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Meningite Bacteriana Neonatal

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Neurologia Nathalia Castelan 
Meningite Bacteriana Neonatal 
 
● Sistema imune: 
Inato → barreiras anatômicas; fatores químicos; inflamação; macrófagos, PMN, NK, 
complemento. 
 
Reconhecimento dos patógenos:  
- Padrões moleculares associados aos patógenos - PAMP 
- Receptores de reconhecimento de padrões - PRR 
 
Adquirido: PERDI 
 
No recém-nascido: 
- Vários mecanismos como quimiotaxia e fagocitose, é diminuindo, 
principalmente no pré-termo; 
- Prod alterada de citocinas 
- Complemento reduzido 
- Imunoglobulinas ainda tem pouco, vindos da mãe - quanto mais imaturo, 
menos recebeu imunoglobulina 
 
 
Sepse Neonatal: 
Muitas vezes é indistinguível da meningite neonatal. 
O termo sepse é usado para designar uma doença sistêmica de origem 
bacteriana, viral ou fúngica, resultando em morbidade e mortalidade 
substanciais. 
 
Epidemiologia: 6 a 38 por 1.000 nascidos vivos - varia se o país é desenvolvido ou 
em desenvolvimento e de acordo com a idade gestacional.  
 
Classificação:  
- Precoce: aparece antes de 72h de vida; pode ser classificada de acordo com 
a idade gestacional tbm. 
 
- Tardia: depois de 72h.  
O Ministério da Saúde diz que o tempo é 48h, varia também.  
 
Fatores de risco: 
- Precoce: 
Colonização materna de Strep agalactiae 
Rotura prolongada de membranas (>18h) 
Febre materna 
ITU materna no parto 
Corioamnionite 
Parto prematuro 
1 
Neurologia Nathalia Castelan 
- Tardia: 
Quebra das barreiras naturais - pele e mucosas 
Uso prolongados de cateteres 
Procedimentos invasivos 
Uso prolongado de antibióticos 
Enterocolite necrosante 
 
- Riscos neonatais 
PREMATURIDADE - imaturidade do sist imune; diminuição da passagem 
das imunoglobulinas e anticorpos específicos. 
 
 
Etiologia: 
- Precoce: 
Estrep do Grupo B 
E. coli 
Listeria monocytogenes 
Outros streptos 
Haemophilus influenzae não tipável - caiu depois da vacinação 
 
- Tardia: 
Estafilo coagulase-negativo 
Estafilo Aureus 
Enterococos 
Bacilos gram negativos multiresistentes - e coli, klebisiela 
Candida 
 
 
Manifestações clínicas: 
Gerais: 
- Aumento da temperatura - incomum no RN 
- Instabilidade térmica 
- Intolerância alimentar 
- Edema 
- “Não parece bem” 
 
Gastrintestinas: 
- Vômitos 
- Distensão abdominal 
- Diarreia 
- Aumento do figado 
 
Respiratórios: 
- Cianose 
- Gemidos 
- Apneia 
2 
Neurologia Nathalia Castelan 
- Taquipneia 
 
Renais: 
- Oligúria 
 
Cardiovascular: 
- Palidez 
- Reticulado cutâneo 
- Pele fria 
- Taquicardia 
- Hipotensão 
- Bradicardia 
 
Neurológicos 
- Irritabilidade - importante valorizar 
- Letargia 
- Tremores 
- Convulsões 
- Hiporreflexia 
- Hipotonia 
- Dificuldade na respi 
- Choro agudo 
 
 
● Estreptococo do Grupo B 
Muito importante a partir da década de 60. 
Agalactiae  
 
É encapsulada - RN lidam mal 
Gram + 
Beta hemolítica 
Coloniza o trato gastrintestinal e geniturinário 
 
Características clínicas 
Uma grande qtde de mulheres em idade fértil apresentam essa bactéria. 
Durante a gestação pode causar sepse, amnionite ITU e abortamento. 
 
Transmissão para o RN​: 
Faz profilaxia intraparto quando a mãe está colonizada com estrepto do grupo B. 
 
Se ela não é imunizada, cerca de 50% dos RN nascem colonizados e, destes, 1 a 2% 
vão ter sepse precoce ou meningite. 
 
Pode ocasionar uma infecção precoce. Aparece nas primeiras 24h, altamente 
invasiva, com sinais de infecção sistêmica. destes, 5 a 10% vai ter meningite. Pode 
causar infecções focais, como osteomielite. 
3 
Neurologia Nathalia Castelan 
Diagnóstico é isolamento do patógeno no líquor, sangue ou outro local 
normalmente estéril.  
Então, o que ocorre mais comumente, na sepse precoce é a colonização do 
compartimento uterino com EGB presente no TGI e TGU. 
 
Sinais clínicos do choque séptico: 
- Taquicardia constante e sustentada 
- Dificuldade respiratória 
- Redução do débito urinário 
- Hipotensão arterial 
- Tempo de enchimento capilar maior que 2 s 
- Má perfusão periférica 
- Pulsos periféricos fracos 
 
Avaliação da sepse no RN: 
- H materna 
- Evidência de doenças associadas 
- Evidência de doenças focais ou sistêmicas 
- Laboratório - quase nao ajuda 
 
 
Meningite: 
Incidência:​ diferente de acordo com o desenvolvimento dos países. 0,21 a 6 por 
1000 nascidos vivos. 
O risco aumento se o RN é baixo peso (3x) e muito baixo peso (17x mais risco). 
 
Fatores Relacionados​: 
- À gestação e ao parto 
- Aos RN 
- Ao ambiente neonatal - procedimentos invasivos 
- Ao microrganismo 
 
Fatores predisponentes: mesmos da sepse 
 
Etiologia​: 
- Bacilos gram - entéricos - E.coli 
- Estrepto beta hemolítico B 
- Stafilo SP 
- Listeria Monocytogenes 
 
Bactérias que produzem endotoxinas das gram - e os Componentes da parede 
celular dos gram + → Essas coisas geram uma cascata inflamatórias que, por sua 
vez, geram uma lesão da barreira hematoencefálica do neonato. Com isso, há 
diminuição da reabsorção do líquor e aumento dos radicais livres → aumento do 
edema cerebral. 
 
4 
Neurologia Nathalia Castelan 
Quadro clínico: 
- Letargia 
- Dificuldade na alimentação 
- Instabilidade da temperatura 
- Vômitos 
- Desconforto respiratório 
- Apneia 
- Fontanela - abaulada, é um evento tardio 
 
Diagnóstico: 
Avaliação clínica com alto índice de suspeita 
LCR - fazer em todo RN com suspeita de sepse ou meningite 
 
Avaliação complementar 
- US de crânio - muito usado 
- Dopplerfluxometria 
- Tomografia 
- RMN 
- EEG 
 
Tratamento: 
Medidas gerais: Incubadora, soro de manutenção, suspensão da dieta até a 
estabilização. 
 
Antibióticos: ampicilina + animoglicosídeo (geralmente gentamicina). 
Se confirmar meningite troca a anima por uma cefa de 3ª geração 
 
Complicações: 
- Hipertensão intracraniana 
- Edema cerebral 
- Hiponatremia 
- Convulsões 
- Coma 
- Ventriculite 
- Empiema subdural 
 
Complicações crônicas: 
- Síndrome convulsiva 
- Hidrocefalia 
- Encefalomalácia 
 
 
Aleitamento Materno 
- Passagem de imunoglobulina - colostro é rico 
- Passagem de células que ajudam no combate às infecções. 
 
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