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Relatório Alimentação Saudável na Educação

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1
UNIVERSIDADE DO OESTE DE SANTA CATARINA-UNOESC
CAMPUS APROXIMADO DE CAMPOS NOVOS
ANA LAURA DE LIMA
ANA PAULA DA SIVA PAVELSKI
RELATÓRIO
ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL
Campos Novos
2012
ANA LAURA DE LIMA
ANA PAULA DA SILVA PAVELSKI
RELATÓRIO
ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL
Relatório de observação da disciplina de Estágio Curricular supervisionado em Pedagogia II do Curso de Pedagogia da Universidade de Oeste Santa Catarina, como pré-requisito ao cumprimento das horas de prática necessárias à conclusão do componente curricular do curso de Pedagogia
Orientadora: Ms. Teresinha Pellicioli
Campos Novos
2012
RESUMO
As crianças tem a oportunidade de apropriar-se dos mais diversificados tipos de linguagens, expandindo, construindo e internalizado de modo independente o próprio aprendizado. No momento em que é dado à criança uma verdadeira oportunidade de participar e envolver-se em varias atividades diferentes o desenvolvimento, atenção e percepção do todo, torna-se cada vez mais apurado, evoluindo naturalmente, para despertar desde essa fase o gosto por uma alimentação saudável tema do projeto de estágio. O objetivo deste relatório é relatar sobre a contribuição da qualidade de vida do indivíduo, que é considerada de valor educativo no desenvolvimento integral do educando, com ênfase nos aspectos de uma alimentação saudável e variada para a vida da criança; a importância da alimentação; a diversidade das origens, analisando seus valores nutricionais.A metodologia utilizada foi pesquisa bibliográfica elaboração de um plano de estágio, com carga horária de 4 horas, elaborando os planos de aula e respectivas analises, a docência, cumprindo a exigência de 20 horas de estagio supervisionado na Educação Infantil, no Bercário I, sendo realizado o mesmo no período integral na escola campo de estágio Centro Educacional Professora Nair da Silva Gris-CAIC, Campos Novos-SC. Os alunos foram estimulados, de forma lúdica, nos seu desenvolvimento, envolvendo-se e participando de atividades diversas, interagindo com o seu meio: social, emocional e cultural, estabelecendo relações conforme o conhecimento de sua faixa etária. A cooperação das crianças para conosco foi de grande valia, houve muito a estimulação da coordenação motora, visual, tátil e paladar. Durante o estágio nos anos iniciais 3B E 4B cumprindo a carga horária de 20 horas no período Vespertino de estágio supervisionado, sendo realizado o mesmo na mesma escola, os alunos participaram de todos as atividades assim compreenderam o conteúdo e como é uma alimentação saudável. Durante o estágio no Ensino Médio 1º ano 05 com 22 alunos no período Vespertino cumprindo com 10 horas na Escola de Educação Básica Henrique Rupp Júnior trabalhamos com o disciplina de Sociologia com diversos assuntos como Bullying, mídia, sociedade, desigualdade social trabalhando com o nosso tema que é Alimentação Saúdavel e Educação Alimentar, embora saibamos que a mudança de hábitos alimentares requer tempo. Sabemos também que a prática pedagógica eficaz, a conscientização dos envolvidos e o apoio da escola podem transformar os valores alimentares,contribuindo para uma sociedade mais saudável. Concluímos que a alimentação saudável desenvolvida no ambiente escolar terá melhores resultados se as crianças e jovens tiverem conhecimento sobre a mesma e possibilitar estratégias educativas será uma das ferramentas principais. 
Palavras-chave: Educação Infantil; Educação Básica; Ensino Médio; Docência; Alimentação Sáudável.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO...	............6.
CAPITULO I	8.
 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA	...7.
2.1 EDUCAÇÃO.......................................................................................................................7. 2.2 EDUCAÇÃO BÁSICA........................................................................................................7.
2.3 PLANEJAMENTO..............................................................................................................7.
2.4 GESTÃO ESCOLAR NA EDUCAÇÃO BÁSICA E O PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM....................................................................................................................9.
2.5 A IMPORTANCIA DE UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL......................................10.
2.6 GRUPOS ALIMENTICÍOS..............................................................................................16.
CAPITULO II	19.
3 DESCRIÇÃO E ANÁLISE DE DADOS	...............19.
3.1 CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA CAMPO DE ESTÁGIO DE EDUCAÇÃO INFANTIL E ANO INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL...................................................................................................................19.
3.2 CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA CAMPO DE ESTÁGIO ENSINO MÉDIO....................................................................................................................................21.
3.3 DESCRIÇÃO, ANÁLISE E PROPOSTA DE ESCOLA CAMPO DE ESTÁGIO ..........22.
3.4 PLANOS DE AULA , EDUCAÇAO DA EDUCAÇÃO INFANTIL DESCRIÇÃO E ANÁLISE.................................................................................................................................49.
3.5 PLANOS DE AULA DOS ANOS INICIAIS ENSINO FUNDAMENTAL....................59.
3.6 OFICINAS ENSINO MÉDIO...........................................................................................59.
CONCLUSÃO........................................................................................................................93.
REFERÊNCIAS	95.
ANEXOS..................................................................................................................................98
1. INTRODUÇÃO
Este trabalho relata os resultados da observação na escola campo de estágio e a realização da docência que teve a duração de 20 horas e aconteceu no CAIC – Centro de Educação Infantil Professora Nair da Silva Gris, na cidade de Campos Novos-SC, como exigência do componente curricular: Estágio Curricular Supervisionado em Educação Básica e Estágio no Ensino Médio na escola campo Escola de Educação Básica Henrique Rupp Júnior para a conclusão do componente do curso de Pedagogia, cujos objetivos foram identificar os hábitos de boa alimentação saudável para ter melhor qualidade de vida e promover o consumo de alimentos saudáveis e a consciência de sua contribuição para a promoção da saúde de forma atraente, lúdica e educativa.
	As organizações sociais mudam quando surgem pressões externas, decorrentes da insatisfação das pessoas com a ordem existente. A escola vem sofrendo enormes pressões externas e a sociedade tem demonstrando seu desagrado em relação ao trabalho realizado pelas instituições educacionais. 
	Em 1996 com a provação da lei de Diretrizes de Bases da educação Nacional (LDB) definiu-se os novos princípios legais e pedagógicos, fomentando uma reflexão sobre o currículo, a organização e gestão das diferentes instituições de ensino da educação brasileira. 
	A Constituição Federal de 1988, no capitulo próprio da Educação Nacional, Lei nº 9.394/96, assumisse esse conceito já no único do art. 11 ao assinalar a possibilidade de o estado e o município se constituírem como um sistema único de educação básica. Mas e educação básica é um conceito, definido no art. 21 como um nível da educação nacional e que congrega, articuladamente, as três etapas que estão sob esse conceito: a educação infantil, o ensino médio. E o art. 22 estabelece os fins da educação básica:
	A Educação básica segundo a LBD 9394/96 tem por finalidade desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores.
	A preocupação com a qualidade de vida é um tema constante para grande parte das pessoas. No entanto, definir o conceito de “vida saudável” não é uma tarefa fácil. Em linhas gerais, especialistas de diversas áreas do conhecimento cientifico concordam que para se alcançar este ideal de saúde é preciso combinar alimentação equilibrada com atividade físicafreqüente. A junção da falta de tempo com o estresse gera um efeito negativo até mesmo nas pessoas que pretendem mudar seu estilo de vida.
	O alimento é a condição única e essencial para a manutenção da vida. Sem uma alimentação em quantidade e variedade adequadas o organismo não se desenvolve corretamente e nem dispõe de resistências (reservas nutricionais) para lutar ativamente contra doenças, conseqüentemente, além de contribuir para a morte e o envelhecimento precoce, também é a causa de um viver muito deficiente, sem saúde.
	Este relatório esta dividido em duas partes seqüenciais:
No primeiro capítulo, situa-se a fundamentação teórica que trata questão da nutrição, do desenvolvimento de bons hábitos alimentares deve ser encarada não só no seu aspecto de carência, mas também no excesso de hábitos inadequados.
No capitulo dois, apresentamos a análise da observação, os planos de aula e respectivas análise, com posicionamentos embasados nas observações feitas vinculados com os conhecimentos teóricos adquiridos. 
	Nas Considerações finais conclui-se que a importância da alimentação e dos bons hábitos alimentares é essencial na vida das pessoas e deve ser exercida regularmente com intensidade adequada, o que contribui de maneira integral e global para o bem estar físico, mental e social. No estágio educação infantil, Anos Iniciais e Ensino Médio os alunos conscientizaram através da estimulação e motivação do hábito de uma alimentação saudável e prazerosa. 
CAPÍTULO I
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
2.1 EDUCAÇÃO 
A educação está e, todos os lugares e no ensino de todos os saberes. Assim não existe modelo de educação, a escola não é o único lugar onde ela ocorre e nem muito menos o professor é seu único agente. Existem inúmeras educações e cada uma atende a sociedade em que ocorre, pois é a forma de reprodução dos saberes que compõe uma cultura, portanto, a educação de uma sociedade tem identidade própria. 
O ponto fraco da educação está nos seus agentes, pois, com consciência ou não, reproduzem ideologias que atendem a grupos isolados da sociedade. Aí vê ? se que a educação reflete a sociedade em que ocorre, em sociedades tribais ela é comunitária e igualitária, já em nossa sociedade capitalista: específica, isolada e desigual. 
2.2 EDUCAÇÃO BÁSICA 
A educação básica é o primeiro nível do ensino escolar no país e compreende três etapas: a educação infantil (para crianças de zero a cinco anos), o ensino fundamental (para alunos de seis a 14 anos) e o ensino médio (para alunos de 15 a 17 anos).
Ao longo desse percurso, crianças e adolescentes devem receber a formação comum indispensável para o exercício da cidadania, como aponta a Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Também é um objetivo da educação básica fornecer os meios para que os estudantes progridam no trabalho e em estudos posteriores, sejam eles no ensino superior ou em outras modalidades educativas. 
2.3 PLANEJAMENTO 
Um bom planejamento requer ações em três esferas: cada professor precisa definir suas atividades de sala de aula, o coordenador pedagógico deve organizar o planejamento da escola e a rede é responsável por dar as diretrizes gerais para o trabalho.
O planejamento é um processo de racionalização, organização e coordenação da ação docente, articulando a atividade escolar e a problemática do contexto social. A escola, os professores e alunos são integrantes da dinâmica das relações sociais; tudo o que acontece no meio escolar está atravessado por influências econômicas, políticas e culturais que caracterizam a sociedade de classe. Isso significa que os elementos do planejamento escolar - objetivos-conteúdos-métodos – estão recheados de implicações sociais, têm um significado genuinamente político. Por essa razão o planejamento, é uma atividade de reflexão a cerca das nossas opções e ações; se não pensarmos didaticamente sobre o rumo que devemos dar ao nosso trabalho, ficaremos entregues aos rumos estabelecidos pelos interesses dominantes da sociedade.
2.4 GESTÃO ESCOLAR NA EDUCAÇÃO BÁSICA E O PORCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM 
Consideramos que as questões de organização e gestão são necessárias pois é aquela que assegura os meios mais eficazez para entender os objetivos e funções da escola. Ao nosso ver uma escola bem organizada e gerida aquela que cria e assegura as melhores condições organizacionais, operacionais e pedagógico-didático de desempenho profissional dos professores de modo que seus alunos tenham efetivas possibilidades de serem bem sucedidos em suas aprendizagens.
	Nesse sentido, para que haja um melhor entendimento dos gestores da educação é de suma importância as seis áreas de atuação da organização da escola; projeto pedagógico curricular: gestão, currículo, ensino, desenvolvimento profissional e avaliação.
	Para fim de melhor entendimento costuma-se classificar a gestão escolar em três áreas, funcionando em três áreas interligadas, de modo integrado ou sistêmico:
a) Gestão Pedagógica: é o lado mais importante e significativo da Gestão Escolar. Cuidar e gerir a área educativa. Propriamente dita, da escola e da educação escolar. Estabelece objetivos para o ensino, gerais e específicos, define as linhas e atuação, em função dos objetivos e do perfil da comunidade e dos alunos. Propõe metas a serem atingidas. Elabora os conteúdos curriculares. Acompanha e avalia o rendimento das propostas pedagógicas, dos objetivos e o cumprimento de metas. Avalia do desempenho dos alunos. Do corpo docente e da equipe escolar com um todo. Suas especificidades gestão enunciadas no regimento escolar e no Projeto Pedagógico (também denominado Proposta Pedagógica) da escola. Parte do plano escolar (ou Plano Político Pedagógico de Gestão Escolar) também inclui elementos da gestão pedagógica: objetivos gerais e específicos, metas, plano de curso, plano de aula, avaliação e treinamento da equipe escolar. O Diretor é grande articulador de Gestão Pedagógica e primeiro responsável pelo seu sucesso. É auxiliado nessa tarefa pelo Coordenador Pedagógico (quando existe).
b) Gestão de Recursos Humanos: não menos importante que a gestão pedagógica, a gestão de pessoal- alunos, equipe escolar, comunidade, constitui a parte mais sensível de toda a gestão.
c) Gestão Administrativa: Cuida da parte física o prédio e os equipamentos materiais que a escola possui e da parte institucional e legislação escolar, direitos e deveres atividades de secretaria suas especificidades estão enunciadas no plano escolar também denominado plano político pedagógico de gestão escolar , o Projeto Pedágogico.
2.5 A IMPORTÂNCIA DE UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL
A alimentação inadequada é um problema constante em nosso país. A obesidade, por exemplo, não é sinônimo de saúde; pelo contrário, ela pode ser uma das responsáveis por muitos males que afligem a população, como doenças do coração, diabetes e outeiros. A questão da nutrição, do desenvolvimento de bons hábitos alimentares deve ser encarada não só no seu aspecto de carência, mas também no excesso de hábitos inadequados.
	Existe uma relação direta entre nutrição e bem estar físico e mental do indivíduo. As pesquisas realizadas no mundo comprovam que a boa alimentação tem um papel fundamental na prevenção e no tratamento de doenças. Comer bem não é comer muito, e sim, ter uma dieta equilibrada; ou seja, uma dieta que contenha uma quantidade adequada de calorias e nutrientes necessários ao organismo, o que contribui para a nossa saúde.
	Nutrientes são componentes absorvíveis dos alimentos, indispensáveis para uma boa saúde. São necessários à produção de energia, ao funcionamento dos órgãos, ao aproveitamento dos alimentos e ao crescimento celular.
	Segundo EARL MINDELL’S VITMIN BIBLE (1986, p. 24-25):
Os nutrientes agem basicamente durante a digestão. A digestão é um processo de simplificação química contínua das matérias que entram no organismo pela boca. Os materiais são divididos, pela ação enzimática, em fragmentos químicos menores e mais simples, que podem ser absorvidos através das paredes do tubo digestivo – um tubo muscularcom as pontas abertas, de mais de nove metros de comprimento, que passa através do corpo – e finalmente entram na corrente sanguínea.
	O nosso organismo precisa de uma dieta rica e equilibrada. É de conhecimento geral que alimentação e saúde estão intimamente ligados. Quando uma pessoa não se alimenta bem, pode ter, como conseqüência, uma doença. Está provado, cientificamente, que as pessoas que se alimentam equilibradamente terão saúde, ou pelo menos poderão prevenir certas doenças.
 Isso significa que precisamos ingerir carboidratos, que são nutrientes fornecedores de energias paras nosso organismo.
	Precisamos também das gorduras ou lipídios, que são os principais fornecedores de energia, sendo os responsáveis por proteger o organismo contra lesões; manter a temperatura do corpo e ajudar na absorção de outros nutrientes. As gorduras podem ser tanto de origem vegetal quanto de origem animal. As de origem animal geralmente são sólidas à temperatura ambiente e as de origem vegetal são líquidas. 
	O tão falado colesterol não é um tipo de gordura, mas é um composto parecido com este nutriente e que participa de vários processos orgânicos envolvendo lipídios. O colesterol tem importantes funções, como estruturação de células, formação de hormônios e de vitamina “D”. o colesterol só é prejudicial quando ingerido em excesso, acumulando-se no sangue, o que ocasiona o aumento do risco de doenças cardiovasculares.
	As proteínas são componentes necessários para o crescimento e para a construção e reparação dos tecidos de nosso corpo. O excesso do consumo de proteínas pode causar prejuízos, como a sobrecarga de trabalho do fígado e dos rins, o aumento da excreção de cálcio e de outros minerais. O excesso de calorias na forma de proteínas transforma-se em gorduras que serão depositadas nos tecidos. 
	As vitaminas são importantes na regulação das funções do nosso organismo. Podemos encontrá-las nas frutas, nos vegetais e em alimentos de origem animal. São indispensáveis para o bom funcionamento do organismo, contribuindo para o fortalecimento do nosso corpo contra as doenças.
	O organismo precisa de quantidades muito pequenas de vitaminas para realizar suas funções vitais. A suplementação alimentar de vitaminas não é necessária se tivermos uma alimentação saudável e equilibrada. O excesso é tóxico e grande parte é eliminada pelas fezes e urina.
	As melhores fontes alimentares são aquelas nas quais os minerais estão presentes em maiores quantidades e são melhores absorvidos pelo organismo. São compostas predominantemente por carboidratos, como o amido e por lipídios (gorduras). Conforme Oliveira (2005, p. 144):
“São nutrientes que fornecem energia necessária ao funcionamento do organismo e, por isso, são conhecidos por ‘nutrientes energéticos”. 
	As melhores fontes são as de origem animal, mas alguns preferem as de origem vegetal. Os minerais são indispensáveis para regular as funções do nosso organismo e compor a estrutura dos ossos e dentes. O cálcio é o principal elemento responsável por esta função, e pode ser encontrado em maior quantidade no leite e seus derivados.
	As fibras são substâncias que também estão presentes nos alimentos. Elas não são consideradas nutrientes, porque não são absorvidas pelo organismo. Elas vão direto para a corrente sanguínea. São essenciais para manter o bom funcionamento do intestino, prevenir os cânceres intestinais, auxiliares na sensação de plenitude gastrointestinal, diminuir o açúcar no sangue e reduzir o nível de colesterol, entre outras funções. Uma dieta alimentar pobre em fibras causa distúrbios intestinais.
	A água é indispensável; pior isso, a recomendação geral é de oito copos por dia, dependendo do clima, do estado fisiológico, da faixa etária e da dieta alimentar seguida por cada um.
	A água é necessária para o funcionamento de cada órgão do nosso organismo. Como meio de transporte, auxilia a digestão, absorção e excreção, e é essencial para regular a temperatura do corpo humano. Conservar os estoques de líquidos em alta é garantia de vida longa e saudável.
Manter-se hidratado também pode afastar ou, pelo menos, reduzir o impacto da celulite, que é uma das formas de acúmulo de toxinas do corpo muito comum, principalmente, entre as mulheres. Com água na dose certa, tudo passa a funcionar melhor. Ela é um hidrante natural da pele, mantendo-a com aparência viçosa e fresca. Além disso, ajuda o trabalho dos rins, que têm a importante missão de eliminar toxinas do corpo, e estimula o bom funcionamento dos intestinos.
	Ao analisarmos a importância da alimentação na vida do ser humano, é possível fazermos algumas considerações, levando em conta o meio em que as crianças estão inseridas, bem como experiências vivenciadas pelas mesmas, de acordo com o poder aquisitivo de cada um. E cabe a nós, enquanto educadores, propiciar em sala de aula, momentos em que as crianças aprendam o valor nutricional dos alimentos, bem como sua utilização e conservação. Entretanto, é importante ressaltar que mais vale a qualidade que a quantidade, ou seja, a alimentação tem que conter uma quantidade de alimentos que seja capaz de cobrir as necessidades nutricionais de cada pessoa.
	Segue abaixo lista com alguns tipos de alimentos e suas respectivas descrições: 
CENOURA
	É excelente fonte de beta-caroteno, o precursor da vitamina A, e boa fonte de fibras e potássio. É uma boa aliada na prevenção da cegueira noturna e pode também ajudar a diminuir os níveis de colesterol no sangue e proteger contra o câncer. Se consumida em excesso, pode dar à pele uma coloração amarelada.
CEREAIS
	Os cereais são uma excelente fonte de carboidratos ricos em amidos e fibras, e uma boa fonte de niacina, riboflavina e outras vitaminas do complexo B, ferro e cálcio; são também mais baratos que outros gêneros de primeira necessidade, como carne, peixe, etc. são, entretanto, uma fonte incompleta de proteínas e não contêm algumas vitaminas e minerais essenciais. Em alguns produtos à base de grãos, o glúten provoca sintomas de má absorção de nutrientes em pessoas portadoras de doenças cardíacas.
COUVE
	A couve é excelente fonte de beta-caroteno e vitaminas C e E e boa fonte de ácido fólico, cálcio, ferro e potássio. Contém também riboflavonóides e outras substâncias que protegem contra o câncer. Seu inconveniente é que, mesmo cozida, pode causar flatulência.
COUVE-FLOR
	Excelente fonte de vitamina C, é também boa fonte de potássio e folato. Recomendada em dietas alimentares, possui poucas calorias e muitas fibras. Pode, entretanto, assim como a couve, causar flatulência, e é mais cara que outros vegetais com valores nutricionais semelhantes.
CHUCHU
	Embora considerado por muito como legume, o chuchu é uma fruta e, apesar do gosto pouco marcante, apresenta importantes propriedades: além do alto teor de fibras, é uma importante fonte de minerais como ferro, magnésio, potássio, fósforo e cálcio. Se cozido sem sal, é recomendado para controle da hipertensão.
CHOCOLATES, BALAS E BOMBONS
	Chocolates, balas e bombons são fonte saborosa de energia rápida, e o chocolate pode melhorar o humor de algumas pessoas. Por outro lado, o chocolate é rico em gorduras e calorias, e pode causar enxaquecas. Os doces também podem causar cáries e tiram o apetite para comidas saudáveis.
CHÁ
	O chá é uma bebida estimulante e que apresenta quase nenhuma caloria (quando bebido puro). Contém antioxidantes e bioflavonóides que podem reduzir o risco de câncer, doenças do coração e derrame cerebral. Os chás verdes, além destes benefícios, contêm vitamina K e os chás de ervas não têm cafeína. Os taninos podem proteger contra cáries; eles diminuem, porém, a absorção de ferro, se o chá for consumido junto com as refeições. O chá tem também efeito diurético e pode provocar insônia em algumas pessoas sensíveis à cafeína.
ABÓBORA
É uma rica fonte de beta-caroteno, possui alto teor de fibras, além de boa quantidade de vitamina C e potássio. Contém poucas calorias (meia xícara tem cerca de 40) e suas sementes são fonte de proteína, ferro, vitaminas docomplexo B, vitamina E e fibras. As sementes devem ser lavadas e postas para secar; após, assadas por 1 hora a 120o C. devido à sua casca dura, as abóboras são ideais para o armazenamento por até um mês em local seco e fresco.
ABOBRINHA
Composta por aproximadamente 94% de água, a abobrinha é um dos vegetais com menores taxas calóricas (uma xícara dela crua e fatiada possui menos de 20 calorias). É ainda uma boa fonte de vitaminas A, C e folato. A abobrinha é ótima para ser consumida crua, como salada ou apenas fatiada; ou como suplemento de diversos pratos, como lasanhas, carnes e molhos. Na compra, deve-se optar pelas firmes e pesadas. Pode ser conservada na geladeira, mas estraga-se com facilidade.
AÇÚCAR E ADOÇANTES
	O açúcar satisfaz uma preferência inata por doces, assim como os adoçantes; porém, estes não adicionam calorias. Por outro lado, consumir açúcar em excesso, pode causar obesidade, em vez de fornecer nutrientes úteis. O açúcar também favorece o crescimento de bactérias causadoras de cárie.
AGRIÃO
	É uma boa fonte de beta-caroteno e vitamina cálcio, ferro e potássio. Rico em antioxidantes que ajudam a prevenir o câncer, os praticantes da medicina alternativa recomendam seu consumo para aliviar distúrbios gastrointestinais, problemas respiratórios e infecções do trato urinário. Seu inconveniente é o risco de ser contaminado por parasitas e bactérias, dependendo da procedência.
ALFACE
	Contém muitas fibras e poucas calorias, além de muitos outros nutrientes que variam de acordo com a variedade. Deve-se dar atenção, entretanto, para não consumi-la em saladas com grandes quantidades de molhos cremosos e gordurosos.
SAL & SÓDIO
	O sódio ajuda a manter o equilíbrio de líquidos e regular a pressão arterial e a transmitir impulsos nervosos no organismo. O sal melhora o sabor de muitos alimentos e ajuda a conservá-los. Mas o sódio provoca a retenção de líquidos e pode elevar a pressão arterial.
SOPAS
	Nutritiva, reconfortante e barata, a sopa é um alimento muito importante no mundo inteiro. Precisa de poucos ingredientes básicos: cenouras, batatas e outros legumes cortados em cubinhos, cozidos num caldo com sal, pimenta, cebola, alho, ervas aromáticas e sobras de carne. A sopa é alimento ideal para convalescentes. As vendidas prontas, são geralmente ricas em sal e gordura.
FEIJÃO
	Os feijões contêm mais proteína que qualquer outro alimento de origem vegetal; são boa fonte de amido, vitaminas do complexo B, potássio, ferro, zinco e outros minerais essenciais. São ricos em fibra solúvel. Podem causar distensão abdominal e gases intestinais em algumas pessoas e devem ser cozidos para se destruir numerosas substâncias tóxicas.
FIBRAS
	Presentes em frutas, vegetais, feijões secos, ervilhas, cereais, grãos, nozes e sementes, as fibras ajudam a prevenir a prisão de ventre, aliviam sintomas de diverticulite e hemorróidas. Podem ajudar a reduzir o risco de câncer do cólon; ajudam a reduzir níveis elevados de colesterol no sangue e ajudam a controlar o peso. O consumo excessivo de fibras pode causar distensão abdominal, flatulência e outros problemas digestivos relacionados à deficiência de zinco, ferro e outros minerais.
MASSAS
	As massas são excelente fonte de amido, proteínas, vitaminas do complexo B, ferro e outros minerais. Apresentam baixos teores de gordura e sódio e podem ser servidas de muitas maneiras diferentes. Evite, porém, servi-las com molhos muito gordurosos.
MEL
	O mel é uma fonte de energia rápida e acrescenta sabor aos alimentos e bebidas, além de aumentar a validade de pães, bolos e biscoitos. Seu teor de calorias, entretanto, é maior que a mesma quantidade de açúcar. Atenção: o mel pode estar contaminado com esporos de clostridium botulinum, o que pode ser perigoso para bebês de até um ano de idade.
2.6 GRUPOS ALIMENTÍCIOS
Grupos dos Pães, Cereais, Massas e Vegetais esses alimentos são responsáveis pelo fornecimento de energia para o nosso organismo e por isso devem ser consumidos em maior quantidade (6 a 11 porções por dia). Grupos dos Vegetais e Frutas esses dois grupos apresentam funções semelhantes. São alimentos reguladores, fornecedores de vitaminas e minerais e ricos em fibras. (vegetais: 3 a 5 porções por dia. Frutas: 2 a 4 porções por dia). Grupo do Leite e derivados. São importantes fontes de cálcio (2 a 3 porções por dia). Grupos das carnes, Feijões, Ovos e Nozes O principal nutriente desse grupo é a proteína, essencial para o reparo e construção de todos as tecidos de nosso organismo (2 a 3 porções por dia). Grupo dos Açúcares e Gorduras este grupo fica na parte superior da pirâmide e é mais estreita. Devemos consumir em menor qualidade. 
 Veja abaixo Pirâmide Alimentar.
	O ensino de saúde tem sido um desafio para a educação, no que se refere às possibilidade de garantir uma aprendizagem efetiva e transformadora de atitudes e hábitos de vida. É preciso educar para a saúde, levando em conta os aspectos envolvidos na formação de hábitos e atitudes que acontecem no dia-a-dia.
	 A pesquisa sobre hábitos alimentares em outras culturas próximas ou distantes no tempo e no espaço, sobre os próprios hábitos alimentares e de pessoas da comunidade, em diferentes idades, permite conhecer os alimentos mais consumidos nas diferentes refeições; motivos de consumo, gosto pessoal, preferências por alimentos crus ou cozidos, por frutas, verduras ou legumes, grãos, cereais, carnes, entre outros aspectos de relevância local, podem ser investigados. (PCNs, 2001. P. 97).
	A alimentação e a saúde caminham juntas; por isso, uma alimentação saudável também deve agradar nossos sentidos. Os cuidados com higiene, com o manuseio de alimentos, incluindo seu preparo, transporte e conservação, são também essenciais para uma alimentação saudável e prevenção de doenças. Também é preciso dar atenção para a regularidade, variedade e qualidade dos alimentos que são ingeridos. Pessoas que não tomam café da manhã, em geral, tendem a passar dos limites no almoço, por isso o recomendável é que não se pule nenhuma refeição. Tente alimentar-se em intervalos entre três e quatro horas e lembre-se que, ao desrespeitá-los, a sensação de fome o obrigará a comer mais do que o necessário.
	Procure fazer do momento da refeição um dos mais agradáveis do dia, converse sobre assuntos interessantes e leves que ofereçam bem-estar, busque ambientes tranqüilos, coma devagar e mastigue bem os alimentos, o que irá auxiliar na digestão, permitir a comunicação do estômago com os centros saci adores da fome no cérebro e avisar no tempo adequado que você já ingeriu o suficiente para saciar a fome.

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