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Doenças da órbita do globo Phthisis bulbi1. retracao gradual do globo do olho- inflamação crônica e hipotonia- células epiteliais e corpo ciliar- URE?? - principais causa- Traumas e neoplasias - 2. Conjuntivite imunomediada• bacteriana - Moraxella equi, S. equi • fúngica• viral EHV-1 e 2, artrite viral equina• parasitarias - Onchocerca sp, Tripanossoma evansi, Habronema sp, Thelazia lacrymalis • traumática, raios solares• primária - doença corneana, glaucoma, uveíte, dacriocistite 3000• secundaria +- depende do agente causal• Quemose (edema da conjuntiva do olho), hiperemia • descarga mucopurulenta • folículos• despigmentação depende• sinais Clínicos- exame oftálmico • determinar a causa primária• Cultura bacteriana ou fúngica • exame do ducto nasolacrimal - teste fluorosceina• diagnostico - tratar a causa primária • antibiótico tópico • antifúngicos • limpeza com solução salina • corticoides - não usar em casos de úlcera de córnea, fazer o teste com flurosceina• tratamento- 3. Ceratite Ulcerativas globo proeminente - facilita o traumatismo - ambiente favorável - capim, feno, cerca, portas- natureza do animal - tendência a fuga - bactérias, traumas, fungos, KCS - dor ocular - blefaroespasmo, fotofobia, epifora, miose • uveíte secundaria • descarga serosa a mucoide • edema corneano focal ou difuso • perda do epitélio corneano e ou estroma • vascularização corneana • "flare" aquoso • hipopion • ceratomalácia ou "melting" • Sinais Clínicos- exame oftálmico /• fluoresceína - liga- se ao estroma mas não ao epitélio; ou MB de descente (revela as úlceras) • rosa bengala • diagnostico - antibiótico tópico - cloranfenicol• atropina• AINES sistêmicos• antiproteases - substâncias que combatem as colágenases - sendo o mais fácil o soro sanguíneo de outra espécie (geralmente bovino) ou acetilcisteína• proteção contra luz e autotraumatismo• nunca usar corticoide!!!!! • tratamento - Frequente em cavalos do que outras espécies animais - Ulcerativa ou não- Fatores de risco - uso prévio de antimicrobianos, corticoides, corpos estranhos vegetais, trauma extracorneano - 4. Ceratite fúngica Enfermidades nos olhos e anexos em equinos sexta-feira, 25 de outubro de 2019 15:42 Página 1 de Equinos Fatores de risco - uso prévio de antimicrobianos, corticoides, corpos estranhos vegetais, trauma extracorneano - Aspergillus sp e Fusarium sp - Geralmente promovem abscessos estromais - Antifúngico - miconazol, itraconazol, floconazol ○ Substâncias anticolagênicas ○ Pode ser feito injeções subconjuntivais - antiflamatórios, antibióticos, antifúngicos ○ Tratamento - Mais acometido em cavalos- Lesão sob o epitélio intacto - fluoresceína negativo- Bactéria ou fungo - dificil saber - Dor ocular intensa , blefaroespasmo - Lacrimejamento - Vascularização corneana - Uveíte secundária - Tratamento longo - antifúngicos, antimicrobianos e tto para uveíte - alta incidência por globo ser grande e saltado, facilitando traumatismo - temperamento do cavalo - ambiente em que o cavalo vive - 5. Abscesso Estromal DOENÇAS DA ÚVEA POSTERIOR 1. Uveíte recorrente equina • Condição imunomediada não específica • Cegueira noturna, iridociclite, oftalmia periódica • Principal causa de cegueira em cavalos • Bilateral em 20% dos casos • Inflamação intraocular meses após o episódio • Depósito de leucócitos na parte vascularizada dos olhos – inflamação • Pode ser única ou em períodos recorrentes (mais grave, principal causa de cegueira – atrofia de retina e catarata) o Trato uveal – íris, corpo ciliar (úvea anterior) e coroide (úvea posterior) = parte vascularizada do olho o Úvea e corpo ciliar – vasos sanguíneos e músculos o Íris – janela responsiva a luz o Corpo ciliar – humor aquoso através do plasma ▪ Inflamação → retina → cegueira o Coroide – suprimento sanguíneo para a retina, contém o tapetum o Doença vascular sistêmica – circulação uveal o Barreira sangue-olho – impede a passagem de macromoléculas, cels e resposta imune o Inflamação ou trauma – quebra da barreia o Entrada de cels e constituintes sanguíneos o Produção de Ac • Anatomia e fisiologia da úvea: o Imunomediada o Quebra da barreia – choque séptico o Traumas – injurias contusas e penetrantes o Bactérias (principal) → Leptospira interrogans sorovar Pomona 926-70%), Brucella, Streptococcus, Rhodococcus equi o Vírus – influenza, arterite viral equina. Herpes vírus equino tipo 2 e 5 o Parasitas – Onchocerca, Strongylus, Toxoplasma o Endotoxemia, septicemia, neoplasias (alterações vasculares e hematológicas) • Causas: ▪ Episódios ativos de inflamção sehuidos de períodos de aquiescência ▪ Uvea (primário) ▪ Córnea, lente, anterior, vítreo e retina (secundário) ▪ Warmblood (europa) ▪ Unilateral o CLASSICA ▪ Inflamação intraocular leve ▪ Dor inaparente ▪ Destruição gradual dos tecidos → demora para evoluir, mas quando dá sinais já está mais grave ▪ Segmento posterior inicialmente ▪ Segmento anterior na sequencia ▪ Todo o globo afetado ▪ Appaloosa, raças de tração ▪ Bilateral o INDICIOSA ▪ Episódios de inflamação severos com resposta lenta a terapia ▪ Segmento posterior ▪ Leve inflamação do segmento anterior ▪ Warmblood ▪ Unilateral o POSTERIOR • Tipos: Clássica → diagnostico clínico mais facil • Sinais clínicos Página 2 de Equinos ▪ Lacrimenjamento ▪ Blefaroespasmo (dor) ▪ Miose ▪ Fotogfobia ▪ Flare aquoso ▪ Fibrina intraocular ▪ Hifema ▪ Hipopio – acumulo de células brancas ▪ Miose ▪ Menor PIO/glaucoma ▪ Catarata ▪ Phthisis bulbi o Clássica → diagnostico clínico mais facil ▪ Não dolorosa ▪ Geralmente não detectada até ser crônica ▪ Hiperemia conjuntival ▪ Blefarite leve a moderada ▪ Flare aquoso ▪ Edema de córnea ▪ Atrofia e descolamento de íris ▪ Luxação da lente ▪ Arrasamento da câmara anterior ▪ Glaucoma o Indiciosa ▪ Vitrite ▪ Cicatiz corioretinal ▪ Degeneração de retina ▪ Neurite optica ▪ Flare aquoso ▪ Miose ▪ Blefaroespasmo ▪ Precipitados ceraticos – córnea ▪ Corioretinite ▪ Descolamento de retina ▪ Vítreo turvo o Posterior o Presença dos sinais clínicos + recorrência o Titulação para Leptospira ou herpesvirus (podem ter contato bem antes e sinais clínicos bem depois) • Diagnostico o Diminuir desconforto o Diminuir inflamação – evitar novos episódios ▪ Prednisolona ou dexamatasona – tópico (colírio ou pomada) ▪ Metil prednisolona ou triamcinolona período longo de ação - subconjuntival o Corticoide é fundamental – coliro, sistêmica, subconjutival o ATB – gentamicina o Subconjutival → 3 semanas – absorção lenta ▪ Fibrina ▪ Células inflamatórias ▪ Debris celulares ▪ Adm de ciclosporina A intravitrea ou na esclera ▪ Catarata e descolamento de retina ▪ Riscos → cria um espaço dentro do olho (descolamento de retina e cegueira) ou induzir reação inflamatória (que leva a catarata) o Vitrectomia • Tratamento 2. GLAUCOMA EQUINO • Doença multifatorial e neurodegenerativa • Perda das células ganglionares retinais e axônios (nervo optico) • Humor aquoso – nutrição para a córnea, lente e malhas trabeculares • Epitélio do corpo ciliar – secreção ativa (anidrase carbônica – alvo da medicação) • Ultrafiltração do sangue – ângulo iridotrabeculocorneano • Balanço entre taxa de produção e filtração → pressão intraocular • Alterações em todo o globo ocular • Primário – semc ausa definida, congênita • Secundaria – iridociclite, luxação da lente, neoplasia intraocular, uveite recorrente equina, trauma, hifema, pós -cirurgia de catarata o Tonopen o Outro →mais preciso • Aferição de pressão intraocular – entre 17-21 mmHg • Estreitamento do ângulo iridocorneano → possível visualizar em óculo nu o Redução da PIO e da iridociclite o Maleato de timolol 0,5% - bloqueador beta adrenérgico – 0,2 ML/2x ao dia – redução da produção do HÁ o Dorzolamida 2% - 0,2mL/2x ao dia – inibidor da anidrase carbônica – reduz produção HÁ o Dexametasona, predinisolona – redução da iridociclite (inflamação) • Tratamento Página 3 de Equinos 3. CATARATA • Opacidade do cristalino • Quantidadede lente envolvida – insipiente (lenta), imatura (opacidade parcial), madura e hipermadura (animal tem perda parcial ou total da visão) • Idade do inicio – congênita, juvenil e senil • Causas – uveíte recorrente equina, trauma, neoplasia, descolamento de retina o Exame oftálmico o Dilatação da pupila o Reflexo ameaça e pupilar o Aferir pressão intraocular • Diagnostico Página 4 de Equinos