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Apostila de Cirurgia Oral

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Apostila de Cirurgia Oral.
Universidade São Francisco – USF. 
Faculdade de Odontologia de Bragança Paulista.
Professor: Eduardo De Azevedo Mangini
 Carlos Augusto Das Neves
  Alexandre Augusto Albigiante Palazzi
Aluno: Luiz Carlos de Oliveira Junior. R.A: 001201700505
Série: 5° Semestre. Período: Noturno.
2019
Anestesia Local.
A anestesia local é um método que permite bloquear a sensibilidade dolorosa de uma determinada região anatômica.
Fatores que interferem na Oportunidade da Anestesia.
Definitivos: Pacientes alérgicos ou contra indicados a alguns componentes da anestesia.
Temporários: Trismos (Musculatura muito tensa e o paciente não consegue abrir a boca), anquilose de ATM, infecções.
Gerais: Doenças Sistêmicas .
Requisitos da Solução Anestésica.
1) Ter ação reversível 
2) Não ser irritantes aos tecidos/ não provocar alergias 
3) Ter inicio de ação rápido e duração suficiente para efetuar o procedimento.
4) Capacidade de penetração e anestésicos suficientes
5) Ser soluções estáveis e sofrer rápidas biotransformações no organismo 
6) Capacidade de Esterilização
Precauções.
1) Bisel
2) Seringa Carpule com refluxo
3) Interrupção imediata da injeção frente a qualquer manifestação clínica diferente da normalidade 
4) Injeção lenta 
5) Nunca introduzir totalmente a agulha. Caso ela quebrar conseguiremos retira-la do tecido sem a necessidade de um procedimento cirúrgico muito maior. 
Preparatório do campo Operatório.
Fazer antissepsia e utilizar anestesia superficial. 
Técnicas de anestesias regionais em odontologia.
Maxila Vestibular: N. A. S. P. Palatino: N. Nasopalatino
 N.A.S.M. N. Palatino Menor
 N.A.S.A . N. Palatino Maior 
Técnicas Para região Vestibular:
N.A.S.P = Áreas anestesiadas: 3,2,1 MS – Raiz MV do 1MS
Área de introdução: Altura da prega mucovestibular a cima do 2MS, com agulha posicionada a 45° em relação ao longo eixo do dente e a tuberosidade da maxila. 
N.A.S.M = 2,1 PMS e Raiz MV do 1° MS. 
Área de introdução: Altura da prega mucovestibular a cima do 2PMS. 
N.A.S.A = Área de introdução na altura da prega Mucovestibular sobre o 1PMS, tendo como alvo o forame infra orbitário.
Técnicas para região Palatina:
N.P.M: Palato duro até a região de 1PMS.
Área de Introdução: Próximo ao forame palatino maior (próximo ao 2MS). 
N.P.Menor: Úvula, tonsilas palatinas, palato mole e glândulas palatinas.
*** O CD não utiliza anestesias nesta região. 
Técnica para anestesia em mandíbula – PTERIGOMANDIBULAR DIRETA/INDIRETA
** Anestesiamos tanto a L quanto V.
Referencias: Linha Obliqua Externa, Borda anterior do ramo da mandíbula, plano oclusal, forame mandibular, língula da mandíbula, prega pterigomandibular. 
Área de introdução: 1cm a cima do plano oclusal na borda anterior do ramo da mandíbula, na região do trigono retromolar. 
INDIRETA
** Introduz 5mm no trigono retromolar, para anestesiar o N. Lingual e por difusão anestesiar o N. Bucal, retira-se o conjunto agulha + carpule parcialmente e leva para o lado oposto na região de PMI e introduz a agulha em direção ao forame da ma mandíbula. Introduz até bater no osso, recua 1mm e deposita a solução anestésica. 
DIRETA
Na altura dos PMI do lado oposto a ser anestesiado, apoiar o conjunto agulha + capule e ir em direção ao forme da mandíbula e deposita a solução anestesia. Feito isso, retira – se totalmente o conjunto agulha + carpule e introduz na região de trigono retromolar para anestesiar o N. bucal e Lingual.
**Plexo cervical: Utilizamos anestesias nesta região quando for realizar a remoção de um terceiro molar Inferior muito incluso 
Área de introdução: Puncionar sentido ângulo da mandíbula e depositar cerca de meio tubete anestésico. 
Manobras Fundamentais em Cirurgia:
São manobras que visam à realização de um procedimento cirúrgico, de forma ordenada e sistematizada. Levando ao menor trauma cirúrgico e ao menor tempo possível.
Tais manobras ditas fundamentais, embora elementares, devem ser padronizadas e harmoniosas, obedecendo a rígidos princípios, pois a perfeição do todo, depende da eficiência de todas as partes, estas que constituem desde atos cirúrgicos simples até procedimentos mais complexos.
- O cirurgião que irá realizar o procedimento, carrega consigo toda a responsabilidade do pós e pré-operatório, além de toda responsabilidade sobre sua equipe.
Necessidades básicas em cirurgia.
a) Acesso apropriado 
b) Boa iluminação 
c) Campo cirúrgico livre de fluidos 
d) Instrumentação adequada.
Manobras fundamentais em cirurgia.
- Diérese 
- Exérese 
- Hemostasia 
- Síntese 
DIÉRESE:
 São manobras que visam o acesso ao objetivo cirúrgico. 
Incisão = Bisturi, Bisturi eletrônico ou tesouras. 
Divulsão 
Descolamento 
Incisões: As incisões devem romper a integridade tecidual para chegar até seu objetivo cirúrgico. Elas devem ser realizadas por meio de instrumentais de qualidade e técnicas especificas. Sem contar o bom conhecimento anatômico do profissional. 
As incisões sempre devem ser únicas, promoverem um acesso adequado e ser extensível em caso de necessidade de melhorar a visão do campo. É de grande importância o bom conhecimento anatômico para não interferir na irrigação do retalho.
Incisão de Neumann, Neumann modificada, Partsch, Wassmund, Envelope, Winter
Divulsões – Significa romper a integridade tecidual 
1 – Sindesmotomia 
2 – Descolamento muco periosteal 
3- Divulsão por Planos 
1 – A sindesmotomia é a manobra que tem como objetivo expor o colo cirúrgico para uma melhor adaptação do fórceps para realização da exodontia. 
2 – Já o descolamento muco periosteal, tem como por objetivo deslocar em plano único o periósteo e a mucosa, proporcionando um bom afastamento dos tecidos e consequentemente uma melhor visualização do objetivo cirúrgico. 
3 – Divulsão por planos, consiste na separação dos tecidos plano a plano para o acesso ao objetivo cirúrgico, possibilitando a coaptação no momento da síntese. 
Instrumentos:
 Sindesmotomos
 Descoladore
 tesouras. 
 
EXÉRESE:
Exérese é a manobra que consiste na remoção de um órgão por completo ou parte dele.
· Osteotomia 
· Avulção 
· Curetagem
· Descolamento
*Osteotomia = A osteotomia é a remoção do tecido ósseo por questões de diagnóstico ou acesso ao objetivo cirúrgico. 
* Avulção: A avulção é a retirada total ou parcial de um órgão utilizando forças mecânicas. – O melhor exemplo para avulção é a própria exodontia. 
*Curetagem: Curetagem é a manobra cirúrgica que visa à remoção de corpos estranhos patogênicos ou não, ou mesmo algo decorrente do ato cirúrgico que tenha ficado no interior do alvéolo. 
Hemostasia: 
A hemostasia é uma etapa que deve ser realizado durante todo o procedimento cirúrgico, ela consiste em uma manobra que visa interromper a perda de sangue pela ferida cirúrgica. Esta etapa é colocada separadamente na teoria apenas para fins didáticos. 
- Meios para se realizar a Hemostasia:
A) Tamponamento: O tamponamento é um método de hemostasia temporária, utilizada no trans ou no pós operatório. É indispensável o uso deste meio durante o procedimento cirúrgico ou enquanto a ferida ficar aberta sem ser manuseada.
B) Eletrocoagulação: A eletrocoagulçao é utilizada como forma de hemostasia definitiva em pequenos vasos sanguíneos com saída constante de sangue. 
C) Pinçamento: É a manobra de hemostasia temporária realizada com pinças, podendo ser associada com a eletrocoagulção. No caso desta manobra ser realizada isoladamente, deve se aguardar cerca de 8 a 10 minutos para que ocorra a formação do trombo plaquetário na luz do vaso. 
D) Ligadura: Ligadura é uma manobra de hemostasia definitiva para grandes vasos cuja saída de sangue seja constante e não ocorra a formação do trombo. Um exemplo de vasos que necessitam desta manobra de hemostasia são as artérias de grande calibre, pois à uma grande quantidade de sangue saindo destes vasosassociados com a pressão nas artérias.
Este método, consiste na obliteração da luz do vaso por meio de fios de suturas NÃO REABSORVIVEIS.
E) Obturação: Manobra de hemostasia definitiva utilizada quando os outros meios não forem eficazes, a obturação atua de forma mecânica durante o procedimento cirúrgico. Podendo ser realizada por meio do Gelfoan, Hemospon (+ utilizado) ou cera para osso. 
Síntese:
A síntese consiste em manobras cirúrgicas que possui como objetivo o reposicionamento dos tecidos e os mantém estabilizados para que ocorra o processo de reparação tecidual. 
Tipos de síntese: 
1. Suturas 
2. Grampos 
3. Placas de Titânio 
4. Ponto Falso 
1. A sutura é uma técnica de síntese que consiste no reposicionamento e estabilização das bordas da ferida cirúrgica por meio de fios de suturas 
2. Grampos: Os grampos também são utilizados com uma das técnicas de síntese, e sua utilização é centrada em regiões anatômicas que sofram muitas forças e tende a se desestabilizar. 
3. Placas de titânio: Utilizado na osteossíntese para promover estabilização das fraturas faciais. 
4. Ponto Falso: Utilizado somente para cooptação de bordas das futuras superficiais externas.
Instrumental Cirúrgico Odontológico.
Pinça Pean = Utilizada na assepsia extra oral. 
Afastadores Minnesota: Possuem a função de afastar os tecidos moles, como bochecha, por exemplo, para obtermos uma melhor visão do objetivo cirúrgico. 
FORCEPS ODONTOLÓGICOS
Os fórceps odontológicos da arcada superior possuem o formato de ‘’s’’ e os da arcada inferior possui um formato de ‘’c’’. 
Os fórceps superiores do lado direito (R) possuem aleta e mordente do mesmo lado e os do lado esquerdo (L) possui a aleta do lado oposto do mordente.
Fórceps N° 1 
- Fórceps para dentes anteriores superiores.
- Ponta ativa a 180° 
- Cabo e ponta ativa reta 
- Sem mordente
- Sem aleta 
Fórceps N° 16
- Fórceps para molares inferiores com ampla destruição coronária
- Possui aleta 
- Ponta ativa com angulação de 90° 
- Não possui Mordente 
Fórceps N° 17
- Fórceps para Molares Inferiores com a coroa integra.
- Ponta Ativa a 90° 
- Possui Mordente dos dois lados 
- Não possui aleta 
Fórceps 18 R (DIREITO) 
- Fórceps para Molares Superiores do lado direito 
-Possui Aleta do mesmo lado do mordente 
- Angulação do cabo a 45°
- Ponta ativa com angulação de 45° 
Fórceps 18 L (ESQUERDO) 
- Fórceps para Molares superiores do lado Esquerdo.
- Possui aleta do lado oposto do mordente
- Cabo e ponta ativa com angulação de 45
Fórceps N° 150 
- Fórceps para pré-molares superiores 
- Ponta ativa a 45° 
- Sem aleta 
- Sem Mordente 
Fórceps N° 151 
- Fórceps para pré-molares inferiores 
- Cabo com angulação de 45° 
- Ponta ativa com angulação de 90° 
- Sem aleta 
- Sem Mordente 
 
Fórceps N° 65 
- Fórceps para raiz residual superior
- Ponta ativa com angulação de 45°
- Sem aleta 
- Sem mordente
Arquitetura e topografia alvéolo dental.
O bom conhecimento anatômico e da arquitetura e topografia óssea, nos ajuda no reconhecimento de zonas de maiores e menores resistências a forças e consequentemente nos auxilia na prevenção de acidentes.
Quanto maior a proximidade do nervo, mas rápida será a ação da anestesia. E nos casos de exodontias em locais muito próximos de um nervo, maiores são as chances de parestesia. 
O seio maxilar pode variar em tamanho de pessoa para pessoa.
Generalidades: A maxila apresenta anatomicamente a região vestibular um osso menos resistente e por palatina um osso com maior resistência. 
Já a mandíbula a região de menor resistência são as laterais linguais e a vestibular anterior. 
**Sempre o local de menor fragilidade óssea deve ser escolhido para as maiores luxações, pois a facilita a avulção do elemento.
Arquitetura da maxila:
Zonas de maiores resistência: Pilar canino, pilar pterigoideo, pilar zigomático e as vigas horizontais. 
Mandíbula: CORPO – Face externa borda sup (processo aleveolar)
 Face Interna borda inf (base da mand)
RAMO: Processo coronóide e mandibular 
*** A mandíbula edentula, possui um aspecto de bruxa, pois o mento e projetado para frente. 
ZONAS DE RESISTENCIA: Mento, Trajetória basilar, Trajetória alveolar e Trajetória Temporal. 
ZONAS DE FRÁGILIDADE: Colo da mandíbula, região do forame mentual, ângulo da mandíbula. 
Fraturas Ósseas.
Quando falamos em fraturas ósseas elas podem ocorrer de duas maneiras. A primeira delas seria uma fratura óssea favorável, onde mesmo com a fratura o osso permanece em seu devido lugar por conta da ação da musculatura que auxilia no posicionamento ósseo. 
Já em uma fratura desfavorável, ocorre o oposto, ou seja, quando a musculatura não favorece o reposicionamento ósseo. Sendo assim mais difícil o seu tratamento. 
Quanto aos anestésicos
 
Os acidentes e complicações por conta da anestesia nos dias atuais são praticamente inexistentes. Mas eles podem ocorrer de ordem focal, ou seja, no local onde foi administrada a droga ou de ordem geral.
*Medidas preventivas: É de grande importância o conhecimento da droga a ser injetada e sempre utilizar anestésicos com vasoconstritores, a não ser por conta de alguma recomendação médica fundamentada que não possa utilizar anestésicos com vasoconstritores. 
A agulha deve sempre ser selecionada quanto ao local que será puncionada. Por exemplo, em uma pterigomandibular a agulha deve ser longa, e em uma infiltrativa a agulha deve ser curta. 
Pilares da maxila.
 
Exodontia.
Um dos principais objetivos da odontologia moderna é a utilização de todas as medidas possíveis para preservar a dentição decídua (até sua exfoliação) Permanente. No entanto devido a uma série de fatore, a extração dentária é frequentemente indicada, sendo um procedimento muito importante da cirurgia bucomaxilofacial. 
A aplicação de uma técnica cirúrgica apropriada e o correto atendimento do paciente nos permite a realização de um procedimento de forma indolor e menos traumático.A exodontia está ligada a terapêutica e profilaxia dos focos de infecção 
Indicações.
· Dentes com foco de infecção 
· Dentes decíduos que não sofreram exfoliação 
· Periodontites avançadas 
· Razões protéticas 
· Razões Ortodônticas 
· Dentes retidos 
· Dentes retidos e impactados 
· Dentes não restauráveis 
· Dentes supranumerários 
· Raízes residuais 
· Dentes Fraturados 
· Fraturas Radiculares 
· Dentes inclusos a neoplasias benignas 
· Dentes associados a lesões patológicas 
· Dentes em desoclusão 
· Dentes que traumatizem tecidos moles 
· Motivos Econômicos 
Contraindicações.
· Estado físico e mental de saúde do paciente 
· Extremos de idade 
· Hipertensão descompensada 
· Diabetes 
· Gravidez 
· Menstruação 
· Processos inflamatórios agudos 
· Neoplasias Bucais 
· Alergias 
· Tuberculose 
· Leucemia 
· Patologias que possam comprometer o sucesso do procedimento. 
Para uma exodontia ideal.
· Remoção indolor 
· Menos Traumática possível 
· Conhecimento das técnicas 
· Sem problemas protéticos no pós-operatório 
Avaliação clínica para exodontia.
· Acesso ao dente 
· Mobilidade dental 
· Condições da coroa 
Exames de imagem do dente a ser extraído.
· Relacionamento com estruturas importantes 
· Configuração da raiz 
· Condições do osso circunvizinho 
- Os exames radiográficos, auxiliam no diagnóstico, no planejamento cirúrgico e consequentemente na diminuição dos acidentes e complicações. 
Planejamento das exodontias e eleição das técnicas. 
Segundo Marzola (1960) sugere a classificação das diversas técnicas exodonticas de acordo pelas vias quais os dentes podem ser extraídos. 
 Alveolar Com seccionamento
 Sem seccionamento
Exodontia Apicectomia
 Não Alveolar Alveolectomia - Total/Parcial.
 Osteotomia
Exodontia pela via ALVEOLAR.
Sem seccionamento: Dentes unirradiculares – indicação clinica e radiográficas – Dentes com a coroa total ou parcialmente integra. 
Por seccionamento Dental: Multirradiculares por coroa totalmente destruída – Multirradiculares com restaurações muito extensas – Raízes divergentes/ Convergentes – Dentes retidos – Dente decíduo com germe do permanente alojado em suas raízes. 
Exodontia pela via NÃO ALVEOLAR. 
ALVEOLECTOMIA PARCIAL.
· Dentes com anomalias de posição 
· Dentes portadores de próteses
· Dentes multirradiculares cuja exista uma grande destruição que impeça a utilização de fórceps ou alavancas. 
ALVEOLECTOMIA TOTAL.
· Na falência de todas as técnicas exodonticas 
· Alquilose alveolodental 
· Hipercementose 
· Dilacerações apicais 
Por osteotomia 
· Em raízes 
· Em dentes retidos e/ou impactados 
Por apicectomia
· Dentes unirradiculares 
· Dentes com hipercementose
Exodontia pela via alveolar com o uso do fórceps.
A anestesia deve ser o suficiente o bastante para que possa realizar o procedimento sem dor para o paciente.
A) Sindesmotomia: As fibras gengivais e cristo dentais são cuidadosamente desinseridas, por movimentos de lateralidade contornando o dente a ser extraído. 
Utilização do fórceps.
· Selecionar o fórceps adequado 
· Posicionar o fórceps 
· Apreensão do fórceps ao nível do colo dental, ou em um ponto mais próximo do ápice radicular possível.
· Considerações do trabalho a 4 ou 6 mãos 
· Força e manutenção de suas hastes 
Para extração dental, devem ser considerados os seguintes movimentos.
· Intrusão 
· Luxação 
· Considerações sobre as áreas de menor resistência óssea
· Movimentos e anatomia dental 
· E a extração propriamente dita 
Dentes Retidos.
Os dentes retidos na maioria das vezes são os terceiros molares inferiores. Nunca podemos confundir quando um dente está em fase evolutiva ou realmente está retido.
DENTE INCLUSO X IMPACTADO
O dente incluso está no interior do tecido. Tanto tecido mole quanto duro.
Já o dente impactado, algo está ‘’travando’’ este dente na arcada.
Um dente pode estar incluso e impactado.
Dente Incluso: Dente em que chegada sua época de erupção ele permanece no interior dos tecidos.
Dente Impactado: Dente Incluso ou semi-incluso que o seu irrompimento normal esteja sendo dificultado por outro dente. 
Dente semi-incluso: Dente em que passada sua fase de erupção, permanece com uma parte da coroa no interior dos tecidos.
**Prevenção: A nova filosofia odontológica, visa a prevenção, por esse motivo a odontologia impõe que estes dentes inclusos e/ou impactados deverão ser removidos antes que cause algum problema ainda mais grave.
Indicações para remoção de dentes impactados.
· Prevenção de doença periodontal 
· Prevenção de cárie 
· Prevenção de pericoronarite 
· Dentes impactados sob próteses 
· Prevenção de cistos e tumores odontogenicos 
· Prevenção de dor de origem desconhecida 
· Prevenção de fraturas mandibulares 
· Para realização de trabalhos ortodônticos 
Contraindicações.
· Estado de saúde atual 
· Extremos de idade 
· Possibilidade de danos excessivos a estruturas adjacentes. 
Terceiros Molares Inferiores Impactados.
Angulação do longo eixo do 3° M em relação ao longo eixo do 2°M (ou do próximo dente adjacente).
a) Mesiangular 
b) Horizontal 
c) Vertical 
d) Distoangular 
e) Invertido 
f) Vestibuloangular 
g) Linguoangular 
Classificação de Pell e Gregory
Relação do dente impactado com a borda anterior do ramo da mandíbula. 
CL1: 3°M apresenta espaço anteroposterior, suficiente para erupcionar (geralmente fácil de extrair).
CL2: Metade do 3°M encontra-se coberto pelo ramo da mandíbula 
CL3: O 3° encontra-se completamente coberto pelo ramo da mandíbula. 
Quanto ao plano oclusal.
CLA: Plano O do 3° M está no mesmo nível do P.O do 2° M adjacente 
CLB: Plano O do 3° M está entre o P.O e a linha cervical do 2° M adjacente 
CLC: O 3° M está abaixo da linha cervical do 2° M -------------------- Dente Muito próximo do N. Alveolar Inferior.
Morfologia radicular
*Formas radiculares. 
- Tamanho do folículo (saco) pericoronal. – Quantod maior, menor é a quantidade de osso envolvido. 
O folículo pericoronal é uma estrutura embriológica de origem ectomesenquimal, que envolve cada germe dentário durante a odontogenese (formação de dentes no interior do osso). Após a formação do esmalte, a coroa do dente em desenvolvimento pelo órgão reduzido do esmalte e pelo folículo dentário, estruturas que formam o saco pericoronário e protegem o elemento dental durante sua erupção. Quando existem falhas no processo eruptivo, o dente permanece incluso. A retenção dos 3° Molares é uma queixa comum dos pacientes que procuram tratamentos com cirurgiões bucomaxilofaciais. Um dente semi-incluso, apresenta maior frequência de infecções, quando comparado a um dente incluso/impactado ou já erupcionado. 
O caso mais frequente de dentes inclusos/impactados, são os terceiros molares inferiores, impactados no 2°MI. 
Relação com o N. Alveolar Inferior: Preocupação com a relação dos nervos e o ápice radicular. 
Canal mandibular: Segundo alguns estudos 60% dos canais mandibulares aparecem nas radiografias e cerca de 40% se fundem no osso esponjoso da mandíbula. 
Os procedimentos cirúrgicos devem causar o menor trauma possível para o paciente. E em grande parte das cirurgias, deve ser realizado o rebatimento do retalho para aperfeiçoar o acesso e a visão do operador. Muitas vezes é necessário também e retida de uma parte óssea para remoção do elemento dental, esta retirada óssea também pode estar acompanhada de uma secção radicular. 
Princípios gerais aplicados ao tratamento cirúrgico Odontológico.
Para realização de um procedimento cirúrgico, diversos cuidados devem ser tomados para com o paciente para evitar quaisquer possíveis complicações cirúrgicas. 
· Pré-Operatório: Inicialmente antes da realização de qualquer procedimento, o profissional deve observar uma série de fatores importantes.
Estas informações que cabe ao profissional avaliar, devem ser vistas desde o primeiro contato com o paciente, ondedeve-se reunir o maior número possível de informações do paciente. Depois de realizada esta etapa, é indispensável a avaliação clinica do paciente e se necessário pedir alguns exames complementares para fechar um diagnóstico completo. 
· Ambiente cirúrgico: A sala de cirurgia é o local onde abriga todos os equipamentos necessários pra a realização do tal procedimento cirúrgico. É imprescindível que este ambiente esteja todo desinfetado para minimizar ao máximo o risco de contaminações cruzadas. Sem contar que deve estar a disposição do cirurgião os materiais que ele irá usar ou poderá vir a usar durante a cirurgia. 
· Pós-Operatório: O pós Operatório, consiste em informações e cuidados que deverão ser tomados pelo paciente depois de realizada a cirurgia. Como por exemplo, cabe a equipe orientar o paciente ou seu familiar sobre as possíveis reações fisiológicas relacionadas ao procedimento e sobre como saber lidar com os sinais e sintomas mais comuns. Além dos cuidados de rotina, informar sobre questões importantes, quanto o uso de compressa de gelo, manter uma gaze limpa no local e entre outros. 
Reparação Alveolar
O correto entendimento da cicatrização das diversas feridas cirúrgicas, nos leva a ter condutas racionais para obtermos melhores resultados na reparação alveolar. Denomina – se reparação alveolar o conjunto de reações teciduais que se desencadeiam no interior do alvéolo após a exodontia. 
Em condições de normalidade, a reparação alveolar se inicia logo após a cirurgia de extração e completa-se em um tempo variável, dependendo do organismo de cada paciente. 
Sendo assim, a reparação alveolar, depende tanto da reparação tecidual como óssea. 
Fatores que prejudicam a cicatrização.
1. Corpos estranhos 
1. Tecidos necróticos Por isso a necessidade da curetagem alveolar.
1. Isquemia 
1. Tensão Por conta de suturas muito apertadas, que prejudicam a vascularização.
Reparação tecidual (Gengival).
*Apresenta três fases distintas. 
1) Proliferação tecidual 
2) União ou oclusão da ferida cirúrgica 
3) Espessamento da fibromucosa gengival 
Reparação óssea (Alveolar).
*Apresenta quatro fases distintas.
1) Proliferação Tecidual 
2) Desenvolvimento do tecido conjuntivo 
3) Maturação do tecido conjuntivo 
4) Mineralização Óssea 
1. 1° Dia após a exodontia: O alvéolo encontra-se totalmente preenchido pelo coagulo sanguíneo. As bordas da ferida encontram-se separadas, com a superfície edemaciada e com hiperemia.
1. 7° Dia após a exodontia: Redução do edema e da hiperemia. As bordas gengivais apesar de se encontrarem separadas, elas apresentam uma proliferação tecidual sobre o coagulo sanguíneo organizado. 
1. 24 Dias após a exodontia: União das bordas gengivais, mas ainda apresenta uma coloração avermelhada. A depressão da ferida cirúrgica já é mais superficial. 
1. 40 Dias após a exodontia: Mucosa gengival se apresenta espessa, com coloração normal. A depressão central da ferida é quase inexistente. Formação óssea intra-alveolar.
1. 64 Dias após a exodontia: Mucosa gengival se apresenta com consistência e coloração normal e o osso mineralizado preenche totalmente o alvéolo. 
Complicações no pós Operatório.
Osteíte Alveolar.
*ALVEOLITE: É a inflamação do alvéolo após a exodontia. E consiste na maior complicação que pode ocorrer no pós operatório de uma exodontia.
- Ocorrência em cerca de 1 a 4% das exodontias. 
Classificação:
As alveolites podem ser classificadas de acordo com a causa e suas características clinicas. 
 Seca – Doi mais 
Alveolite 
 Úmida – a dor é menor que na alveiolite seca 
A causa e o tratamento da alveolite seca e úmida são diferentes. 
Alveolite Seca.
**CAUSAS**
1. Manobra cirúrgica adequada 
1. Fratura do osso alveolar 
1. Ausência de sutura 
1. Displicência do paciente no pós operatório 
**TRATAMENTO**
Na alveolite seca, não se deve curetar o alvéolo e a anestesia não funciona muito bem no local. 
Devemos providenciar uma boa lavagem e não é necessário a realização de suturas, somente colocar OZE (cimento de óxido de zinco e eugenol) para tampar a ferida e porque o eugenol possui propriedades analgésicas. 
Alveolite Úmida.
1. Manobra cirúrgica complicada 
1. Presença de coagulo 
1. Presença de sutura 
1. Contaminação por corpos estranhos = (Osso, cálculos, fragmentos radiculares e etc.). 
**TRATAMENTO**
Na alveolite úmida devemos anestesiar o local, fazer a curetagem, para remover os possíveis corpos estranhos presentes no local, realizar uma lavagem abundante com soro fisiológico. Neste momento a ferida retornou ao seu estado inicial, devemos então realizar uma nova sutura para que ocorra a reparação alveolar.
******* O grau de recidiva de alveolites é muito baixo e o tratamento das duas, consiste no alivio da dor e propiciar novamente o processo regenerativo.

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