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MENINGITES: → Pode ser causada por bactérias, vírus, fungos e parasitas. → alta morbimortalidade → Atinge qualquer faixa etária, mas principalmente os MENORES DE 5 ANOS → Meningite/Encefalite/Meningoencefalite → Surtos de meningite costumam acontecer 4 a 6 semanas após epidemias de infecções virais como do influenza ou outras viroses respiratórias. - Acredita-se que a diminuição da imunidade nesse período permita que as bactérias colonizadas se tornem invasoras. Objetivo 1 - Identificar os principais agentes causadores de meningites: IDADE PRINCIPAIS BACTÉRIAS RN a 3 meses → Streptococcus agalactiae (estreptococo B), → Listeria monocytogenes, → Bacilos Gram negativos (Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae, Salmonelas) >3 meses a 5 anos → Meningococo, → Pneumococo, → Haemophilus influenza b > 5 a 50 ANOS Meningococo ou Pneumococo >50 ANOS Pneumococo, Listeria e Bacilos Gram negativos → Estão registrados no tratado de pediatria da sociedade brasileira 87.993 casos entre os anos de 2007 e 2020, sendo desses 30% causados por Neisseria meningitis e desses 33% pelo tipo C, 10% pelo tipo B, 3% pelo W e 0,8% pelo Y (esta epidemiologia pode mudar daqui a uns anos devido a vacina na rede pública ser contra o C) LISTERIA MONOCYTOGENES: Bacilo gram-positivo transmissão por leite e derivados não pasteurizados, peixe cru e canal do parto STREPTOCOCCUS AGALACTIE (GBS): Coco gram-positivo Presente no intestino e pode contaminar canal vaginal (canal de parto) Está presente na região genital de 1:3 das gestantes. Presente na flora intestinal e contamina a região do canal vaginal Infecção precoce – 24h a 7 dias ou tardia > 7 dias até 3 meses (sepse, pneumonia, meningite) QUIMIOPROFILAXIA DA DOENÇA PERINATAL: → Pesquis nas gestantes por swab anal e vaginal. → Higienização do canal do parto com clorexedine → Uso de antibiótico (ampicilina ou penicilina) no momento do parto antes do rompimento da bolsa, EV a cada 4h até o nascimento. → Se cesárea com bolsa íntegra não há necessidade, se rota sim. HAEMOPHILUS INFLUENZA TIPO B (HIB): Cocobacilo Gram negativo Até a década de 1990 era a 2ª causa de meningite bacteriana com diminuição após introdução vacinal no PNI (pentavalente) STREPTOCOCCUS PNEUMONIAE (PNEUMOCOCO): Diplococo Gram positivo Classificado em 91 sorotipos diferentes, 2ª causa de meningite bacteriana no Brasil Pediatria II- Meningites Bacterianas NEISSERIA MENINGITIDIS: Diplococo Gram negativo Principal agente de meningite em nosso meio. Há 13 sorogrupos. Os principais sorogrupos no país são o C, B, W135 e Y Objetivo 2 - Entender a patogênese da meningite: FISIOPATOLOGIA: 1º. As bactérias colonizam a região nasofaringea depois promovem uma invasão local após invadirem levam à bacteremia logo alcançam e invadem o espaço subaracnóideo. 2º. Na subaracnóidea liberam quimiocinas e outros produtos* que são percebidos pelos astrócitos e células da micróglia - Eles são estimulados a produzirem citocinas como TNF e IL-1, (lipopolissacarídeos da parede de células bacterianas - endotoxinas dos Gram negativos: N. meningitidis e H. influenzae - ácido teicoico e peptidoglicano do S. pneumoniae. ) * 3º. Logo é disparado a resposta inflamatória meníngea. 4º. Esses mediadores ativam leucócitos que liberam citocinas aumentando a permeabilidade da BHE e lesionam o endotélio = edema vasogênico. 5º. Simultaneamente há a liberação de substâncias bacterianas toxicas para o SNC e provocam um edema citotóxico e intersticial neste. 6º. Edema citotóxico + edema intersticial + edema vasogênico = aumento da pressão intracraniana. 7º. A resposta inflamatória menígea também pode levar a ativação da cascata de coagulação de forma desregulada, gerando trombose o que reduz o fluxo sanguíneo cerebral causando um infarto isquêmico no cérebro. 8º. Dessa forma, o aumento da pressão intracraniana + a redução do fluxo cerebral são responsáveis pela injúria cerebral que pode ser irreversível. → O edema cerebral e aumento da pressão intracraniana pode levar a uma evolução fatal nas primeiras 24h da doença com herniação. → Quando se inicia o antibiótico causa-se a lise das bactérias e esses fragmentos intensificam a cascata inflamatória com piora da pressão intracraniana e edema cerebral → As lesões secundárias resultantes do processo inflamatório acabam por provocar uma maior lesão cerebral. FATORES DE RISCO PARA MENINGITE E MENINGOENCEFALITE: • são infecções de vias aéreas, • pneumonia, • OMA, • diabetes mellitus, • esplenectomia, • hipogamaglobulinemia, • deficiência de complemento, • TCE com fratura de base de crânio, • fístula liquórica • anemia falciforme lembrando que a esplenectomia e a anemia falciforme aumentam o risco de infecções por encapsulados, em geral. OBJETIVO 3 - Conhecer as manifestações clínicas e os principais exames complementares: MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: → Quadro infeccioso febril que piora progressivamente ou é um quadro fulminante com choque séptico e óbito em horas. MENORES DE 1 ANO = NÃO APRESENTAM SINAIS ESPECÍFICOS: 1. Instabilidade térmica (hiper ou hipotermia) 2. Sonolância 3. Abaulamento de fontanela 4. Irritabilidade 5. Recusa alimentar 6. Sucção débil 7. Apatia 8. Convulsões 9. Apneia 10. Crise de cianose perioral ou ungeal RN e lactentes < 3m = não apresentam rigidez de nuca ou sinais de hipertensão intracraniana pelo fato de a fontanela estar aberta; MAIORES DE 1 ANO = SINAIS DE IRRITAÇÃO MENÍGEA MAIS CLAROS: 1. Febre e irritabilidade 2. Cefaleia 3. Vômitos 4. Sonolência 5. Prostação 6. Convulsões 7. Confusão mental 8. Sinais de irritação meníngea: rigidez de nuca, sinal de Kerning e Brudzinsk. OBS: Quando o quadro de meningite está associado à alteração do nível de consciência, em qualquer grau, considera-se o diagnóstico de MENINGOENCEFALITE = acometimento tanto da meninge quanto do parênquima cerebral Prostração e irritabilidade até coma, sinais localizatórios, como acometimento de pares cranianos, paresias, plegias ou crises convulsivas OBS: brudzinski e lasegue são altamente específicos mas pouco sensíveis – sua ausencia não deve excluir meningite mesmo no adulto – até o 18 meses podem não ser encontrados em crianças pois dependem do fechamento das fontanelas e aumento da pressão intracraniana para sua presença DOENÇA MENINGOCÓCICA - MENINGOCOCCEMIA → A Doença Meningocócica tem início abrupto. → febre, hipotensão, mialgia intensa, toxemia acentuada, petéquias e sufusões hemorrágicas ---Tem evolução rápida para o choque, coagulação intravascular, com falência de múltiplos órgãos e morte em 24 a 48h. → 70% de letalidade. → A septicemia pelo meningo pode ocorrer com ou sem meningite. → Manifestações hemorrágicas da pele (petéquias, equimoses, sufusões) - rash do tipo maculopapular horas antes do quadro séptico. → Apesar de ser extremamente agressivo o meningococo é muito sensível aos antibióticos. → A ausência de meningite na infecção meningocócica é um fator de mau prognóstico SÍNDROME DE WATERHOUSE-FREDERICHSEN • necrose hemorrágica maciça e aguda das glândulas supra-renais (impede o organismo de reponder ao estresse) • necrose, • hipotensão arterial, • choque, • coagulação intravascular disseminada, • púrpura rapidamente progressiva e • insuficiência adrenal aguda. DIAGNÓSTICO: → Definitivo é dado pela cultura e análise do liquor → Hemograma, hemocultura, eletrólitos, glicemia, avaliação renal, hepática, provas de coagulação podem ser solicitados. CONTRAINDICAÇÕES PARA PUNÇÃO LOMBAR: Sensório rebaixado – piora progressiva do Glasgow Sinais neurológicosfocais, hipertensão intracraniana Bradicardia, paciente chocado Paciente em uso de anticoagulante ou plaquetopenia (< 50.000 CI relativa) Infecção no local da punção (abscesso de pele) Sinais de meningococcemia EXAME DE IMAGEM: TC pode evidenciar edema cerebral mas exclui a presença de PIC aumentada. Apesar da análise do liquor ser essencial para o diagnóstico, e ser feito antes do antibiótico, não se deve atrasar o início do tratamento em caso impeditivo. Objetivo 4- Analisar o exame líquor no diagnóstico : Análise do liquor: Aspecto, citologia, bioquímica, bacterioscopia, cultura 1- Aspecto: • Normal =Límpido • MB= turvo 2- Cor: • Normal = Cristalino • Na MB = leitoso, xantocrômico, hemorrágico 3- Citologia: • Normal = a celularidade em RN até 30cel/mm3 e crianças maiores e adultos até 5 cel/mm3 • Na MB = a celularidade se eleva 100 a 200cel/mm3 predomínio de células PMN 4- Bioquímica: Glicose: • Normal = em geral é 2/3 da glicemia. • Mb= Caem menos 30mg/dL Cloretos: tendem a cair seus valores nas MB Proteínas: se elevam nas MB 5- Bacterioscopia direta pelo gram 6- Cultura = fecha o diagnóstico viral, bacteriana, fungo 7- Outros: detecção de Ags bacterianos por contraimunoeletroforese ou teste do látex; PCR Objetivo 5- Conhecer o tratamento e a profilaxia: TRATAMENTO: SUSPEITOU? = NÃO ATRASAR O TRATAMENTO – ANTIBIÓTICO EV – não deixar a punção liquórica ou exame de imagem atrasar o tto. casos fulminantes, com hipotensão e falência de órgãos= intervenção rápida; a administração de antibióticos pode preceder a história completa, o exame físico e a punção lombar colher a hemocultura antes da administração de antibióticos, a punção lombar deve ser realizada assim que possível. Isolamento do paciente até 24h do início do medicamento Medidas de suporte: INTERNAÇÃO hidratação adequada, suporte nutricional Cateterização venosa, oxigênio, aquecer as extremidades, anticonvulsivantes Terapia Intensiva: instabilidade hemodinâmica e respiratória, Glasgow < 10, convulsões refratárias USO DE DEXAMETASONA Embora seja controverso seu uso (estudo comprovaram para haemophilos) deve ser feito antes ou concomitante com o antibiótico pois inibe a produção de citocinas antes que ocorre a lise bacteriana pelo antibiótico, modulando a inflamação. Só mantem se confirmado pneumo ou haemophilus Dose; 0,6mg/kg/dia 6/6h por 2 a 4 dias ANTIBIOTICOTERAPIA: DE 0 A 3 MESES: PATÓGENOS: ▪ Sagalactiae (EGB) ▪ L. monocytogenes ▪ Bacilos gram negativos (E. coli, K.pneumoniae, salmonelas) ▪ Meningococo ▪ Peneumocoo Haemophilus influenzae B Antibiótico: Dose (0-3meses): AMPICILINA + CEFOTAXIMA (RN) 200 A 400 mg/kg/dia 6/6h 200 mg/kg/dia 6/6h ou CEFTRIAXONE 100 mg/kg/dia 12/12h RN: corrigir as doses/semana de vida A ceftriaxona deve ser evitada no neonato pelo risco de kernicterus (ampicilina +aminoglicosídeo) TEMPO DE TRATAMENTO (0-3meses): Streptococcus agalactiae (SGB)/ listeria/ bacilos gram negativos 14 A 21 dias Pneumococo ou indeterminada 7 a 10 dias 3 MESES A 5 ANOS: PATÓGENOS: ▪ Menongococo ▪ Pneumococo Antibiótico: Dose: CEFTRIAXONE 100 mg/kg/dia 12/12h Penicilina ou ampicilina também podem ser usados Ceftriaxone= dose máxima por dia é de 4 gramas TEMPO DE TRATAMENTO: Meninigococo 7 a 14 dias Pneumococo 10 a 14 dias MAIORES DE 5 ANOS: PATÓGENOS: ▪ Menongococo ▪ Pneumococo Antibiótico: Dose: CEFTRIAXONE 100 mg/kg/dia 12/12h Máximo 4g/dia manter atenção especial quanto à presença de complicações- edema cerebral, hipertensão intracraniana, convulsões, ventriculite, abscessos cerebrais e empiema subdural. = realiza-se ultrassonografia de crânio no início do quadro e semanalmente até a conclusão do tratamento. A tomografia computadorizada de crânio deve ser feita em casos de suspeita de complicações ou se evolução desfavorável. QUIMIOPROFILAXIA: → Quimioprofilaxia para os comunicantes íntimos (domiciliares, creches, escolas, contato com secreção - saliva como reanimação com respiração boca-boca) até 7 dias do início dos sintomas do caso índice independente do estado vacinal → Para profissionais sem EPI se meningococo → A RIFAMPICINA é a mais utilizada mas não erradica em 15% dos casos. → Ceftriaxone e ciprofloxacino também são indicados para meningococo Quimioprofilaxia para os comunicantes com rifampicina: Doença meningocócica: >1mês 10mg/kg/dia, 12/12hs, 2 dias – max 600mg Doença invasiva por Hib: >1mês - 20mg/kg/dia 12/12h 4 dias – max 600mg ❖ RN: metade das doses Ceftriaxone: < 15 anos: 125mg IM 1 dose Maior ou igual a 15 anos = 250mg IM 1 dose Penicilina e Ampicilina NÃO ERRADICAM o meningococo do orofaringe, os pacientes que as receberam DEVEM receber quimioprofilaxia antes da alta IMUNOPROFILAXIA: Estratégia para manter cobertura vacinal > 95% HAEMOPHILUS INFLUANZA TIPO B Vacina: PENTAVALENTE Período: 2 – 4 - 6 meses (3 doses) Rede privada: 4ª dose aos 15 meses PENUMOCOCO: Vacina: PENUMO 10 Período: 2 – 4 - 12 meses Rede privada: PENUMO 13 4 ª dose aos 15 meses A cada 5 anos é tomada a 23 valente em crianças com doenças crônicas (na rede privada também ) MENINGOCOCO Vacina: MENINGO C Período: 3 – 5 – 12 meses + reforço aos 11 anos com a ACWY Rede privada: ACWY: 3, 5, 15 meses e 5 e 11 anos (5 doses) MENINGO B – 3, 5, 15meses (3 doses) COMPLICAÇÕES DA MININGITES BACTERIANA: • PRINCIPAL COMPLICAÇÃO = SURDEZ • Convulsão • Empiema subdural • Coleção subdural • Hidrovefalia • Abscessos cerebrais • Cegueira, déficits motores, paralisias, retardo mental • Perda de membros MENINGITE VIRAL: → É a inflamação das meninges com sinais de irritação meníngea → liquor evidência pleocitose (aumento de leucócitos) sem evidencia de bactéria → sem associação à disfunção neurológica → O diagnóstico é de exclusão → Os enterovírus e os vírus respiratórios podem chegar ao SNC durante viremia: Coxsackie, Echovirus, Herpes, Influenza . → Varicela-zóster, vírus da caxumba e do sarampo. → Tendem a provocar mais encefalite que meningite → São mais frequentes em >1 ano, adolescentes, adultos jovens. QUADRO CLÍNICO: → pródromo é composto por cefaleia, náuseas, vômitos, fotofobia e sinais de irritação meníngea, além de febre ou hipotermia. → Manifestações são semelhantes aos da meningites por bactérias com tendencia a ser mais leves. → O tratamento das meningites virais é de suporte, como o controle da temperatura e dos vômitos, hidratação e analgesia. Aciclovir EV se suspeita de herpes-vírus. → Evoluem sem sequelas na maioria das vezes e nas crianças hígidas não tendem a recidivar ENCEFALITE VIRAL: → É inflamação do parênquima cerebral. → É mais rara que a meningite → Ocorre principalmente após quadros virais → Quadro clínico de disfunção neuronal: cefaleia e estado mental alterado, muitas vezes acompanhado por crises convulsivas ou deficitis neurológicos focais. → Elevada mortalidade → Na suspeita de encefalite herpética iniciar aciclovir nas primeiras 6h de internação → Exemplos: Varicela zoster (tropismo pelo cerebelo), herpes vírus 1 (lobos temporal e frontal) MENINGITE TUBERCULOSA: → 35% dos casos de tuberculose em crianças tem apresentação extra-pulmonar (pleural, óssea, ganglionar, meningoencefalite) → ainda tem incidência elevada em nosso meio, acometendo todas as faixas etárias, mesmo crianças que receberam a vacina BCG. → A maior parte das crianças apresentam sintomas primeiro ano após a infecção primária → A imunodeficiência é sempre um fator de risco -HIV QUADRO CLÍNICO: Primeiro estágio: febre, apatia, irritabilidade, cefaleia, anorexia, mialgia, sonolência, vômitos, dor abdominal — duração: umaa duas semanas; Segundo estágio: sinais de lesão de nervos cranianos: paresia, plegia, estrabismo, irritação meníngea, sinais de hipertensão intracraniana, ptose palpebral; Terceiro estágio: déficit neurológico focal, rigidez de nuca, opistótono(espasmo da coluna vertebral), alteração do nível de consciência. TRATAMENTO: rifampicina, isoniazida e pirazinamida, com prolongamento da fase de manutenção para 10 meses, com um tempo total de tratamento de 12 meses (2RHZ/10RH.) Não há necessidade de quimioprofilaxia para contactantes. MENINGITE FÚNGICA: → Pacientes imunodeprimidos e com traumatismos ou manipulações extensas de sistema nervoso central. → EXAME DO LIQUOR E DIAGNÓSTICO DIFERNCIAL: EXAME NORMAL BACTERIANA VIRAL TUBERCULOSE ENCEFALITE FUNGICA ASPECTO Límpido Turvo Límpido Límpido/ligei- ramente turvo Límpido/ Hemorrágico Límpido/ligei- ramente turvo COR Incolor/Cristalino Branco- leitoso xantocromico Incolor / opalescente Incolor/ xantocromico Incolor/ xantocromico Incolor CÉLULAS PREDOMINANTES Linfócitos Neutrófilos Linfócitos Linfócitos Linfócitos Linfócitos PRESSÃO DE ABERTURA 10 a 20 cmH2O Alta Normal/alta Alta Normal/alta Alta/muito alta GLICOSE 45 a 100mg/dL Diminuída Normal Diminuída Normal Normal/leve mente dim PROTEINAS TOTAIS 15 a 50mg/dL Aumentadas Levemente aumentada Muito aumentada Levemente aumentada Levemente aumentada LEUCOCITOS 0 a 5 mm3 100 a milhares 5 a 1000 5 a 500 0 a 100 5 a 1000M MICROSCOPIA Negativo para o gram Positivo para o gram Negativa Negativa Negativa Negativa CULTURA Negativa Positiva Negativa Positiva Negativa Positiva MENINGITES: Objetivo 1 - Identificar os principais agentes causadores de meningites: STREPTOCOCCUS AGALACTIE (GBS): HAEMOPHILUS INFLUENZA TIPO B (HIB): STREPTOCOCCUS PNEUMONIAE (PNEUMOCOCO): NEISSERIA MENINGITIDIS: Objetivo 2 - Entender a patogênese da meningite: OBJETIVO 3 - Conhecer as manifestações clínicas e os principais exames complementares: MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: DOENÇA MENINGOCÓCICA - MENINGOCOCCEMIA DIAGNÓSTICO: Objetivo 4- Analisar o exame líquor no diagnóstico : Objetivo 5- Conhecer o tratamento e a profilaxia: TRATAMENTO: USO DE DEXAMETASONA ANTIBIOTICOTERAPIA: DE 0 A 3 MESES: 3 MESES A 5 ANOS: MAIORES DE 5 ANOS: QUIMIOPROFILAXIA: Quimioprofilaxia para os comunicantes com rifampicina: IMUNOPROFILAXIA: COMPLICAÇÕES DA MININGITES BACTERIANA: MENINGITE VIRAL: ENCEFALITE VIRAL: MENINGITE TUBERCULOSA: MENINGITE FÚNGICA:
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