhores maneiras de ajudar seu aluno aprenda conosco algumas estratégias para auxiliar e adaptar suas atividades
Palavras-chave: Tecnologias. Inclusão. Estratégias.
 1 INTRODUÇÃO 
O tema escolhido é justamente pela atualidade do nosso país, as aulas online está cada vez mais forte tendo seus benefícios e também alguns obstáculos. O surdo vem aprendendo com as novas tecnologias acessadas para estudar, com isso foi feito uma análise do uso da plataforma virtual da educação a distância sob o olhar dos alunos surdos em relação às atividades virtuais. Este estudo foi motivado pela percepção da ausência de alunos nas atividades em questão em sua modalidade EaD. O estudo pretendeu verificar as possibilidades de adaptações nas atividades virtuais para pessoas surdas em acordo com os apontamentos do grupo focal selecionado. Para isso, utilizou-se como fundamento o artigo científico Acessibilidade para surdos na educação a distância de Melo, Alexandre (2018); bem como a teoria dos fundamentos da defectologia de Vygotski (1983; 1997; 2011), o artigo Aprendizagem do aluno surdo em ambientes virtuais de aprendizagem de vianna (2017) e a Teoria da pedagogia visual de Campello (2008). Esta pesquisa tem caráter qualitativo. Os procedimentos metodológicos do estudo foram mais na parte bibliográfica, pois nosso país se encontra em um estado de pandemia, não podendo ter contato com ninguém. Os resultados da pesquisa apontaram que os participantes desaprovam algumas formas em que se está enviando as atividades para os mesmos como exemplo tradução feita por avatares. Pois, de acordo com os participantes, faz-se necessária a tradução executada por um tradutor intérprete de língua de sinais, que realize a tradução cultural. Além disso, destaca-se que o professor tutor, profissional que faz a correção das atividades da sala web, deve ser fluente em LIBRAS, para que, dessa forma, possa entender o dinamismo da escrita do surdo. Portanto, conclui-se que as adaptações apontadas pelos participantes da pesquisa são de extrema importância para que pessoas surdas possam fazer parte do quadro discente na instituição de ensino superior em questão. 
Contudo, é necessário refletir sobre as condições propostas pela modalidade atual e discutir sobre as dificuldades envolvidas neste processo e promover implantações de uma plataforma versátil de uma aplicabilidade eficiente para o estudo do aluno.
2 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA 
A escolha do tema foi pelos momentos difíceis que estamos passando e o mesmo já vem sendo estudado nos últimos anos; porém, faz-se necessário um maior desdobramento de pesquisas, para que, num futuro próximo, o ensino a distância seja, de fato, acessível para pessoas surdas, para que venha possibilitar não apenas o acesso, mas a permanência e a conclusão dos estudos.
(ZILLOTO, SOUZA, ANDRADE, 2018) Afirma que por lei, o surdo tem a LIBRAS como primeira língua, mas pouco se fala sobre suas diferentes particularidades em relação ao uso da segunda língua, no caso dos surdos brasileiros, a Língua Portuguesa. Quando nos referimos à leitura e escrita do surdo é necessária ter a presença de um profissional intérprete de LIBRAS, para o ensino a distância, em que o aluno está matriculado assim realizando suas atividades em casa, pela internet, no computador, notebook ou celular, será que as atividades estarão acessíveis para o aluno surdo? Ou seja, o aluno surdo consegue ler e entender o que as atividades propõem?
O estudo reflete sobre as possibilidades de adaptações possíveis que poderão ser realizadas para facilitar a vida de estudo do aluno surdo e também auxiliar professores para facilitar a compreensão dos textos para essa classe de docentes.
O projeto teve mais referencias como a pesquisa de PIVETTA, Elisa Maria; SAITO, Daniela Satomi; ULBRICHT, Vânia Ribas. Surdos e acessibilidade: análise de um ambiente virtual de ensino e aprendizagem. Rev. bras. educ. espec, Marília, 2014.
Para compreendemos melhor precisamos saber o conceito da palavra acessibilidade, pois devemos pensar numa perspectiva que contemple todo contexto da vida cotidiana do aluno independente da deficiência, seja física ou mental. A dificuldade encontrada nas escolas muitas vezes está na conformidade em continuar com os métodos tradicionais de ensino ou mesmo na dificuldade de buscar novas formas de inovação como aulas práticas ou experimentais.
 A inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais no ensino superior requer medidas que facilitem e auxiliem a concretização desse processo, como: formação continuada de professores, produção e adequação de recursos pedagógicos, assessoria psicopedagogia, adaptação do currículo, bem como reflexão de todos os envolvidos no processo educativo. (PACHECO; COSTA, 2005, p. 5).
 A observação que o autor cita sobre a necessidade de adaptações pedagógicas de ensino na inclusão de alunos surdos, por exemplo, um aluno com deficiência auditiva que fique isolado em um curso de educação a distancia, pela ausência de mediação adequada, bem como por dificuldade de interação. Consequentemente o conteúdo aplicado, possivelmente, não construirá o conhecimento de forma significativa, pois não tem um intermédio do professor para o aluno. 
Baseando nessas dificuldades durante o processo de aprendizagem, mostra-se à necessidade de profissionais interpretes para uma comunicação eficiente, algumas mudanças na plataforma como modelo de design mais visual com interpretação de libras assim o aluno consegue visualizar e entender o que se está passando durante as aulas online.
Os alunos participam no ambiente virtual trocando informações, dando e recebendo conteúdos que são significativos ao seu aprendizado contudo é necessário um intermédio. Pelo fato que a sociedade é o ambiente cultural do sujeito e estas sociedades constituem-se para os sujeitos ditos ‘normais’. Partindo desse pressuposto, a questão do “defeito”, por isso „defectologia‟, Vygotski (1983;1997) argumenta que 
[...] o „defeito‟ vem como algo que expõem a sociedade para a própria sociedade. E este sujeito precisa ser incorporado por esta sociedade e precisa saber lidar com esta sociedade também, assim como esta sociedade precisa saber lidar com ele e assim este sujeito vai se desenvolver como qualquer outro sujeito num ambiente cultural saudável e estimulante. Desta forma acredita que se este sujeito não tem estimulo ele continuará „defectuoso‟ para esta sociedade, se este sujeito está interagindo na sociedade ele irá ampliar seu desenvolvimento. (VYGOTSKI, 1983;1997, p. 3.375). 
A plataforma pode ser construída por tecnologia assistiva, que gera autonomia e que dá liberdade para se transitar no aspecto sócio-cultural nesta sociedade. Estimula-se e desenvolve-se na interação social com os demais sujeitos, conteúdos e tudo que lhe trouxer estímulos. 
Segundo Pivetta; Saito; Ulbricht (2014) apontam que os sites, de forma geral, apresentam barreiras de comunicação. Ou seja, na maioria dos sites, pessoas com deficiência não obtêm autonomia na interação e visitações das paginas da internet, o que as tornam dependentes de outras pessoas na orientação da navegaçãodesses ambientes virtuais. 
Pivetta; Saito; Ulbricht (2014), afirma que o mais propício seria que os sites já fossem criados pensando na acessibilidade de seus futuros usuários. 
Porém levanta-se aqui que muitos ambientes já existem há bastante tempo e a acessibilidade se faz a todo tempo de acordo com as necessidades apontadas por seus usuários. Acredita-se, nesta pesquisa, que, para um site, software, ambiente virtual ser de fato acessível, este deve ser testado de tempo em tempo para estar sempre atualizado e ser de acesso certo aos que fazem uso dele. (MACIEL. 2019 . p.42)
Para as pessoas surdas temos alguns modelos de tecnologias assistivas que são um meio de acessibilidade e inclusão dos mesmos no meio tecnológico como exemplo, o AASI (aparelho de amplificação sonora individual); aplicativo para mensagem de texto disponível para smartphones; e, também aplicativos para smartphone, que são avatares de tradutor automático (LIBRAS x Português, Português x LIBRAS).
Sendo, então, essas as tecnologias assistivas para pessoas com surdez, poderiam ser utilizadas nas plataformas de ensino a distância, podemos considerar os que já têm seu uso no mercado com esse intuito, que são dicionários digitais em língua de sinais, sistemas de legendas e os Avatares que fazem a tradução em LIBRAS.
De acordo com a Lei Nº 13.146/ 2015, que é destinada a assegurar a acessibilidade e a promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais para a pessoa com deficiência, visando à sua inclusão social e cidadania. 
Assim, têm se por intermédio das pesquisas mostrar quais são os recursos de acessibilidade que podem ser utilizados na plataforma virtual em questão.
Vídeo aula é uma ferramenta que podemos utilizar para ajudar a dar mais acessibilidade aos nossos alunos surdo no quesito poderão pausar retornar a ver sem ter uma quebra de conhecimento, tendo o professor e também o interprete auxiliando seu aprendizado.
3 VIVÊNCIA DO ESTÁGIO
Primeiramente foi feita a observação virtual, lemos as diretrizes do estágio e também o programa ao qual escolhemos através dele tivemos um norte, nos baseando para concluir nosso projeto de estágio assim realizando o mesmo nas datas propostas.
Após que escolhemos o programa de formação e capacitação docente escolhemos o projeto de extensão com o título A reinvenção docente em tempos de isolamento social, foi feito essa escolha pelo simples e triste motivo em que estamos enfrentando que é a pandemia do COVID-19.
A escola escolhida foi do ensino médio com alunos do 2º ano onde tem um aluno surdo na sala de aula virtual, o mesmo encontra dificuldades com algumas atividades feitas pelos professores do ensino regular.
Os materiais a ser utilizado para fazer nossa pesquisa foi feito leituras de artigos e livros pedagógicos relacionado a nossa pesquisa e também vídeos do youtube com relatos de surdos em como está sendo o ensino a distância e como está sendo a acessibilidade com alunos da educação especial em especial o ensino de surdos.
O produto virtual escolhido de acordo com o Programa e projeto de extensão, foi a cartilha, como nosso foco é o ensino médio e o que os alunos estão estudando sobre o que está acontecendo em nosso país após o corona vírus, nós planejamos em fazer uma aula explicativa vendo que os alunos estão lutando para ganhar seu espaço na sociedade, que eles tem o mesmo direito que os demais alunos, assim evitando o retrocesso de aprendizagem por parte dos estudantes e a perda do vínculo com a escola o que pode levar à evasão e abandono futuro.
Buscamos fazer o nosso produto virtual em uma forma dinâmica e explicatória para que quando um aluno lesse soubesse por quais leis os alunos estão assegurados e o que se está fazendo para que os mesmos sejam incluídos nas aulas remotas em que estão tendo
4 IMPRESSÕES DO ESTÁGIO (CONSIDERAÇÕES FINAIS)
Esperamos que através do projeto pudéssemos ter um resultado promissor e de grande valia no desenvolvimento educacional de crianças com surdez, a partir da conscientização, orientação, inclusão da escola e dos pais, bem como, na satisfação em contribuir e oportunizar maiores condições aos deficientes auditivos plenamente incluídos no meio escolar e social. 
Trata-se de uma mudança nas atitudes dos pais para com os seus filhos, a fim que eles não sejam apenas dependentes, mas que busquem autonomia e independência de seus pais podendo assim ter uma comunicação com o meio social através da Língua de Sinais. Bem orientados, os pais possam superar uma visão de que, mesmo seus filhos por possuírem a surdez não serão limitados em terem uma vida normal, pois essa deficiência não é empecilho para que a criança não se desenvolva como qualquer outro indivíduo, assim se tornando uma pessoa integrada e ativa à sociedade de forma geral. O apoio social, o alto ajustamento marital e a ausência de estresse para os membros familiares mais próximos (pais e irmãos) parecem ter exercido influência positiva, contribuindo para um bom ajustamento familiar. No entanto, é importante a realização de mais estudos que considerem vários subsistemas familiares, com um número maior de famílias participantes. Sugerem-se ainda estudos das interações familiares e dos fatores que podem influenciá-la entre que possam comparar famílias com crianças com Necessidades Educacionais Especiais, doenças crônicas e com desenvolvimento típico.
Que através dessa vivência eu possa refletir ainda mais sobre o que o surdo sente, através dessa experiência aprender ainda mais sobre as tecnologias acessíveis e que consigamos reiterar o surdo na nossa vida podendo mostrar que ele é capaz de vencer todos os obstáculos de preconceito encontrado pela frente, possamos passar a adiante nosso conhecimento e auxiliar da melhor forma possível nosso alunos nessa nova fase em que as aulas são remotas, eu aprendi muito com o estágio e espero poder passar meu conhecimento para muitas pessoas ainda, dificuldades todos encontram mas com dedicação, força de vontade todos podemos alcançar tudo o que queremos na vida.
REFERÊNCIAS 
BRASIL. Lei de Diretrizes e bases da Educação. LEI Nº 13.146, DE 6 DE JULHO DE 2015. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm. Acesso em: 05/06/2020
MACIEL, Simone C.V.C UM ESTUDO DE USABILIDADE EM UMA PLATAFORMA DE ENSINO SUPERIOR A DISTÂNCIA: a percepção dos usuários sobre as atividades virtuais. Taubaté, São Paulo 2019
MELO, Alice; ALEXANDRA, Jucimara; DIEGO, Marcio. Acessibilidade para surdos na educação a distância. Natal. Rio Grande do Norte 2018
Acesso em: file:///C:/Users/55479/Desktop/trabalho%202%20estagio.pdf
PACHECO, R. V.; COSTAS F. A. T. O processo de inclusão de acadêmicos com necessidades educacionais especiais na Universidade Federal de Santa Maria. Revista Educação Especial. Santa Maria, n. 27, 2005.
PIVETTA, Elisa Maria; SAITO, Daniela Satomi; ULBRICHT, Vânia Ribas. Surdos e acessibilidade: análise de um ambiente virtual de ensino e aprendizagem. Rev. bras. educ. espec, Marília, 2014
VYGOTSKI, Lev Semiónovic (Autor) (1997), BLANK, Julio Guillermo (Tradutor). Obras Escogidas de Vygotski - V: Fundamentos de defectología (Machado Nuevo Aprendizaje nº 2) (Spanish Edition) eBook Kindle. Antonio Machado Libros, Amazon (1997).
ZILIOTTO, Denise, M.; SOUZA, Denise, J.; ANDRADE, Fadua, I. Quando a inclusão não se efetiva: a evasão de alunos surdos ou com deficiência auditiva no ensino superior. Revista Educação Especial, v. 31, n. 62, jul./set.2018. Disponível em: https://periodicos.ufsm.br/educacaoespecial/article/view/28482. Acesso em: fevereiro de 2019.
ANEXO I

Continue navegando