Caso clinico do filme um Divã para Dois

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FACULDADE DE CIÊNCIA HUMANA (ESUDA)
Docente de pós-graduação: Carmen Luciane S. Regis
Discente de pós-graduação: Simone Costa Lima Sena
CASO DO FILME (UM DIVÃ PARA DOIS)
Um pequeno resumo do filme
O filme Um divã para dois apresenta a história de um casal, kay e Arnold. Eles estão casados há mais de trinta e um anos e a rotina tomou conta do casamento. A esposa, insatisfeita com a situação, propõe ao marido o desejo de realizar terapia de casal intensiva, em outra cidade. O marido, em um primeiro momento, não é favorável a ideia, entretanto acaba por participar da terapia de casal, pressionado pela esposa. Na primeira sessão após as apresentações, o terapeuta logo questiona a motivação do casal ao iniciar a terapia e percebendo o desinteresse de Arnold, o indaga quanto à situação de seu casamento. Também questiona a Kay sobre o motivo pela busca de terapia e ela o responde dizendo que gostaria de ter um casamento de novo, relatando o que gostaria de modificar em sua vida conjugal. 
Caso baseado na Terapia Cognitivo-Comportamental
Os principais objetivos da terapia cognitivo-comportamental, no tratamento de casais em conflito, são a reestruturação de cognições inadequadas, o manejo das emoções, a modificação de padrões de comunicação disfuncionais e o desenvolvimento de estratégias para solução de problemas cotidianos mais eficazes. Outros procedimentos utilizados são as alterações de comportamentos que formam padrões negativamente específicos. Um dos principais alvos da terapia é promover a reestruturação de cognições disfuncionais. Esse é um processo realizado em diferentes etapas. O objetivo é fornecer ao casal habilidades que possam diminuir os seus conflitos. Inicialmente, o terapeuta explica a relação entre as ideias, sentimentos e comportamentos durante a interação conjugal destrutiva. Cada cônjuge aprende a identificar, a avaliar e a responder aos pensamentos distorcidos que podem estar influenciando de forma negativa o relacionamento. 
Caso 
O casal procurou terapia por não conseguir conversar nem ter relações sexuais. Já estavam separados de cama há um bom tempo e viviam como pessoas amigas na mesma casa. No início do tratamento, toda uma raiva contida que a mulher tinha em relação ao marido, e sobre a qual nunca se permitira falar, veio à tona. Ele achava que a mulher não precisava de nada e não tinha motivos de reclamar, mas na realidade ela estava frustrada, pois queria voltar a ter um casamento de verdade. Todavia ela não se permitia entrar em contato com esses sentimentos como o desejo de ter uma vida sexual ativa novamente e muito menos falar sobre eles para o marido com medo de ser mal interpretada. Na medida em que tal coisa a ocorriam dissídio lutar. Ficavam contidas como que estabelecendo um muro entre as comunicações dos dois.
Primeira sessão 
Conceitualização Cognitiva para Casais
O modelo cognitivo compreende as crenças que influenciam a manutenção dos conflitos. Na relação entre cônjuges íntimos, os processos cognitivos de cada indivíduo interagem com os do parceiro e formam um sistema cognitivo conjugal amplo, como uma rede de interpretações a respeito dos eventos que acontecem na relação. A primeira sessão foi realizada com o casal que foi observado o comportamento de afastamento no primeiro momento, pela forma de sentar um longe do outro.
Na Kay foi observada uma crença rígida de desamor, por exemplo, pode interpretar as ações do seu parceiro como ausência de afeto ou se perceber como não é merecedora de receber amor, essa crença é rígida e a Kay achava que seu cônjuge não a amava mais e nem tinha prazer sexual por ela. Por outro lado, Arnold com suas crenças negativas de desamparo ativadas podem perceber-se como vulneráveis ao abandono e incompetentes para manter uma relação satisfatória.
Segunda sessão 
Foi realizada sessão individual começando pela Kay que teve oportunidade de falar de seus momentos bons vividos no casamento e depois a pergunta, por que parou será que ele não tem mais desejo sexual por mim? Eu não sei fazer o que ele gosta não sou boa em sexo oral e ele sabe por que combinamos. Ela não se vê atraente e acredita que não tem mais idade para certas fantasias não se vê digna de falar com seu cônjuge sobre seus desejos sexuais e fantasias.
No segundo momento da sessão foi conversado com Arnold que estava muito rígido em suas opiniões em relação à terapia, reclamava de tudo em relação a valores achava que tudo estava bem com seu comportamento egoísta de lidar com as necessidades sexuais da sua parceira. Foi lhe perguntado se o mesmo tinha fantasias eróticas o mesmo admitiu que sim com a vizinha que cuidava de cachorros, ficou claro que o mesmo ainda tinha desejos sexuais por mulheres e que não havia nenhum problema sexual que o impedisse de voltar a ter relações sexuais com a Kay. Na primeira sessão foi observado que ele achava sua esposa quieta demais em linguagem figurada (uma santa) para certas maneiras de plásticas sexuais.
Autoconhecimento
De modo individual, os cônjuges são convidados a refletir sobre o seu comportamento e atitudes apesar de estarem juntos há 31 anos o casal desconhecem áreas principais de suas vidas e gosto de um para com o outro. Em vez de julgar o outro, a ideia é que consigam encontrar suas fraquezas e virtudes, para que possam corrigir as primeiras e enaltecer as segundas. Conforme compreende o seu modo particular de pensar e agir, o casal se habilita a observar de que forma isso atinge o outro e se manifesta na relação. Assim com uma visão e postura amadurecidas, são qualificados a enfrentar os problemas que trouxeram.
O Treino de Habilidades Sociais 
Ao observar as habilidades sociais da Kay resolvi trabalhar suas habilidades para melhores ações a serem tomadas. Afim em que ela possa compreender as dificuldades sociais e assim propor estratégias e intervenções baseadas na análise do seu comportamento. Porque, a prática consiste em  acessar a história de vida do paciente busca-se o entendimento dos motivos para a pouca habilidade.
Técnica de resolução de problemas
A primeira etapa é definir o problema, e a segunda é combinar possíveis soluções. Um dos maiores benefícios da TCC na terapia de casal é oferecer estratégias que os dois possam utilizar na sua rotina fora da clínica. Esse é o objetivo da técnica de resolução de problemas. Ela funciona como um passo a passo ensinado. Discutir sobre o problema de modo profundo; expressar sentimentos de afeto por meio de palavras e ações conversar sem gritos a famosa D.R. vivenciar memórias negativas. Reconhecimento de comportamentos que precisam mudar em si. Distanciamento conjugal mutua, e perca de interesse por relações sexuais.
Questionamento socrático 
Procedimentos mais utilizados para auxiliar os dois pacientes a realizar descobertas sobre a estrutura do seu pensamento, para flexibilizá-los e mudar crenças rígidas sobre si mesmo, os outros e o ambiente a Kay acredita que ela não boa e nem atraente no questionamento ela vai descobrir que esse pensamento e mentiroso, através do questionamento, a paciente e o paciente é conduzido para que eles mesmos façam sua descoberta. O Arnold acredita que seu comportamento não prejudica seu cônjuge, vai entender que precisa mudar.